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Introdução: Dia após dia dentro da sociedade crescem as discussões acerca das inúmeras
responsabilidades civis, dentre elas, a responsabilidade civil por erro médico. O erro médico
pode ser definido como uma conduta realizada pelo profissional de forma desajustada, sem
a observância técnica. As consequências dessa conduta podem causar danos irreversíveis
à vida ou à saúde do paciente, referido dano é denominado como imperícia, negligência ou
imprudência. As consequências na vida do paciente podem ocorrer desde o início, já que
um erro no diagnóstico ou no ato de ministrar a medicação incorreta pode acarretar danos
irreversíveis, como a morte. Atualmente, o médico responde na esfera civil e penal pelos
danos que causar a outrem, ou seja, além de ser punido pelo Conselho Federal de
Medicina, o profissional poderá ser responsabilizado pelos atos lesivos que causar, seja
criminalmente e civilmente, de acordo com a natureza do ato.
Objetivo: destacar de forma crítica a respeito dos erros cometidos pelos profissionais
médicos e suas responsabilidades nas esferas civil e penal, além de destacar e informar
acerca dos inúmeros óbitos que ocorrem devido a essa conduta. Métodos Materiais:
Utilizou-se a revisão de literatura qualitativa e quantitativa com o objetivo de destacar as
informações acerca dos erros médicos e suas consequências na sociedade. Este trabalho é
derivado do estudo de relatórios, doutrinas, publicações oficiais, e de forma quantitativa,
proveniente de base de dados informatizados como, Scientific Eletronic Library (Scielo), e o
site Google acadêmico. Sites com fontes duvidosas, não confiáveis e características não
científicas e acadêmicas foram excluídos do estudo.
Conclusão: Entende-se que erros médicos ocorrem e que suas consequências podem ser
irreversíveis a vida do paciente. Deste modo, deve ser criado mecanismos de prevenção e de
investigação ampla com o objetivo de identificar a real dimensão do problema, e formas
eficazes de abordá-lo. Outro passo para a mudança nesse setor, é reconhecer que erros são
acompanhantes inevitáveis da condição humana, mesmo em profissionais conscientes e de alto
padrão, todavia, devem ser utilizados como forma de revisão do processo e de aprimoramento
da assistência prestada ao paciente.
REFERÊNCIAS
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em: <https://www.iess.org.br/taxonomy/term/3791> acesso em 20/08/2023
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<https://doi.org/10.1590/S0021-75572002000400004> Acesso em 21/08/2023
FRANÇA, Genival Veloso de. Direito Médico. 17. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2021.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Obrigações e Responsabilidade Civil. volume 2. 21.
ed. São Paulo: Atlas, 2021.