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PARTE I

Tales de Mileto, Heráclito,


Parmênides, Sócrates, Platão,
Aristóteles, Epicuro e Epicteto
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PARTE I - A HISTÓRIA DA FILOSOFIA

1. Definição e importância da filosofia

Definir o que é filosofia já é em si um problema filosófico. A filosofia possui


muitas definições e isso varia a par�r de cada perspec�va, período e até
mesmo varia a par�r de cada filósofo. E�mologicamente, o termo filosofia
surgiu com Pitágoras e significa amor à sabedoria. Para ele, a sabedoria só é
possível à divindade. Os seres humanos colocam-se em busca da sabedoria,
mas nunca chegariam à sua posse. Por isso, o filósofo é amigo da sabedoria e
não sábio. A mesma a�tude teria Sócrates. Para Platão e Aristóteles, na raiz da
filosofia está o admirar-se, o encantar-se. E essa é uma tendência natural dos
seres humanos. Assim, nos dis�nguindo dos animais, podemos dizer que
todos somos filósofos. Por outro lado, a a�tude filosófica não se contenta com
explicações simplistas e superficiais, senão cairíamos no senso comum.

A pergunta “Qual é a sua importância?” não é feita para a medicina, para o


direito ou para a engenharia, mas é comum que ela seja feita para a filosofia.
“O obje�vo do pensar filosófico é levar a uma forma de pensamento capaz de
iluminar-se interiormente e de iluminar o caminho diante de nós. A filosofia é
universal. Nada existe que a ela não diga respeito. Quem se dedica à filosofia
interessa-se por tudo. Mas não há um ser humano que possa tudo conhecer.
O simples saber é uma acumulação, a Filosofia é uma unidade.” (Introdução ao
pensamento filosófico, de Jaspers).

Ordine, em A utilidade do inútil, diz: “no universo do u�litarismo, um martelo


vale mais que uma sinfonia, uma faca mais que um poema, uma chave de
fenda mais que um quadro: porque é mais fácil compreender a eficácia de um
utensílio, enquanto é sempre mais di�cil compreender para que podem servir
a música, a literatura ou a arte.” Em outro trecho, ele diz que se ficamos indife-
rentes ao que de fato pode dar algum sen�do à vida – àquilo que nos faz hu-
manos –, corremos o risco de viver como os peixes na historinha que o escritor
David Foster Wallace (1962-2008) contou para um grupo de estudantes do
Kenyon College, em Ohio (EUA), no dia da formatura deles: dois peixes jovens
nadando um ao lado do outro encontram um peixe mais velho que os cumpri-
menta e diz: “Bom dia, jovens, como está a água?”. Os dois peixinhos passam
pelo velho, nadam mais um pouco e um olha para o outro: “Que diabos é
água?”. “Não nos damos conta, de fato, de que a literatura e os saberes hu-
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manís�cos, a cultura e a educação cons�tuem o líquido amnió�co ideal no


qual podem se desenvolver vigorosamente as ideias de democracia, liberdade,
jus�ça, laicidade, igualdade, direito à crí�ca, tolerância, solidariedade e bem
comum.”

2. A História da Filosofia por meio de alguns filósofos an�gos

Tales de Mileto

Tales de Mileto (640-546 a.C.) talvez tenha sido o primeiro filósofo. Sua impor-
tância é pelo interesse que ele tem pelo todo, pela totalidade e sua busca
racional da arché. A “água” que Tales fala não é a água sensível em que nos ba-
nhamos e que se bebe: a água sensível é apenas uma das muitas e diferentes
coisas do universo e, na medida em que é apenas uma entre muitas, não pode
ser aquilo que existe de idên�co em cada uma delas e, portanto, muito menos
pode ser o princípio unitário (a arché) de que todas derivam. A “água” apre-
senta-se, assim, como metáfora que não consegue suportar o peso daquilo
que ela pretende exprimir. Tales não escreveu nada e seus ensinamentos
foram transmi�dos na dimensão da oralidade.

“Tales, iniciador da filosofia (da arché), diz que tal princípio é a água (por isso
afirma também que a terra navega sobre a água), deduzindo sua convicção
indubitavelmente da constatação de que o alimento de todas as coisas é
úmido, e que até o calor gera-se do úmido e vive no úmido. Ora, aquilo de que
todas as coisas são geradas é, justamente, o princípio de tudo. Ele deduz, por-
tanto, sua convicção deste fato e do fato de que as sementes de todas as coisas
têm natureza úmida e a água é o princípio da natureza das coisas úmidas.”
(Aristóteles, Metafísica, livro I, 3 – Tales, tex. 12 Diels-Kranz).

Heráclito

Heráclito de Éfeso (535-475 a.C.) dizia que o universo está em constante mu-
dança, tudo flui, tudo está em transformação constante. O devir (devir cíclico)
é uma caracterís�ca estrutural de toda a realidade. E isso é assim porque todas
as coisas possuem os opostos em constante guerra. O real (o ser é o múl�plo)
é a mudança e a permanência é ilusória. Não se trata de um devir caó�co, mas
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de passagem dinâmica ordenada de um contrário ao outro, é uma guerra de


opostos que no conjunto se compõe em harmonia de contrários. O mundo é,
portanto, guerra nos par�culares, mas paz e harmonia no conjunto.

Tudo escorre (panta rhei): “Não se pode descer duas vezes no mesmo rio e não
se pode tocar duas vezes uma substância mortal no mesmo estado, mas, por
causa da impetuosidade e da velocidade da mudança se espalha e se reúne,
vem e vai.” (Heráclito, fr. 91 Diels-Kranz); Harmonia dos opostos: “O que é opo-
sição se concilia e das coisas diferentes nasce a mais bela harmonia, e tudo é
gerado pela via do contraste.” (Heráclito, fr. 8 Diels-Kranz); “A doença torna
doce a saúde, a fome torna doce a saciedade e a fadiga torna doce o repouso.”
(Heráclito, fr. 111 Diels-Kranz); “O caminho para cima e o caminho para baixo
são o único e mesmo caminho.” (Heráclito, fr. 60 Diels-Kranz); “Comum no cír-
culo é o princípio e o fim.” (Heráclito, fr. 103 Diels-Kranz).

Parmênides

Parmênides de Eléia (510-470 a.C.) rompe com os filósofos que o precederam


na maneira de pensar o mundo. Não se pode encontrar o princípio (arché)
imutável do universo na sua própria mudança, ainda mais quando a inves�ga-
ção é conduzida pelos sen�dos. Para ele, a mudança seria apenas uma ilusão
dos sen�dos, e o que é essencial nas coisas só pode ser captado pelo pensa-
mento. No seu poema Sobre a natureza, ele descreve três vias de pesquisa: 1)
da verdade absoluta: “o ser existe e não pode não exis�r” (esfera eterna,
imóvel, homogênea, perfeita, una, não-gerada, incorrup�vel), e que “o não-
-ser não existe”; 2) das opiniões falazes: é a do erro, a qual, confiando nos sen-
�dos, admite que exis�a o devir, e cai, por conseguinte, no erro de admi�r a
existência do não-ser; 3) da opinião plausível: procura certa medição entre as
duas primeiras, reconhecendo que também os opostos devam iden�ficar-se
no ser.

“O ser é indivisível e todo igual: “E nem é divisível, porque é todo inteiro igual;
nem existe de alguma parte algo a mais que possa impedi-lo de ser unido, nem
existe algo de menos, mas é todo inteiro pleno de ser. Por isso é todo inteiro
con�nuo: o ser, com efeito, se liga ao ser.” (Parmênides, Poema sobre a nature-
za, fr. 8).
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Sócrates

Sócrates (470-399 a.C.) costumava conversar com todos, fossem velhos ou


moços, nobres ou escravos. Sua filosofia era desenvolvida mediante diálogos
crí�cos com seus interlocutores. Ele parte do pressuposto do “só sei que nada
sei”, que consiste justamente na sabedoria de reconhecer a própria ignorân-
cia, ponto de par�da para a procura do saber. Por isso, seu método começa
pela parte considerada “destru�va”, chamada ironia (em grego, “perguntar”).
Nas discussões afirma inicialmente nada saber, diante do oponente que se diz
conhecedor de determinado assunto. Com hábeis perguntas, desmonta as
certezas até o outro reconhecer a ignorância. Liberto do orgulho e da preten-
são de que tudo sabiam, os discípulos podiam então incitar o caminho da
reconstrução de suas próprias ideias. Parte então para a segunda etapa do
método, a maiêu�ca (em grego, “parto”). Nesta segunda fase do diálogo, o ob-
je�vo de Sócrates era ajudar seus discípulos a conceberem suas próprias
ideias.

“Sócrates - Minha arte de obstetra possui todas as outras caracterís�cas que


competem às parteiras, mas delas difere pelo fato de que serve como parteira
para os homens e não para as mulheres, e se aplica a suas almas parturientes,
não aos corpos. E existe isso de absolutamente grande na minha arte: ser
capaz de pôr à prova de todo modo se o pensamento do jovem pare um fan-
tasma e uma falsidade, ou um quê de vital e de verdadeiro. Uma vez que isso
ao menos é comum a mim e às parteiras: não posso gerar sabedoria; o que
muitos já me reprovaram é que eu, de fato, interrogo os outros, mas depois eu
mesmo não manifesto nada sobre nenhum argumento, aduzindo como causa
o meu não ser sábio em nada – reprovação que corresponde à verdade. A
causa disso é esta: o deus me força a servir como parteira, mas me proibiu
gerar. Quanto a mim, portanto, não sou de fato sábio em alguma coisa, nem
tenho alguma descoberta sábia que seja como um filho gerado da minha
alma.” (Teeteto, de Platão).

Platão

Para Platão (428/427-348/347 a.C.), o mundo das ideias é o conteúdo do co-


nhecimento conceitual; o mundo sensível é o conteúdo do conhecimento par-
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�cular e sensível. O Ser imutável e eterno manifesta-se no conhecimento con-


ceitual, enquanto o conhecimento não conceitual tem como conteúdo o ser
em devir e corrup�vel. O pensado (o conteúdo do conceito, a ideia) difere do
sen�do; mas o pensado não é algo de “simplesmente pensado” (portanto,
algo de quimérico e de irreal): o pensado é ser e é mesmo o Ser imutável,
eterno e divino, o qual difere do sen�do, que é o ser em devir e caduco. Na
afirmação de que o ser é “ideia” consiste “o idealismo” platônico. A ontologia
platônica introduz uma divisão, afirmando a existência de dois mundos inteira-
mente diferentes e separados: o mundo sensível da mudança, da aparência,
do devir dos contrários e o mundo inteligível (da ideia/das formas) da iden�-
dade, da permanência, da verdade, conhecido pelo intelecto puro, sem ne-
nhuma interferência dos sen�dos e das opiniões. O mundo das ideias é o
mundo do Ser; o mundo sensível é o mundo das coisas, sendo o mundo do
Não-Ser (rela�vo e não o não-ser absoluto).

“Sócrates: E agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar exatamente essa alego-
ria. Devemos assimilar o mundo que apreendemos pela vista à estada na
prisão, a luz do fogo que ilumina a caverna à ação do sol. Quanto à subida e à
contemplação do que há no alto, considera que se trata da ascensão da alma
até o lugar inteligível, e não te enganarás sobre minha esperança, já que dese-
jas conhecê-la. Deus sabe se há alguma possibilidade de que ela seja fundada
sobre a verdade. Em todo o caso, eis o que me aparece tal como me aparece;
nos úl�mos limites do mundo inteligível aparece-me a ideia do Bem, que se
percebe com dificuldade, mas que não se pode ver sem concluir que ela é a
causa de tudo o que há de reto e de belo. No mundo visível, ela gera a luz e o
senhor da luz, no mundo inteligível ela própria é a soberana que dispensa a
verdade e a inteligência. Acrescento que é preciso vê-la se quer comportar-se
com sabedoria, seja na vida privada, seja na vida pública.” (“A alegoria da
caverna”, A República, livro VII, de Platão).

Aristóteles

Em todas as suas ações, o homem visa alguma finalidade, visa alcançar um


bem. Isto faz toda a pessoa consciente de si e de seu agir; só um desequilibra-
do, como o ébrio, pode fazer ações sem visar algum resultado. Há, porém, uma
hierarquia de bens. Alguns nós os procuramos em vista de obter outros bens,
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como trabalhar para ganhar um bom salário para comprar uma casa e viver
tranquilamente. Numa hierarquia de bens é preciso que haja um bem final que
sinte�ze todos e que será o fim úl�mo e supremo: esse bem é a felicidade. As
condições da vida feliz são: 1) Prá�ca das virtudes: as virtudes moldam o nosso
caráter e orientam os nossos costumes. Pelo exercício da virtude, elevamos
nossos sen�mentos e educamos nossos ins�ntos, nos tornando senhores de
nossas próprias energias; 2) Círculo de amigos: há a amizade baseada na u�li-
dade ou interesse, a amizade baseada no prazer e a amizade baseada na virtu-
de, chamada de amizade verdadeira; 3) Boa saúde: Aristóteles elogia a saúde
como condição da felicidade e cita uma inscrição em Delfos: “mais bela é a jus-
�ça, e melhor é a saúde, mais agradável é possuir o que se ama”; 4) Suficiência
de bens materiais: o sábio precisa também de bens materiais, mas só os indis-
pensáveis para viver, pois o excesso de bens externos corrompe a mente; 5)
Viver numa sociedade justa: condição absolutamente necessária para que o
homem seja feliz; sendo ele, por natureza, um ser social e polí�co, precisa
viver com os outros; 6) Meditação filosófica: é o supremo nível da felicidade, a
contemplação das verdades imutáveis. Nisso chegam apenas alguns filósofos.
E todos os outros serão infelizes? Não, pois quem realiza as demais condições
também é feliz.

“Todos os homens por natureza tendem ao saber. Sinal disso é o amor pelas
sensações: com efeito, eles amam as sensações por si mesmas, ainda que de
forma independente de sua u�lidade, e, mais do que todas, amam a sensação
da vista. Com efeito, não apenas com os fins da ação, mas também sem ter
alguma intenção de agir, preferimos o ver, em certo sen�do, a todas as outras
sensações. E o mo�vo está no fato de que a vista nos faz conhecer mais do que
todas as outras sensações e nos torna manifestas numerosas diferenças entre
as coisas.” (Metafísica, de Aristóteles).

Epicuro

O verdadeiro bem é o prazer; o máximo prazer é a ausência de dor, sendo os


prazeres (e as dores) da alma superiores aos do corpo. Com efeito, a alma
sofre também por causa das experiências passadas e por causa das futuras,
enquanto o corpo sofre apenas por aquelas presentes. A ausência da dor,
tanto em relação a alma (ataraxia) como em relação ao corpo (aponia), é con-
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PARTE I - A HISTÓRIA DA FILOSOFIA

siderada como sumo prazer, porque é o único que não pode crescer ulterior-
mente e, portanto, não pode nos deixar insa�sfeitos.

“Sempre é tempo de filosofar, sejamos velhos ou jovens. Quem é jovem não


espere para fazer filosofia; quem é velho não se canse disso. Com efeito, nin-
guém é imaturo ou superado em relação à saúde da alma. Quem diz que ainda
não é hora de fazer filosofia, ou que a hora já passou, parece-se com quem diz,
em relação à felicidade, que ainda não é o momento dela, ou que ele já
passou. Por isso, tanto o jovem como o velho devem fazer filosofia; um para
que, embora envelhecendo, permaneça sempre jovem de bens por causa do
passado, o outro para que se sinta jovem e velho ao mesmo tempo, para que
não tema o futuro. É preciso, portanto, ocupar-se de tudo o que leva à felicida-
de, se é fato que quando ela está conosco possuímos tudo, e que, quando não
está conosco, fazemos de tudo para obtê-la.” (Carta a Meneceu, de Epicuro).

Epicteto

Não são as coisas que perturbam os seres humanos, mas as avaliações que
eles fazem das coisas. O que isso significa? Que os males não vêm da natureza,
mas de nossas próprias avaliações. Toda a infelicidade dos seres humanos de-
ve-se ao fato de que eles confundem o que está em seu poder e o que não está
em seu poder. Por isso, desejam o que não depende deles, tornando-se escra-
vos dos acontecimentos. O obje�vo de Epicteto é que nos tornamos senhor de
nós mesmos, vivendo assim uma vida sem perturbações.

“O que é que se serve de tudo? A escolha moral. O que se encarrega de tudo?


A escolha moral. O que destrói totalmente o homem, ora com a fome, ora com
o laço, ora a�rando-o de um precipício? A escolha moral. E, então, o que há de
mais forte nos homens? E como pode ser que aquilo que é coercível seja mais
forte do que aquilo que é incoercível? O que pode impedir por natureza a
faculdade visiva? A escolha moral e os objetos que não dependem da escolha
moral. O mesmo vale para a faculdade audi�va e para a da linguagem. E a
escolha moral, o que por natureza pode impedi-la? Nenhum dos objetos que
não dependem da escolha moral: ela própria se impede quando é extraviada.
Por isso, sozinha se torna vício ou virtude.” (Diatribes, II, 23, de Epicteto).
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PARTE I - A HISTÓRIA DA FILOSOFIA

INDICAÇÕES DE LEITURAS

1. História da Filosofia, de Reale e An�sseri (7 vol.)


2. História da Filosofia, de Christoph Helferich
3. Dicionário de Filosofia, de Abbagnano
4. O mundo precisa de Filosofia, de Eduardo Prado de Mendonça
5. Sobre a construção do sentido, de Ricardo Timm de Souza
6. A utilidade do inútil, de Ordine,
7. Convite à Filosofia, de Enrico Ber�
8. O mundo de Sofia, de Gaarder
9. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein, de Danilo
Marcondes
10. Filosofia: uma introdução por disciplinas, de Pedro Galvão
11. Pense: uma introdução à filosofia, de Blackburn
12. Problemas de Filosofia, de Rachels
13. Uma breve introdução à filosofia, de Nagel
14. Pré-socráticos (coleção Os pensadores)
15. Filósofos Pré-socráticos, de Jonathan Barnes
16. Os pensadores originários, de Anaximandro, Parmênides e outros
17. Os Filósofos Pré-Socráticos, de Gerd A. Bornheim
18. A Obra Dos Sofistas - Uma Interpretação Filosófica, de Mário Untersteiner
19. Os Sofistas, de W. K. C. Guthrie
20. Sócrates e os sofistas: Uma iniciação à filosofia, de Danilo Marcondes
21. Compreender Sócrates, de Louis-André Dorion
22. Diálogos de Platão, dando ênfase nos seguintes: Apologia, Críton, Fédon,
Crátilo, Teeteto, Sofista, Político, Parmênides, Filebo, O Banquete, Fedro, Pro-
tágoras, Górgias, Mênon, A República, Timeu, Crítias e Leis
23. Obras de Aristóteles: 1. Órganon; 2. Metafísica; 3. Ética a Nicômaco; 4. Po-
lítica; 5. Retórica; 6. Poética.
24. Carta sobre a felicidade (A Meneceu), de Epicuro
25. Manual, de Epicteto

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