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CONHECIMENTOS SOBRE O DISTRITO FEDERAL

R.A. XIX a XXII


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R.A. XIX A XXII

1. Candangolândia – R.A. XIX

Conhecida como cidade-mãe, a Candangolândia surgiu como a terra dos pioneiros que
trabalharam na construção de Brasília. A Região Administrativa conta atualmente com pouco
mais de 20 mil habitantes e conserva até hoje casas de madeira.
O primeiro acampamento, construído em 1956, era formado pela sede da Companhia
Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), por um caixa-forte para garantir o paga-
mento dos operários, um posto de saúde, um hospital, um posto policial, dois restaurantes,
uma escola para os filhos dos trabalhadores e as residências dos técnicos da empresa res-
ponsável pela obra.
O nome Candangolândia é derivado do termo pelo qual ficaram conhecidas as pessoas
que vinham de vários lugares, principalmente do Nordeste, para construir Brasília. O berço
dos pioneiros ainda guarda monumentos, como a primeira escola e a primeira igreja de Brasí-
lia, ambos intactos. A cidade é parte do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
A Candangolândia está situada estrategicamente, muito próxima dos pontos mais impor-
tantes de Brasília e às margens da Estrada Parque Industrial e Abastecimento (Epia). O desa-
fio do momento é conciliar a valorização dos imóveis com a preservação do patrimônio, como
a proibição de construções acima de dois andares.
Há 4.215 domicílios. Entre 2004 e 2011, a taxa média de crescimento anual foi de 2,5%,
conforme a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD 2011) da Companhia de Pla-
nejamento do Distrito Federal (Codeplan). A renda média da população é de R$ 4.035 men-
sais. A classe mais expressiva na Candangolândia é a que recebe entre dois e cinco salários
mínimos (33,4%), seguida dos que ganham entre cinco e dez salários mínimos (29,3%). É sig-
nificativo também o número de famílias que possuem renda mensal entre dez e vinte salários
mínimos (16,5%) e acima de vinte salários mínimos (6,3%).
Um terço dos trabalhadores da região desenvolve suas atividades no comércio. Estima-
-se que existam trezentos pontos comerciais – cenário bem diferente do início da ocupação,
quando o comércio era proibido e os moradores precisavam ir até a Cidade Livre (atual Núcleo
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Bandeirante) para fazer compras. Moradores da região buscam manter a tranquilidade do


lugar sem abrir mão de melhorias trazidas pelo desenvolvimento do comércio. Grande parte
do território abriga o Jardim Zoológico de Brasília.
A Praça do Bosque é o ponto de encontro dos descendentes dos primeiros moradores do
DF, que hoje aproveitam a estrutura com quadra de esportes, churrasqueira, pista de skate e
parque infantil.
A cultura tradicional é celebrada todo mês de julho na Praça dos Estados. O famoso
“arraiá” da Candangolândia é promovido pelo tradicional bloco carnavalesco dos Rapariguei-
ros, que, com vinte anos, atingiu a marca de 2.500 foliões filiados.

2. Águas Claras – R.A. XX

A Região Administrativa de Águas Claras surgiu a partir do desmembramento da Região


Administrativa de Taguatinga. São três setores: Águas Claras (vertical), Areal e Setor Habita-
5m cional Arniqueiras (Arniqueiras, Vereda da Cruz, Setor Veredas e Veredão).

ATENÇÃO
Em setembro de 2019, o Setor Habitacional Arniqueiras foi desmembrado de Águas Claras
e se tornou a Região Administrativa XXXIII.

A cidade é uma das mais recentes do Distrito Federal (conquistou autonomia política em
2003), mas apresenta crescimento populacional acelerado. O perfil demográfico aponta para
grandes contingentes de jovens famílias de classe média alta.
No total, são 40.252 moradias identificadas na pesquisa Codeplan, sendo 43,6% dos
domicílios próprios e quitados. A maior parte deles possui três ou mais dormitórios. Quanto à
infraestrutura, quase a totalidade das moradias têm abastecimento de água, energia elétrica,
serviço de esgoto e coleta de lixo. Águas Claras tem 94,5% das ruas asfaltadas, 97,8% de vias
com iluminação pública e 93,8% com rede pluvial. Atualmente a RA possui seiscentos edifí-
cios prontos, mas algumas centenas estão em construção – o que faz com que a cidade tenha
sido considerada na última década o maior canteiro de obras da América Latina. A adminis-
tração da RA XX já solicitou à Secretaria de Educação a instalação de escolas de nível médio
e creches.
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Além de todos os potenciais econômicos, a cidade guarda belezas naturais. O Parque


Ecológico de Águas Claras é o local de descanso e lazer dos moradores – espaço para even-
tos, quadras desportivas, parques infantis, churrasqueiras, trilhas para caminhadas, ciclismo e
uma unidade da Polícia Florestal. Há ainda uma floresta com um riacho, dois lagos e árvores
frutíferas. Está em estudo um projeto para o novo Parque Urbano da cidade, que contemplará
uma das áreas mais nobres da cidade – no centro, entre a Avenida das Castanheiras e a das
Araucárias. A área de 17,5 hectares abrigará equipamentos públicos como áreas de convivên-
cia, quadras esportivas, circuitos inteligentes, ciclovia, espaço para eventos, feiras, um polo
gastronômico, um teatro de arena, pista de skate, de patinação radical, dentre outros. Embora
recente, a cidade avança no sentido de consolidar-se como mais um polo cultural no DF. A
Associação das Mulheres do Areal é uma organização que estimula o artesanato. Hoje, em
Águas Claras, existem três associações que, juntas, somam mais de setenta artesões e artis-
10m
tas cadastrados. As entidades promovem exposições, oficinas e projetos sociais.

3. Transbrasília

Projeto para construção da Transbrasília é apresentado.


Um dos consórcios interessados na construção da Transbrasília apresentou seu projeto
a representantes de diversos órgãos do governo de Brasília. A ideia é criar uma linha de trem
de 26 km de extensão, que vai do Setor Policial Sul a Samambaia, passando pelas regiões de
Águas Claras, Guará, Park Way, Plano Piloto e Taguatinga.
De acordo com a proposta, as linhas de transmissão de Furnas seriam enterradas, possi-
bilitando a criação do sistema de transporte, além da construção de ciclovias e áreas verdes.
"Mais do que um projeto de mobilidade, é um projeto de integração comunitária, que resul-
tará em espaços com praças, equipamentos culturais e comércio", disse João Antônio Fleury,
secretário de Fazenda. O projeto também prevê oportunidades para a iniciativa privada, com
áreas para a construção de empreendimentos, conjuntos habitacionais, estacionamentos e
áreas comerciais. A proposta será avaliada pelo Conselho Gestor de Parcerias Público-Pri-
vadas e, dentro do período de 60 dias, será encaminhada ao Tribunal de Contas do Distrito
Federal (TCDF). Se aprovada, a Subsecretaria de Parcerias Público-Privadas, da secretaria
de Fazenda, deve divulgar o edital de licitação em setembro.
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DIRETO DO CONCURSO
1. Acerca da organização política do Distrito Federal e de suas regiões administrativas, as-
sinale a alternativa correta.
a. A subdivisão do território do Distrito Federal em RAs deu-se com o intuito de descentra-
lizar e facilitar a administração, sendo atribuídas ao administrador regional a promoção
e a coordenação dos serviços públicos da sua região.
15m b. As eleições para o cargo de administrador regional ocorrem simultaneamente com o
pleito para governador, senador e deputados.
c. A criação da última região administrativa no Distrito Federal, a do Setor de Indústria e
Abastecimento (SIA, RA XXIX), reflete a importância econômica e política que o parque
industrial do Distrito Federal vem conquistando nos últimos anos.
d. Segundo o último censo realizado, Ceilândia (RA IX) é a região administrativa mais po-
pulosa, seguida pelo Gama (RA II) e por Taguatinga (RA III).
e. Não existe a região administrativa de Brasília; por Brasília entende-se a soma da área
compreendida por todas as aglomerações urbanas do Distrito Federal.

COMENTÁRIO
Em 1964, foram criadas as regiões administrativas do Plano Piloto, Gama, Taguatinga,
Brazlândia, Sobradinho, Planaltina, Paranoá e Núcleo Bandeirante. Em 1989, foram criadas
as regiões administrativas da Ceilândia, Guará, Cruzeiro e Samambaia.
b) não acontecem eleições para o cargo de administrador regional.
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c) a última região administrativa criada no Distrito Federal foi Arniqueira. As indústrias do


Distrito Federal têm tido um desempenho não tão bom nos últimos tempos.
d) Segundo o último censo realizado, Ceilândia (RA IX) é a região administrativa mais
populosa, seguida por Samambaia (RA XII) e por Taguatinga (RA III).
e) Não existe a região administrativa de Brasília e sim do Plano Piloto; por Brasília entende-
se a soma da área compreendida por todas as aglomerações urbanas e rurais do Distrito
Federal.

4. Riacho Fundo II – R.A. XXI

O Riacho Fundo II começou a ser loteado em 1994. Ao todo foram assentadas 562 famí-
lias que antes viviam em uma invasão do Setor de Indústrias e Abastecimento na QN1. Em
13 de março daquele ano aconteceu a primeira transferência, por isso a data passou a ser
lembrada como aniversário da cidade. A subadministração regional da cidade foi criada pelo
governo do Distrito Federal em 2001, e somente em maio de 2003 a cidade foi transformada
em Região Administrativa. A emissão de certidões para os imóveis em 2010 trouxe ao Riacho
Fundo II a oportunidade de valorizar-se como opção imobiliária. Como consequência, vieram
mais investimentos e moradores.
A Região Administrativa está no grupo de cidades que fazem parte da campanha “Regu-
larizar para morar legal”, do governo do Distrito Federal. Iniciada em abril de 2011, a política
pública pretende garantir o direito da população a moradias regularizadas e com infraestrutura.
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A Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD), da Companhia de Planejamento


Urbano do Distrito Federal (Codeplan) de 2011, estima que quase 40 mil pessoas vivem na
RA. A expansão da população deve-se, em grande parte, à migração interna no DF. Mais da
metade dos moradores da cidade veio de Ceilândia e de Taguatinga.
O comércio é o setor que mais contrata no Riacho Fundo II (30,5% dos trabalhadores),
seguido da administração pública (10,3%) e da construção civil (7,5%). A Região Administra-
tiva, porém, não oferece número significativo de postos de trabalho. Apenas 17% dos mora-
dores não precisam deslocar-se para outras cidades, pois um terço da população trabalha em
Brasília. A produção agrícola também ocupa papel de destaque – fazem parte da cidade os
Conglomerados Agrourbanos de Brasília (Caub I e II).

!
DIRETO DO CONCURSO
2. (IADES/PGE-DF/TÉCNICO JUDICIÁRIO/2011) As regiões administrativas são áreas terri-
toriais do Distrito Federal, cujos limites físicos, estabelecidos pelo poder público, definem
a jurisdição da ação governamental para fins de descentralização administrativa e coorde-
20m nação dos serviços públicos de natureza local. Assinale a alternativa correta em relação
ao tema.
a. O Distrito Federal possui hoje 30 regiões administrativas, sendo a de Vicente Pires (RA
XXX) a mais recente. O crescente número de RAs é fruto da expansão territorial do Dis-
trito Federal nos últimos 10 anos.
b. A Região Administrativa do Jardim Botânico (RA XXVII) faz fronteira com as Regiões
Administrativas do Lago Norte (RA XVIII) e Sobradinho II (RA XXVI).
c. Em 1958, a Região Administrativa de Planaltina (RA VI) foi a primeira a ser criada, pois
a cidade de Planaltina já existia antes da transferência da capital federal para o Centro-
-Oeste brasileiro.
d. A Cidade Estrutural e a “Cidade do Automóvel” integram a Região Administrativa Setor
Complementar de Indústria e Abastecimento (RA XXV).
e. As Regiões Administrativas do Lago Norte (RA XVIII) e do Lago Sul (RA XVI) são as de
maior densidade populacional do Distrito Federal.
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COMENTÁRIO
a) O Distrito Federal possui hoje 33 regiões administrativas, sendo a Arniqueira (RA XXXIII)
a mais recente. O crescente número de RAs é fruto da expansão populacional do Distrito
Federal nos últimos 10 anos.
b) A Região Administrativa do Jardim Botânico (RA XXVII) faz fronteira com as Regiões
Administrativas do Lago Sul e São Sebastião.
c) Em 1958, a Região Administrativa de Taguatinga foi a primeira a ser criada.
e) As Regiões Administrativas do Lago Norte (RA XVIII) e do Lago Sul (RA XVI) são as de
menor densidade populacional do Distrito Federal.
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ATENÇÃO
A R.A. I não se chama mais Brasília e sim Plano Piloto.

25m
5. Sudoeste/Octogonal – R.A. XXII

Desde que surgiu, em 1980, a Região Administrativa XXII ainda está em processo de
expansão. A construção de novas quadras residenciais e comerciais aumentará a população
do bairro e movimentará a economia local e a de regiões próximas.
Parte do Cruzeiro até 2003, o Sudoeste/Octogonal nasceu como Áreas Octogonais e Setor
de Habitações Coletivas Sudoeste. O comércio, antes tímido, é hoje um dos mais diversifica-
dos do DF. Para os empresários, uma das principais dificuldades atuais para abrir ou incre-
mentar um negócio é a limitação de espaços (28 m² a 35m²). Salas e lojas ladeiam a Avenida
Principal, onde ficam bancos, padarias, o varejo, academias e supermercados.
A ampliação do Sudoeste prevê seis blocos comerciais, com quatro andares, no fundo das
quadras, virados para a rua em frente ao Setor de Oficinas. O comércio local ocupará uma
área de 9 mil m². Ao todo, a expansão ocupará um terreno de 140 mil m² que pertencia à Mari-
nha. A área fica entre o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Parque das Sucupiras,
praticamente às margens do Eixo Monumental. As novas quadras vão abrigar mais edifícios
residenciais, ampliando a população atual de 47 mil moradores para cerca de 51 mil.
O Sudoeste impôs mudanças significativas no perfil do Setor de Indústrias Gráficas (SIG).
Aos poucos, o público de alto poder aquisitivo, formado principalmente por servidores públicos
e comerciantes, fez com que o SIG abrisse espaço para outras atividades distintas daquelas
que dão nome ao setor. Restaurantes, padarias, postos de gasolina, lanchonetes, academias
e outros pequenos comércios foram surgindo para atender às necessidades não só dos traba-
lhadores do SIG, como da população do Sudoeste/Octogonal.
A jovem Região Administrativa abriga ao mesmo tempo o Setor de Habitações Coleti-
vas – Áreas Octogonais Sul –, fundado em 1974, e o Setor Sudoeste, que nasceu em 1989
como parte integrante do projeto “Brasília Revisitada”, do urbanista Lucio Costa. A Octogonal
é constituída por condomínios fechados em forma de octógonos. São oito condomínios octo-
gonais conhecidos pelas siglas AOS (Área Octogonal Sul) estruturados com estacionamento,
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segurança privada de alta qualidade e área de lazer. Entre as áreas são fixados os comércios.
Há escolas, videolocadoras e academias. A Octogonal ainda conta com o Terraço Shopping,
um centro de lazer, compras e serviços. Por dia aproximadamente 17 mil pessoas frequentam
suas 140 lojas. O Sudoeste conta com quadras residenciais formadas por prédios de até seis
pavimentos. O setor é dividido por uma avenida comercial, onde se localizam escolas particu-
lares, creches, academias de alto porte, bares, restaurantes, bancos e posto de gasolina. No
setor conhecido como Sudoeste Econômico – formado por prédios de até quatro pavimentos
– o metro quadrado é mais barato, predominando quitinetes.

6. Julgamento do TJ-DF

TJ-DF julga se criação de nova quadra no Sudoeste é constitucional.


O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) julga, nesta terça-feira
(20/3), a constitucionalidade do decreto distrital que permite a construção da quadra 500, do
Sudoeste. O Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) foi responsável pela discussão
do assunto, ao protocolar uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) contra o documento.
De acordo com a alegação do MPDFT, o parcelamento de solo urbano em área tombada
deve ser aprovado por meio de lei complementar de iniciativa privativa do executivo aprovada
pela Câmara Legislativa. No entanto, o projeto urbanístico que permite o início das constru-
ções foi feito por decreto.
A ação conta com o parecer da Secretaria de Perícias e Diligências do MPDFT, que ava-
liou que “a implantação desse parcelamento urbano comprometerá a integridade ambiental
de toda a região”. O documento ainda ressalta que o projeto urbanístico não considerou as
consequências das alterações dos índices populacionais como, por exemplo, o impacto ao
trânsito e a necessidade de modificações e criações de vias de circulação.
Enquanto não for julgada em definitivo a ação direta de inconstitucionalidade, nenhuma
construção ou ato de regularização podem ser feitos na área prevista para englobar a Quadra
500. A proibição foi determinada por uma decisão judicial que acatou o pedido do MPDFT a
respeito do tema.
Quadra 500 do Sudoeste: Justiça rejeita recurso e libera expansão do ‘bairro’.
Tribunal de Justiça do Distrito Federal rejeitou, nesta terça-feira (20), um recurso do Minis-
tério Público que questionava a criação da quadra 500 do Sudoeste. Na prática, a decisão do
Conselho Especial – a cúpula do TJ – autoriza a expansão da região administrativa. Ao G1, o
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MP informou que vai aguardar a publicação do acórdão para avaliar se entra com outro tipo
de recurso, que poderia “travar” novamente a construção da quadra 500. Já a atual gestão
do Palácio do Buriti afirmou que “não há o que o governo possa comentar neste momento”. O
recurso do MP tentava declarar o decreto de 2010 como inconstitucional. Segundo a ação, a
criação da nova quadra deveria ter sido debatida pela Câmara Legislativa, e não, definida por
um decreto do então governador Rogério Rosso (PSD). Ainda de acordo com o MP, a nova
quadra fere o tombamento da capital – um argumento que já foi rejeitado pela Justiça Federal
–, e que pode trazer prejuízos ao meio ambiente. Ao longo dos últimos seis anos, moradores
do Sudoeste protestaram contra a criação da quadra, alegando impacto negativo no trânsito
e na qualidade de vida na região. Ao todo, 20 desembargadores entenderam que não havia
inconstitucionalidade neste caso. Apenas um voto foi divergente. Com o placar, fica valendo
o decreto que determina a criação da quadra. A quadra 500 é prevista na região ao lado do
Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e do Parque das Sucupiras, uma das poucas áreas
ainda com vegetação nativa do Cerrado. Se construído, o novo espaço contaria com 22 pré-
dios residenciais e 2 comerciais.

!
DIRETO DO CONCURSO
(QUADRIX/CODHAB-DF/ASSISTENTE/AGENTE ADMINISTRATIVO/2018) Historica-
mente, o Brasil foi povoado, desde o início da colonização, a partir da região litorânea. A
rigor, foi a partir de meados do século XX que políticas públicas foram lançadas com o ob-
jetivo de ocupar extensas áreas do território nacional com população rarefeita, como seria
o caso do Centro-Oeste. É nessa perspectiva que se entende, por exemplo, a decisão de
se transferir a capital da República para o Planalto Central do País. A criação da Região
Integrada de Desenvolvimento (Ride) do Distrito Federal e Entorno inscreve-se nesse es-
forço de interiorização do desenvolvimento nacional, tendo Brasília como polo desse pro-
30m cesso. A partir dessas considerações gerais e iniciais, julgue os itens subsequentes com
C (certo) ou E (errado).
3. Só muito recentemente o crescimento do Distrito Federal causou impacto no entorno ime-
diato de Brasília.

4. Uma importante justificativa para a construção de Brasília foi ampliar a ocupação popula-
cional no interior do País.
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5. A Ride foi criada com o objetivo de articular ações administrativas do governo federal, dos
estados de Minas Gerais e Goiás e do Distrito Federal, além dos municípios que a com-
põem.

6. Dificuldades na operacionalização da Ride determinaram, neste ano de 2018, a exclusão


de vários municípios que dela faziam parte.

COMENTÁRIO
3) Não foi só muito recentemente o crescimento do Distrito Federal causou impacto no
entorno imediato de Brasília.
Todavia, a banca considerou esse item 3 correto, e mesmo com recurso, continuou
considerando correto.
6) Não houve exclusão de municípios.

GABARITO
1. a
2. d
3. E
4. C
5. C
6. E

�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pela professora Rebecca Guimarães.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura
exclusiva deste material.
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