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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

IMPACTO DOS AJUSTES FISCAIS NA ARRECADAÇÃO DO ICMS, NOS


ESTADOS DA REGIÃO NORDESTE.

EDIVAN DA COSTA BEZERRA

Natal/RN
2016
EDIVAN DA COSTA BEZERRA

IMPACTO DOS AJUSTES FISCAIS NA ARRECADAÇÃO DO ICMS, NOS


ESTADOS DA REGIÃO NORDESTE.

Monografia apresentada à Banca Examinadora da


Universidade Federal do Rio Grande do Norte
como requisito final à obtenção do título de
Bacharel em Ciências Contábeis.

Orientador: Prof. Msc. Pedro Lopes de Araújo


Neto

Natal/RN
2016
Catalogação da Publicação na Fonte.

UFRN / Biblioteca Setorial do CCSA

Bezerra, Edivan da Costa.

Impacto dos ajustes fiscais na arrecadação do ICMS, nos estados da Região Nordeste /
Edivan da Costa Bezerra. - Natal, RN, 2016.

52f. : il.

Orientador: Prof. Me. Pedro Lopes de Araújo Neto.

Monografia (Graduação em Ciências Contábeis) - Universidade Federal do Rio Grande


do Norte. Centro de Ciências Sociais Aplicadas. Departamento de Ciências Contábeis.

1. Contabilidade - Monografia. 2. Arrecadação - Monografia. 3. ICMS - Monografia. 4.


Estados - Região Nordeste - Monografia. I. Araújo Neto, Pedro Lopes de. II. Universidade
Federal do Rio Grande do Norte. III. Título.

RN/BS/CCSA CDU 657.1:336.22


EDIVAN DA COSTA BEZERRA

IMPACTO DOS AJUSTES FISCAIS NA ARRECADAÇÃO DO ICMS, NOS


ESTADOS DA REGIÃO NORDESTE.

Monografia apresentada ao Curso de Ciências Contábeis, como parte dos requisitos para
obtenção do título em Bacharel em Ciências Contábeis.

Aprovada em: 14/12/2016

BANCA EXAMINADORA

Prof. Msc. PEDRO LOPES DE ARAUJO NETO


Orientador

Prof. Esp. ERMÍNIO JOSÉ DE CARVALHO


1º Examinador

Prof. Msc. JOÃO MARIA MONTENEGRO RIBEIRO


2º Examinador
DEDICATÓRIA

Dedico o presente trabalho a toda minha família, pela forma que me ensinaram a
vencer na vida bastando ser apenas eu mesmo, sem que eu precisasse passar por cima de
ninguém.
Não posso esquecer em especial da minha mãe, Ivone Barbosa da Costa, por acreditar
em mim e também por todo o esforço feito para que eu pudesse chegar à conclusão da minha
graduação. Mesmo sendo o sétimo filho dos oito que ela teve, pode ser o primeiro a concluir o
ensino superior, sem a sua ajuda não conseguiria, pois fez o impossível se torna possível me
motivando com a sua força de mulher guerreira.
AGRADECIMENTOS

Antes de qualquer coisa gostaria de agradecer a Deus, pelo dom da vida e por todas as
proteções e livramentos que Ele me proporcionou e ainda me proporciona em todos os dias de
minha vida.
Gostaria de agradecer de todo o meu coração a minha mãe Ivone Barbosa da Costa,
mulher guerra, pelo que fez e ainda faz por me, para que eu conseguisse chegasse ate aqui.
Entendo que nem todos os momentos foram fáceis, mas todos eles fizeram com que eu me
fortalecesse para continuar em frente, pois sabia que ela estava fazendo o melhor e tentando
de tudo dentro do possível, para que eu pudesse continuar na caminhada em direção a minha
formação superior.
Agradeço ao meu Pai, pois sei que apesar de tudo sempre quis o meu melhor das
pouquíssimas conversas que tenho com ele pode aprender muito sobre ter caráter.
A os meus irmãos, Adriana Barbosa da Costa, Josenildo Pereira da Costa, Josinaldo
Pereira da Costa, Joelma Pereira da Costa, Josineide Pereira da Costa, Josimar Pereira da
Costa e Cleiton Carlos da Costa, por todos os exemplos que me mostram nessa caminhada,
mesmo sendo o primeiro entre todos os filhos a ser formar sempre tive exemplos de vida de
todos para seguir em frente sem me deixar levar perante todas as dificuldades.
A os meus avós materno, Maria Barbosa da Costa (In memorian) e Ântonio Teófilo da
Costa (In memorian), são duas pessoas que não vão esta no dia da minha formação, pois Deus
as levou antes, mais contribuíram bastante para a minha graduação com suas experiências de
vida e seus carinhos.
A os meus familiares, gostaria de citar em especial o meu cunhado, Waltermir José da
Costa, que tenho o prazer de chamar de Tio, que é como um Pai para me, por tudo que me
ensinou e mostrou, por ser esse homem trabalhador dedicado à família. Não tive em minha
criação a presença do “Pai”, mais tive uma presença Paterna que foi a do meu tio que me
ajuda muito em especial nos momentos que um homem necessita da presença masculina é
nele que confio para conversar.
A minha namorada, Francianne Vitoria de Azevedo Silva, por todos os momentos de
apoio que ela proporcionou e por todas as cobranças que faz, para eu não desistisse na
caminhada.
Sou grato a Deus por me apresentar, Leticia Dayane Cardoso Alves e Hugo Rafael dos
Santos Silva, que são da turma de Ciências Contábeis 2012.2 (UFRN) e meus amigos que
nesses cinco anos de graduação vivenciei muitas alegrias e algumas tristeza com as suas
companhias. Assim como os amigos de outros períodos que no dia a dia nos corredores e nas
matérias paralelas que pagamos acabamos conhecendo e se tornando amigos, Alan Davisson
da Silva Pereira, Kleberson Lopes Santos, Lucas Allan Diniz Schwarz e Ricardo Janailton
Pinto da Costa.

Graças a Deus tenho amigos que me ajuda nos momentos complicados devido à vida
corrida que um estudante de graduação vive. Faz-se necessário ter pessoas assim ao lado que
apoia e ajude, por isso sou grato pela amizade de Yuri Santos de Medeiros e Vitória Beatriz
Barreto Insidio e Gledson Rafael Lima dos Santos.
Para uma melhor formação se faz necessário professores capacitados, e tive o
privilegio de ter, agradeço a todos os docentes da UFRN, que nesses cinco anos de curso me
proporcionaram aprendizados que levarei para a minha formação profissional. Gostaria de
agradecer em especial aos professores Josué Lins e Silva, por me ajudar no mercado de
trabalho e Pedro Lopes de Araújo Neto pela orientação nesse trabalho.
“Termos tantos defeitos para criticar em nós mesmos, então para que ficar criticando os
defeitos alheios?”.

(Santo Padre Pio de Pietrelcina)


RESUMO

Perante a situação econômica que se encontra o país, os Estados procuram soluções que
possam diminuir ou até mesmo acabar com a crise financeira que vem crescendo ao logo dos
anos, dificultando os investimentos do governo e consequentemente prejudicando a
sociedade. O ICMS por ser à maior fonte de receita dos Estados qualquer impacto que
aconteça com arrecadação desse imposto acarretará consequências financeiras e
consequentemente estruturais, por isso o presente trabalho tem como objetivo geral, analisar
as leis de ajuste fiscais do ano de 2016 dos Estados do Nordeste e evidenciar se ouve impacto
na arrecadação do ICMS de janeiro a julho dos últimos cinco anos e os Estados que não
tiveram mudanças na legislação serão analisadas apenas as variações na arrecadação se elas
foram positivas ou negativas em relação aos anos anteriores. Foi utilizada a pesquisa
descritiva, com abordagem qualitativa e quantitativa, discorrendo sobre as Legislações que
incidiram nas mudanças de alíquotas de ICMS. Os valores da arrecadação foram corrigindo
pelo IPCA-E para que ficassem na mesma base de calculo. Após as analises realizadas para
evidenciar as variações na arrecadação, conclui-se que mais da metade dos Estados que
tiveram alterações na alíquota no ano de 2016 as suas arrecadações não superaram a dos anos
anteriores. Os valores arrecadados dos Estados que não tiveram variações nas alíquotas no
ano de 2016 foram menores que os anos anteriores. Confirmando assim a situação complexa
que se encontram os Estados, pois mesmo aumentando a alíquota, os valores não sofreram
aumentos comparados com anos anteriores.

Palavras-chave: Estados. ICMS. Arrecadação.


ABSTRACT

Considering the current economic situation in the country, the federated states are looking for
solutions that may reduce or even end the financial crisis that has been growing over the
years, hampering government investments and consequently warming the society.
The Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), since it is the largest
source of income for the federated states, any change that occurs related to that tax incurs in
financial and structural consequences. Therefore, the present study has the objective of
analyzing the fiscal adjustment laws of 2016 of the Northeaste Region states’, and to show if
there is an impact of the ICMS collection from January to July of the last five years and the
states without bigger changes will be analyzed just to see if the variations were positive or
negative in relation to previous years. A descriptive research was used, with a qualitative and
quantitative approach, discussing the Legislations that focused on the changes in ICMS rates.
The collection amounts were corrected by the IPCA-E index. After the analyzed carried out to
show the variations in the collection, it is concluded that more than half of the states that had
increases in the tax rate do not surpass the collections from the previous years. The amounts
collected from the states that did not change their rates in 2016 were lower than in previous
years. This confirms the complex situation of the federated states, since even though the rate
is increasing, the amount have not increased compared to previous years.

Key-words: Federated states. ICMS. Collection.


LISTA DE QUADROS

Quadro 1 - Decretos de Ajuste Fiscais dos Estados do Nordeste ............................................. 29

Quadro 2 - Teste de Normalidade ............................................................................................ 46

Quadro 3 - Estatísticas descritivas ............................................................................................ 47

Quadro 4 - Resumo do modelo b .............................................................................................. 47

Quadro 5 - Coeficientes a .......................................................................................................... 48


LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 - Curva de Laffer ...................................................................................................... 27

Gráfico 2 - Desvio Padrão em relação a média ........................................................................ 46


LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Arrecadações do Estado da Bahia que não sofreram variações negativas em relação
a 2012 (em milhões) ................................................................................................................. 33

Tabela 2 - Arrecadações do Estado de Bahia que sofreram variações negativas em relação a


2012 (em milhões) .................................................................................................................... 33

Tabela 3 - Arrecadações do Estado da Bahia acumulado de Janeiro a Julho (em milhões) ..... 34

Tabela 4 - Arrecadações do estado do Maranhão que não sofreram variações negativas em


relação a 2012 (em milhões) ..................................................................................................... 34

Tabela 5 - Arrecadações do estado do Maranhão que sofreram variações negativas em relação


a 2012 (em milhões) ................................................................................................................. 35

Tabela 6 - Arrecadações do estado do Maranhão acumulado de Janeiro a Julho (em milhões)


.................................................................................................................................................. 35

Tabela 7 - Arrecadações do estado da Paraíba que sofreram variações negativas em relação a


2012 (em milhões) .................................................................................................................... 36

Tabela 8 - Arrecadações do estado da Paraíba que não sofreram variações negativas em


relação a 2012 (em milhões)..................................................................................................... 36

Tabela 9 - Arrecadações do estado da Paraíba acumulado de Janeiro a Julho (em milhões) ... 37

Tabela 10 - Arrecadação do estado de Pernambuco que não sofreu variações negativas em


relação a 2012 (em milhões) ..................................................................................................... 37

Tabela 11 - Arrecadações do Estado de Pernambuco que sofreram variações negativas em


relação a 2012 (em milhões) ..................................................................................................... 38

Tabela 12 - Arrecadações do estado de Pernambuco acumulado de Janeiro a Julho (em


milhões) .................................................................................................................................... 38

Tabela 13 - Arrecadações do Estado de Sergipe que não sofreram variações negativas em


relação a 2012 (em milhões) ..................................................................................................... 39

Tabela 14 - Arrecadações do estado de Sergipe que sofreram variações negativas em relação a


2012 (em milhões) .................................................................................................................... 39

Tabela 15 - Arrecadações do estado de Sergipe acumulado de janeiro a julho (em milhões) . 39

Tabela 16 - Arrecadações do estado do Rio Grande do Norte que não sofreram variações
negativas em relação a 2012 (em milhões) ............................................................................... 40

Tabela 17 - Arrecadações do estado do Rio Grande do Norte que sofreram variações negativas
em relação a 2012 (em milhões) ............................................................................................... 40
Tabela 18 - Arrecadações do estado do Rio Grande do Norte acumulado de janeiro a julho
(em milhões) ............................................................................................................................. 41

Tabela 19 - Arrecadações do Estado de Alagoas que não sofreram variações negativas em


relação a 2012 (em milhões) ..................................................................................................... 41

Tabela 20 - Arrecadações do Estado de Alagoas que sofreram variações negativas em relação


a 2012 (em milhões) ................................................................................................................. 42

Tabela 21 - Arrecadações do estado de Alagoas acumulado de Janeiro a Julho (em milhões) 42

Tabela 22 - Arrecadação do estado do Piauí que sofreram variações negativas em relação a


2012 (em milhões) .................................................................................................................... 43

Tabela 23 - Arrecadações do estado do Piauí que não sofreram variações negativas em relação
a 2012 (em milhões) ................................................................................................................. 43

Tabela 24 - Arrecadações do estado do Piauí acumulado de Janeiro a Julho (em milhões) .... 43

Tabela 25 - Arrecadação do estado do Ceará que sofreram variações negativas em relação a


2012 (em milhões) .................................................................................................................... 44

Tabela 26 - Arrecadações do estado de Ceará que não sofreram variações negativas em


relação a 2012 (em milhões) ..................................................................................................... 44

Tabela 27 - Arrecadações do estado do Ceará acumulado de Janeiro a Julho (em milhões) ... 45
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.


BACEN – Banco Central do Brasil.
BH – Bahia.
CF – Constituição Federal.
CONFAZ – Conselho Nacional de Política Fazendária.
COTEPE – Comissão Técnica Permanente.
CTN – Código Tributário Nacional.
DF – Distrito Federal.
EFD – Escrituração Fiscal Digital.
ICMS – Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de
serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação.
IPCA-E - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial
LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal.
MA – Maranhão.
NF-e – Nota Fiscal Eletrônica.
PB – Paraíba.
PE – Pernambuco.
RICMS – Regulamento do Imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e
sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação.
RN – Rio Grande do Norte.
SE – Sergipe.
SET – Secretaria do Estado de Tributação.
SINIE – Sistema Nacional Integrado de Informações Econômico-Fiscais.
SPED – Sistema Público de Escrituração Digital.
UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 18

1.1. Objetivos da Pesquisa ........................................................................................................ 19

1.1.1 Objetivo Geral ................................................................................................................. 19

1.1.2. Objetivos Específicos ..................................................................................................... 19

1.2. Justificativa ........................................................................................................................ 20

1.3. Limitação da Pesquisa ....................................................................................................... 21

1.4. Organização do Trabalho................................................................................................... 21

2. REFERENCIAL TEÓRICO ................................................................................................. 21

2.1. ICMS ................................................................................................................................. 21

2.2. Guerra Fiscal ..................................................................................................................... 23

2.3. CONFAZ ........................................................................................................................... 25

2.4. Ajustes Fiscais ................................................................................................................... 26

2.5. Curva de Laffer .................................................................................................................. 27

2.6. Legislações ........................................................................................................................ 28

3. METODOLOGIA................................................................................................................. 31

4. DESCRIÇÃO E ANALISE DE DADOS ............................................................................. 32

4.1 Analise vertical das arrecadações de ICMS dos Estados do Nordeste dos anos 2012 a 2016
.................................................................................................................................................. 33

4.1.1 Analise vertical da arrecadação do ICMS do estado da Bahia de 2012 a 2016 .............. 33

4.1.2 Analise vertical da arrecadação do ICMS do estado do Maranhão de 2012 a 2016 ....... 34

4.1.3 Analise vertical da arrecadação do ICMS do estado da Paraíba de 2012 a 2016 ............ 35

4.1.4 Analise vertical da arrecadação do ICMS do estado de Pernambuco de 2012 a 2016 .... 37

4.1.5 Analise vertical da arrecadação do ICMS do estado de Sergipe de 2012 a 2016............ 38

4.1.6 Analise vertical da arrecadação do ICMS do estado do Rio Grande do Norte de 2012 a
2016 .......................................................................................................................................... 40

4.1.7 Analise vertical da arrecadação do ICMS do estado de Alagoas de 2012 a 2016 ........... 41
4.1.8 Analise vertical da arrecadação do ICMS do estado do Piauí de 2012 a 2016 ............... 42

4.1.9 Analise vertical da arrecadação do ICMS do estado do Ceará de 2012 a 2016 .............. 44

4.1.10 Conclusão das analises verticais das arrecadações dos Estados do Nordeste ............... 45

4.2 Regressão linear múltipla ................................................................................................... 46

4.2.1 Regressão linear múltipla das arrecadações dos Estados do Nordeste de 2012 a 2016 .. 46

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................... 48

REFERÊCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................ 50


18

1. INTRODUÇÃO

A crise financeira que atingi o Brasil vem crescendo rapidamente e os Estados são os
que mais sofrem, pois são eles que fornecem assistência para a população, contudo ao passar
dos anos sugiram distorções estruturais sérias, como por exemplo, aposentadorias precoces de
servidores, corrupções, lavagem de dinheiro que os Estados se encontram nessa situação
econômica.
No entanto, parte da crise financeira que se encontra os Estados se deve à grande
redução da economia e das receitas tributárias no país, gerando medidas irracionais como
cortes relevantes com segurança, saúde e educação, áreas essas sensíveis da população,
podendo aumentar a tensão social e politica, complicando assim obter uma saída sensata para
a crise.
Os Estados se encontram em uma crise que necessita da auxilio do governo federal,
mas o governo afirma que não tem como dar suporte, pois a crise esta muita elevada, no
entanto é exigindo dos Estados um ajuste fiscal especialmente em curto prazo, tal ajuste que o
governo federal mesmo não realiza.
De acordo com o impostômetro o ICMS é responsável por mais de 18% da receita
com imposto do Brasil, contendo uma das maiores alíquota existente no país, gerando mais de
350 bilhões de reais em arrecadação ao ano e tendo assim uma extrema importância a nível
nacional.
Devido a essas circunstancias o ICMS se torna o principal aliado para uma saída
racional do estado de calamidade que os Estados se encontram financeiramente devido a
expressa redução de suas receitas, consequentemente a população são os mais afetados com
essa diminuição na arrecadação, pois a redução da receita gera uma redução ainda maior nos
investimentos base.
Por ser o imposto que incide sobre as operações de circulação de mercadorias o
contribuinte final é o que paga a maior parte desse imposto, mostrando que para os Estados
saírem dessa situação o cidadão necessita contribuir mais, fazendo com que o governo
arrecade mais e consiga ajustar as suas contas.
Os Estados brasileiros necessitam diretamente da arrecadação do ICMS, pois é a sua
principal receita, contudo devido às mudanças fiscais que esta acontecendo no país eles
encontra-se em situações que necessitam realizações de mudanças, dessa forma alguns
realizaram ajustes fiscais para manter a estabilidade econômica evitando assim uma crise
financeira. Diante disso dos nove Estados que compõem a região Nordeste seis tiveram
19

ajustes nas legislações que regulamentam o ICMS, buscando assim alavancar as suas receitas
com esse imposto.
O ICMS por ser um imposto de competência estadual cada um tem autonomia de criar
as suas próprias legislações, dessa forma são 27 legislações que regulamentam o ICMS no
Brasil tendo cada um as suas próprias particularidades, devido a essas diversidades houve
alguns Estados que não alteraram as suas alíquotas.
A principal mudança ocorrida na legislação foi à alteração na alíquota do ICMS saindo
de 17% para 18%, sobre compra e venda de mercadoria no mercado interno, porém o houve
alterações sobre outras operações que o incide o ICMS, tendo como principal objetivo
aumentar a arrecadação e estabilizar a economia.
A Teoria da Curva de Laffer tem uma ideia que a partir de certo ponto o aumento da
alíquota começa a ficar improdutivo para à arrecadação, pois a receita começa a diminuir ao
passar do tempo, gerando efeito contrario do esperado pelo governo. Causa uma analise sobre
as questões de diminuição de incentivos que as alíquotas dos impostos transmitem para a
economia, a ponto que essas alíquotas, são aumentadas, reduzir a receita tributária.
Tributação alta induz a evasão fiscal e motiva as atividades informais e ilegais. Isso
possibilita, falta de perspectivas positivas sobre os negócios em geral da economia formal,
limitando assim a base de calculo da tributação.
Com isso, diante às divergências sobre o ajuste fiscal, como o programa impactou
efetivamente no aumento da arrecadação do ICMS, e como se comportou a arrecadação dos
estados que não adotaram o aumento do imposto, mesmo perante a difícil conjuntura
econômica do país?

1.1. Objetivos da Pesquisa

1.1.1 Objetivo Geral

O presente trabalho tem como objetivo geral avaliar se os ajustes fiscais promovidos
pelos Estados do Nordeste contribuíram para o aumento da arrecadação do ICMS.

1.1.2. Objetivos Específicos

Para evidenciar se os ajustes fiscais de fato contribuíram para o aumento da


arrecadação de ICMS dos Estados do Nordeste, tomando como base as especificas leis.
20

I - Coletar as arrecadações dos Estados do Nordeste dos anos de 2012 a 2016.

II – Corrigir os valores das arrecadações de janeiro a julho dos últimos cinco anos pelo
IPCA-E (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo Especial).

III – Utilizar analise vertical sobre os valores arrecadados dos anos de 2013 a 2016
comparando com os valores de 2012.

IV – Aplicar uma regressão linear múltipla, sobre os valores arrecadados dos Estados
do Nordeste dos últimos cinco anos, e identificar se algumas das constantes utilizadas tiveram
influencia na arrecadação.

1.2. Justificativa

Esta pesquisa é motivada pela vontade de analisar as Leis de Ajuste Fiscal com ênfase
nas mudanças de alíquotas de ICMS dos Estados do Nordeste.
O estudo é estabelecido para compreender se ouvi aumento ou perda real da
arrecadação do ICMS, depois das Leis de Ajuste Fiscal.
Por ser a maior receita dos Estados o ICMS é de suma importância e a permanência do
seu constante crescimento ou pelo menos a sua estabilidade o que não pode acontecer é uma
diminuição de arrecadação, pois acarretaria em diversas consequências para as finanças
publicas e consequentemente para a população.
Para não acontecer uma diminuição na arrecadação os governos estudam formas de
diminuir a inadimplência com ferramentas que analisam de forma mais precisa à apuração dos
contribuintes.
Além de evitar sonegações os Estados tem que tentar aumentar as suas receitas, pois
com o passar dos anos as suas despesas aumentam, para isso adotam leis que aumentam as
alíquotas de impostos em seus determinados Estados consequentemente obter um aumento de
suas receitas.
A presente pesquisa vai analisar se ouve ganho real na arrecadação dos Estados do
Nordeste que criaram Lei de Ajuste Fiscal, comparação com as arrecadações de anos
anteriores, e também como se comportou a arrecadação dos Estados que não tiveram
alterações nas alíquotas.
21

1.3. Limitação da Pesquisa

O presente trabalho restringe-se a esclarecer de forma histórica o aumento da


arrecadação de ICMS nos Estados do Nordeste, depois das Leis de Ajuste Fiscal comparando
com anos anteriores.
A presente pesquisa limita-se a examinar a arrecadação do ICMS de 2012 a 2016 dos
meses de janeiro a julho, comparando os meses com os valores arrecadados após as Leis de
Ajuste Fiscal.
Esse estudo considera as Leis de Ajuste Fiscal de 2015.

1.4. Organização do Trabalho

A pesquisa está dividido em 5 capítulos: Introdução, referencial teórico, metodologia,


descrição e analise dos dados e considerações finais.
Na introdução, são apresentados o tema do trabalho e sua contextualização, o objetivo
geral e os específicos, a limitação da pesquisa e sua justificativa.
O referencial teórico traz todo o embasamento teórico utilizado no trabalho e está divido
em: ICMS; Guerra Fiscal; CONFAZ; Ajuste Fiscal; Curva de Leffer e resumo sobre as
legislações especificam estudadas.
Na metodologia, está a tipologia e métodos científicos evidenciados na pesquisa para a
obtenção dos dados.
Na descrição e analise será aplicada uma analise vertical nos valores arrecadados tendo
como base 100 o ano de 2012, assim como uma regressão linear múltipla.
Enfim, nas considerações finais, está a conclusão dos objetivos propostos,
demonstrando se os mesmos foram ou não alcançados.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. ICMS

O imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestação


de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) é de
competência dos Estados e Distrito Federal. Foi regulamento pela Lei Complementar 87/1996
e posteriormente alterada pelas Leis Complementares 92/97, 99/99 e 102/2000, 114/2002.
22

O ICMS é evidenciado como a principal fonte de arrecadação dos Estados e se


tornando de grande influência nas finanças, isso ocorre, pois incide sobre as principais
atividades econômicas dos Estados.

Qualquer pessoa física ou jurídica, que desempenha operações comerciais


frequentemente e em quantidade que caracterize objetivo comercial se torna pelo art. 121, da
LRF contribuinte do ICMS.

Art. 121 – Sujeito passivo da obrigação principal é a pessoa obrigada ao pagamento


de tributo ou penalidade pecuniária. Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação
principal diz-se:
I – Contribuinte, quando a relação pessoal e direta com a situação que constitua o
respectivo fato gerador;
II – Responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação
decorra de disposição expressa de lei.

Amorim (2007) traz que, “contribuinte é aquele que promove a operação com
incidência de imposto e sempre terá uma relação direta com o fato gerador”.
A perda do ICMS se da pelo acontecimento do fato gerador, é o instante que surgi à
obrigação tributária.
O Código Tributário Nacional dispõe em seus artigos 114 e 115, que:
Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como
necessária e suficiente à sua ocorrência.
Art. 115. Fato gerador da obrigação acessória é qualquer situação que, na forma da
legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure
obrigação principal.

Harada (2008, p. 94), define fato gerador como a “saída física de mercadoria de
estabelecimento comercial, industrial ou produtos, sendo irrelevante o título jurídico de que
tal saída decorra e bem assim o fato desse título envolver ou não uma transmissão de
propriedade”.
A alíquota do ICMS é o percentual fixado pelos Estados e Distrito Federal que será
aplicado sobre a base de cálculo do tributo, assim obtendo o valor do crédito ou debito do
imposto. Essa porcentagem é exigida e estabelecida em lei.
Segundo Oliveira et al, alíquota é definida como “o percentual definido em lei que,
aplicado sobre a base de cálculo, determina o montante do tributo a ser recolhido, estando
também sujeita aos princípios constitucionais da legalidade, anterioridade e da irretroatividade
(Oliveira et al, 2003).
23

As alternâncias da alíquota ocorrem em função da essência do produto para a


população, quanto maior a essência menor será a alíquota do imposto. O princípio busca o
equilíbrio fiscal entre os produtos comercializados e sua importância no consumo em geral.
O ICMS é não-cumulatividade, o contribuinte vai pagar na saída apenas o valor
agregado sobre as operações de entrada.
A lógica central da não-cumulatividade em matéria tributária é que, a cada etapa da
cadeia de consumo, o tributo deve onerar apenas o valor agregado. Assim, a
sistemática consiste em permitir ao contribuinte recuperar o valor do ICMS pago na
operação anterior. A aplicação da não-cumulatividade é conhecida como “sistema de
débito e crédito”, uma vez que o contribuinte se apropria de créditos em função das
aquisições de produtos ou serviços, os quais podem ser compensados com os débitos
decorrentes das saídas de mercadorias. (ROSSETTI, 2008)

Segundo Machado (1999 apud Amorim, 2007, p. 8),

Entende-se por não-cumulatividade a qualidade do imposto e o princípio segundo o


qual em cada operação o contribuinte deduz do valor do imposto correspondente à
saída dos produtos o valor que incidiu na operação anterior, de sorte que reste
tributado somente o valor acrescido. Em outras palavras, do valor do imposto que
incide na saída dos produtos deduz-se o valor do imposto que incidiu nas operações
anteriores sobre os respectivos insumos. (1999 apud Amorim, 2007, p. 8)

Na apuração fiscal o contribuinte terá direito ao crédito fiscal nas compras em


operações com incidência do imposto em suas determinadas alíquotas, e nas saídas haverá, o
debito fiscal. O valor a ser recolhido será o valor do débito nas saídas deduzido os créditos
das entradas durante o período, por isso é comum às empresas sempre pagarem ICMS, devido
as suas vendas terem superado as suas compras em valor monetário dessa forma esse imposto
se torna a maior fonte de arrecadação do Estado.

2.2. Guerra Fiscal

Guerra fiscal ocorre devido às praticas competitivas entre os Estados do mesmo abito
federativo, disputando investimentos de empresas privadas, facilitando a suas instalações e
consequentemente a sua maneira de tributação, com a contra partida as empresas fornecer
trabalho e renda para a população residente daquela região movimentando assim a economia.

Tramontin, (2002) denomina guerra fiscal como:


24

“Denomina-se guerra fiscal porque existe inequívoca situação de conflito entre os


Estados federados. Fala-se em guerra, porque se trata de ações não harmônicas entre
os Estados, pois cada um está agindo sem levar em consideração os efeitos que suas
concessões de incentivos podem gerar em outros.” (Tramontin, 2002).

Vale frisar que a guerra fiscal não e algo exclusivo dos Estados, esse tipo de disputa
acontece entre os próprios Municípios e entre os Municípios e o Estado, entre a União e os
Municípios e também entre a União e seus Estados.
De acordo com Calciolari (2006, p. 17).
O flagrante descompasso entre as competências materiais e as possibilidades
orçamentárias dos entes políticos subnacionais acirra ainda mais a competição
interna desses entes por investimentos privados. Assim, a responsabilidade pela
guerra fiscal não pode ser imputada, de forma simplória, somente aos Estados ou
municípios. Sua principal causa é a falta de articulação da União ao estabelecer
políticas cooperativas de desenvolvimento nacional. (CALCIOLARI, 2006,
p. 17).

Para Klaus Marques (2010, p. 128) a diversidade econômica e social entre os Estados
aumenta cada vez mais a corrida em procura do crescimento individual de cada território e de
suas respectivas economias.
Outro fator importante para o início dos conflitos entre os entes públicos é a abismal
diferença de desenvolvimento entre eles. Hoje a República Federativa do Brasil
possui Estados muito à frente dos demais, no que se refere aos aspectos econômicos
e sociais. Visando a equilibrar ou, quando menos, diminuir a diferença que os
separam, entes com menor desenvolvimento buscam, com todos os meios de que
dispõem, atrair aos seus domínios territoriais empresas teoricamente capazes de
alavancar o seu crescimento. Portanto, são essas disparidades econômica, social e
política, tão visivelmente encontradas no seio da nossa Federação, que movem as
pessoas políticas de direito público a instaurar disputas tributárias, objetivando
sempre, desenvolvimento e maior arrecadação. (Klaus Marques 2010, p. 128)

O Estado ao conceder benefícios às empresas acaba muitas vezes diminuindo


consideravelmente as suas possíveis receitas com a arrecadação tributaria, prejudicando os
investimentos que o Estado deveria realizar e assim atender a população como um todo, dessa
forma para os Estados não se prejudicar de forma tão grande com os benefícios concedidos
acabam assimilando suas normas de benefícios com as dos Estados concorrentes e assim não
ficando tão prejudicado.
25

Devido a todos esses possíveis complicações se faz necessário um estudo analítico dos
órgãos públicos na concessão de benefícios fiscais para assim conseguir um retorno financeiro
e social positivo para o Estado.

2.3. CONFAZ

O Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) tem a missão de efetuar


políticas e associar procedimentos e normas distintas ao exercício da competência tributária
dos Estados e do Distrito Federal.

Para consegui esses objetivos, as Secretarias de Fazenda de todos os Estados e do DF


conserva uma Comissão Técnica Permanente (Cotepe), que se reúne constantemente, com o
objetivo de debater assuntos tributários de interesse comum, para que possam ser explícitos
nas reuniões periódicas do Confaz.
Essas decisões são regulamentadas por meio de convênios, protocolos, ajustes, estudos
e grupos de trabalho que, em geral, analisam sobre concessão ou revogação de benefícios
fiscais do ICMS, métodos operacionais a serem observados pelos contribuintes, bem como
sobre o interesse da política de Dívida Pública Interna e Externa, em colaboração com o
Conselho Monetário Nacional.
O CONFAZ ao promover a celebração deve atender as prerrogativas previstas nos
artigos 102 e 199 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966:

Art. 102. A legislação tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
vigora, no País, fora dos respectivos territórios, nos limites em que lhe reconheçam
extraterritorialidade os convênios de que participem, ou do que disponham esta ou
outras leis de normas gerais expedidas pela União.
Art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos
respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou
específico, por lei ou convênio.
Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados,
acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no
interesse da arrecadação e da fiscalização de tributos. (Incluído pela Lcp nº 104, de
2001).

É de responsabilidade de a CONFAZ organizar o Sistema Nacional Integrado de


Informações Econômico-Fiscais – SINIEF, em busca do aperfeiçoamento das administrações
26

tributárias. Reunindo, elaborando e distribuindo os dados básicos e estruturado para a tomada


de decisões.
A CONFAZ organiza e criação de estudos que tem com intuito a buscar a igualdade
social entre os Estados, e ainda buscar, formas para que o crescimento econômico ocorra de
maneira similar, intermediando a tributação federal e estadual.

2.4. Ajustes Fiscais

O ajuste fiscal é um conjunto de mecanismo dos governos que tem por finalidade
equilibrar as receitas e despesas publicas, para um melhor desenvolvimento do governo com a
sociedade, pois para um governo da assistência uma população necessita de dinheiro para
financiar seus projetos, e o ajuste fiscal chega com essa finalidade de alavancar as receitas e
diminuir as despesas gerando um superávit para o governo.

Augusto (2015, p. 12) diz que “Ajustes fiscais bem feitos afetam positivamente a
economia mesmo no curto prazo, via melhora de expectativas”.
O ajusto fiscal no Brasil é utilizado há bastante tempo para aderir à estabilidade das
contas publicas, pois tem na origem manter o equilíbrio nas receitas e despesas. Mais em um
país que vinha em constante crescimento e agora amarga déficit financeiro consecutivos como
fazer para voltar a cresce.
Almeida, Lisboa e Pessoa (2015) “Ao contrário da visão dominante, no entanto, a crise
fiscal não decorre apenas do descontrole das contas públicas nos últimos anos. A crise é mais
profunda e requer um ajuste mais severo e estrutura”.
Visando a estabilidade das contas publicas os governos cortaram diversos gastos e
investimentos e aumentaram as alíquotas de alguns impostos assim tendo uma diminuição nas
despesas e aumentos nas receitas conseguiriam um possível equilibro nas contas publicas.
Almeida, Lisboa e Pessoa (2015) “Preservamos um Estado que requer recursos
crescentes para manter o equilíbrio fiscal, o que significa a necessidade de aumentos
contínuos da carga tributária, comprometendo o crescimento e a geração de emprego”.
Os Estados para acelerar o crescimento econômico aumenta a sua carga tributaria
gerando diversas contra partida, pois automaticamente gera um aumento nos preços dos
serviços e produtos oferecidos, e esse custo a mais chega rapidamente ate o consumidor final
que na hierarquia do consumo é o que mais sofre com isso, pois perde investimentos em
melhoria na qualidade de vida e ganhar mais despesas com os diversos aumentos de preço.
27

O Ajuste Fiscal veio para tentar ajudar os Estados do Nordeste a saírem de uma
situação complicada em suas contas publicas. .

2.5. Curva de Laffer

Crises de proporções graves como a do Brasil tendem a ser resultado de uma gestão
política sofrível. Com inflação em alta, o governo tende a elevar a taxa de juros; com juros
altos, o crédito fica escasso e diminui investimentos; com menos investimentos, cresce o
desemprego; com mais desemprego, cai à arrecadação do governo e a capacidade de
investimento.
A associação entre o que o Estado recolhe dos cidadãos e a receita efetiva que ele
obtém neste procedimento são definidas como a Curva de Laffer, que é um instrumento
utilizado para detectar que as alíquotas dos impostos podem fornecer distorções e
desincentivos que fazem, efetivamente, reduzir a receita pública à medida que as respectivas
alíquotas são aumentadas.

Hugo de Brito Machado (2004) posiciona-se em relação à carga tributária Brasileira:


“Além de bastante elevada nossa carga tributária é crescente”.

A cada dia se eleva um tributo ou se cria um tributo novo e a arrecadação, assim,


tem batido sucessivo recordes. Não obstante não há dinheiro para obras importantes.
As estradas, especialmente no nordeste, estão sem a necessária manutenção,
praticamente destruídas. O sistema penitenciário superlotado. Parece que os recursos
arrecadados são utilizados apenas para o pagamento de juros, ou escorrem pelo ralo
da corrupção. (MACHADO, Hugo de Brito, 2004. p46).

As alíquotas são as porcentagens do total que ficam para o governo, dessa forma
quando a alíquota do imposto é nula não há, evidentemente, receita e quando os impostos
alcançam os 100%, ninguém trabalharia para ficar sem rendimentos. Assim, os dois extremos
da curva correspondem a um nível nulo de receita pública.

Gráfico 1 - Curva de Laffer


Receita

Tributária
Curva de
Laffer

0 100

Fonte: Mankiw, 1999.


28

A Curva de Laffer causa uma analise sobre as questões de diminuição de incentivos


que as alíquotas dos impostos transmitem para a economia, a ponto que essas alíquotas, são
aumentadas, reduzir a receita tributária.

Segundo Fullerton (1982, p.3) “desde que Laffer desenhou sua famosa curva, tem
havido um intenso debate, sobre a possibilidade de uma relação inversa entre as alíquotas e as
receitas públicas”.

Esse mecanismo faz sentido, pois, quanto mais o estado quiser se apropriar do que
geramos de riqueza, menor será nosso interesse em trabalhar para pagar impostos. Por isso a
Curva de Laffer demonstra um ponto limite que quanto mais o governo aumentar a tributação,
em termos proporcionais não aumentaria a sua arrecadação, podendo inclusive começar a cair.

O aumento do imposto dispõem dois impactos na arrecadação, um na essência


positivo, pois, na dimensão em que aumenta os impostos cresce a participação do governo
sobre as receitas. O outro na dimensão negativo, pois, o imposto desanima a oferta e a
demanda, que consequentemente diminui a quantia produzida a incidir impostos.

Tributação alta induz a evasão fiscal e motiva as atividades informais e ilegais. Isso
possibilita, falta de perspectivas positivas sobre os negócios em geral da economia formal,
limitando assim a base de calculo da tributação.

A presente teoria mostra que em quanto à carga tributaria se mantiver baixa, a ligação
é direta entre as variáveis, isto é, se haver um pequeno acréscimo da carga tributária este
possibilita um aumento no todo dos tributos arrecadados pelo governo. Apesar disso, depois
de obter um ponto extremo de arrecadação, a curva diminui e a ligação passa a ser oposta.

Vários países com a mesma carga tributária e diversas vezes até maior completamente
que a do Brasil fornece serviços públicos totalmente diferentes do que o governo brasileiro
fornece para a população. Portanto, o retorno dos impostos depende de outros fatores como
corrupção, educação e planejamento.

2.6. Legislações

É a forma que o pode publico utiliza para obrigar ou proibir as pessoas físicas e
jurídicas de fazer alguma coisa, uma dessa é que os governos estão utilizando é aumentar a
alíquota do ICMS para ter uma maior arrecadação.

O art. 3º CTN traz o que chamamos de definição legal de tributo. É um


conceito criticado por muitos autores.
Art. 3º Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que
não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente
vinculada.
29

O art. 16 CTN estabelece que imposto é o tributo que independe de qualquer


atividade estatal específica relativa ao contribuinte. Ou seja, o imposto não é
contraprestacional. Eu pago o imposto e diretamente nada recebo do Estado.
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer
atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

Alguns dos Estados do Nordeste tiveram as suas Legislações de ICMS alteradas, para
obter mais receitas que são eles:

Quadro 1 - Decretos de Ajuste Fiscais dos Estados do Nordeste


Estado Decretos Ano da Publicação
Bahia Lei N° 13.461 10 de Dezembro de 2015
Maranhão Lei N° 10.329 30 de Setembro de 2015
Paraíba Lei N° 10.507 18 de Setembro de 2015
Pernambuco Lei N° 15.730 17 de Março de 2016
Rio Grande do Norte Lei N° 9.991 29 de Outubro de 2015
Sergipe Lei N° 30.113 19 de Novembro de 2015
Fonte: Elaborado pelo autor

A Lei n° 13.461 do Governo da Bahia, alterou alguns dispositivos da Lei n° 7.014 de


1996, que regulariza o ICMS no Estado, as mudança foram poucas, mas com um grande
impacto na sociedade e principalmente para os contribuintes que tiveram que pagar imposto
com uma alíquota maior, como aconteceu com o ICMS que saiu de 17% para 18%, sobre
operações internas de compra e venda de mercadorias.

Sobre os fretes adquiridos no Estado também vai incidir o ICMS de 18%, entrar em
vigor a alíquota de 28% nas operações com cigarros, cigarrilhas, charutos e fumos
industrializados, tendo um aumento de 3%.

O Estado do Maranhão alterou alguns pontos de sua legislação de ICMS com ênfase
no Art. 2º Que passa a vigorar com a seguinte redação o inciso III do art. 23 da Lei nº 7.799
de 19 de dezembro de 2002, tendo o seu maior impacto à alteração da alíquota do ICMS, que
saiu de 17% para 18% e a adição de alguns incisos art. 5º da Lei nº 8.205, de 22 de dezembro
de 2004.

A Lei n° 10.507 de 18, Setembro de 2015, do Estado da Paraíba alterou os dispostos a


Lei n° 5.123, de 27 janeiros de 1989; 6.379, de 02 de dezembro de 1996; 7.131, de 05 de
julho de 2002; 7.611, de 30 de junho de 2004; Lei nº 10.094, de 27 de setembro de 2013 e dá
outras providências, em especial a alíquota do ICMS, nas operações internas de compra e
venda de mercadorias e produtos no.

Art. 1 desta da Lei n° 10.507, instituiu o “mutirão fiscal” o programa destinado a


recuperar créditos tributários, por meio de dispensa ou redução de multas, juros e demais
acréscimos legais relativos a impostos estaduais.
30

Art. 11. Da Lei nº 6.379, de 2, de dezembro de 1996, do Estado da Paraíba passa a


vigorar, com aumento da alíquota de ICMS de 1%, sendo agora 18% a alíquota sobre as
prestações internas e na importação de bens e mercadorias do exterior. 12% sobre as
operações e prestações interestaduais que destine mercadorias a contribuinte ou não do
imposto. De 4% sobre as operações e prestações interestaduais que destinem bens e
mercadorias importadas do exterior.

Igualmente os incisos VIII e IX do art. 11: altera para 23%, a alíquota nas operações
internas realizadas com álcool anidro e hidratadas independentemente do modo de usa
utilização; e para 27%, nas operações internas realizadas com gasolina.

A Lei ° 15.730, de 17 de março de 2016 alterou a Lei nº 10.259, de 27 de janeiro de


1989, que regulamenta o ICMS do Estado de Pernambuco, em destaque alterou o Art. 15, que
trata das operações e prestações internas ou de importação as alíquotas do imposto que entram
em virgo ate 2019, e 30% sobre serviço de comunicação, e em janeiro de 2020 a alíquota fica
sendo 28%.

Na operação relativa ao fornecimento de energia elétrica a nova a alíquota vai ser


25%. Nas operações com álcool não combustível, incidira até dezembro de 2019 a alíquota de
23% e a partir de janeiro de 2020, aumentará para 25%.

Nos serviços de transportes e em alguns alimentos com o trigo e a farinha de trigo,


será cobrada alíquota de 12%. Para os serviços de informáticas a alíquota vai ser de 7% e para
bem ou mercadoria importados do exterior a alíquota será de 4%.

Nas operações internas de compra e venda de mercadoria e produtos a alíquota de


ICMS até dezembro de 2019, teve acréscimo de 1%, passando agora para incidir a 18%, e em
janeiro de 2020, volta a 17%.

A Lei Nº 9.991, de 29 de Outubro de 2015, sanciono a Lei Estadual n.º 6.968, de 30 de


dezembro de 1996, que altera a alíquota do ICMS no Estado do Rio Grande do Norte, para
18% sobre operações internas relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de
serviços de transporte interestadual e intermunicipal.

A alíquota de ICMS sobre todas as espécies de álcoois, exceto o álcool etílico anidro
combustível passa a ser 23%, no Estado do RN. Alguns produtos e alguns casos de energia
elétrica tiveram a sua alíquota aumentada para 25%. As bebidas alcoólicas, exceto aguardente
de cana ou de melaço; cigarros, fumos e seus derivados, cachimbo, cigarreiras, piteiras e
isqueiros e demais artigos de tabacaria; fogos de artifício; gasolina e álcool etílico anidro
combustível as suas alíquotas passam a vigorar a 27%. A alíquota que ira incidir sobre os
serviços de comunicação será de 28%.
31

O ICMS por diferencial de alíquota também sofre alterações passando a vigorar com
as seguintes com as seguintes formas de recolhimento.

I - 40% (quarenta por cento), no ano de 2016;

II - 60% (sessenta por cento), no ano de 2017;

III - 80% (oitenta por cento), no ano de 2018;

IV - 100% (cem por cento), a partir do ano de 2019.

O Decreto nº 21.400, de 10 de dezembro de 2002 do Estado de Sergipe, passa a


vigorar com alterações devido o Decreto n° 30.113 de 19, de novembro de 2015, as principais
alterações estão nas mudanças de alíquotas.

Nas operações internas de compras e vendas de mercadorias e nas prestações de


serviço a alíquota passa a ser 18%. As operações com combustíveis terão uma alíquota de
27%. Os serviços de comunicações incidirá uma alíquota de 28%. As operações interestaduais
que destinem mercadorias ou bens importados do exterior que não tenham sido submetidos a
processo de industrialização a alíquota que ira incidir será de 4%.

3. METODOLOGIA

A metodologia é o conjunto de processos e normas utilizados para a elaboração e


coleta de dados do trabalho científico. Para Barros (1986, p. 1), ela avalia as técnicas da
pesquisa, bem como os métodos e procedimentos desenvolvidos para a captação de dados da
pesquisa.

“Consiste em estudar e avaliar os vários métodos disponíveis, identificando suas


limitações ou não ao nível das implicações de suas utilizações. A Metodologia, num
nível aplicado, examina e avalia as técnicas de pesquisa bem como a geração ou
verificação de novos métodos que conduzem à captação e processamento de
informações com vistas à resolução de problemas de investigação. ” Barros (1986,
p. 1).
Os tipos de pesquisa baseiam-se em três: quantos aos objetivos, aos procedimentos e a
abordagem do problema.
Quanto aos objetivos, o tipo de pesquisa utilizada foi à descritiva, que visa observar os
fatos, analisa-los e classifica-los de forma que o autor não interfira neles. Segundo Andrade
32

(2002), destaca que a pesquisa descritiva preocupa-se em observar os fatos, registrá-los,


analisa-los, classificá-los e interpretá-los, e o pesquisador não interfere neles.
Quanto aos procedimentos, foi abordado um estudo sobre as legislações que geraram
mudanças nas alíquotas de ICMS dos Estados do Nordeste em 2016, a partir disso analisar a
arrecadação do ICMS, aplicando métodos quantitativos para saber se ouve ganho ou perda
comparando com o mesmo período dos últimos quatro anos.
Os valores correspondentes das arrecadações do ICMS dos Estados do Nordeste foram
retirados do Concelho Nacional de Politicas Fazendária (CONFAZ), com exceção dos valores
de fevereiro e março de 2016, do estado do Rio Grande do Norte (RN), esses foram coletados
do Portal da Transparência do RN.
Os mesmo valores foram atualizados pelo IPCA-E, utilizando à calculadora do
cidadão do Banco Central do Brasil (BACEN).
Quanto à abordagem do problema, a pesquisa classifica-se em qualitativa e
quantitativa. Qualitativa, por discorrer sobre as Legislações que incidiram nas mudanças de
alíquotas de ICMS dos Estados do Nordeste. E quantitativa, por trazer a valor presente a
arrecadação e compara-las com períodos anteriores e saber se as variações ocorridas foram
positivas ou negativas.
Para Richardson (1999), a principal diferença entre uma abordagem qualitativa e
quantitativa reside no fato de a abordagem qualitativa não empregar um instrumento
estatístico como base do processo de analise do problema.
Foi aplicado sobre os valores arrecadados já estando corrigida, uma regressão linear
múltipla, utilizando o software IBM SPSS, tendo como amostra todas as arrecadações dos
Estados do Nordeste, sendo a variável independente a variação da arrecadação de cada
Estado, e contendo como suas constantes a crise, o tamanho da arrecadação e a variação da
alíquota, os anos de 2015 e 2016 foram considerados que houve crise, o tamanho da
arrecadação foi feito um logaritmo para encontra-los e as variações foram fornecidas em
numeração decimal.

4. DESCRIÇÃO E ANALISE DE DADOS

No presente capítulo, será apresentada arrecadação dos Estados do Nordeste, de


janeiro a julho dos anos de 2012 a 2016. Sendo todos os valores foram corrigidos pelo IPCA-
E e trazidos para Julho de 2016, ficando assim na mesma base.
33

4.1 Analise vertical das arrecadações de ICMS dos Estados do Nordeste dos anos 2012 a
2016

Nesse tópico será apresentado às analises verticais realizadas nos Estados, sendo que a
base 100 é os valores de 2012 que é o primeiro ano analisado. Assim como serão analisados
os valores arrecadados dos Estados que não tiveram ajustes em suas alíquotas, observando o
desenvolvimento em relação aos anos anteriores.

4.1.1 Analise vertical da arrecadação do ICMS do estado da Bahia de 2012 a 2016

O Estado da Bahia é o que possui a maior arrecadação da região Nordeste, sendo um


dos únicos a conseguir arrecadar mais de um bilhão por mês.

Tabela 1 - Arrecadações do Estado da Bahia que não sofreram variações negativas em


relação a 2012 (em milhões)
Anos Janeiro Fevereiro Maio Junho Julho
2012 R$ 1.693,07 100 R$ 1.529,62 100 R$ 1.500,88 100 R$ 1.573,36 100 R$ 1.481,73 100
2013 R$ 2.013,35 119 R$ 1.646,32 108 R$ 1.722,95 115 R$ 1.664,90 106 R$ 1.596,49 108
2014 R$ 1.863,14 110 R$ 1.806,41 118 R$ 1.689,24 113 R$ 1.795,46 114 R$ 1.608,69 109
2015 R$ 1.857,63 110 R$ 1.689,75 110 R$ 1.595,48 106 R$ 1.607,49 102 R$ 1.625,95 110
2016 R$ 1.835,76 108 R$ 1.676,25 110 R$ 1.601,94 107 R$ 1.585,65 101 R$ 1.589,84 107
Fonte: Elaborado pelo autor.

Na tabela a cima pode-se verificar que a arrecadação do Estado da Bahia e muito alta,
porém mesmo com o aumento da alíquota o impacto financeiro não foi o maior dos últimos
cinco anos gerando assim um ponto negativo, pois o intuito de aumento de alíquota é
consequentemente aumentar a arrecadação. O ponto positivo, no entanto, é que os meses
acima mostram que não ouve alterações negativas em relação a 2012.

Apenas os meses de março e abril, foram os que tiveram variações negativas ao longo
dos cinco anos, como mostra a tabela seguinte.

Tabela 2 - Arrecadações do Estado de


Bahia que sofreram variações negativas
em relação a 2012 (em milhões)
Anos Março Abril
2012 R$ 1.477,86 100 R$ 1.648,76 100
2013 R$ 1.348,69 91 R$ 1.596,77 97
2014 R$ 1.821,29 123 R$ 1.676,84 102
2015 R$ 1.562,73 106 R$ 1.875,47 114
2016 R$ 1.548,96 105 R$ 1.605,53 97
Fonte: Elaborado pelo autor.
34

Percebe-se que os valores arrecadados em 2016, continuam não sendo os maiores dos
últimos anos, com destaque para o mês de abril que teve a menor arrecadação junto ao mesmo
período de 2013, porém no ano de 2016, já estava em vigor alíquota maior que dos anos
anteriores e mesmo assim arrecadação foi menor.

Tabela 3 - Arrecadações
do Estado da Bahia
acumulado de Janeiro a
Julho (em milhões)
Anos Acumulado
2012 R$ 10.905,29 100
2013 R$ 11.589,47 106
2014 R$ 12.261,06 112
2015 R$ 11.814,50 108
2016 R$ 11.443,92 105
Fonte: Elaborado pelo autor.

Podemos perceber na tabela a cima o quanto a arrecadação do Estado da Bahia é alta,


entretanto mesmo não havendo variações negativas em relação a 2012 em nenhum dos anos, o
período de 2016, foi o que teve o menor aumento proporcional a 2012, mesmo sendo o único
período que a alíquota estava maior que os períodos anteriores.

4.1.2 Analise vertical da arrecadação do ICMS do estado do Maranhão de 2012 a 2016

O estado do Maranhão é responsável pela a quarta maior arrecadação dentre os estados


do Nordeste, como se pode observar na tabela seguinte.

Tabela 4 - Arrecadações do estado do Maranhão que não sofreram


variações negativas em relação a 2012 (em milhões)
Anos Fevereiro Abril Maio Junho
2012 R$ 400,05 100 R$ 396,41 100 R$ 399,80 100 R$ 419,97 100
2013 R$ 467,45 117 R$ 428,02 108 R$ 440,64 110 R$ 423,61 101
2014 R$ 453,59 113 R$ 404,03 102 R$ 457,55 114 R$ 441,90 105
2015 R$ 483,47 121 R$ 433,50 109 R$ 431,08 108 R$ 489,23 116
2016 R$ 478,29 120 R$ 481,83 122 R$ 474,79 119 R$ 508,15 121
Fonte: Elaborado pelo autor.
A observar a arrecadação do ICMS do estado do Maranhão percebe-se que o ano de
2016, foi arrecadado mais que os anos anteriores, e assim como nenhum dos meses citado a
cima ocorreu variações negativa em comparação com 2012.

À arrecadação do Estado esta crescendo nos últimos anos, percebesse que em 2016,
ocorreu um aumento em media de 20% comparado com o mesmo período de 2012.
Contribuindo para que o Estado se tornasse o quarto que mais arrecada ICMS no Nordeste.
35

A tabela a baixo mostra que os meses de janeiro e julho de 2015 e março de 2013
tiveram variações negativas em relação ao arrecadado em 2012, no entanto o ano de 2016
continua sendo o que mais se arrecadou com exceção de março que não foi o maior, mesmo
assim o valor foi superior ao arrecadado em 2012, 2013 e 2015 do mesmo período.

Tabela 5 - Arrecadações do estado do Maranhão


que sofreram variações negativas em relação a
2012 (em milhões)
Anos Janeiro Março Julho
2012 R$ 459,81 100 R$ 424,33 100 R$ 439,56 100
2013 R$ 503,76 110 R$ 413,95 98 R$ 464,80 106
2014 R$ 507,01 110 R$ 508,23 120 R$ 443,25 101
2015 R$ 459,04 99,83 R$ 435,13 103 R$ 427,71 97
2016 R$ 566,98 123 R$ 442,09 104 R$ 522,03 119
Fonte: Elaborado pelo autor.

Os valores acumulado da arrecadação do estado do Maranhão, confirma o aumento


gradativo no decorrer dos anos tendo como destaque o ano de 2016, como podemos perceber
na tabela a baixo, foi o período onde mais se arrecadou em comparação com os anos
anteriores.

Tabela 6 - Arrecadações
do estado do Maranhão
acumulado de Janeiro a
Julho (em milhões)
Anos Acumulado
2012 R$ 2.939,93 100
2013 R$ 3.142,23 107
2014 R$ 3.215,57 109
2015 R$ 3.159,16 107
2016 R$ 3.474,14 118
Fonte: Elaborado pelo autor.

O Estado está conseguindo arrecadar mais de três bilhões, em cada um dos períodos
estudados, gerando uma boa receita com impostos. No período onde a alíquota foi alterada se
identifica um aumento maior que os outros períodos sendo assim agradável ao Estado, pois se
torna um ponto positivo em razão do objetivo de aumento de alíquota que é alavancar a
receita com imposto.

4.1.3 Analise vertical da arrecadação do ICMS do estado da Paraíba de 2012 a 2016

O estado da Paraíba é o sexto que mais arrecadou ICMS na região Nordeste no


período estudado e foi que menos teve variações negativas em comparação com o ano de
2012 como mostra a tabela a baixo.
36

Tabela 7 - Arrecadações
do estado da Paraíba
que sofreram variações
negativas em relação a
2012 (em milhões)
Anos Março
2012 R$ 349,04 100
2013 R$ 343,03 98
2014 R$ 465,85 133
2015 R$ 393,87 113
2016 R$ 361,71 104
Fonte: Elaborado pelo autor.

Como se pode observar apenas o mês de março sofreu alteração negativa em relação
ao mesmo período de 2012. O mês de março de 2014 foi o que obteve o melhor desempenho
em termos de arrecadação do Estado, superando até mesmo o próprio período de 2016, que já
tinha a alíquota de 18% entrada em vigor.

À arrecadação da Paraíba esta numa crescente muito otimista, pois a maioria dos
meses estudados tiveram variações positivas, como mostra a tabela seguinte.

Tabela 8 - Arrecadações do estado da Paraíba que não sofreram variações negativas em relação a
2012 (em milhões)
Anos Janeiro Fevereiro Abril Maio Junho Julho
2012 R$ 377,66 100 R$ 351,15 100 R$ 344,99 100 R$ 353,00 100 R$ 360,56 100 R$ 363,83 100
2013 R$ 452,26 120 R$ 397,76 113 R$ 389,65 113 R$ 386,95 110 R$ 404,66 112 R$ 436,16 120
2014 R$ 463,55 123 R$ 408,06 116 R$ 420,69 122 R$ 461,88 131 R$ 436,42 121 R$ 410,27 113
2015 R$ 508,28 135 R$ 424,18 121 R$ 433,33 126 R$ 427,93 121 R$ 408,28 113 R$ 408,50 112
2016 R$ 444,96 118 R$ 412,19 117 R$ 405,12 117 R$ 390,06 110 R$ 403,54 112 R$ 398,94 110
Fonte: Elaborado pelo autor.

Percebemos que as variações ocorridas nos meses acima mostram que à arrecadação se
mantem em constante aumento em relação a 2012 com todos os meses tento um aumento
acima de 10%, com alguns meses superando 20% e até mesmo 30%.

Os meses correspondentes ao ano de 2016 não foram os que mais arrecadaram,


fincando menor do que períodos anteriores, sendo um ponto negativo, pois a alíquota em 2016
já era maior que as dos anos anteriores e mesmo assim não teve impacto na arrecadação.

O estado da Paraíba comprova a sua constante evolução na tabela seguinte.


37

Tabela 9 - Arrecadações
do estado da Paraíba
acumulado de Janeiro a
Julho (em milhões)
Anos Acumulado
2012 R$ 2.500,24 100
2013 R$ 2.810,47 112
2014 R$ 3.066,71 123
2015 R$ 3.004,36 120
2016 R$ 2.816,52 113
Fonte: Elaborado pelo autor.

Percebe-se que os anos de 2013 e 2014 que à arrecadação acumulada superou os três
bilhões sendo muito positivo ao Estado, contudo os valores arrecadados no ano de 2016 não
foram os maiores, estando em vigor à alíquota de 18%. Se tornando assim um ponto negativo
em termo de arrecadação, pois o esperado era que à arrecadação de 2016 fosse maior que os
anos anteriores.

4.1.4 Analise vertical da arrecadação do ICMS do estado de Pernambuco de 2012 a 2016

O estado de Pernambuco é o segundo que mais arrecada ICMS na região Nordeste.


Junto à Bahia são os únicos que consegue arrecadar mais de um bilhão por mês.

Apenas o mês de maio não teve variações negativas em relação a 2012, como se pode
observa na tabela a baixo.

Tabela 10 - Arrecadação
do estado de Pernambuco
que não sofreu variações
negativas em relação a
2012 (em milhões)

Anos Maio
2012 R$ 1.107,96 100
2013 R$ 1.216,27 110
2014 R$ 1.192,18 108
2015 R$ 1.107,35 100
2016 R$ 1.123,29 101
Fonte: Elaborada pelo autor.

Os valores do mês de maio não sofreram variações negativas em relação a 2012,


porém a arrecadação de 2016 foi a pior dos últimos cinco anos, pois mesmo com a alíquota
acrescida de 1%, à arrecadação continua caindo podendo vim acarretar complicações
financeiras para o governo.
38

Os valores arrecadados por Pernambuco são bastante expressivos se comparados a


outros estados do Nordeste, contudo o Estado esta sofrendo com as variações negativas em
suas arrecadações em comparação com o mesmo período de 2012.

Tabela 11 - Arrecadações do Estado de Pernambuco que sofreram variações negativas em relação a 2012
(em milhões)
Anos Janeiro Fevereiro Março Abril Junho Julho
2012 R$ 1.347,12 100 R$ 1.099,58 100 R$ 1.131,28 100 R$ 1.170,39 100 R$ 1.181,15 100 R$ 1.148,05 100
2013 R$ 1.367,62 102 R$ 1.199,78 109 R$ 1.071,29 95 R$ 1.171,69 100 R$ 1.200,00 102 R$ 1.229,61 107
2014 R$ 1.388,41 103 R$ 1.242,36 113 R$ 1.372,71 121 R$ 1.178,95 101 R$ 1.261,97 107 R$ 1.198,48 104
2015 R$ 1.395,52 104 R$ 1.237,29 113 R$ 1.109,91 98 R$ 1.238,89 106 R$ 1.167,17 99 R$ 1.139,87 99
2016 R$ 1.192,87 89 R$ 1.078,66 98 R$ 1.036,61 92 R$ 1.107,75 95 R$ 1.098,83 93 R$ 1.098,44 96
Fonte: Elaborada pelo autor.

O estado de Pernambuco não vem bem em sua arrecadação, podendo vim a gerar
problemas financeiros para o governo, percebe-se que no ano de 2016 mesmo com a alíquota
maior à arrecadação diminuiu em todos os meses citados acima, acontecendo inverso do
esperado pelo governo, em janeiro a arrecadação foi menor 11% em relação a 2012 e 15% em
relação ao mesmo período do ano anterior.

Observa-se melhor como em 2016 a arrecadação do Estado não esta bem em relação
há outros anos com tabela seguinte.

Tabela 12 - Arrecadações
do estado de Pernambuco
acumulado de Janeiro a
Julho (em milhões)
Anos Acumulado
2012 R$ 8.185,54 100
2013 R$ 8.456,27 103
2014 R$ 8.835,04 108
2015 R$ 8.396,00 103
2016 R$ 7.736,44 95
Fonte: Elaborada pelo autor.

Devido o ICMS ser a maior receita do governo essa constante diminuição em sua
arrecadação pode vim acarretar uma crise financeira no Estado, mesmo com o aumento da
alíquota no ano de 2016 os valores arrecadados não foram superiores ao do mesmo período do
ano anterior, sendo até mesmo o menor valor arrecadado nos últimos cinco anos.

4.1.5 Analise vertical da arrecadação do ICMS do estado de Sergipe de 2012 a 2016

Sergipe é o estado que menos arrecada na região Nordeste, e para complicar ainda
mais esta vendo a sua arrecadação tributaria sofre diminuição ao longo do tempo, apenas três
meses do período estudado não teve variações negativas ao em relação a 2012.
39

Tabela 13 - Arrecadações do Estado de Sergipe que


não sofreram variações negativas em relação a 2012
(em milhões)
Anos Fevereiro Março Maio
2012 R$ 232,43 100 R$ 235,43 100 R$ 240,92 100
2013 R$ 272,46 117 R$ 237,03 101 R$ 277,10 115
2014 R$ 281,79 121 R$ 290,15 123 R$ 260,67 108
2015 R$ 276,73 119 R$ 246,64 105 R$ 260,17 108
2016 R$ 251,66 108 R$ 243,58 103 R$ 248,39 103
Fonte: Elaborada pelo autor.

O mês de março de 2014 teve um aumento muito alto em relação a 2012 e os anos
seguintes não conseguiu segui o mesmo padrão constata-se que os meses de 2016 as
arrecadações foram superiores a 2012, mais não as maiores dos últimos cinco anos, foram até
mesmo menor que o mesmo período do ano anterior.

Quatro meses tiveram variações negativas em relação a 2012 como é apresentado na


tabela a baixo.

Tabela 14 - Arrecadações do estado de Sergipe que sofreram


variações negativas em relação a 2012 (em milhões)
Anos Janeiro Abril Junho Julho
2012 R$ 272,56 100 R$ 319,35 100 R$ 259,07 100 R$ 248,36 100
2013 R$ 312,09 115 R$ 253,95 80 R$ 258,21 100 R$ 252,92 102
2014 R$ 313,14 115 R$ 265,26 83 R$ 270,69 104 R$ 251,07 101
2015 R$ 300,19 110 R$ 272,85 85 R$ 266,77 103 R$ 256,60 103
2016 R$ 255,75 94 R$ 257,11 81 R$ 244,39 94 R$ 239,26 96
Fonte: Elaborada pelo autor.

O mês de abril teve as piores arrecadações de todo o período estudado, sendo que em
nenhum dos anos o valor foi superior ao de 2012, ficando alias menor entre 15% e 20%,
sendo um desastre financeiramente para o governo de Sergipe.

Os valores de 2016, em nenhum dos meses foram superiores a os dos outros anos
mesmo tento a alíquota, sofrido aumentado levando para baixo cada vez mais a receita com
ICMS, prejudicando financeiramente o funcionamento do Estado.

Nota-se que os valores acumulados comprovam que em 2016 à arrecadação foi a


menor dentro do período analisado como mostra a tabela seguinte.

Tabela 15 - Arrecadações
do estado de Sergipe
acumulado de janeiro a
julho (em milhões)
Anos Acumulado
2012 R$ 1.808,11 100
2013 R$ 1.863,76 103
2014 R$ 1.932,77 107
40

2015 R$ 1.879,95 104


2016 R$ 1.740,14 96
Fonte: Elaborada pelo autor.

Mesmo com a alíquota maior que os anos anteriores, o estado de Sergipe não
conseguiu no período de 2016 superar os valores arrecadados dos últimos quatro anos,
ficando entre 4% a 11% menor que os anos anteriores.

4.1.6 Analise vertical da arrecadação do ICMS do estado do Rio Grande do Norte de


2012 a 2016

O estado do Rio Grande do Norte é quinto que mais arrecada ICMS na região
Nordeste e sua arrecadação bem aumentando, contudo houve variações positivas e negativas.

Tabela 16 - Arrecadações do estado do Rio Grande do Norte que


não sofreram variações negativas em relação a 2012 (em milhões)
Anos Fevereiro Abril Maio Julho
2012 R$ 367,86 100 R$ 389,22 100 R$ 388,85 100 R$ 395,46 100
2013 R$ 405,25 110 R$ 421,70 108 R$ 414,04 106 R$ 419,90 106
2014 R$ 433,87 118 R$ 434,69 112 R$ 418,32 108 R$ 399,07 101
2015 R$ 428,89 117 R$ 426,94 110 R$ 395,72 102 R$ 413,98 105
2016 R$ 479,45 130 R$ 418,83 108 R$ 402,73 104 R$ 396,31 100
Fonte: Elaborada pelo autor.

Os meses acima citado mostra as variações positivas em relação ao mesmo período de


2012, com destaque para o mês de fevereiro onde foi arrecadado mais de 30% a mais que o
mesmo período de 2012, consequentemente o mês que mais se arrecado ICMS no estado do
RN.

Outros três meses tiveram variações negativa em relação a 2012, como mostra a tabela
seguinte.

Tabela 17 - Arrecadações do estado do Rio Grande


do Norte que sofreram variações negativas em
relação a 2012 (em milhões)
Anos Janeiro % Março % Junho %
2012 R$ 444,83 100 R$ 409,19 100 R$ 414,72 100
2013 R$ 427,71 96 R$ 373,57 91 R$ 419,64 101
2014 R$ 430,00 97 R$ 480,27 117 R$ 432,47 104
2015 R$ 483,52 109 R$ 418,98 102 R$ 406,14 98
2016 R$ 442,11 99 R$ 496,38 121 R$ 397,82 96
Fonte: Elaborada pelo autor.

Os meses acima mostra que ouve variações negativas em relação a 2012, com
destaque negativo para os meses de janeiro e junho de 2016, pois mesmo com a alíquota
maior que as dos anos anteriores à arrecadação foi a pior dos últimos quatro anos.
41

Mesmo com as variações negativas que ocorreram em 2016 em comparação com o


mesmo período de 2012, os valores arrecadados acumulado foram os maiores dos últimos
quatro anos.

Tabela 18 - Arrecadações do
estado do Rio Grande do
Norte acumulado de janeiro
a julho (em milhões)
Anos Acumulado
2012 R$ 2.810,13 100
2013 R$ 2.881,82 103
2014 R$ 3.028,69 108
2015 R$ 2.974,17 106
2016 R$ 3.033,64 108
Fonte: Elaborado pelo autor

Pode-se perceber que apenas os anos de 2014 e 2016 superaram os três bilhões em
arrecadação no período analisado, ficando próxima à arrecadação do estado do Maranhão,
contudo distante dos três que mais arrecada no Nordeste.

Quando mais o tempo passa se espera que à arrecadação aumente, por isso destaca-se
o ano de 2016, pois à arrecadação foi superior ao dos anos anteriores, podendo te sido levada
pelo aumento da alíquota que ocorreu no mesmo ano.

4.1.7 Analise vertical da arrecadação do ICMS do estado de Alagoas de 2012 a 2016

O Estado de Alagoas é o sétimo que mais arrecada ICMS no nordeste, os únicos meses
que sua arrecadação não sofreu variação negativa em relação ao mesmo período de anos
anteriores foram os meses de fevereiro, abril e maio, como mostra a tabela seguinte.

Tabela 19 - Arrecadações do Estado de Alagoas


que não sofreram variações negativas em relação
a 2012 (em milhões)
Anos Fevereiro Abril Maio
2012 R$ 272,20 100 R$ 269,03 100 R$ 255,26 100
2013 R$ 289,78 106 R$ 280,37 104 R$ 288,73 113
2014 R$ 305,29 112 R$ 289,86 108 R$ 316,26 124
2015 R$ 324,07 119 R$285,05 106 R$ 305,65 120
2016 R$ 352,70 130 R$ 293,18 109 R$ 261,62 102
Fonte: Elaborado pelo autor

Percebemos que os meses de fevereiro e abril de 2016, foram onde ocorreram as


maiores arrecadações dos últimos quatro anos, com meses sendo cerca de 30% maior que os
mesmo períodos anteriores.
42

No mês de maio de 2016, a arrecadação foi superior a do mesmo período de 2012,


porém menor que as dos outros meses analisados, como podemos ver na tabela a cima. Não
sendo bom para o governo, pois com a passar dos anos a arrecadação deve aumentar e nunca
diminuir.

Analisando a tabela seguinte, percebemos meses que ocorreram variações negativas na


arrecadação do ICMS no Estado de Alagoas.

Tabela 20 - Arrecadações do Estado de Alagoas que sofreram


variações negativas em relação a 2012 (em milhões)
Anos Janeiro Março Junho Julho
2012 R$ 320,78 100 R$ 282,51 100 R$ 268,76 100 R$ 263,92 100
2013 R$ 342,98 107 R$ 252,80 89 R$ 263,36 98 R$ 256,97 97
2014 R$ 321,61 100 R$ 329,90 117 R$ 249,20 93 R$ 267,62 101
2015 R$ 341,56 106 R$ 264,13 93 R$ 277,03 103 R$ 252,71 96
2016 R$ 310,07 97 R$ 276,96 98 R$ 279,62 104 R$ 253,47 96
Fonte: Elaborado pelo autor

Foi constado que esse quatro meses analisados, tiveram muitas distorções em relação a
o ano de 2012, destacando-se os meses de janeiro, março e julho de 2016, que tiveram uma
arrecadação menor que o mesmo período de 2012, em especial o mês de janeiro que não
superou nenhuma arrecadação do mesmo período de anos anteriores.

A arrecadação acumulada do estado de Alagoas, como mostra a tabela a baixo indica


que as atuais arrecadações não superaram as arrecadações dos últimos dois anos, sendo um
ponto a ser observado, pois desde 2013 que arrecadação vem caindo, podendo prejudicar
financeiramente o governo.

Tabela 21 - Arrecadações do estado


de Alagoas acumulado de Janeiro a
Julho (em milhões)
Anos Acumulado
2012 R$ 1.932,46 100
2013 R$ 1.975,00 102
2014 R$ 2.079,73 108
2015 R$ 2.050,19 106
2016 R$ 2.027,62 105
Fonte: Elaborado pelo autor.

4.1.8 Analise vertical da arrecadação do ICMS do estado do Piauí de 2012 a 2016

O estado do Piauí arrecada apenas mais que o estado de Sergipe, sendo assim o oitavo
em arrecadação de ICMS da região Nordeste, contudo não ouve no Estado aumento de
alíquota e mesmo assim é um dos que menos tiveram variações negativas em relação os
valores arrecadados dos últimos quatro anos comparados com 2012.
43

Tabela 22 - Arrecadação
do estado do Piauí que
sofreram variações
negativas em relação a
2012 (em milhões)
Anos Março
2012 R$ 242,71 100%
2013 R$ 231,02 95%
2014 R$ 280,60 116%
2015 R$ 255,25 105%
2016 R$ 269,96 111%
Fonte: Elaborado pelo autor.

Apenas o mês de março de 2013 teve uma arrecadação menor que o ano de 2012,
mesmo sendo apenas o oitavo Estado em arrecadação do Nordeste sua arrecadação e
constante.

Tabela 23 - Arrecadações do estado do Piauí que não sofreram variações negativas em relação a
2012 (em milhões)
Anos Janeiro Fevereiro Abril Maio Junho Julho
2012 R$ 271,59 100 R$ 264,58 100 R$ 250,06 100 R$ 251,75 100 R$ 258,70 100 R$ 269,47 100%
2013 R$ 289,44 107 R$ 290,51 110 R$ 269,52 108 R$ 285,09 113 R$ 275,89 107 R$ 275,48 102%
2014 R$ 298,41 110 R$ 305,45 115 R$ 289,90 116 R$ 283,13 112 R$ 289,85 112 R$ 284,41 106%
2015 R$ 341,51 126 R$ 316,58 120 R$ 295,56 118 R$ 267,04 106 R$ 323,69 125 R$ 292,88 109%
2016 R$ 328,08 121 R$ 296,99 112 R$ 279,25 112 R$ 264,54 105 R$ 284,05 110 R$ 281,29 104%
Fonte: Elaborado pelo autor.

A maioria dos meses analisados ocorreu variações positivas em relação a 2012, como
se pode ver na tabela a cima, sendo muito positivo ao governo do Estado.

No entanto o governo teve ficar atento, pois todos os meses de 2016 à arrecadação
ficaram menores que o mesmo período do mês anterior, se continuar assim em médio prazo
pode trazer problemas financeiro ao Estado.

Tabela 24 - Arrecadações do
estado do Piauí acumulado
de Janeiro a Julho (em
milhões)
Anos Acumulado
2012 R$ 1.808,85 100
2013 R$ 1.916,94 106
2014 R$ 2.031,75 112
2015 R$ 2.092,53 116
2016 R$ 2.004,15 111
Fonte: Elaborado pelo autor.
44

4.1.9 Analise vertical da arrecadação do ICMS do estado do Ceará de 2012 a 2016

Os valores arrecadados desde 2014 ficaram à cima de dois bilhões, no entanto em 2016 fico
menor que os períodos analisados dos últimos dois anos, sendo um ponto negativo para o
governo, que necessita alavancar as suas arrecadações com ICMS, pois essa é a sua maior
fonte de receita e assim não gera problemas futuros.

O Ceará possui a terceiro maior arrecadação do Nordeste chegando arrecada quase um


bilhão por mês, e nos períodos analisados tiveram poucas variações negativas como mostra a
tabela.

Tabela 25 - Arrecadação do estado do


Ceará que sofreram variações negativas
em relação a 2012 (em milhões)
Anos Março Junho
2012 R$ 808,23 100 R$ 853,77 100
2013 R$ 785,90 97 R$ 867,65 102
2014 R$ 994,11 123 R$ 901,23 106
2015 R$ 857,33 106 R$ 893,20 105
2016 R$ 828,96 103 R$ 849,67 99,52
Fonte: Elaborado pelo autor

Constata-se que as variações negativas em relação a 2012 ocorreram apenas nos meses
de março de 2013 e em junho de 2016 e foram baixas, mostrando um desemprenho bom para
o Estado.

O ponto a ser a ser observado é que uma dessas variações é no ano de 2016, mesmo e
ainda foi o que menos arrecado nos últimos quatro anos.

Os meses que não tiveram variações negativas na arrecadação em relação a 2012 são
os seguintes.

Tabela 26 - Arrecadações do estado de Ceará que não sofreram variações negativas


em relação a 2012 (em milhões)
Anos Janeiro Fevereiro Abril Maio Julho
2012 R$ 906,39 100 R$ 790,27 100 R$ 818,22 100 R$ 796,93 100 R$ 837,98 100
2013 R$ 931,24 103 R$ 895,76 113 R$ 866,58 106 R$ 867,19 109 R$ 886,23 106
2014 R$ 961,23 106 R$ 939,55 119 R$ 897,10 110 R$ 871,08 109 R$ 930,73 111
2015 R$ 982,64 108 R$ 881,34 112 R$ 913,51 112 R$ 854,77 107 R$ 890,90 106
2016 R$ 911,12 101 R$ 865,48 110 R$ 860,81 105 R$ 840,29 105 R$ 864,70 103
Fonte: Elaborado pelo autor

Mesmo com os meses acima com variações positivas em relação a 2012 estão
agradáveis, no entanto a atual arrecadação do Estado esta passando por complicações,
percebe-se que esta sendo os menores valores dos últimos quatro anos, nesse atual cenário o
45

governo necessita de solução para conseguir alavancar as receitas para não prejudicar o
desenvolvimento econômico do Estado.

Tabela 27 - Arrecadações
do estado do Ceará
acumulado de Janeiro a
Julho (em milhões)
Anos Acumulado
2012 R$ 5.811,78 100
2013 R$ 6.100,55 105
2014 R$ 6.495,03 112
2015 R$ 6.273,70 108
2016 R$ 6.021,03 104
Fonte: Elaborado pelo autor

Quatro dos cinco últimos períodos analisados, à arrecadação superou os seis bilhões,
sendo que o resultado esta diminuindo nos últimos três períodos podendo vim a prejudicar
futuramente o Estado.

4.1.10 Conclusão das analises verticais das arrecadações dos Estados do Nordeste

Os Estados do Nordeste estão sentindo muito a crise que esta acontecendo no país,
pois a sua principal fonte de receita o ICMS esta diminuir em relação a os períodos anteriores,
por isso dos nove Estados que da região Nordeste seis deles tiveram reajuste em suas
alíquotas de ICMS, para assim tentar conter queda na arrecadação e no mesmo tempo
alavancar a receita com o imposto para não prejudicar a saúde econômica do Estado.

Foram analisados os valores arrecadados de janeiro a julho dos últimos cinco anos dos
Estados do Nordeste aplicando uma analise vertical que identificou que daqueles que tiveram
as suas alíquotas alteradas apenas o Maranhão e Rio Grande do Norte conseguiram que o ano
de 2016 à arrecadação superasse os últimos quatro anos. Já os Estados da Bahia, Pernambuco,
Sergipe e Paraíba não foram superiores a dos últimos anos, sendo os piores deles os de
Pernambuco e Sergipe que não superaram nenhum das arrecadações dos anos anteriores,
mesmo com as alíquotas alteradas. Pernambuco por sua vez é junto da Bahia os únicos que
arrecada no Nordeste mais de um bilhão por mês.

Dos Estados que não tiveram reajuste na alíquota como é o caso do Ceará, Piauí e
Alagoas à arrecadação de 2016 não foi a maior dos últimos anos, podendo a vim acarretar
possíveis mudanças na geração de receita com ICMS, pois não podem permanecer variações
negativas de um ano para o outro.

As analises verticais elaborada com base na arrecadação dos Estados do Nordeste,


comprova que o aumento da alíquota no ano de 2016 durante o período analisado, não teve
impacto positivo na receita com ICMS, pois 70% dos Estados que tiveram as suas alíquotas
alteradas não tiveram aumento da sua arrecadação em relação aos anos anteriores.
46

Essa complicação no aumento da arrecadação a Teoria de Laffer, explica que existe


um ponto X, ou seja, um limite que o governo pode aumentar alíquota e arrecadação
consequentemente aumentar, pois depois desse ponto X, o quanto mais aumentar a alíquota
menor será arrecadação.

4.2 Regressão linear múltipla

Será aplicada uma regressão linear múltipla sobre arrecadação, utilizando três
variáveis sendo elas a alíquota, crise e o logaritmo do tamanho do Estado. Analise será feita
para descobrir se houve aumento na arrecadação tributaria e se esta ligada a o aumento da
alíquota.

4.2.1 Regressão linear múltipla das arrecadações dos Estados do Nordeste de 2012 a
2016

A regressão ficou constatada como normal, como apresenta o teste de normalidade.

Quadro 2 - Teste de Normalidade

Kolmogorov-
Smirnova
Variação %
Arrecadação
Estatística df Sig.
0,037 315 200*
* Este é um limite inferior da significância
verdadeira a Lillefors Sinnificance Correction
Fonte: IBM SPSS

Com o teste normalidade sendo normal, pode-se utilizada a regressão linear de


maneira mais confiáveis, pois os erros são normais.

A analise mostra que os desvio padrão estão distante da média, comprovando que a
regressão pode ser utilizada com confiança.

Gráfico 2 - Desvio Padrão em relação a média

Fonte: IBM SPSS


47

A Estatística descritiva fornece resumos sobre a amostra e sobre as observações que


foram feitas na regressão.

Quadro 3 - Estatísticas descritivas


Desvio
N Mínimo Máximo Média
padrão
Variação % 1,891531%
315 0,00% 5,56% 0,740741%
Arrecadação 89,000000%
1,891531%
Variação % Alíquota 315 0,00% 5,56% 0,740741%
89,000000%
Crise 315 0 1 0,4 0,491
Tamanho 315 8,00000 9,0000 8,706369 0,4552761
N válido (de lista) 315
Fonte: IBM SPSS

A Estatística descritiva fornece resumos sobre a amostra e sobre as observações que


foram feitas, nela contém uma variável dependente que é uma medida que dependerá do valor
de outras medidas variáveis. A utilizada na regressão foi a (variação % da arrecadação), sendo
confrontada com a variação da alíquota, com a crise e com o logaritmo da arrecadação.

A amostra é composta por 315 diferentes itens, os pontos mínimos e máximos


apresentados mostram os intervalos dos valores que contém em cada variável.

As médias informam onde mais os valores estão contidos dentro da amostra, quanto
mais distantes forem às médias encontradas em relação à média da variável dependente menos
relação vai existe entre as duas.

O desvio padrão mostra o quanto de variação ou dispersão existe em relação à média,


quando menor for o desvio padrão melhor é a analise, pois indica que os dados tende de esta
próxima à média.

Quadro 4 - Resumo do modelo b


R R quadrado
Modelo R Erro padrão da estimativa
quadrado ajustado
1 ,130a 0,017 0,007 0,089242501
a. Previsores: (Constante), Crise, Tamanho, variação % Alíquota
b. Variável dependente: Variação % Arrecadação
Fonte: IBM SPSS

O R² está distante de 1, afirmando que as variáveis constantes estão ligadas apenas


1,7% em relação a variável dependente, devido o modelo da analise se explicativo, o R² não é
48

fundamental para a pesquisa. O erro padrão confirma a analise, pois o seu resultado foi 8,92%
afirmando o resultado da analise em 91,08%.

Quadro 5 – Coeficientes a
Coeficientes não Coeficientes Estatísticas de
padronizados padronizados colinearidade
Modelo T Sig.
Erro
B Beta Tolerância VIF
padrão
(Constante) -0,22 0,097 -2,23 0,0270
Variação %
0,001 0,003 0,017 0,26 0,7950 0,76 1,316
1 Alíquota
Log. Tamanho 0,024 0,011 0,123 2,167 0,0310 0,987 1,013
Crise -0,01 0,012 -0,047 -0,74 0,4610 0,769 1,301
a. Variável dependente: Variação % Arrecadação
Fonte: IBM SPSS

O valor utilizado da significância foi de 5%, sendo quando mais próximo desse valor
forem os resultados das constantes, mais influencias haverá entre a dependente e as
constantes.

Na analise acima o B, demonstrar em qual proporção as variáveis constante variam em


relação a variável dependente, podendo o resultado ser positiva ou negativa, quando são
positivas as duas aumentam e quando são negativas uma diminui enquanto a outra aumenta.

A significância da variação da alíquota ficou distante da encontrada na variável


dependente, afirmando que o aumento da alíquota não influenciou na variação da arrecadação.

A constante da crise foi detectada uma significância distante da de 5%, mas o


resultado foi melhor do que obtido na variação da alíquota, no entanto pelo valor ter ficado
acima da significância o resultando também não influenciou nas variações da arrecadação.

A única constante que a regressão apresenta que influencio na variação da arrecadação


é a do logaritmo do tamanho da arrecadação Estado, como se pode observar na regressão é a
que contém a única significância próxima a da variável dependente, ou seja, 5%.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Brasil esta passando por dificuldades financeiras devido a diversos fatores e


consequentemente os Estados sentem esses mesmo problemas, contudo de maneira mais
ampla, pois sua capacidade de gerar recursos financeiros é mais limitada tendo como a sua
maior fonte de arrecadação o ICMS, necessitando diretamente desse imposto para conseguir
liquidar as suas obrigações, dessa forma se esse imposto sofre variações negativas as finanças
do Estado também iram sofrer, diante desses fatos os Estados para tentar não entrar em
situações complicadas em suas finanças tentam aumentar arrecadação.
49

No ano de 2016 seis dos nove Estados que compõem a região Nordeste tiveram as
suas alíquotas alteradas devido ao ajuste fiscal que esta ocorrendo no Brasil, o presente
trabalho teve como objetivo geral evidencia se o aumento da alíquota influencia na
arrecadação do estado positivamente.

Na preparação do trabalho foi executado um levantamento histórico da arrecadação do


ICMS dos Estados do Nordeste de janeiro a julho dos últimos cinco anos, todos os valores
foram atualizado pelo IPCA-E e trazido para a data de julho de 2016, estando todos na mesma
data base foi feita analise vertical dos valores tendo como base 100 arrecadação do ano de
2012, pois se entende que arrecadação deve aumentar ao longo dos anos ficando sempre
maior que os anos anteriores.

Foi executada uma regressão linear múltipla, tente como variável dependente a
variação da arrecadação, para as constantes além da variação da alíquota foram usadas os
números 0 e 1 para representar a crise que afeta o país desde 2015 e foi encontra um
logaritmo da arrecadação do Estado, sendo assim a regressão mostrou que alguma dessas
constante tem impacto na variação da arrecadação.

O resultado obtido na analise vertical, comprovou que arrecadação dos Estados que
não tiveram aumento na alíquota o ano de 2016, que a suas arrecadações estão diminuindo,
sendo que em 2016 os valores arrecadados foram menores que os anos anteriores. Já os
Estados que tiveram as suas alíquotas alteradas, apenas os Estados do Maranhão e Rio Grande
do Norte, tiveram uma arrecadação constante e o ano que tiveram as suas alíquotas alteradas
foi superou aos últimos anos, os Estados da Bahia, Paraíba, Sergipe e Pernambuco, tiveram as
suas alíquotas alteradas em 2016, porém as suas arrecadações não seguiu os mesmo passos
ficando menor que os anos anteriores com destaque negativo para os Estados de Pernambuco
e Sergipe que tiveram o menor resultado dentro todos os Estados do Nordeste no ano de 2016,
mesmo tendo nesse ano uma alíquota maior que anos anteriores.

A regressão utilizada, concluiu que apenas o logaritmo do tamanho teve significância


em relação a variável dependente sendo, portanto a única constante que influencia na variação
da arrecadação, consequentemente a crise e a variação da alíquota não influenciaram na
variação da arrecadação.

A Teoria da Curva de Laffer, afirma que a partir de certo ponto o aumento da alíquota
pode ser tonar um vilão para os Estados, tendo sentindo contrario do esperando, pois no lugar
de aumentar a arrecadação pode acarretar a sua diminuição. Perante as analises realizadas,
conclui-se que o aumento da alíquota não foi o bastaste para que os Estados do Nordeste
viessem a ter um aumento em sua arrecadação.

Contudo, esse trabalho pode servir como base para pesquisas futuras que venha
analisar as variações de arrecadações dos impostos, não sou do ICMS, porém dos diversos
que existem no Brasil.
50

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dois pontos percentuais na alíquota do Imposto de Circulação de Mercadorias - ICMS, para
composição de receita do Fundo Maranhense de Combate à Pobreza e dá outras providências.
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