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CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO

INFORMÁTICA – PROFESSOR SÉRGIO BONIFÁCIO

Olá a todos.

Bem-vindos à primeira aula do nosso curso de revisão de informática,


em exercícios, para o concurso do TRF 1ª Região. Nesta primeira aula,
revisaremos alguns conceitos introdutórios de software e estudaremos o
sistema operacional Windows XP. Abordaremos o trecho do edital que
traz: “Conceitos de organização de arquivos (pastas/diretórios),
utilização do Windows Explorer: copiar, mover arquivos, criar diretórios.
Tipos de arquivos”.
Como temos um longo caminho pela frente, vamos ao trabalho. Alguns
dos conceitos apresentados a seguir requerem alguma noção de
hardware. O tema hardware não está previsto no edital do concurso e
não está no escopo deste curso, entretanto, utilizaremos alguns termos
relacionados ao tema durante a aula.

PARTE I – INTRODUÇÃO A ESTUDO DE SOFTWARES

Um computador sem software não serve para absolutamente nada. Um


computador nada mais é do que um punhado de transistores, circuitos e
chips que estão aptos a receber ordens de softwares. Sem os softwares,
os computadores são máquinas burras e imprestáveis.
Podemos comparar um computador sem software a uma calculadora
sem um operador ou a um carro sem motorista: meras máquinas sem
nenhuma utilidade.

Um computador sem software não passa de uma inútil caixa de


metal

Daí vem a enorme importância daquilo que chamamos de software. Mas


para estudá-lo, vamos começar do princípio, conceituando-o.

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Conceito de software
Há inúmeras formas de conceituar o que é software. Vejamos algumas:
“Instruções eletrônicas que em geral residem em um meio de
armazenamento. Um conjunto específico dessas instruções é
chamado programa” (NORTON, 1997);
“Os computadores processam dados sob o controle de conjuntos de
instruções denominados programas de computador. Esses programas
orientam o computador por meio de conjuntos ordenados de ações
especificadas pelos programadores de computador. (...) os
programas que executam em um computador são chamados de
software” (DEITEL, 2005);
“É a parte lógica do sistema de computação que é armazenada
eletronicamente. É composto por um ou mais programas que
capacitam o hardware a realizar tarefas específicas (...)” (MARÇULA
et al., 2005).
Qualquer definição que abarque uma ou mais idéias desses conceitos
anteriores pode ser considerada correta.

Classificando softwares
Não há uma classificação rígida e definitiva de softwares. Uma
classificação válida é a que segue:
Software Básico (ou de sistema)
Sistemas operacionais – software responsável pelo
gerenciamento do hardware e pela interface com o usuário.
Estabelece a plataforma sobre a qual os programas são
executados.
Utilitários - softwares relacionados à manutenção do
computador e de seus dispositivos, como gerenciadores de
memória, desfragmentadores de disco etc.
Software aplicativo – são os programas voltados aos usuários,
como editores de texto, planilhas, tocadores de áudio e vídeo etc.
Linguagens de programação – são softwares utilizados para a
criação de outros softwares. Elas dividem-se em:
Linguagens de máquina – é a linguagem natural do
computador, definida pelo seu projeto de hardware. É
dependente da máquina, ou seja, pode ser utilizada apenas
em um tipo de computador. São muito complexas para o
entendimento humano.

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Linguagens assembly – linguagens que utilizam abreviações
para representar operações elementares. Para que essas
abreviações possam ser entendidas pelos computadores,
elas devem ser traduzidas para linguagem de máquina, o
que é feito por programas tradutores.
Linguagens de alto nível –linguagens que otimizam o
processo de programação por utilizar instruções mais
parecidas com a linguagem humana (inglês cotidiano) e
notações matemáticas comuns. Exemplo de linguagens de
alto nível: C, C++, .NET, Visual Basic, Pascal e Java.

Vamos à primeira questão do nosso curso. No decorrer do curso


intercalaremos questões e conteúdos teóricos, sempre de forma
gradativa.

1) (FCC TRF 4ª Região - 2004 - Técnico Informática) As


permissões de acesso a pastas do Windows 2000 somente poderão ser
aplicadas se o disco rígido tiver formatação com o sistema de arquivo
(A) FAT, somente.
(B) FAT 32, somente.
(C) NTFS, somente.
(D) FAT ou NTFS.
(E) FAT 32 ou NTFS.

A resolução dessa questão exige que conheçamos os conceitos


relacionados a partições e sistemas de arquivo. Vamos, então,
revisá-los.

Partições e Sistemas de Arquivos


Um disco rígido novo é um equipamento que vem vazio, sem
informações acerca de programas ou sistemas operacionais. Nós (ou o
fabricante ou revendedor) é que dizemos ao disco com qual sistema ele
deve trabalhar. Na verdade, podemos configurar um disco para
trabalhar com sistemas operacionais distintos. A forma mais comum de
se fazer isso é dividindo o disco em partições.
Uma partição é uma divisão de um disco rígido em partes distintas. O
sistema operacional enxerga cada partição de um disco como se fosse
um disco independente.

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Para serem utilizadas, as partições devem ser formatadas. O processo
de formatação organiza uma partição com um determinado sistema de
arquivos. Um sistema de arquivos contém regras e padrões previamente
estabelecidos para que o sistema operacional possa gerenciar os dados
armazenados.
Existem vários sistemas de arquivos. Alguns funcionam em mais de um
sistema operacional, outros não.
Em síntese:
• Um disco rígido pode ter várias partições.
• Um disco rígido pode ter vários sistemas de arquivos.
• Cada partição pode ter somente um sistema de arquivos.
Não é necessário se ter várias partições para se ter vários sistemas
operacionais, embora essa seja a situação mais usual e recomendada.
Uma exceção comum é a instalação de versões diferentes de Windows
(Windows 98 e XP, por exemplo) em uma mesma partição.
Os sistemas de arquivos mais conhecidos e cobrados são o FAT (ou
FAT16), FAT 32, NTFS e EXT. Este último é utilizado pelo Linux,
enquanto que os primeiros são utilizados por sistemas operacionais da
Microsoft (MS-DOS e diferentes versões de Windows).

FAT (File Allocation Table – Tabela de alocação de arquivos)


A FAT é um sistema de arquivos desenvolvido pela Microsoft. Também
nos referimos a FAT para indicar a área no disco responsável pelo
mapeamento dos arquivos no disco. Quando criamos um arquivo
qualquer no disco, o sistema operacional grava o arquivo no disco e a
localização desse arquivo na FAT. Assim, quando precisamos acessar o
arquivo, o sistema operacional procura na FAT a localização física do
arquivo no disco.
Quando movemos ou apagamos um arquivo, ele não é de fato movido
ou apagado da superfície do disco magnético. O que ocorre é uma
simples alteração do seu endereçamento na FAT.
No caso específico da exclusão de um arquivo, o sistema operacional
simplesmente exclui o registro na FAT que apontava para o arquivo.
Isso quer dizer, em outras palavras, que os arquivos não foram
realmente apagados e que podem ser recuperados utilizando programas
apropriados. É o que fazem, por exemplo, peritos da Polícia após
apreenderem computadores para fins de investigação. Também existem
programas cuja função é apagar de maneira definitiva arquivos do disco.
É interessante conhecermos algumas particularidades dos sistemas de
arquivos da Microsoft. Mas antes disso, precisamos conceituar o que

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chamamos de cluster. Cluster é a menor unidade de armazenamento
que um sistema operacional pode reconhecer em um disco.
Assim, mesmo havendo espaço disponível em um cluster, o sistema
operacional não conseguirá utilizá-lo para guardar outros arquivos. A
mesma situação ocorre quando temos um arquivo que ocupe, por
exemplo, cinco clusters e meio. Para o sistema operacional, esse
arquivo estará ocupando seis clusters.
Conclusões:
• Um cluster é a menor unidade com a qual o sistema operacional
pode trabalhar.
• Um arquivo que ocupe menos de um cluster faz com que o
restante do cluster seja desperdiçado.
• Um cluster não pode guardar mais que um arquivo.
Dito isso, voltemos às particularidades dos sistemas de arquivos da
Microsoft.
FAT 16
• Pode gerenciar aproximadamente 65 mil clusters;
• Clusters de 32KB;
• Limita o tamanho do disco a 2GB. Mesmo que o disco tivesse
maior capacidade, somente 2GB poderiam ser utilizados;
• Nomes dos arquivos limitados a oito caracteres para o nome e
três para a extensão (8.3), como: “arquivos.txt”.
FAT 32
• Criada para resolver o problema de limitação de 2GB da FAT16
sem comprometer a compatibilidade com o MS-DOS;
• Capacidade para gerenciar aproximadamente 268 mil clusters;
• Permite discos de 2 terabytes (1 TB = 1.024 GB = 240 bytes);
• Permite nomes longos de arquivos com até 255 caracteres;
NTFS
• Sistema de arquivos utilizado inicialmente pela família Windows
NT. Atualmente utilizado pelo Windows XP;
• Clusters de tamanhos variados (no máximo 4KB). Menor
desperdício de superfície de disco;
• Índice de arquivos mais complexo, com mais recursos que a
FAT, especialmente recursos voltados à segurança. Isso
permite, por exemplo, que se proíba o acesso a determinados
arquivos por certos usuários, o que não é possível nos sistemas

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FAT. Há também recursos de compactação de arquivos ou
pastas;
Voltando à questão, ela nos pede que indiquemos qual o sistema de
arquivos que deve ser utilizado para que possamos aplicar
permissões de acesso a pastas do Windows 2000.
O Windows2000 pode ser instalado em sistemas de arquivos FAT16,
FAT32 ou NTFS. Desses três, o único que dá suporte a recursos de
controle de permissões e acesso a pastas é o NTFS.
Assim, a alternativa correta é a alternativa C: NTFS, somente.
Gabarito: alternativa C.

Sistema Operacional
Já sabemos que o Sistema Operacional é o principal software de um
computador. Ele é uma espécie de intermediário entre o usuário, o
hardware e o software do computador, fazendo com que todos se
comuniquem de forma apropriada.
Kernel e Shell
Um sistema operacional divide-se em dois componentes básicos: Kernel
(núcleo) e Shell (casca).
O Kernel é a parte mais central do sistema operacional. Dizemos que é a
parte não visível.
O Shell é a parte responsável por se comunicar com o usuário. Os
comandos dos usuários são interpretados pelo Shell e enviados ao
Kernel para que sejam executados.
Um Shell pode ser gráfico ou textual. Será gráfico quando disponibilizar
ao usuário um ambiente baseado em elementos gráficos, como janelas,
botões, ícones etc. Uma interface com essas características recebe o
nome de GUI (Graphical User Interface). O Windows é um sistema
operacional com Shell gráfico.
Um Shell textual, por sua vez, é aquele que oferece ao usuário uma
interface de linha de comando, como o Microsoft DOS. Nesse caso, para
conseguir operar o sistema, o usuário deve ter o conhecimento prévio
de vários comandos, sem os quais não conseguirá fazer nada. Esse tipo
de interface é conhecido como CLI (Command Line Interface).

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Interfaces gráficas do Windows e Linux

Interface textual do DOS

Arquivos, Pastas e Extensões


Falamos muito em arquivos, mas ainda não sabemos, com exatidão, o
seu significado. Tenho certeza que todos vocês têm noção prática do
que é um arquivo de computador, mas como concursandos adoram
conceitos, vejamos três deles:
• São coleções de informações armazenadas em um sistema de
computação com um identificador único (www.wikipedia.org).
• O arquivo é um agrupamento de registros que seguem uma regra
estrutural, e que contém informações (dados) sobre uma área
específica (www.wikipedia.org).
• Os sistemas operacionais agrupam os dados em compartimentos
lógicos para armazená-los em disco. Esses grupos de dados são
chamados arquivos. Arquivos podem ter instruções de programas
ou dados criados ou usados por um programa. (NORTON, 1997)

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Pastas ou diretórios, por sua vez, são estruturas dos sistemas de
arquivos utilizadas para guardar arquivos ou outras pastas. São recursos
de organização de arquivos.
Os nomes “pasta” e “arquivo” são analogias a sistemas de arquivos de
documentos físicos. Pessoalmente acho os termos utilizados pelo nosso
idioma contrários à real impressão que temos dessas palavras, afinal,
aqui nós utilizamos arquivos de aço para armazenar pastas suspensas.
Mas isso não importa.
Extensões
Arquivos possuem extensões. Extensões são códigos, normalmente de
três caracteres, indicativos do formato do arquivo. São separadas do
nome do arquivo por um ponto(.). Exemplo:
• Aula.txt - indica que o arquivo Aula é um arquivo de texto plano.
• Aula.rtf - indica que o arquivo Aula é um arquivo de texto rico
(formatado).
Utilizei a palavra “indica” para que possamos atentar para o fato de que
a extensão de um arquivo não determina o seu formato. O que indica o
formato de um arquivo (se é um texto plano ou rico, p.ex., ou se é uma
música ou um vídeo) é o padrão adotado para representá-lo
internamente, pelos seus bytes. A extensão apenas integra o nome do
arquivo funcionando tão-somente como um indicativo do formato do
arquivo.
Na prática, a principal função da extensão é associar determinados
aplicativos a softwares específicos. Por exemplo, arquivos com a
extensão .txt, no Windows, são, por padrão, abertos pelo Bloco de
notas, o editor de texto nativo do Windows. Devemos perceber que essa
associação entre extensões e programas pode ser alterada a qualquer
momento. Por exemplo, um arquivo com extensão .DOC será aberto
pelo WordPad caso o computador não possua o Microsoft Word
instalado. Ao instalarmos o Microsoft Word, os arquivos de extensão
.DOC passarão a ser abertos por esse aplicativo.
Outra forma de se alterar essa associação, no Windows XP, é clicando-
se com o botão direito do mouse em um arquivo e selecionar: Abrir com
>> Escolher programa. Na janela aberta, selecionar o programa
desejado e marcar a opção “Sempre usar o programa selecionado para
abrir este tipo de arquivo”.
Nas imagens seguintes, alteramos a associação de arquivos com
extensão .DOC . A associação original com o Microsoft Word foi alterada
para o Open Office Writer. Assim, a partir da alteração, o sistema
operacional passará a acionar o Writer toda vez que quisermos abrir o
arquivo.

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Arquivos com extensão .DOC associados ao Word

Mudança de associação para que passem a ser abertos


pelo Open Office Writer

Arquivos com extensão .DOC associados ao Writer

É importante notar que nessa operação não alteramos absolutamente


nenhuma característica dos arquivos, mas tão-somente indicamos ao
sistema operacional qual programa deve ser acessado para abrir os
arquivos.

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Dos três conceitos de arquivos que vimos, precisamos tirar algumas
conclusões:
Um arquivo em um computador possui um nome. Esse nome é o seu
identificador único. Como cada disco possui um índice de arquivos, não
podem existir dois arquivos com um mesmo identificador em um mesmo
disco (por disco entenda-se partição, pois partições distintas de um
mesmo disco possuem índices próprios). Antes que alguém se pergunte,
a pasta onde o arquivo está guardado faz parte do identificador do
arquivo. Assim, podemos ter dois arquivos com o nome casa.txt no
mesmo disco, desde que eles estejam em pastas separadas. O que vale
é o endereço completo do arquivo*. Por exemplo, é permitido termos
em um mesmo disco:
• C:\meus documentos\casa.txt
• C:\meus documentos\pasta\casa.txt
• C:\meus documentos\casa.rtf
Essas observações sobre identificadores únicos também valem para
pastas.
É permitido:
• C:\pasta1\pasta2\
• C:\pasta1\pasta1\
Não é permitido:
• C:\pasta1\pasta\
• C:\pasta1\pasta\
ou
• C:\meus documentos\casa.txt
• C:\meus documentos\casa.txt

*Observação: por padrão, o Windows não exibe o caminho


completo dos arquivos na Barra de Endereços do Windows
Explorer. Para exibi-lo, execute as seguintes ações no Windows
Explorer: Menu Ferramentas >> Opções de pasta >> Exibir >>
Exibir o caminho completo na Barra de Endereços

As principais utilidades do sistema operacional são fornecer uma


plataforma sobre a qual o usuário possa executar outros programas e
controlar o funcionamento dos diversos periféricos e dispositivos de
hardware.

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Por isso, um sistema operacional não é muito útil para o usuário, quer
dizer, sozinho, não oferece os recursos e possibilidades que geralmente
nos fazem adquirir um computador. Esses recursos são oferecidos pelos
chamados programas.
Programas
Programa é um conjunto específico de instruções (NORTON, 1997). Esse
conjunto de instruções é estruturado de forma a fazer com que o
computador reaja de maneira esperada a intervenções do usuário. Por
exemplo:
• um programa de uma calculadora faz com que o computador fique
aguardando entrada de dados pelo teclado para fornecer
resultados de operações matemáticas.
• um programa reprodutor de áudio faz com que o computador leia
determinados trechos de bytes (arquivos) armazenados em
dispositivos de memória e os envie da forma apropriada para a
interface de som afim de reproduzi-los em alto-falantes.
Há uma estreita relação entre os programas e o sistema operacional que
usamos, pois programas são desenvolvidos para funcionarem em
determinados sistemas operacionais. Isso quer dizer que, via de regra,
um programa feito para funcionar em um sistema operacional não
funciona em outro.
Portanto, para que tenhamos um programa funcionando no sistema
operacional do nosso computador, primeiramente esse programa deve
ter sido desenvolvido para o sistema operacional que usamos. Depois
disso, precisamos instalar o programa no computador.
Instalar um programa é transferir para o computador os arquivos
necessários para que ele possa ser executado a partir do sistema
operacional. Para isso, os programas geralmente vêm acompanhados de
pequenos softwares responsáveis por fazer a instalação.
Tipicamente, um programa utilitário não produz arquivos. Essa é uma
característica mais presente nos programas aplicativos.
Assim, por exemplo, a finalidade principal de um processador de textos
é permitir a confecção de textos em sua interface e depois permitir o
salvamento das informações na forma de um arquivo. Por outro lado,
um utilitário de desfragmentação de discos não costuma produzir
nenhum arquivo como resultado da operação de desfragmentação.

Tarefas relacionadas a arquivos


Quando trabalhamos com programas e arquivos o que ocorre é que
tanto os programas quanto os arquivos são carregados para a memória

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RAM do computador. Assim, existem alguns termos padrão que
utilizamos para indicar a tarefa que estamos fazendo em um arquivo:
• Abrir um arquivo: indica a ação de carregar os dados de um
arquivo (que está armazenado em um dispositivo de memória de
massa) em um programa compatível. A abertura pode ser para
fazer alterações no arquivo (como em um editor de textos) ou
para que o arquivo seja executado (como em um tocador de
música).
• Novo arquivo: indica a ação de criar na interface do programa
uma área para criação de um novo arquivo. Esse novo arquivo é
criado apenas na memória principal. Para que fique disponível na
memória de massa do computador, deverá ser salvo
posteriormente.
• Editar um arquivo: indica a ação de realizar alterações em um
arquivo por meio de um programa.
• Salvar um arquivo: indica a ação de gravar os dados do arquivo
(que está aberto no programa) em um dispositivo de
armazenamento em massa.
• Fechar um arquivo: indica a ação de retirar do programa os
dados que foram carregados do arquivo. Há programas que
podem trabalhar com vários arquivos ao mesmo tempo e outros
que só trabalham com um por vez. Neste último caso, a operação
de fechar o arquivo costuma fechar também o programa.

Um arquivo novo deve ser salvo para que seja armazenado


nos dispositivos de memória de massa

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Programas como o Bloco de Notas


só conseguem trabalhar com um arquivo por vez

PRINCIPAIS FORMATOS DE ARQUIVOS

Arquivos de texto
Para que computadores distintos possam trocar informações, há que se
estabelecer padrões para codificações de arquivos. Se eu gero um
documento de texto no meu computador e quero que outro computador
o entenda da mesma forma, é necessário que os dois interpretem os
bytes dos arquivos da mesma forma, ou seja, entendam a mesma
codificação.
Isso é conseguido utilizando-se tabelas (ou sistemas) de codificação de
caracteres. Exemplos dessas tabelas são a BCD (Binary Coded
Decimal), a EBCDIC, a ASCII (American Standard Code for Information
Interchange – Código Padrão Americano para Intercâmbio de
Informações) e a Unicode.
Pois bem, quando nos referimos a um arquivo de texto em um
computador, estamos falando em um arquivo que obedeça a uma das
codificações acima, normalmente ASCII ou Unicode. Mais
especificamente, chamamos esses arquivos de arquivos de texto plano
(plain text). Arquivos de texto plano não apresentam formatações em
seu conteúdo, tais como negritos, sublinhados, tabelas etc. Arquivos de
texto plano podem ser abertos e modificados por programas chamados
editores de texto.
Por outro lado, temos também os arquivos de texto rico ou formatado
(rich text). Um texto formatado permite que se definam características
como tipo e tamanho de fonte, negrito, itálico, alinhamento de
parágrafos etc.

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Para não entrar em muitos detalhes sem importância, devemos saber
que existem diversos tipos de arquivos que armazenam textos
formatados. A organização interna desses arquivos normalmente
depende do programa que foi utilizado para sua geração. Isso quer dizer
que não há garantia de compatibilidade entre os arquivos de texto
formatados distintos e programas que sejam capazes de entendê-los.
Um exemplo típico do que estou falando são os arquivos gerados pelo
OpenOffice Writer (software livre). Se for salvo em sua versão original,
um arquivo de texto feito nesse software não pode ser aberto pelo
concorrente Microsoft Word. A recíproca, no entanto, não é verdadeira,
já que o Writer consegue abrir, modificar e salvar arquivos gerados pelo
Word. Essas questões de compatibilidade costumam estar mais ligadas a
fatores de mercado do que a fatores técnicos.
Os programas que são capazes de gerar textos formatados são
normalmente conhecidos como processadores de texto. Os
programas que só geram texto plano são conhecidos como editores de
texto. Essa não é uma classificação muito rígida, pois algumas
bibliografias mais clássicas não fazem essa distinção.

Arquivo de texto plano aberto pelo Bloco de Notas (editor de


texto do Windows)

Quanto aos processadores de texto, atualmente os mais expressivos são


o Microsoft Word e o Open Office Writer.
É bom lembrar que qualquer processador de texto é capaz de gerar
arquivos de texto plano em uma das codificações padrão. Normalmente
quando fazemos essa opção eles nos advertem de que as eventuais
formatações do texto, como negritos e alinhamentos de parágrafo,
serão perdidas no salvamento.
Há um formato de documentos de texto chamado RTF (rich text file).
Esse formato possibilita vários tipos de formatação de texto, como tipo,
tamanho e cor das fontes, além de alinhamento, marcações e recuo de

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parágrafos, entre outros. Os arquivos do tipo RTF podem ser editados
pela grande maioria dos processadores de texto e possuem boa
compatibilidade com todos eles. O Windows originalmente vem com um
processador de textos que é capaz de trabalhar com arquivos RTF: o
WordPad.
Finalmente, há um formato de arquivos que devemos comentar: o PDF
(Portable Document File). PDF é um formato de arquivo desenvolvido
pela Adobe Systems cujo principal propósito era permitir que
documentos pudessem ser visualizados em computadores diversos,
independentemente de seu sistema operacional. Na prática, eles são
comumente visualizados por meio dos navegadores de internet com a
instalação de plug-ins apropriados ou por meio do visualizador padrão
da Adobe (o Adobe Reader). Provavelmente você está lendo esta aula a
partir de um arquivo PDF.
Devemos saber que um arquivo PDF não é um arquivo de texto, apesar
de na maioria das vezes ser utilizado com o propósito de divulgar
informações textuais. O PDF é um tipo de arquivo para transmitir
qualquer tipo de documento, como planilhas, imagens, textos, gráficos
etc. A geração de um arquivo PDF é feita direcionando-se a saída de
impressão de um programa qualquer para um outro programa
responsável por criar o PDF. Assim, o conteúdo de um arquivo PDF é
exatamente o conteúdo que seria impresso em uma impressora
tradicional, mas que foi redirecionado para um arquivo.
Por essa característica de sua geração é que ele se torna um formato
versátil para se transmitir documentos. Afinal, um PDF pode ter sido
gerado em qualquer programa que tenha recurso de impressão e poderá
ser visualizado por programas diferentes em computadores com
sistemas operacionais diferentes, sem que o destinatário do arquivo
tenha o programa que gerou o documento original instalado.

2) (FCC – Tribunal de Contas de São Paulo) As ferramentas de


automação de escritório classificadas nas categorias planilha eletrônica,
processador de textos e banco de dados substituem, respectivamente,
os seguintes equipamentos:
(A) fichário, máquina de escrever e calculadora.
(B) máquina de escrever, fichário e calculadora.
(C) máquina de escrever, calculadora e fichário.
(D) calculadora, máquina de escrever e fichário.
(E) calculadora, fichário e máquina de escrever.

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Comentários:
Interessante essa questão. Ela pede que indiquemos a alternativa que
exibe os equipamentos que, no mundo físico, foram substituídos por
programas de automação escritório. Esses programas geralmente são
adquiridos em conjuntos nos chamados pacotes de escritório ou suítes
de escritório e costumam apresentar um processador de texto, um
programa de planilha eletrônica, um programa de apresentações e um
gerenciador de bancos de dados.
As planilhas eletrônicas destinam-se a facilitar o gerenciamento de
cálculos, substituindo as calculadoras tradicionais. Os processadores de
texto (assim como os editores de texto) substituem as máquinas de
escrever e os gerenciadores de bancos de dados substituem os arquivos
tradicionais ou fichários.
Gabarito: alternativa D.

Arquivos de imagem

3) (FCC TRT RN 2003 – Programador) Uma imagem incluída em


página HTML normalmente deve estar disponível nos formatos
(A) JPG ou BMP.
(B) GIF ou BMP.
(C) GIF ou JPG.
(D) TIF ou JPG.
(E) TIF ou GIF.

Comentários:
Para resolvermos essa questão, vamos estudar os tipos de arquivos de
imagem.
Uma representação de imagem em um computador possui:
• Quantidade de pixels (ou pontos), que nos fornece sua dimensão
espacial. É costumeiramente chamada de resolução da imagem ou
dimensões da imagem. P.ex.: 200 x 200 pixels, 800 X 600 pixels
etc.
• Profundidade de cor utilizada, em número de bits. P.ex.: 8 bits, 24
bits, 32 bits etc.
• Tamanho em bytes que ocupa na memória.

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É comum utilizar o termo “tamanho” para referir-se tanto às dimensões
em pixels da imagem quanto ao seu tamanho em bytes. Nesse caso,
basta-nos apenas um pouco de atenção na unidade utilizada (pixels ou
bytes).
A propósito, resolução alta não é sinônimo de alta qualidade. É comum
acreditar-se que uma máquina fotográfica de alta resolução produz fotos
de alta qualidade. Não há relação entre essas grandezas. A resolução de
uma foto tem relação direta com a sua capacidade de ampliação, no
caso de serem impressas.
Após o advento das máquinas fotográficas digitais, convencionou-se
referir-se à resolução de uma imagem pelo seu total de pixels. Esse
total é obtido multiplicando-se a quantidade de linhas pela de colunas da
imagem. Dessa forma, a foto de uma máquina “de 3.1 megapixels”, tem
as seguintes dimensões:
2048 X 1536 = 3.145.728 = 3.1 Megapixels (milhões de pixels)
Existem vários formatos de arquivos de imagem, cada qual com suas
características próprias. Os principais são:
• BMP (Windows bitmap): formato de imagem não otimizado.
Isso quer dizer que o seu tamanho em bytes é diretamente
proporcional à sua dimensão em pixels e à profundidade de cor.
Dessa forma, uma imagem com 800X600 pixels e 24 bits de
profundidade de cor terá:
800X600 = 480.000 X 24bits ÷ 8 = 1,44MB
O interessante é que qualquer imagem formato BMP que tiver
essas características vai ter o mesmo tamanho,
independentemente de o seu conteúdo ser uma paisagem
complexa ou um branco puro.
• GIF (Graphics Interchange Format): formato que utiliza um
algoritmo de compressão de dados para apresentar a imagem.
Entretanto, o formato GIF limita a quantidade de cores possíveis
a, no máximo, 256. Com isso, esse formato torna-se ideal para
armazenar imagens que originalmente tenham poucas cores,
como é o caso de logotipos e ilustrações simples.
• JPEG ou JPG (Joint Photographic Experts Group): também é
um formato que utiliza um algoritmo para comprimir as imagens.
A abordagem, entretanto, é bem diferente da adotada pelo GIF.
Ao gerar arquivos JPEGs, podemos escolher a taxa de compressão
desejada (ou nível de qualidade) em uma escala de 1 a 100. Pelas
suas características, o formato JPG mostra-se ideal para
armazenar fotos e outras imagens mais complexas (com grande
quantidade de cores). Abaixo podemos ver três imagens em

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formato JPG com a mesma resolução, mas com qualidades
distintas. A primeira com qualidade 100 e 36KB; a segunda com
qualidade 50 e 5.7KB; e a terceira com qualidade 10 e 1.7KB.

• TIFF (Tagged Image File Format): formato muito utilizado


para trabalhos gráficos de alta definição, com grande profundidade
de cor.
• PNG (Portable Network Graphics): formato criado para
rivalizar com o GIF, cujo fabricante anunciara restrições ao uso do
algoritmo de compressão proprietário. Entretanto, o PNG permite
versões com mais cores que as 256 do GIF.
São exemplos de programas editores de imagens:
• Comerciais
o Adobe Photoshop
o Corel Painter
o Macromedia Fireworks
o Microsoft Paint (incluído no Windows)
• Freeware
o Picasa (Google)
• Open-source (todos para Linux)
o GIMP
o KOffice's Krita

A maioria destes programas é capaz de gerar imagens nos formatos que


acabamos de estudar.

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Voltando à questão, ela nos pede a indicação dos formatos de imagem
para exibição em páginas HTML. Uma página HTML é uma página web,
que vemos a partir dos navegadores de internet. Devido a restrições de
tamanho de arquivos disponibilizados na internet, o ideal é que
utilizemos arquivos de imagem com alguma compressão.
As alternativas A e B trazem o formato BMP, que, por não possuir
nenhuma compactação gera arquivos grandes demais para o uso na
internet.
Da mesma forma, as alternativas D e E, trazem o formato TIF que é
igualmente grande para o uso na internet.
Assim, resta-nos a alternativa C, que traz os formatos GIF e JPG. Esses
formatos, juntamente com o formato PNG, são os mais apropriados
quando se quer exibir imagens através da internet.
Gabarito: alternativa C.

4) (FCC - TCE SP 2003 – Analista Web) O formato mais indicado


para transmitir imagens fotográficas na Internet é o
(A) GIF.
(B) TIF.
(C) BMP.
(D) XBM.
(E) JPEG.

Comentários:
Questão similar à anterior, só que, dessa vez, perguntando sobre o
formato ideal para transmissão de imagens fotográficas.
A alternativa A está errada porque o formato GIF é adequado para
imagens simples, como logotipos.
As alternativa B e C estão erradas porque os formatos TIF e BMP geram
arquivos muito grandes para transmissão de imagens pela internet.
A alternativa D traz o formato XBM, que é um formato utilizado para
representar ícones e cursores em alguns programas específicos. Não nos
preocupemos com ele.
A alternativa E é a correta, pois o formato JPG (ou JPEG) é o adequado
para reduzir o tamanho em bytes de imagens complexas, com muitas
cores e gradações entre elas, como fotografias.
Gabarito: alternativa E.

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5) (FCC - TRT 21ª Região – Técnico Programador 2003) Uma


imagem que consiste de fórmulas matemáticas para definir linhas,
curvas e outras formas é denominada
(A) bitmap.
(B) resolução.
(C) vetorial.
(D) serrilhado.
(E) pontilhamento.

Comentários:
Imagens Vetoriais são imagens geradas a partir de descrições
geométricas de formas, diferente das imagens chamadas mapa de bits,
que são geradas a partir de pontos diferenciados por suas cores. É
normalmente composta por curvas, elipses, polígonos, textos, e outros
elementos. O programa vetorial armazena características como cor,
dimensões, forma, ângulos e gera a imagem aplicando cálculos. Em um
trecho de desenho sólido, de uma cor apenas, um programa vetorial
apenas repete o padrão, não tendo que armazenar dados para cada
pixel.
Devido a essa forma de tratar a imagem, a principal característica de
uma imagem vetorial é não perder definição quando é ampliada. Além
disso, imagens vetoriais conseguem ser muito leves (ocupam pouca
memória), já que não guardam todos os pontos de uma imagem, mas
apenas cálculos matemáticos.
São exemplos de formatos de imagens vetoriais:
• SVG (Scalable Vector Graphics) – é um padrão aberto para
descrição de imagens vetoriais utilizando linguagem XML.
• CDR – formato proprietário utilizado pelo programa Corel Draw.
• AI – formato utilizado pelo programa Adobe Ilustrator.
• SWF – formato utilizado pelo programa Macromedia Flash, muito
utilizado em animações para a web.
• Arquivos utilizados por programas de arquitetura (CAD).

A alternativa correta, portanto, é a alternativa C.


Gabarito: alternativa C.

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Arquivos de vídeo
Todos os formatos de arquivos de vídeo seguem o mesmo princípio
básico de animações, ou seja, são uma seqüência de imagens
mostradas a uma velocidade tal que nosso cérebro tem a ilusão de que
há um movimento real.
De forma similar ao que ocorre com a compactação de dados em
imagens estáticas, existem técnicas para se compactar arquivos de
vídeo. Isso é feito utilizando-se um Codec. Um Codec tem a função de
codificar os dados para que ele seja armazenado ocupando menos
memória e decodificá-los quando tiverem que ser visualizados. Existem
vários Codecs para arquivos de vídeo. Essa é uma área em constante
evolução. Dentre eles, os principais são:
MPEG (Moving Picture Experts Group) – É um grupo de trabalho
encarregado de desenvolver padrões de compressão de áudio e vídeo.
Os principais padrões desenvolvidos são:
• MPEG-1: primeiro Codec padrão MPEG utilizado. Tornou-se o
padrão para a gravação de Vídeo CD (VCD).
• MPEG-2: Padrão para transmissões digitais de TV (a cabo, por
satélite ou ar). Com pequenas modificações é o padrão utilizado
nos DVDs.
• MPEG-3: Padrão originalmente desenvolvido para TV digital e
posteriormente abandonado.
• MPEG-4: Padrão destinado principalmente para transmissões de
vídeo pela internet e teleconferência.
AVI – Padrão para arquivos de vídeo introduzido pela Microsoft, ainda
muito popular, apesar de estar um tanto defasado.
DivX – Formato que se popularizou rapidamente entre os usuários de
computador por permitir uma compactação de vídeo expressiva sem
muito sacrifício da qualidade final. Há um Codec semelhante ao DivX
chamado XviD. O XviD é um Codec open source, enquanto o DivX não
é. Ambos são baseados no MPEG-4. Atualmente é comum encontrarmos
aparelhos tocadores de DVD domésticos compatíveis com esses dois
Codecs. Com eles, conseguimos praticamente reduzir o conteúdo de um
vídeo em DVD para que caiba em um CD comum.
Outros formatos de vídeo que vale a pena citar são: RealVideo, MOV,
WMV (Windows Media Video) e 3GP (usado em celulares).
Existem incontáveis programas para reproduzir ou capturar vídeos.
Muitos deles contêm vários codecs de vídeo diferentes, possibilitando a
reprodução de vários formatos.

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Para nós, é importante conhecer o Windows Media Player e o Quick
Time, que são tocadores de vídeo populares. Cabe lembrar também do
Windows Movie Maker, programa para edição de vídeos que acompanha
o Windows XP.

Arquivos de áudio
Arquivos de áudio digital têm características que devemos conhecer:
taxa de amostragem (representada em kHz), quantidade de bits e
número de canais.
Esses parâmetros são diretamente proporcionais ao tamanho final do
arquivo. Assim, um segundo de áudio que foi digitalizado
(transformando suas ondas sonoras em bits) utilizando uma taxa de
amostragem de 44 kHz, terá o dobro do tamanho que teria se tivesse
sido utilizada uma taxa de 22 KHz. O mesmo raciocínio vale para o
número de bits e de canais.
Calculamos da seguinte forma. Freqüência em kHz X quantidade de
bits÷8 X número de canais = bytes por segundo de áudio. Assim, um
arquivo de áudio digitalizado em 44 kHz, 16 bits e estéreo vai ocupar
aproximadamente 10,5MB de memória, para cada minuto de áudio. Esse
é o formato sem compressão, chamado de PCM (Pulse-code
modulation). No Windows, esse formato de áudio é armazenado em
arquivos do tipo WAV (wave).
A taxa de 44 kHz é a que chamamos comumente de “qualidade de cd”.
Há recomendações de taxas diferentes para diferentes propósitos. São
exemplos:
• 8,000 kHz - qualidade de telefone. Adequada para voz humana.
• 22,050 kHz - qualidade de rádio.
• 44,100 kHz - qualidade de CD.
• 48,000 kHz - qualidade para uso em câmeras de vídeo digital, tv
digital e outros.
MP3
Assim como acontece com os arquivos de áudio e de vídeo, foram
criadas tecnologias para comprimir os arquivos de áudio. O principal
Codec de áudio é o popular MP3. MP3 é, na verdade, uma camada do
Codec de áudio e vídeo MPEG-1 (MPEG-1 Audio Layer 3). Quer dizer, é a
parte do Codec MPEG-1 responsável pela codificação do áudio contido
nos arquivos de vídeos.
Outros formatos importantes de compactação de áudio são o WMA
(Windows), o AAC (Apple/Ipod) e o Ogg Vorbis (codec baseado em
software livre).

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Midi (Musical Instrument Digital Interface)
Esse é um outro formato de áudio que encontramos em nossos
computadores. Ele, no entanto, é limitado a reproduzir tons de
instrumentos diversos. O formato midi é mais conhecido pelo seu uso
em celulares. É o responsável pela reprodução dos chamados toques
polifônicos de celular.
Além disso, é muito utilizado por músicos por ser adotado em muitos
instrumentos musicais eletrônicos, como baterias e teclados.

OUTROS TÓPICOS RELACIONADOS A SOFTWARE

Teclas de atalho
Uma tecla de atalho é uma tecla ou uma combinação de teclas que
quando pressionadas produzem um resultado um pouco diferente do
que se esperaria em outra situação. Por exemplo:

Tecla de atalho Função


Tecla Windows ou
“janelas voadoras”
Abre o menu iniciar do Windows

CTRL + C Copia um objeto ou conteúdo selecionado


SHIFT + TAB Retorna um campo em um formulário

A maior parte das combinações de teclas utiliza as teclas CTRL, SHIFT


ou ALT. Não por acaso, todas elas estão próximas entre si, no canto
inferior esquerdo do teclado.

Teclas de atalho nas provas de concurso


Esse é um assunto extremamente cobrado nas provas de concurso.
Atenção especial deve ser dada à redação dos enunciados das questões
que envolvem teclas de atalho. Vejamos alguns exemplos:
ESAF
“(...) e, finalmente, teclar <Ctrl> + <Enter>, a célula (...)”
“(...) em seguida, com a tecla Ctrl pressionada, selecionou (...)
finalmente, liberou a tecla Ctrl e teclou Enter (...)”

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CESGRANRIO
“No Windows 2000 a combinação padrão de teclas ‘Ctrl + Z’ é
utilizada(...)”
Fundação Carlos Chagas
(...) acionar as teclas Ctrl + Alt + >, simultaneamente.
(...) basta manter pressionada a tecla Ctrl e em seguida pressionar a
tecla N.

Trouxe esses exemplos para mostrar que há diversas maneiras de se


cobrar conhecimentos de combinações de teclas. Geralmente não vemos
referência expressa ao termo tecla de atalho. O que os examinadores
costumam fazer é:
I. citar a seqüência de ações necessárias para o pressionamento das
teclas: “manter pressionada a tecla Ctrl e em seguida pressionar
a tecla N”.
II. indicar diretamente a pressão simultânea de teclas:
• “teclas ‘Ctrl + Z’ “.
• “teclas Ctrl + Alt + >, simultaneamente”.

Devemos redobrar a atenção no tipo de referência que utiliza uma


seqüência de passos (I), já que, nesses casos, a combinação de teclas
pressionadas fica menos explícita e, às vezes, confusa.

Cliques
Um clique é um pressionamento de uma tecla do mouse ou de outro
dispositivo apontador. Dentre os tipos de cliques, funções e ações do
mouse que encontramos nas provas, devemos conhecer:
• Clique simples: um rápido pressionamento da tecla fazendo-a
voltar à sua posição original logo em seguida.
• Clique duplo: dois cliques realizados dentro de um curto período
de tempo. Esse período é, na verdade, configurado pelo programa
que gerencia o mouse
• Clicar, arrastar e soltar (Drag and Drop - Drag and drop, na
verdade, é arrastar e soltar): Já vi questões referindo-se ao termo
em inglês. Clicar e arrastar significa pressionar a tecla do mouse
(sobre algum objeto da área de trabalho do computador) e, sem
liberá-la, mover o mouse. Isso produz o arrastamento do objeto.
Liberando a tecla, soltamos o objeto no local de destino.

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• Botão direito e esquerdo do mouse: O botão esquerdo de um
mouse é considerado como botão principal, enquanto que o direito
é secundário. Isso é valido para mouses configurados para
destros, pois canhotos podem alterar essa configuração padrão.
• Clique com o botão direito (secundário) do mouse: um clique
com o botão direito do mouse em um objeto no sistema
operacional faz com que seja exibido o chamado menu de atalho.
Esse menu apresenta diversas opções de ações a serem
executadas sobre o objeto clicado.
• Clique com o botão esquerdo (principal) do mouse: um
clique com o botão esquerdo do mouse em um objeto no sistema
operacional faz com que ele seja selecionado.

PARTE II – MICROSOFT WINDOWS XP

6) (FCC – 2004 – TRE PE Analista Judiciário) O software Microsoft


Windows tem como principal finalidade:
A) Executar todas as tarefas úteis aos usuários porque pertence à
categoria de programas utilitários.
B) Gerenciar todos os recursos de hardware e software do
microcomputador.
C) Gerenciar somente os recursos de hardware do microcomputador e
os sistemas aplicativos dos usuários.
D) Gerenciar somente os recursos de hardware do microcomputador e
servir de interface ao usuário.
E) Executar e gerenciar todas as atividades das unidades usuárias de
microcomputador.

Comentários:
Sistema operacional é o software que controla a alocação e utilização
dos recursos de hardware, como memória, uso da CPU, espaço em disco
e periféricos. Além disso, é o software fundamental do computador,
sobre o qual todos os outros softwares são executados e para o qual os
softwares são desenvolvidos. Quer dizer, quando um programador
desenvolve um software, ele o faz para um sistema operacional
específico. Vejamos as alternativas da questão.

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Alternativa A. Utilitário é um termo que normalmente se refere a um
tipo de software cuja função seja a de efetuar pequenas tarefas e
manutenção no sistema, como desfragmentadores de disco e
ferramentas de backup, por exemplo. Não se confundem com o sistema
operacional. Alternativa errada.
Alternativa B. O gerenciamento do todo o hardware, bem como de todo
o software, é, de fato, atribuição destes sistemas. Alternativa correta.
Alternativas C e D. Essas alternativas restringem de alguma forma as
funções do sistema operacional e por isso são falsas. Alternativas
erradas.
Alternativa E. Não sei o que o examinador quis dizer com unidades
usuárias de microcomputador. Aparentemente, foi só pra confundir
mesmo. Alternativa errada.
Gabarito: alternativa B.

O Windows XP é a última versão comercializada do sistema operacional


Windows. Atualmente a Microsoft está trabalhando em uma versão de
Windows chamada Windows Vista. Por enquanto, não vamos nos
preocupar com ela, mas é bom conhecer ao menos seu nome.
Os editais de concursos costumam cobrar conhecimentos de Windows de
várias formas. Às vezes eles citam explicitamente a versão requerida, às
vezes pedem várias versões. Atualmente, em provas que exigem
especificamente certa versão, a maior chance é de se cobrar Windows
XP. Quando, no entanto, são cobrados conhecimentos de várias versões,
há uma tendência (apenas tendência) de não se cobrar detalhes muito
particulares de cada versão, mas conhecimentos mais genéricos da
“família Windows”.
Partindo desse princípio, nossa estratégia será estabelecer um breve
histórico da evolução do Windows e concentrar os estudos no Windows
XP. Outra razão para fazermos isso é que, via de regra, um recurso de
uma versão mais antiga do Windows continua presente nas versões
seguintes.

7) (FCC – 2003 – TRT MS Analista de Sistemas) São versões do


sistema operacional Windows, baseadas no Kernel do Windows NT:
A) 95 e 98.
B) 98 e 2000.
C) XP e ME.
D) XP e 2000.

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E) ME e 98.

Comentários:
Para resolvermos essa questão, precisamos estudar o histórico de
versões do Windows.

Comparativo de Versões do Windows


A primeira versão do Windows não era, de fato, um sistema operacional,
mas apenas uma interface gráfica que rodava sobre o sistema MS-DOS.
Era conhecido como Windows 3.1.
A primeira versão do Windows como um sistema operacional completo
foi o Windows 95.
Windows 95
Características:
• Lançado em agosto de 1995, projetado para trabalhar com os
processadores 80386 e seguintes;
• Foi o primeiro sistema operacional da família Windows a utilizar os
conceitos de menu Iniciar e barra de tarefas, como os conhecemos
hoje;
• Permitia o uso concorrente do MS-DOS, sistema operacional que
não dispunha de interface gráfica, especialmente para manter a
compatibilidade com programas e drivers mais antigos. Por
manter essa compatibilidade, era considerado um sistema híbrido
de 16/32 bits;
• Introduziu o sistema de arquivos com nomes longos. Passou a
permitir nomes de arquivos com até 255 caracteres contendo
espaços em branco e pontos;
• Suporte a Plug and Play;
• Compatível com o sistema de arquivos FAT16.
Windows 98
Características:
• Lançado em junho de 1998, foi o segundo sistema operacional da
chamada família Windows “9.x”;
• Teve uma nova versão, uma espécie de atualização, lançada em
maio de 1999 com a correção de várias falhas, o Windows 98/SE
(segunda edição);

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• Introduziu o Active Desktop, recurso que possibilitava a
visualização de páginas web diretamente na área de trabalho;
• Suporte a USB, Firewire, AGP, múltiplos monitores;
• Compatível com os sistemas de arquivos FAT16 e FAT32.
Windows NT
Características:
• Primeira versão do Windows voltada para o uso corporativo;
• Utiliza principalmente o sistema de arquivos NTFS, mas também é
compatível com FAT16. À época de seu lançamento, era o único
Windows capaz de gerenciar vários usuários (sistema
multiusuário) e de implementar controles de acesso a pastas e
recursos do sistema.
Windows ME
Características:
• Era uma espécie de Windows 98 com alguns recursos extras de
multimídia, como visualização de imagens e miniaturas;
• Teve uma vida muito curta, muito em função do lançamento
quase simultâneo do Windows 2000;
• Foi a última versão da família 9.x.
Windows 2000
Características:
• Desenvolvido sobre o Kernel do Windows NT;
• Foi implementado em uma versão desktop (Windows 2000
Professional) e várias versões para servidores (Windows 2000
Server, Windows 2000 Advanced Server, Windows 2000
Datacenter Server);
• Focado para uso em rede, gerenciamento, escalabilidade e
confiabilidade. A versão Professional fez bastante sucesso entre
usuários domésticos;
• Compatível com os sistemas de arquivos FAT16, FAT32 ou NTFS.
Windows XP
Características:
• Lançado em 2001, hoje está disponível nas versões: Starter
Edition, Home Edition, Professional, Media Center Edition, Tablet
PC Edition e Professional x64 Edition. Essa última é voltada para
processadores de 64 bits, como o Intel Itanium ou AMD 64;

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• Foi baseado no Windows 2000, portanto, é herdeiro indireto do
Windows NT;
• Compatível com FAT16, FAT32 ou NTFS;
• Ganhou um visual inovador em relação às versões anteriores e
vários recursos voltados à multimídia.
A última versão do Windows, na verdade, é o Windows Server 2003. No
entanto, conhecimentos dessa versão só são exigidos em provas para
cargos específicos da área de informática, já que ela é voltada
exclusivamente para o mercado corporativo, não dispondo de nenhuma
versão para uso doméstico.
A próxima versão do popular sistema operacional da Microsoft, em fase
final de desenvolvimento, será conhecida como Windows Vista. Ela será
disponibilizada em versões distintas para uso com processadores de 32
bits e de 64 bits.

Sistema Operacional Sistemas de arquivos aceitos


MS-DOS e Windows 95 FAT 16
Windows 98 e ME FAT 16 e FAT 32
Windows NT FAT16 e NTFS
Windows 2000 e XP FAT16, FAT 32 e NTFS
Tabela resumo dos sistemas de arquivos das versões de
Windows

Voltando às alternativas das questões, temos:

Alternativa A. Windows 95 e 98 são versões da chamada família 9.x. O


desenvolvimento do Windows NT se deu paralelamente ao da família
9.x. Alternativa errada.
Alternativa B. O Windows 2000 foi o primeiro Windows a utilizar o
Kernel do Windows NT, no entanto, esse não é o caso do 98. Alternativa
errada.
Alternativa C. Windows ME foi uma versão do Windows contemporânea
do Windows 2000, mas baseada no Windows 95 e 98. Trazia avanços
em recursos multimídia, mas era muito instável. Alternativa errada.
Alternativa D. Tanto o XP como o 2000 são versões do Windows
baseadas no Windows NT. Alternativa certa.

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Alternativa E. ME e 98 não são derivados do Windows NT. Alternativa
errada.
Gabarito: alternativa D.

8) (FCC – 2003 – TRF 5a. região – analista) O sistema de arquivos


utilizado na formatação dos discos e reconhecido por todas as versões
do sistema operacional Windows é denominado:
A) EXT2.
B) FAT 16.
C) FAT 32.
D) NTFS.
E) HPFS.

Comentários:
Alternativa A. Ext2 é um dos sistemas de arquivos utilizados pelo Linux.
Não é suportado pelo Windows. Alternativa errada.
Alternativa B. FAT 16 é o sistema de arquivos utilizado pelo MS-DOS e
pelo Windows 95. Todos os sistemas operacionais da Microsoft
conseguem trabalhar com esse sistema de arquivos. Alternativa certa.
Alternativa C. O sistema FAT 32 surgiu como opção ao FAT 16, que só
conseguia entender partições de discos de até 2GB. Nem o MS-DOS,
nem o Windows 95, nem o Windows NT dão suporte a esse sistema.
Alternativa errada.
Alternativa D. NTFS é o sistema de arquivos da família Windows NT.
Portanto, todos os sistemas baseados no NT, como o Windows 2000 e o
Windows XP, dão suporte ao NTFS. Alternativa errada.
Alternativa E. HPFS (High Performance File System) é o sistema de
arquivos utilizado pelo sistema operacional OS/2, da IBM. Alternativa
errada.
Gabarito: alternativa B.

PRINCIPAIS COMPONENTES DA INTERFACE GRÁFICA DO


WINDOWS XP
Vamos agora fazer um reconhecimento dos principais componentes
visuais do Windows XP. A nomenclatura e a distinção entre alguns
desses objetos costuma ser ignorada por grande parte dos usuários,
mas há muitas questões que se prendem exatamente nesses quesitos.

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Área de trabalho do Windows XP


A área de trabalho do Windows, de forma simplificada, é a tela principal
do sistema, sobre a qual ficam todos os outros elementos gráficos, como
janelas, ícones e barras. Ela abrange toda a área útil do monitor de
vídeo.
Antes de continuarmos nossa exploração pela área de trabalho,
precisamos conhecer alguns dos principais elementos do ambiente
gráfico do Windows.

Ícone
É um recurso visual para facilitar a associação de objetos a tipos de
arquivos ou a pastas. Na prática, são pequeninas imagens
representativas que ficam associadas a vários objetos do Windows. Por
padrão, o Windows associa diversos ícones a objetos conhecidos, como
pastas, impressoras, lixeira etc.

Ícones atribuídos originalmente pelo Windows

Da mesma forma, os programas que são instalados no sistema já se


encarregam de atribuir ícones aos seus arquivos de dados e aos seus
arquivos executáveis.

Ícones atribuídos por programas instalados no Windows

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Ícones são apenas recursos visuais e podem ser alterados a qualquer
momento. Apesar de inútil, nada impede, por exemplo, que associemos
o ícone dos arquivos de Excel a todos os arquivos do Word. Isso,
entretanto, em nada afeta o conteúdo do arquivo nem o programa ao
qual o arquivo está associado. O Windows XP permite a atribuição de
ícones a pastas do sistema. Para isso, basta clicar com o botão direito
do mouse em uma pasta, selecionar Propriedades, clicar na aba
Personalizar e utilizar as opções de ícones de pasta.

Ícones associados a pastas no Windows XP

Atalho
Atalho é uma forma direta de acessar objetos dos quais precisamos com
mais freqüência. São representados por ícones e podem estar na área
de trabalho, na barra de tarefas do Windows ou mesmo em qualquer
pasta do sistema. Podemos ter atalhos para arquivos, programas,
pastas ou ainda para endereços da internet.
Via de regra, ao aplicarmos um clique duplo a um atalho, o sistema
operacional executa o alvo do atalho clicado. Assim, se acionamos um
atalho para uma pasta, o sistema abre uma janela referente à pasta
alvo. Em outra hipótese, se acionamos um atalho para um endereço da
internet, o sistema abre o navegador de internet padrão na página alvo
do atalho.
Atalhos são identificáveis pela presença de uma seta no canto inferior
esquerdo de seus ícones.

Atalhos da área de trabalho


Atalhos também podem ser ativados clicando-se com o botão direito do
mouse e selecionando “abrir” no menu exibido.
Se clicamos com o botão direito em um atalho e selecionamos, no
menu, a opção Propriedades, é aberta uma janela que traz informações

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sobre o funcionamento do atalho, como o tipo de atalho, o seu alvo, a
configuração da janela a ser aberta, entre outros. Não deixem de
explorar essas opções.

Propriedades do Atalho

Ainda sobre os atalhos, é importante lembrar que as operações que


fazemos em um atalho incidem somente sobre ele e não sobre seu alvo.
Por exemplo, se excluirmos um atalho cujo alvo é um programa, o
programa continua intacto.
Criando Atalhos
Há varias formas de se criar um atalho. A mais direta e comum é clicar
sobre o objeto alvo com o botão direito do mouse e selecionar Criar
atalho. Outra forma muito comum é clicar sobre o objeto alvo com o
botão direito do mouse e selecionar Enviar para >> Área de trabalho.
Essa operação cria o atalho diretamente na Área de trabalho.
Uma outra forma, menos conhecida, é arrastando e soltando (drag and
drop) um objeto qualquer mantendo pressionada a tecla ALT
simultaneamente. Podemos arrastar, por exemplo, um arquivo para a
área de trabalho, pressionando simultaneamente a tecla ALT.
Experimente!

Janelas
O Windows é um sistema operacional que baseia sua interface gráfica no
conceito de janelas. Elas são a alma da interface do Windows. Em

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princípio, podemos dizer que todos os programas que são exibidos pelo
sistema, o são através de janelas.

A execução dos programas baseia-se em janelas

Uma janela contém alguns elementos típicos:

Janela típica no Windows

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Barra de títulos (1)
Apresenta o nome da janela (que normalmente é o nome de um arquivo
seguido do nome do programa) e os botões de Minimizar,
Restaurar/Maximizar e Fechar.
Minimizar – é recolher a janela à barra de tarefas do Windows.
Quando minimizamos uma janela, o programa correspondente
continua ativo na memória principal, mas, no entanto, fica em
segundo plano.
Restaurar/Maximizar – o botão Restaurar faz com que a janela
retorne ao seu tamanho anterior. Maximizar é fazer com que ela
ocupe a máxima área útil dentro da área de trabalho. Às vezes, o
resultado obtido com as operações restaurar e maximizar pode ser
o mesmo. O botão Restaurar/Maximizar se alterna na barra de
títulos, conforme o estado da janela.
Aplicar um clique duplo sobre a barra de títulos surte o mesmo
efeito de clicar no botão Restaurar/Maximizar.
Fechar – o botão Fechar encerra o programa que está em execução
na janela. Normalmente, quando se trata de um programa de
edição de arquivos – processadores de texto, editores de imagens,
por exemplo – com algum arquivo não salvo, o programa
pergunta se se deseja salvar o trabalho antes do encerramento do
programa. Nessa situação, como as alterações feitas no arquivo
estavam, até o momento, somente na memória RAM, caso não se
feche a janela do programa sem se salvar o arquivo, as alterações
serão perdidas. Pressionar as teclas ALT + F4 também fecha
janelas.
Há também na Barra de títulos das janelas, sempre à esquerda, um
ícone representativo do programa em execução. Um clique nesse ícone
abre um menu com as principais operações aplicáveis a janelas. A
combinação de teclas ALT + BARRA DE ESPAÇO produz o mesmo efeito.
Além das operações acima descritas, podemos redimensionar ou mover
janelas. Para redimensionar uma janela com o mouse, basta posicionar
o ponteiro sobre uma de suas bordas, clicar e arrastar até que se tenha
o efeito desejado. Para fazer isso com o teclado, basta pressionar ALT +
ESPAÇO, selecionar a opção correspondente do menu e utilizar as teclas
de direção do teclado.
Para mover uma janela com o mouse, basta clicar sobre sua Barra de
títulos e arrastá-la ao local desejado. Com o teclado, a operação é
similar à de redimensionamento.
Só podemos mover ou redimensionar janelas que não estejam
maximizadas.

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Barra de menus (2)


Apresenta uma lista de menus suspensos agrupados por categorias. Um
clique sobre cada menu abre suas opções. Outra forma de abrir um item
do menu é pressionando ALT + LETRA SUBLINHADA DO MENU. A
partir daí, podemos navegar pelos itens utilizando as teclas de direção
(setas) do teclado e selecionar o item teclando ENTER (ENTRA ou
RETURN em alguns teclados).
Algumas das opções abertas em cada menu também têm letras
sublinhadas. Nesse caso, basta o pressionamento direto da letra, sem o
pressionamento da tecla ALT, para acessar a opção correspondente.
Além disso, algumas dessas opções dos menus
possuem teclas de atalho próprias indicadas
diretamente no menu, como no exemplo ao lado,
no qual vemos vários comandos com suas
respectivas teclas de atalho (Copiar CTRL + C).
Quer uma dica? Daqui em diante, quando estiver
usando um item de menu de um programa
qualquer e vir que ele dispõe de uma tecla de
atalho, evite o uso do mouse para a operação e
utilize a combinação de teclas. Essa é uma boa
maneira de se memorizar teclas de atalho, tão
cobradas nas provas de concursos públicos.
Uma observação: quando virem um item qualquer seguido de
reticências (como o item localizar na imagem anterior), isso indica que
uma janela de diálogo será aberta, ou seja, o comando não será
executado diretamente, pois ainda haverá alguma interação
intermediária. Já vi uma questão de concurso perguntando isso.

Reticências indicam a abertura de uma janela de diálogo

Barra de ferramentas (3)


As barras de ferramentas contêm botões para as ações mais comuns de
cada programa. Normalmente podemos configurá-las de acordo com
nosso gosto pessoal por meio do menu Exibir >> Barra de ferramentas
>> Personalizar.
É comum que um programa tenha várias barras de ferramentas
organizadas por categorias. A exibição/ocultação de cada barra também
costuma ser feita a partir do menu Exibir. Também há opções de

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configuração das barras de ferramentas ao clicarmos com o botão
direito do mouse sobre uma delas.
Barra de status (4)
É uma espécie de letreiro informativo das janelas. Costuma exibir
informações sobre arquivos, ou objetos que estejam sendo tratados
pelos programas. Há questões de provas que para serem resolvidas
requerem a interpretação de informações da Barra de status. São muito
comuns, por exemplo, em questões envolvendo navegadores de internet
e programas de e-mail.
*Faça alguns testes com a Barra de status. Abra programas
diversos e observe as informações que são apresentadas por ela
em diferentes situações.
Abas
Uma janela pode conter abas (ou guias). Abas são recursos similares a
etiquetas que utilizamos em arquivos físicos de pastas suspensas e
possibilitam que alternemos entre elas sem sair da janela. Na prática,
funcionam como subdivisões de janelas.
Por exemplo, um clique com o botão direito do mouse sobre o menu
Iniciar ou sobre a Barra de tarefas abre a mesma janela, em suas abas
específicas: Propriedades da Barra de tarefas e do menu Iniciar.
A propósito, não deixe de experimentar as opções dessa janela!

Abas da janela Propriedades da Barra de tarefas e


do menu Iniciar

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Barra de tarefas do Windows

Barra de tarefas do Windows XP

Os itens numerados de 1 a 5 formam a Barra de tarefas do Windows.


Por padrão ela se localiza na parte inferior da tela, mas pode ser movida
com o mouse para qualquer extremidade.

Botão Iniciar (1)


Abre o Menu Iniciar. Um clique com o botão direito do mouse sobre esse
botão permite acessar as propriedades do Menu Iniciar, entre outras
opções, como abrir uma janela do Windows Explorer, por exemplo.
Experimente!
Área de inicialização rápida (2)
Área onde colocamos atalhos para os programas mais utilizados, já que
nessa área eles ficam visíveis mesmo quando há programas abertos em
janelas maximizadas. Ao contrário da maioria, os atalhos dessa área são
executados com apenas um clique do mouse.
Botões da barra de Tarefas (3)
Área onde ficam botões dos programas em execução no computador.
Clicando sobre os botões, alternamos entre os programas abertos ou
realizamos operações com suas janelas (maximizar, minimizar etc).
No Windows XP, por padrão, há o agrupamento de janelas de um
mesmo programa em um único botão, que passa a exibir o número de
janelas abertas e uma pequena seta à direita. Por exemplo, se houver
várias janelas do navegador de internet abertas, os botões dessas
janelas são agrupados em um só. Isso pode ser alterado a partir das
propriedades da Barra de tarefas.

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Agrupamento de janelas no Windows XP

Um clique com o botão direito do mouse nessa área ou nas áreas 2, 3, 4


e 5 da figura da Área de trabalho possibilita a abertura da janela de
propriedades da Barra de tarefas, abertura do Gerenciador de tarefas,
reorganização das janelas dos programas abertos e exibição/ocultação
de diversas Barras de ferramentas (links, endereço etc).
Alguns programas possibilitam certa integração com a Barra de tarefas,
como versões mais novas do Windows Media Player, por exemplo. Dessa
forma eles propiciam o acesso direto a alguns recursos sem que seja
preciso maximizar sua janela.

Integração de softwares à Barra de tarefas

Barra de idiomas (4)


Assim como a Barra Links e a Barra Área de Trabalho, esta é uma barra
opcional que pode ser habilitada clicando-se com o botão direito em
qualquer parte da Barra de Tarefas. Há ainda a possibilidade de se criar
outras barras personalizadas.
Área de notificação (5)
Área que exibe alguns atalhos de programas que estão ativos na
memória (como antivírus) ou exibe mensagens de programas que
aparecem temporariamente (como trabalhos na impressora). Além
disso, desde o Windows 95, é onde fica o relógio do computador.

9) (FCC – TRE AP – Analista Judiciário – 2006) Para organizar


todas as janelas abertas na área de trabalho do Windows XP deve-se
clicar com o botão direito do mouse em
(A) uma área vazia da barra de tarefas e selecionar o tipo de
organização desejada.
(B) uma área vazia da barra de ferramentas e selecionar o tipo de
organização desejada.
(C) cada tarefa aberta na barra de tarefas e selecionar o tipo de
organização desejada.

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(D) cada tarefa aberta na barra de ferramentas e selecionar o tipo de
organização desejada.
(E) uma área vazia da área de trabalho e selecionar o tipo de
organização desejada.

Comentários:
Ao clicarmos em uma área vazia da barra de tarefas com o botão direito
do mouse, o Windows disponibiliza opções de organização das janelas
que estão restauradas ou maximizadas. Podemos exibi-las lado a lado
horizontal ou verticalmente ou ainda exibi-las na disposição chamada
“Em cascata”. As janelas que estejam minimizadas não são afetadas por
essa opção.
Gabarito: alternativa A.

10) (FCC – 2005 – TRE MG – Técnico Judiciário) A hora do sistema


Windows XP, atalhos de acesso rápido a programas e atalhos de status
de atividades são exibidos à direita dos botões da barra de tarefas na
A) Barra de títulos.
B) Área de trabalho.
C) Barra de status.
D) Barra de ferramentas.
E) Área de notificação.

Típica questão exigindo a nomenclatura correta de um recurso


específico. Como vimos, atalhos de acesso rápido a programas e atalhos
de status de atividades são exibidos à direita dos botões da barra de
tarefas na Área de Notificação.
Gabarito: alternativa E.

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Menu Iniciar

Menu Iniciar do Windows XP


Uma das maiores mudanças que encontramos no Windows XP em
relação a seus predecessores é a aparência e o funcionamento do menu
Iniciar.
O menu Iniciar é a principal ferramenta de acesso a arquivos e
programas do Windows. Para abri-lo, basta um clique no botão Iniciar
ou que pressionemos a tecla Windows. A propósito, essa tecla não
existe em todos os teclados, mesmo assim pode aparecer em algumas
questões de prova. Um pressionamento simples dessa tecla abre o
menu Iniciar, mas ela ainda é utilizada em combinação com outras
teclas para produzir resultados diversos. Veremos algumas dessas
combinações depois.

Tecla Windows
Vamos analisar as partes que compõem o menu Iniciar:

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Opções de logon, logoff e desligamento do computador

11) (FCC – Agente Fiscal de Rendas SP – 2006) Em um aplicativo


processado no ambiente operacional do Microsoft Windows XP, um dos
requisitos especificados diz respeito ao armazenamento do conteúdo da
memória de um microcomputador no disco rígido que, em seguida, será
desligado, permitindo, entretanto, o retorno ao estado anterior. Para
atender esse requisito, cuja funcionalidade se insere entre as
Propriedades de Opções de energia, deve-se usar a opção de Ativar
(A) Esquemas de energia.
(B) backup.
(C) No-break.
(D) Restauração do sistema.
(E) hibernação.

Comentários:
Para resolver essa questão, vamos analisar as opções do Windows
relacionadas à entrada e saída de usuários e ao desligamento do
computador

Logon e logoff
A primeira barra do menu Iniciar disponibiliza botões para logoff e
desligamento do computador. Vamos aproveitá-la para ver quais as
opções do XP para essas operações.
Como o XP é um sistema que permite a utilização por vários usuários,
cada qual com suas configurações, ele inicia-se com uma tela de logon.
Essa tela pode ter duas configurações: uma mais amigável e outra mais
segura.
Na mais amigável, chamada de tela de boas-vindas, são exibidos ícones
representativos dos usuários cadastrados no sistema. Na mais segura, é
exibido um pequeno formulário no qual devemos expressamente digitar
o nome de usuário. Nas duas versões, pode haver usuários com ou sem
senha. O que torna a versão do formulário mais segura é o fato de que
deve-se previamente saber o nome do usuário para se tentar entrar,
enquanto que na versão mais amigável, os usuários já são diretamente
exibidos.

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Tela de boas-vindas (menos segura)

Tela de logon clássica (mais segura)

Há duas formas de se realizar operações de logon e logoff de usuários:


com ou sem troca rápida. Com a troca rápida de usuários, o Windows
permite que um outro usuário faça login no sistema sem que o usuário
atual faça o logoff. Nesse caso, o usuário anterior pode retornar
posteriormente com todos os aplicativos da forma como estavam antes,
sem perda de dados. Sem a troca rápida, o usuário que realiza logoff
tem todos os programas fechados para que o outro usuário possa entrar
no sistema.

Desligamento
O Windows permite quatro tarefas relacionadas ao desligamento do
computador:
• Desativar – fecha os programas de forma segura e desliga o
computador.
• Reiniciar – encerra o Windows e o reinicia. Ação muito
utilizada após a instalação de alguns softwares.

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• Em espera – Coloca o computador em estado de baixo
consumo de energia. Os programas não são fechados e
permanecem carregados na memória RAM. Portanto, se, por
exemplo, houver uma queda de energia enquanto o
computador está no modo de espera, pode haver perda de
dados. Esse modo, que permite que se retorne rapidamente ao
estado anterior, é muito utilizado por notebooks para economia
de energia.
• Hibernar – Grava no disco rígido os dados que estão
carregados na memória RAM e desliga o computador. Quando
for novamente ligado, o sistema recarrega os dados para a
memória RAM restabelecendo a situação exatamente como
estava antes da hibernação. Para hibernar o computador,
precisamos pressionar SHIFT na tela de desligamento. Com
isso, o botão Em espera se converte em Hibernar.
A grande diferença entre o modo de espera e a hibernação é que na
hibernação os dados são guardados no disco rígido enquanto que no
modo de espera eles continuam na memória RAM. O modo de espera é
mais rápido, mas menos seguro, já que pode haver perda de dados em
caso de interrupção do fornecimento de energia elétrica. Além disso, a
hibernação interrompe o consumo de energia; o modo de espera, não.

Opções de desligamento

Vamos voltar à questão. O enunciado é um pouco confuso, mas diz


respeito ao recurso de hibernação do Windows, que permite que os
dados armazenados na memória RAM sejam salvos no disco rígido para
que o micro seja desligado e, posteriormente, poder retornar ao estado
anterior.
Gabarito: alternativa E.

Menu de Programas

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Passando o mouse sobre essa opção do menu Iniciar, são exibidos os


programas instalados no sistema. Usuários diferentes podem ter listas
de programas diferentes.

Programas mais freqüentes


Nesta área ficam atalhos para os programas
utilizados com mais freqüência. A quantidade
de programas listados nessa área pode ser
configurada na janela Propriedades da Barra
de tarefas e do menu Iniciar, acessada com
um clique do botão direito do mouse sobre o
botão Iniciar.

Programas fixados no menu Iniciar


Nessa área ficam atalhos que foram fixados no
menu Iniciar, ou seja, estão sempre ali. Por
padrão, o XP já traz atalhos para os programas
padrão de internet e de e-mail. Numa primeira
instalação do sistema, os atalhos exibidos são
do Internet Explorer e do Outlook Express.
Podemos incluir outros atalhos nessa área.
Para isso, basta clicar com o botão direito do
mouse sobre um atalho de qualquer programa
e selecionar a opção Fixar no menu Iniciar.

Identificação do usuário

Aqui são exibidos o nome e o ícone do usuário “logado”.

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Pastas principais e documentos recentes


Nessa área do menu Iniciar ficam os atalhos
para as pastas principais do Windows e a lista
dos últimos documentos abertos. Essa lista
pode ser desativada, como uma medida de
maior privacidade, nas opções avançadas do
menu Iniciar.
Sugiro que explorem um pouco esses atalhos,
especialmente investigando as opções listadas
com um clique do botão direito do mouse.
Notem que essas opções são diferentes entre
os diversos atalhos.

Atalhos de configuração
O XP separou essa área do menu Iniciar para
exibir atalhos mais relacionados à
configuração do sistema.
O Painel de controle será mais detalhado
adiante. A opção de Definir acesso e padrões
do programa é uma novidade do XP. Ela
possibilita que configuremos rapidamente quais programas devem ser
utilizados para tarefas comuns, como internet, e-mail e tocador
multimídia.

Ajuda, pesquisa e execução de comandos


Finalmente, essa área do menu Iniciar traz três
atalhos clássicos do Windows: Ajuda e suporte,
Pesquisar e Executar.
Vou aproveitar para dar uma dica: quem nunca
entrou na ajuda do Windows XP deveria fazê-
lo. Ela foi bastante melhorada em relação às
versões anteriores do Windows e ficou muito mais amigável. Há uma
infinidade de informações úteis, bem organizadas e categorizadas.
Podemos navegar por categorias, pesquisar ou mesmo guardar os
tópicos mais importantes com o recurso de Adicionar a Favoritos. A
ajuda também pode ser aberta com as teclas WINDOWS + F1.
O atalho Executar abre uma pequena janela na qual podemos digitar
comandos para abrir pastas, programas ou mesmo endereços da
internet. Por exemplo, ao digitarmos “Meus Documentos” e clicarmos

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em Ok, o Windows abre a pasta Meus Documentos. Digitando
www.pontodosconcursos.com.br, o Windows abre o navegador
diretamente no Ponto dos Concursos. Essa janela também pode ser
aberta com as teclas WINDOWS + R (R de Run - executar).
O atalho Pesquisar abre a janela de pesquisa do XP. O Windows exibe
essa janela com uma série de pesquisas mais comuns, pré-configuradas.
Basicamente, podemos pesquisar:
• Arquivos diversos no computador ou em outros computadores
ligados em rede;
• Computadores que estejam ligados em rede;
• Contatos cadastrados no catálogo de endereços do Windows;
• Ocorrências na internet.
Sobre a pesquisa de arquivos, vamos aproveitar para entender o
conceito de máscaras de pesquisas. Utilizamos alguns caracteres
especiais que funcionam como máscaras que substituem ocorrências nos
resultados das pesquisas. Os caracteres que utilizamos são o asterisco
(*) e o ponto de interrogação (?). O “*” substitui uma quantidade
indeterminada de caracteres quaisquer, enquanto que o “?” substitui
apenas um caractere, qualquer que seja ele. Funciona assim:
• Pesquisa por “*.jpg” Æ retorna todos os arquivos que terminem
com “.jpg”, como: casa.jpg, casamento.jpg, cachorro.jpg e
gato.jpg .
• Pesquisa por “ca*.jpg” Æ retorna todos os arquivos que comecem
com “ca”, tenham qualquer quantidade de caracteres no meio e
terminem com “.jpg”, como: casa.jpg, casamento.jpg e
cachorro.jpg. Não retorna gato.jpg .
• Pesquisa por “ca??.jpg” Æ retorna todos os arquivos que comecem
com “ca”, seguidos por dois caracteres quaisquer e que terminem
com “.jpg”, como: casa.jpg. Não retorna casamento.jpg,
cachorro.jpg, nem gato.jpg .
Podemos combinar as máscaras entre si:
• Pesquisa por “ca??.*” Æ retorna todos os arquivos que comecem
com “ca”, seguidos por dois caracteres quaisquer, seguidos por “.”
e que terminem com quaisquer caracteres, como: casa.jpg,
casa.doc, casa.gif, capa.gif, capa.xls etc.
A janela de pesquisa do Windows XP pode ser aberta a partir do menu
Iniciar, pressionando as teclas WINDOWS + F (F de Find – procurar) ou
pressionando a tecla F3. Pode ainda ser aberta pressionando o botão
Pesquisar do Windows Explorer.

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12) (FCC – 2004 – TRT ES – Analista) No Microsoft Windows XP, na
área “Aparência da barra de tarefas” da guia “Barra de tarefas” da tela
“Propriedades da Barra de tarefas e do menu iniciar” NÃO consta como
uma caixa de verificação:
A) Ativar o recurso arrastar e soltar.
B) Mostrar barra ‘inicialização rápida’.
C) Manter a barra de tarefas sobre outras janelas.
D) Ocultar automaticamente a barra de tarefas.
E) Bloquear a barra de tarefas.

Essa é uma daquelas questões que exige tão-somente a memorização


de janelas e suas opções. Essa memorização é, sem dúvida, um
trabalho bastante árduo para o concursando que se prepara para uma
prova de informática. Como de nada adianta nos queixarmos disso, só
nos resta fazer o melhor possível para memorizar esses componentes.
A minha dica de preparação para esse tipo de questão é que se faça
uma exploração ordenada pelo Windows. Comecem pela Barra de
Tarefas, depois a Área de Trabalho e Menu Iniciar. Testem a maioria das
opções, verifiquem sempre as opções disponibilizadas com o clique do
botão direito do mouse e, sobretudo, leiam o texto dos comandos e
opções. Isso, no mínimo, nos dá uma boa noção de onde fica cada item
do Windows e nos dá grandes chances de responder às questões,
mesmo que não tenhamos completa certeza da resposta correta.
Voltando à questão, ela exige que conheçamos as opções constantes na
janela de propriedades da Barra de Tarefas. A única alternativa que não
consta nessa janela é a alternativa A. Reforçando o que disse sobre a
preparação para esse tipo de questão, as alternativas dessa última
questão deixam claro que não precisamos memorizar completamente
todos os comandos, mas sim ter uma boa noção da organização geral do
Windows. A alternativa A era a única que não tinha nenhuma relação
com a barra de tarefas.
Gabarito: alternativa A.

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Painel de controle do Windows XP

Painel de controle do Windows XP em modo de visualização


clássica
O Painel de controle do Windows é o local onde são reunidos os
principais atalhos para configurações do sistema. A partir do Windows
XP, ele passou a ser exibido em dois modos de visualização:
visualização clássica, que exibe todos os itens separadamente;
visualização por categoria, que exibe os itens agrupados de acordo com
sua utilidade.
Alguns dos itens do Painel de controle são auto-explicativos,
dispensando comentários adicionais, como os itens Mouse ou Teclado,
por exemplo. De qualquer forma, é importante que saibamos que tais
itens estão disponíveis para configuração a partir do Painel de controle.
Vejamos características de alguns desses atalhos:
Adicionar hardware e Adicionar ou remover programas – Esses
dois recursos não são muito utilizados atualmente. O primeiro perde
utilidade quando utilizamos hardwares compatíveis com Plug and Play e
o segundo é utilizado quase que exclusivamente para a remoção de
programas. Isso porque normalmente quando instalamos um programa,
o fazemos diretamente a partir do aplicativo de instalação fornecido. A
maior parte dos programas instalados no computador é listada nessa
janela.
Atualizações automáticas, Central de Segurança e Firewall do
Windos – O Windows XP introduziu um aplicativo chamado Central de

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Segurança do Windows. Ele gerencia três componentes de segurança do
sistema: o Firewall do Windows, as Atualizações Automáticas e o estado
de Proteção contra vírus.
No caso de haver qualquer irregularidade que comprometa a segurança
em um desses itens, a Central de Segurança emite alertas na área de
notificação da Barra de Tarefas, com recomendações das medidas a
serem adotadas. No exemplo exibido na figura seguinte, a Central de
Segurança exibe alerta sobre a desatualização do programa antivírus. A
Central de Segurança é acessada a partir do Painel de Controle do
Windows e também se abre automaticamente em caso de clicarmos em
alguma mensagem exibida por ela na Área de Notificação.

Barra de tarefas e menu Iniciar – Um clique duplo abre a mesma


janela que é aberta quando clicamos a Barra de tarefas com o botão
direito do mouse e selecionamos "Propriedades". É importante, em se
tratando de provas de concursos públicos, que conheçamos maneiras
diferentes de se chegar ao mesmo lugar.
Conexões de rede – Abre janela do Windows Explorer com a lista das
conexões de rede eventualmente presentes no micro.
Configurações da rede - Abre assistente para auxiliar na instalação e
configuração de uma rede. Fiquem atentos a atalhos que possuam
nomenclatura parecida, como esses dois últimos. Os examinadores
adoram tentar nos confundir trocando suas funções, por exemplo.

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Contas de usuário – Abre janela com opções para inclusão e exclusão
de usuários, bem como para modificação das opções de logon e logoff
no sistema: usar tela de boas-vindas; usar a troca rápida de usuários.
Data e hora – Abre a mesma janela que é aberta quando clicamos
duplamente no relógio do Windows, que fica na área de notificação.
Permite ajustes de hora, data, fuso horário. Há também um recurso de
atualização do relógio baseado na internet.
Ferramentas administrativas – Abre janela com atalhos para
configurações avançadas do Windows, como fontes de dados ODBC,
serviços e eventos.
Opções da internet – Abre a mesma janela que é aberta quando
selecionamos, no Internet Explorer, o menu Ferramentas >> Opções da
internet. Na verdade, a janela aberta pelo Painel de controle se chama
Propriedades de internet enquanto que a aberta pelo IE se chama
Opções da internet. Na prática, as opções são as mesmas e o que for
alterado em uma vai se refletir na outra.
Opções de acessibilidade – Gerencia recursos do sistema que
auxiliam pessoas portadoras de necessidades especiais. Um exemplo
desses recursos é o sinalizador de som, que faz com que o Windows
envie um sinal visual sempre que o sistema emitir algum som.
Opções de pasta – Abre a mesma janela que é aberta quando, a partir
do Windows Explorer, selecionamos o menu Ferramentas >> Opções de
pasta.
Opções regionais e de idioma – Altera o formato de hora, data,
moeda, formato de números etc., de acordo com o país selecionado.
Sistema – Abre a janela de propriedades do sistema. A mesma janela é
aberta ao se clicar com o botão direito do mouse em Meu Computador.
Vídeo – Abre a mesma janela que é aberta quando clicamos com o
botão direito do mouse em uma área vazia da área de trabalho e
selecionamos “Propriedades”. Nessa janela podemos configurar a
aparência da área de trabalho e a proteção de tela. Na aba
Configurações, há opções relacionadas ao monitor e à placa de vídeo,
como escolha de resolução da tela e opções de taxa de atualização
vertical.

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Janela Propriedades de Vídeo

13) (FCC - 2005 - TRT AM) Os recursos que facilitam a utilização do


Windows por portadores de deficiências físicas motoras, visuais ou
auditivas são assinalados no Painel de Controle, por meio de comandos
da categoria:
A) Aparência e temas.
B) Contas de usuário.
C) Conexões de redes e de internet.
D) Opções de acessibilidade.
E) Sons, fala e dispositivos de áudio.

Comentários:
Como vimos, as Opções de Acessibilidade disponibilizam opções de
adaptação do Windows a usuários portadores de necessidades especiais.
Gabarito: alternativa D.

14) (FCC - 2004 - TRE PE - Técnico Judiciário) Num monitor de


microcomputador sob controle do MS Windows, a resolução de tela mais
alta:
A) Reduz o tamanho dos itens e aumenta o tamanho da área de
trabalho.

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B) Aumenta o tamanho dos itens e reduz o tamanho da área de
trabalho.
C) Aumenta os tamanhos dos itens e da área de trabalho.
D) Reduz os tamanhos dos itens e da área de trabalho.
E) Não afeta os tamanhos, somente a qualidade da imagem.

Comentários:
Dizemos que alteramos a resolução de uma tela quando modificamos a
quantidade de pontos que a formam. Por exemplo, a maioria dos
usuários que utilizam monitores de 15 polegadas optam pela resolução
de 800X600pixels no Windows. Isso significa que serão exibidas, no
monitor, 800 colunas e 600 linhas para a formação da imagem
visualizada. Aumentar a resolução da tela significa fazer com que o
monitor exiba mais linhas e colunas na mesma tela.
Como teremos mais linhas e colunas em uma tela que não mudou suas
dimensões, o tamanho dos itens mostrados na área de trabalho fica
menor. Por conseguinte, como os itens da área de trabalho ficam
menores, a área disponível na área de trabalho aumenta, ou seja,
conseguimos visualizar mais itens.
Em síntese, com uma resolução mais alta, os elementos da área de
trabalho ficam menores e, por isso, mais deles são comportados pela
tela. Ao contrário, com uma resolução mais baixa, os elementos da área
de trabalho ficam maiores, ocupando mais espaço da tela. Nesse caso,
utilizando uma resolução mais baixa, teremos menos elementos na tela.
Veja a comparação nas imagens seguintes:

Mesma área de trabalho em uma resolução de


1024X768 (esquerda) e 800x600 (direita)

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Assim, como acabamos de verificar, uma resolução de tela mais alta (ou
maior) implica em uma redução do tamanho dos itens e em um
aumento do tamanho da área de trabalho. No Windows, essas
configurações são feitas por meio da janela Propriedades de vídeo >>
guia Configurações.
Gabarito: alternativa A.

Ferramentas e Aplicativos Nativos do Windows XP


O menu Acessórios, que é acessado no item "Todos os programas" do
menu Iniciar, contém diversos programas que acompanham o Windows.
No grupo Acessibilidade encontramos softwares que facilitam o uso do
sistema por portadores de necessidades especiais. Há vários recursos
para deficientes auditivos e visuais. Há ainda editores de texto,
calculadora, editor de imagem, editor de vídeo, gravador de áudio,
Windows Media Player e outros.

Dentro do menu Acessórios, há a pasta de Ferramentas do sistema,


contendo os softwares utilitários que acompanham o Windows. Dentre
eles, podemos destacar:
Assistente para transferência de arquivos e configurações –
auxilia na transferência de arquivos e configurações de um computador
antigo para um novo.

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Backup – ferramenta de backup nativa do Windows. Permite o
agendamento de operações de backup.
Central de segurança – mesma janela aberta pelo Painel de Controle.
Desfragmentador do disco – reorganiza os clusters dos arquivos no
disco rígido para otimização de seu funcionamento.
Informações do sistema – exibe informações sobre hardware e
software do computador. Não confundir com a janela de propriedades
do sistema, que é aberta a partir do Painel de Controle.
Limpeza de disco – auxilia na tarefa de liberar espaço em disco,
sugerindo a exclusão e compactação de arquivos e pastas. Notem que o
termo “limpeza” diz respeito à redução de arquivos no disco, não tendo
nenhuma relação com limpeza de sujeiras ou coisas do tipo.
Restauração do sistema – recurso do Windows que permite que
sejam estabelecidos pontos de restauração do sistema. Caso o usuário,
por qualquer motivo, queira voltar o computador para o estado em que
ele se encontrava em um ponto de restauração, basta acionar a
Restauração do sistema. O Windows desinstalará eventuais programas
que tenham sido instalados no período e retornará configurações
porventura alteradas sem, no entanto, excluir dados ou arquivos salvos
no disco rígido. Além disso, as alterações feitas pela Restauração do
sistema são reversíveis.
Tarefas agendadas – permite o agendamento de tarefas como abrir
programas e realizar backup.

15) (FCC – 2005 – UFT – Assistente Administrativo) Dentre os


recursos contidos originalmente no Windows XP, encontram-se alguns
produtos para edição de texto e tratamento de imagens. São eles,
respectivamente:
A) WordPad e Paint.
B) Word e PowerPoint.
C) Bloco de Notas e Power Point.
D) Word e Paint.
E) WordPad e CorelDraw.

Comentários:
O Windows originalmente vem com dois editores de texto, o Bloco de
Notas (Notepad) e o Wordpad (este pode ser considerado, segundo
certas classificações, como um processador de texto).

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CURSO EM EXERCÍCIOS PARA O TRF – 1ª REGIÃO
INFORMÁTICA – PROFESSOR SÉRGIO BONIFÁCIO
O Windows também vem originalmente com um editor de imagens
bastante rudimentar, o Paint. Ele pode abrir, editar e salvar arquivos
das principais extensões relacionadas a imagens (.bmp, .gif, .jpg, .png,
.tif).
As alternativas B, C, D e E trazem programas que devem ser comprados
à parte: Word, PowerPoint e CorelDraw. A alternativa correta é,
portanto, a alternativa A.
Gabarito: alternativa A.

16) (FCC – 2005 – TRE RN – Técnico Judiciário) No sistema


operacional Windows:
A) O ScanDisk pode ser utilizado para procurar arquivos com vírus e
reparar as áreas danificadas.
B) O desfragmentador de disco pode ser utilizado para reorganizar
arquivos e espaço no disco rígido, a fim de que os programas sejam
executados com maior rapidez.
C) A janela Painel de Controle permite indicar ao Windows que
diferentes usuários podem personalizar suas configurações na área de
trabalho.
D) Pode-se colocar um atalho para qualquer programa, documento ou
impressora, desde que restrita aos limites da área de trabalho do
Windows.
E) O comando “Documentos” permite criar arquivos de backup
automaticamente.

Comentários:
Alternativa A. O ScanDisk é um utilitário que acompanhava as versões
9.x do Windows. O Windows 2000 e o XP não vêm com esse programa.
Sua função é a de verificar e corrigir erros no disco rígido, não tendo
nenhuma relação com localização de vírus.
No Windows 2000 e XP, o ScanDisk foi substituído pelo Chkdsk, que
pode ser executado pela opção “Executar” do menu Iniciar. Outra forma
de verificar erros no disco rígido é clicar com o botão direito do mouse
sobre seu ícone no Windows Explorer, selecionar ‘Propriedades” e
acessar a guia “Ferramentas”. Alternativa errada.
Alternativa B. Essa alternativa descreve corretamente a função do
desfragmentador de disco, que é acessível a partir do menu Iniciar >>
Acessórios >> Ferramentas do Sistema ou pela janela de propriedades

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do disco, como descrito no comentário da alternativa anterior.
Alternativa correta.
Alternativas C, D e E. Todas essas alternativas tentam confundir o
candidato com termos conhecidos, mas em afirmativas que não fazem
sentido algum. Esse é, a propósito, um recurso utilizado com freqüência
nas provas de informática da FCC. A grande diversidade de siglas e
termos específicos da disciplina contribui bastante para que sejam feitas
questões como essa.

Janela de propriedades do disco rígido

Gabarito: alternativa B.

17) (FCC - TRF 5ª Região – Analista Judiciário - 2003) O Windows


Explorer do Windows 2000, nativa e diretamente, localiza-se
(A) na pasta Documentos.
(B) na Área de Trabalho.
(C) no botão Iniciar.
(D) no menu Programas.
(E) no menu Acessórios

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Comentários:
No Windows, o atalho para o Windows Explorer, apesar de pouco
utilizado, fica originalmente no menu Acessórios.
Gabarito: alternativa E.

Teclas de Atalho e Operações de Seleção no Windows


Durante as aulas de software, vocês sempre vão me ouvir falando de
teclas de atalho, nas mais diversas ocasiões. No tocante à teclas de
atalho do Windows, quero fazer algumas observações e dar umas dicas.
As teclas de atalho mais utilizadas no Windows são acessíveis aos dedos
de nossa mão esquerda.

As teclas de atalho mais utilizadas ficam ao alcance da mão


esquerda.

As teclas de atalho mais comuns estão ao alcance da mão esquerda


porque a maioria dos usuários utiliza um leiaute de trabalho padrão.
Nossa posição de trabalho mais comum é repousando a mão direita no
mouse e mantendo a mão esquerda no teclado. Pressionando a tecla
CTRL com o dedo mínimo da mão esquerda e seguindo a seqüência das
teclas à esquerda do teclado, podemos acessar:
Atalho Função
CTRL + Z Desfazer a última ação
CTRL + X Recortar
CTRL + C Copiar
CTRL + V Colar
CTRL + A Selecionar tudo (A-All)
CTRL + S Salvar
CTRL + F Localizar (F-Find)
CTRL + ESC Abrir o menu Iniciar

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Esses são atalhos genéricos do Windows. Precisamos tomar cuidado
para não confundi-los com os atalhos do MS Office em português, que é
o único software que conheço que “traduziu” as teclas de atalho.
Falaremos mais sobre isso nas aulas destinadas ao pacote Office da
Microsoft.
A esmagadora maioria das teclas de atalho é
resultado da combinação de CTRL com alguma
letra, especialmente no tocante às teclas de atalho
dos itens de menu dos programas, como no
exemplo à esquerda, do menu Editar do Windows
Explorer.
Uma lista mais extensa de teclas de atalho pode
ser encontrada na ajuda do Windows XP.

Seleção de objetos com as teclas CTRL e SHIFT


As teclas CTRL e SHIFT são utilizadas também para ações de seleção no
Windows. Via de regra, com SHIFT fazemos seleções contínuas de
objetos e com CTRL fazemos seleções não contínuas (objetos
intercalados).
Assim, por exemplo, para selecionarmos, no
Windows Explorer, três arquivos intercalados,
precisamos manter a tecla CTRL pressionada
enquanto clicamos nos arquivos desejados.

Por outro lado, para selecionarmos um intervalo


de objetos (arquivos, pastas, atalhos etc) não
intercalados, devemos clicar no primeiro arquivo
do intervalo, pressionar e manter a tecla SHIFT
pressionada e clicar no último arquivo do
intervalo.
Seleções contínuas também podem ser feitas
clicando e arrastando o mouse sobre uma área qualquer. Será gerada
uma área retangular que selecionará os objetos sob ela. Isso vale tanto
para a área de trabalho, quanto para o Windows Explorer.

Operações de arrastar com as teclas CTRL e ALT


No Windows, de forma geral, as operações de arrastar objetos com o
mouse produzem resultados diferentes se as fizermos mantendo as
teclas CTRL ou ALT pressionadas.

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Arrastando um objeto com a tecla CTRL pressionada, o Windows cria
uma cópia desse objeto no local onde ele for largado. Faça um teste,
abra uma janela do Windows Explorer e arraste um arquivo qualquer
para outra pasta ou para a área de trabalho enquanto mantém a tecla
CTRL pressionada.
Arrastando um objeto com a tecla ALT pressionada, o Windows cria um
atalho para esse objeto no local onde ele for largado. Repita o teste
anterior, só que, desta vez, mantenha a tecla ALT pressionada durante a
operação. Devemos lembrar que uma operação de arrastar um objeto,
sem nenhuma tecla sendo pressionada, move o objeto de um lugar para
outro.
Ainda sobre operações de arrastar objetos, aqui vai uma dica: no
Windows, podemos arrastar objetos para dentro de programas para
abreviar ações de importação de arquivos, por exemplo. Para entender o
que estou citando, faça este teste:
• Abra o Microsoft Word e crie um novo documento em branco.
Minimize a janela.
• Abra o Windows Explorer e navegue até uma pasta que contenha
arquivos de imagem (jpg, gif, png).
• Arraste uma imagem até o botão da barra de Tarefas
correspondente ao Microsoft Word. Aguarde um instante, a janela
será restaurada.
• Solte a imagem.
Como já disse, é bom (seja em provas de concursos, seja no dia-a-dia)
conhecermos maneiras diferentes de fazer a mesma coisa.

TECLA ALT
Os dois principais atalhos que envolvem a tecla ALT são o ALT + TAB e o
CTRL + ALT + DEL. O primeiro alterna entre os diversos programas
abertos no sistema; o segundo abre o Gerenciador de Tarefas do
Windows. Nas versões de Windows mais antigos, da família 9.x, o atalho
CTRL + ALT + DEL em muitos casos causava o travamento do
computador ou ainda fazia com que ele reiniciasse. Era uma espécie de
tecla de atalho de emergência, por isso, a escolha dessas teclas não foi
aleatória, pois para as pressionarmos precisamos utilizar as duas mãos.
Isso evitava que as pressionássemos acidentalmente.
Nas diversas abas (ou guias) disponíveis no Gerenciador de tarefas do
Windows, podemos: visualizar e gerenciar as aplicações e os processos
ativos no computador; monitorar o desempenho da CPU, o uso da
memória principal e o status da rede; gerenciar os usuários conectados

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ao computador. Além disso, a janela do Gerenciador de tarefas permite
a execução das operações de desligamento do Windows (hibernar,
colocar em modo de espera, reiniciar etc.).

Gerenciador de Tarefas do Windows

7.4 - Tecla Windows


Já vimos que a “tecla Windows” é uma tecla que tem o logotipo “janelas
voadoras”. Ela possui diversos atalhos específicos para o Windows.
Recomendo conhecê-los, pois são, acima de tudo, muito úteis no dia-a-
dia.

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Apenas uma observação: há uma diferença entre pressionar o atalho
WINDOWS + D e WINDOWS + M. O primeiro minimiza todas as janelas,
exibindo a área de trabalho, e volta a restaurá-las se pressionado
novamente. O segundo apenas minimiza todas as janelas.

18) (FCC TRE MG – Técnico Judiciário – 2005) A tecla Windows


acionada em conjunto com a tecla D executa, no Windows XP, o
comando de
(A) Executar.
(B) Pesquisar.
(C) Minimizar ou Maximizar todas as janelas.
(D) Ativar o Windows Explorer.
(E) Exibir Ajuda e Suporte.

Comentários:
Como acabamos de ver, a tecla de atalho Windows + D tem a função de
minimizar todas as janelas e restaurá-las em seguida. Não há nenhuma
alternativa com essas opções. Isso nos leva a optar pela alternativa C,
que, apesar de imprecisa, pode ser considerada correta se todas as
janelas estiverem maximizadas antes de pressionarmos Windows + D
pela primeira vez.
Gabarito: alternativa C.

7.5 – Tecla de Exibição do Menu de Atalho


Outra tecla peculiar é a tecla de exibição do menu de atalho. Assim
como a tecla Windows, ela não está presente em qualquer teclado. Sua
função é exibir o mesmo menu que obtemos ao clicar com o botão
direito do mouse. O Windows chama esse menu de “menu de atalho”.

Tecla de Menu de Atalho

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19) (FCC – TRE AM – Analista) Em uma pasta do Windows Explorer,
o menu de atalho exibe, após clicar com o botão direito do mouse:
A) Os subdiretórios, independentemente da quantidade de caracteres no
nome.
B) Todos os arquivos contidos na pasta.
C) Um conjunto de comandos que podem ser executados.
D) Somente os subdiretórios com nomes até oito caracteres.
E) Somente os arquivos ocultos contidos na pasta.

O menu de atalho citado na questão é aquele que é exibido quando


clicamos algo com o botão direito do mouse. No Windows Explorer, esse
menu exibe uma série de opções, que o examinador chamou de
comandos.

Menu de atalho em uma pasta no Windows Explorer

Portanto, em uma pasta do Windows Explorer, o menu de atalho exibe


uma série de comandos que podem ser executados.
Gabarito: alternativa C.

Como memorizar teclas de atalho


Para a memorização de teclas de atalho, minha melhor dica é: usem
menos o mouse. Da próxima vez que forem usar um computador,
tentem deixar o mouse de lado para executar todas as tarefas com o

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teclado. Uma das pessoas que conheço que mais conhece teclas de
atalho é minha irmã. O motivo pelo qual ela aprendeu tantos atalhos é
bem simples: o mouse do computador dela ficou com defeito e, por
alguns meses, ela se virou como pôde somente com o teclado. Ainda me
lembro de algumas vezes ter ligado para ela pedindo que me recordasse
determinado atalho que me fugia à memória.
Na minha opinião, isso é muito mais eficaz do que ficar memorizando
listas de teclas de atalho.
Caso resolvam fazer o exercício de dar um sossego ao mouse, há um
atalho fundamental para isso: ALT + BARRA DE ESPAÇO. Como vimos,
esse atalho abre, nas janelas do Windows, um menu que permite movê-
las, minimizá-las, restaurá-las, alterar seus tamanhos ou fechá-las.

WINDOWS EXPLORER
Segundo definição da própria Microsoft, o Windows Explorer é um
utilitário do Windows que possibilita localizar e abrir arquivos e pastas.
Na verdade, ele é um pouco mais que isso. É um gerenciador de
arquivos completo que permite qualquer operação nesse sentido, como
copiar, renomear, mover e excluir arquivos e pastas; navegar pelas
pastas, marcá-las como favoritas, personalizar a forma de exibi-las,
mapear unidades de rede etc.
Conhecimentos de Windows Explorer são muito cobrados pela FCC, que
adora perguntas diretas sobre opções de menus.
Vamos proceder da seguinte forma quanto ao Windows Explorer:
primeiro teremos uma rápida visão geral sobre sua interface, analisando
algumas operações com arquivos e pastas, e finalmente uma passada
pelos itens de menu.
Visão Geral

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O Windows Explorer é dividido verticalmente em duas partes. A parte da


esquerda, chamada de Barra do Explorer, é voltada para a navegação
entre as unidades e pastas do sistema e a da direita exibe o conteúdo
da pasta selecionada.
Algumas operações só podem ser feitas no lado direito do aplicativo. Por
exemplo, não podemos selecionar arquivos ou fazer seleções de
múltiplas pastas no lado esquerdo do Explorer. Para, por exemplo,
excluir várias pastas ou arquivos de uma só vez, devemos selecionar a
pasta que os contém no lado esquerdo, selecionar então as pastas e
arquivos a excluir no lado direito e finalmente proceder à exclusão.
As operações que são permitidas no lado esquerdo do programa
limitam-se à pasta ou à unidade selecionada. Podemos, por exemplo,
renomear uma pasta que esteja selecionada ou acessar as propriedades
de uma unidade de disco, clicando com o botão direito do mouse sobre
o ícone correspondente.
Não podemos selecionar simultaneamente um objeto no lado esquerdo e
outro no lado direito do Windows Explorer. O objeto selecionado, seja de
que lado for, dispõe de diversas opções disponibilizadas pelos menus do
programa (Arquivo, Editar etc.), além das opções do menu de atalho
acessíveis através do botão direito do mouse. Via de regra, as opções
disponíveis do menu de atalho também estão disponíveis em um dos
menus do programa.
Apesar de tradicionalmente exibir a estrutura de pastas do computador,
a chamada Barra do Explorer, também pode exibir outras informações,
como lista de Favoritos, Painel de Pesquisa e Histórico, assim como
acontece com o Internet Explorer. Para isso, basta selecionar a opção
desejada no menu Exibir >> Barra do Explorer.
A propósito, há uma estreita relação entre esses dois programas. Eles
compartilham diversos recursos, opções e comportamentos, como a lista
de endereços favoritos, por exemplo. Notem que ao digitarmos um
endereço de internet na barra de endereços do Windows Explorer e
clicarmos em “Ir” ele acessa o endereço na internet. Da mesma forma,
se digitarmos o endereço de uma pasta do sistema no Internet Explorer,
a pasta será exibida como no Windows Explorer. Veremos mais detalhes
sobre os painéis de Favoritos, Histórico e Pesquisa, na aula destinada a
Internet.
O Windows XP trouxe como novidade na interface do Windows Explorer
um painel de tarefas comuns. Esse painel fica à esquerda, no mesmo
lugar do painel de pastas. Se o botão Pastas da barra de ferramentas for
pressionado, o painel exibirá a estrutura de pastas do computador. Caso
contrário, será exibido o painel de tarefas comuns.

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O botão Pastas alterna entre a exibição da estrutura de pastas e


o painel de tarefas comuns

A principal característica desse painel é


exibir opções diferentes dependendo do
objeto que esteja selecionado, ou mesmo
se não tivermos nenhum objeto
selecionado. Assim, se no painel da
direita, reservado à exibição do conteúdo
das pastas, for selecionado um arquivo, o
painel de tarefas comuns disponibilizará
opções relacionadas a arquivos.
As opções para arquivos e pastas são as
mesmas, à exceção de duas.
Selecionando um arquivo, aparece a opção de imprimir o arquivo (não
podemos imprimir pastas). Selecionando uma pasta, aparece a opção de
compartilhar a pasta com outros usuários.
As opções disponíveis no painel de
tarefas comuns também são diferentes
de acordo com o tipo de conteúdo da
pasta. Em uma pasta de imagens, por
exemplo, são oferecidas opções de
visualização, impressão e gravação em
CD. Em uma pasta de músicas, por sua
vez, são oferecidas opções de execução
delas.

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Como não podemos navegar diretamente pelas pastas utilizando o
painel de tarefas comuns, ele disponibiliza uma área com atalhos para
outros locais que provavelmente queiramos explorar.

Navegação pelo painel de tarefas comuns

É interessante observar com calma algumas das opções que o Windows


Explorer disponibiliza no painel de tarefas comuns quando clicamos em
objetos diferentes. Por exemplo, clicando em Meu Computador, são
exibidas opções típicas de configuração do computador, que o Windows
chama de tarefas do sistema. Estando na pasta Meu Computador, se
selecionamos uma unidade de disco óptico (aplicando um clique simples
com o mouse), o Windows fornece a opção de ejetar o disco.

As opções do painel mudam de acordo com a pasta atual e com o


objeto selecionado.

20) (FCC – TRE AP – Analista Judiciário – 2006) Para apagar um


arquivo sem que o mesmo seja armazenado na Lixeira do Windows XP
deve-se selecionar o arquivo,
(A) pressionar a tecla CTRL, teclar Delete e confirmar.
(B) pressionar a tecla SHIFT, teclar Delete e confirmar.

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(C) teclar Delete e confirmar.
(D) clicar com o botão direito do mouse, escolher Excluir e confirmar.
(E) clicar com o botão esquerdo do mouse, escolher Excluir e confirmar.

Comentários:

Opções da lixeira do Windows


Vamos aproveitar para falar um pouco da
lixeira do Windows. Ela é um recurso do
sistema que guarda arquivos e pastas
que foram excluídos. Parece antagônico
guardar um arquivo que foi excluído, mas
essa é uma medida preventiva, contra exclusão definitiva acidental de
arquivos.
A lixeira pode ser configurada para ocupar uma determinada
porcentagem do disco rígido. Em caso de se ter vários discos no
computador, o sistema permite que configuremos percentuais diferentes
para cada um. Para abrir a lixeira, basta clicarmos duplamente o seu
ícone da área de trabalho ou navegarmos até ela no Windows Explorer.
Só vão para a lixeira os arquivos que estiverem em discos rígidos locais
do computador. Arquivos em unidades removíveis, como pen-drives, ou
em discos em rede são excluídos definitivamente.
Arquivos e pastas podem ser excluídos de várias formas. Estando
selecionados, podemos:
• Clicar no botão excluir da barra de ferramentas do Windows
Explorer
• Clicar na tecla Delete (ou DEL)
• Selecionar Arquivo >> Excluir no Windows Explorer
• Selecionar Excluir no painel de tarefas comuns
• Clicar com o botão direito do mouse e selecionar excluir
• Arrastar os objetos para o ícone da lixeira no Windows Explorer ou
na área de trabalho.
Observem que excluir objetos não é uma tarefa exclusiva do Windows
Explorer, mas uma opção do Windows. Por exemplo, podemos excluir
um atalho da área de trabalho, arrastando-o para a lixeira diretamente.
O conteúdo da lixeira pode ser restaurado para o seu local de origem.
Para isso, basta selecionar o conteúdo desejado e:
• Clicar em Arquivo >> Restaurar ou

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• Clicar com o botão direito do mouse e selecionar restaurar ou
• Clicar em restaurar no Painel de tarefas comuns
Podemos excluir um objeto sem que ele vá para a lixeira. Para isso,
basta mantermos a tecla SHIFT pressionada enquanto executamos uma
das formas de exclusão de objetos vistas anteriormente.
Analisando as alternativas da questão, temos que:
A alternativa A está errada, pois ao pressionar simultaneamente as
teclas CTRL e DELETE, nada acontece com o arquivo.
A alternativa B é a correta. Para excluirmos definitivamente um arquivo,
sem que ele passe pela lixeira, pressionamos SHIFT e efetuamos uma
das formas de exclusão de arquivos, como pressionar a tecla DELETE,
por exemplo.
As alternativas C e D são equivalentes. Elas excluem o arquivo
enviando-o para a lixeira.
A alternativa E está errada porque sugere um clique com o botão
esquerdo do mouse, o que não provoca, em um mouse configurado para
destros, a exibição de nenhum menu, mas, tão-somente, seleciona o
arquivo. Na verdade, como o arquivo já estava selecionado, o Windows
possibilitará, com o segundo clique, que o arquivo seja renomeado.
Gabarito: alternativa B.

21) (FCC – TRE AM – Técnico) O espaço reservado para a Lixeira do


Windows 98 pode ser aumentado ou diminuído clicando:
A) Duplamente no ícone lixeira e selecionando editar e propriedades.
B) Duplamente no ícone lixeira e selecionando exibir e propriedades.
C) No Prompt da lixeira, configurando o diretório da lixeira.
D) Iniciar, acessando o painel de controle e selecionando adicionar e
remover programas.
E) Com o botão direito do mouse no ícone lixeira e selecionando
propriedades.

No Windows XP, ao clicarmos duplamente na lixeira, é aberta uma


janela do Windows Explorer que exibe os itens guardados na lixeira e
onde, a partir do menu Arquivo, há a opção “Esvaziar Lixeira”. Além
disso, no Windows em geral, sempre podemos esvaziá-la clicando com o
botão direito do mouse sobre seu ícone e selecionando a mesma opção.

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Opções da lixeira do Windows

Dentre as opções abertas ao clicarmos com o botão direito, está a de


propriedades da lixeira, na qual podemos configurar o espaço máximo
do disco rígido que a lixeira poderá utilizar.
Uma outra opção de esvaziamento da lixeira é disponibilizada pelo
Windows XP ao clicarmos duplamente no ícone da lixeira. Na janela do
Windows Explorer que se abrirá, o XP disponibiliza, no painel de tarefas
comuns, à esquerda, as opções de esvaziar a lixeira e restaurar todos os
itens.
Gabarito: alternativa E.

Menus do Windows Explorer


Questões de concurso, especialmente as da FCC, costumam cobrar
memorização de opções de menu de programas como o Windows
Explorer. Por isso, costumo incluir algumas capturas de telas que
mostram diretamente as opções dos diversos menus. Em cada menu,
faremos observações sobre suas principais características.

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Menu Arquivo
Permite criar novas pastas,
atalhos ou arquivos. Permite
ainda excluir, renomear ou exibir
as propriedades destes
elementos. As opções exibidas
para arquivos e pastas são
diferentes e, em ambos os casos,
essas opções são as mesmas
exibidas quando clicamos com o
botão direito do mouse sobre o
arquivo ou a pasta.

Menu Editar
Como sempre, o menu editar reúne as clássicas
opções de recortar, copiar e colar. Observem
que o atalho para “Selecionar tudo” no Windows
Explorer é [CTRL + A] (all) e não [CTRL + T] como
no MS Office.
A parte desse menu, na qual a figura ao lado exibe
a mensagem “Desfazer Excluir Ctrl + Z”, é
sensível à última ação executada pelo usuário. Por
exemplo, se a última ação tiver sido realizar a
cópia de um arquivo, a mensagem seria Desfazer Copiar, mas o atalho
permanece sempre o mesmo: [CTRL + Z].
Menu Exibir
O menu Exibir permite a
configuração da barra de
Ferramentas, a exibição/ocultação
da barra de Status e das chamadas
Barras do Explorer: Pesquisar
(CTRL+F ou CTRL+E), Favoritos e
Histórico.
Também é no menu Exibir que
podemos definir a forma com a qual
as pastas e arquivos serão

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mostrados na janela do Explorer, a saber:
• Detalhes - fornece informações detalhadas sobre seus arquivos,
incluindo nome, tipo, tamanho e data de modificação. Neste
modo, você também pode exibir os arquivos em grupos. A opção
“Escolher detalhes” permite que se selecione quais as colunas
devem ser exibidas quando o modo de exibição for “Detalhes”.
• Lista - exibe os arquivos em lista com pequenos ícones. Utilizada
para visualização simultânea de muitos arquivos.
• Ícones - exibe os arquivos e pastas como ícones com seus nomes
abaixo do ícone.
• Lado a lado - bem parecida com a opção Ícones, com a diferença
de exibir ícones maiores e o tipo de arquivo junto aos ícones.
• Miniaturas - exibe as pastas e arquivos como miniaturas com
pré-visualização do arquivo. Muito útil para visualização de
imagens. No caso de pastas, exibe quatro miniaturas de imagens
que estejam dentro da pasta.
A exibição de Miniaturas está disponível apenas no Windows ME e XP.
No XP há ainda a exibição Película que fica disponível em pastas de
imagens. Ela exibe as imagens em um visualizador com uma espécie de
película que permite que se navegue pelas outras imagens da pasta.
A opção “Organizar ícones por” permite que o usuário estabeleça o
critério de ordenação dos arquivos.
Menu Ferramentas
As opções “Mapear unidade de rede” do
menu Ferramentas permite que se atribua
uma letra (f:, por exemplo) a um local que
seja acessível por meio de uma conexão de
rede. Dessa forma, toda vez que se iniciar o
computador, aquele local de rede já estará
previamente mapeado. A opção “Desconectar unidade de rede”
permite desfazer os mapeamentos feitos.
A opção “Sincronizar” abre a mesma opção presente no menu
Acessórios do Windows. Permite que o conteúdo de páginas web
definidas para leitura off-line seja baixado (sincronizado).
A opção “Opções de pasta” permite uma série de configurações de
exibição e comportamento das janelas do Windows Explorer e
configurações de exibição de arquivos. Permite também o
gerenciamento de associações de programas a tipos de arquivos, ou
seja, pode-se escolher qual programa vai ser aberto quando

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determinado tipo de arquivo for aberto. Lembro que estas configurações
também estão disponíveis no Painel de controle >> Opções de pasta.

22) (FCC - TRE AP – Técnico Judicial - Área Administrativa –


2006) Com o cursor do mouse posicionado em uma área livre do lado
direito da janela do Windows Explorer, dentro de uma pasta específica,
pode-se criar uma subpasta nova clicando no botão
(A) direito do mouse e selecionando Subpasta e depois Nova.
(B) direito do mouse e selecionando Novo e depois Pasta.
(C) esquerdo do mouse e selecionando Novo e depois Subpasta.
(D) esquerdo do mouse e selecionando Pasta e depois Nova.
(E) esquerdo do mouse e selecionando Novo e depois Pasta.

Comentários:
Um clique com o botão direito do mouse no lado direito da janela do
Windows Explorer disponibiliza opções diferentes de um clique aplicado
no lado esquerdo. Dentre essas diferenças, está a possibilidade de se
criar novos objetos através da opção Novo, constante do menu de
atalho exibido. A partir dessa opção, podemos criar novos arquivos,
atalhos ou pastas. Nos três casos, o objeto será criado dentro da pasta
que estiver selecionada no lado esquerdo do Windows Explorer. Essas
opções são as mesmas disponibilizadas no menu Arquivo do Windows
Explorer. Vamos às alternativas.
As alternativas A e C trazem o termo “subpasta”, que não é utilizado
pelo Windows. Não interessa a quantidade de pastas que tenhamos
dentro de outras pastas, o termo utilizado pelo Windows é sempre
“pasta”. Alternativas erradas.
As alternativas D e E recomendam um clique com o botão esquerdo do
mouse, que, como sabemos, não tem a função de exibir opções
relacionadas aos objetos clicados. Um clique com o botão esquerdo
apenas seleciona os objetos. Alternativas erradas.
A alternativa B é a correta: botão direito do mouse >> Novo >> Pasta.
Gabarito: alternativa B.

23) (FCC – TER – AC - Analista Judiciário - Área Judiciária 2003)


No Windows Explorer para criar uma pasta e realizar uma cópia de um
Arquivo para esta pasta devemos:

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(A) Clicar em Arquivo −Novo −Pasta −colocar o nome da pasta. Em
seguida selecionar o arquivo a ser copiado e clicar em Editar – Recortar
e posicionar na pasta desejada e clicar Editar – Colar.
(B) Clicar em Arquivo −Novo −Atalho −colocar o nome da pasta. Em
seguida selecionar o arquivo a ser copiado e clicar em Editar – Colar e
posicionar na pasta desejada e clicar Editar – Copiar.
(C) Clicar em Arquivo −Novo −Atalho −colocar o nome da pasta. Em
seguida selecionar o arquivo a ser copiado e clicar em Editar – Copiar e
posicionar na pasta desejada e clicar Editar – Colar.
(D)) Clicar em Arquivo −Novo −Pasta −colocar o nome da pasta. Em
seguida selecionar o arquivo a ser copiado e clicar em Editar – Copiar e
posicionar na pasta desejada e clicar Editar – Colar.
(E) Clicar em Arquivo −Novo −Pasta −colocar o nome da pasta. Em
seguida selecionar o arquivo a ser copiado e clicar em Editar – Copiar e
posicionar na pasta desejada e clicar Editar – Pesquisar.

Comentários:
Esse é um formato típico de questões da FCC. Nela exige-se o
conhecimento de uma seqüência correta de ações para se atingir algum
resultado desejado, no caso, criar uma pasta e copiar um arquivo para
essa pasta.
As alternativas B e C estão erradas porque criam atalhos ao invés de
pastas.
A alternativa A está errada porque sugere recortar o arquivo ao invés de
copiá-lo.
A alternativa E esta errada porque, ao invés de colar o arquivo na pasta,
sugere a opção Pesquisar.
Gabarito: alternativa D.

24) (FCC – 2003 – TRE AC – Técnico) Para copiar um Arquivo no


Windows Explorer, clique no arquivo que deseja copiar e clique em:
A) Editar – Recortar. Em seguida clique em Editar – Copiar, estando na
pasta ou disco para onde se deseja copiar o arquivo.
B) Editar – Copiar. Em seguida clique em Editar – Recortar, estando na
pasta ou disco para onde se deseja copiar o arquivo.
C) Editar – Recortar. Em seguida clique em Editar – Recortar, estando
na pasta ou disco para onde se deseja copiar o arquivo.

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D) Editar – Copiar. Em seguida clique em Editar – Colar, estando na
pasta ou disco para onde se deseja copiar o arquivo.
E) Editar – Recortar. Em seguida clique em Editar – Colar, estando na
pasta ou disco para onde se deseja copiar o arquivo.

Comentários:
Esse é um formato de questão comum na FCC. Pede-se que seja
marcada a alternativa cuja seqüência proposta vai produzir o resultado
esperado. Nesse formato, nossa principal preocupação deve ser a de
não se deixar confundir com a similaridade das alternativas. Não é
incomum o concursando que conhece a seqüência correta, mas, na
pressa, acaba por marcar uma alternativa incorreta.
Essa questão tenta nos confundir com os conceitos de recortar, copiar e
colar um arquivo. Recortar um arquivo sinaliza para o Windows que, se
houver uma operação de colagem posterior, ele deve mover o arquivo
de local. Ou seja, recortar um arquivo não nos permite que o colemos
várias vezes em pastas diferentes. Após recortá-lo, só podemos fazer a
colagem uma única vez. Recortar e colar um arquivo faz com que o
Windows simplesmente altere a informação sobre sua localização.
Por outro lado, quando copiamos um arquivo, estamos pedindo ao
Windows que, se houver operações de colagem posteriores, ele produza
um número de cópias igual à quantidade de colagens que forem
feitas. Copiar e colar um arquivo faz com que o Windows produza, de
fato, novas cópias do arquivo no disco rígido.
Tanto copiar quanto recortar um arquivo não produz nenhum efeito
prático se não houver colagem posterior.
Portanto, como solicitado no enunciado, para copiar um arquivo,
necessitamos copiá-lo e depois colá-lo no local de destino. É o que traz
a alternativa D.
Gabarito: alternativa D.

25) (FCC – TRT 9ª Região – Analista Judiciário – 2004) No


Windows Explorer, uma forma alternativa de copiar um arquivo de uma
pasta e colá-lo em outra, após selecioná-lo, é utilizar as seguintes teclas
combinadas:
(A) alt+x para copiá-lo e ctrl+y para colá-lo.
(B) ctrl+x para copiá-lo e alt+v para colá-lo.
(C) shift+v para copiá-lo e alt+c para colá-lo.
(D) ctrl+c para copiá-lo e ctrl+v para colá-lo.

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(E) esc+x para copiá-lo e alt+v para colá-lo.

Comentários:
Essa é uma questão simples explorando aquelas que talvez sejam as
principais teclas de atalho dos computadores modernos: CTRL +C para
colar e CTRL + V para colar. O cuidado que temos de ter nessas
questões é não se deixar levar pela pressa. Precisamos olhar com calma
a seqüência pedida e não trocar a ordem ou as teclas corretas. Sugiro
que, nesse tipo de questão, respirem calmamente e revisem a opção ao
final da prova, antes de preencher o gabarito.
Portanto, cuidado e atenção. Não podemos errar uma questão dessas!
Gabarito: alternativa D.

26) (FCC – 2005 – TRE RN – Técnico Judiciário) No sistema


operacional Windows:
A) Editar-Copiar e Editar-Recortar tem a mesma função de copiar o
texto de um local para o outro.
B) Através da ferramenta Windows Explorer, o modo de exibição do tipo
Lista, mostra o nome, o tamanho e a data de criação de cada
arquivo.
C) Para excluir um arquivo definitivamente (sem que ele seja enviado
para a lixeira), basta clicar sobre o mesmo, com o botão direito do
mouse, manter pressionada a tecla SHIFT (caixa alta) e clicar em
Excluir.
D) Editar-Copiar e Editar-Recortar tem a mesma função de mover o
texto de um local para o outro.
E) É impossível salvar um arquivo com 1MB em um disquete de 3½“,
pois a capacidade dessa mídia é inferior a 700 KB.

Alternativa A. A seqüência que tem a mesma função de copiar um texto


(ou um arquivo) de um local para outro é Editar-Copiar e Editar-colar.
Alternativa errada.
Alternativa B. O modo de exibição do Windows Explorer que mostra
nome, tamanho e data de criação de cada arquivo (dentre outras opções
configuráveis) é o modo Detalhes. Alternativa errada.
Alternativa C. Essa é a alternativa correta. Além disso, podemos excluir
arquivos ou pastas sem que eles sejam enviados para a lixeira, após
selecioná-los, mantendo pressionada a tecla SHIFT e pressionando
DELETE. É bom notar também que arquivos que estejam em mídias

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removíveis, como disquetes ou pen-drives, não são enviados para a
lixeira ao serem excluídos. Eles são excluídos definitivamente.
Alternativa correta.

Alternativa D. A seqüência que tem a mesma função de mover um texto


(ou um arquivo) de um local para outro é Editar-Recortar e Editar-colar.
Alternativa errada.

Alternativa E. A capacidade de um disquete de 3½” (genericamente


referido) é de 1,44MB. Alternativa errada.
Gabarito: alternativa C.

Outros Tópicos

Nomenclatura de arquivos e pastas


Utilizando sistemas de arquivos FAT32 ou NTFS, os arquivos ou pastas
no Windows podem ter nomes de até 255 caracteres.
Alguns caracteres são considerados especiais e, por isso, não podem ser
utilizados para atribuir nomes a arquivos e pastas. São eles:
\ /:*“?<>|
Como já vimos, extensões de arquivos são apenas indicativos de seu
formato. No Windows, as extensões são utilizadas para associar os
arquivos aos programas que devem ser abertos para executá-los.
Por padrão, o Windows oculta as extensões dos arquivos conhecidos (o
sistema considera que um arquivo conhecido é aquele que já tem um
programa associado). Assim, arquivos associados ao Excel, por
exemplo, aparecerão apenas com o nome, sem a extensão. Quando
estão dessa forma, não conseguimos renomear sua extensão.
Podemos exibir a extensão de todos os arquivos, a partir do Windows
Explorer >> Ferramentas >> Opções de pasta.
Como o Windows aceita “.” nos nomes dos arquivos, podemos ter
arquivos como: planilha.xls.xls, documento.doc.doc ou
documento.jpg.doc. Nesses casos, o que conta como extensão são os
três últimos caracteres. Assim, nos exemplos anteriores, o primeiro
arquivo será associado ao Excel e os dois seguintes ao Word.

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Unidades de disco no Windows


No Windows, as unidades de discos, sejam rígidos ou flexíveis,
magnéticos ou ópticos, recebem uma letra que as identifica. Assim, os
arquivos e pastas de cada unidade de disco são endereçados a partir da
letra da unidade:
A:\Pasta\arquivo.extensão.
Ex.: A:\planilhas\controleMensal.xls
C:\Pasta\subpasta1\subpasta2\arquivo.extensão.
Ex.: C:\planilhas\controle mensal\agosto\despesas.xls

As unidades A e B são reservadas para unidades de disco flexível. A


razão para isso é que, há alguns anos, era comum se ter duas unidades
de disquete no computador: uma de 3 ½” e outra de 5 ¼” .
A unidade C é reservada para uma unidade de disco rígido.
As demais unidades são distribuídas de acordo com o que for instalado
no computador. Partições diferentes de um mesmo disco são entendidas
com unidades independentes. Assim, um computador com uma unidade
de disco rígido com duas partições, teria as unidades A, C e D. Se
tivesse uma unidade de CD ou DVD, teria ainda uma unidade E.
Além disso, o Windows XP atribui uma unidade de disco a dispositivos
de memória flash, como pen-drives e cartões de memória, que sejam
conectados a portas USB.

Unidades de armazenamento visualizadas no Windows Explorer

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Compactador/descompactador de arquivos
O Windows XP vem com um compactador de arquivos integrado
compatível com o formato zip. Qualquer arquivo que tiver a extensão
.zip será automaticamente associado ao software do Windows e exibido
como se fosse uma pasta normal.

“Pastas Compactadas” – Compactador de arquivos do XP

Para compactar um ou vários arquivos utilizando esse recurso, basta um


clique com o botão direito do mouse sobre os objetos selecionados,
para, em seguida, selecionar Enviar para >> Pasta Compactada.

É isso. Por hoje ficamos por aqui.

Na próxima aula, Microsoft Word, sua área de trabalho, principais


recursos e menus.

Um abraço e até lá.

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LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA

1) (FCC TRF 4ª Região - 2004 - Técnico Informática) As


permissões de acesso a pastas do Windows 2000 somente poderão ser
aplicadas se o disco rígido tiver formatação com o sistema de arquivo
(A) FAT, somente.
(B) FAT 32, somente.
(C) NTFS, somente.
(D) FAT ou NTFS.
(E) FAT 32 ou NTFS.

2) (FCC – Tribunal de Contas de São Paulo) As ferramentas de


automação de escritório classificadas nas categorias planilha eletrônica,
processador de textos e banco de dados substituem, respectivamente,
os seguintes equipamentos:
(A) fichário, máquina de escrever e calculadora.
(B) máquina de escrever, fichário e calculadora.
(C) máquina de escrever, calculadora e fichário.
(D) calculadora, máquina de escrever e fichário.
(E) calculadora, fichário e máquina de escrever.

3) (FCC TRT RN 2003 – Programador) Uma imagem incluída em


página HTML normalmente deve estar disponível nos formatos
(A) JPG ou BMP.
(B) GIF ou BMP.
(C) GIF ou JPG.
(D) TIF ou JPG.
(E) TIF ou GIF.

4) (FCC - TCE SP 2003 – Analista Web) O formato mais indicado


para transmitir imagens fotográficas na Internet é o
(A) GIF.
(B) TIF.
(C) BMP.

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(D) XBM.
(E) JPEG.

5) (FCC - TRT 21ª Região – Técnico Programador 2003) Uma


imagem que consiste de fórmulas matemáticas para definir linhas,
curvas e outras formas é denominada
(A) bitmap.
(B) resolução.
(C) vetorial.
(D) serrilhado.
(E) pontilhamento.

6) (FCC – 2004 – TRE PE Analista Judiciário) O software Microsoft


Windows tem como principal finalidade:
A) Executar todas as tarefas úteis aos usuários porque pertence à
categoria de programas utilitários.
B) Gerenciar todos os recursos de hardware e software do
microcomputador.
C) Gerenciar somente os recursos de hardware do microcomputador e
os sistemas aplicativos dos usuários.
D) Gerenciar somente os recursos de hardware do microcomputador e
servir de interface ao usuário.
E) Executar e gerenciar todas as atividades das unidades usuárias de
microcomputador.

7) (FCC – 2003 – TRT MS Analista de Sistemas) São versões do


sistema operacional Windows, baseadas no Kernel do Windows NT:
A) 95 e 98.
B) 98 e 2000.
C) XP e ME.
D) XP e 2000.
E) ME e 98.

8) (FCC – 2003 – TRF 5a. região – analista) O sistema de arquivos


utilizado na formatação dos discos e reconhecido por todas as versões
do sistema operacional Windows é denominado:

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A) EXT2.
B) FAT 16.
C) FAT 32.
D) NTFS.
E) HPFS.

9) (FCC – TRE AP – Analista Judiciário – 2006) Para organizar


todas as janelas abertas na área de trabalho do Windows XP deve-se
clicar com o botão direito do mouse em
(A) uma área vazia da barra de tarefas e selecionar o tipo de
organização desejada.
(B) uma área vazia da barra de ferramentas e selecionar o tipo de
organização desejada.
(C) cada tarefa aberta na barra de tarefas e selecionar o tipo de
organização desejada.
(D) cada tarefa aberta na barra de ferramentas e selecionar o tipo de
organização desejada.
(E) uma área vazia da área de trabalho e selecionar o tipo de
organização desejada.

10) (FCC – 2005 – TRE MG – Técnico Judiciário) A hora do sistema


Windows XP, atalhos de acesso rápido a programas e atalhos de status
de atividades são exibidos à direita dos botões da barra de tarefas na
A) Barra de títulos.
B) Área de trabalho.
C) Barra de status.
D) Barra de ferramentas.
E) Área de notificação.

11) (FCC – Agente Fiscal de Rendas SP – 2006) Em um aplicativo


processado no ambiente operacional do Microsoft Windows XP, um dos
requisitos especificados diz respeito ao armazenamento do conteúdo da
memória de um microcomputador no disco rígido que, em seguida, será
desligado, permitindo, entretanto, o retorno ao estado anterior. Para
atender esse requisito, cuja funcionalidade se insere entre as
Propriedades de Opções de energia, deve-se usar a opção de Ativar
(A) Esquemas de energia.

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(B) backup.
(C) No-break.
(D) Restauração do sistema.
(E) hibernação.

12) (FCC – 2004 – TRT ES – Analista) No Microsoft Windows XP, na


área “Aparência da barra de tarefas” da guia “Barra de tarefas” da tela
“Propriedades da Barra de tarefas e do menu iniciar” NÃO consta como
uma caixa de verificação:
A) Ativar o recurso arrastar e soltar.
B) Mostrar barra ‘inicialização rápida’.
C) Manter a barra de tarefas sobre outras janelas.
D) Ocultar automaticamente a barra de tarefas.
E) Bloquear a barra de tarefas.

13) (FCC - 2005 - TRT AM) Os recursos que facilitam a utilização do


Windows por portadores de deficiências físicas motoras, visuais ou
auditivas são assinalados no Painel de Controle, por meio de comandos
da categoria:
A) Aparência e temas.
B) Contas de usuário.
C) Conexões de redes e de internet.
D) Opções de acessibilidade.
E) Sons, fala e dispositivos de áudio.

14) (FCC - 2004 - TRE PE - Técnico Judiciário) Num monitor de


microcomputador sob controle do MS Windows, a resolução de tela mais
alta:
A) Reduz o tamanho dos itens e aumenta o tamanho da área de
trabalho.
B) Aumenta o tamanho dos itens e reduz o tamanho da área de
trabalho.
C) Aumenta os tamanhos dos itens e da área de trabalho.
D) Reduz os tamanhos dos itens e da área de trabalho.
E) Não afeta os tamanhos, somente a qualidade da imagem.

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15) (FCC – 2005 – UFT – Assistente Administrativo) Dentre os
recursos contidos originalmente no Windows XP, encontram-se alguns
produtos para edição de texto e tratamento de imagens. São eles,
respectivamente:
A) WordPad e Paint.
B) Word e PowerPoint.
C) Bloco de Notas e Power Point.
D) Word e Paint.
E) WordPad e CorelDraw.

16) (FCC – 2005 – TRE RN – Técnico Judiciário) No sistema


operacional Windows:
A) O ScanDisk pode ser utilizado para procurar arquivos com vírus e
reparar as áreas danificadas.
B) O desfragmentador de disco pode ser utilizado para reorganizar
arquivos e espaço no disco rígido, a fim de que os programas sejam
executados com maior rapidez.
C) A janela Painel de Controle permite indicar ao Windows que
diferentes usuários podem personalizar suas configurações na área de
trabalho.
D) Pode-se colocar um atalho para qualquer programa, documento ou
impressora, desde que restrita aos limites da área de trabalho do
Windows.
E) O comando “Documentos” permite criar arquivos de backup
automaticamente.

17) (FCC - TRF 5ª Região – Analista Judiciário - 2003) O Windows


Explorer do Windows 2000, nativa e diretamente, localiza-se
(A) na pasta Documentos.
(B) na Área de Trabalho.
(C) no botão Iniciar.
(D) no menu Programas.
(E) no menu Acessórios

18) (FCC TRE MG – Técnico Judiciário – 2005) A tecla Windows


acionada em conjunto com a tecla D executa, no Windows XP, o
comando de

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(A) Executar.
(B) Pesquisar.
(C) Minimizar ou Maximizar todas as janelas.
(D) Ativar o Windows Explorer.
(E) Exibir Ajuda e Suporte.

19) (FCC – TRE AM – Analista) Em uma pasta do Windows Explorer,


o menu de atalho exibe, após clicar com o botão direito do mouse:
A) Os subdiretórios, independentemente da quantidade de caracteres no
nome.
B) Todos os arquivos contidos na pasta.
C) Um conjunto de comandos que podem ser executados.
D) Somente os subdiretórios com nomes até oito caracteres.
E) Somente os arquivos ocultos contidos na pasta.

20) (FCC – TRE AP – Analista Judiciário – 2006) Para apagar um


arquivo sem que o mesmo seja armazenado na Lixeira do Windows XP
deve-se selecionar o arquivo,
(A) pressionar a tecla CTRL, teclar Delete e confirmar.
(B) pressionar a tecla SHIFT, teclar Delete e confirmar.
(C) teclar Delete e confirmar.
(D) clicar com o botão direito do mouse, escolher Excluir e confirmar.
(E) clicar com o botão esquerdo do mouse, escolher Excluir e confirmar.

21) (FCC – TRE AM – Técnico) O espaço reservado para a Lixeira do


Windows 98 pode ser aumentado ou diminuído clicando:
A) Duplamente no ícone lixeira e selecionando editar e propriedades.
B) Duplamente no ícone lixeira e selecionando exibir e propriedades.
C) No Prompt da lixeira, configurando o diretório da lixeira.
D) Iniciar, acessando o painel de controle e selecionando adicionar e
remover programas.
E) Com o botão direito do mouse no ícone lixeira e selecionando
propriedades.

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22) (FCC - TRE AP – Técnico Judicial - Área Administrativa –
2006) Com o cursor do mouse posicionado em uma área livre do lado
direito da janela do Windows Explorer, dentro de uma pasta específica,
pode-se criar uma subpasta nova clicando no botão
(A) direito do mouse e selecionando Subpasta e depois Nova.
(B) direito do mouse e selecionando Novo e depois Pasta.
(C) esquerdo do mouse e selecionando Novo e depois Subpasta.
(D) esquerdo do mouse e selecionando Pasta e depois Nova.
(E) esquerdo do mouse e selecionando Novo e depois Pasta.

23) (FCC – TER – AC - Analista Judiciário - Área Judiciária 2003)


No Windows Explorer para criar uma pasta e realizar uma cópia de um
Arquivo para esta pasta devemos:
(A) Clicar em Arquivo −Novo −Pasta −colocar o nome da pasta. Em
seguida selecionar o arquivo a ser copiado e clicar em Editar – Recortar
e posicionar na pasta desejada e clicar Editar – Colar.
(B) Clicar em Arquivo −Novo −Atalho −colocar o nome da pasta. Em
seguida selecionar o arquivo a ser copiado e clicar em Editar – Colar e
posicionar na pasta desejada e clicar Editar – Copiar.
(C) Clicar em Arquivo −Novo −Atalho −colocar o nome da pasta. Em
seguida selecionar o arquivo a ser copiado e clicar em Editar – Copiar e
posicionar na pasta desejada e clicar Editar – Colar.
(D)) Clicar em Arquivo −Novo −Pasta −colocar o nome da pasta. Em
seguida selecionar o arquivo a ser copiado e clicar em Editar – Copiar e
posicionar na pasta desejada e clicar Editar – Colar.
(E) Clicar em Arquivo −Novo −Pasta −colocar o nome da pasta. Em
seguida selecionar o arquivo a ser copiado e clicar em Editar – Copiar e
posicionar na pasta desejada e clicar Editar – Pesquisar.

24) (FCC – 2003 – TRE AC – Técnico) Para copiar um Arquivo no


Windows Explorer, clique no arquivo que deseja copiar e clique em:
A) Editar – Recortar. Em seguida clique em Editar – Copiar, estando na
pasta ou disco para onde se deseja copiar o arquivo.
B) Editar – Copiar. Em seguida clique em Editar – Recortar, estando na
pasta ou disco para onde se deseja copiar o arquivo.
C) Editar – Recortar. Em seguida clique em Editar – Recortar, estando
na pasta ou disco para onde se deseja copiar o arquivo.

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D) Editar – Copiar. Em seguida clique em Editar – Colar, estando na
pasta ou disco para onde se deseja copiar o arquivo.
E) Editar – Recortar. Em seguida clique em Editar – Colar, estando na
pasta ou disco para onde se deseja copiar o arquivo.

25) (FCC – TRT 9ª Região – Analista Judiciário – 2004) No


Windows Explorer, uma forma alternativa de copiar um arquivo de uma
pasta e colá-lo em outra, após selecioná-lo, é utilizar as seguintes teclas
combinadas:
(A) alt+x para copiá-lo e ctrl+y para colá-lo.
(B) ctrl+x para copiá-lo e alt+v para colá-lo.
(C) shift+v para copiá-lo e alt+c para colá-lo.
(D) ctrl+c para copiá-lo e ctrl+v para colá-lo.
(E) esc+x para copiá-lo e alt+v para colá-lo.

26) (FCC – 2005 – TRE RN – Técnico Judiciário) No sistema


operacional Windows:
A) Editar-Copiar e Editar-Recortar tem a mesma função de copiar o
texto de um local para o outro.
B) Através da ferramenta Windows Explorer, o modo de exibição do tipo
Lista, mostra o nome, o tamanho e a data de criação de cada
arquivo.
C) Para excluir um arquivo definitivamente (sem que ele seja enviado
para a lixeira), basta clicar sobre o mesmo, com o botão direito do
mouse, manter pressionada a tecla SHIFT (caixa alta) e clicar em
Excluir.
D) Editar-Copiar e Editar-Recortar tem a mesma função de mover o
texto de um local para o outro.
E) É impossível salvar um arquivo com 1MB em um disquete de 3½“,
pois a capacidade dessa mídia é inferior a 700 KB.

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