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FILÓSOFOS

1. Parmênedes
2. Zenão
3. Melisso
4. Empédocles

II. PARMÊNIDES
1. As três vias da pesquisa
Parênedes não é seguirdor de um pensamento já estabelecido, é um revolucionário.
Com ele a cosmologia sofre um profundo abalo, torna-se algo novov e mais maduro,
vale dizer, uma ontologia.
Diz a Deusa no final prólogo: É ´preciso que tu aprendas:
[1] e da verdade bem redoinda e sólido coração;
[2] e dos mortais as opiniões, em que não a certeza veraz;
[3] ademais, também isto aprender´paas: que é necessário admitir a existência das
aparências quem tudo indaga em todos os sentidos.
Portando, três vias: uma da verdade absoluta, uma das opiniões falaciosas, e uma
opinião plausível.
2. A via da absoluta verdade
O grande princípio parmediano, que é o próprio princípio da verdade, é este: o ser é e
não pode não ser; o não ser é e não pode ser de modo algum. A primeira é a única via
que se é possvivel pensar, a outra e absolutsmente fechada a toda a pesquisa, pois de
fato não se pode conhecer oque não é.
No fragmento 6:
Nescessário dizer e pensar que o ser é: de fato o ser é, nada não é: isto eju te exorto a
considerar.
Fragmento 8:
Uma só via resta ao discurso: que o ser é.
Fragmento 3:
De fato o mesmo é o pensar e o ser.
Para ele é e se não é, não há nada fora do ser.
Neste principio parmediano, os interpretes a muito indicaram a primeira formulaão do
princípio da não contradição; aquele pricípio que afirma a impossibilidade de os
contraditórios (nesse caso o ser e o não-ser) coexistirem simultaneamente; se há um não
pode haver o outro. (negando aqui o devir)
- O ser, em porimeiro lugar é ingênito e incorruptível. Ingenito porque deveria derivar
de uma das duas coisas, mas não poderia derivar do não-ser, pois esse não é; nem o ser,
pois já é, da mesma forma é impossível que se corrompa.
O ser é presente, não teve um passado, nem futuro, é eterno. È também imutável. É
imóvel. Não é divisível pois é todo igual. É um todo inviolável.
Parmeênedes parece proclamar o seu ser como limitado, determinado e finito.
Atribui ao seu ser uma representação esferiforme:
Mas porque há um extremo limite, ele é completo de toda a parte, semelhante a massa
de bem redonda esfera de igual força do centro e de toda a esfera.
Única verdade é, pois, o ser ingênito, incorruptível, imutável, imóvel, igual, esferiforme
e uno: o resto é apenas nome vão.
O ser parmediano não trata do ser imaterial. O caráter de esfera e expressões como
“todo cheio de ser”, e semelhantes, o dizem de modo muuto eloquente. Mas não é o
caso de insisitir em sua materialidade.
Como o princípio do jônicos, o ser parmediano é ingênito e incorruptível, mas não é
“princípio” porque não há, para Parmênedes, “principiado”.
O ser parmediano permanece numa situação ambígua: ele não é mais princípio nem
cosmo, e no entanto não é ainda diferente do ser do principio naturalista do cosmo.

3. A via do erro:
Só o logos afirma o ser e o não-ser.
Aqui fala-se do perigo dos sentidos, mediante a fundamentação do homem em seus
prorpiuos sentidos.
A raiz do erro da “opinião dos mortais”, portanto, está na admissão do não-ser ao lado
do ser e na admissão da possiblidade da passagem de um a outro e vice-versa.
4. A terceira via: a explicação plausível dos fenômenos e a “doxa”
parmediana:
A apesar de tudo parece que Parmenedes dava uma certa plausividade aos sentidos.
Os mortais erraram admitindo o ser e o não-ser: de fato eles [os mortais] estabeleceram
dar nome a duas formas cuja a unidade não é necessária: nisso eles errraram.
O mortais erraram porque não compreenderam que as duas formas estão incluídas
numa superior unidade necessária, vale dizer, na unidade do ser.
Toavia e clarrissimo que ele pretende corrigir o erro dos mortais.
“Luz” e “noite são iguais, porque nenhuma das duas são o nada.
para parmenedes o cadáver de algum modo vive.
5. Aporias estruturais da filosofia parmediana
A reconstrução do mundo dos fenômenos deveria proceder respeitando o supremo
princípio, negando o não-ser e afirmando só o ser. Essa tentativa estava destinada a
romper-se nas mão de Parmênedes: uma vez reconhecidas como “ser”, luz e noite
deveriam perder qualquer nota diferenciadpora e tornarem-se idêntica, porque o ser é
sermpre e somente igual: idêntico a si mesmo, e não admite diferenças, qualitativas ou
quantitativas. E uma vez reconhecida como “ser”, qualquer coisa devia ser
necessariamente reconhecida, também como ingênita, incorru´tível e imóvel.
Se o grande princípio de Parmênedes salvava o ser, perdia os fenômenos.

III. ZENÃO DE ELEIA


1. Nascimento da demonstração dialética
A doutrina de Parmênides suscitaria vivas polêmicas por causa da sua aporeticidade.
Foi tarefa de Zenão com um discípulo de Parmênedes defende-lo. Lança um livro –
Parmênedes – onde dis defender a doutrida de seu mestre contra os que tentaram expô-
la ao ridículo, e mostrar a tese da multiplicidade leva a consequências ridículas.
O apoio as teses de Parmênides é buscado através da refutação das teses contrarias.
Nisso vemos um movimento dialético. Aristóteles o considerou o fundador da dialética.
1. Os argumentos dialéticos contra o movimento
Esse argumentos referen-se ao movimento e ao múltiplo. O próprio Aristóteles
custou refuta-los.
O primeiro argumento: Chamado “da dicotomia”, sustenta que o movimento é
absurdo e impossível. Antes de um coirpo alcançar um alvo, esse deveria alcançar a
metade da distancia delea até o alvo, mas para percorrer essa metade deveria percorrer a
metade da metade, e assim.
O segundo argumento: chamado “de Aquiles”, sustenta que o movimento e de tal
modo absurdo. Agora, usa-se Aquiles como exemplo, disputando uma corrida com a
tartaruga; o mais rápido nunca alcançaria o mais lento. A tartaruga jamais seria vencida
pela mesma razão da dicotomia.
O terceiro argumento: chamado “da flecha”. Em cada um dos instantes em que é
divisível o tempo do voo, a flecha ocupa um espaço idêntico ao dela, e o que ocupa um
espaço idêntico a si está em repouso; como esta em repouso a cada um dos instantes,
está também na totalidade deles.
Aristóteles detecta um paralogismo nesse argumento de Zenão com a seguinte
análise: toda coisa está, sempre, ou em repouso ou em movimento, e nada e move
quando ocupa um espaço igual a si mesmo, e o que move ocupa sempre em todo
instante um espaço igual a si mesmo, e o que move ocupa sempre em todo instante um
espaço igual a si, a flecha que se move está imóvel, não se move por todo o tempo do
seu movimento.
O quarto argumento: chamado “do estádio”, o qual exclui a objetividade e a
realidade do moviemto, o movimento agora e subjetivo.
O quinto argumento (provável): O que se move não se move no lugar em que está,
nem no lugar em que não está. Pois se está no lugar está parado e se não está não se
movo porque não está.

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