O documento discute como os microplásticos podem afetar a fertilidade humana ao serem ingeridos e se acumularem no corpo. Estudos mostram que a exposição a microplásticos reduz a fertilidade em mamíferos e causa alterações na proporção de machos e fêmeas na descendência. A exposição das mães a desreguladores endócrinos durante a gravidez também aumenta o risco de anomalias na formação de espermatozoides nos filhos.
O documento discute como os microplásticos podem afetar a fertilidade humana ao serem ingeridos e se acumularem no corpo. Estudos mostram que a exposição a microplásticos reduz a fertilidade em mamíferos e causa alterações na proporção de machos e fêmeas na descendência. A exposição das mães a desreguladores endócrinos durante a gravidez também aumenta o risco de anomalias na formação de espermatozoides nos filhos.
O documento discute como os microplásticos podem afetar a fertilidade humana ao serem ingeridos e se acumularem no corpo. Estudos mostram que a exposição a microplásticos reduz a fertilidade em mamíferos e causa alterações na proporção de machos e fêmeas na descendência. A exposição das mães a desreguladores endócrinos durante a gravidez também aumenta o risco de anomalias na formação de espermatozoides nos filhos.
O artigo em questão propõe uma discussão a respeito dos microplásticos que
vem chamando bastante atenção da comunidade científica devido aos seus impactos nos ecossistemas.Os microplásticos são pequenas partículas não biodegradáveis libertadas pela degradação do plástico, e a acumulação dessas partículas no meio ambiente,devido as 300 milhões toneladas de plástico produzidas por ano,representa um grande problema para a saúde pública. Vários estudos sugerem que estas pequenas partículas podem comprometer de uma forma direta na fertilidade humana,pois já foram identificados como contaminantes em inúmeros alimentos, particularmente em vegetais, leite e peixe.Olhando para a saúde reprodutiva,aqueles microplásticos que apresentam atividade hormonal quando absorvidos pelo organismo são considerados os mais problemáticos,sendo esses compostos designados por desreguladores endócrinos,podendo afetar o nosso microambiente hormonal,ou seja,o equilíbrio entre síntese, transporte e degradação de hormônios prejudicando o funcionamento do sistema reprodutor masculino e feminino.
De acordo com o artigo apresentado,existem estudos que comprovam que a
exposição de mamíferos a microplásticos gera um decréscimo de fertilidade e alterações na proporção entre machos e fêmeas na descendência.No caso do sexo masculino, os efeitos são uma diminuição dos níveis de testosterona em circulação, impactando no sistema reprodutor. No caso do sexo feminino, se tem uma diminuição da qualidade oocitária e também distúrbios durante a gravidez e amamentação.Outro estudo apontado pelo artigo diz que jovens adultos cujas mães foram expostas a desreguladores endócrinos durante a gravidez têm um risco acrescido de anomalias na espermatogénese,com isso os indivíduos tinham o dobro da probabilidade, comparativamente ao grupo de controle, de apresentarem um baixo número de espermatozoides no ejaculado.Portanto,o artigo conclui que a redução do número de espermatozoides sem efeito aparente na sua motilidade e morfologia sugere que o problema seja a nível da formação das células de Sertoli durante o período fetal,e estas células testiculares são essenciais para suportar o desenvolvimento dos espermatozoides, sendo que uma redução no seu número se traduz num decréscimo da capacidade gametogénica do tecido reprodutor masculino.