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Observações: O projeto faz parte do desenvolvimento de pesquisa apoiada pelo CNPq com
Bolsa de Produtividade em Pesquisa (PQ) desde março/2001 até a presente data.
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Líder do Grupo de Pesquisa Formação Cultural, Hermenêutica e Educação – GPFORMA
(www.ufsm.br/gpforma) e membro do Grupo Racionalidade e Formação - GPRACIOFORM
(www.ufsm.br/gpracioform).
Se denominamos forma-de-vida a este ser que é somente a sua
nua existência, essa vida que é sua forma e que permanece
inseparável desta, então veremos abrir-se um campo de
pesquisa que jaz além daquele definido pela intersecção de
política e filosofia, ciências médico-biológicas e
jurisprudência. Mas antes será preciso verificar como, no
interior das fronteiras destas disciplinas, algo como uma vida
nua possa ter sido pensado, e de que modo, em seu
desenvolvimento histórico, elas tenham acabado por chocar-se
com um limite além do qual elas não podem prosseguir, a não
ser sob o risco de uma catástrofe biopolítica sem precedentes
(AGAMBEN, 2010, p. 183).
RESUMO
SUMÁRIO
A) IDENTIFICAÇÃO DA PROPOSTA........................................................................... 6
F) ORÇAMENTO DETALHADO........................................................................................23
G) CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO.....................................................................25
K – REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 31
L – ANEXOS .................................................................................................................. 35
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A) Identificação da proposta
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Dentre os documentos oficiais que adotaram a concepção epistemológico-prática da formação destacam-
se a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9.394/96, as Diretrizes Curriculares Nacionais de
Formação de Professores - Parecer CNE/CP 09/2001 e Resolução CNE/CP 1, de 02/2002.
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O projeto de pesquisa “Teoria e Prática da Formação no Reconhecimento do Outro”, aprovado na
Chamada Bolsas no País / Produtividade em Pesquisa - PQ CNPq – 2010, centra o foco de investigação
sobre a formação de professores no Brasil, repensando o deslocamento da discussão do polo da teoria
para o polo da prática. A partir das reformas no campo da formação, o antigo dilema teoria e/ou prática
justamente uma preocupação da Filosofia que atravessa toda a história do Ocidente - volta ao centro do
debate, tornando-se atualmente um dos principais eixos articuladores da formação de professores. Com
base nestas investigações, a pesquisa se indaga, de modo geral, sobre a falta nesta proposta de uma
perspectiva da formação em direção à formação cultural do professor, inserida no contexto mais amplo
das relações sociais. O projeto de pesquisa “Inovação, Recontextualização ou Tecnificação?
Reconhecimento da Prática na Educação por Competências”, aprovado na Chamada CNPq/CAPES Nº
07/2011/ Edital Ciências Sociais e Humanas, visa corresponder ao desafio de repensar uma estrutura
simétrica de reconhecimento na relação entre teoria e prática na formação de professores, e, do mesmo
modo, entre universidade e escola, a partir dos referenciais de Adorno, Honneth, Gadamer e Habermas.
Dessa forma, pretende assentar-se num processo de correspondência recíproca na construção de novos
conhecimentos no campo da formação, dos saberes docentes e do aperfeiçoamento dos cursos de
licenciatura.
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Muito embora saibamos que as causas das duas tragédias foram diferentes, cujas
circunstâncias ainda estamos tentando compreender4, há questões semelhantes geradas
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Sem dúvida, é preciso adentrar na esfera do sentido para entender o trauma vivido por pessoas atingidas
por situações trágicas como estas e com este grau de impacto junto à opinião pública. Uma frase escrita
numa faixa fixada pelos familiares e amigos no lugar em que ocorreu o incidente atesta isso, pois diz:
“Para continuarmos vivendo, precisamos entender...” (ver anexos). Esse entendimento é o mesmo
requerido para o holocausto, uma vez que “deve-se reconhecer que o horror dos campos nazistas impôs
urgência na necessidade de compreender aquele acontecimento” (DE MARCO, 2004, p. 51).
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que lembra, mas que se manifesta em atos obsessivos, sem ligação com a realidade” (Id.
Ibid.). Desse modo, o psiquismo só consegue elaborar esse processo através da
representação (simbolização) do trauma, que passa a se associar com outras
simbolizações.
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Hobsbawm (2003) divide a história do séc. XX em três períodos, sendo o primeiro denominado a "era
da catástrofe", que vai de 1914 a 1945, marcado pelas duas grandes guerras mundiais, pelo surgimento da
URSS como um sistema alternativo na economia mundial ao capitalismo, sendo marcantes nessa fase
também a Grande depressão de 1929 e a emergência do fascismo que tomou conta da Europa.
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“Educação e crise ou as vicissitudes do ensinar” (2000), de Shoshana Felman; “El duelo del siglo. Notas
sobre um ensayo de Imre Kertesz” (2005), de Antonio Gómez Ramos; “Cinema e holocausto” (2000), de
Peter Pál Pelbart; “Educação e barbárie: da Dialética do Esclarecimento ao Homo Sacer” (2010), de
Sinésio Ferraz Bueno; “Holocausto, testemunho, arte e trauma” (2000), de Geoffrei H Hartmann.
Nessa mesma linha podem ser mencionados os livros: “Estado de excepción, Homo Sacer II, I (2003)” e
“Lo que queda depois de Auschwitz: El archivo y El testigo, Homo Sacer III (2002)”, de Giorgio
Agamben; “Modernidade e holocausto” (2008, 4ª ed.), de Zygmunt Bauman; “Um instante de silencio em
el paredón. El holocausto como cultura” (2002), de Imre Kertész; “Memórias de Auschwitz” (2005), de
Reyes Mate; “A barbárie interior. Ensaio sobre o i-mundo moderno (2002)” , de Jean-François Mattéi;
“Theodor W. Adorno: pensar contra a barbárie” (2008), de José Antonio Zamora.
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acontecimento que se tornou signo da abertura de uma nova era, na qual a convivência
com catástrofes coletivas se tornou onipresente.
Porém, nos deparamos com vários empecilhos nesse sentido, pois vivemos
tempos de uma ética da culpabilidade e não uma ética da responsabilidade e do
compartilhamento. É mais fácil espiar a culpa do que realmente promover uma
educação para a autodeterminação do espírito. Adorno questiona esta mentalidade com
o seguinte argumento:
As bases para uma educação numa época sob o signo de Auschwitz requer um
levantamento de quais elementos foram decisivos para gestar a barbárie do holocausto.
Uma época sob o impacto dessa catástrofe requer questionar a frieza e a indiferença do
comportamento (com o outro), a necessidade de desbarbarização do campo, o caráter
manipulador, a identificação cega com todos os coletivos e, principalmente, como
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Assim, não podemos negar que essa questão toca diretamente no quefazer
docente e na sua formação, pois é possível tirar lições formativas que passa pela
necessidade de vincular a biografia individual com a história coletiva, conforme indica
o aludido texto de Kertész.
Então, quando uma catástrofe assola nosso modo passivo de lidar com a técnica
e a burocratização da vida, nos damos conta “que existem valores que não se prestam à
experiência - valores a cujo serviço nos colocamos” (BENJAMIN, 2002, p. 22). Vendo
a mobilização de grande número de voluntários ou a desburocratização da máquina
estatal diante das urgências pela salvação de vidas, por exemplo, podemos pensar que
consternação, solidariedade ou o direito à vida são valores construídos na sociedade
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ocidental para além da necessidade de experiência na cultura, mas que mexe com o
humano em sua dimensão mais limítrofe, a da resistência diante do risco da morte.
Bueno defende que esta mesma mentalidade está contida nas estatísticas oficiais
no campo da educação como “barbárie sistematicamente reproduzida” (2010, p. 246).
Segundo ele, no espaço biopolítico escolar:
Mas quando se trata de formação humana para evitar tragédias dessa natureza,
há um aspecto central que diz respeito ao “si mesmo” (Selbst-Self) que deve se tornar
alvo tanto da investigação empírica como da reflexão teórica. Trata-se daquele trabalho
sobre si mesmo que precisa ser feito desde a primeira infância para que o sujeito se
forme de maneira crítica e exigente, como também denotou Jean-François Mattéi em
seu livro “A barbárie interior”. É aquele imprescindível trabalho que precisamos fazer
permanentemente contra nossa própria “barbárie interior”, que canalizada coletivamente
pode conduzir ao horror do trágico. Na linguagem de Adorno, seria o mesmo que
retomar o princípio kantiano de autoderminação, o qual, em termos de condições de
vida humana e social, não toleraria, por exemplo, frequentar determinados lugares
públicos sem exigir dos responsáveis as condições adequadas de segurança.
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Pretendemos também auscultar o depoimento de diversas autoridades, ou mesmo de pessoas leigas, que
vivenciaram de perto essa tragédia, as quais se referiram às condições dos profissionais que operaram no
socorro às vítimas. Foi recorrente a constatação de que estes profissionais, embora demonstrassem
dedicação e voluntarismo heróicos, no entanto não tinham preparação/formação adequada para lidar com
este tipo de episódio.
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Entre as iniciativas, está o projeto de lei discutido na Câmara Municipal que visa nomear ruas e praças
da cidade com o nome das vítimas; a construção de um memorial público no local em que funcionava a
boate e outro na própria UFSM; o aumento da fiscalização em bares, restaurantes, casas de festa, boates e
demais locais públicos, sendo muitos desses fechados por falta de documentação e de planos de
prevenção contra incêndio. Também foi criada uma página no Facebook para informar sobre a tragédia,
disponível em https://pt-br.facebook.com/informacoestragediaboatekiss E, ainda, existiram muitos
auxílios externos contribuindo para levantar a autoestima da população, como a Universidade de Montfort
oferecendo 10 vagas para alunos da UFSM realizar uma missão acadêmica, com duração de uma semana
na Inglaterra.
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Objetivo Geral:
Objetivos Específicos:
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Vamos trabalhar com alguns levantamentos já realizados pelo Grupo de Pesquisa “Formação Cultural,
Hermenêutica e Educação” em escolas e universidades, a respeito da temática das competências,
auferidos durante o desenvolvimento do projeto de pesquisa “Inovação, Recontextualização ou
Tecnificação? Reconhecimento da Prática na Educação por Competências”, contemplado na Chamada
CNPq/CAPES Nº 07/2011/ Edital Ciências Sociais e Humanas.
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O outro passa a ser, assim, a categoria central das pesquisas, e por isso
essas investigações surgem como reação à hermenêutica tradicional
(que vai de Schleiermacher, Dilthey e Heidegger até chegar ao próprio
Gadamer), dado que esta havia subsumido o outro na tradição. De
outra maneira, ela é fiel nesse ponto aos pressupostos da crítica por
meios comunicativos, como consciência aguda de negação da
alteridade, sejam minorias exploradas, movimentos sociais, povos que
lutam pela sua independência e os diferentes (Ibid, p. 153).
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Os textos estão reunidos no livro “Catástrofe e representação: ensaios”, organizado por Arthur
Nestrovski e Márcio Seligmann-Silva (2000).
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Imre Kertész é um escritor húngaro de religião judaica e sobrevivente do holocausto. Foi tradutor de
Nietzsche, Hofmannsthal, Schnitzler, Freud e Wittgenstein do alemão para o húngaro. Escreveu várias
obras contando a sua experiência nos campos de Auschwitz e Buchenwald, sendo libertado em 1945 pelas
tropas norte-americanas. “Sem Destino”, o seu primeiro romance, lhe rendeu 10 anos de trabalho, sendo
posteriormente transformado em filme. Pela prestígiosa carreira literária, acabou vários prêmios, sendo
homenageado com o Nobel de Literatura de 2002.
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De acordo com Honneth (2007), Stanley Cavell faz uma crítica ao fato de que podemos obter um
conhecimento objetivo, categorial e epistêmico dos estados mentais, do chamado psiquismo alheio. Ao
contrário, só se pode alcançar compreensão dessas questões como sujeito envolvido existencialmente que
toma conhecimento dos estados de sensibilidade de uma forma não neutra, mas afetado por eles numa
relação consigo mesmo. Essa atenção terapêutica na comunicação interpessoal que se faz na intervenção
da análise linguística de Cavell se sustenta, sobretudo, pela implicação mútua. Portanto, o que está em
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pauta nessa questão é a postura de reconhecimento. Por isso, não temos problemas em entender os
pensamentos e sensações de um outro, porque previamente adotamos uma atitude de que os conteúdos de
tais pensamentos, enunciados ou sensações nos são dados não de forma estranha, mas natural ou familiar.
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1º) Divulgação do projeto, com folders explicativos da proposta, diretamente nas salas
do Curso de Pedagogia e Educação Especial do Centro de Educação da Universidade
Federal de Santa Maria e no Curso de Pedagogia, da UNIPAMPA, e 2 escolas públicas
do município de Santa Maria/RS.
2°) Prover a inscrição dos alunos e professores das escolas e universidades de modo a
formar as turmas para as oficinas/sessões de cinema, literatura e arte;
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Pensamos, com o desenvolvimento do projeto, sistematizar um conjunto de reflexões que contribua
para gestar um modelo de formação que responda, de forma similar, no campo da Educação e das
Humanidades, à preocupação prevista no documento Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e
Inovação 2012 – 2015. Balanço das Atividades Estruturantes 2011, expedido pelo governo federal
através do Ministério de Ciência Tecnologia e Inovação (MCTI). O documento informa que “o MCTI
está desenvolvendo, em articulação com outras instituições federais, estaduais, municipais, órgãos de
defesa civil e as Forças Armadas, um Sistema Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres
Naturais. O resultado deste esforço aumentará a capacidade da sociedade brasileira para fazer frente às
catástrofes naturais, com redução de vitimas e de prejuízos sociais e econômicos decorrentes,
contribuindo para diminuição da pobreza e aumento da qualidade de vida” (2012, p. 106).
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As bases para uma educação numa época sob o signo de Auschwitz requer
investigar os comportamentos que gestaram o genocídio, os quais, como já dissemos,
vão da frieza à identificação cega com os coletivos, conforme testemunha Adorno.
Porém, a resistência passa por outros filtros, como a redefinição das metas educacionais,
bem como entender o papel exercido pela negatividade na formação, que está na base da
reflexão de autores como Adorno, o que requer um retorno a Hegel.
F) Orçamento detalhado
Custo Custo
Quant.
Item Especificação Unitário Total
(Un)
(R$) (R$)
(R$)
Microcomputador 02 2.470,00 4.940,00
Câmera Digital 01 790,00 790,00
Mini Gravador Digital Voz 02 660,00 1.320,00
Filmadora Digital 01 1.999,00 1.999,00
Tripé Filmadora Digital/Câmera Digital 01 390,00 390,00
Estabilizador 01 240,00 240,00
Mesa para computador em MDF, BP 02 390,00 780,00
melaminico
Mesa para Reuniões, em MDF, BP, 01 980,00 980,00
melaminico
Cadeiras (Poltrona fixa) 6 290,00 1.740,00
VALOR TOTAL 13.179,00
23.983,75
CUSTEIO: Passagens e diárias
G) Cronograma físico-financeiro
do referencial teórico do
projeto;
4. Realização das
oficinas/sessões de cinema,
literatura e arte nas escolas e
XXX XXX XXX XXX
universidades;
5. Encontros nas
universidades (UFSM e
UNIPAMPA) a fim de avaliar
o trabalho realizado e os
XXX XXX XXX XXX XXX XXX
saberes decorrentes da
experiência formativa;
6. Oferta de 2 seminários
sobre o tema para alunos de
mestrado e doutorado do
PPGE/UFSM e demais XXX XXX XXX XXX
interessados e 2 cursos na
UNIPAMPA, URI-Santiago e
IFFARROUPILHA ;
7. Realização de eventos (V
Colóquio de Formação de
Professores: Novas Teorias –
Novas Práticas e V SENAFE-
Seminário Nacional de
Filosofia e Educação:
XXX XXX
Confluências) com a
participação de diversos
pesquisadores interessados na
discussão;
8. Aprofundamentos da
pesquisa em contato com o
prof. Antonio Gómez Ramos
XXX XXX XXX
(UC3M - Espanha);
9. Apresentação dos XXX XXX XXX XXX XXX
conteúdos pesquisados em
eventos científicos da área;
10. Publicação dos resultados XXX XXX XXX XXX XXX
da pesquisa em forma de
plataforma interativa, de
artigos em revistas, livro ou
capítulos de livro;
11. Apresentação do relatório XXX
final da pesquisa ao CNPq.
URI –
Elaine Dias de Oliveira Campus Doutoranda Estudante
Santiago/RS
URI –
Dirceu Luis Alberti Campus Doutorando Estudante
Santiago/RS
Graduanda
Denise da Rosa UFSM Bolisista Estudante
PIBIC/CNPq
Graduanda
Princili de Fátima Araujo dos Santos UFSM BolsistaPROBIC/FA Estudante
PERGS
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Edición bilingüe, traducción, notas, y presentación de G.F.W. HEGEL, Fenomenología del
espíritu de Hegel. Madrid, Abada, 2010; Coedición, con Ángel Gabilondo, y traducción de H ANS -
G EORG G ADAMER , Estética y hermenéutica, Madrid, Tecnos, 1996.
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K – Referências
ADORNO, Theodor. Educação e Emancipação. Trad. Wolfgan Leo Maar. São Paulo:
Paz e Terra, 1995.
_____; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos.
Trad. Guido Antonio de Almeida. 2. ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985.
_____. Dialética negativa. Trad. Marco Antonio Casanova. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar Ed., 2009.
_____. Notas marginais sobre teoria e práxis. In.: ADORNO, Theodor W. Palavras e
sinais: modelos críticos. Petrópolis: Vozes, 1995, p. 202-229.
AGAMBEN, Giorgio. Estado de excepción. (Homo Sacer II, I). Trad. Flávia Costa e
Ivana Costa. 3ª ed. Buenos Aires: Adriana Idalgo Ed., 2003.
_____. Lo que queda de Auschwitz. El archivo y el testigo. (Homo Sacer III). Trad. de
Antonio Gimeno Cuspinera. Valencia: Guada Impressores, 2002.
_____. Homo Sacer: O poder soberano e a vida nua I. 2 ed. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2010. p.183.
_____. El duelo del siglo. Notas sobre um ensayo de Imre Kertész. Azafea. Revista de
Filosofía. Ediciones Universidad Salamanca, V. 7, 2005, p. 105-118.
_____. Política sin medios-violencia sin fin: Hannah Arendt y Walter Benjamin
sobre la violência. PARDOS, Julio (ed.) Historia y catástrofe, Madrid, UAM,
2012, p. 187-207.
HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX (1914-1921). São Paulo:
Companhia das Letras, 2003.
ZAMORA, José Antonio. Th. W. Adorno: Pensar contra a barbárie. Trad. Antonio
Sidekun. São Leopoldo: Nova Harmonia, 2008.
L – Anexos
Figura 1 - Local em que funcionava a Boate Kiss após a tragédia que vitimou 242 pessoas
Figura 2 - Frase escrita numa faixa fixada pelos familiares e amigos no local em que ocorreu o incidente faz apelo
à compreensão do trauma ocorrido
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Figura 3 – Outra faixa colocada no local da tragédia chama a atenção para a necessidade de políticas públicas
para prevenção e cuidado com a vida
Figura 4 – Algumas faixas cobram justiça em face do “extermínio de jovens”, vítimas do incêndio da Boate