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DIREITO PENAL

PROF. NIDAL AHMAD

DIREITO PENAL
PROF. NIDAL AHMAD

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DIREITO PENAL
PROF. NIDAL AHMAD

Imagino que devem estar um tanto cansados e angustiados... parece que


quanto mais estudamos, menos sabemos...é assim mesmo, trata-se de um
sentimento absolutamente normal...na verdade, trata-se de um reflexo da
evolução do estudo de vocês..
Apesar do cansaço e da angústia, reúnam todas as forças...busquem
motivação e incentivo das coisas que fazem sentido para vocês e daqueles
que amamos...visualizem a aprovação...tenham fé e dedicação...imaginem-se
vendo o nome na lista de aprovados...qualquer sacrifício que estão
empregando agora será insignificante diante do tamanho da felicidade que
experimentarão e proporcionarão aos que vocês amam...
Borraaa dar soco missioneiro nessa FGV....

prof.nidal
prof.nidal

1. Suspensão condicional da pena

2. Livramento condicional

3. Efeitos da sentença penal condenatória

4. Medida de segurança

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1. SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA (SURSIS)

Natureza da pena
Conceito
Quantidade da pena
Objetivos
Não tenha havido
Requisitos substituição por PRD
Não tenha reincidência em
Subjetivos crime doloso
SUSPENSÃO Espécies
CONDICIONAL DA Circunstâncias judiciais
PENA favoráveis
Condições

Período de prova

Obrigatória
Revogação

Facultativa

Art. 77 - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2


(dois) anos, poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde
que:
I - o condenado não seja reincidente em crime doloso;
II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade
do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a
concessão do benefício;
III - não seja indicada ou cabível a substituição prevista no art. 44 deste
código.
§ 1º - a condenação anterior a pena de multa não impede a concessão
do benefício.

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§ 2o a execução da pena privativa de liberdade, não superior a quatro
anos, poderá ser suspensa, por quatro a seis anos, desde que o
condenado seja maior de setenta anos de idade, ou razões de saúde
justifiquem a suspensão.

Recebimento Resposta à
Denúncia Citação
da denúncia acusação

Sentença Alegações Audiência de


condenatória finais instrução

Art. 77 - A execução da pena privativa de liberdade, não superior a 2


(dois) anos, poderá ser suspensa, por 2 (dois) a 4 (quatro) anos, desde
que:
I - o condenado não seja reincidente em crime doloso;
II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e personalidade
do agente, bem como os motivos e as circunstâncias autorizem a
concessão do benefício;
III - não seja indicada ou cabível a substituição prevista no art. 44 deste
código.
§ 1º - a condenação anterior a pena de multa não impede a concessão
do benefício.
§ 2o a execução da pena privativa de liberdade, não superior a quatro
anos, poderá ser suspensa, por quatro a seis anos, desde que o
condenado seja maior de setenta anos de idade, ou razões de saúde
justifiquem a suspensão.

Art. 80 - A suspensão não se estende às penas restritivas de direitos


nem à multa.

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Art. 16 da Lei 9.605/98. Nos crimes previstos nesta Lei, a suspensão
condicional da pena pode ser aplicada nos casos de condenação a pena
privativa de liberdade não superior a três anos.
Súmula 499 STF: Não obsta à concessão do "sursis" condenação
anterior à pena de multa.
Art. 78 - Durante o prazo da suspensão, o condenado ficará sujeito à
observação e ao cumprimento das condições estabelecidas pelo juiz.
§ 1º - No primeiro ano do prazo, deverá o condenado prestar serviços à
comunidade (art. 46) ou submeter-se à limitação de fim de semana (art.
48).
§ 2° Se o condenado houver reparado o dano, salvo impossibilidade de
fazê-lo, e se as circunstâncias do art. 59 deste Código lhe forem
inteiramente favoráveis, o juiz poderá substituir a exigência do
parágrafo anterior pelas seguintes condições, aplicadas
cumulativamente:
a) proibição de freqüentar determinados lugares;
b) proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização
do juiz;
c) comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para
informar e justificar suas atividades.
Art. 81 - A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o beneficiário:
(...)
Prorrogação do período de prova
§ 2º - Se o beneficiário está sendo processado por outro crime ou
contravenção, considera-se prorrogado o prazo da suspensão até o
julgamento definitivo.

Revogação obrigatória
Art. 81 - A suspensão será revogada se, no curso do prazo, o
beneficiário:
I - é condenado, em sentença irrecorrível, por crime doloso;

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II - frustra, embora solvente, a execução de pena de multa ou não
efetua, sem motivo justificado, a reparação do dano;
III - descumpre a condição do § 1º do art. 78 deste Código.

Revogação facultativa
§ 1º - A suspensão poderá ser revogada se o condenado descumpre
qualquer outra condição imposta ou é irrecorrivelmente condenado,
por crime culposo ou por contravenção, a pena privativa de liberdade
ou restritiva de direitos.

Art. 78 - Durante o prazo da suspensão, o condenado ficará sujeito à


observação e ao cumprimento das condições estabelecidas pelo juiz.
§ 1º - No primeiro ano do prazo, deverá o condenado prestar serviços à
comunidade (art. 46) ou submeter-se à limitação de fim de semana (art.
48).
§ 2° Se o condenado houver reparado o dano, salvo impossibilidade de
fazê-lo, e se as circunstâncias do art. 59 deste Código lhe forem
inteiramente favoráveis, o juiz poderá substituir a exigência do
parágrafo anterior pelas seguintes condições, aplicadas
cumulativamente:
a) proibição de freqüentar determinados lugares;
b) proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização
do juiz;
c) comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para
informar e justificar suas atividades.

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2. DO LIVRAMENTO CONDICIONAL
Quantidade de pena
Conceito Não reincidente
Objetivos em crime doloso
Tempo de pena
Requisitos cumprida Reincidente em
Subjetivos crime doloso
CONDICIONAL
LIVRAMENTO

Condições

Obrigatória
Revogação

Facultativa
Suspensão

Prorrogação

Extinção da pena

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Quantidade de pena
Não reincidente em crime doloso

Requisito Tempo de pena


Reincidente em crime doloso
Objetivo cumprida
Crime hediondo/

equiparado
Reparação do dano

Requisitos do livramento condiciona


Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado
a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde
que:
I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for
reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes;
II - cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime
doloso;
III - comprovado: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
a) bom comportamento durante a execução da pena; (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)
b) não cometimento de falta grave nos últimos 12 (doze)
meses; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
c) bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído; e (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)
d) aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho
honesto; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
IV - tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano
causado pela infração;
V - cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de condenação
por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes

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e drogas afins, tráfico de pessoas e terrorismo, se o apenado não for
reincidente específico em crimes dessa natureza.
Parágrafo único - Para o condenado por crime doloso, cometido com
violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará
também subordinada à constatação de condições pessoais que façam
presumir que o liberado não voltará a delinqüir.

Bom comportamento

Não cometimento de falta grave nos últimos 12 meses


Requisitos
Subjetivos Bom desempenho no trabalho

Aptidão para prover à própria subsistência


mediante trabalho honesto

Para o condenado por crime doloso, cometido


com violência ou grave ameaça à pessoa, a
concessão do livramento ficará também
subordinada à constatação de condições
pessoais que façam presumir que o liberado não
voltará a delinqüir.

Requisitos do livramento condicional


Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado
a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde
que:
I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for
reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes;
II - cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime
doloso;
III - comprovado: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)

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a) bom comportamento durante a execução da pena; (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)
b) não cometimento de falta grave nos últimos 12 (doze)
meses; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
c) bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído; e (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)
d) aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho
honesto; (Incluído pela Lei nº 13.964, de 2019)
IV - tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano
causado pela infração;
V - cumpridos mais de dois terços da pena, nos casos de condenação
por crime hediondo, prática de tortura, tráfico ilícito de entorpecentes
e drogas afins, tráfico de pessoas e terrorismo, se o apenado não for
reincidente específico em crimes dessa natureza.
Parágrafo único - Para o condenado por crime doloso, cometido com
violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará
também subordinada à constatação de condições pessoais que façam
presumir que o liberado não voltará a delinqüir.
Art. 112. A pena privativa de liberdade será executada em forma
progressiva com a transferência para regime menos rigoroso, a ser
determinada pelo juiz, quando o preso tiver cumprido ao
menos: (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
(...)
§ 6º O cometimento de falta grave durante a execução da pena privativa
de liberdade interrompe o prazo para a obtenção da progressão no
regime de cumprimento da pena, caso em que o reinício da contagem
do requisito objetivo terá como base a pena remanescente. (Incluído
pela Lei nº 13.964, de 2019)
Súmula 441 STJ: A falta grave não interrompe o prazo para obtenção
de livramento condicional.

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09/10/2021
04/01/2021
04/02/2020 Progressão de
Falta grave
regime

04/02/2022
04/09/2022 Livramento
condicional

04/02/2010 04/02/2011

09/2012
04/02/2021
Nova progressão
Falta grave
de regime

Art. 132. Deferido o pedido, o Juiz especificará as condições a que fica


subordinado o livramento.
§ 1º Serão sempre impostas ao liberado condicional as obrigações
seguintes:
a) obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável se for apto para o
trabalho;
b) comunicar periodicamente ao Juiz sua ocupação;
c) não mudar do território da comarca do Juízo da execução, sem prévia
autorização deste.

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§ 2° Poderão ainda ser impostas ao liberado condicional, entre outras
obrigações, as seguintes:
a) não mudar de residência sem comunicação ao Juiz e à autoridade
incumbida da observação cautelar e de proteção;
b) recolher-se à habitação em hora fixada;
c) não freqüentar determinados lugares.

Sentença condenatória
Obrigatória transitada em julgado

Revogação
Descumprimento das condições
Facultativa
Sentença condenatória transitada em
julgado, por crime ou contravenção, a
pena que não seja privativa de liberdade

Revogação do livramento
Art. 86 - Revoga-se o livramento, se o liberado vem a ser condenado a
pena privativa de liberdade, em sentença irrecorrível:
I - por crime cometido durante a vigência do benefício;
II - por crime anterior, observado o disposto no art. 84 deste Código.

Revogação facultativa
Art. 87 - O juiz poderá, também, revogar o livramento, se o liberado
deixar de cumprir qualquer das obrigações constantes da sentença, ou
for irrecorrivelmente condenado, por crime ou contravenção, a pena
que não seja privativa de liberdade.

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Não se desconta da Trânsito em julgado
pena o tempo que por crime cometido
Revogação esteve solto durante o benefício
Efeitos Não é possível novo
livramento Por descumprimento
condicional pela das condições
mesma pena o

Efeitos da revogação
Art. 88 - Revogado o livramento, não poderá ser novamente concedido,
e, salvo quando a revogação resulta de condenação por outro crime
anterior àquele benefício, não se desconta na pena o tempo em que
esteve solto o condenado.

Art. 145. Praticada pelo liberado outra infração penal, o Juiz poderá
ordenar a sua prisão, ouvidos o Conselho Penitenciário e o Ministério
Público, suspendendo o curso do livramento condicional, cuja
revogação, entretanto, ficará dependendo da decisão final.

Art. 89 - O juiz não poderá declarar extinta a pena, enquanto não passar
em julgado a sentença em processo a que responde o liberado, por
crime cometido na vigência do livramento.

Súmula 617 do STJ: “A ausência de suspensão ou revogação do


livramento condicional antes do término do período de prova enseja a
extinção da punibilidade pelo integral cumprimento da pena.”

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3. EFEITOS DA SENTENÇA CONDENATÓRIA

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4. MEDIDA DE SEGURANÇA

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