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COCO
Também chamado de Pagode ou Samba, o Coco é uma dança cantada, com
batida de pés e tropel, que acontece na época junina e no Natal ou em festejos
rurais importantes. De origem africana e lusa, surgiu na fronteira de Alagoas
com Pernambuco e se espalhou por todo o Nordeste, recebendo nomes e
coreografias diversos em cada região.
A primeira referência ao Coco data de 1829, já como dança de ritmo vivo.
Surgiu nos engenhos, espalhou-se pelo litoral, penetrou nos salões refinados,
depois retraiu e voltou para o povo.
Há um Mestre, que entoa as canções, chamado de “tirador de coco” ou
“coqueiro”, e o refrão é respondido pelos dançarinos.
Em Maceió, predomina o Coco de Visita, dançado desde o final do século XIX.
A roda é formada por pares que “visitam” os pares da sua direita, sapateiam
frente à frente e trocam de lugar. Há uma variante, o Coco Solto, que ocorre
quando os casais, cansados de esperar a “visita”, procuram na roda ou outro
casal desocupado.
No Coco de Parelhas Trocadas, os cavalheiros estão na roda e dão umbigadas
em suas damas. Quando o tirador anuncia “Cavalheiro, troca teu par”, mudam
de dama com umbigadas.
O mais simples dos Cocos é o de Roda, atualmente em desuso. Parados numa
roda, os dançarinos esperam uma ou duas duplas, que estão ao centro,
pararem de sapatear, ao som de palmas e cantos, e transferirem seu posto,
com umbigadas, para os que estão na roda.
O Coco em Fileiras traz duas fileiras de pares, que dançam frente à frente.
Mas a forma mais moderna de Coco é o de Parelhas Ligadas. Os pares se
enlaçam, sem ficar frente à frente, ligados apenas segurando o braço e o
quadril do parceiro.
Existe um Coco sem solistas, onde os músicos não participam da dança e os
dançarinos cantam todo o tempo. Trata-se de uma forma evolutiva desta
dança: o Coco de Praia.
Além do ganzá tradicional, inclui também triângulo e reco-reco no seu
acompanhamento.
● Indumentária: Cavalheiros: calça listrada ou de xadrez, de boca
estreita, camisa de meia, sandálias, chapéu de palha. Damas: vestido
estampado de cor alegre, mangas fofas, saias bastante rodada, com
babados, sandálias.
● Instrumentos musicais: zabumba (tambor) "pife", flauta, ganzás,
chocalho, viola, pandeiro, etc.
● Coreografia: dançam em roda homens e mulheres, alternadamente; o
solista no centro. Os pares se sucedem. A dança é mais um sapateado,
acompanhado de palmas.
FREVO
O frevo é uma dança folclórica típica do carnaval de rua do Brasil.
É uma das principais danças tradicionais brasileiras e uma das manifestações
culturais mais conhecidas na região nordeste do país. Merece destaque no
carnaval pernambucano, sobretudo, nas cidades de Olinda e Recife.
ORIGEM E HISTÓRIA DO FREVO
O frevo tem origem no século XIX na cidade de Recife, em Pernambuco. Foi
decorrência da rivalidade entre as bandas militares e os escravizados que
tinham se tornado livres.
TIPOS DE FREVO
São três os tipos de frevo, sendo que o mais tradicional é o frevo de rua.
PASSOS DO FREVO
Os passos básicos elementares são: dobradiça, tesoura, locomotiva, ferrolho,
parafuso, pontilhado, ponta de pé e calcanhar, Saci-Pererê, abanando, caindo-
nas-molas e pernada, este último claramente identificável na capoeira.
INDUMENTÁRIA DO FREVO
Não existe uma vestimenta específica para dançar o frevo, embora haja peças
típicas atreladas a seu folclore, como saiote, sombrinha e adorno na cabeça.
Contudo, percebe-se que o desenvolvimento dessa manifestação estabeleceu
um padrão envolvendo a presença de cores, tecidos e brilhos na indumentária.
MARACATU
O maracatu é uma manifestação do folclore brasileiro que envolve dança e
música.
ORIGEM DO MARACATU
O maracatu tem origem afro-brasileira e surgiu no estado de Pernambuco no
século XVIII. Tem a sua expressão mais antiga datada de 1711.
Sua origem remonta a época do Brasil Colonial e consiste em uma mistura das
culturas africana, portuguesa e indígena.
É, portanto, uma expressão genuinamente brasileira e foi criada no estado de
Pernambuco, sendo presente, sobretudo, nas cidades de Olinda, Recife e
Nazaré da Mata.
TIPOS DE MARACATU
Há dois tipos de maracatu: o maracatu nação e o maracatu rural. Conheça
sobre essas vertentes e o que as diferencia.
Essas bonecas místicas são carregadas pelas damas do paço e, apesar da sua
importância, o rei e a rainha é que são os seus personagens principais da
festa. Isso porque a festa está relacionada à coroação dos reis do Congo.
INDUMENTÁRIA DO MARACATAU
No figurino, roupas cobertas por lantejoulas bem coloridas, chapéu grande com
fitas em torno da cabeça, e o toque especial vai para a flor branca presa na
boca.
MACULELÊ
O Maculelê é uma manifestação cultural oriunda cidade de Santo Amaro da
Purificação – Bahia, berço também da Capoeira. É uma expressão teatral que
conta através da dança e de cânticos, a lenda de um jovem guerreiro, que
sozinho conseguiu defender sua tribo de outra tribo rival usando apenas dois
pedaços de pau, tornando-se o herói da tribo.
Sua origem é desconhecida. Uns dizem que é africana, outros afirmam que
ela tenha vindo dos índios brasileiros e há até quem diga que é uma mistura
dos dois. O próprio Mestre Popó do Maculelê, considerado o pai do maculelê,
deixa clara a sua opinião de que o maculelê é uma invenção dos escravos no
Brasil, assim como a capoeira.
INDUMENTÁRIA E PINTURA
Geralmente usavam camisas e calças comuns aos africanos, de algodão cru
e pés descalços.
Estes pintavam os rostos e as partes desnudas com tintas feitas com restos de
fuligem de carvão ou de fundo de panelas. Exageravam na tintura vermelha
que usavam na boca que era feita com sementes de urucum. Algumas pessoas
do grupo empoavam suas cabeleiras com farinha de trigo, usavam touca nas
cabeças ou lenço no pescoço.
FORRÓ
REFERÊNCIAS
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