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Professora LUANA

DAVICO
Será submetido, obrigatoriamente, à identificação do perfil genético, mediante extração de DNA
(ácido desoxirribonucleico), por técnica adequada e indolor, por ocasião do ingresso no
estabelecimento prisional o condenado por:
a) crime doloso praticado com violência grave contra a pessoa, bem como por crime contra a
vida, ou por crime sexual contra vulnerável
b) crime doloso praticado contra a pessoa, bem como por crime contra a vida, contra a
liberdade sexual ou por crime sexual contra vulnerável,
c) crime doloso praticado com violência grave contra a pessoa, bem como por crime contra a
vida e liberdade, ou por crime sexual contra vulnerável
d) crime doloso praticado com violência grave contra a pessoa, bem como por crime contra a
vida, contra a liberdade sexual ou por crime sexual contra vulnerável e crimes hediondos
Gab b
• Art. 9º-A. O condenado por crime doloso praticado com
violência grave contra a pessoa, bem como por crime contra a
vida, contra a liberdade sexual ou por crime sexual contra
vulnerável, será submetido, obrigatoriamente, à identificação
do perfil genético, mediante extração de DNA (ácido
desoxirribonucleico), por técnica adequada e indolor, por
ocasião do ingresso no estabelecimento prisional.
• A recusa do condenado em submeter-se ao procedimento de
identificação do perfil genético:

• a) é direito do condenado, tendo em vista o princípio do Nemo tentear


se detegere
• b) não pode ser imposta obrigatoriedade, tendo em vista que trata-se
de procedimento invasivo, sendo inexistente qualquer penalidade
sobre sua negativa na lei.
• c) só pode ser efetuado mediante descarte de material biológico,
sendo inexistente qualquer penalidade sobre sua negativa na lei.
• D) a recusa constitui falta grave
GAB D
• § 8º Constitui falta grave a recusa do condenado em submeter-
se ao procedimento de identificação do perfil genético. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
• Acerca da Prisão Domiciliar na LEP assinale a alternativa
correta, de acordo com o entendimento legal e jurisprudencial:
• a) é possível a concessão de prisão domiciliar ao sentenciado,
em cumprimento de pena em regime fechado ou semiaberto
• b) cabível ao condenado maior de 80 (oitenta) anos
• c) imprescindível aos cuidados especiais de pessoa menor de 6
(seis) anos de idade ou com deficiência;
• d) Somente se admitirá o recolhimento do beneficiário de
regime aberto, não comportando exceções
GAB A
• “O Superior Tribunal de Justiça tem decidido que é possível a
concessão de prisão domiciliar ao sentenciado, em
cumprimento de pena em regime fechado ou semiaberto,
quando comprovada sua debilidade extrema por doença grave
e a impossibilidade de recebimento do tratamento adequado
no estabelecimento prisional” (HC 365.633/SP, j. 18/05/2017).
• Já a prisão domiciliar aludida na Lei de Execução Penal tem a
índole de pena, pressupondo, portanto, ao menos a
possibilidade de execução provisória da reprimenda aplicada.
Pode ser concedida quando se tratar de: a) condenado maior
de 70 (setenta) anos; b) condenado acometido de doença
grave; c) condenada com filho menor ou deficiente físico ou
mental; d) condenada gestante.
A execução penal tem por objetivo efetivar as disposições de sentença ou decisão criminal e
proporcionar condições para a harmônica integração social do condenado e do internado. Com base
na Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal), a pena privativa de liberdade será executada em forma
progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser determinada pelo juiz, quando o
preso tiver cumprido ao menos:
A) 10% (dez por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido com violência à pessoa ou grave
ameaça.
B) 20% (vinte por cento) da pena, se o apenado não for reincidente em crime cometido sem violência à pessoa ou grave
ameaça.
C) 40% (quarenta por cento) da pena, se o apenado for reincidente em crime cometido com violência à pessoa ou grave
ameaça.
D) 25% (vinte e cinco por cento) da pena, se o apenado for primário e o crime tiver sido cometido com violência à pessoa ou
grave ameaça.
E) 60% (sessenta por cento) da pena, se o apenado for condenado pela prática de crime hediondo ou equiparado, se for
primário.
• a) Errado. Crime praticado sem violência. Art. 112, I, da LEP.
(b) Errado. Se o apenado for reincidente em crime cometido sem
violência à pessoa ou grave ameaça. Art. 112, II, da LEP.
(c) Errado. 30%, e não 40%. Art. 112, IV, da LEP.
(d) Certo. Art. 112, III, da LEP.
(e) Errado. 40%, e não 56%. Art. 112, IV, da LEP.
• 16
• 20
• 25
• 30
• 40
• 50
• 60
• 70
• No caso da remição pelo estudo, MARQUE A ALTERNATIVA CORRETA:

• A) o reeducando poderá remir 1 dia de pena a cada 12 horas de atividade,


divididas, no mínimo, em 3 dias, se o reeducando estudar mais que 12 horas,
isso não será considerado para fins de remição da pena.
• B) o reeducando poderá remir 1 dia de pena a cada 12 horas de atividade,
divididas, no mínimo, em 3 dias, se o reeducando estudar mais que 12 horas,
isso deverá ser considerado para fins de remição da pena.
c) Para fins de remição da pena pelo trabalho, a jornada pode ser superior a 8 horas.
D) o reeducando poderá remir 1 dia de pena a cada 12 horas de atividade, divididas, no
mínimo, em 4 dias, se o reeducando estudar mais que 12 horas, isso deverá ser
considerado para fins de remição da pena
• O art. 126 da Lei de Execuções Penais prevê duas hipóteses de remição
da pena: por trabalho ou por estudo. Para fins de remição da pena pelo
trabalho, a jornada não pode ser superior a 8 horas. O STJ, contudo,
entende que eventuais horas extras devem ser computadas quando
excederem a oitava hora diária, hipótese em que se admite o cômputo
do excedente para fins de remição de pena. No caso da remição pelo
estudo, o reeducando poderá remir 1 dia de pena a cada 12 horas de
atividade, divididas, no mínimo, em 3 dias. O STJ entende que, se o
reeducando estudar mais que 12 horas, isso deverá ser considerado para
fins de remição da pena. STJ. 5ª Turma. AgRg no AREsp 1720688/SC,
Rel. Min. Reynaldo Soares da Fonseca, julgado em 06/10/2020. STJ. 6ª
Turma. HC 461.047-SP, Rel. Min. Laurita Vaz, julgado em 04/08/2020
(Info 677).
• Há regras especiais para a progressão da mulher gestante ou
que for mãe ou responsável por crianças ou pessoas com
deficiência, que deve cumprir os seguintes requisitos
cumulativos. Não é um destes requisitos:
• A) não ter cometido crime com violência ou grave ameaça a
pessoa
• B) não ter cometido o crime contra seu filho ou dependente
• C) ter cumprido ao menos 1/8 da pena no regime anterior
• D) não ter integrado organização criminosa, associação
criminosa ou assemelhados.
GAB D
• O STJ, contudo, afastou essa possibilidade no caso de uma
condenada por associação para o tráfico que pleiteara a
progressão de regime sob as regras especiais e teve negado o
benefício – inclusive pelo Tribunal de Justiça, em recurso – sob
o argumento de que “organização criminosa” é uma expressão
genérica que abrangeria outros crimes além daquele tipificado
na lei especial. Segundo o tribunal, a expressão tem definição
jurídica própria e, na qualidade de norma híbrida, ligada
ao status libertatis, o inciso V deve ser interpretado de forma
restritiva, e não ampliativa
• Acerca da Saída Temporária, assinale a alternativa correta:

• A) Os condenados que cumprem pena em regime fechado e semi-aberto


poderão obter autorização para saída temporária do estabelecimento, sem
vigilância direta;
• B) A ausência de vigilância direta impede a utilização de equipamento de
monitoração eletrônica pelo condenado, característica da permissão de saída
• C) Não terá direito à saída temporária o condenado que cumpre pena por
praticar crime hediondo
• D) A recuperação do direito à saída temporária, uma vez revogada,
dependerá da absolvição no processo penal, do cancelamento da punição
disciplinar ou da demonstração do merecimento do condenado.
Gab d
• Art. 122. Os condenados que cumprem pena em regime semi-
aberto poderão obter autorização para saída temporária do
estabelecimento, sem vigilância direta, nos seguintes casos:
• § 1º A ausência de vigilância direta não impede a utilização de
equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado,
quando assim determinar o juiz da execução. (Redação dada
pela Lei nº 13.964, de 2019)
§ 2º Não terá direito à saída temporária a que se refere o caput deste artigo o condenado que cumpre pena por praticar crime

hediondo com resultado morte. (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)


• Acerca do RDD assinale a alternativa incorreta:
• a) Cabe ao preso provisório ou condenado
• b) Depende de que a falta grave provocada por crime doloso subverta a
ordem ou disciplina internas
• c) visitas quinzenais, de 2 (duas) pessoas por vez por pessoa da família ou, no
caso de terceiro, autorizado judicialmente, com duração de 2 (duas) horas;
• d) direito do preso à saída da cela por 2 (duas) horas diárias para banho de
sol, em grupos de até 4 (quatro) presos, desde que não haja contato com
presos do mesmo grupo criminoso;
• e) entrevistas sempre monitoradas, inclusive aquelas com seu defensor, em
instalações equipadas para impedir o contato físico e a passagem de objetos,
salvo expressa autorização judicial em contrário
GAB E
• entrevistas sempre monitoradas, exceto aquelas com seu
defensor, em instalações equipadas para impedir o contato
físico e a passagem de objetos, salvo expressa autorização
judicial em contrário

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