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Artigo de Pesquisa
doi.org/10.1002/elan.202200116
Fibras Prussian Blue-Au flexíveis como peroxidase robusta -
como nanozimas para monitoramento de peróxido de
hidrogênio e ácido úrico vestíveis
Jiahui Li+,[a]Lei Jiao+,[b]Xiao Xiao,[c]Ardo Nashalian,[c]Shaurya Mathur,[c]Zhijun Zhu,*[a]Weitai Wu,[d]
Weiwei Guo,[a]Yanling Zhai,*[a]Xiaoquan Lu,*[a]e Jun Chen*[c]
Abstrato:A tecnologia eletrônica baseada em fibra tem feito
avanços significativos em direção ao surgimento aplicável em
muitos campos. Um desses campos é o uso de eletrônicos
baseados em fibra no desenvolvimento de têxteis
inteligentes. Aqui, relatamos o uso de fibras de estireno-
etileno-butilenoestireno (SEBS) extensíveis como substrato
condutor para carregar simultaneamente nanofios de Au e
azul da Prússia (PB) como interfaces de biossensor. Assim,
devido ao efeito catalítico sinérgico entre o nanofio de Au e o
Palavras-chave:nanozimas·ácido úrico·azul da Prússia·atividade semelhante à peroxidase·biossensores
1. Introdução
A fusão de eletrônicos [1–2] e fibras/têxteis [3–4] torna-se
cada vez mais importante devido à tendência crescente
da Internet das coisas e da saúde personalizada [5–10].
No corpo humano, o ácido úrico (AU) é o produto final do
metabolismo das purinas [11]. Como uma biomolécula
importante nos fluidos corporais, pode ser usada como
um indicador para o diagnóstico de doenças como
pneumonia e leucemia [12-13]. Numerosas doenças são
causadas por níveis excessivos de ácido úrico no corpo,
incluindo artrite, urolitíase e síndrome de Lesch-Nyhan
[14]. Portanto, monitorar o nível de AU no soro humano é
uma utilidade importante. Recentemente, alguns
métodos avançados, incluindo eletroquímica [15],
fluorescência [16], quimioluminescência [17] e
colorimetria [18], têm sido amplamente utilizados para
detectar AU. Entre eles,
Nanozyme refere-se a nanomateriais com atividade
semelhante a enzima [22-24], que têm sido amplamente
utilizados para biossensores [25], bioterapia [26], proteção
ambiental [27]. Em comparação com as enzimas naturais, as
nanozimas têm vantagens significativas, como alta estabilidade,
baixo custo de fabricação, atividade controlável e reciclabilidade,
etc [28]. Até agora, a atividade enzimática de nanomateriais de
carbono (como pontos de carbono, grafeno, nanotubos de
carbono) [27,29], oxidações metálicas [30], catalisadores de
átomo único [31-33] e estruturas metal-orgânicas [34] foram
testados [35]. PB tem um estado de valência mista de Fe, no qual
Fe (III) é coordenado com N e localizado na posição octaédrica da
rede cúbica de face centrada de PB, enquanto Fe
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azul, as fibras flexíveis de PB/Au obtidas podem não apenas mostrar
o potencial como biossensores vestíveis, mas também servir como
nanozimas semelhantes à peroxidase de alto desempenho. As fibras
funcionais podem ser usadas para detecção colorimétrica de H2O2e
ácido úrico, apresentando sensibilidade e seletividade satisfatórias
na análise de amostras de soro. As fibras flexíveis de PB/Au
representam uma nova forma de nanoenzimas semelhantes à
peroxidase, que podem abrir portas para várias aplicações de
biossensores vestíveis.
(II) é envolto por C, com uma estrutura cristalina semelhante ao
Fe3O4[36-39]. Essa similaridade dos componentes permite ao PB
uma alta atividade catalítica semelhante à peroxidase para
reduzir H2O2. Neste caso, a PB peroxidase artificial tem sido
extensivamente explorada como um sensor para biossensores
eletroquímicos [40]. No entanto, como a cor azul do PB pode
interferir nos resultados da detecção na detecção colorimétrica,
ela raramente é usada para detecção fotométrica [41].
Aqui, preparamos uma fibra de Au flexível com excelente
condutividade como mimetizadora de peroxidase. Ao contrário
da peroxidase relatada anteriormente dispersa na solução, o PB
ativo é imobilizado na fibra de ouro, efetivamente
[a] J. Li,+Z. Zhu, W. Guo, Y. Zhai, X. Lu
Instituto de Metrologia Molecular, Faculdade de Química e
Engenharia Química, Universidade de Qingdao, Qingdao 266071,
China
E-mail: zhuzhijun@qdu.edu.cn
zhaiyanling@qdu.edu.cn
luxq@nwnu.edu.cn
[b] L. Jiao+
Faculdade de Química, Central China Normal University,
Wuhan 430079, China
[c] X. Xiao, A. Nashalian, S. Mathur, J. Chen
Departamento de Bioengenharia, Universidade da Califórnia, Los
Angeles, Los Angeles, CA 90095, EUA
E-mail: jun.chen@ucla.edu
[d] W. Wu
State Key Laboratory of Physical Chemistry of Solid Surfaces,
Xiamen University, Xiamen 361005, China
[+] Estes autores contribuíram igualmente para este trabalho.
Informações de suporte para este artigo estão disponíveis na
WWW em https://doi.org/10.1002/elan.202200116
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Artigo de Pesquisa
evitando a interferência da cor de fundo do próprio PB. As
nanozimas podem ser recicladas por meio de pinças e não
precisam ser recicladas por centrifugação ou separação
magnética como as nanozimas dispersas. Tomando o ácido úrico
como exemplo, encontra-se uma boa correlação linear entre a
absorbância catalisada pelas fibras de PB/Au e o gradiente de
concentração de ácido úrico no suor artificial. Devido à
flexibilidade da fibra Au, a fibra PB/Au (fibra dourada carregada
com PB ativo) pode ser tecida em uma fita que não agride a pele
para criar um kit usável. Como prova de conceito, este trabalho
abre um novo caminho para o diagnóstico de doenças a longo
prazo e avaliação fisiológica, ao mesmo tempo em que abre
oportunidades para monitoramento de saúde personalizado não
invasivo.
2 Resultados e Discussão
A fibra fiada a seco foi pré-estirada em 300% e, em seguida,
imersa em uma solução de galvanoplastia por 10 minutos para
revestir a superfície com um filme de Au [42-43]. Esta etapa
melhora significativamente a condutividade da fibra, geralmente
até 3,5 S/cm. O ácido 4-mercaptobenzóico (MBA) é um agente
complexante em galvanoplastia [44]. Devido à forte ligação entre
o grupo mercapto e o Au, ele cobrirá a superfície do filme de Au.
Para melhorar ainda mais a condutividade, o adsorvato de
passivação de superfície pode ser removido por NaBH4
tratamento de solução aquosa [45]. Além disso, uma camada de
PB é depositada na superfície da fibra elástica de Au por
eletrodeposição para aumentar sua aplicabilidade, todo o
processo de produção é mostrado na Figura 1a, e fotografias
eletrônicas de fibras em diferentes estados são mostradas na
Figura S1. Em seguida, combinamos nanozima de fibra PB/Au
com uricase natural para detectar UA (Figura 1b).
Descobrimos que os nanofios de Au (AuNWs) são a “semente”
no processo de douramento [46]. É difícil observar ultra-
Fig. 1. Processo de fabricação. (a) Diagrama esquemático do processo de fiação a seco de fibras extensíveis de AuNWs ultrafinos no ar (b) Diagrama do
mecanismo de fibra PB/Au combinada e uricase para detecção de UA.
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AuNWs finos em imagens de microscópio eletrônico de
varredura (SEM), os AuNWs expostos podem ser
identificados no gráfico de espectroscopia de raios-X
(EDX) de energia dispersiva (Figura 2b) [47]. Após a
deposição eletrolítica (ELD), o elemento Au na superfície
da fibra aumentou significativamente, indicando que um
filme denso de Au foi formado na superfície (Figura 2d-f).
Uma camada de filme PB é anexada à fibra Au com
excelente condutividade por eletrodeposição.
Adicionalmente, de acordo com a imagem XPS de alta
resolução do Fe 2p, pode-se observar que existem dois
picos em 711 e 723 eV, este resultado indica que existe
um estado de oxidação do Fe na fibra PB/Au (Figura 2k) .
Imagem EDX (Figura S2), o elemento Fe denso na
superfície da fibra pode ser visto. A presença de Au
também foi analisada por Au 4f de alta resolução (Figura
2j).
Ao analisar o processo de alongamento da fibra de ouro,
descobrimos o motivo da incompatibilidade entre a força de
deformação aplicada e a mudança de resistência. Na última
etapa de liberação da fabricação, o encolhimento da fibra causou
o enrugamento e a deformação do filme de ouro, mas, ao
mesmo tempo, o filme rígido de Au impediu que a fibra voltasse
totalmente ao seu comprimento original. Portanto, o
comprimento da fibra estirada aumentará em comparação com
a fibra fiada. Consequentemente, a faixa de deformação
condutiva é menor do que o nível de pré-deformação aplicado na
fabricação. Além disso, descobrimos que o carregamento de
AuNWs nas fibras tem pouco efeito na condutividade geral.
Conforme mostrado na Figura 3a, em comparação com a fibra de
Au, a adição de PB torna a diminuição da resistência à tração
insignificante. Além disso, também testamos a mudança de
resistência da fibra Au em 200 segundos. Conforme mostrado na
Figura 3b, a resistência não caiu significativamente. Pode-se ver
que o filme de Au fora da fibra é uma camada condutora estável.
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Fig. 2. Imagem SEM de superfície (barra de escala: 100 μm) e transversal (barra de escala: 50 μm) e mapeamento EDX de Au obtido de fibra
(ac), fibra Au (d–f) e fibra PB/Au ( g-i), respectivamente. (j) Espectros Au 4f XPS de fibra Au e fibra PB/Au. (k) Espectros Fe 2p XPS da fibra PB/Au.

A Figura 3b mostra a mudança de resistência em 125%, 150% e 200%
de alongamento, e a resistência da fibra após o alongamento é
ligeiramente maior do que antes do alongamento, mas a resistência
pode ser restaurada basicamente ao mesmo que a resistência
original com o aumento tempo. Isso mostra que a capacidade de
deformação da fibra Au é maior do que a da fibra molhada relatada
em outra literatura [48-50]. Usamos fibras Au para tecer as luzes LED
no tecido e fazer diferentes movimentos nas articulações do pulso. O
brilho das luzes LED mudou com o ângulo de rotação (Figura 3c). Um
sensor de movimento pode ser desenvolvido aproveitando essa
propriedade nas articulações do corpo humano. Quando a
articulação é dobrada em ângulos diferentes, o sensor é capaz de
detectar e emitir um sinal diferente, permitindo o monitoramento
preciso do movimento humano (Figura 3d). Existem muitos
irregulares
dobras na superfície do filme de Au. As rugas na superfície
do filme Au fornecem uma área de superfície específica
maior para melhorar o desempenho eletroquímico.
A atividade peroxidase-like da fibra PB/Au foi avaliada
usando TMB (3,3',5,5'-Tetrametilbenzidina) como moléculas
cromóforas e a atividade catalítica é refletida pela
intensidade de absorção da oxidação do TMB em 652 nm.
Conforme mostrado na Figura 4a, H isolado2O2e a fibra PB/
Au não causaria a mudança de cor do TMB, enquanto uma
mudança de cor evidente em 652 nm é observada na
presença da fibra PB/Au e H2O2juntos, indicando que a fibra
PB/Au possui excelente atividade peroxidaselike. Além disso,
as nanozimas sempre possuem atividades semelhantes à
oxidase e peroxidase. Sua atividade semelhante à oxidase
pode causar interferência de fundo na coloração

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Fig. 3. (a) Curvas tensão-deformação da fibra, fibra Au e fibra PB/Au. (b) A resistência da fibra AuNWs/SEBS muda em diferentes níveis de estiramento, a
resistência muda com o tempo. (c) O brilho da luz LED sob forte movimento da articulação do pulso. (d) Diagrama esquemático da aplicação do sensor
de fibra Au no modelo de personagem vestível inteligente.

Fig. 4. Atividade semelhante à peroxidase das fibras PB/Au. (a) Espectros de absorção de TMB, TMB+H2O2, fibra TMB+PB/Au e TMB+H2O2+ Fibra
PB/Au. (b) Espectros de absorção de diferentes nanoenzimas na presença de H2O2e TMB. (c) A reciclabilidade da fibra PB/Au. (d) Otimização do
pH da fibra PB/Au. (e) Espectros de absorção UV-Vis de fibras PB/Au catalisando TMB em diferentes concentrações de H2O2. (f) O valor da
absorbância de calibração em função de H2O2concentração. Inserções, a curva ampliada em baixa concentração de H2O2e a imagem das
misturas.

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Artigo de Pesquisa
o biossensor métrico e a fibra PB/Au, quase sem atividade do
tipo oxidase, podem melhorar a precisão da detecção. Além
disso, a atividade semelhante à peroxidase da fibra PB/Au é
maior do que a da fibra Au e da fibra nua, demonstrando que o
revestimento PB pode melhorar significativamente a atividade
semelhante à peroxidase, o que pode aumentar a sensibilidade
do biossensor colorimétrico (Figura 4b) . Mais importante ainda,
as enzimas biológicas naturais são inativadas sob pH e
temperatura extremos, enquanto as nanoenzimas podem
manter uma certa quantidade de atividade [51]. Para testar o
desempenho da fibra PB/Au em diferentes soluções de pH,
primeiro as incubamos em diferentes soluções de pH por 25
minutos e, em seguida, sua atividade foi medida em condições
padrão. Conforme mostrado na Figura 4d, quando a fibra PB/Au
foi cultivada em uma ampla faixa de pH, ou seja, 1 a 8, sua
atividade não mudou significativamente. Quando o valor do pH
aumenta ainda mais, a atividade das nanoenzimas teve uma
tendência de queda. Isso se deve à decomposição do PB em um
ambiente alcalino [51], uma vez que o PB é fixado na fibra de Au,
a nanozima gerada é facilmente recuperada e reutilizada, e
etapas como centrifugação repetida no processo de teste são
efetivamente evitadas. Usamos a mesma fibra PB/Au para medir
repetidamente a absorbância vinte e quatro vezes. Conforme
mostrado na Figura 4c, não há diferença significativa nos valores
de absorbância registrados [52]. Este resultado ilustrou que a
nanozima de fibra PB/Au tem excelente reciclabilidade.
Caracterização da fibra PB/Au após o teste por MEV (Figura S3),
os resultados mostram que a morfologia PB da superfície da
fibra não mudou significativamente após a reciclagem. A fim de
explorar se a temperatura afetaria a atividade enzimática das
fibras de PB/Au, as fibras de PB/Au foram incubadas em
diferentes temperaturas por 30 minutos e, em seguida, suas
atividades foram medidas. Conforme mostrado na Figura S4, não
houve mudança óbvia na atividade em diferentes temperaturas,
o que indicou que as fibras de PB/Au tinham excelente
estabilidade.
Atualmente, H.2O2tornou-se um analito popular devido ao seu
importante papel em vários processos biológicos [53-54]. Ao utilizar a
atividade semelhante à peroxidase proeminente da fibra PB/Au,
biossensor colorimétrico de H2O2foi conduzido posteriormente
(Figura 4). Conforme mostrado na Figura 4e, o valor de absorbância
gerado pela oxidação do TMB foi aumentado gradativamente com o
aumento de H2O2concentração. A partir disso, pode-se concluir que a
concentração de H2O2
e a absorbância é linear de 10 a 400 μM. Observou-se que a
absorbância a 652 nm aumentava rapidamente até que o
nível do analito atingisse 400 μM. Ao adicionar H adicional2O2
, um fenômeno comum de saturação foi encontrado e uma
faixa linear de 5 a 400 μM (R2=0,9996) foi estabelecido. O
limite de detecção (LOD) é calculado pela regra de sinal-ruído
de três (S/N=3) para ser aproximadamente 3,4 μM [55]. Vale a
pena notar que mesmo na faixa de concentração mais baixa
do H2O2concentração, a olho nu pode ver a produção de cor,
portanto, quando o H2O2concentração é tão baixa quanto 10
μM, a cor azul pode ser observada (inserção na Figura 4f).
Além disso, substâncias de interferência diferentes são
adicionadas ao
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sistema de detecção para discutir a especificidade da fibra
PB/Au para detectar H2O2. Comparado com 400 μM H2O2,
a concentração de 100 mM de Na+,K+, Zn2+, Mn2+, Ca2+,
glicose, albumina de soro bovino (BSA), glutationa (GSH),
dopamina (DA), L-cisteína (L-Cys) e ácido ascórbico (AA)
não apresentam alteração significativa na absorbância,
indicando que a fibra PB/Au tem seletividade para
detectar H2O2(Figura S5).
Neste trabalho, detectamos AU combinando
nanoenzimas de fibras PB/Au com uricase natural. O
princípio do teste é que o alvo UA é primeiro oxidado a
alantoína pela uricase, e o H2O2é gerado
simultaneamente. Posteriormente, o H gerado2O2reage
com o TMB sob a catálise da fibra PB/Au, que pode ser
observada a olho nu ou espectrofotômetro. Quando o
sistema de reação contém uma pequena quantidade de
AU, a solução torna-se azul sob a catálise da fibra PB/Au,
o que permite atuar como um sensor para analisar a
presença de AU. O valor da absorbância produzida pela
oxidação do TMB aumentou progressivamente com o
aumento da concentração de AU (Figura 5a). Portanto, a
concentração e a absorbância de AU apresentaram uma
correlação linear entre 10 e 600 μM (Figura 5b). Esta faixa
linear cobre os níveis normais de AU (0,1–0,5 mM) no soro
humano. À luz do protocolo S/N=3, o LOD é de 3,2 μM.
Além disso, também estudamos a reprodutibilidade e
seletividade da detecção de AU por fibras PB/Au. A fibra
foi usada para repetir a detecção de AU. A fibra foi
retirada com pinça e enxaguada três vezes com água
destilada. Conforme mostrado na Figura 5c, após 20
medições repetidas, a absorbância do TMB oxidado
permaneceu próxima ao valor original em 500 μM UA,
indicando que a fibra PB/Au pode ser usada para
detecção repetida. Para pesquisar a especificidade do
método de detecção fabricado, várias espécies no sangue
foram examinadas. A Figura 5d compara a absorbância
de Na 100 mM+,K+, Zn2+, Mn2+, Ca2+, glicose, BSA, GSH, DA,
L-Cys e AA. Apenas a presença de AU provocou a reação
de cor do TMB, o que comprova a excelente seletividade
do método de detecção de AU preparado.
Para verificar a viabilidade das fibras PB/Au fabricadas para
análise de AU, estabelecemos protocolos para detectar AU em
amostras clínicas (Figura S6). Neste estudo, cinco amostras de
soro de voluntários foram utilizadas para análise.
Principalmente, a concentração de AU no soro está
aproximadamente entre 190–476 μM, que está incluída na faixa
linear (10–600 μM) obtida. Assim, este método é adequado para
detectar UA no soro. Os resultados obtidos pelo nosso método
são apresentados na Tabela S1. Analise os resultados do teste, o
nível de UA detectado pela análise fabricada foi muito
consistente com os resultados analíticos e o desvio relativo foi
menor que�6%. Esses resultados mostram que o método de
análise de UA preparado é adequado para detectar o conteúdo
alvo em amostras clínicas.
Além disso, também utilizamos fibras PB/Au para detectar
suor artificial com diferentes concentrações de AU. Conforme
mostrado na Figura 5e, o valor de absorbância gerado por
oxTMB aumentou progressivamente com o aumento de UA
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Fig. 5. Detecção UA de fibras PB/Au. Espectros de absorção UV-Vis de fibras PB/Au catalisando TMB em diferentes concentrações de AU (a), e
curva de calibração correspondente à concentração de AU e valor de absorbância (b). A reciclabilidade da fibra PB/Au (c). A seletividade da
fibra PB/Au (d). Espectros de absorção UV-Vis de fibras PB/Au catalisando TMB em diferentes concentrações de AU em suor artificial (e). A
curva de calibração correspondente (f). Foto de demonstração do kit vestível anexado a diferentes partes do corpo humano para
monitoramento (g–h). (Barra de escala: 3,5 cm)

concentração. A partir disso inferimos que existe uma
relação linear entre a concentração de AU e o valor de
absorbância entre 10 e 500 μM (Figura 5f). Achados
experimentais indicaram que existe uma correlação linear
positiva entre a absorbância e o gradiente de concentração
de AU. Para AU no suor e absorbância, a relação linear pode
ser expressa como y=0,07524x+0,00152, e o melhor
coeficiente de correlação (R2) é 0,995. Devido à excelente
flexibilidade da fibra PB/Au, ela pode ser tecida em uma fita
que não agride a pele para fazer um kit vestível (Figura S7).
Conforme demonstrado na Figura 5g, quando o kit vestível é
usado em aplicações práticas, ele pode ser confortavelmente
fixado à superfície da pele. Quando um paciente quer fazer o
teste de AU, basta colar o kit na pele para coletar o suor e
depois pressionar. No futuro, o kit vestível fabricado
permitirá que os pacientes monitorem sua saúde sem
equipamentos médicos caros. Essa técnica inofensiva
oferecia outro método simples e
estratégia eficaz para prevenir e detectar certas doenças
crônicas [40].
3 Conclusão
Em resumo, usamos fibras PB/Au extensíveis como interfaces
de biossensor. As fibras condutoras flexíveis podem não
apenas ter o potencial em biossensores vestíveis, mas
também servir como nanozimas semelhantes à peroxidase
de alto desempenho. Pela combinação de enzimas naturais,
um biossensor colorimétrico tanto para H2O2e a detecção de
AU com alta sensibilidade e especificidade foi estabelecida
com sucesso. Além disso, ele pode ser tecido em fita adesiva
para fazer um kit vestível, expandindo a aplicação de
nanozimas multifuncionais em biossensores vestíveis.

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4 Seção Experimental
Materiais
3,3'5,5'-tetrametilbenzidina (TMB), cloreto de ouro (III) tri-
hidratado (HAuCl4·3H2O) (�99,9%,), n-hexano (GR),
tolueno (GR), THF (HPLC), oleilamina (OA) (70%),
triisopropilsilano (TIPS) (98%), MBA (90%), ácido l-
ascórbico (�99%), borohidreto de sódio (NaBH4) (�
98,0%), 3,3'5,5'-tetrametilbenzidina (TMB), foram obtidos
da Shanghai Macklin Biochemical Co., Ltd. K3[Fe(CN)6],
FeCl3·6H2O, KCl, HCl, NaOH, UA, ácido acético (HAc), di-
hidrogenofosfato de sódio (NaH2PO4), acetato de sódio
(NaAc), fosfato de sódio dibásico (Na2HPO4), peróxido de
hidrogênio (H2O2) e sulfato de zinco (ZnSO4) foram
adquiridos da China National Pharmaceutical Group Co.
Ltd.
Caracterização
As imagens do microscópio eletrônico de transmissão (TEM)
foram medidas por um Titan 260–300. As medidas de
espectroscopia de fotoelétrons de raios-X (XPS) foram realizadas
por Thermo ESCALAB 250XI (Thermoisher, Estados Unidos).
ultravioleta vis espectros foram realizados por um leitor
multimodo (Tecan Spark, Suíça).
Síntese de nanofios de ouro ultrafinos (Ultrathin
AuNWs)
AuNWs foram sintetizados conforme relatado anteriormente na
literatura [56]. 44 mg HAuCl43H2O e 1,5 mL de OA foram
dissolvidos em 22 mL de hexano e 2,1 mL de TIPS foram
adicionados após a dissolução completa para formar uma
solução laranja. Após 48 horas, a solução ficou vermelha escura,
indicando a formação de nanopartículas de ouro. Os produtos
químicos podem ser ampliados em reações químicas. Adicione
15 ml de etanol a 5 ml de solução para remover a oleilamina de
AuNWs, centrifugue a 7000 rpm por 4 min e finalmente dissolva
os AuNWs em 2 ml de THF.
Fabricação da Fibra
Em detalhe, 20 mg de AuNWs, 20 mg de óleo de silicone foram
adicionados a 2 mL de THF, seguido pela adição de 200 mg de
SEBS, a solução foi colocada em um agitador a 1800 rpm por 48
h. Coloque uma seringa de 3 mL com uma agulha de calibre 25
na bomba de seringa verticalmente com a agulha apontando
para baixo. Encha a seringa com a solução e avance a seringa a
uma taxa constante de 4 mL/h. A solução é pulverizada no ar em
uma agulha e seca para formar fibras. A solução pulverizada foi
seca ao ar para formar fibras, e as fibras foram coletadas com
uma cobertura de fita de poliimida.
Revestimento eletrolítico do Au Film
Para desenvolver um filme de ouro na superfície da fibra, estique
a fibra até 3 vezes seu tamanho original e mergulhe-a em uma
solução contendo 2,4 mL de etanol absoluto, 0,1 mL de MBA
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(60 mM), 2,64 mL HAuCl43H2O (25 mM) e 0,4 mL de L-AA
(400 mM). As fibras esticadas foram lavadas três vezes
com água deionizada e embebidas em NaBH 25 μM4
solução por 10 min para remover o excesso de MBA. Após 10
minutos, as fibras foram lavadas com água deionizada e
liberadas, formando-se na superfície uma película de ouro
em forma de ruga.
Fabricação do sensor de fibra PB/Au
Preparação de H2O2detecção de eletrodos por eletrodeposição
ção de PB em fibras de Au [57]. Os filmes de PB foram preparados por
voltametria cíclica em uma estação de trabalho eletroquímica
com fibra de Au como eletrodo de trabalho, Ag/AgCl como
eletrodo de referência e fio de Pt como contraeletrodo. A
solução de revestimento continha FeCl 2,5 mM3, 2,5 mM K3
Fe(CN)6, 0,1 M KCl e 0,1 M HCl. 5 ciclos repetidos entre 0 e 0,5
V a uma taxa de varredura de 50 mV/s. Após o
escaneamento, a superfície da fibra foi lavada com água
deionizada e seca a 60°C.
Fabricação de Eletrodo de Fibra de Zn/Au
Os filmes de Zn foram preparados por eletrodeposição em uma
estação de trabalho eletroquímica usando um sistema de dois
eletrodos com folha de Zn como ânodo e fibra de Au como eletrodo
de trabalho [58]. A solução de revestimento (10 mL) continha 1,5 g de
ZnSO4·7H2O, 1,5 g de Na2ENTÃO4, 0,04 g PEI e 0,25 g H3BO3,
descarregado em 0,2 V por uma hora, enxágue a superfície da fibra
com água deionizada após a conclusão.
Medições fotométricas
Todas as varreduras de absorbância foram realizadas em um
espectrofotômetro UV-Vis (Technology). No tampão HAc-
NaAc (0,2 M, pH 4,0) contendo diferentes concentrações de H
2O2, adicione três nanozimas de fibra PB/Au de 8 cm e TMB (1
mL, 1 mM), respectivamente, e o volume total da solução
mista é de 3,0 mL. Após a reação no sistema de solução,
remova a nanozima de fibra PB/Au com uma pinça, enxágue
três vezes com água deionizada e, em seguida, coloque-a no
próximo sistema de solução para reagir.
Para detecção de AU, 0,5 mL de solução estoque de
uricase (10 UmL 1, tampão fosfato 10 mM, pH 8,5)
contendo diferentes concentrações de AU foi incubado
por 10 min em temperatura ambiente. Em seguida, 1 mL
de TMB (1 mM), 1 mL de NaAc-HAc (0,2 M, pH 4,0) e
fibrananozima PB/Au foram adicionados à solução
reacional. Após 8 minutos de reação, a absorbância em
652 nm foi registrada.
Fabricação de kit vestível
A fibra PB/Au pode ser tecida na fita inócua para a pele, e
uma camada de algodão comprimido de 0,5 mm com um
filme isolante é adicionada entre a fibra e a fita, e uma certa
concentração de solução TMB é injetada no composto.
algodão prensado, um dispositivo de liberação contendo uricase é
eletroanálise2022,34, 1763–17711769

Artigo de Pesquisa
adicionado acima do algodão comprimido, e gaze é usada para
coletar o suor, e uma reação de cor pode ocorrer por meio de
prensagem conveniente.
Informações de Apoio
As informações de suporte estão disponíveis gratuitamente em
Fotografias, imagens SEM, mapeamento elementar da fibra PB/
Au, propriedades eletroquímicas de fibras PB/Au extensíveis.
Comparação nos resultados de detecção de AU entre o método
clínico e nosso ensaio fabricado.
Reconhecimentos
YZ reconhece a Natural Scientific Foundation of China
(21804074) e a China Postdoctoral Science Foundation
(2020T130331). ZZ reconhece o Open Funds do State Key
Laboratory of Physical Chemistry of Solid Surfaces
(202023). JC agradece à Escola de Engenharia e Ciências
Aplicadas Henry Samueli e ao Departamento de
Bioengenharia da Universidade da Califórnia, Los
Angeles, pelo apoio inicial.
Declaração de Disponibilidade de Dados
Os dados que apóiam as descobertas deste estudo estão
disponíveis com o autor correspondente mediante solicitação
razoável.
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Recebido: 12 de março de 2022
Publicado online em 27 de abril de 2022
eletroanálise2022,34, 1763–17711771