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Capítulo XIII – Memorial do Convento

Resumo:

 Verificação de Baltasar relativamente ao estado enferrujado da máquina,


seguida dos arranjos necessários e da construção de uma forja enquanto o
padre não chega.
 Chegada do padre, dizendo a Blimunda que serão necessárias, pelo menos,
duas mil vontades para a passarola voar (tendo ela apenas recolhido cerca
de trinta).
 Conselho do Padre para que Blimunda recolha vontades na procissão do
Corpo de Deus.
 Regresso do Padre a Coimbra para concluir os seus estudos.

 Trabalho de Baltasar e Blimunda na máquina, durante o Inverno e a


Primavera, e chegada, por vezes, do padre com esferas de âmbar amarelo
(que guardava numa arca).
 Perspetivas de a procissão do Corpo de Deus ser diferente do normal.
 Perda da capacidade visionária de Blimunda, com a chegada da lua nova.
 Saída da procissão (8 de Junho de 1719) – só no dia seguinte, com a
mudança da lua, Blimunda recupera o seu poder.

Espaço Físico:
"Em Lisboa ninguém dormiu..."

Terreiro do Paço

... só o Terreiro do Paço, aberto para o rio e para o céu, é azul nas sombras..."

Espaço Social: é construído, na obra, através do relato de determinados momentos (ou

episódios) e do percurso de personagens que tipificam um determinado grupo social,

caracterizando – um desses momentos é a procissão do corpo de Deus


Preparação da procissão:

 Descrição dos “preparos da festa” feita pelo narrador, que assume o olhar do povo

 o povo sente-se maravilhado com a riqueza da decoração


 as damas aparecem às janelas, exibindo penteados, rivalizando com as vizinhas e
gritando motes;
 à noite, passam pessoas que tocam e dançam, improvisando-se uma tourada
 de madrugada, reúnem-se aqueles que irão formar as alas da procissão, devidamente
fardados
Excerto e interpretação de frases irónicas:

Enumeração dos participantes e descrição da procissão, descrição que se encontra marcada pela
ironia característica desta obra de Saramago.
“ (…) condene-me Deus se não declarar que melhor vestem as bestas do que os homens que as
veem passar, e isto é sendo o Corpo de Deus, trouxe cada um no seu próprio corpo o que de
melhor tinha em casa, a roupinha de ver ao Senhor, que tendo-nos feito nus só vestidos nos
admite à sua presença, vá lá a gente entender este deus ou a religião que lhe fizeram (…)”

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