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FABIANAFIRMINO LOPES
BRASILIA-DF
2023
FABIANA FIRMINO LOPES
Brasília-Df
2023
2
RESUMO
O presente artigo analisa a responsabilidade civil médica, que tem se tornado cada vez mais
presente na sociedade. A metodologia aplicada foi uma pesquisa exploratória do tipo
bibliográfica com abordagem qualitativa e método dedutivo, com base em leis, doutrinas,
jurisprudências, artigos e julgados. Inicialmente, é feita uma evolução histórica sobre a
responsabilidade civil médica até chegar na legislação brasileira, em seguida são apresentados
os deveres dos médicos e sua relação com o paciente. São analisadas as consequências jurídicas
que podem advir dos erros médicos, tais como erro profissional, erro de diagnóstico e
iatrogenia. Também são avaliados os possíveis danos estéticos e danos morais originados por
condutas médicas. O objetivo geral é analisar os aspectos peculiares do erro médico no contexto
jurídico. A pesquisa verificou que as especialidades médicas que geram muitas demandas
judiciais, como as do cirurgião plástico e anestesista, e apresenta jurisprudências atuais de
diversos Tribunais de Justiça.
1 INTRODUÇÃO
A responsabilidade civil é um princípio legislativo que estabelece que aquele que causar
dano a outrem, seja ele moral ou material, deve reestabelecer o bem ao estado em que se
encontrava antes do ato danoso. Na sociedade atual, a responsabilidade civil médica tem se
tornado cada vez mais presente, despertando o interesse jurídico tanto dos pacientes quanto da
classe médica que busca respaldo e apoio junto ao ordenamento jurídico.
1
Pós-graduanda do curso do Direito pela Universidade Estácio de Brasília. Email:fabianalopesjp79@gmail.com
2
Docente da Pós-Graduação Larissa Clare Pochmann da Silva pela Universidade Estácio de Brasília Centro
3
reestabelecimento não seja possível, deverá compensar o dano causado. A terceira premissa é
que existem excludentes da responsabilidade civil médica, como o caso fortuito, a força maior
e a culpa exclusiva de terceiro.
O objetivo geral deste artigo é analisar o erro médico inserido no contexto da
responsabilidade civil, apreciando os aspectos peculiares da culpa desse profissional, bem como
o posicionamento dos Tribunais quanto a esse tema. Para atingir o objetivo geral, este artigo se
propõe a cumprir os seguintes objetivos específicos: realizar uma evolução histórica sobre a
responsabilidade civil médica, até chegar na legislação brasileira; apresentar os deveres dos
médicos e sua relação com o paciente; e apresentar as consequências jurídicas que podem advir
dos erros médicos, incluindo erros profissionais.;.
A metodologia adotada para esta pesquisa exploratória do tipo bibliográfica com
abordagem qualitativa e método dedutivo consistiu em um levantamento de dados em bancos
de dados online, tais como Google Scholar, Elsevier, SciELO, além de fontes de dados como
livros, artigos científicos e legislação pertinente ao tema em questão.
A relevância social desta pesquisa está relacionada à importância da responsabilidade
civil médica para a sociedade em geral, tendo em vista que todos nós, em algum momento da
vida, podemos necessitar de serviços médicos e estar sujeitos a possíveis erros ou danos
decorrentes desses serviços. Nesse sentido, a pesquisa se propõe a trazer uma reflexão sobre os
direitos dos pacientes e as responsabilidades dos profissionais de saúde, contribuindo para a
melhoria da qualidade dos serviços de saúde e para a promoção da justiça social.
2 RESPONSABILIDADE CIVIL
O passo inicial para toda responsabilização é o ato ilícito praticado por uma pessoa, a
qual causa dano ao direito de outra. Não é de hoje, que a preocupação com o erro do profissional
de medicina é algo que tem bastante visibilidade na sociedade.
A ideia de responsabilizar o médico surgiu quando a sociedade entendeu que a cura não
vinha de Deus, e sim, que poderia vir através de habilidades praticadas por determinadas
pessoas, as quais muitas vezes não eram suficientes para acabar com a doença, pois não havia
muito conhecimento.
5
3
MELO, Nehemias Domingos de. Responsabilidade civil por erro médico: doutrina e jurisprudência. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 2020.
4
Op. Cit. 2020.
5
Op. Cit. 2020.
6
Op. Cit. 2020.
7
BRАSIL. o Código Civil de 1916. In: VАDE Mecum. São Pаulo: Sаrаivа: 2023.
8
Op. Cit. 1916.
9
Op. Cit. 1916.
6
Foi a partir desse código, nesse artigo que a responsabilidade civil dos profissionais de
medicina começou a tomar forma no nosso ordenamento. E sendo evidenciado que o médico
seria obrigado a satisfazer o dano sempre que agisse com imprudência, negligência ou
imperícia.
Como dito, para que o médico seja responsabilizado por um dano, tem que se provar a
culpa, conforme consta no §4º art. 14 do Código de Defesa do Consumidor 12. Já que a medicina
não é uma ciência exata, às vezes, mesmo que o profissional tenha feito o tratamento usando
todas as técnicas e medicamentos corretos, não atingiu a cura. Ou seja, ele fez tudo que estava
ao seu alcance, mas por uma coisa adversa, a qual talvez nem se possa identificar o paciente
não apresentou melhora.
Podendo-se afirmar então que tais profissionais assumem uma obrigação de meio, e não
de resultado. Quando se é feito o contrato o médico não promete a cura, e sim que vai cuidar
do paciente e prestar todos os cuidados que estiverem ao seu alcance para que a pessoa fique
bem.
Segundo Magalhães (2020)13, os médicos também podem ser responsabilizados quando
negam socorro, quando dão atestados falsos, quando não vigiam o doente de forma correta e
10 GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil brasileiro: responsabilidade civil. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2020.
11 Op. Cit, 2020..
12
BRАSIL. Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990. Dispõe sobre а proteção do consumidor e dá outrаs
providênciаs. In: VАDE Mecum. São Pаulo Sаrаivа, 2023.
13
MAGALHÃES, Teresa Ancona Lopes de. O dano estético. São Paulo: Revista dos tribunais, 2020.
7
este causa dano a outra pessoa, podendo também responder por danos causados por terceiros
que estejam sob suas ordens.
Dessa forma, a principal obrigação é o correto atendimento e a observação de todos os
deveres específicos. Dentro deles o dever de informar, onde o médico deve deixar o paciente
ciente de todos os detalhes, tanto da doença quanto do tratamento, das consequências desse
tratamento, dos possíveis efeitos colaterais dos medicamentos e do seu preço.
No Código de Ética Medica, resolução Conselho Federal de Medicina (CFM) nº
1931/0914 está da seguinte forma, que é vedado ao médico:
14
CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA. Código de Ética Médica. Brasília: CFM, 2023.
15
Op. Cit. 2023.
16
Op. Cit. 1990
17
Op. Cit. 1990
18
Op. Cit. 1990
19
Op. Cit. 1990
20
Op. Cit. 2020
8
O Código de Ética Médica traz as normas de conduta que devem ser praticadas e
observadas pelos médicos. O artigo 2º, Capítulo I, aponta que o alvo de toda atenção
do médico é o ser humano, em benefício do qual deverá agir com o máximo de zelo e
o melhor da sua capacidade profissional. Fica evidente que zelo, apreço, respeito a
condição humana, ao lado da competência técnica, são atributos que o profissional
deve ter. (DÓREA, 2020, p. 199) 25:
21
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: responsabilidade civil. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2023.
22
Op. Cit. 2023.
23
DÓREA, Antônio José Pessoa da Silveira. Relação Médico X Paciente. Portal CFM, 2020.
<http://portal.cfm.org.br//index.php?option=com_content&id=
20464>. acesso em: 10 out. 2023.
24
Op. Cit. 2020.
25
Op. Cit. 2020.
9
Dessa forma, o bom profissional não deve manter a sua relação com o paciente somente
como um contrato e uma relação de consumo, e sim, servir a todos com muita atenção e
dedicação, evitando assim erros que podem ocasionar danos aos seus pacientes.
O erro médico é uma falta do profissional de medicina, a qual acarreta algum dano ao
paciente. O CRM/SC (2020)26 afirma que:
Não tem como falar sobre o erro médico se não existir nenhum dano causado ao
paciente. O erro só se encaixa naquilo que o médico fez, onde ele será responsabilizado e deverá
pagar por aquilo.
O dano deve ser comprovado pelo paciente que o sofreu, podendo usar como provas
toda documentação, tanto do hospital, como receitas, exames, etc. Provando assim a culpa do
profissional que agiu com imprudência, imperícia ou negligência, para que possa ser reparado
o dano.
Dessa forma comenta Fradera (2020)28:
Este erro pode acontecer na forma de erro profissional, erro de diagnóstico e iatrogenia.
No erro profissional, o médico conhece os métodos e os aplica, porém como cada corpo reage
de uma forma aos medicamentos ou até as intervenções cirúrgicas, o erro está ali e pode
26
CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE SANTA CATARINA. Manual de orientação
ética e disciplinar. 2. ed. rev. atual. Florianópolis: Cremesc. 2000.
27
Op. Cit. 2020.
28 FRADERA, Vera Maria Jacob de. A responsabilidade civil dos médicos. Ajuris: Revista da Associação dos Juizes
A iatrogenia, expressão usada para indicar o dano que é causado pelo médico, ou seja,
o prejuízo provocado por ato médico em pessoas sadias ou doentes, cujos transtornos
são imprevisíveis e inesperados. (Gonçalves, 2020, p. 140) 31.
Gonçalves (2020) 32 ainda afirma que a iatrogenia é protegida pela chamada falibilidade
médica. Pois esses danos causados ao paciente são consequência de tratamentos/procedimentos
necessários e realizados da forma que a ciência exige, porém devido a medicina ser uma ciência
imperfeita, não há como responsabilizar o médico por esse tipo de dano, já que não há nexo de
causalidade do procedimento realizado com o dano.
Fica bastante claro que mesmo o médico usando todos os procedimentos de forma
correta, pode gerar algum dano ao paciente. E esse dano é considerado necessário para que seja
atingida a cura. Ou seja, os requisitos necessários para que seja identificado a iatrogenia são: a
provável lesão e a necessidade da sua realização para o procedimento ser realizado de forma
correta.
A iatrogenia vem sido bastante citada nas jurisprudências, assim dispõe:
30
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil brasileiro: responsabilidade civil. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2020.
31
Op. Cit. 2020.
32
Op. Cit. 2020.
11
Assim verifica-se que, neste caso, o médico agiu de forma correta, utilizou as melhores
técnicas para o caso clínico. Fez o parto normal, porque era o mais adequado para a mãe e para
o bebê, porém, não pôde evitar que o dano ocorresse, pois foi um evento adverso, que se deriva
da imprevisibilidade do corpo humano.
Na decisão acima, foi provado através de perícia, que o médico não ocasionou a lesão
alegada pelo paciente, portanto, não foi o responsável pelo dano causado. O médico realizou a
cirurgia de forma correta, mas uma lesão não esperada, porém possível, apareceu e desencadeou
a infecção. Sendo assim, um caso de iatrogenia, que é um erro escusável.
O dano é o ponto inicial para falar em responsabilidade civil, pois não haverá como
indenizar uma pessoa se essa não tiver sofrido nenhuma perda. Mesmo a conduta do médico
sendo dolosa ou culposa, se não houver nenhum dano, o profissional não será responsabilizado.
33
Op. Cit. 2020.
34
Op. Cit. 2020.
12
Nesse sentido, Melo (2020) 35 compreende que não se pode falar em indenizar, recompor
ou compensar, se não puder provar-se a existência de um dano, ou seja, não há responsabilidade
civil sem danos. E ainda complementa:
O dano causado pelo médico pode ser material, estético ou moral. O primeiro tipo como
geralmente é chamado, é aquele que atinge o patrimônio do cliente, sendo possível calcular o
prejuízo para que possa ser ressarcido. Este tipo de dano é o que se fala realmente em perdas e
danos, que são os danos emergentes, o prejuízo em si e os lucros cessantes, que seria o que o
paciente deixou de ganhar.
Analisando especificamente essa modalidade de dano, Cavalieri (2020)37 leciona que o
dano material pode atingir não somente o patrimônio presente da vítima, como, também, o
futuro; pode não somente provocar a sua diminuição, a sua redação, mas também impedir o seu
crescimento
Os danos emergentes, como falado, são os prejuízos que o paciente teve decorrente do
dano sofrido. Sendo ele identificado como as despesas realizadas no tratamento, de hospital,
medicamentos, entre outros. Já os lucros cessantes são o que o lesado deixou de ganhar, como
por exemplo se o paciente é um vendedor ambulante e o dano sofrido por ele o impossibilita de
exercer sua profissão, ou seja, ele deixa de lucrar, de ganhar.
O dano estético é toda e qualquer alteração sofrida no físico do paciente decorrente do
erro médico. Alterando e afetando não só o físico como também o psicológico do paciente. De
acordo com Lopez (2020)38:
35
Op. Cit. 2020.
36
Op. Cit. 2020.
37
CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de responsabilidade civil. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
38
LOPEZ, Teresa Ancona. O dano estético. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2020.
39
Op. Cit. 2020.
13
Este dano poderá corresponder a qualquer lesão sofrida pelo paciente, sendo ela uma
amputação, cicatriz, algo que altere a sua aparência física. Porém, o dano estético não é só em
pro da beleza física e sim do que esse dano causa no psicológico do paciente. Podendo causar
danos permanentes na autoestima.
O dano moral ou extrapatrimonial como também é conhecido, é aquele que atinge a
honra do paciente, lhe causando dor, tristeza ou sofrimento. Segundo Venosa (2023) 40 trata-se
de um tipo de dano cujo o prejuízo que afeta o ânimo psíquico, moral e intelectual da vítima.
Sua atuação é dentro dos direitos da personalidade.
Este dano pode ser interno, quando afeta de forma subjetiva no psicológico, na
autoestima do paciente ou externo, quando atinge a imagem do lesado de forma objetiva.
A reparação desse dano feita de forma pecuniária não tem o objetivo de acabar com a
dor e o sofrimento, nem de compensar por exemplo a perda de um membro, mas sim amenizar
de alguma forma a perda. Fazer com que de uma forma ou outra o paciente sinta que a justiça
foi feita.
O erro médico é algo que infelizmente acontece com bastante frequência, porém, não é
em todos os casos que o profissional é o responsável pelo dano sofrido pelo paciente. Como já
mencionado, a medicina não é uma ciência exata e tem os seus limites. Conforme afirma Melo
(2020) 41 a lógica está em que o dano só pode gerar responsabilidade quando seja possível
estabelecer um nexo causal entre ele e o seu causador ou responsável. Sendo esse nexo causal
segundo Cavalieri Filho (2020) 42 elemento referencial entre a conduta e o resultado. É através
dele que poderemos concluir quem foi o causador do dano.
São três as causas de possibilidade de exclusão da responsabilidade médica. A culpa
exclusiva da vítima, o fato de terceiro, o caso fortuito ou força maior. A culpa exclusiva da
vítima ocorre quando o evento danoso aconteceu somente por culpa do paciente. Na maioria
dos casos, o médico passa o tratamento, as precauções, mas o paciente não segue de forma
correta. Dessa forma, não tem como responsabilizar o médico, se ele em nada contribuiu para
a ocorrência do dano, pois se o paciente tivesse seguido as instruções da forma que ele
prescreveu, o pior não teria acontecido.
40
Op. Cit. 2023.
41
Op. Cit. 2020.
42
Op. Cit. 2020.
14
Se, após uma cirurgia ortopédica, o médico prescreve a seu paciente o uso de muletas
e exercícios fisioterápicos e aquele descumpre as determinações, ou as faz de maneira
errônea ou desinteressadamente, então, as consequências negativas de uma
cicatrização óssea defeituosa, ou de uma atrofia, não poderão ser imputadas ao
facultativo. (GIOSTRI, 2020, p. 20) 44.
O fato de terceiro ocorre quando uma outra pessoa provoca o dano. Não podendo essa
pessoa ser funcionária do hospital, nem prestar algum serviço para o médico, pois, o médico é
responsável por seus prepostos. Conforme cita Melo (2020) 45:
O caso fortuito ou de força maior são excludentes da responsabilidade médica pois são
coisas que acontecem alheias à vontade das partes. São extraordinárias e imprevisíveis, fazendo
assim, a quebra entre o ato do agente e o dano causado. Segundo Giostri (2020), o caso fortuito
pode ser definido as ocorrências extraordinárias e excepcionais, alheias à vontade e à ação do
médico, e que guardam as características da imprevisibilidade e da inevitabilidade.
No caso da força maior, os eventos algumas vezes podem até ser previsíveis, porém não
há como evitar. Como exemplo, ocorre uma tempestade na cidade, e a água invade o hospital e
de alguma forma causa um dano a algum paciente. Comprovando que estava tudo certo com a
estrutura do hospital, e que seria impossível controlar a água, a responsabilidade é excluída.
Ocorrendo nessas três formas de exclusão da responsabilidade civil, o rompimento do
nexo de causalidade, ou seja, não há uma conexão entre o ato que causou o dano e o possível
agente. O ato danoso não foi praticado pelo médico, ou por pessoa que seja de sua
responsabilidade.
43
GIOSTRI, Hildegard Taggesell. Responsabilidade médica: as obrigações de meio e de resultado: avaliação, uso
e adequação. Curitiba: Juruá, 2020
44
Op. Cit. 2020.
45
Op. Cit. 2020.
46
Op. Cit. 2020.
15
47
Op. Cit. 2020.
48
Op. Cit. 2020.
49
Op. Cit. 2020.
50
Op. Cit. 2020.
16
2.7.2 Anestesista
51
Op. Cit. 2020.
52
Op. Cit. 2020.
53 AGUIAR JUNIOR, Ruy Rosado de. Responsabilidade civil do médico. Revista Jurídica do Rio de Janeiro, n
O anestesista que faz o atendimento do paciente antes da cirurgia e analisa o caso, tem
uma obrigação de resultado. E o cirurgião plástico estético que promete a correção de uma
deformidade, também. Por esse motivo, por causa dessas três categorias, que é indispensável
a realização da avaliação do paciente, do seu caso e a presença do anestesista durante todo o
procedimento cirúrgico, como também no pré e pós cirurgia.
54
Op. Cit. 2020.
55
Op. Cit. 2020.
56
Op. Cit. 2020.
57
Op. Cit. 2020.
58
Op. Cit. 2020.
18
59
Op. Cit. 2020.
60
Op. Cit. 2020.
61
BRАSIL. [Constituição (1988)]. Constituição Federаl dа Repúblicа Brаsileirа de 1988. In: VАDE Mecum. São
Pаulo: Sаrаivа: 2023.
62
Op. Cit. 1988.
63
Op. Cit. 1988...
19
64
Op. Cit. 2015.
65
Op. Cit. 2020.
66
Op. Cit. 1988.
67
Op. Cit. 2020.
68
Op. Cit. 2020.
69
Op. Cit. 2020.
70
Op. Cit. 2015.
71
Op. Cit. 1990.
20
necessárias para esclarecer os fatos, devido à sua posição como fornecedor de serviços médicos
e à hipossuficiência econômica e técnica do paciente. Finalmente, o destaque ao entendimento
72
do Supremo Tribunal Federal (STF) reforça a aplicação da responsabilidade objetiva do
Estado, tanto para atos comissivos quanto omissivos, conforme o artigo 37, § 6º, da
Constituição Federal73.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
72
Op. Cit. 2020.
73
Op. Cit. 1988
21
REFERÊNCIAS
AGUIAR JUNIOR, Ruy Rosado de. Responsabilidade civil do médico. Revista Jurídica do
Rio de Janeiro, n 231, p.122-147, jan./2020.
BRАSIL. Lei nº 10.406, de 10 de jаneiro de 2002. Institui o Código Civil. In: VАDE Mecum.
São Pаulo: Sаrаivа: 2023.
CAVALIERI FILHO, Sergio. Programa de responsabilidade civil. 7. ed. São Paulo: Atlas,
2020.
CROCE, Delton; CROCE JÚNIOR, Delton. Erro médico e o direito. São Paulo: Oliveira
Mendes, 2020.
DÓREA, Antônio José Pessoa da Silveira. Relação Médico X Paciente. Portal CFM, 2020.
<http://portal.cfm.org.br//index.php?option=com_content&id=
20464>. acesso em: 10 out. 2023.
FRADERA, Vera Maria Jacob de. A responsabilidade civil dos médicos. Ajuris: Revista da
Associação dos Juizes do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, v.55, p.123, 2020.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil brasileiro: responsabilidade civil. 5 ed. São
Paulo: Saraiva, 2010.
LOPEZ, Teresa Ancona. O dano estético. 3. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2020.
MELO, Nehemias Domingos de. Responsabilidade civil por erro médico: doutrina e
jurisprudência. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2020.
MAGALHÃES, Teresa Ancona Lopes de. O dano estético. São Paulo: Revista dos tribunais,
2020.
VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito civil: responsabilidade civil. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2023.