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1. INTRODUÇÃO
Com o advento da lei 9.714/98 [4], que modificou o Código Penal trazendo a
previsão dos artigos 43, 44, 45, 46, 47 e 55 no CP, houve ampliação das possiblidades
de aplicação das chamadas penas restritivas de direito.
O tema é tratado na sessão II a partir do artigo 43, que traz em seu texto
as seguintes penas:
O artigo 77 do Código Penal Brasileiro especifica que a pena pode ser suspensa.
Isso significa que o juiz pode arbitrariamente suspender a pena ou negar a suspensão, de
acordo com sua apreciação. De acordo com o sistema de leis penais, o juiz tem
liberdade de apreciação para decidir sempre que ele deve se pronunciar.
Um dos princípios centrais é a legalidade, ou seja, apenas a lei pode criar essas
sanções penais. Outro princípio importante é a anterioridade, na qual se admite apenas
a imposição de uma medida de segurança quando sua previsão legal for anterior à
prática da infração penal, como bem dispõe o artigo 5°, XL, CF/88.
Por último temos a jurisdicionalidade, que nada mais é do que a aplicação pelo
judiciário com observância no princípio do devido processo legal.
Ou seja, o inimputável que pratica infração penal é absolvido, pois não se aplica
pena, em virtude da ausência de um de seus pressupostos, a culpabilidade. Lembrando
que a natureza da sentença que fixa essa sanção penal é absolutória imprópria.