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+talk show

I Entre conversas divertidas com

I,fgrid
:ii ,ã:Sefle Mulheres
1

Í.
Possíveis;que estréia
este mês no canal GNT

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INGRID CUTITIANÃNS NSTÁ TOU. OO PENNÃO "CELEBRIDADE GLA- E como estão as gravaçües?
mourosa". Ela não acorda maquiada nem de escova feita, pronta para o pri- No primeiro programa, sobre vaidade, fui à
) meiro flash de um paparazzi. Aos 35 anos, a atriz goiana desembesta a falar feira com a atriz Irene Ravache. Ela lê muito,
ao telefone como se a repórter fosse sua melhor amiga, adora andar de chi come bem, mas odeia ginástica, nunca fez
nelo e não tem a menor paciência para salão de beleza. Em Mulheres Possí- plástica, tem cabelo branco. No mesmo epi-
veis, série que acaba de idealizar no canal GNT, ela pretende revelar esse la- sódio, bati um papo com uma gari que ganha
do corriqueiro da vida de famosas - enquanto fazem feira, por exemplo - e R$ 350 e gasta R$ 140 em maquiagem, escon-
os pequenos na rotina de anônimas, que gastam metade do humil- dido do marido. Ela limpa a rua com a ma-
de ial,irio em batons, etc. No programa de 30 minutos, a apresentadora ba- quiagem no bolso, depois de acordar às três
te um papo com as entreüstadas, que semPre têm realidades e olhares di- da manhã para fazer uma touca e pegar ôni-
vergentes sobre o tema do episódio. Para a protagonista de Sob Nova Dire- bus àrs cincol Alguma atriz,por mais famosa
válida por des- e glamourosa que seja, faria isso? Não faria!
ção e autora de Cócegas, a troca de experiências também é
mistificar a idéia de que ser artista é a melhor profissão do mundo: 'Artista Cõmo encara o desafio de ser apresêntadora?
é quem pega ônibus e barca de salto alto e batom todo dia!"' É um grande desafio, porque eu vou ser a
Ingrid, não a Pit [personagem de Sob Novo
MONET - Como nâsüeu o projato? Direçãol. Ter que ser eu mesma me deixa tí-
INGRID GUIMARÃES - Quando estava com Cócegas no teatro, no auge do mida. Mas me motiva apossibilidade de co-
sucesso, um cara veio no final da peça e disse que eu e Heloísa Périssé Íazia' nhecer pessoas diferentes de mim.
mos muito sucesso porque éramoi "mulheres possíveis". É verdade: a gente 0 que dãixou de Íazer depois da fama?
não tem o estereótipo daquelas mulheres de revista. As pessoas semPre se Todo dia eu tomava café-da-manhã na mes-
identificaram comigo e me tratam como amiga nas ruas. Aattiz estrela de ma padaria e sempre puxava conversa com
Hollywood que ficava na banheira de espuma está caindo por terra! alguém do lado. Adoro ouvir e contar histó-
Por {ua desmistilkar o rotidiano das telebridades e buscar "glâmour" Itt rias - a Heloísa me chama de "Forrest Gump
vida de anônimas? Essa espontaneidade não existe mais: nin-"
As pessoas que não têm acesso a esse mundo de glamour são muito mais gla- guém mais veio me contar alguma coisa...
mo.rrosas dã que a gente... Minha empregada, por exemplo, é supervaido- Fora isso, minha vida é supercorriqueira.
sa: todos os diás ehiai da minha casa de salto alto, batom e brinco. Ela fica Hoje mesmo um fotógrafo tirou uma foto
linda daquele jeito para pegar dois ônibus, uma barca e chegar na casa dela! minha com a roupa da lavanderia. r
frisosJ. Quando não estou trabalhando, fico de chinelo, sem
maquiagem... e
estréia'
sinto que quase todas as minhas amtgas atrizes também. Quero mostrar jus-
tamente isso: somos mulheres iguais e mulheres possíveis.

A2 MOilET OUTUBRO

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