Você está na página 1de 1

Capitães da Areia é um romance de autoria de Jorge Amado, escrito em

1937.
Jorge Amado nasceu na Bahia em 10 de agosto de 1912. Começou a
escrever já na fase da adolescência. Licenciou-se em Direito, em 1935, pela
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Porém, como sua paixão era a
escrita, nunca exerceu a profissão de advogado. Entre os anos de 1941 e
1942, viveu exilado na Argentina. Passou por outros dois exílios: Em Paris e
em Praga. Em 1946, foi eleito deputado federal, no estado de São Paulo,
pelo Partido Comunista Brasileiro. Morreu na Bahia, no dia 6 de Agosto de
2001, quatro dias antes de completar 89 anos de idade.

No início da obra há uma série de reportagens fictícias que explicam a


existência de um grupo de menores abandonados e marginalizados que
aterrorizam a cidade de Salvador, que é conhecido por Capitães da Areia.
Após esta introdução, inicia-se a narrativa sobre grupo que sobrevive
basicamente de furtos. O chefe do grupo Capitães da Areia é um jovem
chamado Pedro Bala, um menino loiro e filho de um grevista morto no cais.
O grupo ocupava um trapiche (máquina de moer cana de açúcar)
abandonado na praia e era formado por mais de cinquenta crianças.
Uma delas era o Professor, que sabia ler e passava as noites a ler livros à luz
das velas. Algumas vezes ele lia as histórias para os outros do grupo ou
então criava as suas próprias narrativas a partir do que lia.Outra das
personagens é Padre José Pedro, que era amigo dos meninos e procurava
cuidar deles da forma que considerava correta.
Em certo momento da narrativa, a variola passa a assustar os moradores da
cidade. Um dos meninos do grupo contraiu a doença e foi internado. Nessa
altura, surge Dora e Zé , cuja mãe morreu por causa da varíola, e eles
passam a integrar o bando. Após a morte de Dora o grupo vai sofrendo
algumas alterações.

Cada vez mais fascinado com as histórias de seu pai sindicalista que morrera
em uma greve, Pedro Bala passa a se envolver em greves e lutas a favor do
povo, Assim, movido por ideais comunistas e revolucionários, Pedro Bala
passa o comando do bando para outro menino e parte para se tornar um
ativista proletário(vem de classes sociais mais pobres).

Você também pode gostar