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REVISÃO HISTÓRIA

7° ANO A-B
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR SEVERINO BEZERRA
PROF. SAMARA SILVA
DATA:30.11.2022
POVOS DA AMÉRICA E DA ÁFRICA
ANTES DA COLONIZAÇÃO
AS CIDADES DA MESOAMÉRICA
● Uma das mais importantes cidades da mesoamérica que teve
grande influência política e religiosa entre os séculos III d.C. e
VIII d.C. foi Tenochtitlán.
● Construída no centro de um grande lago chamado Titicaca na
região da atual cidade do México.
● Era um centro da administração do império Asteca.
● Uma das suas características é a exuberante arquitetura com
grandes construções como o templo ao sol e o templo da lua.
O REINO MALI
O Reino de Mali (ou Mandinga) foi estruturado ao sul da região onde havia se
desenvolvido o Reino de Gana. As mais antigas notícias de governantes datam
do século XII, mas foi só em 1235 que o soberano Sundjata Keita expandiu os
domínios, conquistando terras ao sul (com minas de ouro) e ao norte (com
grandes reservas de sal) e dominando o comércio transaariano. Sundjata
converteu-se ao islamismo, recebendo o título de mansa.

Entre os séculos XII e XV, o Reino de Mali transformou-se em um poderoso


império, dominando desde o interior do Saara até a costa Atlântica (atuais Mali e
Mauritânia). Como Gana, também era grande produtor de ouro, além de algodão,
arroz, sal, cobre, noz-de-cola, pecuária e tecidos. Os artesãos malineses
desenvolviam diversificadas atividades.
No império africano do Mali, no século XIV, Tombuctu foi
centro de um comércio internacional onde tudo era
negociado – sal, escravos, marfim etc. Havia também um
grande comércio de livros de história, medicina,
astronomia e matemática, além de grande concentração
de estudantes. A importância cultural de Tombuctu pode
ser percebida por meio de um velho provérbio: “O sal vem
do norte, o ouro vem do sul, mas as palavras de Deus e os
tesouros da sabedoria vêm de Tombuctu”.
ASSUMPÇÃO, J. E. África: uma história a ser reescrita. In: MACEDO, J. R. (Org.).
Desvendando a história da África. Porto Alegre: UFRGS. 2008 (adaptado).
“Em muitos reinos sudaneses, sobretudo entre os reis e as
elites, o islamismo foi bem recebido e conseguiu vários
adeptos, tendo chegado à região da savana africana,
provavelmente, antes do século XI, trazido pela família
árabe-berbere dos Kunta. (...) O islamismo possuía alguns
preceitos atraentes e aceitáveis pelas concepções
religiosas africanas, (...) associava as histórias sagradas
às genealogias, acreditava na revelação divina, na
existência de um criador e no destino. (...) O escritor árabe
Ibn Batuta relatou, no século XIV, que o rei do Mali, numa
manhã, comemorou a data islâmica do fim do Ramadã e, à
tarde, presenciou um ritual da religião tradicional realizado
por trovadores com máscaras de aves.”
(Regiane Augusto de Mattos, História e cultura afro-brasileira. 2011)
ESCRAVIDÃO E RESISTÊNCIA
Texto I
Na simbologia européia da Idade Média, a cor branca estava associada ao
dia, à inocência, à virgindade; já a cor preta representava a noite, os
demônios, a tristeza e a maldição divina. Essa dicotomia entre branco e
preto, claro e escuro, foi transferida pelos europeus para os seres humanos
quando os portugueses chegaram à África em meados do século XV. […]
Assim, a pigmentação escura da pele foi inicialmente apontada como uma
doença ou um desvio da norma. Como os africanos apresentavam ainda
traços físicos, crenças religiosas, costumes e hábitos culturais diferentes dos
que predominavam na Europa, autores europeus passaram a caracterizá-los
como seres situados entre os humanos e os animais. Todas essas visões
eurocêntricas fizeram com que os negros fossem considerados culturalmente
inferiores e propensos à escravidão […]
AZEVEDO, Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. História. São Paulo: Ática, 2008. p. 199.
Texto II
Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de ‘menino diabo’; e
verdadeiramente não era outra coisa; fui dos mais malignos do meu tempo,
arguto, indiscreto, traquinas e voluntarioso. Por exemplo, um dia quebrei a
cabeça de uma escrava, porque me negara uma colher do doce de coco que
estava fazendo, e, não contente com o malefício, deitei um punhado de cinza ao
tacho, e, não satisfeito da travessura, fui dizer à minha mãe que a escrava é que
estragara o doce ‘por pirraça’; e eu tinha apenas seis anos. Prudêncio, um
moleque de casa, era o meu cavalo de todos os dias; punha as mãos no chão,
recebia um cordel nos queixos, à guisa de freio, eu trepava-lhe ao dorso, com
uma varinha na mão, fustigava-o, dava mil voltas a um e outro lado, e ele
obedecia – algumas vezes gemendo – mas obedecia sem dizer palavra, ou,
quando muito, um – ‘ai, nhonhô!’
– ao que eu retorquia: – ‘Cala a boca, besta!’
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás-Cubas. São Paulo: Globo, 2008. p. 62.
REVISÃO HISTÓRIA
8° ANO A
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR SEVERINO BEZERRA
PROF. SAMARA SILVA
DATA:30.11.2022
A COLONIZAÇÃO E ESCRAVIDÃO
A escravidão no Novo Mundo e os tipos de comércio a que
deu origem surgiram como uma consequência e um
componente da “primeira globalização”, fase da história
humana inaugurada pelas explorações marítimas, comerciais
e coloniais de Portugal e Espanha, no final do século XV e no
início do século XVI.
BLACKBURN, R. Por que segunda escravidão? In: MARQUESE, R.; SALLES, R.
(org). Escravidão e capitalismo histórico no século XIX. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 2016. p. 32
O COMÉRCIO TRIANGULAR
O Comércio Triangular do Atlântico é a expressão
utilizada para designar um conjunto de relações
comerciais dirigidas por países europeus entre as
metrópoles e os vários domínios ultramarinos, de
carácter transcontinental apoiado em três vértices
geopolíticos e econômicos: Europa, África e América
(Norte, Centro e Sul), com relações secundárias com a
Ásia e os seus produtos.
DESTINO MANIFESTO
No século XIX, a doutrina do destino manifesto (em inglês: Manifest Destiny)
era uma crença comum entre os habitantes dos Estados Unidos que dizia que
os colonizadores americanos deveriam se expandir pela América do Norte. Ela
expressa a crença de que o povo americano foi eleito por Deus para civilizar o
seu continente. Há três temas comuns no "manifesto":

● A virtude especial do povo americano e suas instituições;


● A missão dos Estados Unidos era redimir e refazer o oeste a imagem da
América agrária;
● O destino irresistível para conquistar este dever essencial, com a bênção
de Deus;
A REVOLUÇÃO FRANCESA

Foi um ciclo revolucionário de grandes proporções que se


espalhou pela França e aconteceu entre 1789 e 1799. Foi
inspirada nos ideais do Iluminismo e motivada pela situação
de crise que a França vivia no final do século XVIII. Causou
também profundas transformações e marcou o início da
queda do absolutismo na Europa.
A escravidão não está no nome mas sim no fato de usufruir
do trabalho de mi-seráveis sem pagar salário ou pagando
apenas o estrito necessário para naomorrer de fome.
Minimizar o salário é reescravizar. Mesmo nos países que se
supõem altamente civilizados a plutocracia faz todo o
possível para reduzir o salário ao mínimo absoluto:
principalmente é reescravizado não compreende a
agricultura sem escravo ou sem servo
Carta de André Rebouças para Augusto de Castilhos, 31 de agosto de
1895.Arquivo de André Rebouças.
Significado das palavras:
Plutocracia: A influência ou o poder do dinheiro, poder dos ricos.

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