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ILUSTRADO
VIDA
MANUAL BÍBLICO
ILUSTRADO
VIDA
Editores
J. Daniel Hays e J. Scott Duvall
©2011, Baker Publishing Group
Originalmente publicado nos EUA com o
título The Baker Illustrated Bible Handbook
Copyright da edição brasileira ©2019,
E V Editora Vida Edição publicada com
Rua Conde de Sarzedas, 246 – permissão da Baker Books, uma divisão da
Liberdade Baker Publishing Group (Grand Rapids,
CEP 01512 -070 – São Paulo, SP Michigan, 49516, EUA)
Tel.: 0 xx 11 2618 7000 ■
atendimento@editoravida.com.br
www.editoravida.com.br Todos os direitos desta tradução em língua
portuguesa reservados por Editora Vida.
PROIBIDA A REPRODUÇÃO POR QUAISQUER
MEIOS,
SALVO EM BREVES CITAÇÕES, COM
INDICAÇÃO DA FONTE.
ISBN 978-85-383-0368-8
17-10072 CDD-220.3
Índice para catálogo sistemático:
1. Bíblia : Dicionários 220.3
2. Dicionários bíblicos 220.3
Dedicamos este livro aos nossos pais, Jim e Carolyn Hays, Bob
Duvall e Peggy Duvall Scheler, os primeiros a nos ensinar a amar e
ouvir a Palavra de Deus.
Seremos sempre imensamente gratos por sua influência espiritual
em nossa vida.
Sumário
Agradecimentos
Colaboradores
O princípio e o fim
O Antigo Testamento
O Pentateuco
Os Livros Históricos
O Novo Testamento
As Cartas Gerais
Literatura apocalíptica
A inspiração da Bíblia
A Septuaginta
Traduções em português
A arqueologia e a Bíblia
Houve vários reis. Alguns deles foram bons, mas a maioria foi má.
O Pentateuco
Os Livros Históricos
Os Salmos
Os Livros Sapienciais
Os Profetas
Depois de entrar na terra prometida, Israel finge-se de surdo para
as instruções divinas e segue outros deuses. À medida que a nação
entra em declínio espiral, Deus envia os profetas com a mensagem
final ao povo: 1) vocês violaram a aliança de Moisés por meio da
idolatria, injustiça social e do ritualismo religioso, e vocês precisam
retornar à verdadeira adoração a Deus; 2) se vocês não se
arrependerem, então enfrentarão o juízo; e 3) ainda há esperança
além do juízo para a restauração futura gloriosa do povo de Deus e
das nações. O povo continuou a se rebelar e a enfrentar o juízo que
vinha em forma de invasões: os assírios em 722 a.C. para destruir
Israel, o Reino do Norte, e os babilônios em 587/586 a.C. para
destruir Judá, o Reino do Sul, e a cidade de Jerusalém. Os profetas
também prometiam um tempo futuro de restauração que incluía a
nova aliança, envolvendo todas as nações do mundo. Essa
promessa cumpriria as antigas promessas de Deus a Abraão de
Gênesis 12.3.
O Novo Testamento
Os quatro Evangelhos
O livro de Atos
Nós temos quatro versões sobre a vida de Jesus (os Evangelhos),
mas somente um relato sobre a vida da igreja primitiva — o livro de
Atos.
As epístolas paulinas
As epístolas gerais
Apocalipse
• Deus faz uma aliança com Abraão que afeta o restante da Bíblia
e toda a história humana.
Além disso, a dispersão dos povos pelo mundo por entre clãs,
línguas, territórios e nações resulta do episódio da torre de Babel de
Gênesis 11. Então, parece que o episódio de Gênesis 11, na
verdade, aconteceu antes da situação descrita em Gênesis 10.
Alianças na Bíblia
Aliança é o acordo formal e que une duas partes. As
alianças desempenham um papel muito importante na Bíblia
porque Deus muitas vezes é uma das partes envolvidas na
aliança. Na verdade, Deus é, de modo geral, quem toma a
iniciativa de estabelecer a aliança, unindo a si mesmo dessa
maneira a um acordo ou a um conjunto de promessas.
Datação do Êxodo
Peter Enns
2. À medida que Deus liberta Israel, ele age de tal modo que
todos “conhecerão” e reconhecerão seu poder. Os que nele
confiam “conhecerão” sua salvação. Os que o desprezam
“conhecerão” seu juízo. De um modo ou de outro, todos o
conhecerão. Não há meio-termo e não há como ignorá-lo.
Eles contam aos israelitas tudo que Deus disse a Moisés e lhes
mostram os sinais miraculosos. Os israelitas acreditam e adoram a
Deus (4.29-31).
As pragas
Peter Enns
As pragas são dez atos por meio dos quais Deus afligiu os
egípcios sob a liderança de Moisés. A narrativa principal das
pragas começa em Êxodo 7.14, com a transformação das
águas do Nilo em sangue, e termina em Êxodo 11.1—13.16
com a morte dos primogênitos, a instrução sobre a Páscoa e
a libertação de Israel da escravidão no Egito. As pragas
também são mencionadas em Salmos 78.44-51, embora a
sequência seja diferente e apenas seis das dez pragas
sejam mencionadas (v. tb. Sl 105.28-36).
✚ No NT, Pedro menciona Êxodo 19. 6 quando diz: “Vocês são [...]
sacerdócio real, nação santa” (1Pe 2.9)
Os Dez Mandamentos
Michael Grisanti
Contexto histórico
Ele é quem tem prazer em salvar seu povo, ainda que eles nem
sempre pareçam dignos de salvação. Nessa direção, no NT Paulo
mais tarde declarará: “Mas Deus demonstra seu amor por nós:
Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores”
(Rm 5.8). Além do mais, Êxodo 32 ilustra para nós quão poderosa e
eficaz pode ser a oração de intercessão, dado o caráter compassivo
de Deus.
✚ A Presença do santo Deus entre o seu povo - este é o tema que liga
Levítico de volta ao Êxodo.
Os sacrifícios
Archie England
Robert Bergen
O Dia da Expiação
Christine Jones
No Antigo Testamento
No Novo Testamento
– Introdução (1.1-18)
– O período no deserto
– Introdução (4.44-49)
Joe M. Sprinkle
Introdução (1.1-18)
Introdução (4.44-49)
Deus diz a Josué que alguém roubou coisas que deveriam ter
sido dedicadas ao tabernáculo, violando gravemente suas
instruções. Então, Deus mostra a Josué que foi Acã quem fez isso
(7.10-18). Josué e os israelitas, então, destroem Acã, sua família e
seus pertences. Ou seja, Acã se torna semelhante a um cananeu, e
morre como um cananeu em Jericó, destruído junto com sua família
e todos os seus pertences. Sua história é contrastada com a de
Raabe, que confiou em Deus e foi salva junto com sua família e
seus pertences, tornando-se assim, na prática, uma israelita.
P or toda a Bíblia Deus chama seu povo para ser diferente dos
incrédulos. Ele deseja que o povo seja separado para servi-lo.
Quer que sejam santos e fiéis a ele, e somente a ele. Juízes é um
dos livros mais trágicos da Bíblia: depois de Deus salvar Israel do
Egito e lhe dar a terra prometida, o povo permanece fiel a ele por
uma breve geração. Depois, Israel se afasta por completo,
abraçando a idolatria e os costumes perversos dos cananeus. O fim
de Juízes é inacreditável — e até abominável —, pois Israel entra
mais uma vez em declínio e se torna como os cananeus a quem
deveriam ter expulsado da terra.
Qual é o contexto de Juízes?
– Otoniel (3.7-11)
– Eúde (3.12-30)
– Sangar (3.31)
– Sansão (13.1—16.31)
homens.
Otoniel (3.7-11)
Depois que Israel começa adorar Baal e Aserá, Deus permite que
os arameus subjuguem Israel. Os israelitas clamam a Deus, e ele
levanta Otoniel para livrá-los. Otoniel, já mencionado em 1.13, é um
bom homem. Ele liberta Israel e estabelece a paz. Portanto, o livro
começa bem; Otoniel foi um bom juiz.
Não é o tipo de coisa que Davi (o futuro herói) teria feito. Então, já
na época do segundo juiz, os juízes apresentam um caráter
questionável.
Sangar (3.31)
Contudo, uma leitura mais atenta da história sugere que ele talvez
seja mais complexo que isso e, como muitos dos outros juízes, ele
também tinha alguns sérios desvios de caráter.
Jefté (10.6—12.7)
Ainda que tudo tenha corrido bem para Rute, e Boaz continuasse
cuidando dela durante a colheita, o relacionamento parece ter
estagnado; Boaz (como alguns homens) é aparentemente devagar
em fazer avançar o relacionamento para a próxima fase (o
casamento). Então, Noemi resolve dar um cutucão em Rute.
Não foi Saul, e sim Davi, quem redirecionou a história. Davi foi um
homem segundo o coração de Deus, corajoso e confiante no
Senhor. Depois de se tornar rei, ele completa a conquista paralisada
desde a época de Josué. Davi estabelece Jerusalém como capital,
leva a arca da aliança para Jerusalém, e restabelece o culto
nacional do Senhor Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
Deus até mesmo faz uma aliança especial com o próprio Davi.
✚ Sempre que a história menciona Eli, ele está sentado ou deitado (1.9,
3.2, 4.13). Em nenhum momento, a narrativa retrata Eli servindo de
maneira efetiva no tabernáculo.
Davi mata Golias, agindo como rei sob o poder do Espírito (17.1-
58)
A vitória sobre Golias (1Sm 17) é um momento decisivo para
Davi. Israel está outra vez em guerra com os filisteus, e o herói
filisteu Golias zomba do exército de Israel, desafiando-o a
apresentar seu herói a fim de enfrentá-lo em um duelo (17.1-10).
Quem, porém, seria o herói de Israel?
Essa não era a luta dele! Contudo, Davi fica irado com os insultos
de Golias e se candidata a lutar contra o agressivo filisteu
(principalmente depois de ouvir que quem matasse Golias se
casaria com a filha do rei;17.12-32). Saul duvida da chance de Davi,
mas Davi lhe diz com confiança haver matado muitas vezes ursos e
leões quando estes ameaçavam as ovelhas de seu pai (17.33-37). É
a primeira vez na história que ficamos sabendo que Davi era novato
em um combate mortal arriscado. Pelo fato de ter enfrentado leões e
ursos sozinho no campo e sair vitorioso, então, talvez ele pudesse
enfrentar Golias.
Ele está desesperado por uma palavra de Deus sobre como lutar
contra os filisteus, mas Deus se recusa a lhe responder de qualquer
forma. Então, em uma das histórias mais bizarras de toda a Bíblia,
Saul procura uma médium, uma mulher que conseguia invocar os
mortos. Saul pede-lhe para invocar Samuel dentre os mortos
(28.11), e aparentemente ela o faz (mas parece chocada quando o
vê; 28.12). Saul quer que Samuel lhe diga o que fazer em relação
aos filisteus. Samuel, claramente incomodado por essa perturbação,
diz a Saul que os filisteus o derrotarão no dia seguinte, e que Saul e
seus filhos estarão com ele, Samuel, na morte (28.15-19). A
predição de Samuel se cumpre e, enquanto Davi luta contra os
amalequitas (você se lembra deles? Eles foram o início do declínio
de Saul em 1Sm 15), os filisteus derrotam Israel e matam Saul junto
com Jônatas (1Sm 31.1-13).
Mas Deus fala a Davi por meio do profeta Natã, fazendo uma
aliança com Davi e lhe prometendo estabelecer uma “casa” (i.e.,
uma dinastia). Nessa aliança, Deus promete suscitar um
descendente especial de Davi cujo reino permanecerá para sempre
(7.1-17). Diante disso, Davi agradece humildemente a Deus em
oração (7.18-29).
Deus perdoa Davi, mesmo por esse horrendo pecado, mas suas
consequências continuarão atormentando o rei pelo restante da sua
vida. A queda foi grande e o resultado, desastroso.
As consequências do pecado: a destruição do reinado de
Davi (2Sm 13.1—20.26)
Por fim, a grande tragédia da vida de Davi nos adverte de não pôr
nossa confiança total nas pessoas, mas no Senhor, que não nos
decepcionará.
Davi foi um dos mais nobres indivíduos da Bíblia, mas no fim ele
também caiu. Ele não era o Messias. A Bíblia nos ensina a pôr
nossa esperança e a confiar em Jesus, que é o Messias, que não
falhou nem sucumbiu ao pecado.
Você vem contra mim com espada, com lança e com dardos, mas
eu vou contra você em nome do Senhor dos Exércitos, o Deus dos
exércitos de Israel, a quem você desafiou (1Sm 17.45) .
1 e 2Reis
A ascensão e queda (principalmente queda) de
Israel
✚ Salomão não tem o mesmo coração para Deus que Davi fez.
O Império Assírio
Doug Nykolaishen
O Império Babilônico
Doug Nykolaishen
Os livros de 1 e 2Crônicas
basicamente recapitulam a mesma
história de Israel contada em 1 e
2Samuel e 1 e 2Reis. Contudo, não
se trata apenas de uma repetição da
história. O autor de 1 e 2Crônicas
parece supor que o leitor conheça
bem os textos de 1 e 2Samuel e 1 e
2Reis. Eles abrangem o mesmo
período, mas com ênfase distinta e
um propósito teológico diferente. O
cronista reconhece que o pecado e
desobediência de Israel os levaram
ao Exílio, mas ele não martela isso
na cabeça do leitor como fez a
história baseada em Deuteronômio
(Josué—2Reis). O cronista olha
adiante, para o futuro, não para
atrás, o Exílio. Por isso, ele enfatiza
dois temas principais. Primeiro, ele
ressalta a aliança divina de Deus
com Davi (2Sm 7), que prometia a
ocupação do trono de Davi por um
descendente futuro que reinaria sobre Israel em caráter perpétuo. O
cronista ignora os vários reis de Israel, o Reino do Norte, pois todos
eles não faziam parte da dinastia de Davi. O cronista ressalta que a
promessa e esperança para o futuro estão ligadas à linhagem de
Davi, os reis que reinaram sobre Judá. Desse modo, 1 e 2Crônicas
somente relacionam os reis de Judá (ao contrário de 1 e 2Reis, que
relacionam os reis de Judá e Israel). Uma vez que o cronista está
olhando adiante e tenta focar os aspectos positivos dos reis, ele
omite muitos dos terríveis pecados e fracassos dos reis, em especial
os graves pecados de Davi (o caso amoroso com Bate-Seba) e
Salomão (as mulheres estrangeiras e a adoração de ídolos).
Richard S. Hess
A genealogia consiste em uma lista das relações entre
pais e filhos (de forma geral do sexo masculino) que se
estende por várias gerações. Nessa forma simples, sua
ocorrência na Bíblia é frequente, e no antigo Oriente Médio
como modo de identificação: x filho/filha de y. Contudo, o
estudo das genealogias de forma geral dá ênfase às listas
escritas e orais que se estendem por muitas gerações. As
genealogias podem representar uma única família, como a
de Acã em Josué 7.1, ou podem relacionar uma lista de reis
ou governantes, como a dos líderes de Edom em Gênesis
36. Esta pode ou não conter relações biológicas. A maior
parte das genealogias cita apenas um nome de cada
geração, como a da linhagem de Sete em Gênesis 5, mas
algumas mencionam diversos membros da mesma geração
(cf. a tábua das nações de Gn 10). Na Bíblia, as genealogias
que relacionam várias gerações ocorrem principalmente em
Gênesis e 1Crônicas. Há também uma lista implícita de reis
do Reino do Norte e do Reino do Sul, Israel e Judá, por todo
o texto de 1 e 2Reis. As genealogias são encontradas na
totalidade do antigo Oriente Médio, no Egito, na Assíria,
Babilônia e Suméria, e também em outras partes. A maior
parte delas contém listas de reis.
Esse relato bastante breve sobre Saul omite muitos dados de sua
vida e registra apenas a sua morte. É curioso que nesse capítulo ele
não foi chamado propriamente de rei nem se diz que ele tenha
reinado. Aparentemente, para o cronista o primeiro rei de verdade
foi Davi.
O reinado de Davi (1Cr 11—29)
✚ Isaías profetizou que o rei Ciro da Pérsia seria aquele que permitiria a
Israel retornar à terra e reconstruir de Jerusalém e o templo (Is 44.28).
Os reis persas
Doug Nykolaishen
Boyd Seevers
Solicita que ela e seu povo não sejam mortos e explica como
Hamã conspirou para matar sua gente, os judeus. Isso deixa o rei
enfurecido, e ele então determina que Hamã seja enforcado na
própria forca que ele preparou para a execução de Mardoqueu (5.1
—7.10).
Ester foi muito corajosa por isso podemos aprender muito sobre
coragem com ela. Contudo, a lição principal do livro de Ester vem
dos atos de Deus. Em Ester, aprendemos que Deus muitas vezes
age de forma discreta nos bastidores para implementar seu plano.
Deus resgata os israelitas não por causa da fidelidade de Ester, mas
porque a salvação deles faz parte de seu caráter e plano, ainda que
naquele momento os judeus da Pérsia não estivessem vivendo de
forma obediente. Deus muitas vezes age em nossa vida mesmo
quando não merecemos. Deus é fiel às suas promessas e a seu
plano, à nossa revelia. Isso deve nos encorajar muito em momentos
de dificuldade.
Nosso versículo favorito de Ester
Quem sabe se não foi para um momento como este que você
chegou à posição de rainha? (4.14)
Os Livros Sapienciais e Salmos
De que tratam os Livros Sapienciais?
• Quando Deus fala com Jó, ele fala por meio de poesia hebraica
altamente refinada.
Deus faz uma pausa, e Jó logo reconhece seu erro quando diz:
“Certo é que falei de coisas que eu não entendia, coisas tão
maravilhosas que eu não poderia saber” (42.3). Em seguida, Jó se
arrepende.
Salmos e o Messias
O livro de Salmos faz várias referências ao “rei”. Na
maioria das vezes, elas se referem ao rei que governava
Jerusalém na época da composição do salmo.
Introdução
Contexto social
Guerra
Corte real
Profecia
Templo
Outras ocasiões
✚ Jesus cita Salmos 22.1 na cruz, momentos antes de sua morte (Mt
27.46; Mc 15.34).
A forma desse tipo de salmo é mais variada que outros tipos, mas
em geral se enquadrará no seguinte esquema:
Salmos de entronização
Salmos régios
Salmos acrósticos
Introdução (1.1-7)
Os provérbios de Salomão
reunidos pelos escribas de
Ezequias (25.1—29.27) .
Não se sabe nada sobre o sábio Agur e o rei Lemuel além das
referências a eles aqui em Provérbios 30—31. Eles provavelmente
vêm do mesmo país, mas é muito provável que não fossem
israelitas, pois nenhum dos nomes é hebraico.
✚ Provérbios começa com ênfase sobre pais e filhos, mas termina com
ênfase sobre mães e esposas.
Opressão (4.1–16)
■ O cortejo (1.1—3.5)
■ O casamento (3.6—5.1)
O cortejo (1.1—3.5)
Isaías não foi uma personagem mítica, mas uma pessoa real que
lidou com um povo real e com problemas reais. Ele viveu em
Jerusalém, a capital do Reino do Sul, Judá, no final do século VIII
a.C. e parte do século VII a.C.
✚ Isaías 1—12, uma subdivisão dos capítulos 1—39, tem início com
uma condenação sombria e termina com uma jubilosa restauração. Da
mesma forma, como se fossem suportes de livro em uma estante, os dois
termos-chave “o Santo de Israel” e “Sião” introduzem e encerram essa
unidade (1.4,8; 12.6).
Quais são os aspectos interessantes e singulares
de Isaías?
A Babilônia na profecia
Isaías e os demais profetas passam um bom tempo
anunciando o juízo contra os babilônios. Na verdade, o juízo
contra a Babilônia é o principal assunto de Isaías 13—14, 21
e 47. Também Jeremias usa dois capítulos inteiros para
anunciar o juízo contra os babilônios ( Jr 50—51). Por que
Isaías e Jeremias dedicam tanto de sua pregação profética
ao anúncio do juízo contra os babilônios? São os babilônios
que destroem Jerusalém em 587/586 a.C., matando
milhares e deportando os sobreviventes para o cativeiro na
Babilônia. Isaías vê isso sob a perspectiva profética, e
Jeremias vive nesse período. Nenhum outro inimigo destruiu
Jerusalém e Judá à semelhança dos babilônios.
✚ Mateus 1.23 declara que Jesus cumpre Isaías 7.14 por meio de seu
nascimento virginal e seu papel como Emanuel ("Deus conosco").
Babilônia (13.1—14.23)
Egito (19.1-25)
Assíria (14.24-27)
Filístia (14.28-32)
Babilônia (21.1-10)
Moabe (15.1—16.14)
Edom (21.11,12)
Damasco (17.1-11)
Arábia (21.13-17)
Jerusalém (22.1-25)
Etiópia (18.1-7)
Tiro (23.1-18)
Ali jazia o cavalo com suas narinas abertas, Mas por elas
não passava o fôlego de sua soberba; E a espuma de seu
suspiro esparramava esbranquiçada na relva,
Richard Schultz
✚ Jesus cita Isaías 56.7 (“Minha casa será chamada casa de oração
para todos os povos”), enquanto expulsa o comércio corrupto estabelecido
na área do templo supostamente destinada aos estrangeiros para fazerem
sua orações.
Isaías tem muito a dizer sobre o pecado. Ele nos diz que não
devemos tornar Deus trivial ou supor que ele esteja de algum modo
apático ou indiferente ao pecado. A desobediência a Deus —
principalmente caso o aban-donemos ou nos desviemos dele — tem
sérias consequências. A santidade e retidão de Deus demandam a
punição do pecado. Contudo, felizmente para nós, Isaías também
profetiza que o maravilhoso Messias (Jesus) virá, morrerá em nosso
lugar por nossos pecados e nos restaurará a Deus.
Enquanto isso, Isaías nos chama para vivermos em retidão a
cada dia. Ele nos exorta à resistência aos “ídolos” (o que nos afasta
da devoção a Deus) e, em vez disso, à fidelidade total a Deus.
Isaías também nos diz que Deus está muito atento a quem sofre, de
modo principal a quem se encontra nas camadas socioeconômicas
mais baixas, incapaz de se manter, e ele espera que nós (seu povo)
tenhamos compaixão e nos empenhemos em cuidar de quem
necessita de ajuda. Isaías também nos diz repetidamente que Deus
deseja que andemos junto dele em verdadeira obediência ética e
espiritual, em vez de cumprirmos meros rituais. Se de fato
confiamos completamente em Deus — aceitando o sacrifício
expiatório de seu Servo Jesus, esforçando-nos para conhecer o
coração de Deus e agir de acordo com sua compaixão, aguardando
o cumprimento de sua grande promessa de libertação mesmo em
tempos difíceis de sofrimento —, então podemos realmente “[voar]
alto como águias” (Is 40.31).
Nosso versículo favorito de Isaías
Os lamentos de Jeremias
Kevin Hall
Falsa profecia no AT pode ser mais bem compreendida
sob a perspectiva do clássico teste do verdadeiro profeta
delineado em Deuteronômio 18.14-22 como referência aos
vários confrontos entre profetas verdadeiros e seus rivais, e
da natureza e propósito da profecia.
✚ Ezequiel 15 declara que Israel (a vinha) não tinha frutos e, por isso,
era inútil e estava destinada à condenação. Em João 15, retoma essa
analogia dizendo aos seus discípulos que, se eles permanecerem nele (a
videira verdadeira), produzirão muitos frutos.
Literatura apocalíptica
A coragem e fé de Sadraque,
Mesaque e Abede-Nego na fornalha
ardente e a fidelidade resoluta de
Daniel na cova dos leões ainda
servem de modelo para nós hoje.
Todos esses homens se negam a
vacilar no compromisso com Deus.
Eles permanecem totalmente
obedientes a Deus, apesar das
circunstâncias desagradáveis e
aparentemente prementes que os
envolviam. Esses relatos nos
encorajam a nos posicionarmos a
favor de nosso Senhor, a despeito
da pressão exercida contra nós pela
cultura ou por circunstâncias
desafortunadas. Esses homens não
fizeram concessões à sua fé mesmo
diante do risco da perda da vida.
Eles nos desafiam a fazer o mesmo.
O
< class="no-indent"p>seias é um livro bastante chocante. Com
muita frequência os outros profetas (principalmente Jeremias e
Ezequiel) comparam Israel à esposa infiel e tão promíscua a ponto
de se tornar prostituta. Do mesmo modo que essa mulher figurada
abandona o leal e amoroso marido para se prostituir, Israel de fato
abandona o Senhor, seu Deus, e se volta para a adoração de outros
deuses.
✚ O Reino do Norte, Israel, era composto por dez tribos, das quais
Efraim era a maior e a mais poderosa. Por isso, Oseias se refere muitas
vezes a toda a nação do Reino do Norte pelo nome genérico “Efraim”.
Romanos 5.8 declara: “Mas Deus demonstra seu amor por nós:
Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores”. A
história de Oseias pinta um quadro magnífico sobre a profundidade
do amor divino. Ainda que sejamos como a mulher infiel e
inconstante para com Deus, abandonando a relação com ele para
seguir nossos próprios desejos, esquecendo-nos de seu amor
constante para conosco, ele ainda nos ama com um profundo e
duradouro amor que nos convida de modo contínuo a voltar para
ele. Se voltarmos para ele, ele nos perdoa e conduz a um
relacionamento maravilhoso de amor que nos coloca sob seu
cuidado poderoso.
Nosso versículo favorito de Oseias
Joel nos faz lembrar de que o pecado é muito sério e que a ira e o
juízo divinos são uma realidade que apenas o insensato ignoraria.
Já a boa-nova da Bíblia é que “todo aquele que invocar o nome do
Senhor será salvo” (Jl 2.32; Rm 10.13). Voltar a Deus e crer em
Jesus Cristo nos salvará do terrível juízo vindouro.
✚ Paulo cita Joel 2.32 (“todo que invocar o nome do Senhor será salvo”)
em Romanos 10.13.
Amós
As duras consequências da prática da injustiça
• Amós usa linguagem vívida, porém mordaz (p. ex., ele compara
as mulheres nobres de Israel a vacas; 4.1).
M. Daniel Carroll R.
versículos).
Pois o dia do Senhor está próximo para todas as nações. (v. 15)
Jonas
Interesse pela salvação dos gentios
O tamanho de Nínive
O que ele achava que iria acontecer? Será que ele ainda
esperava a destruição da cidade? Ele achava que sua atitude
mudaria a mente de Deus?
Obviamente não. Deus deseja que nossa vida seja marcada pela
prática da justiça e pelo desejo zeloso e profundo de amor e
compaixão à medida que vivemos o cotidiano em íntimo
relacionamento com ele, reconhecendo-o com humildade como
nosso grande Criador e Senhor. Somente nesse contexto, nossos
rituais (praticados na igreja) têm sentido e refletem a verdadeira
adoração e o serviço a Deus.
Naum nos lembra de que Deus por fim executa juízo e aplica o
castigo contra quem se opõe a ele e oprime seu povo. No livro de
Jonas, Deus respondeu com compaixão e perdão ao povo de Nínive
quando este se humilhou, jejuou, abandonou seus atos
pecaminosos e clamou a Deus por livramento. Todavia, com o
passar do tempo e como os assírios se tornaram uma nação
imperialista cruel e violenta, a ira divina se levanta e, sem qualquer
arrependimento da parte do povo, Deus os julga usando a Babilônia
para destruir Nínive, conforme a predição de Naum.
Nosso versículo favorito de Naum
Deus diz a Habacuque que ele estava para fazer algo a respeito
da situação de Judá. Ele está suscitando os babilônios (os caldeus)
para castigar Judá pelos seus pecados. Deus então descreve como
o implacável exército babilônico arrasará a terra, devastando com
facilidade as cidades fortificadas de Judá.
Deus logo responde a Habacuque, mas ele não revisa seu plano
de usar os babilônios para castigar Judá. A vinda do castigo era tão
certa que Deus manda Habacuque registrar tudo. Deus instrui
Habacuque a aguardar, pois com certeza ela virá. Então, Deus faz
uma comparação de duas pessoas. Uma delas representa os
babilônios — arrogantes e gananciosos, levando milhares de
pessoas em cativeiro (2.5). A outra pessoa é alguém correto. Ainda
que os babilônios trouxessem morte e destruição, essa pessoa
confiará em Deus, permanecerá fiel a ele, e assim viverá (2.4).
O dia do Senhor
• Ageu fala da glória futura (Cristo) que virá sobre esse templo.
Qual é a mensagem de Ageu?
Os profetas pós-exílicos
• Zacarias ouve que o Espírito de Deus dará poder aos que estão
executando seu plano.
Qual é a mensagem de Zacarias?
Deus então diz aos sacerdotes que ele trará seu Servo (lembre-se
dos cânticos do Servo de Isaías), a quem ele chama de Renovo (Jr
23.5 associa o Renovo ao futuro rei davídico). Esse Servo e Renovo
também é uma rocha com sete olhos (cp. com Ap 5.6), e nesse
tempo Deus removerá o pecado da terra em um dia, apontando
assim, em sentido profético, para o sacrifício expiatório de Jesus.
“ ‘Não por força nem por violência, mas pelo meu Espírito’, diz o
Senhor dos Exércitos.” (4.6)
Malaquias
A ligação do Antigo Testamento com o Novo
Testamento
Alexandre e os diádocos
O Período Ptolemaico
O Período Selêucida
Por volta de 167 a.C., animais proibidos pela Lei mosaica foram
sacrificados sobre o altar, e nos arredores do templo era autorizada
a prática da prostituição.
O Período Macabeu-Asmoneu
O Período Romano
U ma das primeiras
constatações de leitores quando
abrem suas Bíblias é encontrar
quatro livros no início do Novo
Testamento que contam
basicamente a mesma história.
Todos esses “Evangelhos” —
Mateus, Marcos, Lucas e João —
relatam a vida e o ministério de
Jesus, culminando com sua morte e
ressurreição. Os primeiros três
Evangelhos — Mateus, Marcos e
Lucas — são conhecidos como
Evangelhos “sinópticos” (cujo sentido é “visão comum”), porque
contêm muitas das mesmas histórias e registram basicamente a
mesma cronologia da vida de Jesus. O quarto Evangelho — João —
é bastante diferente, tendo um estilo distinto, e a maior parte do
conteúdo sobre Jesus é exclusivo dele.
Joseph R. Dodson
As Bem-aventuranças (5.3-12)
Veja Lucas 6.20-23. A palavra “bem-aventurança” vem da palavra
latina “bênção”. A expressão “bem-aventurado” ( makarios) significa
mais que ser feliz; é como receber as felicitações ou aprovação de
Deus. Obtemos o favor de Deus e estamos debaixo de sua bênção
porque o seguimos. As bênçãos são derramadas sobre os que
demonstram atitudes interiores corretas (os pobres, os que choram,
os humildes, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos,
os puros de coração) e ações (pacificadores, perseguidos,
insultados, caluniados).
O mestre Jesus
Joseph R. Dodson
Não devemos ser juízes dos outros, mas às vezes precisamos ter
discernimento em emitir juízos e tomar decisões a respeito dos
outros (7.5,6). Nosso padrão de julgamento será o mesmo que Deus
aplicará a nós, de modo que devemos julgar com sabedoria e
sensibilidade somente depois de examinar a própria vida. Em nosso
relacionamento com Deus, devemos orar fervorosa e ousadamente
ao amado Pai. Se pais humanos pecadores sabem cuidar bem de
seus filhos, quanto mais o santo e amado Deus responderá com
boas dádivas a seus filhos? O corpo do sermão termina com a
famosa Regra de Ouro: “Em tudo, façam aos outros o que vocês
querem que eles façam a vocês” (7.12).
Veja Marcos 9.41; Lucas 10.16; João 13.20. A maneira com que
as pessoas reagem aos mensageiros de Jesus (profetas, justos e
“os pequeninos”, ou discípulos) mostra como elas reagiriam ao
próprio Jesus. Isso, por sua vez, mostra como Deus reagirá a elas.
Os que “receberem” esses seguidores de Jesus, talvez, de alguma
maneira, protegendo-os de perseguição, não deixarão de ser
recompensados.
A observância do sábado
Mark L. Strauss
Veja Marcos 4.1-9; Lucas 8.4-8. Essa parábola ensina que muitas
pessoas ouvirão sobre o Reino e terão reações diversas. A semente
é semeada em quatro tipos de solo: à beira do caminho, em terreno
pedregoso, entre os espinhos, e em boa terra. A parábola ressalta
os vários obstáculos encontrados pela mensagem do Reino, como a
abundância de fruto do solo fértil.
Essa parábola mostra que o trigo (os justos) e o joio (os ímpios)
crescem juntos por um tempo. Mais uma vez, o inimigo (Satanás)
joga sementes ruins com as boas sementes nesta era na tentativa
de corromper toda a lavoura. Somente na colheita, ou juízo final,
Deus separará o trigo do joio.
Se ele não der atenção, o ofendido deve levar duas ou três outras
pessoas como testemunhas. Se mesmo assim o ofensor se recusa
a se arrepender, então a igreja deve ser informada para a aplicação
da disciplina comunitária (o segundo e último uso da palavra “igreja”
no Evangelho de Mateus ocorre em 18.17). Jesus assegura à igreja
que o que ela “ligar” ou “desligar” (denotando reter o perdão ou
conceder perdão) estará sob a autoridade de Deus.
Naturalmente, isso supõe que a igreja compartilhe do objetivo de
Jesus de restaurar e siga as diretrizes estabelecidas por ele. Mateus
18.19,20 é citado muitas vezes fora de contexto e tomado como
promessa geral de resposta à oração quando pelo menos duas
pessoas concordam a respeito de algo.
Joseph R. Dodson
Julgamento(s) de Jesus
Bruce Corley
Elas gritavam: “Que o sangue dele caia sobre nós e sobre nossos
filhos!”
A crucificação de Jesus
Dan Wilson
Sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado. Ele
não está aqui; ressuscitou, como tinha dito” (28.5,6). O anjo as
convida a ver por si mesmas o túmulo vazio e depois as instrui a ir
rapidamente contar aos discípulos: “Ele ressuscitou dentre os
mortos e está indo adiante de vocês para a Galileia. Lá vocês o
verão” (28.7). As mulheres deixam o túmulo tomadas de estranhas
emoções: temor e grande alegria (28.8). Elas não vão muito longe
antes do Jesus ressurreto aparecer repentinamente e saudá-las.
Elas de imediato se prostram a seus pés, apegam-se a ele e o
adoram (28.9). Ele as acalma e também as instrui a irem e dizer “a
meus irmãos que se dirijam para a Galileia; lá eles me verão”
(28.10). Jesus usa de maneira amorosa o termo “irmãos” para
designar os que haviam sido menos leais nos últimos dias. A graça
volta o coração para Deus como nenhuma outra coisa o faria.
Jesus tem muito a dizer sobre como os cristãos devem tratar uns
aos outros.
• Não raro Jesus exigia daqueles com quem ele interagia que não
revelassem quem ele era (1.34,43,44; 3.11,12; 5.43; 7.36; 8.26,30).
Jeff Cate
Filho do homem
Rodney Reeves
O noivo (2.18-22)
Bobby Kelly
João Batista
Preben Vang
De acordo com Lucas 3.1,2, João começou seu ministério
em torno do ano 28 d.C. Seu apelido “Batista” deve ter pego
logo, uma vez que a primeira referência que Mateus faz já
supõe que seus leitores o reconheciam (3.1). Como filho de
Zacarias e Isabel, João era de origem sacerdotal, mas, ao
contrário de seu pai que ministrava no templo, João reuniu
um grupo de discípulos para servir com ele no deserto da
Judeia, próximo ao rio Jordão. Ele reacendeu a devoção de
Israel a Deus a fim de preparar o povo para aceitar e
reconhecer a visitação de Deus por meio de Cristo.
Mais tarde, ele diz aos discípulos que a maldade que sai do
coração contamina a pessoa (v. a lista de exemplos de Jesus em
7.21,22). Ele acusava os líderes religiosos de hipocrisia (7.6,7). Eles
desprezavam os principais mandamentos de Deus (p. ex., honrar os
pais; 7.9,10) e recorriam a alguns subterfú-
Veja Mateus 15.29-31. Jesus vai de uma região dos gentios (Tiro
e Sidom) a outra (Decápolis), onde cura um surdo e mudo. De forma
prática, Jesus toca nos ouvidos e na língua suspirando uma oração
em direção ao céu (“abre-se”). Ele proíbe os que viram a cura de
mencionar o assunto, pois não queria que seus milagres
substituíssem a mensagem do Reino. Mas o homem e seus amigos
não se contêm e gritam de alegria (cf. Is 35.6). Como a boa obra de
Deus na Criação, Jesus faz todas as coisas bem (cf. Gn 1.31).
Cristo (Messias)
Joseph R. Dodson
Ouçam-no!”
Jesus, o Servo
Rodney Reeves
Ele deixa suas vestes de mendigo (em contraste com o jovem rico
de 10.17-31) e corre para Jesus, que pergunta: “O que você quer
que eu faça?” (cf. a mesma pergunta feita a Tiago e João em 10.36).
Ele responde: “Mestre, eu quero ver”, e Jesus lhe concede a visão
no último milagre de Marcos. Ao ouvir Jesus lhe dizer “Vá”, Bartimeu
segue Jesus a caminho de Jerusalém, um exemplo de verdadeiro
discípulo.
Jesus, o Messias, confronta Jerusalém (11.1—13.37) Essa
seção de Marcos descreve o que acontece de domingo a terça-feira
da semana da Paixão (a semana do sofrimento). Sua “entrada
triunfal”
O templo de Herodes
Jonathan M. Lunde
Paul Jackson
CRUCIFICAÇÃO (15.23-27)
INSULTADO (15.29-32)
MORTE (15.33-39)
Pois nem mesmo o Filho do homem veio para ser servido, mas
para servir e dar a sua vida em resgate por muitos. (10.45)
O Evangelho de Lucas
Jesus, o Salvador de todos os povos
O prefácio (1.1-4)
O nascimento virginal
Preben Vang
O nascimento de Cristo de uma virgem narra o modo pelo
qual Deus escolheu se encarnar. As Escrituras ressaltam
que Maria concebeu um filho por meio da influência
sobrenatural do Espírito Santo de Deus, sem qualquer
relação sexual humana. Isso significa que o Filho que ela
deu à luz foi gerado pela vontade de Deus, não por alguma
causa humana.
Mas Jesus deixa claro que ele veio para ser o Salvador sofredor.
Apesar de ser rejeitado pelo mundo, a glória do Filho é prevista na
Transfiguração.
Bobby Kelly
O palácio de Herodes
Larry R. Helyer
Joseph R. Dodson
Preben Vang
O Sinédrio
Larry R. Helyer
A ressurreição de Jesus
Darrell L. Bock
Darrell L. Bock
Ele promete não comer a refeição outra vez “até que se cumpra o
Reino de Deus” em sua plenitude (22.16,18).
Jesus ora para que a fé de Pedro não falhe e que, depois de ele
se voltar para Deus, possa fortalecer os outros cristãos. A
experiência de Pedro ocorrerá exatamente como Jesus orou.
Mas o anjo lhes disse: “Não tenham medo. Estou trazendo boas-
novas de grande alegria para vocês, que são para todo o povo.
Hoje, na cidade de Davi, nasceu o Salvador, que é Cristo, o
Senhor”. (2.10,11)
O Evangelho de João
Crer em Jesus, o Filho enviado do Pai
João era judeu e, junto com Pedro e Tiago, fazia parte do círculo
mais íntimo de Jesus. Da cruz, Jesus confia sua mãe, Maria, aos
cuidados de João (19.26,27).
Quem eram os destinatários de João?
■ Epílogo (21.1-25)
Quais são os aspectos interessantes e
singulares de João?
• João é marcado por um forte dualismo (p. ex., luz versus trevas,
pertencer a Deus versus pertencer ao mundo).
Prólogo (1.1-18)
A encarnação
Preben Vang
João 1.1-3 — “No princípio era aquele que é a Palavra. Ele estava
com Deus e era Deus. Ele estava com Deus no princípio. Todas as
coisas foram feitas por intermédio dele; sem ele, nada do que existe
teria sido feito”.
João nega repetidas vezes que ele seja o Cristo e aponta para
Jesus como a verdadeira luz (1.6-9), o preexistente (1.15), o
Cordeiro de Deus (1.29), o Filho de Deus (1.34), o Cristo (3.28) e o
noivo (3.29). Os discípulos de João Batista que viviam na região de
Éfeso próximo do final do século I não tinham dúvidas sobre quem
era o maior. Apesar da identidade de Jesus, o mundo o rejeita
(1.10). Lamentavelmente, ele é preterido até pelo próprio povo, o
povo judeu, mas todos os que o aceitam se tornam filhos de Deus
(1.11-13).
A Palavra se tornou “carne” (1.14). João poderia ter expressado
de modo mais respeitável dizendo que Jesus se tornou “homem” (
anthropos) ou assumiu um corpo ( soma), mas, em vez disso, ele
usa uma expressão tangível, quase rude — “carne” ( sarx). Jesus
entrou de maneira completa e plena na condição humana com todas
as suas limitações e fragilidades. O termo técnico para Deus se
tornar humano é “encarnação”, uma palavra que significa “estar em
carne”. A frase “viveu entre nós” do versículo 14 é importante,
principalmente pela ligação com a palavra “glória”. Durante a
peregrinação de Israel no deserto, Deus resolveu “viver entre eles” e
tornar sua presença conhecida por meio de uma tenda temporária
chamada tabernáculo (Êx 40.34,35). Agora Deus “montou seu
tabernáculo” entre nós na pessoa de Jesus, por isso podemos
contemplar a presença gloriosa de Deus. Moisés nos deu a Lei, mas
Jesus nos traz graça e verdade; precisamos de ambas! O prólogo
do Evangelho de João ensina de forma inequívoca que Jesus é
completamente humano (1.10,11,14,18) e completamente divino
(1.1-5,9,10,14,18). Não podemos ver Deus, mas o “Deus Unigênito,
que está junto do Pai, o tornou conhecido”
Jesus então diz a todos que eles logo verão coisas mais
grandiosas, talvez se referindo aos sinais miraculosos que se
seguiriam. Usando a figura da escada de Jacó de Gênesis 28,
Jesus, o Filho de Deus, será agora o lugar da revelação de Deus a
respeito de si mesmo (1.51).
Craig S. Keener
Nicholas Perrin
Jonathan M. Lunde
Matthew C. Williams
Matthew C. Williams
A festa das cabanas (ou tabernáculos) era uma das três principais
festas do calendário judaico, junto com a Páscoa e Pentecoste. A
festa celebrava a colheita do outono e servia de lembrança da
providência de Deus para com o povo durante a peregrinação no
deserto (Lv 23.33-43).
Por fim, alguns “creram nele”, concluindo que o Messias não seria
capaz de fazer mais sinais miraculosos que Jesus (7.31).
Nicholas Perrin
9.25 → “Não sei se ele é pecador ou não. Uma coisa sei: eu era
cego e agora vejo!”
9.33 → “Se esse homem não fosse de Deus, não poderia fazer
coisa alguma.”
Thomas H. McCall
Matthew C. Williams
Maria, Marta e Lázaro aparecem juntos somente em João
11—12. Não sabemos muito a respeito deles: eles moravam
em Betânia, importavam-se muito uns com os outros
(conforme se observa na tristeza das irmãs pela morte do
irmão) e amavam Jesus. Lucas 10.38-42 registra que Marta
abriu sua casa para Jesus e o serviu, enquanto sua irmã,
Maria, permaneceu sentada aos pés de Jesus para ouvi-lo.
Marta e Maria também tinham profunda fé em Jesus.
11.39—“Tirem a pedra.”
Jesus sabe que seu “tempo” de retornar para o Pai chegou; então
ele ama seus seguidores com toda a fidelidade até o fim de sua vida
(13.1). Como anfitrião da ceia da Páscoa, Jesus faz algo
surpreendente.
Ele assume o papel do servo e faz algo que nem mesmo se
esperava de servos judeus — lava os pés dos discípulos (13.2-5).
Amar significa servir. Pedro se opõe porque o ato não se coaduna
com a dignidade de Jesus, mas Jesus insiste que parte de ser um
discípulo é deixar-se amar por Deus (13.6-10).
Jesus diz de novo que ele voltará para o Pai. Sua partida faz parte
do plano de Deus e de maneira alguma indica uma vitória de
Satanás (14.30,31). Por esse motivo, a fé dos discípulos deve na
verdade ser fortalecida por causa da partida de Jesus (14.28,29).
Jesus por fim admite ser um rei, mas diz com clareza que seu
Reino não é deste mundo (18.36,37). Todos os que estão do lado da
verdade ouvem Jesus, mas a pergunta cínica de Pilatos “Que é a
verdade?” revela seu coração (18.37,38). Pilatos então declara que
não tem base para condenar Jesus por nenhum crime e pergunta
aos judeus se ele poderia soltar Jesus, o “rei dos judeus” (18.38,39).
Eles imploram pela soltura de Barrabás, alguém culpado
verdadeiramente de suscitar uma rebelião (18.40). Pilatos manda
açoitar Jesus e vesti-lo como rei, em tom de zombaria, antes de
apresentá-lo para possível libertação (19.1-5). Mas os líderes
religiosos não demonstram nenhuma simpatia e continuam exigindo
a crucificação de Jesus (19.6).
✚ Três das sete frases de Jesus na cruz estão registradas em João (v.
artigo na p. 639).
Ela clama “Rabôni!” e se apega a ele. Jesus lhe diz para soltá-lo a
fim de que ele possa ir “para meu Pai e Pai de vocês, para meu
Deus e Deus de vocês” (20.17). Maria volta aos discípulos com a
impressionante notícia “Eu vi o Senhor” (20.18). Em 20.19-23, Jesus
aparece aos discípulos (menos Tomé) escondidos de medo e os
saúda com sua paz. Ele mostra as marcas nas mãos e no lado, e os
discípulos exultam em ver o Senhor ressurreto. Em seguida, Jesus
os comissiona e sopra sobre eles o Espírito Santo, provavelmente
uma provisão temporária até o Pentecoste. Parte da missão incluirá
pronunciar o perdão ou o juízo, dependendo da resposta dos
ouvintes da mensagem sobre Jesus. Em João 20.24-29, uma
semana depois, Jesus aparece outra vez aos discípulos, e agora
Tomé está presente. Quando Jesus aparece, outra vez ele os
cumprimenta com a paz antes de se virar para Tomé e o convidar a
tocar nas suas mãos e no seu lado, algo que Tomé insistia que ele
deveria fazer antes de crer que Jesus havia ressuscitado dos
mortos. Jesus insiste que Tomé “pare de duvidar e creia”, e Tomé
nem precisa tocar nele para crer; ele confessa Jesus como “Senhor
meu e Deus meu”. Jesus então pronuncia uma bênção sobre os que
creem sem ver a pessoa do Senhor ressurreto.
Epílogo (21.1-25)
Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito,
para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o
mundo, mas para que este fosse salvo por meio dele. (Jo 3.16,17)
O livro de Atos e as cartas de Paulo
■ O cristianismo
■ A segunda
Preben Vang
Craig S. Keener
Scott Jackson
Em Atos 2.42, Lucas usa a palavra koinonia como chave
para a descrição da vitalidade da igreja primitiva.
Considerando que Lucas escreveu quase um terço do NT, é
significativo que a palavra koinonia apareça apenas aqui em
seus escritos. Parece que Lucas cuidadosa e
estrategicamente escolheu essa palavra para auxiliar seus
leitores a entender o que aconteceu na igreja de Jerusalém.
Então, o que aconteceu de fato e o que Lucas quer dizer
com essa palavra?
Scott Jackson
Eles louvam a Deus por ser o Soberano Senhor e Criador que não
é surpreendido pela oposição a seu povo (4.24-27; Sl 2.1,2). Pedem
ousadia para anunciar a mensagem e que continuarão a operar
sinais milagrosos e maravilhas em nome de Jesus (observe-se que
eles não oraram pedindo que a oposição cessasse). Em resposta à
oração, o local de sua reunião tremeu, todos ficaram mais uma vez
cheios do Espírito Santo e anunciaram a palavra de Deus com
intrepidez (4.31).
Douglas S. Huffman
Martírio, ser morto por causa da fé, é um ato extremo de
perseguição religiosa. A expressão em português “mártir” é
derivada do termo grego que inclui uma ideia mais
abrangente de “testemunha” (martys e cognatos). A
observação de Paulo sobre Jesus “testificar” (martyreo)
perante Pilatos (1Tm 6.13) associa o testemunho com uma
provável morte. Semelhantemente, Jesus é mencionado
como “a testemunha fiel, o primogênito dentre os mortos”
(Ap 1.5; cf. 3.14).
Pedro mais uma vez narra o que Deus fez por intermédio de
Jesus e o papel dos apóstolos como testemunhas fortalecidas pelo
Espírito desses acontecimentos históricos (5.30-32).
Um fariseu chamado Gamaliel convence o Sinédrio furioso a não
executar os apóstolos, e sim libertá-los, com esperança de que o
movimento logo terminasse (5.33-39). Depois de serem açoitados,
os apóstolos foram libertados com a advertência de não falarem
mais no nome de Jesus (5.40). Os apóstolos se rejubilam por serem
considerados dignos de sofrer pelo “Nome” e “todos os dias, no
templo e de casa em casa, não deixavam de ensinar e proclamar
que Jesus é o Cristo” (5.41,42).
Filipe, outro dos sete indicados em Atos 6.1-7, vai a uma cidade
na região de Samaria e proclama Cristo, expulsa demônios, cura
doentes, produzindo assim grande alegria para o povo (8.4-8).
Muitas pessoas creem e são batizadas, incluindo Simão, o Mago,
que tinha muitos seguidores na cidade (8.9-13). Quando os
apóstolos de Jerusalém tomam conhecimento de que Samaria
aceitou a Palavra de Deus, eles enviam Pedro e João para
investigar (8.14). Quando chegam, eles oram para que os
samaritanos possam receber o Espírito Santo (8.15-17). À medida
que o evangelho cruza fronteiras étnicas (judeus, samaritanos,
gentios), os apóstolos confirmam a experiência e desempenham um
papel significativo na outorga do Espírito. Isso confere unidade no
interior do corpo multicultural de Cristo. Quando Simão observa que
a outorga do Espírito está ligada à imposição de mãos feita pelos
apóstolos, ele oferece a Pedro e a João dinheiro para ter a mesma
capacidade (8.18,19). Pedro o repreende com severidade por tentar
comprar o poder de Deus e o conclama ao arrependimento (8.20-
24). Pedro e João retornam a Jerusalém pregando o evangelho em
muitos povoados samaritanos (8.25).
Soldados romanos
Joseph R. Dodson
Nomes romanos
E. Randolph Richards
Prisões romanas
Brian M. Rapske
Reúnem a igreja e “[relatam] tudo o que Deus tinha feito por meio
deles e como abrira a porta da fé aos gentios”(At 14.27). Eles
ficaram um bom tempo em Antioquia com os discípulos (14.28).
O Concílio de Jerusalém
Paul Jackson
O culto a Ártemis
Mark W. Wilson
Paulo e Silas vão até Derbe e depois para Listra, onde Paulo foi
apedrejado e tido como morto (14.19,20). Depois de retornar a um
lugar de grande sofrimento, Paulo descobre um discípulo chamado
Timóteo, um jovem que seria o mais amado cooperador de Paulo
(16.1-5). Timóteo era considerado pela lei judaica um israelita, e
Paulo providencia que ele seja circuncidado antes de tê-lo como
integrante da equipe missionária. Essa decisão foi claramente
motivada pelo desejo de Paulo (e do próprio Timóteo) de evitar
ofensas desnecessárias aos judeus a quem iriam ministrar). Paulo
deixa bem claro em seus textos que não se importa com a
circuncisão — ela não acrescenta nada à obra de Cristo na salvação
(Rm 2.25-29; 1Co 7.19; Gl 5.6; 6.15; cf. Cl 2.11). Eles continuam na
direção oeste, anunciando a decisão encorajadora tomada no
Concílio de Jerusalém e fortalecendo as igrejas.
Eles vão a Trôade, cidade costeira no mar Egeu onde Paulo tem
sua famosa visão sobra a Macedônia (16.8,9). Ele de imediato vai
pregar o evangelho na Macedônia (16.10). Chegando em Filipos,
eles falam com Lídia, uma mulher de negócios e temente a Deus,
em um sábado junto ao rio que passava por fora da cidade. Ela e
sua casa respondem ao evangelho e são batizados (16.11-15). Em
outra ocasião, Paulo é importunado por uma moça escrava que o
incomoda bastante e que está possuída por um espírito adivinhador
(16.16,17). Quando expulsa o espírito, os proprietários da moça
acusam Paulo e Silas pela cessação dos seus lucros e os levam até
os magistrados da cidade, os quais ordenam que eles sejam
desnudados, severamente açoitados e presos (16.18-24). Quando
Paulo e Silas cantam louvores a Deus no meio da noite na cela de
prisão, um poderoso terremoto abre as portas do cárcere e liberta os
presos de suas correntes (16.25,26).
Cidadania romana
Lynn H. Cohick
Brian M. Rapske
Depois do caos que se seguiu à guerra civil, Augusto
subiu ao poder e concentrou seus esforços no
estabelecimento do Império Romano livre do medo de
invasões e de piratas, interligado por estradas e vias
marítimas abertas para facilitar o transporte e a
comunicação e servido por um sistema monetário confiável.
✚ Se você viajar até Éfeso hoje, poderá ver o grande teatro onde o
povo se reuniu (At 19.28-31).
O grupo viajou pela costa da Ásia, navegando por Éfeso para
conseguir alcançar Jerusalém na época do Pentecoste (20.13-16).
Eles pararam nas proximidades de Mileto para que Paulo pudesse
passar algum tempo com os presbíteros da igreja de Éfeso (20.17).
O discurso de despedida de Paulo aos líderes da igreja em Atos
20.18-38 é dos relatos mais tocantes das Escrituras.
✚ Paulo vai a Roma para ter seu caso ouvido pelo imperador romano
Nero, o mesmo imperador que muitos creem ter condenado Pedro e Paulo
à morte.
Parece que ele teve não uma, mas várias razões para escrever
Romanos.
A cidade de Roma
Lynn H. Cohick
Ele planeja levar uma oferta financeira da parte das igrejas dos
gentios para os cristãos pobres de Jerusalém (15.25-27). Depois
disso planeja visitar Roma a caminho da Espanha (15.22-29). Ele
quer encorajar e fortalecer a igreja de Roma (1.8-15), mas também
conta com o apoio financeiro deles para a viagem missionária para o
oeste longínquo (o verbo “ajudar” em 15.24 de modo geral se refere
a ajuda financeira). O coração de Romanos pode ser resumido da
seguinte maneira:
■ Introdução (1.1-17)
■ Conclusão (15.14—16.27)
Quais são os aspectos interessantes e
singulares de Romanos?
Ainda que Deus sem dúvida condene o mal no juízo final, Paulo
declara que a ira de Deus já está agora sendo revelada contra o
pecado (1.18-20). Uma vez que as pessoas suprimem a verdade a
respeito de Deus apresentada pela revelação geral, elas fazem
escolhas pecaminosas e sofrem as consequências: Deus as
entregou a paixões degradantes (1.24,26,27), para adorarem ídolos
criados em lugar do Criador (1.25) e a pensamentos depravados
que as levam a todos os tipos de comportamentos pecaminosos
(1.28-31). Os injustos (gentios no contexto original) não apenas
praticam a impiedade, como também encorajam outros a praticá-la
(1.32), merecendo incorrer na ira divina.
Justificação pela fé
Mark A. Seifrid
✚ Antes de Deus dar a Lei a Moisés, ele já havia justificado Abraão com
base em sua fé nas promessas divinas.
Como o filho adotivo que vai viver com os novos pais, agora
entramos em um estado de graça e nele permanecemos para
sempre. A terceira bênção é o privilégio de nos “[gloriarmos] na
esperança da glória de Deus” (5.2). Por enquanto, vemos relances
da glória divina, mas um dia a experimentaremos em toda a
plenitude. A quarta bênção é a capacidade de nos alegrarmos com
nossos sofrimentos, pois sabemos que Deus usa as provações para
fortalecer a esperança (5.3,4). Nossa esperança é mais que um
simples desejo porque está baseada no amor de Deus derramado
na vida de todos nós pelo Espírito (5.5-8). A quinta bênção é que
seremos salvos da ira de Deus — sua oposição santa ao pecado e
ao mal e seu ódio contra eles (5.9,10). Se Deus já nos perdoou e
nos levou à sua família, ele com certeza nos poupará da ira futura. A
sexta bênção diz respeito ao orgulho. Conquanto nunca devamos
nos orgulhar das realizações religiosas (2.23; 3.27; 4.2), podemos
nos orgulhar do que Deus fez por nós em Cristo (5.11).
Mark A. Seifrid
Ainda que Paulo tenha prazer na Lei de Deus, ele não pode
obedecer a ela.
C. Marvin Pate
Questão 2 —“Se Deus é por nós, quem será contra nós?” (8.31).
Os cristãos enfrentam inimigos (o pecado, o Diabo, o mundo), mas
nenhum dos oponentes nos derrotará. Podemos perder umas
poucas escaramuças ao longo do caminho, mas jamais perderemos
a guerra.
✚ Para mostrar que Deus tem sido fiel em cumprir todas as suas
promessas,Paulo conta de novo a história de Israel em Romanos 9—11.
✚ Várias cartas de Paulo têm uma seção teológica seguida por uma
seção prática (p. ex., Rm 1—11; 12—16; Ef 1—3; 4—6; Gl 1—4; 5—6).
Isso muda como pensamos e vivemos dia a dia, não mais como
escravos do pecado, mas como seguidores livres de Cristo. Essa
visão se alarga em Romanos 9—11: Paulo explica como Deus
cumpre todas as suas promessas da aliança. Na última seção,
vemos as implicações práticas da graça na vida.
Nesse cenário pluralista, Paulo plantou a que viria a ser sua mais
problemática igreja. Ele escreveu as duas cartas na terceira viagem
missionária. Ele escreveu 1Coríntios em Éfeso, por volta do ano 54,
e 2Coríntios na Macedônia, aproximadamente no ano 56.
1Coríntios
■ Saudações e agradecimento (1.1-9)
VIAGEM A ROMA
PRIMEIRA VIAGEM
Filemom
Colossenses 50-52
SEGUNDA VIAGEM
Efésios
Filipenses
51-52
1 e 2 Tessalonicenses (Corinto) 63 Libertação da prisão; 53-57
TERCEIRA VIAGEM
Gálatas (Éfeso)
1Timóteo
54
1Coríntios (Éfeso)
Tito
56
2Coríntios (Macedônia)
2Timóteo
57
2Coríntios
Cada um tem uma contribuição a fazer, mas tudo deve ser feito
para fortalecer a igreja (14.26). Isso requer ordem e autocontrole,
não confusão e autopromoção (14.27,28,30,31). Além disso, a
profecia deve ser corretamente avaliada (14.29). Deus é o Deus de
ordem e de paz, desejoso de que sua comunidade reflita seu caráter
(14.32,33). Paulo proíbe as mulheres de participarem da avaliação
das profecias, tarefa normalmente designada aos líderes da igreja
(14.34-38). O mandamento para que as mulheres permaneçam em
silêncio (14.34) não deve ser entendido como uma ordem universal
à luz dos outros ensinos de Paulo na mesma carta (11.5,13). Como
regra geral, as mulheres tinham poucas oportunidades educacionais
no mundo antigo, e Paulo proíbe mulheres/viúvas de avaliarem
publicamente as profecias, o que provavelmente incluiria interrogar
o profeta e assim interromper o culto de uma maneira não
edificante. Ele resume a discussão a respeito do culto público em
14.39,40: desejem profetizar sem proibir que alguém fale em
línguas, mas, acima de tudo, que tudo seja feito “com decência e
ordem”.
de 2Co 2.4; 7.8,9; 12.14; 13.1). Isso quer dizer que 2Coríntios na
verdade é a quarta epístola de Paulo escrita para essa igreja tão
difícil.
OS CORÍNTIOS DEVEM
Paulo pode executar essa tarefa (2.17) apenas pelo poder que
Deus dá (3.4,5). Por intermédio de Cristo, Deus fez Paulo capaz de
executar o ministério da nova aliança. Sob a antiga aliança, a Lei foi
escrita em tábuas de pedra e se provou incapaz de transformar o
coração humano (3.3,36).
Todo o que está “em Cristo” é nova criação (5.17). Tudo isso se
tornou possível quando Deus reconciliou o mundo consigo em Cristo
e confiou a Paulo, e a outros como ele, o ministério da reconciliação
(5.18,19). Como embaixadores ou mensageiros de Deus, eles
anunciam ao mundo: “Recon-ciliem-se com Deus” (5.20). Uma
grande mudança aconteceu: o Cristo sem pecado se tornou
sacrifício pelo pecado do pecador culpado, de modo que o pecador
possa se tornar justiça de Deus (5.21). Como cooperador de Deus,
Paulo pede aos coríntios que não recebam a graça divina em vão
rejeitando o evangelho ou a ele, que era o pai deles na fé (6.1,2).
-nos com a chegada de Tito, e não apenas com a vinda dele, mas
também com a consolação que vocês lhe deram. Ele nos falou da
saudade, da tristeza e da preocupação de vocês por mim, de modo
que a minha alegria se tornou ainda maior”.
nos coríntios (8.22). Paulo se esforça para “evitar que alguém nos
critique quanto ao nosso modo de administrar essa generosa oferta”
(8.19,20), que tem por objetivo honrar o Senhor e ajudar as pessoas
(8.19,20). Paulo se sente responsável não apenas diante de Deus,
mas também diante da igreja (8.21).
Ele virá para “punir todo ato de desobediência” (10.6), mas seria
melhor para todos se ele não tivesse que fazer uso dessa força
(10.2). Os coríntios deveriam compreender que Paulo agora
pertence a Cristo e que ele não tem vergonha de usar a autoridade
apostólica para encorajar os crentes em lugar de destruí-los ou
amedrontá-los (10.7-9). Mas Paulo tem uma advertência para seus
oponentes: ele é capaz de se encontrar com eles face a face e usar
ações severas contra eles (10.11). Em 10.12-18, Paulo argumenta
que seu orgulho ou a alegação ao ministério apostólico são válidos,
enquanto as alegações dos seus oponentes não são. Em outras
palavras, a questão-chave diz respeito à base legítima da alegação
de autoridade apostólica em relação aos coríntios. Os oponentes de
Paulo recomendam a si mesmos, base falsa do apostolado
verdadeiro (10.12). Contrastando com a autorrecomendação deles,
a recomendação de Paulo vem do Senhor (10.13-18). Paulo se
gloria apenas no que Deus fez em sua vida e por meio dela para
levar o evangelho ao campo missionário, o que inclui os coríntios.
Irá como o pai responsável por cuidar dos filhos e quer gastar seu
dinheiro e a si mesmo em benefício deles (12.14,15). Será que seu
amor sacrificial os fará amá-lo menos (12.15)? Sua estratégia de
apoiá-lo é de fato uma “astúcia” (12.16). Mas os oponentes
entenderam equivocadamente a política financeira de Paulo e o
acusaram de ser fraco, ou de ser enganador, ou de ambos. É
provável que o tenham acusado de planejar usar o dinheiro da
oferta destinada a Jerusalém para ele mesmo, por isso Paulo insiste
outra vez em que Tito e os dois irmãos agiram com total integridade
(12.17,18).
(4.12-20)
Paulo não recebeu seu evangelho por invenção nem por tradição,
mas do pró-
prio Cristo (1.11,12). Esse evangelho dado por Deus transformou
por completo a vida de Paulo. Ele perse-guira os cristãos com zelo,
com o mesmo zelo devotado à tradição judaica (1.13,14). Mas pela
graça de Deus ele se converteu e foi comissionado apóstolo de
Jesus Cristo (1.15,16). Como resultado, ele não conversou a
respeito com autoridades humanas nem se consultou com os
apóstolos de Jerusalém, mas se retirou para um tempo de
preparação e ministério (1.16,17).
Efésios foi escrita quando Paulo estava preso (v. Ef 3.1; 4.1;
6.20), mas ele foi preso mais de uma vez e em mais de um lugar. As
três opções principais são Roma, Éfeso e Cesareia. A opinião
tradicional é a de que Paulo escreveu essa carta (bem como as
demais Cartas da Prisão: Colossenses, Filemom e Filipenses)
quando estava em prisão domiciliar em Roma, e é também nossa
opinião como a mais convincente. Tíquico foi o portador das
epístolas aos Efésios e aos Colossenses (e provavelmente também
de Filemom), e essas três epístolas devem ter sido escritas do
mesmo lugar (Ef 6.21,22; Cl 4.7-9). Atos registra que Paulo ficou
preso em Roma por dois anos (28.30,31), mas com alguma
liberdade para receber visitas e ministrar (Ef 6.19,20; Cl 4.3,4; Fp
1.12,13). O uso que Lucas faz de “nós” em Atos 28 indica que ele
estava com Paulo em Roma durante sua prisão (v. tb. Fm 24; Cl
4.14). Aristarco, que também viajou com Paulo a Roma (At 27.2), é
mencionado em duas Cartas da Prisão (Fm 24; Cl 4.10). Se o lugar
de origem é Roma, então Paulo deve ter escrito Efésios na primeira
vez em que ficou preso em Roma, entre os anos 60 e 62. Paulo
escreveu Efésios muito provavelmente na mesma ocasião em que
escreveu Colossenses e Filemom, no início ou em meados desse
período de prisão.
■ Conclusão (6.21-24)
Quais são os aspectos interessantes e
singulares de Efésios?
Deus não apenas deu nova vida em Cristo, mas também criou
uma nova comunidade composta por judeus e gentios. Efésios 2.11-
22 talvez seja a mais importante passagem eclesiológica de todo o
NT. Como gentios, a condição dos efésios fora de Cristo era
desesperadora: sem o Messias, sem conexão com o povo de Deus,
sem promessa de salvação, sem esperança e sem relacionamento
com Deus (2.11,12).
Paulo conclui a oração iniciada em 3.1. Ele ora para que Deus
fortaleça os crentes pelo Espírito Santo no íntimo de cada um deles
de acordo com suas gloriosas riquezas (3.16). Os crentes saberão
que a oração foi respondida quando Cristo estiver no coração deles
e eles experimentarem mais e mais seu amor indescritível. O
propósito da oração é que “sejam cheios de toda a plenitude de
Deus” e se tornem como Cristo (3.17-19; cf. 4.13). Ainda que
aparentemente Paulo peça demais, a doxologia de 3.20,21 afirma:
Deus “é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que
pedimos ou pensamos”.
Os crentes que uma vez viveram nas trevas são agora luz no
Senhor e devem andar como filhos da luz (5.7,8). As trevas
simbolizam o mal, enquanto a luz representa o caráter de Deus e as
virtudes como “bondade, justiça e verdade” (5.9). Como os crentes
foram transportados das trevas para a luz (Cl 1.13), eles precisam
discernir o que agrada ao Senhor e rejeitar as obras infrutíferas das
trevas (5.10,11). Em vez de participar das trevas, eles devem expô-
las à luz e transformá-las (5.11-14).
Conclusão (6.21-24)
Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem
de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se
glorie. Porque somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus
para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós
as praticarmos (2.8-10.)
Filipenses
Uma alegre carta de agradecimento
■ Introdução (1.1,2)
■ Conclusão (4.10-23)
Quais são os aspectos interessantes e
singulares de Filipenses?
Introdução (1.1,2)
Paulo agora diz aos filipenses que eles devem viver “de maneira
digna do evangelho de Cristo”, utilizando uma palavra que significa
viver como cidadão-modelo (1.27; cf. 3.20). Sendo cidadãos de uma
colônia romana, eles devem levar ainda mais a sério o chamado
elevado de viver como cidadãos do Reino de Deus unidos em torno
do evangelho, não temendo os que se lhes opõem (1.27,28). Afinal,
é um privilégio não apenas crer em Cristo, mas também sofrer por
ele (1.29,30).
Conclusão (4.10-23)
■ Introdução (1.1,2)
• A carta tem muito em comum com Efésios (p. ex., cp. Cl 3.18—
4.1 com Ef 5.22—6.9).
Introdução (1.1,2)
Paulo agora inclui uma ação de graças (1.3-8) e uma oração (1.9-
14) em que apresenta alguns dos temas principais da carta. Ele
agradece a Deus pela fé dos colossenses e o amor que procede da
esperança celestial que eles receberam quando da resposta à
“palavra da verdade, o evangelho” (1.3-5).
Conclusão (4.7-18)
1Tessalonicenses
■ Introdução (1.1)
■ Conclusão (5.23-28)
■ Introdução (1.1,2)
■ Ação de graças e oração (1.3-12)
■ Conclusão (3.16-18)
Quais são os aspectos interessantes e
singulares de Tessalonicenses?
Introdução (1.1)
Conclusão (5.23-28)
Paulo conclui a carta com uma oração para que os crentes sejam
completamente santificados e mantidos inculpáveis até a vinda de
Cristo. A fidelidade de Deus tornará isso possível (5.23,24). Ele
pede oração, encoraja-os a se saudarem mutuamente como uma
família e recomenda a eles que a carta seja lida para todos na igreja
(5.25-27). Por fim, ele pronuncia a bênção da “graça de nosso
Senhor Jesus Cristo” (5.28).
Introdução (1.1,2)
A abertura é a mesma da primeira carta, com exceção da
referência adicional a Deus, o Pai, e o Senhor Jesus Cristo.
Conclusão (3.16-18)
Paulo conclui com uma bênção de paz (3.16) e graça (3.18), junto
com uma saudação de próprio punho, para autenticar a carta (3.17).
Como aplicar Tessalonicenses à nossa vida hoje
• Ida a Mileto (2Tm 4.20) • Ida a Éfeso, onde deixou Timóteo (1Tm
1.3)
1Timóteo
■ Introdução (1.1,2)
Tito
■ Introdução (1.1-4)
2Timóteo
■ Introdução (1.1,2)
■ Conclusão (4.19-22)
O que faz das Epístolas Pastorais
interessantes e únicas?
Introdução (1.1,2)
Viúvas com família que as apoia devem ser cuidadas pela família
(5.4), enquanto as viúvas piedosas com mais de 60 anos e sem
família devem ser cuidadas pela igreja (5.3,5-9). Quem não cuida
das viúvas da própria família, é pior que um descrente (5.8,16). Ele
aconselha as viúvas jovens a se casarem novamente e darem
prioridade às responsabilidades familiares como modo de viver a fé
(5.11-15). Em 5.17-25, Paulo encoraja que os presbíteros que
cuidam dos assuntos da igreja sejam sustentados financeiramente,
em especial os que pregam e ensinam (Dt 25.4; Lc 10.7). Qualquer
acusação contra um presbítero só pode ser levantada se houver
testemunhas, mas os presbíteros que pecam devem ser
repreendidos perante todos como advertência. Paulo recomenda a
Timóteo que não manifeste favoritismo e que não ordene ninguém
ao ofício de presbítero depressa demais, ainda que nem sempre
seja fácil saber sobre o caráter de alguém. Timóteo deveria manter-
se puro, mas isso não o impede de beber um pouco de vinho por
conta da saúde, não apenas água. Em 6.1,2, Paulo lembra aos
escravos que respeitem seus senhores, para que o nome de Deus
seja honrado, não caluniado. Os escravos que têm senhores
cristãos não devem desrespeitá-los por causa disso. Pelo contrário,
deverão servi-los com diligência ainda maior.
Conclusão (3.12-15)
Introdução (1.1,2)
Conclusão (4.19-22)
Ordene aos que são ricos no presente mundo que não sejam
arrogantes, nem ponham sua esperança na incerteza da riqueza,
mas em Deus, que de tudo nos provê ricamente, para a nossa
satisfação. Ordene-lhes que pratiquem o bem, sejam ricos em boas
obras, generosos e prontos a repartir. Desta forma eles acumularão
um tesouro para si mesmos, um firme fundamento para a era que há
de vir, e assim alcançarão a verdadeira vida. (1Tm 6.17-19) Toda a
Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a
repreensão, para a correção e para a instrução na justiça. (2Tm
3.16) Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os
homens. Ela nos ensina a renunciar à impiedade e às paixões
mundanas e a viver de maneira sensata, justa e piedosa nesta era
presente, enquanto aguardamos a bendita esperança: a gloriosa
manifestação de nosso grande Deus e Salvador, Jesus Cristo. Ele
se entregou por nós a fim de nos remir de toda a maldade e purificar
para si mesmo um povo particularmente seu, dedicado à prática de
boas obras. (Tt 2.11-14)
Filemom
Igualdade em Cristo
■ Introdução (1-3)
■ Conclusão (23-25)
Quais são os aspectos interessantes e
singulares de Filemom?
Introdução (1-3)
Conclusão (23-25)
Talvez ele tenha sido separado de você por algum tempo, para
que você o tivesse de volta para sempre, não mais como escravo,
mas muito além de escravo, como irmão amado. Para mim ele é um
irmão muito amado, e ainda mais para você, tanto como pessoa
quanto como cristão. (15,16)
As Cartas Gerais
As “Cartas Gerais” (também conhecidas como “católicas” ou
cartas universais) são Hebreus, Tiago, 1 e 2Pedro, 1, 2 e 3João e
Judas.
T er fé é algo fácil, até ela ser testada. A carta aos Hebreus é mais
semelhante a um sermão que a uma carta, e foi entregue a um
grupo que considerava desistir da fé cristã. Em Hebreus,
encontramos um pregador apaixonado e competente explicando e
exortando com vigor esses crentes, na esperança de trazê-los de
volta à segurança espiritual.
Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão
grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos
atrapalha e do pecado que nos envolve e corramos com
perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em
Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe
fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha, e
assentou-se à direita do trono de Deus. Pensem bem naquele que
suportou tal oposição dos pecadores contra si mesmo, para que
vocês não se cansem nem desanimem. (12.1-3)
Tiago
A fé verdadeira trabalha
A carta deve ter sido escrita antes da morte de Tiago no ano 62, e
muitos estudiosos creem que ela tenha sido escrita no final da
década de 40 do século I, antes do Concílio de Jerusalém no ano
49, e antes que as cartas de Paulo tivessem ampla distribuição. Se
essa opinião for correta, Tiago é a mais antiga carta do NT.
Quais são os temas centrais de Tiago?
■ Saudações (1.1)
■ Conclusão (5.19,20)
Quais são os aspectos interessantes e
singulares de Tiago?
Saudações (1.1)
Sabedoria (1.5-8)
Conclusão (5.19,20)
1Pedro
■ Saudação (1.1,2)
■ Conclusão (5.12-14)
2Pedro
■ Saudação (1.1,2)
■ Saudação (1,2)
■ Doxologia (24,25)
Quais são os aspectos interessantes e
singulares de 1 e 2Pedro e Judas?
Saudação (1.1,2)
Ainda que a lealdade última dos cristãos seja para com o Senhor
(v., p. ex., a resposta de Pedro em At 4—5), os crentes devem se
submeter às autoridades políticas encarregadas de punir o mal e
recompensar o bem (2.13,14). Os crentes “temem a Deus e honram
o rei” com a vida de boas obras, e assim farão bom uso da
liberdade, atraindo os não cristãos ao Senhor e agradando a Deus
(2.15-17).
Conclusão (5.12-14)
Saudação (1.1,2)
Doxologia (24,25)
1João
■ Prólogo (1.1-4)
(v. 1), que podia ser uma mulher cristã e sua família ou a
descrição em linguagem figurada de uma igreja local. Os versículos
8, 10 e 12 apresentam uma forma plural (“vocês”), mas não há
menção ao nome da família nem no versículo 1 nem no 13; além
disso, a “senhora” é amada por todos os que conhecem a verdade
(v. 1) — tudo isso leva a crer que João escreva para uma igreja. Ele
avisa a respeito dos falsos mestres, encoraja os crentes ao amor
recíproco e os instrui a ter discernimento quanto a receber e ajudar
os mestres itinerantes.
2João
■ Introdução (1-3)
■ Amor (5,6)
■ Verdade (4,7-11)
■ Conclusão (12,13)
3João
■ Introdução (1)
■ Conclusão (13,14)
Ireneu, líder da igreja primitiva, diz que João viveu pelo menos até
o ano 98 ( Contra heresias. 2.22.5; cf. Jo 21.18-23).
Prólogo (1.1-4)
Enquanto 1João deve ter sido lida em todas as igrejas nos lares,
2João deve ter sido endereçada a uma congregação em particular.
As três marcas do crente verdadeiro são enfatizadas em 2João.
Introdução (1-3)
Amor (5,6)
Verdade (4,7-11)
Conclusão (12,13)
João conclui a carta com muito ainda a dizer, mas prefere fazê-lo
em pessoa, esperando que a alegria, a dele e a dos crentes, será
completa (v. 12). Os membros da igreja irmã enviam saudações (v.
13).
Qual é a mensagem de 3João?
Introdução (1)
João inicia com uma oração para que a saúde física de Gaio seja
semelhante à sua saúde espiritual (v. 2). A alegria de João é
multiplicada quando ouve a respeito da obediência dos irmãos e a
expressa gratidão pela fidelidade de Gaio à verdade (v. 3,4). Ele
elogia Gaio de modo específico pelo ministério de hospitalidade
para com os mestres itinerantes (v. 5). Esses mestres saíram (em
viagem) “por causa do Nome [de Jesus]”, e dependiam da
hospitalidade dos cristãos. Eles reportaram o amor e o apoio
oferecidos por Gaio (v. 6-8).
Conclusão (13,14)
Mais uma vez João tem muito a dizer, mas prefere fazê-lo
pessoalmente (v. 13,14). Ele saúda os crentes e lhes formula um
voto de paz (v. 14).
Como aplicar as epístolas de João à nossa
vida hoje
João afirma que quem alega passar extensos períodos sem pecar
é mentiroso. Em vez de desculpar o pecado ou redefini-lo, devemos
confessá-lo com honestidade ao Senhor. Quando o fazemos
descobrimos que ele é fiel e justo (desejoso e capaz) de nos
perdoar e purificar (1Jo 1.9). Por fim, João realça a importância do
amor. Não podemos alegar amar Deus e ao mesmo tempo odiar os
irmãos; isso nos faz mentirosos. Amor e verdade são amigos, não
inimigos. Como João disse no evangelho: “a graça e a verdade
vieram por intermédio de Jesus Cristo” (Jo 1.17). Na defesa da
verdade não devemos nunca perder o amor e, nos esforços a favor
do amor, não devemos nunca negligenciar a verdade. Quando os
falsos mestres sugerem que estamos perdendo algo, devemos
tranquilizar o coração diante de Deus por meio da visão correta
sobre Jesus e a submissão à Palavra de Deus, incluindo-se o amor
que demonstramos aos outros crentes.
■ Introdução (1.1-20)
■ Conclusão (22.6-21)
Quais são os aspectos interessantes e
singulares de Apocalipse?
Introdução (1.1-20)
Números em Apocalipse
Mark W. Wilson
O prólogo (1.1-8)
O LIVRINHO (10.1-11)
O culto imperial
Mark W. Wilson
Aleluia (19.1-5)
Milenarismo
Conclusão (22.6-21)
Essa lei deveria ser lida em público todo ano sabático (Dt 31.9-
13,24-26).
(Na verdade, isso chegou a ser solicitado certa vez [Cl 4.16].)
Todas essas cópias tinham de ser feitas à mão, o que gerava
diferenças entre elas inevitavelmente. Na maioria das vezes, as
mudanças introduzidas pelos copistas não eram intencionais —
letras ou palavras confusas, palavras ou até mesmo linhas inteiras
duplicadas ou saltadas, e outras iguais.
O último grupo, o dos lecionários, se refere aos MSS que não são
textos contínuos dos Evangelhos ou das Epístolas, mas são porções
do texto designadas para leituras litúrgicas em dias especiais. Em
termos gerais, os papiros estão entre os mais antigos dos quatro
grupos de MSS, e com certeza eram os mais raros (dada a
fragilidade do material de escrita), seguidos pelos maiúsculos,
minúsculos e lecionários.
Em julho de 2009, as estatísticas dos MSS gregos do NT
apontavam para a seguinte distribuição: Por volta do século IV,
foram produzidos os grandes MSS unciais, incluindo o NT completo
mais antigo, o Códice Sinaítico. O Códice Vaticano, também do
século IV, estava quase completo. O Códice Sinaítico (também
conhecido como A ou 01) e o Vaticano (também conhecido como B
ou 03) pertencem ao formato alexandrino. O ancestral comum devia
ser muito antigo, pois eles estão relativamente próximos um do
outro e mesmo assim há numerosas diferenças significativas. Isso
sugere a existência de vários an-cestrais intermediários entre o
arquétipo comum e os dois unciais. De fato, quando eles
concordam, a leitura comum geralmente é do início do século II.
Os métodos
Um erro comum dos escribas era escrever apenas uma vez o que
deveria ser escrito duas vezes (haplografia). Isso acontecia em
especial quando os olhos do escriba pulavam a segunda palavra
que terminava da mesma maneira que a palavra anterior; ocorria
também quando duas linhas terminavam do mesmo modo. Outro
erro era quando o escriba escrevia duas vezes o que deveria ter
sido escrito apenas uma (ditografia).
Probabilidade intrínseca A evidência intrínseca examina o que o
autor bíblico provavelmente teria escrito. Duas questões principais
estão envolvidas: conteúdo e estilo. Qual é a variante que melhor se
encaixa no contexto? Considerações do fluxo do argumento
geralmente revelam que uma leitura é melhor que outra(s). Que
variante se encaixa melhor no estilo do autor? Aqui a questão se
preocupa com como um autor normalmente se expressa, quais são
seus motivos e sua linguagem geral. Um exemplo: umas das razões
pelas quais a maioria dos estudiosos não considera Marcos 16.9-20
um texto autêntico é que o vocabulário e a gramática são muito
diferentes do restante do Evangelho de Marcos. Quando essa
observação é somada à forte possibilidade de que escribas
poderiam resistir à ideia de deixar o Evangelho terminar no versículo
8, e ao fato de que os MSS melhores e mais antigos não contêm
esses 12 versículos, a evidência é esmagadoramente favorável à
consideração de Marcos 16.9-20 como adição posterior.
Conclusões
O cânon e os apóstolos
97b; Sifre Deut. 34). Mas por isso mesmo o período de provações
ao qual o grupo sectário estava exposto fora predeterminado por
Deus (CD 1.5-11; 1QM [Rolo da Guerra, Caverna 1]). Os MMM
abrigam a esperança em dois Messias, o Messias de Arão e o
Messias de Israel (CD 20.1; 1QS
Conclusão
Ano 1
Ano 2
Janeiro
Gênesis
Êxodo, Marcos
Abril
Salmos 1—41
Jó, Tiago
Maio
Junho
Isaías
Julho
Josué, João
Agosto
Outubro
Dezembro
Conteúdo
• O que o texto quer dizer quando afirma que essa corrida “nos é
proposta”?
As leis que lidam com o antigo sistema legal de Israel (p. ex.,
tribunais, economia, terra, crimes e punições) são classificadas
como leis civis. Deuteronômio 15.1 é um exemplo: “No final de cada
sete anos as dívidas deverão ser canceladas”. De igual forma, as
leis que tratam de sacrifícios, festas e atividades sacerdotais são
classificadas como leis cerimoniais. Um exemplo é Deuteronômio
16.13, que assim instrui os israelitas: “Celebrem também a festa das
cabanas durante sete dias, depois que ajuntarem o produto da eira
e do tanque de prensar uvas”. Na abordagem de classificação, nem
as leis civis nem as leis cerimoniais têm relevância ou aplicação
para os cristãos hoje.
Por isso, como essas leis não poderiam ser classificadas como
aspectos da lei moral? Se as classificarmos como lei cerimonial,
desprezando-as e considerando-as como não importantes para
hoje, não perderíamos um importante ensinamento teológico?
O samaritano = Cristo
A hospedaria = A igreja
Como Jesus mesmo disse: “Aquele que tem ouvidos para ouvir,
ouça”.
Como interpretar as figuras de
linguagem da Bíblia e desfrutar delas
Símile
Isaías 40.15 —“Na verdade as nações são como a gota que sobra
do balde.”
Metáfora
Analogia indireta
Hipérbole
Lucas 14.26 —“Se alguém vem a mim e ama o seu pai, sua mãe,
sua mulher, seus filhos, seus irmãos e irmãs e até sua própria vida
mais do que a mim, não pode ser meu discípulo.”
Personificação/antropomorfismo/zoomorfismo
Ele anda, se assenta, ouve, olha, vem à terra, pensa, fala, lembra,
faz planos, fica com raiva, exclama, vive em um palácio, prepara
mesas, unge cabeças, edifica casas e arma “tendas”. Ele tem um
cajado, um bordão, um cetro, uma bandeira, um traje, uma tenda,
um trono, um estrado para os pés, uma vinha, um campo, um carro,
um escudo e uma espada. Ele é chamado de pai, marido, rei e
pastor.
Efeitos e causas .
Representação
Apóstrofe
Ironia
* Musical escrito por Andrew Lloyd Weber (autor de, entre outros trabalhos,
“Jesus Christ Superstar”, “Evita” e “Cats”) e Tim Rice. O musical é baseado na
história de José, filho de Jacó. [N. do T.]
* Referência ao livro de autoajuda escrito por Jack Canfield que fez muito
sucesso nos EUA. O livro apresenta vários relatos de fundo moral e ênfase
espiritual (Rio de Janeiro: Ediouro, 21. ed. 2002, 296 p.). [N. do T.]
Eles foram comissionados por Deus para falar por ele (v. Is 6.8-
13; Ez 2.1—3.27). Portanto, suas narrativas são história teológica.
Os autores não estariam de modo algum satisfeitos se apenas
apreciássemos sua habilidade narrativa e não abríssemos o coração
às verdades veiculadas nas histórias. A narrativa bíblica manifesta o
caráter de Deus. À medida que fazemos das histórias da Bíblia
nossas histórias, elas nos definem, ajudam-nos a ver a nós mesmos
como Deus nos vê.
História da disciplina
O registro arqueológico
Pré-história
Idade do Ferro I
Idade do Ferro II
Período Romano/Herodiano
UmaGeraçAoconTaráàOutraagrandiosidadedosteusfeitos.
Gosto de usar meu neto como exemplo desse ponto toda vez que
discuto este assunto. Meu neto tem 4 anos de idade. Ele vive no
mundo oral, pois ainda não sabe ler nem escrever. Assim, todas as
informações por ele processadas são orais. Sendo avô dele, faço-
lhe leituras (ou observo a mãe e o pai dele quando o fazem). Ocorre
um fenômeno interessante quando por brincadeira eu mudo uma
história que ele já conhece — ele reclama que aquela não é a
história! Daí concluo a existência de vários tipos de oralidade e que
o controle e os instintos naturais levam a um tipo mais conservador
de oralidade que o sugerido pela opinião que considera a tradição
oral algo totalmente livre.
Diferenças entre os relatos e a formulação de
enunciados
As fotos nas páginas 46, 48, 94, 98, 115, 120, 132, 150, 66, 177,
181, 190, 191, 195, 199, 206, 222, 226, 233, 234, 242, 246, 249,
256, 258, 274, 276, 282, 287, 288, 289, 290, 298, 299, 304, 306,
307, 311, 312, 316, 319, 320, 321, 322, 324, 327, 328, 331, 343,
365, 367, 369, 374, 378, 995 e 999 têm os direitos reservados por ©
Baker Photo Archive. Museu Britânico, Londres, Inglaterra.
As fotos nas páginas 86, 186, 229, 237, 240, 266, 291, 342, 350,
354, 434 e 1081 têm os direitos reservados por © Baker Photo
Archive. Museu do Louvre; autorização de fotografia e filma-gem —
LOUVRE, Paris, França.
As fotos nas páginas 93, 107, 193, 267, 348, 457, 615, 1015 e
1041 têm os direitos reservados por © Dr. James C. Martin. Coleção
do Museu de Israel, Jerusalém, e cortesia da Autoridade Israelita de
Antiguidades, exibida no Museu de Israel, Jerusalém.