O documento descreve a evolução histórica do trabalho humano desde a Pré-História até a atualidade. Ele discute como o trabalho foi relacionado à sobrevivência e como as ferramentas e técnicas foram aprimoradas ao longo do tempo. Também aborda os diferentes tipos de trabalho que predominaram em cada período histórico, como o trabalho escravo na Antiguidade e a servidão na Idade Média.
O documento descreve a evolução histórica do trabalho humano desde a Pré-História até a atualidade. Ele discute como o trabalho foi relacionado à sobrevivência e como as ferramentas e técnicas foram aprimoradas ao longo do tempo. Também aborda os diferentes tipos de trabalho que predominaram em cada período histórico, como o trabalho escravo na Antiguidade e a servidão na Idade Média.
O documento descreve a evolução histórica do trabalho humano desde a Pré-História até a atualidade. Ele discute como o trabalho foi relacionado à sobrevivência e como as ferramentas e técnicas foram aprimoradas ao longo do tempo. Também aborda os diferentes tipos de trabalho que predominaram em cada período histórico, como o trabalho escravo na Antiguidade e a servidão na Idade Média.
Filósofo/Historiador Psicopedagogo INTRODUÇÃO O trabalho está presente no cotidiano dos seres humanos desde a Pré-História. Em cada período, o sistema de produção baseou-se em características específicas, relacionadas, entre outras coisas, ao contexto histórico em que se encontrava. INTRODUÇÃO De início, é importante ressaltar que, na história da humanidade, o trabalho sempre esteve relacionado ao atendimento das necessidades básicas de vida e à garantia da sobrevivência. TRABALHO PRIMITIVO Durante a Pré-História, especificamente na Idade da Pedra Lascada, o trabalho humano passou a ser aprimorado. Os seres humanos começaram a construir ferramentas para caçar, para confeccionar suas próprias vestimentas e para preparar os alimentos. Embora essas ferramentas fossem rudimentares, elas, facilitavam aspectos relacionados ao trabalho dessa época. Com o tempo, outros objetos foram sendo criados e produzidos. TRABALHO PRIMITIVO Quando começou a desenvolver técnicas para aprimorar sua subsistência e facilitar suas atividades, o ser humano, na verdade, começou a produzir o mundo ao seu redor por meio dos objetos e dos significados atribuídos a eles. Diferentemente dos outros animais, o ser humano não produz apenas por instinto, mas, ao fazê-lo, tem uma intenção específica e plena consciência dessa ação, motivo pelo qual se diz que ele organiza racionalmente o trabalho. TRABALHO NA ANTIGUIDADE Na Antiguidade, predominou o trabalho escravo, que é um tipo de trabalho compulsório, ou seja, trata-se de condição de trabalho imposta, relacionada à perda da liberdade das pessoas que são escravizadas. Elas não são remuneradas e perdem sua liberdade de escolha de ir e vir, sendo submetidas, por meio da força e do poder, a outras pessoas. Civilizações como Egito, Grécia e Roma mantinham esse regime de trabalho. TRABALHO NA ANTIGUIDADE Trabalhadores escravizados na Antiguidade chegavam a essa condição, principalmente, por se tornarem prisioneiros de guerra, não havendo, porém, um comércio de escravizados intenso, como ocorreu séculos mais tarde, com o tráfico de escravizados africanos que eram levados para a América. TRABALHO NA IDADE MÉDIA Com o fim da Antiguidade e o início do período que conhecemos como Idade Média, a escravização de pessoas diminuiu e predominou a chamada servidão, que também constituiu um tipo de trabalho compulsório, pois impunha ao servo obrigações em troca do direito de permanecer nas terras do seu senhor e poder cultivá-las. A sociedade feudal era dividida em três camadas sociais: clero, nobreza e campesinato. O trabalho, por meio da servidão, era realizado pelos camponeses, responsáveis pelo trabalho com a terra e pela produção agrícola. TRABALHO NA MODERNIDADE. Com o fim da Idade Média, iniciou-se um período no qual o comércio se intensificou, transformando, também, as características do trabalho. Com as expansões marítimas, os europeus passaram a explorar a costa africana e chegaram à América. A colonização do continente foi pautada no trabalho de escravizados africanos que, retirados de seus lugares de origem, eram forçados a viver nas colônias e a trabalhar sem receber nada em troca. Além do trabalho pesado, eram submetidos a castigos e punições, caso não cumprissem o que havia sido determinado pelos seus proprietários. TRABALHO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO. No século XVIII houve o desenvolvimento da indústria, iniciado na Inglaterra, conhecido como Revolução Industrial. O surgimento das fábricas e os avanços tecnológicos do período geraram a necessidade de se contratar mão de obra. Com isso, muitas pessoas passaram, gradativamente, a trabalhar nas cidades, e não mais no campo.
Antes da Revolução Industrial, o trabalho era manual e os
trabalhadores não recebiam um salário fixo. Eles vendiam seus produtos como e quando podiam, recebendo, muitas vezes, outra mercadoria em troca. TRABALHO NO MUNDO CONTEMPORÂNEO. Após os processos de industrialização, surgiu outro modelo de trabalho: o assalariado, ou seja, os trabalhadores passaram a receber um salário fixo pelo trabalho realizado em sua jornada que, na maioria das vezes, era excessiva. Um trabalhador, nessa época, chegava a trabalhar até dezoito horas por dia. Muitas fábricas e minas de carvão preferiam contratar mulheres e crianças para poder pagar um valor menor de salário. Ainda hoje, o trabalho assalariado está presente em várias sociedades humanas. TRABALHO NA ATUALIDADE. Hoje enfrentamos problemas em relação ao trabalho, em virtude da busca constante pela redução dos custos de produção e, consequentemente, aumento do lucro. De várias maneiras, a produção industrial automatizada tornou a mão de obra humana obsoleta em muitos aspectos, forçando aqueles que necessitam de vender sua força de trabalho para sobreviver, principalmente aqueles que possuem menor grau
de especialização, a fazê-lo de forma cada vez mais barata.
TRABALHO NA ATUALIDADE. Esse fenômeno tornou-se mais evidente em tempos mais recentes se observarmos a realidade da produção de bens de consumo em escala global, em que países em desenvolvimento e com grande população se encontram no topo se considerarmos o aspecto da produção industrial. Entretanto, ao observarmos os índices de qualidade de vida e de trabalho, vemos que a grande produção industrial não se converte em melhoria de condição de vida para o trabalhador que produz.