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Discente

Alexandre Campos Gonçalves


Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
Instituto de Ciências Exatas ₋ Mestrando em Química (2020-).
₋ Área de concentração: Físico-
Programa de Pós-Graduação em Química Química.

Defesa de Dissertação Orientador


Rodrigo do Monte Gester

ESTUDO DOS EFEITOS DO SOLVENTE SOBRE AS ₋ Doutor em Física, USP.


₋ Professor da UNIFESSPA.
EXCITAÇÕES 𝒏 → 𝝅∗ 𝑬 𝝅 → 𝝅∗ NA MOLÉCULA DE TIENO [3,4-
B] PIRAZINA

Marabá - PA
Dez. | 2022
Banca avaliadora
Membro Membro Membro Membro
interno interno externo externo

Rodrigo do Monte Gester Tarciso Silva de Andrade Antônio Rodrigues da Cunha Fernanda Ferreira Carla Lima
Doutor em Física, USP. Filho e Materiais
Doutor em Nanociências Doutor em Física, USP. Doutora em Física.
Professor da UNIFESSPA. Avançados, UFABC. Professor da UFMA.
Professor da UNIFESSPA.

Matheus Gomes Lima


Doutora em Física.
Banca avaliadora

Membro Membro Membro Membro


interno interno externo externo

Tópicos da apresentação
Rodrigo do Monte Gester Tarciso Silva de Andrade Antonio Rodrigues da Cunha Paula Andrea Jaramillo
Filho Garcia
Doutor em Física, USP. Doutor em Nanociências e Materiais Doutor em Física, USP. Doutora em Físico-química
Professor da UNIFESSPA. Avançados, UFABC. Professor da UFMA. Molecular, UNAB.
Professor da UNIFESSPA. Professor da UNILA.
UNIFESSPA

introdução
1 Introdução
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Importância da fase líquida[1]:


• Interações específicas entre composto e ambiente.
• Reações relevantes ocorrem em fase líquida.

Um dos efeitos consequentes da interação soluto-solvente é:


Solvatocromismo[1,3]

Absorção e
Tensão Posição Forma
Emissão

6
1 Introdução
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Solvatocromismo: é subdividido em...

• Batocromismo

• Hipsocromismo

Importância: controle de band-gap, corantes


fluorescentes[6,7], detecção de explosivos e etc.

7
1 Introdução
UNIFESSPA Figura 1Fig.1. Estrutura da molécula tieno [3,4-b] pirazina

A molécula de tieno[3,4-b] pirazine[8]


(Tpy):
• Cromóforo.
• Sistema de anel fundido.
Hidrogênio
Carbono
Nitrogênio
Enxofre

8
1 Introdução
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Caracterização espectroscópica preliminar(Vácuo):

▪ Menor energia de absorção eletrônica em 𝜋 − 𝜋 ∗ .


▪ Seguida por uma intensa absorção 𝑛 − 𝜋 ∗ [8].
Guo e Cao
▪ Mostraram que 𝑛 − 𝜋 ∗ é a de menor energia.
▪ Dimetilação causa o efeito hipsocrômico em
casos solvatados.

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1 Introdução
UNIFESSPA

Transições:
Em Tpy a situação muda de gás
𝑛 − 𝜋∗ para solvente!!!
• Afeta as propriedades da
MAIS ENERGIA molécula.
• Efeito anámolo. Diretamente
ligado as interações soluto-
𝜋 − 𝜋∗ solvente.
MENOS ENERGIA

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UNIFESSPA

Objetivos
2.1 Objetivo Geral
UNIFESSPA

2.1 Objetivo geral.

Investigar a molécula cromóforo tieno [3,4-b] pirazine quanto aos seus


aspectos em solução e compara-lo ao seu aspecto em vácuo em relação as
mudanças nos seus picos de absorção 𝑛 − 𝜋 ∗ e 𝜋 − 𝜋 ∗ e o efeito
hipisocrômico e batocrômico presente fazendo uso de métodos QM de
variam entre Teoria Funcional da Densidade (DFT) a cálculos pertubativos.

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2.2 Objetivos
UNIFESSPA
Específicos
Produzir e otimizar as propriedades investigadas
- Elaborar tabelas e gráficos explicitando os resultados obtidos
com os variados métodos empregados.
-Construir tabelas com as propriedades da molécula Tpy fazendo
uso de métodos de QM tais como TD-DFT.
- Otimizar os dados das prpriedades moleculares da Tpy com
base nos modelos de solventes IEFPCM, ASEC, HB+PC, HB, 1st
shell+PC.

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UNIFESSPA

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
3 Fundamentação Teórica
UNIFESSPA

3.1 Equação de Schrodinger de muitos


corpos. Função de onda

𝑇 + 𝑉 ψ = Eψ

Hamiltoniano Auto valor

O Hamiltonianno para muitos corpos fica:


∇𝐴2 𝑍𝐴 𝑍𝐵 ∇2𝑖 𝑍𝐴 1
𝐻𝑇 = ෍ +෍ + ෍ − ෍෍ + ෍෍
2𝑀𝐴 𝑅𝐴𝐵 2 𝑟𝑖𝐴 𝑟𝑖𝑗
𝐴>𝐵 𝐴 𝑖 𝑖 𝑗>𝑖

12:48 | sexta-feira, 16 de dezembro


15
de 2022
3 Fundamentação Teórica

3.1 Equação de Schrodinger de


UNIFESSPA
muitos corpos.
O acréscimo de mais de um
elétron:
• Adição de termos de repulsão.
• Adição da relação núcleo-núcleo. Métodos
Solução analítica aproximativos

PROBLEMA
EXPONENCIAL

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3 Fundamentação Teórica

3.2 Núcleos grampeados


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Matéria no estado
Pelo princípio
sólido[56]. da incerteza de
❑ Núcleos aparentemente raisemberg
parado. sabe-se que os
núcleos não
Propósito: podem estar
❑ Fitar a atenção às parados!!!
interações eletrônicas.

17
3 Fundamentação Teórica

3.2 Núcleos grampeados


UNIFESSPA

Considerando o exposto, se pode inferir


que:
❑ Energia cinética nuclear desprezível.
❑ Repulsão de coulomb nuclear é uma
constante.
Resultando na equação:
∇2𝑖 1
(− ෍ − 𝑉𝑛 𝑟 + ෍ ෍ )𝜓 = 𝐸𝜓
2 𝑟𝑖𝑗
𝑖 𝑗>𝑖

18
3 Fundamentação Teórica

3.3 Aproximação dos elétrons


UNIFESSPA
independentes
Observe a expressão abaixo[56]:
1Τห𝑟𝑖 − 𝑟𝑗 ห
Única forma de interação mútua entre
os elétrons.
Exclusão do termo de interação
elétron-elétron
1Τห𝑟𝑖 − 𝑟𝑗 ห
19
3 Fundamentação Teórica

3.3 Aproximação dos elétrons


UNIFESSPA
independentes
A equação toma um novo rumo[51]:

❑ As probabilidades podem ser Aplicando o


Hamiltoniano tem-se:
calculadas individualmente. 𝑬 = 𝜺𝟏 + 𝜺𝟐 + ⋯ + 𝜺𝒏
Seguindo o descrito na
❑ A função de onda pode ser literatura
decomposta em um produto de
funções elementares.
𝜓 𝑟1 , 𝑟2 , 𝑟3 , … , 𝑟𝑛 = 𝜙1 (𝑟1 )𝜙2 𝑟2 … 𝜙𝑛 (𝑟𝑛 )

20
3 Fundamentação Teórica

3.4 Princípio da exclusão


UNIFESSPA

Observações:
A aproximação anterior está em contra mão
a este princípio.

Elétrons Spin semi-


Férmions
inteiro

Funções de onda antissimétrica

21
3 Fundamentação Teórica

3.4 Princípio da exclusão


UNIFESSPA

Como proposta solução:


1
𝜓(𝑟1 , 𝑟2 ) = [𝜙1 𝑟1 𝜙2 𝑟2 − 𝜙1 𝑟2 𝜙2 (𝑟1 )]
2!
E em sua forma determinante é conhecida
como determinante de Slater:
1 𝜙1 𝑟1 𝜙1 𝑟2
𝜓(𝑟1 , 𝑟2 ) =
2! 𝜙2 (𝑟1 ) 𝜙2 𝑟2

Agora se tem uma expressão que adota o


princípio citado!!!
22
3 Fundamentação Teórica

3.5 Teoria de campo médio


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❑ Aproximação dos Não são, pois,


elétrons eles
interagem!!!
independentes.

A teoria do campo
médio continua a Adição de:
adotar a 𝑽𝑯 (𝒓) = න
𝒏(𝒓′ )
𝒅𝒓′

ȁ𝒓 − 𝒓 ȁ
independência dos
elétrons. Obs.:Solução formal da
equação de Poisson!!
23
3 Fundamentação Teórica

3.6 Equação de Hartree-Fock


UNIFESSPA

Surge uma outra solução:


(Método variacional)
𝐸 = ‫𝜓ۦ‬ȁ𝐻ȁ𝜓ۧ
E
𝜕𝐸 (3.2)
= 0, න 𝜙𝑖∗ 𝑟 𝜙𝑗 𝑟 𝑑𝑟 = 𝛿𝑖𝑗
𝜕𝜙𝑖
Não tem análogo na
mecânica clássica
Fornecendo:
∇2
− + 𝑉𝑛 𝑟 + 𝑉𝐻 𝑟 𝜙𝑖 (𝑟) + න 𝑉𝑋 (𝑟, 𝑟 ′ )𝜙𝑖 (𝑟 ′ )𝑑𝑟 ′ = 𝜀𝑖 𝜙𝑖 (𝑟)
2
24
3 Fundamentação Teórica

3.7 Equação de Korn e Shan


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Um elétron afeta o comportamento do outro.

∇2
− + 𝑉𝑛 𝑟 + 𝑉𝐻 𝑟 + 𝑉𝑋 (𝑟, 𝑟 ′ ) + 𝑉𝑐 (𝑟) 𝜙𝑖 (𝑟) = 𝜀𝑖 𝜙𝑖 (𝑟)
2

Termo de correlação eletrônico

O círculo azul representa o “elétron” e a


Um interfere na região cinza é uma região em torno do
elétron cuja probabilidade de encontrar
probabilidade do um outro elétron é mínima.

outro.
25
3 Fundamentação Teórica

3.8 Teoria do Funcional da Densidade


UNIFESSPA

Tem como variável básica a densidade


eletrônica.
❑ Thomas e Fermi
❑ Hohenberg e Kohn
❑ Kohn e Shan (3.21)

Os métodos HK e KS são a base da DFT

26
3 Fundamentação Teórica

3.8 Teoria do Funcional da Densidade


UNIFESSPA
Hohemberg e Kohn propuseram duas
teorias:
I) Dois potenciais distintos não podem
gerar a mesma densidade de cargas.
(Estado não degenerado). Supondo o
contrário:
𝐸1 = 𝜓1 𝐻1 𝜓1 = න 𝜐1 (𝑟)𝑛(𝑟)𝑑𝜏 + 𝜓1 𝑇෠ + 𝑉෠ 𝜓1

𝐸2 = 𝜓2 𝐻2 𝜓2 = න 𝜐2 (𝑟)𝑛(𝑟)𝑑𝜏 + 𝜓2 𝑇෠ + 𝑉෠ 𝜓2
27
3 Fundamentação Teórica

3.8 Teoria do Funcional da Densidade


UNIFESSPA

Pelo princípio variacional segue:


𝐸1 < ‫𝜐[)𝑟(𝑛 ׬‬1 𝑟 − 𝜐2 𝑟 ]𝑑𝑟 + 𝐸2

𝐸2 < ‫𝜐[)𝑟(𝑛 ׬‬2 𝑟 − 𝜐1 𝑟 ]𝑑𝑟 + 𝐸1

II) Afirma que:


Somando ambas as equações: E
𝜌0 associado a 𝐸0

𝐸1 + 𝐸2 < 𝐸1 + 𝐸2 𝜌𝑘 associado a 𝐸𝑘

𝐸0 < 𝐸𝑘
Gerando uma contradição!
28
3 Fundamentação Teórica

3.9 Conjunto de funções de base


UNIFESSPA

❑Funções do tipo
Slater fornecem
resultados mais
precisos, porém
são difíceis de se
trabalhar[50]

❑As Gaussianas
são mais fáceis. Combinações
Tipo Slater
gaussianas

29
3 Fundamentação Teórica

3.9.1 Bases estendidas


UNIFESSPA
❑ Consiste no aperfeiçoamento da baze
convencional.
❑ Permite duplicar o número de funções
para cada orbital ocupado. (DZ)
Motivo:
❑ Orbitais externos quimicamente
importantes.

30
3 Fundamentação Teórica

3.9.2 Funções de polarização


UNIFESSPA

As interações de ligações distorcem os


orbitais atômicos.
Orbitais atômicos com momentos
angulares superiores.
Para H (tipo s) são usadas funções do tipo
p, d, f[53]
Para N são usados funções do tipo d, f, g.
Base 6-311G* ou Base 6-311G**

31
3 Fundamentação Teórica

3.9.2 Funções de polarização


UNIFESSPA

❑ Formas de representar:
❑ DZP
❑ 6-311G(2df, 2pd)
❑ 6-311G* ou 6-311G**

Átomos mais Hidrogênios


pesados

Motivos: algumas propriedades melhores descritas por estas


funções. Ex.: energia de dissociação e momento dipolo.

32
3 Fundamentação Teórica

3.9.3 Funções difusas


UNIFESSP
A
Base 6-311++G[52]
Elétrons interno Elétrons de valência

❑ 6 f gaussianas para os elétrons internos


❑ 311 Orbitais de valência, três funções,
sendo a primeira de 3 funções primitivas,
a segunda e a terceira cada uma com
uma função primitiva.
❑ Descrevem ânions e interações
intermoleculares.
33
3 Fundamentação Teórica

3.9.3 Funções difusas


UNIFESSPA

Para orbitais mais longe do núcleo.


❑ Ânions[54]
❑ Átomos metálicos[55]
❑ Distribuição eletrônica afastada do
núcleo.
Representação:
Adição de sinal de + antes da letra G.
❑ + funções difusas para orbitais de
valência.
❑ ++ Funções difusas para o hidrogênio.
34
3 Fundamentação Teórica

3.10 Otimização IEFPCM


UNIFESSPA
Trabalha com multicavidades superpostas:
Figura 2: Cavidades VdW (verde), SES (vermelho) e SAS (azul).

❑ Definida via
padrões
geométricos
❑ Cavidade
obtida com
base nos
raios de Van
Fonte: Quan (2018)
Der Waals
35
3 Fundamentação Teórica

3.10 Otimização ASEC


UNIFESSPA
Trabalha com sobreposição de configurações
descorrelacionadas:
❑ Solvente
Figura 3: Representação esquemática do método ASEC. η
configurações descorrelacionadas de moléculas de solvente em torno do
tratadas
soluto são sobrepostas em uma única conformação ASEC, que então, tem
suas cargas parciais qi normalizadas por η.

como cargas
pontuais.
❑ Soluto
envolto por
uma mega
configuração
Fonte: desconhecido
solvente. 36
3 Fundamentação Teórica

3.11 Métodos pertubativos MP2


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Descreve sistema complexo com base em


uma simples.
❑ Teoria MP
❑ Hamiltoniano não perturbado+V perturbado
Se utiliza de teorias como:
ȁ ‫ۦ‬ 𝑎𝑏 ȁȁ𝑟𝑠 ۧ ȁ 2 ❑ Rayleight-Schrodinger
𝐸02 = ෍
𝜀 + 𝜀𝑏 − 𝜀𝑟 − 𝜀𝑠
𝑎<𝑏 𝑎
❑ Brilhouin
𝑟<𝑠
❑ Condor Slater

37
3 Fundamentação Teórica

3.11.1 Método CIS


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Tem como base a teoria HF

Como funciona:
❑ Cria determinantes com
2𝐾 elétrons excitados.
𝑁 ❑ Excitação dos reais para os
virtuais
❑ N-tuplas excitações

38
3 Fundamentação Teórica

3.11.2 Método CCSD


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Um sistema grande é dividido em


aglomerados menores.

ȁ𝜙ۧ = 𝑒 𝑇 ȁ𝜙ۧ Como funciona:


❑ Sistema grande é
𝑇 = 𝑇1 + 𝑇2 + ⋯ + 𝑇𝑝
dividido em menores.
1 𝑟𝑠 + + ❑ Calcula-se a interação
𝑇𝑝 = 2
෍ 𝑡𝑎𝑏 𝑎𝑟 𝑎𝑠 … 𝑎𝑏 𝑎𝑏
𝑝! dentro de cada cluster
𝑎𝑏…𝑟𝑠…
❑ Calcula a interação
Ao termo 𝑻𝟐𝟏 é dado o nome de entre clusters
CCSD diferentes 39
3 Fundamentação Teórica

3.11.3 Método LC-BLYP


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Um método que consiste em mistura de


teorias: Equação do funcional
Ultiliza: convencional
❑ HF. 𝐸 = 1 − 𝑎 𝐸 𝐿𝐷𝐴 + 𝑎 𝐸 𝐻𝐹 + 𝑎 𝐸 𝐵88 + 𝑎 𝐸 𝐿𝑌𝑃88 + (1 − 𝑎 )𝐸 (𝑉𝑊𝑁80 )
𝑥𝑐 0 𝑋 0 𝑋 𝑋 𝑋 𝑋 𝑐 𝑐 𝑐 𝑐 𝑐 𝑐

❑ LDA Posteriormente aprimorado


❑ B88 com o termo LC
❑ LYP88 1 1 − erf(𝑢𝑟12 ) erf(𝑢𝑟12 )
= +
❑ VWN80 𝑟12 𝑟12 𝑟12
Reproduz espectros de
absorção fluorescentes em
𝐿𝐶 𝑆𝑅 𝑆𝑅 𝐿𝑅
moléculas de ciclohexano e 𝐸𝑋𝑐 = 𝐸𝑐,𝐷𝐹𝑇 + 1 − 𝑎𝐻𝐹 𝐸𝑋,𝐷𝐹𝑇 + 𝑎𝐻𝐹 𝐸𝑋,𝐷𝐹𝑇 + 𝐸𝑋,𝐻𝐹
metanol
40
3 Fundamentação Teórica

3.11.4 O funcional wB97XD


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Um funcional depende do tamanho do


composto.
❑ Como solução foram criados os funcionais
separados por faixa.
Propósito: Bom para calcular energia de
❑ Alternar excitação.
entre DFT 100% HF para reproduzirVan Der
e HF. Waals.
❑ Modelar
o sistema 41
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Metodologia
4 Metodologia
UNIFESSPA
4.1 Modelagem e otimização
Baseada em procedimento sequencial monte
carlo/Mecânica Quântica.
1-Simulações Clássicas MC em NTP
❑ 1000 moléculas
2- interações intermoleculares: LJ+Coulomb
3-Otimização em água (IEFPCM)+MP2+6-
331++G(d, p).
4-Parte de coulomb
❑ Esquema CHELPG

43
4 Metodologia

4.1 Modelagem e otimização


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Realizou-se: Programas utilizados:


Dice[27,29]
❑ Termalização com 7 ∙ 109 etapas MC
Gaussiam[30]
❑ Mais 9 ∙ 1010 etapas MC
No próximo estágio, utilizou-se QM Para efeitos do solvente e
variando entre: energia de absorção:
❑ TD-DFT ❑ IEFPCM
❑ CIS(D) ❑ ASSEC
❑ EOM-CCSD ❑ HB+PC
❑ Conjunto de base 6-331++G(d, p) ❑ HB
❑ 1° CAMADA+PC

44
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RESULTADOS E DISCUSSÕES
5.1 Propriedades na fase gasosa
UNIFESSPA
Para entender melhor como funciona o solvatocromismo molecular
para Tpy, investigamos a absorção eletrônica em condições gasosas.

Obs.: (EOM-CCSD) Obs.:


As transições 𝑆0 → 𝑆1 e 𝑆0 → 𝑆2 Seguida por uma transição 𝜋 − 𝜋 ∗ não
apresentam absorções 𝑛 − 𝜋∗ e 𝜋 − 𝜋∗ intensa se comparado com a
respectivamente estimada 𝑛 − 𝜋 ∗

47
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

5.2 Efeitos do solvente nos espectros UV-vis


UNIFESSPA

O efeito do solvente na fotofísica do Tpy foi analizado usando os


modelos de solvatação implícita e explícita:

48
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

UNIFESSPA 5.2 Efeitos do solvente nos espectros UV-vis


Para explicar os efeitos de polarização, primeiro relaxou-se a estrutura
eletrônica do soluto em água usando o IEFPCM

Resultado:
As absorções 𝑛 − 𝜋 ∗ e 𝜋 − 𝜋 ∗ sofrem alterações hipsocrômicas e
batocrômicas, respectivamente

Segundo (EOM-CCSD/IEFPCM): Ainda segundo (EOM-CCSD/IEFPCM):


A água muda 𝑛 − 𝜋 ∗ para mais baixa, Observa-se o efeito oposto para 𝜋 −
caracterizando o efeito Hipsocrômico. 𝜋 ∗ , ou seja, um efeito batocrômico.

O IEFPCM é um modelo que pode fornecer bons valores de estados excitados 𝑛 − 𝜋 ∗ e 𝜋 −


𝜋 ∗ quando comparados com resultados experimentais
49
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

UNIFESSPA 5.2 Efeitos do solvente nos espectros UV-vis


Aspectos importantes do TD-DFT/IEFPCM

LC-BLYP/IEFPCM
❑𝜋 − 𝜋 ∗ com a energia mais baixa (3,79eV)
❑ Esperado em 327,33nm.

Subsequentemente:
❑ Transição 𝑛 − 𝜋 ∗ em 317,21nm (3.91eV).

50
5.2 Efeitos do solvente nos espectros UV-vis
UNIFESSPA Comparação dos resultados em vácuo e em
solvente:

51
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

5.2 Efeitos do solvente nos espectros UV-vis


UNIFESSPA

52
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

5.2 Efeitos do solvente nos espectros UV-vis


UNIFESSPA

ADIÇÃO EXPLÍCITA DO SOLVENTE(MC/QM):


Sugerem que
o efeito
Geometria a as cargas EOM-IEFPCM cruzado pode
ter origem
em
Configuração 100 interações de
ASEC longo
eletrostática média
alcance.
1 soluto e 300
moléculas de água.
EOM-IEFPCM/ASEC confirmam os efeitos
batocrômicos e hipsocrômicos.

53
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

5.2 Efeitos do solvente nos espectros UV-vis


UNIFESSPA

Os cálculos CIS(D)/ASEC também confirmam a posição


relativa destas duas excitações singlets mais baixas.
Esta aproximação mostra uma linha de transição 𝜋 − 𝜋 ∗
em 325,22nm e uma linha 𝑛 − 𝜋 ∗ menos intensa em
308,69mn.
Mais uma vez, agora com os métodos DFT, vemos que os
cálculos também atribuem a reversão entre o estado 𝑛 − 𝜋 ∗ e
o estado 𝜋 − 𝜋 ∗ no solvente água.

54
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

5.2 Efeitos do solvente nos espectros UV-vis


UNIFESSPA

Para avaliar a sugestão do slide 54 usou-se os modelos HB e HB+PC.

CIS(D)/HB

Ligação H
suficiente

Esse modelo permanece


inferior ao HB+PC.
CIS(D)/HB+PC prediz
uma separação de Δ𝜆 =
17,22 ±
1,52𝑛𝑚 e CIS(D)/HB
prediz Δ𝜆 = 6,46 ±
1,25𝑛𝑚. 55
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

5.2 Efeitos do solvente nos espectros UV-vis


UNIFESSPA

Descrição 1° Shell+PC: Comparação com HB+PC:

❑ HB+PC apresenta uma


30 270 como melhor concordância na
moléculas cargas descrição das duas menores
de água pontuais excitações singlets
Resultado: Nosso modelo investigadas.
LC-BLYP/1st shell+PC indica
que a menor excitação
singlet 𝜋 − 𝜋 ∗ ocorre em
333,43nm
56
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Conclusões
5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

6 Conclusão
UNIFESSPA

❑ Com base em cáculos DFT e EOM-CCSD, conclui-se que o solvente


afeta as propriedades fotofísicas do soluto Tpy.

❑ Confirma o efeito batocrômico e hipsocrômico.

❑ (IEFPCM e ASEC) comprovam o efeito de cruzamento.

❑ A descrição mais coerente é encontrada combinando as estruturas de


ligações de hidrogênio eletrônicamente polarizadas surgidas em uma
incorporação eletrostática.

58
UNIFESSPA

Referências
Referências
UNIFESSPA
[1] Christian Reichardt and Thomas Welton, Solvents and Solvent Effects in Organic Chemistry,
12 2010.

[2] Sylvio Canuto, Solvation Effects Mol. Biomol. 07 (2010).

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weinheim - new york 1979. 1. aufl., 380 s., 45 abb., 70 tab., geb., DM 108, Chem. Ingenieur Technik
51(9) (1979) 911–911.

[6] Zheng Gao, Yongcao Hao, Meiling Zheng, Yi Chen, A fluorescent dye with large stokes shift
and high stability: synthesis and application to live cell imaging, RSC Adv. 7 (13) (2017) 7604–7609.

[7] Kun Huang, Xiaojie Jiao, Chang Liu, Qing Wang, Xiaoying Qiu, Song He, Liancheng Zhao,
Xianshun Zeng, Synthesis of a novel π-extended hybrid rhodamine dye with far-red fluorescence
emission and its application in bioimaging, Dyes Pigments 145 (2017) 561–569.

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Referências
UNIFESSPA
[8] Don D. Kenning, Kari A. Mitchell, Tessa R. Calhoun, Melanie R. Funfar, Daniel J.
Sattler, Seth C. Rasmussen, Thieno[3, 4-b]pyrazines: synthesis, structure, and reactivity, J.
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[50] ATKINS, Peter; FRIEDMAN, Ronald. Molecular Quantum Mechanics. 4. ed. Oxford; New
York: Oxford University Press Inc., 2005.

[51] MARTINS, Lucas S. C. Conjunto de Bases Gaussianas Aumentado de Qualidade Quádrupla


Zeta de Valência para os Átomos K e Sc–Kr: aplicação em cálculos HF, MP2 e DFT de propriedades
elétricas moleculares. 2013. 77f. Dissertação (Mestrado em Física) – Programa de Pós-Graduação em
Física, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2013.

[52] FELLER, D. The Role of Databases in Support of Computational Chemistry Calculations. J.


Comp. Chem., v. 17, n. 13, p. 1571-1586, 1996.

61
Referências
UNIFESSPA
[53] GUIMARÃES, Amanda R. Geração, Contração e Polarização de Bases
Gaussianas para Cálculos Quânticos de Átomos e Moléculas. 2013. 58 f. Dissertação
(Mestrado em Ciências) – Instituto de Química de São Carlos, Universidade de São Paulo,
São Carlos, 2013.

[54] ARRUDA, Priscilla M. Algumas Considerações Sobre Conjuntos de Base para


Cálculos de Propriedades Elétricas. 2009. 133 f. Dissertação (Mestrado em Física) –
Programa de PósGraduação em Física, Setor de Ciências Exatas, Universidade Federal do
Espírito Santo, Vitória, 2009.

62
Referências
UNIFESSPA
[55] CEOLIN, G. A. Conjuntos de Bases Gaussianas de Qualidade Quádrupla Zeta De Valência
para os Átomos de Rb Até Xe. 2013. 96 f. Tese (Doutorado em Física) – Programa de PósGraduação
em Física, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2013.

[56] Feliciano Giustino. Materials modelling using density functional theory: properties and
predictions. Oxford University Press, 2014.

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UNIFESSPA

Agradecimentos
Agradecimentos

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