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Professor(a): PAULO JOSÉ PEREIRA TRINDADE JÚNIOR

DISCIPLINA

Teoria das Penas

Livramento Condicional:

Previsão Legal: art.83, CPB e art.131, LEP (Lei n° 7210/84).

Conceito: Trata-se de um instituto de política criminal, destinado a permitir a


redução do tempo de prisão com a concessão antecipada e provisória da
liberdade do condenado, quando é cumprida pena privativa de liberdade,
mediante o preenchimento de determinados requisitos e a aceitação de certas
condições. (NUCCI)

Natureza Jurídica: É medida penal restritiva da liberdade de locomoção, que se


constitui num benefício ao condenado e, portanto, faz parte de seu direito
subjetivo, integrando num estágio do cumprimento da pena.

Requisitos: Objetivos;

Subjetivos;

Objetivos:

- O condenado primário (em crime doloso) e com bons antecedentes, faz jus ao
livramento condicional, após cumprir 1/3 da pena (art.83, I, CPB);

- Para o reincidente em crime doloso exige-se o cumprimento de pelo menos


metade da pena. (art.83, II, CPB)

- Para os crimes hediondos e equiparados, previstos na Lei nº 8072/90, é


necessário cumprir 2/3 da pena, salvo se for reincidente específico, que não terá
direito ao livramento condicional. (art.83, V, CPB)
Obs: É preciso que o sentenciado tenha reparado o prejuízo causado á vítima,
salvo a efetiva demonstração de que não pôde fazê-lo, em face de sua precária
condição econômica. (art.83, IV, CPB)

Subjetivos:

Salvo nos Estabelecimentos Penitenciários onde não houver possibilidade do


condenado trabalhar, a ausência das atividades laboristas é um impedimento á
concessão do livramento condicional.

Obs: Atualmente, após a edição da Lei nº 10.792/2003, passa-se novamente a


exigir bom comportamento carcerário, pois no art.112,§2º, da Lei de Execução
Penal (Lei nº 7210/84) faz referência ao caput, onde está previsto o referido
requisito.

Condições do Livramento Condicional: - Obrigatórias;

- Facultativas;

Obrigatórias:

I – Obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável, se for apto ao trabalho;

II - Comunicar ao juízo sua ocupação periodicamente;

III – Não mudar do território da comarca do Juízo da Execução, sem prévia


autorização (art.132, §1º, LEP)

Facultativas:

I – Não mudar de residência sem comunicação ao Juiz e á autoridade incumbida


da observação cautelar e de proteção;

II – Recolher-se á habitação em horário fixado;

III – Não freqüentar determinados lugares;

Revogação do Livramento Condicional:

É da sua própria essência poder ser revogado a qualquer tempo, tendo em vista
que se cuida de uma antecipação da liberdade, submetida a rigorosos requisitos
para a sua manutenção.

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Art.86, I, CPB - O Juiz pode ordenar a prisão do liberado, suspendendo o
livramento, ouvidos o Ministério Público e o Conselho Penitenciário, até final
decisão da Justiça. A revogação somente ocorrerá em caso de condenação
irrecorrível. (art.145, LEP).

Art.86, II, CPB – Nesse caso a revogação somente se dará se a pena recebida,
somada áquela que permitiu o livramento, torne incompatível o gozo da
antecipação da liberdade.

Revogação Facultativa do Livramento Condicional:

O Juiz pode revogar o benefício, devendo, sempre que for possível, além de ouvir
antes o liberado, fazer nova advertência, reiterando-lhe as condições
estabelecidas ou até mesmo agravando tais condições (art.140, parágrafo único,
LEP)

Efeitos da Revogação:

- Réu condenado por crime (e não contravenção) cometido anteriormente á


concessão do livramento condicional, cujo montante da pena na permita que
continue em liberdade, pode obter novo livramento, e o período em que esteve no
gozo do benefício e computado como cumprimento de pena .(art.728 do CPP)

- Réu condenado por crime (e não contravenção) cometido durante a vigência do


livramento não pode obter novo livramento, e o tempo em que ficou em liberdade
é desprezado para fins de cumprimento de pena. Em tese, poderá obter
livramento condicional na segunda condenação.

- Réu perde o benefício do livramento porque descumpriu as condições impostas


ou foi condenado por crime ou contravenção a pena de multa ou restritiva de
direitos durante o prazo do livramento quanto a esta pena e não se computa o
tempo em que esteve solto como cumprimento da pena.

SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA:

É a suspensão parcial da pena privativa de liberdade de curta duração por


determinado prazo, desde que cumpridas certas condições e observados os
requisitos previstos no art. 77 do Código Penal. (LUIZ REGIS PRADO)

A suspensão condicional da pena, mais


conhecida pelo nome de c, significa a suspensão parcial da execução de certas
penas privativas de liberdade, durante um período de tempo e mediante certas
condições. Antes da Reforma Penal de 84, o sursis compreendia a suspensão

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plena de toda a execução. Após ela, essa suspensão passou a ser parcial, pois
parte da pena é de fato executada no período, embora sob forma mais branda de
prestação de serviços á comunidade ou de limitação de fim de semana. A lei se
refere ao sursis como benefício porque, apesar da execução parcial, é mais
favorável ao acusado do que a pena privativa de liberdade que substitui.
(DELMANTO)

Previsão Legal: art.77, CPB.

Natureza Jurídica: O sursis não é favor, mas direito subjetivo do sentenciado, e o


juiz não pode negar sua concessão ao acusado, quando preenchidos os
requisitos legais. (DELMANTO)

O sursis se apresenta como direito público subjetivo do réu e


tem caráter sancionatório. (LUIZ REGIS PRADO)

Obs: Não há que se confundir a suspensão condicional da pena com a


denominada suspensão condicional do processo, prevista pela Lei dos Juizados
Especiais Cíveis e Criminais). Com efeito, nesta última o que se suspende é o
próprio processo – e não a sanção penal – por determinado prazo (entre dois e
quatro anos), cumpridas certas obrigações (art.89 da Lei nº 9099/95) e
preenchidos requisitos de natureza objetiva e subjetiva pelo acusado (art.77,
CPB)

Requisitos:

Requisitos Objetivos:

a) Natureza da Sanção: Somente é possível a concessão da suspensão em tela


em se tratando de imposição de pena privativa de liberdade (reclusão, detenção
ou prisão simples), não se estendendo ás penas restritivas de direito e á multa
penal. (arts.77, caput, e 80, CPB)

b) Quantidade de Pena Aplicada: A pena aplicada ao condenado não pode ser


superior a dois anos (art.77, caput, CPB), salvo na hipótese insculpida no art.77,
§2º, do Código penal. Havendo concurso de crimes, considera-se para esse fim, a
soma que resulta do cúmulo das sanções impostas (concurso material e formal
impróprio) ou da exasperação da sanção (concurso formal próprio e crime
continuado). Desde que igual ou inferior ao limite legal (dois anos).

c) Inaplicabilidade de substituição: Exige-se que não seja indicada ou cabível a


substituição prevista no artigo 44 do Código Penal, isto é, a substituição da pena
privativa de liberdade por restritiva de direitos sobrepõe-se a suspensão (art.77,
III, CPB)

Requisitos Subjetivos:

a) Não-reincidência em crime doloso (art.77, I, CPB): É necessário para a


concessão do benefício da suspensão que o condenado não seja reincidente em
crime doloso. Logo possível a concessão da suspensão em tela em se tratando
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de imposição de pena privativa de liberdade (reclusão, detenção ou prisão
simples), não se estendendo ás penas restritivas de direito e á multa penal.
(arts.77, caput, e 80, CPB)

b) Prognose de não voltar a delinqüir (art.77, II, CPB): A culpabilidade, os


antecedentes, a conduta social e a personalidade do agente, bem como os
motivos e as circunstâncias autorizem a concessão d pena aplicada ao
condenado não pode ser superior a dois anos (art.77, caput, CPB), salvo na
hipótese insculpida no art.77, §2º, do Código penal. Havendo concurso de crimes,
considera-se para esse fim, a soma que do benefício. Cada um desses elementos
deve ser cuidadosamente examinado e, quando globalmente desfavoráveis, é
vedada a outorga da suspensão da pena.

Espécies:

a) Sursis Simples: Sujeita o condenado, durante o período da suspensão, à


observação e ao cumprimento das condições estabelecidas pelo Juiz, sendo que,
no primeiro ano do prazo, deverá aquele prestar serviços à comunidade (art.46,
CPB) ou submeter-se à limitação de fim de semana (art.48, CPB), teor do artigo
78, §1º, do Código penal. As condições especificadas pelo juiz ou tribunal
(art.159, LEP) deverão ajustar-se ao fato e à situação pessoal do condenado
(arts.79, CPB; art.158, §1º, da LEP), podendo ser modificadas a qualquer tempo –
de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante proposta do Conselho
Penitenciário, ouvido o condenado. (art.158, §1º, da LEP)

b) Sursis Especial: Disciplinado pelo artigo 78, §2º, do Código Penal, permite a
substituição das condições previstas no §1º do citado dispositivo por outras,
menos rigorosas, desde que o condenado preencha os pressupostos objetivos e
subjetivos do artigo 77 e tenha reparado o dano – salvo impossibilidade de fazê-
lo. Exige-se ainda que lhe sejam inteiramente favoráveis as circunstâncias
judiciais previstas no artigo 59 do Código Penal. Satisfeitas essas exigências, o
condenado será beneficiado por sursis especial, sendo-lhe aplicadas,
cumulativamente, as seguintes condições: Proibição de freqüentar determinados
lugares; Proibição de ausentar-se da Comarca onde reside, sem autorização do
Juiz; e comparecimento pessoal e obrigatório a juízo, mensalmente, para informar
e justificar suas atividades.

c) Sursis Etário: Destina-se aos condenados com idade superior a 70 (setenta)


anos à época da condenação. Para sua concessão, é preciso ainda que a pena
privativa de liberdade aplicada não exceda a 04 (quatro) anos, devendo o
condenado submeter-se a um período de prova que variará de 04 (quatro) a 06
(seis) anos (art.77, §2º, CPB). Há a possibilidade ainda da suspensão da pena
privativa de liberdade não superior a 04 (quatro) anos, por 04 (quatro) a 06 (seis)
anos, quando razões de saúde a justifiquem.

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Revogação: Concedida a suspensão condicional da sanção penal, o condenado
deverá cumprir as condições estabelecidas durante o período de prova
determinado, sob pena de revogação do benefício. A Revogação pode ser:

- Obrigatória: A suspensão será obrigatoriamente revogada se, no decurso do


prazo, o beneficiário (art.81, I, II e III, CPB):

a) É condenado, em sentença irrecorrível, por crime doloso;


b) Frustra, embora solvente, a execução de pena de multa ou
não efetua, sem motivo justificado, a reparação do dano;
c) Descumpre a condição do artigo 78, c;
d) Não-comparecimento injustificado à Audiência Admonitória –
salvo prova de justo impedimento (art.161, da LEP);
e) Aumento da pena imposta, tornando-se impossível a
concessão do benefício: ficará sem efeito se, em virtude de
recurso, for aumentada a pena de modo a excluir a
concessão do benefício (art.706, CPP).

- Facultativa: A suspensão poderá ser revogada, cabendo ao Juiz optar pela


revogação se o condenado descumprir qualquer outra condição imposta – judicial
ou legal (art.78, §2º, CPB) – ou for irrecorrivelmente condenado por crime culposo
ou por contravenção a pena privativa de liberdade ou restritiva de direitos.

Prorrogação: Processado o beneficiário por outro crime ou contravenção,


considera-se prorrogado o prazo da suspensão até o julgamento definitivo (art.81,
§2º, CPB). Para que ocorra a prorrogação do período de prova é indispensável
que haja a instauração de uma ação penal, não sendo suficiente a mera prática
de nova infração penal pelo condenado.

Extinção: Expirado o período de prova sem que tenha havido a revogação da


suspensão condicional da pena, considera-se extinta a sanção privativa de
liberdade aplicada (art.82, CPB)

Efeitos da Condenação:

Conceito: São os efeitos secundários ou acessórios da Sentença. O efeito


principal da Sentença condenatória é fixar a pena. Outros efeitos podem daí advir,
são os secundários que não devem ser confundidos com as antigas penas
acessórias, extintas por ocasião da Reforma Penal de 1984. (NUCCI)

A sanção penal é a conseqüência jurídica direta e imediata da


sentença penal condenatória. No entanto, além dessa conseqüência jurídica
direta, a sentença condenatória produz outros tantos efeitos, ditos secundários ou
acessórios, de natureza penal e extrapenal. Os de natureza penal estão insertos
em diversos dispositivos do próprio Código Penal, do Código de Processo Penal e
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da Lei de Execução Penal. Os de natureza extrapenal encontram-se elencados
nos arts.91 e 92 do estatuto repressivo, e são denominados efeitos genéricos e
efeitos específicos da condenação. (CEZAR ROBERTO BITENCOURT)

Efeitos penais e extrapenais da Sentença penal condenatória: A Sentença


condenatória produz efeitos secundários de duas ordens: a) penais (tais como
impedir ou revogar o sursis, revogar o livramento condicional ou a reabilitação,
lançar o nome do réu no rol dos culpados, propiciar a reincidência, etc); b)
extrapenais (cuja atuação se dá fora do âmbito penal), subdividindo-se em
genéricos e específicos, previstos nos arts.91 e 92 do Código Penal. (NUCCI)

Previsão Legal: arts.91 e 92, CPB.

Efeitos genéricos:

Tornar certa a obrigação de indenizar: A sentença penal condenatória faz coisa


julgada no cível, valendo como título executivo, nos termos do art.584, II, do CPC,
cuja liquidação far-se-á na esfera cível. (CEZAR ROBERTO BITENCOURT)

A sentença penal absolutória não impede a propositura da competente ação


indenizatória no juízo cível, a menos que o fundamento da absolvição, seja o
reconhecimento da inexistência material do fato, de que o acusado não foi o autor
do fato ou de que agiu sob excludente de criminalidade.

A ocorrência da prescrição ou de qualquer outra causa extintiva de punibilidade


não afasta a obrigação de reparar o dano.

Após a reforma introduzida pela Lei n° 11.719/2008, tornou-se possível, também,


a fixação, na sentença condenatória, de valor mínimo para a indenização civil em
decorrência da prática de infração penal (art.387, IV, CPP) (NUCCI)

Perda em favor do Estado de bens e valores de origem ilícita: É a hipótese do


confisco, como efeito da condenação penal, é a perda ou privação de bens do
particular em favor do Estado. Declarada procedente a ação penal, surge a perda
em favor da União dos instrumenta et producta sceleris , como efeito automático
da condenação, que se aplica também aos crimes culposos, pois nosso Código
não faz qualquer restrição nesse sentido. (CEZAR ROBERTO BITENCOURT)

Os produtos do crime são “coisas adquiridas diretamente com o delito (coisa


roubada), ou mediante sucessiva especificação (jóia feita com o ouro roubado),
ou conseguidas mediante alienação (dinheiro da venda do objeto roubado) ou
criadas com o crime (moeda falsa); já os instrumentos do crime são os materiais,
as coisas cujo não importa destruição imediata da própria substância e que não
podem ser substituídos por outros da mesma espécie e de que se serviu o agente
na prática do crime (punhais, apetrechos para falsificação) (LUIZ RÉGIS PRADO)

Exceção: O confisco especial previsto na Lei Antitóxicos, que recai sobre


veículos, embarcações, aeronaves e quaisquer outros meios de transporte, assim
como os maquinismo, utensílios, instrumentos de qualquer natureza, utilizados

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para a prática dos crimes definidos nesta Lei, após a sua regular apreensão.
(NUCCI)

Observação: Realiza-se o confisco de bens em favor do Estado, ressalvado o


direito do lesado e do terceiro de boa fé.

Efeitos genéricos:

Perda de cargo, função pública ou mandato eletivo: Essa previsão não se


destina exclusivamente aos chamados crimes funcionais (arts.312 a 347 do CPB),
mas a qualquer crime que um funcionário público cometer com violação de
deveres que a sua condição de funcionário impõe, cuja pena de prisão aplicada
seja igual ou superior a um ano, ou, então, a qualquer crime praticado por
funcionário público, cuja pena aplicada seja superior a quatro anos de prisão.
(CEZAR ROBERTO BITENCOURT)

Na primeira hipótese, é imprescindível que a infração penal tenha sido praticada


com abuso de poder ou violação de poder inerente ao cargo, função ou atividade
pública. É necessário que o agente, de alguma forma, tenha violado os deveres
que a qualidade ou condição de funcionário lhe impõe. (CEZAR ROBERTO
BITENCOURT)

Na segunda hipótese, nos crimes comuns, onde não há relação com a


Administração Pública, somente a condenação superior gera o efeito de perda da
função pública, ou seja, nessa hipótese da perda do cargo, função pública ou
mandato eletivo decorrerá da graduação da pena, reveladora de maior desvalor
do resultado produzido pela infração penal. Mas, também nessa modalidade, a
perda deverá ser declarada expressamente na sentença condenatória. (CEZAR
ROBERTO BITENCOURT)

Incapacidade para o exercício de pátrio poder, tutela ou curatela: Qualquer


crime doloso praticado contra filho, tutelado ou curatelado, sujeito a reclusão,
poderá acarretar a incapacidade, uma vez que a lei não condiciona “ao abuso do
exercício” ou “à incompatibilidade” do condenado com o exercício desse múnus.
Basta que o crime doloso praticado tenha cominada pena de reclusão, ainda que,
afinal, pena aplicada venha a ser de outra natureza. (CEZAR ROBERTO
BITENCOURT)

Trata-se de efeito não automático e permanente, que necessita ser declarado na


sentença condenatória. É aplicável aos condenados por crimes dolosos, sujeitos à
pena de reclusão, cometidos contra filho, tutelado ou curatelado. (NUCCI)

Inabilitação para dirigir veículo, utilizado em crime doloso: A inabilitação para


dirigir veículos não se confunde com a proibição temporária - pena restritiva –
aplicável aos autores de crimes culposos no trânsito (art.47, III, CPB. Nos crimes
culposos, o veículo é usado como meio para fins lícitos – sobrevindo o crime, não
desejado. Nos crimes dolosos ao contrário, é usado para fins ilícitos, isto é, como
meio para realizar o crime, justificando-se a sua inablitação, como efeito, que é
permanente. (CEZAR ROBERTO BITENCOURT)
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Os efeitos específicos da condenação, em suas três versões, objetivam afastar o
condenado da situação criminógena, impedindo que se oportunizem as condições
que, provavelmente, poderiam levá-lo à reincidência: reforça a proteção dos bens
jurídicos violados e previne a reiteração da conduta delituosa. (CEZAR
ROBERTO BITENCOURT)

Trata-se de efeito não automático, que precisa ser declarado na sentença


condenatória e somente pode ser utilizado quando o veículo for usado como meio
para a prática de crime doloso. (NUCCI)

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:

CÓDIGO PENAL COMENTADO – CELSO DELMANTO;

CÓDIGO PENAL COMENTADO – GUILHERME DE SOUZA NUCCI;

TRATADO DE DIREITO PENAL VOL.1 – CEZAR ROBERTO BITENCOURT;

DIREITO PENAL – PARTE GERAL – LUIZ RÉGIS PRADO.

1ª Questão: Quais os requisitos objetivos e subjetivos do Livramento Condicional?


Fundamente sua resposta.

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2ª Questão: Como se dá o Livramento Condicional por condenado por Crime Hediondo?


Fundamente sua resposta..

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3ª Questão: Como se dá a revogação do Livramento Condicional? Fundamente sua


resposta.

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4ª Questão: Quais os requisitos e espécies de Sursis? Fundamente sua resposta..

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5ª Questão: Diferencie sursis da pena e sursis processual. Fundamente sua resposta..

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6ª Questão: Como se dá a revogação do Sursis? Fundamente sua resposta.

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7ª Questão: Quais os efeitos penais da condenação? Fundamente sua resposta.

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8ª Questão: Quais os efeitos extrapenais da condenação? Fundamente sua resposta.

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9ª Questão: A obrigação de indenizar o dano é um efeito da condenação? Fundamente


sua resposta.

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10ª Questão: É verdadeira a afirmação: A proibição de exercício de cargo, função ou


atividade pública pode ter caráter temporário, com natureza de pena de interdição
temporária de direitos, mas pode também ter caráter permanente? Fundamente sua
resposta.

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