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Paulo Henrique Torres Toledo

1º Período de Engenharia De Produção


FERREIRA, Delson. Manual De Sociologia – Dos Clássicos à Sociedade da
Informação – 2ª Edição.
São Paulo: Editora Atlas S.A., 2003 P.65-73. (Capítulo V)

Capítulo V – O Pensamento Weberiano

Max Weber (nascido em Erfurt, 1864, falecido em Munique, 1920), foi um


sociólogo alemão, que, desde muito cedo estava ligado à política, se
preocupando com o que seria feito de seu país, que não vivia seus melhores
dias naquele período. Nas ciências políticas, mostrou papeis e desempenhou
cargos importantes, como a função de conselheiro da delegação alemã nas
conferências para a definição do Tratado De Versailles, além de fazer parte da
comissão que escreveu a Constituição da República De Weimar.
Weber se mostrou nacionalista convicto, porém nunca racista ou imperialista,
ideias que grande parte da Alemanha da época se mostrava a favor; com suas
políticas sempre se mostrando liberais e parlamentaristas.
Seu ponto de vista teórico tem inspiração em Kant e Hegel, se distanciando do
positivismo e do pensamento de Karl Marx. Tendo Durkheim e Marx estudado
os fatos sociais as relações entre as classes, Weber analisou os agentes
sociais e suas ações, focando na iniciativa do indivíduo na vida em sociedade.
Max Weber propaga a opinião de que o indivíduo se sobrepõe à sociedade,
onde o agente decide sua forma de comportamento. As grandes ideias (como a
Religião, também objeto de estudo em suas relações com a sociedade) que
existem, vieram de vários “agentes” contribuíram em suas ações com um
mesmo objetivo, dizendo que o coletivo é gerado pelo interesse individual.
Defende em seus estudos que existem três tipos de dominação legítima, que
são, a dominação burocrática, feita pelo Estado; a dominação carismática,
normalmente exercida por alguém “profeta”, e a dominação “tradicional, feita
pelo “respeito”, obedecendo pela dignidade, pela fidelidade.

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