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GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DA CULTURA-SEEC

ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR SEVERINO BEZERRA


Tangará-RN 7ª DIREC
Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais

HISTÓRIA

01- Importante cidade mesoamericana que teve 04- O reino Mali foi um dos mais bem sucedidos da África
grande influência política e religiosa entre os séculos III no período pré-colonial. Na imagem abaixo verifica-se a
d.C. e VIII d.C.: representação de que aspecto dessa sociedade?

a) Tenochtitlán

b) Cusco

c) Teotihuacán

d) Chichén Itzá

02-A cidade de Tenochtitlán, capital dos astecas, foi


originalmente construída: a) A monarquia e as riquezas em ouro.

a) em uma região densamente montanhosa que foi b) A república e a pobreza deste reino.
nivelada pelos espanhóis.
c) Sua localização e suas relações com os comerciantes
b) em uma ilha localizada no meio de um lago que europeus.
existia no vale do México.
d) A relação entre os reinos africanos e o cristianismo
c) em uma região de florestas densas que foram ocidental.
desmatadas.
05- “Em muitos reinos sudaneses, sobretudo entre os reis
d) em uma região desértica que se tornou habitável e as elites, o islamismo foi bem recebido e conseguiu
pela construção de um lago artificial. vários adeptos, tendo chegado à região da savana
africana, provavelmente, antes do século XI, trazido pela
03- No império africano do Mali, no século XIV, família árabe-berbere dos Kunta. (...) O islamismo possuía
Tombuctu foi centro de um comércio internacional alguns preceitos atraentes e aceitáveis pelas concepções
onde tudo era negociado – sal, escravos, marfim etc. religiosas africanas, (...) associava as histórias sagradas às
Havia também um grande comércio de livros de genealogias, acreditava na revelação divina, na existência
história, medicina, astronomia e matemática, além de de um criador e no destino. (...) O escritor árabe Ibn
grande concentração de estudantes. A importância Batuta relatou, no século XIV, que o rei do Mali, numa
cultural de Tombuctu pode ser percebida por meio de manhã, comemorou a data islâmica do fim do Ramadã e,
um velho provérbio: “O sal vem do Norte, o ouro vem à tarde, presenciou um ritual da religião tradicional
do Sul, mas as palavras de Deus e os tesouros da realizado por trovadores com máscaras de aves.”
sabedoria vêm de Tombuctu”. (Regiane Augusto de Mattos, História e cultura afro-brasileira. 2011)
ASSUMPÇÃO, J. E. África: uma história a ser reescrita. In: MACEDO, J. R. (Org.). Desvendando a história da África. Porto
Alegre: UFRGS. 2008 (adaptado).
a) A penetração do islamismo nas regiões subsaarianas
Uma explicação para o dinamismo dessa cidade e sua
mostrou-se superficial.
importância histórica no período mencionado era o(a)
b) A presença do islamismo no continente africano
a) Isolamento geográfico do reino Mali.
ocorreu de violenta imposição religiosa.
b) Exploração insuficiente de recursos naturais.
c) O desprezo das sociedades africanas pela tradição
árabe.
c)Posição privilegiada do reino Mali diante da rede de
circulação de mercadorias.
d) Relações amistosas entre reinos africanos e a cultura
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d)Tráfico transatlântico de mão de obra servil. areabe islâmica em termos religiosos.

HISTÓRIA

06- Quem foi Zumbi dos Palmares e qual a sua relação ele obedecia – algumas vezes gemendo – mas obedecia
com o dia da Consciência Negra? sem dizer palavra, ou, quando muito, um – ‘ai, nhonhô!’
– Ao que eu retorquia: – ‘Cala a boca, besta!’
ASSIS, Machado de. Memórias Póstumas de Brás-Cubas. São Paulo: Globo, 2008. p. 62.
a) Foi um político que decretou esse dia.

b) Foi um representante cultural que inspirou esse dia. a) No texto I, apresenta-se o etnocentrismo como
elemento de justificação do tráfico negreiro. Ao passo
c) Foi um líder da resistência a escravidão cuja morte é que, no texto II, demonstram-se as relações de
lembrança nesse dia. dominação dos escravos dentro dos espaços domésticos
brasileiros durante o Período Imperial.
d) Foi um artista que com suas obras gerou um
movimento de conscientização. b) A chegada dos portugueses à África, no século XV, foi
pontuada por um estranhamento cultural, religioso e
07- Com a leitura dos dois textos seguintes, que físico, marcado no texto I. Enquanto, no século XVI, no
analisam a escravidão, fica demonstrado que: Período Imperial brasileiro, de que trata o texto II,
ocorria plena e pacífica integração social entre negros e
Texto I brancos.
Na simbologia europeia da Idade Média, branca estava
associada ao dia, à inocência, à virgindade; já a cor preta c) Ambos os textos pontuam os estranhamentos culturais
representava a noite, os demônios, a tristeza e a entre brancos europeus e negros afro-brasileiros, que
maldição divina. Essa dicotomia entre branco e preto, culminaram com a substituição total do trabalho de
claro e escuro, foi transferida pelos europeus para os escravos africanos pela força de trabalho dos “negros da
seres humanos quando os portugueses chegaram à terra”.
África em meados do século XV. […] Assim, a
pigmentação escura da pele foi inicialmente apontada d) O texto I expõe perspectivas eurocêntricas, em que se
como uma doença ou um desvio da norma. Como os justifica a escravidão do africano por ser diferente do
africanos apresentavam ainda traços físicos, crenças branco europeu. Ideia que é retomada no texto II, na
religiosas, costumes e hábitos culturais diferentes dos obra de Machado de Assis, que apresenta o defunto
que predominavam na Europa, autores europeus narrador como abolicionista.
passaram a caracterizá-los como seres situados entre os
humanos e os animais. Todas essas visões eurocêntricas 08- Localizado nas florestas do sul da África Ocidental
fizeram com que os negros fossem considerados (moderna Nigéria) e formado pelo povo edo, prosperou
culturalmente inferiores e propensos à escravidão […] entre os séculos XIII e XIX EC. A capital, também chamada
AZEVEDO, Gislane Campos; SERIACOPI, Reinaldo. História. São Paulo: Ática, 2008. p. 199. de Benin, era um centro de comércio controlado
exclusivamente pelo rei, ou obá, que mantinha relações
Texto II
com mercadores portugueses que buscavam ouro e
Desde os cinco anos merecera eu a alcunha de ‘menino
escravos.
diabo’; e verdadeiramente não era outra coisa; fui dos Fonte:https://mundoeducacao.uol.com.b
mais malignos do meu tempo, arguto, indiscreto,
traquinas e voluntarioso. Por exemplo, um dia quebrei a O texto acima refere-se ao reino africano do:
cabeça de uma escrava, porque me negara uma colher
do doce de coco que estava fazendo, e, não contente a) Mali
com o malefício, deitei um punhado de cinza ao tacho, e, b) Benin
não satisfeito da travessura, fui dizer à minha mãe que a c) Veneza
d) Gênova
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escrava é que estragara o doce ‘por pirraça’; e eu tinha


apenas seis anos. Prudêncio, um moleque de casa, era o 09- Qual a função das máscaras na sociedade Africana?
meu cavalo de todos os dias; punha as mãos no chão,
recebia um cordel nos queixos, à guisa de freio, eu a) Para embelezar e dar estilo aos trajes de festa
trepava-lhe ao dorso, com uma varinha na mão,
fustigava-o, dava mil voltas a um e outro lado, e b) Para ocultar a identidade durante a guerra

c) Como objeto religioso em cerimônias

d) Como objeto de decoração

10-

Na parte ocidental do Sahel africano, o Reino do Mali


desenvolveu-se entre os séculos XIII e XVI, período em
que impôs sua hegemonia sobre a bacia do rio Níger.Nas
margens desse rio, as cidades de Gao, Djenne e
Tombuctu tornaram-se importantes centros mercantis e
políticos do Reino. Um desses centros,
Tombuctu,tornou-se um dos principais pólos de cultura
do continente africano graças às vastas bibliotecas e ao
importante comércio de livros. Por essas características,
a cidade transformou-se no ponto de encontro de
poetas, intelectuais e artistas da e do Oriente Médio.
Mesmo após o declínio do Mali, Tombuctu permaneceu
um dos principais centros culturais da África
Subsaariana.
Fonte: BRAICK, P. R.; MOTA, M. B. História: das cavernas
ao terceiro milênio. 2.ed. São Paulo: Moderna, 2010, v.2,
p. 28. (adaptado)

Entre os fatores que possibilitaram a riqueza desse


centro econômico e cultural, pode-se destacar

a) investimentos em comércios na Ásia, Europa e


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América.

b) a exploração das florestas tropicais da região.

c) o estreitamento dos vínculos culturais com os diversos


centros do mundo muçulmano.

d) a hegemonia política decorrente da posse de armas


de fogo adquiridas dos europeus.

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