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Vida

Para se falar da vida, temos de falar da morte, pois é a única

certeza absoluta na vida do terráqueo.
No plano material, todo ser vivo morre, mas toda morte é
uma transformação e toda transformação é um renascimento!
O que vocês chamam de vida, não passa de uma ilusão que
se finda com a morte.
O que vocês chamam de morte realmente não existe; existe,
sim, a evolução do espírito, através de inúmeras vidas.
O que a maioria conhece por vida não é mais que uma
fração de segundos na vida espiritual. Todos tiveram várias vidas
anteriores e terão muitas futuras, na Terra e em outros planetas,
pois a evolução nunca pára e o destino de todos os filhos de Deus
é ser feliz: uns mais rápido, outros menos. Mas, um dia, todos.
Um humano não come mais do que alguns quilos de comida,
ou bebe uns poucos litros de líquido por dia; não usa mais de uma
cadeira para se sentar, nem uns poucos metros quadrados para
dormir.
A partir do momento em que o humano possui mais do que
o necessário para comer e se vestir, passa a viver com mais
preocupação. Não é errado possuir bens materiais. Errado é viver
em função deles e ostentá-los.
A morte é uma certeza na vida de todo encarnado, mas nem
essa certeza absoluta faz com que as pessoas vivam sem brigas e
mesquinharias.
Ora, se a única certeza da vida é a morte, por que levar uma
vida ruim?
Ao se levantar pela manhã, faça-se uma pergunta:

“_ Se eu morresse hoje, iria retornar ao reino de Deus em

paz, feliz e satisfeito, tendo a certeza de que fiz tudo o que podia
de bom para mim e para os outros?”

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Todos os dias irão aparecer novos problemas e novos

objetivos, fazendo com que reflitam e achem o que há de errado
em sua vida. No dia em que disser:

“_ Sim, hoje eu morrerei em paz!”

Você estará levando uma vida maravilhosa, porque não

estará carregando rancor de ninguém, terá pedido perdão a todos a
quem ofendeu, saberá que fez o que podia para ajudar os que
estão a sua volta, não será mais uma pessoa materialista,
descobrindo que caixão não tem gaveta, porque não se leva nada
de material do plano terreno, e o mais importante, terá descoberto
em você a fé e o amor, enfim, terá alcançado o “céu” vivendo na
terra.
Para se dormir tranqüilo tem de se deitar tranqüilo!
Para morrer em paz, tem de se viver feliz!
Com a morte, chega o “balanço” da vida. Do lado de cá,
não haverá tribunal ou juiz cobrando seus feitos no plano terreno.
Quem retorna em débito consigo sente incessantemente o vazio e
a vergonha de ter falhado em mais uma encarnação.
Geralmente quem tem medo da morte, de alguma forma, o
seu inconsciente lhe cobra algo que fez de errado ou que deixou
de fazer durante sua existência.
O que vocês chamam de depressão não é nada mais do que
insatisfação pessoal e falta de amor e alegria. É uma insatisfação
inconsciente com alguma coisa que o seu portador está deixando
de realizar em sua jornada terrena,
Resumindo, todo “depressivo” não está satisfeito com o que
é como pessoa, e com a vida que leva, mas não faz esforço para
mudar seu estado “depressivo”. Esquece que cada pessoa tem o
poder de transformar sua vida em “céu” ou “inferno”.
No post mortem, quando estiver perante a eternidade,
descobrirá que “o céu ou o inferno” é o que você já vivia no plano

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físico. O maior susto da morte é a percepção de que não há

mudança, de que a vida continua normalmente.
O melhor dia de sua vida é “hoje”; o melhor lugar é “aqui”;
o melhor momento é “agora”, porque é o presente.
O futuro ainda não existe, e o que é passado é prólogo. Do
passado você usa suas experiências vividas; mas, somente
vivendo o presente, você tem a chance de fazer um futuro melhor.
Viva dia a dia, ou melhor, minuto a minuto.
O passado é prólogo; o futuro ainda não existe, pois depende
de hoje; viva todo dia como se fosse o ultimo e o melhor dia de
sua vida; assim você vai ter uma série de ótimos dias,
consequentemente uma vida feliz.

Esse texto foi retirado do livro Não Estamos Sós – De Caparaó por Everson Pacheco
Informações sobre o livro no site: www.medicoespiritual.com.br