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Universidade Estadual do Maranhão – UEMA

Breno Vinícius Ribeiro Carlos

Fichamento do artigo “Durante pandemia, espaços comuns próximos à residência são mais
usados”, de autoria da jornalista Juliana Gattone.

O distanciamento social é atualmente, de acordo com os especialistas em saúde,


a forma mais eficaz de diminuição no ritmo de contágio do novo Coronavírus. Neste cenário de
pandemia, a dinâmica das pessoas na escala da cidade mudou drasticamente. A Gehl People,
divisão de pesquisa da Gehl Architects, através de uma pesquisa online, conversou com 2023
pessoas de 68 países acerca do papel dos espaços públicos diante dessa nova realidade. A pesquisa
trouxe diversos resultados no que diz respeito à mudança comportamental da população em relação
ao uso dos espaços públicos.

Áreas próximas

Uma mudança sensível foi a maior utilização de locais periféricos. Cerca de 65%
dos entrevistados relataram ter dado preferência ao uso de locais próximos de suas residências
quando se fez necessário a quebra do isolamento, seja para acesso a serviços essenciais, compras
ou prática de exercícios físicos, evitando longos deslocamentos.

Em relação aos que precisaram sair de casa neste período, 91% relataram ter
enfrentado alguma situação de aglomeração, principalmente em estabelecimentos de serviços
essenciais, como mercados e farmácias.

Esporte e relaxamento

A pesquisa apontou um resultado de grande relevância. Os espaços públicos


foram fundamentais na manutenção da saúde da população, tanto física quanto mental. 81 % dos
entrevistados que fizeram uso desses espaços, o fizeram para práticas de atividades físicas,
enquanto 72% saíram apenas para relaxar. A pandemia evidenciou a importância de se manter uma
rotina saudável, refletindo em ruas, praças e parques repletos de pessoas mais preocupadas com a
saúde.

Interação Social
A necessidade de se socializar, apesar das medidas restritivas, permaneceu
evidente. Cerca de 58% dos entrevistados, mantiveram algum tipo de contato social, mesmo que
respeitando a distância mínima recomendada. Outro resultado importante foi que os idosos,
embora façam parte do grupo de risco do Coronavírus, são os que mais socializam.

Menos carro, mais caminhada

Algo que já havia sido comentado anteriormente é que o raio de deslocamento


das pessoas reduziu consideravelmente, refletindo em uma diminuição na quantidade de veículos
em circulação. 66% de todos os entrevistados disseram dirigir menos. A mesma porcentagem
relatou estar andando mais. O aumento também foi visível com as bicicletas. 25% contou estar
usando mais este meio de locomoção.

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