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Rafael Hespanhol Martins

Estudo de Caso 2

A pandemia de covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, vêm assolando o mundo, que vê
incríveis ondas de indivíduos contaminados acompanhadas por um elevado número de fatalidades
associadas à doença. Em meio a essa crise epidemiológica, diversos fatores dificultam o trabalho de
governos e associações de saúde no combate á pandemia, como recursos escassos em hospitais, pouco
conhecimento em relação a doença, resistência de parte da população quanto a vacinação, inexistência
de medicamentos eficazes e, principalmente, a falta de testes disponíveis.

A testagem é um meio de extrema importância para a obtenção de informações referentes ao contágio


da covid-19 nos âmbitos nacionais, estaduais e municipais. Tais dados são essenciais para que
estratégias de saúde pública sejam traçadas, priorizando zonas onde existem mais indivíduos infectados
e traçando um plano de contenção e prevenção adequado para cada área afetada.

Em um país como o Brasil, onde nenhum estado brasileiro alcançou o nível de testagem de habitantes
que a Organização Mundial da Saúde considera ideal para que as medidas de isolamento social sejam
relaxadas, a volta ao que muitos consideram como um estilo de vida “normal” parece cada vez mais
distante.

Considerando a atual situação brasileira, é preciso utilizar a testagem, por mais limitada que seja, de
forma eficaz para se conseguir controlar a situação. Dessa forma, é necessário aplicar os testes em zonas
de maior vunerabilidade, considerando alguns fatores como densidade populacional e porcentagem da
população totalmente vacinada. Além disso, é preciso concentrar a aplicação dos testes em indivíduos
que possuem ocupações que impedem o isolamento social, profissionais da área de saúde e pessoas
com sintomatologia compatível com a doença.

Partindo desse plano de testagem, é preciso que pessoas pertencentes aos grupos de risco permaneçam
o máximo possível em isolamento social e, quando extremamente necessário, se aplique o isolamento
vertical desses mesmos indivíduos. Após a obtenção dos dados obtidos na testagem, é necessário
mapear as áreas onde há alta de testes positivos e priorizar os recusos hospitalares e campanhas de
conscientização e prevenção para essas zonas, que seriam consideradas de alto risco. Em zonas
consideradas como de baixo risco, onde a porcentagem de testes positivos for baixa, é possível
considerar o relaxamento das medidas de isolamento e realocar os recursos dessas áreas para zonas de
alto risco.

Dessa forma, com a testagem sendo direcionada, seria possível controlar e identificar precocemente os
casos e evitar a transmissão da doença, evitando a sobrecarga do sistema de saúde em áreas que
necessitam de mais recursos, contribuindo para um monitoramento mais preciso da ocorrência de
covid-19 no país.

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