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APOQUANTICS

Técnica Apométrica na Espiritualidade no Terceiro


Milênio

GETULIO GOMES
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Tem pessoas que dizem acreditar “nessas coisas”, referindo-


se aos planos astrais e espirituais, mas não se importam em
saber. Eu não acredito, porque é uma questão de crença,
mas me importo em pesquisar e saber.
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GRADECIMENTOS

Sou grato a todos aqueles que tentam calar a minha voz


só porque escolhi viver meus próprios ideais. Agradeço por
ter uma caneta, ou melhor, um computador para escrever
minhas próprias sensações e ousar existir sem prestar-me a
viver a saga de pessoas doentes que não conseguem olhar
nos olhos. Por isso agradeço-as profundamente por me
lembrar de que todos os dias eu tenho apenas uma opção
para continuar vivo: escolher me colocar de pé.
A esses seres em crescimento (me incluo), eu expresso
minha profunda gratidão pelas lições que me fazem
enxergar o verdadeiro sentido da vida.
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PREFÁCIO
De que adianta termos todos os dons, como o dom a fala, o dom da visão, da revelação, do
equilíbrio, da energia, da clarividência e da cura, se não tivermos amor ao próximo? A maioria das
pessoas prioriza mais o que têm fora do que dentro delas mesmas. Coloca seu coração no que tem à
mão, ou seja, nos bens materiais, no carro, na conta bancária, no dinheiro, no que tem valor de troca.
A maior preocupação é com as riquezas, e o verdadeiro valor da vida que é o próprio ser humano em
paz com ele mesmo e com todos aqueles que o rodeiam, é praticamente esquecido ou deixado de
lado.

A vida é cheia de mistérios e com ela deparamos com os que não conseguimos desvendar
porque vivemos atendendo as prioridades do nosso cérebro prá lá de automatizado. Por isso, se não
desacelerarmos de vez em quando para esfriar esse ‘motorzinho’, mesmo que por quinze minutos ao
dia só para refletir um pouco e prestar atenção às perguntas que frequentemente surgem em nossa
mente, como por exemplo, saber o que podemos concorrer para fazer alguma mudança em nós
mesmos e, assim, mudar o mundo para melhor, fatalmente escorregaremos em direção ao poço
profundo do estresse e das insatisfações.

Para muitos, a primeira coisa que vem à mente é que a vida constitui-se unicamente de
coisas materiais, tangíveis, como se tudo resumisse em ter dinheiro, comprar bens, joias casas e
automóveis. Claro que isso é muito bom e dá mais liberdade à pessoa, mas será que esse é o
verdadeiro valor da vida? Uma coisa é a pessoa estar apegada àquilo que lhe dá um relativo prazer;
outra é ela saber usufruir, com liberdade, o prazer que o dinheiro proporciona.

A vida é nosso maior tesouro, mas raramente paramos para analisarmos qual seria o
verdadeiro valor desse baú que recebemos ao reencarnar nesse corpo físico. Muitos podem
discordar, mas não há nada mais revigorante do que acordar todos os dias e ver o sol da manhã
batendo na face junto com a brisa fresca e suave, e ter a oportunidade de agradecer a Deus por mais
esse dia de vida, podendo fazer dele o melhor da sua vida. E se tiver um café bem quentinho, aí nem
se fala.

Hermann Hesse disse com muita propriedade, que “nada lhe posso dar que já
não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens,
além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a
oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio
mundo, e isso é tudo”.

Isso me faz lembrar que no caminho por onde passo quase todos os dias quando vou para o
consultório, a figura de um homem pobre, indigente, pedindo ajuda a quem passa por ali. Um dia
resolvi dar-lhe dez reais e algumas moedas que eu ainda carregava nas mãos, pois acabara de
receber como troco onde tomei um café. Ele ficou tão contente que começou a bater palmas e dizer:
“Com esse dinheiro hoje eu vou comprar um lanche e jantar”. A partir desse dia, todas as vezes que
eu passo por ali, ele abre um sorriso enorme e não me pede absolutamente nada, pelo contrário, me
deseja sorte e clama a Deus para me ajudar. O mais engraçado é que se alguém está passando
próximo a mim, ele aponta em minha direção e diz: “Ele é meu amigo”.

Refleti muito sobre esse episódio e cheguei à conclusão que aquele homem pobre e
indigente, não é nem pior nem melhor que eu. É apenas filho de Deus experimentando as provações
que escolhera ao reencarnar e, pelo que observei, ele está fazendo direitinho sua lição de casa, pois
consegue ver alegria onde eu, até agora, estava tentando desesperadamente enxergar algo que o
fizesse feliz.
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São muitas as maneiras de percebermos o verdadeiro valor da vida. Uma delas é no instante
em que abrimos o envelope de um exame clínico e somos diagnosticados com uma doença grave.
Quando isso acontece, parece que o chão desaparece sobre nossos pés e tudo o que desejamos é
mais tempo para viver. Atualmente, parece que a vida se resumiu em pegar o ônibus lotado, em
esmurrar o volante do carro pelas horas amargas em que passamos no trânsito das grandes
metrópoles, em cumprir metas e, depois dessa amarga experiência, voltar para casa, comer, dormir e
acordar no dia seguinte para repetir tudo novamente.

Mesmo a morte pode ser vista de várias perspectivas. A pessoa pode morrer em vida não
vendo o tempo passar e só acordar quando deparar com uma doença ceifando seu bem mais
precioso, que é o tempo na contagem regressiva. E mesmo sob o prisma da morte, ainda podemos
desejar que seja o dia mais feliz da nossa vida, pois afinal, estamos voltando para “casa”.

Observe que deparamos com dezenas de frases prontas para dizer que o verdadeiro valor da
vida está dentro de nós mesmos, isto é, as sensações que conseguimos perceber dela, porque o que
realmente dignifica o homem é ele ser feliz. Não estou dizendo de uma felicidade falsa, calcada na
conquista de bens materiais, resultado de um trabalho escravo a que somos submetidos pelo
consumismo. Refiro-me àquele ser humano que se sente valorizado pela pessoa que ele é,
completamente despido de certificados ou extratos bancários. Por isso, a verdadeira felicidade e o
verdadeiro valor não podem ser medidos ou calculados, mas sim, percebidos pelo carinho e afeto
que recebemos quando pulamos para fora do caldeirão de água quente.

Esse livro não tem o objetivo de ressaltar o verdadeiro valor da vida, falando de competição,
extrato bancário ou de consumismo, mas oferecer um freio de mão capaz de livrar-nos da cegueira
da vida moderna e nos mostrar que uma pequena pausa diária para uma meditação simples, apenas
prestando atenção à respiração, ajudaria a diminuir o ritmo frenético em que vivemos e trazer o real
pulsar do coração em sintonia com o Planeta. Aí sim, teríamos a sensação de que o dia realmente
tem 24 horas e, não, 16.

Também poderíamos lançar mão de muitas ferramentas para nos auxiliar nesse caminho,
entretanto, vou ater-me a apenas uma, que apesar de ter surgido nos anos 60, só agora está se
popularizando, ou seja, a Apometria. É uma técnica desenvolvida pelo médico Dr. José Lacerda de
Menezes e que traz uma nova visão terapêutica espiritual no caminho das terapias integrativas,
abrindo assim um novo portal de compreensão e tratamento de distúrbios espirituais, principalmente
a obsessão, reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como doença da alma (CID 10,
item F 44.3).

Por sua simplicidade e eficácia nos resultados, a Apometria vem, desde então, provocando
verdadeiras transformações nas concepções e crenças da humanidade, principalmente dos
praticantes médiuns que trabalham em centros espíritas convencionais, ainda reticentes ao
surgimento de novas e surpreendentes ferramentas terapêuticas utilizadas em socorro de
encarnados e desencarnados.

É sobre esse tema que irei discorrer ao longo de vários capítulos. Vamos, então, fazer uma
viagem ao mundo da Apometria despidos de preconceitos ou ranços religiosos, dos quais já
deveríamos ter nos livrado.

Getúlio Gomes
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ESCLARECIMENTOS
1.1. Dai de graça o que recebestes de graça

Antes de adentrarmos no assunto propriamente dito, quero fazer algumas


observações para que o leitor tire suas próprias conclusões e reflita a respeito de seus
próprios julgamentos sobre o verdadeiro teor desta frase: “Dai de graça o que recebestes de
graça”. Afinal, temos liberdade de pensamento e responsabilidade consciencial para
discernir sobre algo bem simples, porém, muitas vezes esquecido, é que estamos discutindo
ideias e, não, pessoas. Meu objetivo não é, pois, desafiar e nem implicar com ninguém, mas
sim, expor minha linha de pensamento a respeito desse axioma, que se estou certo, não se
esgotará com facilidade.
Para melhor esclarecer a questão de cobrar por trabalhos espirituais, quero ponderar
que a frase acima, está correta, só precisa ser complementada. Assim convido o leitor a ler e
tirar suas próprias conclusões sobre o que tenho a dizer.
“Dai de graça o que recebestes de graça” ainda é um axioma que desperta polêmicas
entre muitas pessoas, principalmente aquelas consideradas espiritualistas, porém é mais
acirrada nas instituições espíritas que dizem trabalhar em nome do bem. A reclamação de
centros espíritas é quase geral quando se fala em cobrar um valor de contribuição,
principalmente dentro do movimento espírita brasileiro, e essa crença acaba sendo
disseminada para o resto da população que reage fazendo cara feia sempre que um
trabalho de cunho espiritual traz qualquer julgamento de valor.
Quando se fala de uma casa espírita que cobra pelos seus atendimentos e/ou cursos,
acredita-se que é sinal de falta de ética, má qualidade e picaretagem das pessoas que
administram o local. Por outro lado, não cobrar pelos atendimentos ou pelos cursos que
ministram não garante que o local seja de qualidade. A gente ouve falar de centros e
institutos que não cobram pelos atendimentos e as sessões são péssimas, os
médiuns/terapeutas são pessoas despreparadas e, muitas vezes, os assistidos saem de lá
da mesma forma que entraram, senão, até piores.
Um local que cobra pelos atendimentos, mesmo que seja valores contributivos para
manter os custos do espaço, não pode ser taxado de picareta e, por isso, está prestando um
péssimo serviço porque está visando o lado financeiro. Pelo contrário, justamente por isso,
se especializam mais e podem consequentemente fazer um trabalho de melhor qualidade,
pois além das questões energético-espirituais, há a questão psicológica do assistido que
deve ser levada em conta e que muitos centros de Apometria negligenciam esse lado, por
falta de conhecimento terapêutico de seus médiuns.
O desprendimento por trabalhos de cunho espiritual, precisa melhor ser entendido. O
que você faria se encontrasse uma determinada soma em dinheiro na rua sem saber da
origem? Doaria para uma instituição de caridade? Pois bem, vamos continuar analisando.
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Quanto custa um curso de conscientização sobre qualquer tema, inclusive o


espiritual? Quanto custa um livro? Quanto custa viajar até outra cidade ou até mesmo outro
país, para se especializar em um determinado assunto espiritual?
Se a instituição cobra, não significa que as pessoas são picaretas e que o trabalho é
ruim. Existem instituições que cobram e o trabalho é excelente porque a manutenção do
local é paga pelos seus frequentadores, isentando os médiuns e os trabalhadores (que já
desenvolvem várias funções na sua vida particular), de arcar com esse fardo, abrindo,
assim, oportunidades para investirem mais em estudos e melhorar cada vez mais seu
trabalho.
Não estou falando de nenhum absurdo. Vamos fazer uma conta simples para ajudar o
leitor a concluir seu julgamento.
Se um lugar tem um custo fixo de R$ 4.000,00 por mês, com 20 trabalhadores, cada
um teria de contribuir mensalmente com R$ 200,00, além de exercer suas funções de
médium, dirigente, coordenador e serviços burocráticos em geral. Agora vamos imaginar, e
isso é possível, que o lugar recebe cerca de 2 mil pessoas por mês, as quais contribuiriam
com R$ 2,00. No final do mês, a casa fecharia tranquilamente seus custos fixos sem
arrochar as finanças de ninguém. Esta ação não precisaria ser uma regra nem obrigatória,
mas um campo de possibilidades a ser explorado.
Sem dúvida, é melhor “pagar” esse valor para uma instituição de cunho espiritualista
onde a pessoa frequenta e recebe algum tipo de benefício do que numa cerveja, num maço
de cigarros, num sanduíche cheio de gorduras, numa coca light ou qualquer outra
besteirinha tóxica que faz mal. Entretanto, as pessoas acham inapropriado investir no local
onde recebem atendimento para investirem em outras quase sempre supérfluas, porque
para elas é uma questão de prioridade e sintonia. Nesse caso, é bom ter a consciência de
quanto vale o celular que acabou de ser lançado, mas também, de quanto vale a saúde e o
bem-estar emocional e espiritual que recebe. Quanto vale seu bem-estar? Quanto vale sua
paz de espírito? Quanto vale sua saúde? Isso você não pode valorar.
Para reforçar, quero falar de uma pessoa que me procurou alguns anos atrás toda
desesperada dizendo que não tinha um só tostão para fazer os tratamentos energético-
espirituais de que necessitava. Sem questionar, autorizei os tratamentos gratuitamente,
porém ela não apareceu em duas sessões que agendou para realização dos tratamentos.
Na terceira vez, ela apareceu no instituto, estacionando um BMW X5 novinho e carregando
no seu braço esquerdo, uma bolsa Louis Vuitton.
Isso chamou a atenção de todos, porém não nos cabe julgar se ela tinha ou não
dinheiro para arcar com os tratamentos, por isso ela passou pelo atendimento naquele dia e
não mais voltou. Ou seja, ela não deu valor ao tratamento que estava recebendo. Claro! Se
você que está oferecendo o tratamento não valoriza seu trabalho, quem irá valorizar,
não é mesmo?

Mas a vida nos ensina. Alguns meses depois ela retornou para remarcar o tratamento
afirmando que havia se sentido muito bem e faltou porque fez uma viagem para o exterior a
passeio. Desta vez, solicitei que ela procurasse a recepção e fizesse o pagamento
correspondente a todas as despesas do tratamento.
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Pensa que ela desistiu? Não! Ela pagou e não faltou mais em nenhum tratamento. Valorizou
cada centavo e continua passeando pelo exterior e dirigindo sua BMW X5. E isso não tem
nada a ver com espiritualidade, mas sim, com prosperidade.
Em outra perspectiva, quando comecei a dar cursos sobre energia e técnicas de
proteção espiritual, eu sempre oferecia lugares grátis para aqueles que realmente não
podiam pagar. E foi assim que comecei a experimentar diretamente a razão do
entendimento Sufi, de que nunca se deve dar o conhecimento espiritual. Em outras
palavras, “jogar pérolas aos porcos”. Eu realmente não entendia porquê os Sufis
acreditavam nessa ideia, mas a resposta estava diante dos meus olhos.
Descobri que aqueles que frequentavam gratuitamente meus cursos eram os que
nunca compreendiam o que eu estava ensinando porque não desgrudavam do celular.
Descobri, também, que se outra pessoa pagasse o curso para alguém (filho, esposa,
parente, amigo, etc), acontecia o mesmo problema. Os participantes gratuitos quase sempre
eram os que chegavam atrasados e iam embora antes de terminar a aula alegando
compromissos urgentes e inadiáveis. Frequentemente eram também os que adormeciam ou
falavam durante as explicações. E o mais importante, eram os que não praticavam os
exercícios depois da conclusão do curso. Com isso, percebi que as razões dos Sufis para
não doar nunca o conhecimento espiritual eram pertinentes aos dois casos que acabei de
relatar e, portanto, corroboram com o assunto pautado com a frase inicial “Dai de graça o
que recebestes de graça”.
Por essas e outras, devemos deixar de lado a hipocrisia e saber que um local de
tratamento, seja espiritual ou não, nada do que há ali é gratuito. Tudo teve um preço. Se
fizer calor, as pessoas dirão que ninguém se importa com elas por não comprar sequer um
ventilador. Se faltar papel higiênico, sabonete, água para beber ou o copo descartável, nem
podemos imaginar o que diriam. Por essa razão, cabe aos frequentadores (assistidos)
ajudarem a manter o espaço sim. Mas em contrapartida, o que mais reparo por aí, além da
falta de vontade e compreensão, é o médium ter que limpar o “lixo” que elas deixam,
gratuitamente.
Parece um tanto dramático este relato, mas a questão de fazer tudo de graça é muito
relativa. O trabalho espiritual, não tem preço, mas o tempo do médium ou do terapeuta e sua
disponibilidade, sim. Ninguém chega até lá sem pagar uma passagem de ônibus ou metrô,
gasolina, lanche para suportar trabalhar até tarde, livros, horas de pesquisas e muito mais.
Mas nada disso é justificável. A maioria das pessoas ainda repudia a ideia de cobrar
por um trabalho espiritual porque ao longo de tantos anos de uma orientação voltada
somente para o assistencialismo mediante doações de fiéis, condicionaram as pessoas a
seguirem por um caminho muito menos delicado do que se parece e, portanto, discutível. Se
você vai ser batizado, paga! Se vai casar na igreja católica, paga! Se vai assistir a uma
missa, paga! Se vai no templo, paga! Tudo paga! Então vamos discutir o quê, exatamente,
senão a ignorância da maioria das pessoas que procura assistência espiritual?
A falta de cobrança só
prejudica os centros e institutos
espiritualistas, pois com o valor
pago, os médiuns teriam a
“TODOS podem, inclusive,
possibilidade de reciclarem através
praticar a AUTOCURA, MAS
NEM TODOS SE DEDICAM A
ISSO.”
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de cursos e pesquisas, e a instituição de oferecer cada vez mais serviços qualificados. Se


fosse levada em conta a quantidade de instituições religiosas que guardam em seus cofres
milhões e milhões em dinheiro, frutos de manipulação através do medo, não cobrar - com
transparência - é mais hipocrisia de quem não pondera a realidade.
Esse conceito não tem qualquer intenção de levantar nenhuma bandeira a favor de
algumas pessoas inescrupulosas e aproveitadoras, as quais contratam serviços garantidos
em tempos recordes, como é o caso de muitos cartazes expostos em postes e muros com
os dizeres “trago seu amor de volta em 24 horas”, que felizmente são minoria. Só não vejo
motivo em negar a contribuição justa e dentro das capacidades financeiras da pessoa que
procura orientação em uma instituição espiritualista. Repito: o trabalho espiritual não tem
preço, mas o tempo do médium ou terapeuta e sua disponibilidade, sim.
Quando a pessoa paga por uma sessão, está pagando pela disponibilidade de
alguém que está ali prestando um serviço. E a pessoa que paga, está recebendo em dobro,
ou seja, um bom atendimento mais o trabalho da equipe extrafísica atuante nos distúrbios
espirituais que ela traz. Não há caridade nessa relação, mas sim, troca, pois o trabalho
energético-espiritual precisa de um canal encarnado para se manifestar. Esse canal pode
ser qualquer pessoa que se dispuser a isso. TODOS podem, inclusive, praticar a
AUTOCURA, MAS NEM TODOS SE DEDICAM A ISSO. Um médium/terapeuta sim. É seu
trabalho e quem trabalha é pago com dinheiro, pois o mundo funciona assim, e dinheiro
também é energia que não deve ser refutada. Além disso, qualquer trabalho energético-
espiritual requer do médium/terapeuta uma cota de sua própria energia que é trocada com o
assistido pelo pagamento do seu trabalho. Quando isso acontece há um equilíbrio nessa
troca.
Se o terapeuta não recebe por seu trabalho, o assistido fica “devendo” por essa
doação energética e isso não é apropriado para o crescimento de ambos. É cármico!
(permita usar essa palavra). De um lado, é como se o assistido ficasse em desnível e
incapacitado para seguir em frente no seu caminho, pois ainda não aprendeu nem se
conscientizou a respeito da prosperidade e do êxito financeiro. De outro lado, é como se o
médium/terapeuta julgasse que o assistido é um coitadinho sofredor, e esquece que tudo
isso faz parte do crescimento dele. Portanto, ele, igualmente ao indigente protagonista da
história que contei no início, está nessa posição porque se colocou lá. Cabe ao
médium/terapeuta também se colocar na sua própria posição, pois a ele cabe igualmente
aprender sobre prosperidade e êxito financeiro.
O êxito financeiro é importante, e não pagar por um ensinamento espiritual, não
funciona. Deve existir nem que seja uma troca justa, pois de 100 pessoas que você pede
para fazer serviços voluntários, menos de dez por cento, aceita. Então não funciona nem
para quem ensina, nem para quem quer aprender. O que você crê pessoalmente sobre o
dinheiro é que irá afetar o resultado. Se acreditar que não deva pagar por um trabalho, tenha
ele a natureza que for, sua crença sobre o dinheiro determinará finalmente se você tem ou
não êxito econômico. E ter sucesso econômico é importante, porque enquanto não o tiver
(pasme!), estará limitado em sua habilidade para compartilhar com os outros, os
ensinamentos espirituais que Deus o autorizou.
Só para finalizar, ninguém tem dom de nada, viu? Nascemos médiuns e somos
espíritos experimentando um corpo físico. Viemos aqui para lembrar o que já sabemos.
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Então vamos parar com esse paradigma de que “eu recebi esse dom de Deus e, por isso,
tenho essa ‘sina’”, como se fosse um fardo pesado que tenha de carregar pelo resto da vida.
A espiritualidade é leve e, também, é um dos caminhos para a prosperidade, pois transforma
a pessoa em um ser humano mais digno e consciente das suas próprias possibilidades.
1.2. Somos nossos próprios obsessores

Não há vítima na relação obsessor e obsidiado. Somos ávidos em dizer que isso não
é meu, é culpa de alguém e, portanto, se a pessoa está sendo assediada espiritualmente, a
culpa sempre é de alguém que não vai com a cara dela, tem inveja de seus dotes e quer vê-
la pelas costas. Porém, esquece que o obsessor só se aproxima quando é chamado ou
porque a pessoa está em profunda sintonia com ele.
Por esse motivo, é preciso analisar todos os aspectos em que nos colocamos hora no
papel de vítima e hora no mesmo papel. Na personagem de boazinha, a pessoa pode até se
esforçar para ouvir o outro, mas no fundo só registra o que de fato lhe interessa. Ouvir só o
que está de acordo com suas opiniões, gera um sentimento de bem querer, de empatia. Mas
ao contrário, se o tema não lhe agrada, ela é capaz de gerar um sentimento perverso,
gerando um instinto de pular no pescoço da outra pessoa. De que adianta fazer uma oração
ou um trabalho bioenergético com toda essa raiva que está transbordando? Mesmo que
Deus a ouvisse Ele não iria atendê-la nesse momento porque a energia desprendida é
densa demais. Deus não está à
disposição nem dispensaria
“ Quantas pessoas nós tempo se não enxergasse que
a pessoa precisaria, antes,
conhecemos que vivem batendo no parar de fugir dos seus próprios
problemas e emoções, olhar
peito e dizendo que fazem isso e para a deformidade do seu
SER e achar que o outro é
aquilo, mas no silêncio da alma, é sempre o errado e ela a
certinha, ou que o outro é
só balela? ” sempre o sofredor e ela a
salvadora.
Preste bem atenção!
Todos nós precisamos de ajuda, todos nós somos sofredores em maior ou menor grau,
todos nós estamos errados e certos se entendermos que as experiências são apenas
informações que fazem a diferença em nosso crescimento espiritual. Julgar o outro ou
querer orientá-lo a praticar aquilo que nós mesmos não realizamos em nossa vida é pura
hipocrisia da qual o ser humano precisa se libertar.
Usando a lente da generalização, eu arriscaria perguntar até com muita propriedade,
‘quantas pessoas nós conhecemos que vivem batendo no peito e dizendo que fazem isso e
aquilo, mas no silêncio da alma, é só balela?’
A espiritualidade é livre, não tem proprietários nem depende de adeptos. Quando
agimos com princípios espiritualistas, não precisamos ensinar nada aos outros porque
nossos atos já demonstram os princípios que desejamos transmitir. Vemos tanta gente
dizendo: “Há! Eu adoro ajudar as pessoas!”, como se essa gente fosse a salvadora de
almas, mas não sai de suas casas sequer para olhar os indigentes que vivem nas ruas e,
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quando os veem caminhando em sua direção, checa se os vidros do seu carro importado
estão bem fechados. É fácil dizer que ‘gosta de ajudar as pessoas’ pensando naquelas que
você ama, mas o que diria para um estranho que toca a sua campainha pedindo ajuda?
Agiria com o mesmo carinho e atenção?
Como terapeuta posso afirmar que a maioria das pessoas ainda precisa de um
tratamento de choque para enxergar a si mesmas e parar de ver os defeitos apenas nos
outros, parar de se ver como as salvadoras e os outros como sofredores e errados. Isso é
nada menos do que prepotência e hipocrisia. É uma forma de se sentir superiores e de
verem os outros como seres inferiores, se rotulando de “humildes” e protetoras. No passado
essa já foi a tônica de alguns espíritas, mas que já perceberam que o simples fato de se
auto-intitularem humildes, é pura arrogância, pois denota exatamente a falta de humildade
querendo ser “diferente”. A humildade não precisa ser dita, mas sim, ser revista a cada
instante através dos pensamentos, sentimentos e ações.
Com essa observação ativa e presente na vida da pessoa, ela sai do mundo
umbralino em que pode estar atuando sem perceber e ganha consciência da sua realidade
falsa. Será que não existe aí uma raivinha da ex-esposa, do ex-marido, do ex-chefe ou
daquela pessoa ingrata que a traiu? Será que não arde no peito uma mágoa imperdoável e
que no fundo o que existe de verdade é o lado sombrio da pessoa que se diz amar para não
perder o controle sobre a outra e ganhar o seu afeto à força, em nome do amor? Será que
essa manipulação obsessora não se estende até sua filha quando lhe tolhe a liberdade ao
proibi-la de namorar por conta de seus próprios medos e incertezas que guarda em seu
íntimo, reflexo de suas próprias experiências?
É preciso sair da zona umbralina que a pessoa construiu e continua alimentando por
anos e anos, e se libertar do que causa sofrimento através da ‘prática de olhar para si
mesma’ e perguntar: “O que estou pensando nesse momento? O que estou sentindo nesse
momento? O que estou fazendo nesse momento?”. Com essa prática aparentemente
simples, perceberá que vai pousar por alguns instantes no seu momento presente, no seu
aqui e agora, na sua verdadeira essência, no seu poder pessoal, ganhando, assim, mais
consciência para mudar seus conceitos e, principalmente, o jeito de ver o outro.
O que a pessoa pode perder com esse exercício? Nada! O que ela pode ganhar?
Quem sabe um pouco mais de lucidez. Portanto, quanto mais a pessoa conhece a si
mesma, mais condição ela terá de perceber o que é realmente seu e o que é obsessão. Se
ela não sabe o que tem dentro dela, como poderá distinguir se um pensamento ou um
sentimento repentino é dela ou de um ser espiritual? Somos nós mesmos, com todos nossos
pensamentos, sentimentos e ações contínuas que escolhemos e atraímos as influências,
seja de encarnados ou desencarnados. Evidentemente que não estamos negando a
existência do mal e os fenômenos que possam produzir, porém, conhecer a si mesmo é a
chave do progresso individual, pois as sombras externas são reflexos das nossas sombras
internas, negadas ou assumidas e não trabalhadas. Se toda a atenção do público espírita
focasse para o autoconhecimento, o mundo interno das pessoas mudaria para melhor e não
precisariam recorrer a reuniões mediúnicas para se reconhecerem como espíritos, após seu
desencarne.
1.3. O medo da morte (Tanatofobia)
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A questão da morte é infinita e até hoje afeta milhões de pessoas ao redor do mundo
tirando-lhes a tranquilidade e o prazer de existir. Quando o prazer de viver dá espaço para o
medo, fluxos de pavor e desorganização psíquica começam a tomar conta da pessoa, e o
que lhe resta é conviver com esse fato. Um dia isso pode virar auto-obsessão e deflagrar
presenças espirituais doentes ou trevosas que se aproximam por sintonia.
O medo da morte tem

“ um sentido de ser, é bíblico


A coisa mais importante é lembrar (1 Corintios 15:26) e talvez
seja o motivo de estarmos
a morte como a verdade da vida ” sempre cuidando de proteger
nossa vida. Ao mesmo
tempo, seria irônico sujeitar-
se a mentiras e superstições,
pois a mesma Bíblia compara a morte com o sono (Salmo 13:3, João 11:11-14).
A morte não necessariamente é o fim da nossa existência. Ao longo da história da
humanidade, as pessoas têm-se preocupado com a ideia de morrer e com o mistério da
morte em si. Até o crente mais devoto e seguro pode surpreender-se um dia temendo a
morte. É o medo do desconhecido, o medo da perda de controle, medo pelos que foram
deixados para trás, o medo do ato de morrer (fruto de um acidente, uma facada, um tiro,
enforcamento, o medo do juízo eterno etc).
A coisa mais importante é lembrar a morte como a verdade da vida. É difícil ter em
mente que a vida é apenas uma condição temporária e que após essa experiência
acordaremos do lado de lá inteiros. Se fôssemos capazes de manter essa perspectiva de
eternidade, seremos capazes de cumprir nossa missão terrena com mais amor por nós
mesmos, e reconhecer que de fato somos filhos de Deus. Isso já é um alívio. Por isso o
melhor que se pode obter da vida é ser feliz. As pessoas mais felizes, as que vivem no
presente e aproveitam cada minuto, geralmente são as que menos têm medo da morte.
Quem consegue viver 10 anos que seja, de maneira intensa e feliz, não terá medo de
morrer, pois foram 10 anos de vida intensos e felizes. Por outro lado, aqueles que viveram
50 anos adiando sonhos, puxando o freio de mão em vez de se lançarem na vida para
realiza-los, sonhando com um futuro incerto e cada vez mais distante, ou reclamando de
tudo o tempo todo, geralmente são as que mais têm medo de morrer. Para quem vive
jogando tudo na direção de um futuro que nunca chega sem a gratificação do presente, a
morte é justamente a negação concreta do futuro lindo e maravilhoso que ele sempre tentou
buscar.
Uma coisa é ‘ter medo de algo’ e outra coisa é ‘não querer que algo aconteça’. Uma
coisa é ter medo da morte e a outra é ter medo de morrer, como autopreservação. São duas
percepções completamente diferentes. Ninguém quer morrer em um acidente de carro ou na
queda de um avião, mas nem todos tem medo de carro ou de avião. Então ter medo da
morte e diferente de ‘como’ ocorrerá o evento da morte.
O medo da morte está ligado principalmente à forma de viver de cada um. Quem teve
um passado chato e vive um presente frustrante, que deposita suas esperanças em um
futuro mitológico, onde terão a casa dos sonhos e viverão para sempre com o
príncipe/princesa encantado, que finalmente chegou a hora de deixar o trabalho chato para
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trás e viver feliz com a aposentadoria e que tudo ficará bem, estão se auto enganando e
provavelmente a frustração será ainda maior. Não conseguindo realizar seus sonhos, a
morte vem com a sua foice e corta tudo.
Ao contrário, a pessoa que vive seus sonhos em cada instante do seu presente tem a
certeza de que todas as suas promessas se realizarão, e o futuro, finalmente, acontecerá
em toda a sua plenitude. Para ela, morrer não é o fim de um presente feliz, mas a certeza de
que todos os atos que fariam seu presente tedioso foram substituídos pelo prazer de viver
cada minuto, de tal modo que a morte se acontecer, não roubaria o sentido de sua própria
vida.
Por exemplo, estou escrevendo esse livro há alguns meses e tenho aproveitado cada
minuto enquanto estou sem fazer nada esperando minha hora no consultório médico, no
dentista, no laboratório, no cancelamento de uma consulta. Já tenho um bom material escrito
até agora e seria bem chato morrer antes de termina-lo, mas também não seria o fim do
mundo, não é? Minhas filhas já estão criadas, minha esposa não depende de mim, nem
mesmo se tivesse um cachorro ficaria desamparado, pois certamente teriam pessoas
disputando à faca quem ficaria com ele. Então por que teria medo da morte se o mundo não
precisaria mais da minha presença? As pessoas não sentiriam a minha falta após um mês,
aliás, muita gente iria até vibrar. Ou seja, tudo continuaria exatamente igual, como sempre
foi. A terra girando, os pássaros cantando, o sol nascendo. Existe nisso uma enorme alegria,
uma grande liberdade, um profundo alívio em saber que poderíamos todos seguir nossos
caminhos sem as redes de retenção criada por quem ainda precisa sentir nas mãos algo que
não pode guardar indeterminadamente, que é a vida. Então procure viver intensamente cada
instante.
1.4. A prisão energética no leito de morte pelos familiares

Tenho dito constantemente sobre as densidades energéticas de pessoas, animais,


objetos e ambientes, no qual destaco aqui a energia que orbita os ambientes hospitalares,
onde pacientes terminais padecem de doenças contundentes como o câncer em grau
elevado. A energia de um hospital é terrível, muito densa e capaz de ser sentida. Esta
energia não é gerada pelos doentes, pois eles só pensam em ficar bons e viver a vida de
outra maneira, com mais alegria e felicidade, de preferência longe de hospitais. A energia é
gerada pela tristeza, preocupação e ansiedade dos familiares e das pessoas que ali
transitam em visita.
Além do sofrimento do doente, sofre com ele todos que o amam, principalmente a
família e amigos mais íntimos. Quem passa por todo o processo de morte normalmente é a
família que, na maioria das
vezes, se ligam a ele “Como a maioria das pessoas não
afetivamente com o
sentimento de perda: “Meu consideram a necessidade de ajudar o
marido é minha segurança, desencarne em transição, a
não pode morrer”, reclama a
esposa; “Não quero morrer, Espiritualidade utiliza desse recurso
não posso ficar sem você”, afastando aqueles que além de não
diz o marido. O mesmo se dá
com filhos prodígios, os quais ajudar, só atrapalham.”
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são vistos muitas vezes pelos pais como o amparo futuro, na velhice.
O mais curioso, é que mesmo aqueles parentes e amigos que acreditam na vida após
a morte, se revezam em vigílias e orações, pedindo a Deus que cure o doente, numa clara
demonstração de que não admitem a separação. Todos esses comportamentos geram laços
energéticos que prendem ao moribundo porque são isentos de qualquer afetividade. Uma
espécie de teia energética de retenção é criada em torno do doente pelo exacerbamento dos
gestos de inconformismo e desespero, retardando e submetendo o desencarnante a uma
carga maior de sofrimento.
Independente dos parentes não aceitarem a iminente separação, essas vibrações não
evitarão a morte, apenas a retardará causando mais dor e sofrimento a todos. No instante
em que a teia vibratória de retenção é construída, os agentes da espiritualidade intervêm
com seus recursos magnéticos inteligentes e provoca uma rápida e visível recuperação do
paciente, causando em todos mais alívio do que surpresa.
Os agentes astrais não agem a qualquer momento nem de qualquer maneira. Eles
escolhem exatamente o momento em que todos estão cansados para atuarem sobre o
enfermo, durante a madrugada. Enquanto todos começam a dar Graças a Deus por ter
ouvido suas preces, e já aliviados, os “retentores” de energia podem então irem para casa
repousar. Essa é a trégua em que os espíritos benfeitores necessitavam para acelerar o
processo desencarnatório e iniciam o desligamento enquanto todos dormem ou foram para
suas casas tomar um banho e descansar um pouco em suas camas confortáveis. Isso não
parece ético, mas é cosmoético.
Como a maioria das pessoas não consideram a necessidade de ajudar o desencarne
em transição, a Espiritualidade utiliza desse recurso afastando aqueles que além de não
ajudar, só atrapalham.
Além desse fato, os episódios relatados por aqueles que estão ao final da vida,
acabam assustando ainda mais os familiares, aumentando seu sofrimento. É comum os
seguintes relatos:

 Visões espirituais no leito de morte envolvendo familiares falecidos.


 O enfermo estava cercado de luz no momento da morte.
 O enfermo manifestou o desejo de resolver rusgas familiares antes da morte.
 O enfermo que experimentou visão no leito de morte teve uma morte pacífica.
 As visões no leito de morte ocorreram no último mês de vida e se acentuaram nas
últimas 48 horas antes da morte.
Essas visões no leito de morte foram compreendidas como eventos com um
significado espiritual não só para que o paciente fosse ajudado a deixar a vida física sem
medo de morrer, bem como oferecer conforto espiritual para os parentes.
Poucos são os enfermos no leito de morte que conseguem fazer seu próprio
desligamento, ou seja, desligar-se dos laços que o prendem ao corpo físico. A grande
maioria precisa de ajuda e amparo espiritual em virtude de estarmos ligados vibratoriamente
ao planeta. É por este motivo que o Plano Espiritual possui equipes especializadas para
fazer esse trabalho. Cada situação é um caso a ser estudado e, portanto, é diferente do
outro, mas via de regra, ocorre da seguinte maneira:
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 A Equipe do Astral, responsável pelo desligamento, prepara o ambiente doméstico,


ou seja, os familiares e o próprio espírito desencarnante, recebendo visitas diárias da
Equipe para auxílio magnético e preparação. Alguns recebem melhora substancial ou
se mantêm até a consumação de suas últimas tarefas ou para o último contato com
os que lhe são queridos.

 No momento da morte, estão presentes também vampiros energéticos, obsessores e


equipes das trevas especializadas em “drenar” os recém-desencarnados. A Equipe
Espiritual tem a tarefa de proteger o corpo físico e etérico até o desligamento total. O
Corpo Etérico é o 6º corpo e faz parte da terra, por isso, quando o corpo físico morre,
ela se desfaz ou é vampirizado por esses seres das trevas. Por esta razão os
Espíritos responsáveis pelo desligamento, ficam de prontidão para conter as
investidas desses espíritos contra o espírito desencarnante.
O evento do desencarne por si só não extingue as energias vitais que circulam no
Duplo Etérico, o qual está ligado diretamente ao corpo físico (7º corpo) e ao corpo
astral (5º corpo), fato que deixa os espíritos trevosos que ainda necessitam do
magnetismo, que só pode ser absorvido através do contato com seres encarnados ou
recém-desencarnados desprotegidos, agirem como urubus à espreita do moribundo,
tentando se apropriar de suas energias restantes do corpo físico, do duplo etérico.
Hercilio Maes cita um trecho do livro Magia de Redenção, pelo espírito Ramatis, as
ações do vampirismo: “Quando o espírito desencarna, primeiramente rompe-se o
cordão que liga o períspirito ao duplo etérico, e desse fato decorre a bipartição da
corrente vital que flui normalmente para o organismo físico. Então, o tônus vital reflui
em parte para o períspirito, enquanto a outra converge para o cadáver e depois
desintegra-se no túmulo, ou então é absorvida no processo de vampirismo pelos
espíritos subvertidos. Certa percentagem do tônus vital também é absorvida pela
própria terra, pois ele é fortemente constituído de éter-físico”.

 O processo de desligamento é bastante complicado para nosso entendimento, por


isso, toda e qualquer informação colocada aqui não condiz à verdadeira realidade
desse tema. Entretanto, é curioso saber que normalmente o desligamento é feito no
período noturno porque não possui os raios solares, que desintegram as energias
negativas e eliminam as formas-pensamento criadas pelo pensamento desregrado
dos encarnados e desencarnados envolvidos no processo.
Ocorre uma intensa diminuição na vitalidade existente no ambiente, o que piora as
condições do doente, facilitando seu desencarne no período da noite, embora, isso
não é regra, senão uma tendência. Pode ocorrer desencarne a qualquer hora do dia
ou da noite.
Durante o desligamento é comum a presença de um espírito amigo ou familiar da
última encarnação, com a finalidade de tranquilizar o espírito em processo de
desencarnação. Os cortes dos cordões de ligação são realizados pela Equipe do
Astral, começando pelo Plexo Solar, ligado ao ventre, como sede das manifestações
fisiológicas. Seguidos então pelo Cardíaco, considerada a zona dos sentimentos e
desejos, sediado no tórax, e por último, o centro mental, considerado o mais
importante, situado no cérebro.
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O rompimento do cordão de prata é uma das últimas etapas no processo de


desligamento. Só é realizado após algum tempo após a morte. Na maioria dos casos,
em função de dependência da vida mental e das ideias a que se liga o homem na
experiência que teve no plano terreno. Até que ocorra o rompimento do cordão de
prata, o espírito fica em uma espécie de balão energético, e fica mais suscetível à
influência do ambiente onde se encontra por estar menos consciente e fraco. Após o
rompimento completo, o espírito vai gradualmente ganhando consciência e
fortalecimento do lado de lá.
Para espíritos mais evoluídos, o rompimento do cordão de prata é quase imediato.

 Os espíritos recém-desencarnados recebem o devido auxílio no que se refere ao seu


encaminhamento até às Colônias onde serão amparados, ou um Posto de Socorro,
ou, muitas vezes, simplesmente abandonados à própria sorte quando não podem ser
auxiliados devido a grandes débitos ou apego em que se encontram. Nenhum recém-
desencarnado pode ser levado para os planos astrais sutis sem estar preparados.

 As sensações antes do desencarne é sentida por causa do afrouxamento dos laços


que prendem o espírito ao corpo físico durante doenças prolongadas, propiciando o
desdobramento de seus corpos com facilidade, fato que ajuda a Equipe responsável
pelo desenlace atuar nas outras dimensões. Assim, é possível que pessoas que
morrem em acidentes trágicos, sentem por antecipação o fim que os aguarda, com
sintomas de forte angústia no coração, muitas vezes inexplicáveis naquele instante,
como se de alguma forma soubessem o que os espera.

 Por outro lado, durante o desenlace, as sensações variam, mas estão sempre
vinculadas ao padrão vibratório do desencarnante e ao seu apego ao mundo material.
Aqueles que conseguiram cortar os laços das posses materiais, se despedem do
mundo sem obstáculos e sem desagradáveis incidentes, muitas vezes através de
sonos longos e profundos, outras, nada percebem, porque permanecem na
inconsciência em que vazam as suas impressões.
A maioria das perturbações que ocorrem durante o desenlace é o padrão vibratório
dos amigos e familiares que estão em volta do leito de morte chorando, chamando,
gritando, angustiados e com medo ou saudade, influenciando diretamente na vibração
energética do espírito em libertação. Durante esse meio tempo o espírito fica
semiconsciente e sente-se fraco, facilmente influenciável pelo ambiente e sem
conseguir raciocinar direito. Pode sentir as sensações da doença que o levou ao
desencarne ou colocados para dormir, diminuindo-lhes o impacto das energias
negativas emitidas pelo ambiente ou levados para lugares onde possam receber as
emanações positivas da natureza.

 Finalmente, após o desenlace, são muitas as sensações do recém-desencarnado e


também estão diretamente vinculadas ao seu crescimento espiritual e ao estilo de
vida que manteve. Todos os deslizes como apegos, erros, divergências, prejuízos
causados a outrem, vícios etc, contribuem para aumentar o peso da carga do corpo
astral daqueles que estão voltando para os planos mais sutis, podendo, de tal modo,
impedir o pronto atendimento das equipes desencarnacionistas e o devido
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encaminhamento, deixando-o à própria sorte, o que pode resultar a ida para planos
inferiores.
Vale ressaltar que tudo aqui não é regra, mas apenas uma síntese do que pode
ocorrer antes, durante e depois do desenlace de um espírito que está passando para o
Plano Espiritual. O objetivo é trazer o tema para se esgotar através da própria pesquisa do
leitor, para então fazer a sua inflexão.
Recomendo assistir o filme “Os Descendentes”, o qual trata da maneira com que a
morte, um tema tão difícil, é abordada. O autor chama a atenção para esse dilema, de forma
suave, transparente e até gentil, nos fazendo pensar e repensar nos reais valores da vida.
1.5. Obsessão espiritual

São muitos os motivos que contribuem para a obsessão espiritual e muitos outros que
a mantém. Nas últimas décadas a obsessão espiritual vem assolando a humanidade
causando perturbações e sofrimentos dos mais variados. Ela é uma doença, só que é uma
doença da alma que favorece as condições necessárias para a obsessão se instalar.
Obsessão espiritual é um termo clássico utilizado na seara espírita que dá o
significado de influência negativa espiritual sobre uma determinada pessoa, passando a
ideia de que existe um espírito exercendo domínio sobre alguém. Segundo Allan Kardec, o
codificador do espiritismo, “a obsessão é uma ação permanente que um espírito mau exerce
sobre um indivíduo”.
É um fato decorrente dos mais variados motivos e situações. Entretanto, não há o que
negar quando se fala que o espírito, ao desencarnar, guarda em si todos os aspectos
positivos e negativos da sua personalidade, visto que a morte só promove a separação do
corpo físico do espírito. Toda a base moral e o universo de pensamentos e sentimentos
criados ao longo da sua vida terrena, o espírito leva consigo para o plano espiritual. Isto
significa que o ressentimento, a tristeza, o vício pelo cigarro, álcool, sexo, drogas e a
alimentação desregrada ainda fica muito forte depois que a pessoa desencarna. Entra no
mesmo pacote, os vícios emocionais como a crítica, o apego, a violência, o julgamento, etc.,
que se intensificam no plano astral e, portanto, mais incômodos do lado de lá.
Quando o espírito passa para o plano astral, levando a lista de seus incômodos, por
causa da sua condição “doente”, geralmente encontrará dificuldades em receber o apoio dos
socorristas astrais, devido a sintonia pesada que carrega, e acaba caindo nas zonas densas,
onde irá assediar amigos e parentes com ele sintonizados ou, ainda, assediar pessoas que
também possui os mesmos vícios que o espírito tinha enquanto encarnado. Então, numa
tentativa de saciar os desejos de sua alma doente e dependente dos elementos viciantes,
ele se transforma em um obsessor espiritual.
Para melhor esclarecimento do leitor, a metáfora sobre um pai que perde o corpo
físico em função de um câncer na laringe por causa do cigarro é bastante ilustradora. Então
o pai morre e deixa no plano terreno uma filha que tanto amava. A filha também é fumante e,
agora, desagua em lágrimas de tristeza porque sente-se perdida sem o pai, que era seu
maior pilar de sustentação. O pai, do lado de lá, ainda sem ter consciência da morte, entra
em sintonia com a filha que, por outro lado, oferece um pouco da energia de que ele precisa
através dos cigarros que fuma. A filha por sua vez, sem saber, passa a sofrer com a
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presença doente do espírito de seu pai, que a obsidia e a vampiriza, buscando saciar com o
magnetismo da filha, muitas vezes levando-a à doença e desajustes emocionais até ela cair
pelo desespero, desânimo e outras consequências, quando, então, ao decidir procurar
tratamento espiritual, fica sabendo que um “espírito obsessor” está grudado em sua aura
sugando-lhe a energia vital, e sequer imagina que o obsessor é o próprio pai.
Vale lembrar que esse tipo de vampirismo não se estabelece apenas pelo evento do
vício. Pode ser por laços afetivos, por amor.
Continuando com a mesma metáfora, os laços afetivos podem ser mantidos quando a
filha em desespero clama pela presença do pai e entra em sintonia com ele no fio da
saudade, ou ele com ela através do sentimento de preocupação por ter deixado a filha sem
o seu amor. Longe de perceberem o que estão fazendo, facilitam a aproximação e
instalação do processo obsessivo entre ambos, ou seja, estão afetando e sendo afetados
mutuamente.
Isso acontece porque o espírito desencarnado que vive ainda nas zonas densas,
precisa de magnetismo para se manter na frequência que está e ignora o chamado que o
levaria ao aperfeiçoamento e crescimento espiritual. Sem escolha, pega o atalho mais
rápido, que é a vampirização energética ou, simplesmente, passa a agir como um obsessor
espiritual com aqueles com quem tem mais afinidade, seja por laços afetivos, vícios,
sentimentos, comportamentos etc. Energeticamente ele precisa do magnetismo das
pessoas encarnadas que estão mergulhadas nas sensações em que ele é viciado, tornando-
se um hospedeiro ativo da aura dessas pessoas.
O objetivo do obsessor espiritual, na maioria das vezes nem é fazer mal a ninguém,
mas de alimentar suas sensações de carência com os fluídos energéticos que os
encarnados ainda praticam na terra, que são exalados por estes ou por ambientes onde são
produzidas as sensações que o obsessor necessita.
Os vícios até agora descritos são apenas alguns exemplos de dependência de
sensações. O rancor, a manipulação, autoritarismo, escravagismo, reclamações,
lamentações, comodismo, e muitos outros, igualmente prendem a pessoa em situações
similares, ao desencarnar.
Outra questão importante que não reflete verdade absoluta é pensar que o obsessor
espiritual é um espírito do mau. Nem sempre obsessor espiritual reflete a figura de um
espírito maligno. A pessoa não precisa ser maldosa para se tornar um obsessor nesta vida
ou depois dela. Basta que se deixe levar pelas emoções negativas, se fechar para os
caminhos do crescimento espiritual, mergulhar nos erros e negligenciar a vigilância
espiritual, para que ela se torne uma forte candidata a obsessor. É simples assim.
Observe as mães que manipulam seus filhos (vice-versa) o tempo todo criando
situações delicadas, muitas vezes usando de chantagens emocionais. Se o filho se
posiciona, elas adoecem seriamente. Maridos que manipulam esposas e vice-versa; chefes
que manipulam subalternos. Enfim, as aparências enganam ou quem engana somos nós?
Quando se enxerga a realidade oculta dessas relações, o que se vê é uma condição
totalmente inversa. Enquanto um lado acha que está dominando, é o dominado quem está
no comando porque o dominador já não consegue mais viver sem sua vítima. As duas
condições são igualmente poderosas porque ambas fazem parte do jogo da vida e no jogo
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da “vida real” eles encenam esse papel. Por outro lado, na vida oculta, os papéis se
invertem, dando o “equilíbrio” para que o jogo termina empatado.
Para saber se está sendo um obsessor de alguém, comece a se observar com a
maior honestidade do mundo e toda humildade que tiver, e procure encontrar dentro de você
as outras faces misteriosas, sinistras, perigosas e dissimuladas que você possui.
Honoré de Balzac já dizia que “O homem não é bom nem mau, nasce com instintos e
aptidões”. Então vale afirmar que “a culpa nunca é do obsessor”. Sim, é importante refletir
sobre essa afirmação, pois todo processo de obsessão acontece por compatibilidade,
portanto o que determina a simbiose entre o obsidiado e obsessor é uma ligação por
ressonância que respeita essas leis naturais.
Existem vários sintomas que você pode determinar que está sob um processo
obsessivo ou não, e serão descritos a seguir. E quando chegar à conclusão que está com
um obsessor espiritual, de nada vai adiantar correr e gritar de medo, entrar em desespero e
pânico, pois tudo é consequência de suas falhas no equilíbrio emocional, mental e na
capacidade de sentir amor.
Uma vez percebida a obsessão, a melhor forma de reverter o quadro é mudar o seu
conjunto de pensamentos, sentimentos e emoções, elevando seu moral e seu estado de
amor.
Alguns sinais da obsessão:

 Dificuldades financeiras sucessivas: essa é a primeira área atingida pelos


processos obsessivos, pois uma vez instalada, o objetivo é desestabilizar a vítima.
Portanto, dificuldades persistentes ou as coisas de modo geral dando errado em
série, é sinal de alerta para processos obsessivos presentes.

 Problemas no relacionamento: essa é a segunda área mais atingida pelos


processos obsessivos, com o objetivo de desestabilizar o casal através de brigas,
apatias, desacordos e, em muitos casos, a separação.

 Doenças constantes: a área da saúde é a terceira área mais atingida pelos


processos obsessivos. O objetivo é desestabilizar a vítima através de constantes
episódios de enfermidade, tirando-lhe a energia vital.

 Falta de paciência repentina e intensa irritação e intolerância: tudo parece


aborrecer. A pessoa explode com facilidade e não consegue se controlar. São
aquelas explosões em que o estrago é realizado em um segundo e, depois, quando
tudo passa, a pessoa fica pensando: “Como eu fiz isso?”.

 Descompasso emocional: qualquer coisa a pessoa se emociona e aí vem o choro, a


angústia e a tristeza, mesmo pelos motivos aparentemente sem importância.

 Dores: principalmente dores nas costas e na região do estômago, desde que não
associadas a nenhum problema físico ou acontecimento relacionado. Outra situação
consiste em pressão na cabeça e peso nos ombros.
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 Pensamentos recorrentes impróprios: mesmo que você não queira pensar sobre
determinada coisa ou situação, os pensamentos brotam no seu interior e de alguma
maneira causam medo, desconforto, agressividade, paranoia ou sentimentos
parecidos.

 Bocejo em excesso e exaustão física: o bocejo é positivo quando a pessoa está


efetuando algum exercício energético ou em oração, pois é um indicador de ajuste do
seu campo energético. O bocejo aparece como forma de contração e descontração
do campo áurico, promovendo um efeito descarga de energias. Entretanto, quando o
bocejo é muito constante, indica que a pessoa está precisando se “limpar” e não está
conseguindo.
Por outro lado, o a exaustão física permanente aponta problemas de ordem física e
também deficiências na alimentação. Além do normal, é um indicador de processos
obsessivos.

 Calafrios: importante indicativo de obsessão, principalmente quando eles ocorrem à


noite em dias de calor e a pessoa sente-se terrivelmente com frio por causa de
descargas energéticas densas pelo corpo, causando os calafrios.

 Ouvir vozes: esse é um sintoma que também está presente na Esquizofrenia. Muitos
psiquiatras acreditam que quem ouve vozes é esquizofrênico, porém, nem todos os
casos são verdadeiros. Na obsessão espiritual, a pessoa passa a ouvir vozes que
cessam após o tratamento de desobsessão.
Vale ressaltar que muitas pessoas diagnosticadas esquizofrênicas, com base em
estudos clínicos, são apenas obsidiados espirituais. Quando tratados, os sintomas
desaparecem. É evidente que a esquizofrenia existe e o paciente é vitalício de
remédios, porém, para a visão espiritualista, há mais “esquizofrênicos” obsidiados do
que esquizofrênicos patológicos.

 Ver vultos: momentaneamente a pessoa pode ter a percepção de alguns fenômenos


mediúnicos motivados pela presença do obsessor. Não significa que a pessoa é
médium ostensiva, mas indica que está havendo uma perturbação no campo
espiritual da pessoa, que deve receber a devida atenção.

 Outras: outras características que podem refletir em obsessão espiritual são:


síndrome do pânico, depressão, fibromialgia, disfunções mentais, congestionamento
mental, dor, peso ou calor na omoplata esquerda, dores na nuca, tristeza sem causa,
risadas sem motivo, comer exageradamente ou deixar de comer, estar sempre com
sono, sentir prazer na ociosidade, exteriorizar manias, mentiras constantes,
fanatismos, gesticular ou falar sozinho, ser sistematicamente inoportuno, provocar e
alimentar discussões, mudança brusca de humor, mãos, pés e glúteos gelados,
sensação de enjoo constante, insônia, uso abusivo de álcool e outras drogas,
ganância, egoísmo, maledicência, pensamentos negativos, monoideísmo, ideações
suicidas e muitos outros.
Esses não são todos os sintomas possíveis que indicam um quadro de obsessão,
entretanto, a presença de um ou mais sintomas aqui relacionados, servem de alerta para
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que a pessoa procure ajuda espiritual. Nesse caso a Apometria é um excelente caminho
para a solução desses sintomas.
1.5.1. Os tipos clássicos de obsessão
a) De desencarnado para encarnado

A metáfora descrita acima da obsessão do pai sobre a filha é um bom exemplo para
este título, pois esse tipo de obsessão trata-se de um processo instaurado entre os seres
desencarnados e os que estão vivendo ainda no plano terrestre, no corpo físico.
Parece ser o de maior incidência por ser mais fácil ao desencarnado que aproveita da
sua invisibilidade para influenciar e dominar a mente das pessoas que estão limitadas no
corpo físico. Agem nas sombras e nem sempre é percebido ou pressentido pela vítima. Por
sua vez, a vítima deixa-se induzir, sugestionar e dominar pelo perseguidor que encontra em
seu passado as “tomadas” mentais que facilitarão a conexão para estabelecer a perfeita
sintonia.
Nem sempre o espírito obsessor tem consciência da sua influência negativa sobre o
encarnado por desconhecer a sua situação. Dessa forma, prejudica a vítima com a sua
influência negativa ao aproximar-se dela pelo fio da sintonia. Por outro lado, outros agem
intencionalmente com o intuito de perseguir ou vingar-se da vítima, por conta de episódios
originados em vidas pretéritas.
b) De encarnado para desencarnado

É estranho ouvir falar de obsessão de encarnado para desencarnado, mas ao


contrário do que muitos pensam, é fato comum nas criaturas humanas. Em geral, ocorre por
ignorância ou por desconhecimento ao vincular-se obstinadamente aos entes queridos que
faleceram. Aí, em nome do amor egoísta e possessivo dos que ficaram (parentes, marido,
esposa, filhos etc), promovem uma verdadeira fixação mental naqueles que desencarnaram
antes.
Por exemplo, a esposa perde o marido e fica reclamando: “Ele se foi, e agora o que
eu vou fazer?”. “Como vou criar meus filhos?”. “Há! Como eu queria que ele estivesse aqui”.
Essas emissões mentais constantes de dor, revolta, remorso e desequilíbrio são imantações
que atingem o recém-desencarnado e o prende aos que ficaram na terra, desequilibrando a
todos que precisam exatamente do equilíbrio para enfrentar a nova situação. Essas
imantações de desespero oriundas da perda de um ente querido podem transformar-se em
obsessão que irá atormentar aquele que partiu para o plano astral.
Outro exemplo, são casos de herdeiros insatisfeitos com a partilha dos bens deixadas
em testamento pelo morto, que também se transformam em rancor e são fixadas
mentalmente no desencarnado.
c) De encarnado para encarnado

É o tipo de obsessão mais difícil, pois ninguém muda ninguém. Além disso, vem
mascarada com nomes de ciúmes, inveja, paixão, desejo de poder, orgulho, ódio e, muitas
vezes é velada. Nesse caso, o dominado se julga extremamente amado, até mesmo
protegido pelo seu obsessor.
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Exemplos deste tipo de obsessão podem ser assim expressos:

 Quando o marido limita a liberdade da esposa;


 Quando a mulher tiraniza o companheiro literalmente escravizando o
companheiro aos seus caprichos;
 Quando um manipula o outro porque tem mais dinheiro;
 Quando os pais cerceiam toda e qualquer iniciativa dos filhos;
 Quando, em nome da amizade, influenciam o modo de pensar do outro,
exercendo sempre a vontade do mais forte;
 Quando as paixões desequilibradas ocasionam dramas dolorosos,
configurados em pactos de suicídio ou assassinato;
 Quando na mesma família se reencontram antigos desafetos de vidas
passadas, comparsas de crimes nefandos que são convocados ao
reajustamento e deixam-se levar por aversão e antipatia recíprocas, emergindo
as rixas familiares causando até mortes por assassinatos;
 Quando pais recebem como filhos, antigos obsessores, isto é, o obsessor de
ontem que acolhe nos braços, a vítima de antes.
d) De desencarnado para desencarnado

São consciências que dominam outras consciências desencarnadas, ou seja, são


expressões de um mesmo drama que se desenrola tanto na terra quanto no plano espiritual
inferior.
Como foi dito anteriormente, as pessoas continuam as mesmas quando
desencarnam. Carregam seus vícios e paixões, suas conquistas e experiências onde quer
que estejam. Depois do túmulo, continuam os processos obsessivos entre os espíritos, pelos
mesmos motivos das que ocorrem na face da terra.
Imagine que duas pessoas encarnadas se ferem em uma briga e ambos perdem a
vida. No Plano Astral, elas acabam se encontrando por sintonia e continuam brigando. O
mesmo acontece quando duas pessoas brigam constantemente no plano físico. Ao dormir,
seus corpos se desdobram e ambos se reencontram no astral para continuar com a
demanda.
e) Obsessão recíproca

Assim como os espíritos afins se juntam em uma convivência fraterna em nome do


bem e do crescimento espiritual, as criaturas do mal também se juntam para criar estratégias
e locupletar vibrações para permuta e nas quais se comprazem nessa convivência densa.
André Luiz, observando o caso Libório que obsidiava a mulher por quem sentia
paixão, vampirizando-lhe o corpo físico, esclarece: “O pensamento da irmã encarnada que o
nosso amigo vampiriza, está presente nele, atormentando-o. Acham, ambos, sintonizados
na mesma onda. É um caso de ‘perseguição’ recíproca’”.
Muitas vezes essa sintonia recíproca transforma-se em verdadeira simbiose, ou seja,
quando dois seres passam a viver em regime de comunhão de pensamentos e vibrações.
Isso também ocorre entre os encarnados que se unem em nome de um amor desequilibrado
e não conseguem se separar de um relacionamento falido e estressante. Esses
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relacionamentos, via de regra, terminam em tragédias se um dos parceiros resolve modificar


seu comportamento em relação ao outro.
f) Auto-obsessão

Auto-obsessão? Eu entendi bem? Eu mesmo me assedio? Sim, caro leitor. Você está
lendo corretamente. A auto-obsessão é uma das maiores enfermidades da alma que existe.
Nosso desafio é ter humildade e lucidez para reconhecer e admitir nossos tropeços e falhas
de caráter, mas talvez exista um ainda maior que é ter a coragem para corrigi-los.
É incalculável o número de pessoas que comparecem aos consultórios médicos
queixando-se dos mais diversos males, tipicamente identificados como portadores de auto-
obsessão, ou seja, cultivadores de “moléstias fantasmas”. São moléstias que sequer
desconfiamos que possa ser a ação de nossas próprias personalidades desta vida ou de
vidas passadas atuando negativamente em nosso campo psicoenergético e interferindo na
nossa realidade atual.
Esse processo obsessivo não depende da efetiva participação de outros seres, sejam
encarnados ou desencarnados. É uma construção predominantemente da pessoa, mas com
o tempo, pode ser agravada pela influência de outros seres desencarnados que se
aproximam por sintonia. Em outras palavras, de tanto cultivar moléstias fantasmas, a pessoa
acaba se desequilibrando e atraindo espíritos sofredores e doentes que estão na mesma
sintonia, levando-a a contrair diversas enfermidades.
São processos onde a mente doente da pessoa está atormentada de si mesma com
pensamentos e comportamentos recorrentes. Decorrem de seus dramas pessoais gerados
nesta ou em outras encarnações. São traumas, remorsos, sentimentos culpa, autocensura,
recriminação de complexos de inferioridade e situações oriundas da sua intimidade,
deflagrando em anormalidade psicológica, como uma espécie de punição. A auto-obsessão
está vinculada aos processos de elaboração do mundo íntimo da pessoa, podendo acarretar
sérios distúrbios no corpo astral e, consequentemente, no corpo físico.
O exemplo a seguir é bastante esclarecedor e vai tirar as dúvidas mais resistentes do
leitor.
Imagine um espírito que em uma de suas vidas passadas escolheu reencarnar como
sacerdote/freira ou de ter uma forma de vida da qual nega tudo o que possa atrapalhar seu
crescimento espiritual enquanto encarnado nessa situação. Despoja-se de qualquer tipo de
bem material e escolhe o celibato e o distanciamento com o sexo oposto para não viver em
tentação. Essa experiência fica registrada em seu arquivo Akáshicos ou DNA Espiritual que
vai acompanhar o ser espiritual em suas vidas posteriores.
Nessa encarnação atual, o mesmo ser escolhe reencarnar como uma pessoa comum
e depara-se com dificuldades de se relacionar com o sexo oposto e de se aproximar-se de
outras pessoas. Sem compreender tal fato, vive com a sensação de que alguma coisa
(personalidade) age contra, punindo-o com relacionamentos frustrados ou com dificuldade
para relacionar-se sexualmente de forma saudável.
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Outro tipo de auto-obsessão, desta vez oriunda da encarnação atual, acontece de


diversas maneiras, e uma dessas aconteceu com uma colega terapeuta, cuja história relato
a seguir.
Recentemente uma terapeuta chamada M. me procurou para uma possível
reprogramação mental, a fim de corrigir uma situação que ela denominou de
autossabotagem. Ela relatou que um dos seus consultórios situados em um bairro nobre de
São Paulo estava sofrendo quedas drásticas nos atendimentos, com desistências e
cancelamentos constantes de consulta.
Fazendo uma primeira investigação na Mesa Quântica Interestelar com a qual
trabalho pesquisando anormalidades no campo energético e espiritual das pessoas ou
ambientes, detectei que havia uma situação de obsessão espiritual, porém não era
proveniente de terceiros, mas sim, originava dela mesma.
Sugeri uma segunda sessão em quinze dias. Entretanto, durante esse período, em
uma das minhas saídas do corpo (projeção astral), cuja experiência comecei aos 6 anos de
idade, deparei com o seguinte quadro:
‘Percebi uma pessoa fora do corpo que reconheci telepaticamente ser a
minha colega terapeuta, também fora do corpo, porém em estado quase sem
consciência, que é o estado da maioria das pessoas quando dormem e deixam o
corpo físico. Recebi um comando do meu amparo do tipo “observe e aprenda”.

Sem questionar, acompanhei todo o trajeto que minha amiga fez no


astral. Fiquei surpreso ao vê-la “bater” de porta em porta na casa de seus
clientes pedindo para que cancelassem as sessões. Quando eu voltei para o
corpo físico, compreendi que ela mesma estava se sabotando, mas o verdadeiro
motivo ainda estava por vir.

Em quinze dias ela novamente apareceu no consultório e me questionou


sobre a conclusão dos fatos, ao que respondi afirmativamente. Pedi que me
relatasse como era seu trabalho naquele consultório, me falasse das pessoas
com quem trabalhava e do quanto gostava de trabalhar lá. Novamente me
surpreendeu ao ouvi-la dizer que odiava trabalhar naquele consultório porque a
proprietária era uma chata e inoportuna, causando-lhe repetidas situações
constrangedoras na frente de seus clientes.

Em resumo, ela não queria mais trabalhar no lugar e, enquanto ela dormia, seu
espírito, livre das amarras do corpo físico, se comunicava com os pacientes afastando-os
daquele lugar que queria manter distância.
Quando alinhamos os ganhos e perdas secundários e trabalhamos sua frequência
energética para mudar a sintonia com a proprietária, ela finalmente percebeu que o local era
ótimo. Foi uma excelente escolha ter utilizado uma técnica chamada TSP - Terapia de
Subpersonalidades1, integradas com técnicas de PNL – Programação Neurolinguística, para
esse caso específico. Em pouco tempo os pacientes voltaram e ela está feliz atendendo em

11
TSP é uma terapia que busca a energia geradora dos registros de memórias que ocasionam os desequilíbrios de uma
vida inteira, tratando a subpersonalidade, ou até mesmo uma falsa identidade gerada pela própria pessoa ao conviver por
anos, esses acessos dos registros de memórias.
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seu consultório, sem as inferências da proprietária que não atua mais em sua frequência
energética.
Essas personalidades psíquicas utilizam do ego como ponte ou gatilhos para se
manifestarem.
J.S.Godinho2 explica essa questão da personalidade psíquica da
seguinte maneira: “Dessa forma, pode-se definir a “personalidade
psíquica" como sendo, também, uma espécie de ‘pessoa’ não física,
que tem uma história particular, uma aparência e uma idade própria,
diferente da aparência e da idade da pessoa da qual faz parte e
através da qual se manifesta. Essas personalidades têm um
comportamento específico, com vocabulário e memórias próprias,
polaridade sexual distinta, emoções e sentimentos exclusivos”.
Nossos corpos sutis, principalmente os corpos emocional e mental, são arquivos que
guardam registros significativos desta e de outras vidas passadas. Essas subpersonalidades
estão inseridas nesses arquivos e podem ser devidamente tratadas com a Apometria. As
personalidades psíquicas devem ser esclarecidas e tratadas individualmente através do
acoplamento áurico (incorporação, no espiritismo) e dar o devido esclarecimento quando
discordarem das propostas atuais do paciente, caso contrário agirão como sabotadores do
seu projeto de vida ou planos traçados para seu crescimento em qualquer área da vida.
1.5.2. Obsessão de inimigos espirituais

Esse tipo de obsessão é resultante de conflitos duradouros entre duas ou mais


consciências, cujas desavenças podem perdurar por séculos. Isso é compreendido na
medida em que um dos envolvidos está em dimensões diferentes, ou seja, um no plano
físico e outro no plano espiritual. Em outras palavras, enquanto um ser espiritual está no
Plano Astral e tem contra outro ser espiritual que se encontra no plano terreno um processo
de vingança, este passará a ser seu inimigo implacável, até que este último retorne
novamente ao plano espiritual, onde a demanda continua se não houver tratamento de
ambas as partes. Isto acontece porque os laços energéticos gerados pelos constantes
conflitos criam sintonia entre eles e, o espírito desencarnado, aproveitando da sua
invisibilidade, começa a influenciar negativamente o desafeto encarnado para concretizar a
sua vingança.
São casos que acontecem com muita frequência e precisam de muita dedicação da
parte dos assediados para colocar fim nesse processo. Deve ele buscar ajuda especializada
para tratar a obsessão, além da notória compreensão de que não é nenhuma vítima e
entender que os conflitos podem ter originados em uma ou mais existências passadas.
A vingança de uma consciência espiritual dirigida à outra se dá com o desejo de punir
e castigar o outro em decorrência de algum mal recebido no passado. A vingança também
pode ser considerada um superlativo do ressentimento e é uma característica comum de
pessoas que vivem presas ao passado.

2
J.S.Godinho é autor de vários livros publicados referindo-se ao assunto constante nesta obra, pesquisador e
coordenador de pesquisas complementares desenvolvidas no Centro Espírita Ramatis, em Lages (SC).
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Quando nos sentimos injustiçados, é comum se dar conta que sentimos um desejo de
vingança por alguém. Mas isto não deveria continuar indeterminadamente sem dar fim para
não se tornar uma obsessão, principalmente se a pessoa trocar a rotina da vida em função
de uma vingança que nunca cessa, porque acredita que não causou dando suficiente ao
desafeto, sem, entretanto, ter a consciência de que também foi seu algoz.
Em qualquer contexto a vingança nunca deve ser confundida com justiça. Esta deve
ser preservada porque é um sentimento saudável e nos traz felicidade, mas a vingança não.
A vingança é destrutiva e só nos traz tristeza e decepção. É um desvio de comportamento
perigoso de quem não aceita ser contrariado, podendo acarretar em tragédias. O
esclarecimento a respeito da obsessão entre inimigos espirituais é muito bem-vindo para
deter o sentimento de vingança, de modo que durante o tratamento de desobsessão, é
necessário colocar-se no lugar do outro para compreender suas razões antes de retribuir
com agressividade. Sejam bons ou ruins, os fatos passados ficaram no passado e ter
consciência disso é o melhor caminho para cortar o laço que ainda prende agressor e
agredido, porque nada mais pode ser modificado.
O melhor remédio para esses casos é a pessoa procurar ajuda profissional para tratar
a obsessão – principalmente com as técnicas de Apometria – e procurar fazer uma atividade
que lhe dê prazer nesta vida, para ao deixar esse plano, não carregue consigo sentimentos
que podem perdurar por séculos e, consequentemente, atrasar seu crescimento espiritual.
1.5.3. Bases ou sistemas energéticos de viciação

Bases ou sistemas energéticos de viciação são os submundos espirituais, também


chamadas de regiões extrafísicas de baixo astral, regiões densas ou zonas umbralinas, onde
habitam os espíritos especializados em obsessão coletiva.
São exímios construtores de bases e desenvolvedores de sistemas complexos de
exploração em grande escala de fluídos vitais de seres encarnados que carregam
sensações e sentimentos que alimentam seus vícios. Quem mantem essas bases astrais
umbralinas e os sistemas de exploração são espíritos escravizados, que ainda atuam na
crosta terrestre, exercendo influências sobre determinadas áreas de interesse, tais como
grupos religiosos, bares, prostíbulos, festas e eventos “pesados”, escolas, grupos de
trabalho de Apometria, institutos esotéricos, centros espíritas, grupos políticos, e muitas
outras.
Essas áreas podem sofrer retaliação direta nesse plano e, por ressonância, atingir os
envolvidos que estão no plano físico toda vez que uma equipe de trabalho espiritual, como o
da Apometria, ou qualquer grupo de pessoas desenvolver ações no ambiente extrafísico que
possa abalar esses sistemas organizados por espíritos especialistas. É como mexer em um
vespeiro, cuja resposta vem em forma de ataque direto nas áreas da saúde, da prosperidade
e relacionamentos de quem interfere nesses submundos. Se a equipe ou o médium não for
uma pessoa preparada espiritualmente, poderá ter sua vida literalmente virada de pernas
para o ar.
Diante dessa informação, é possível que o leitor ou estudante de espiritualidade
pense em desistir de trabalhar com processos obsessivos, porém, a resposta aqui é: “Não
tenha medo, tenha respeito e seja uma pessoa devidamente preparada para essa tarefa”.
Apesar de serem casos graves, as atividades desses seres trevosos podem ser
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desmanteladas e destruídas as bases astrais que as mantêm, mediante um trabalho de


Apometria realizado com médiuns bem afinados e com a ajuda dos amigos espirituais, que
sabem como utilizar os recursos corretos e as melhores estratégias
1.5.4. Ataque de obsessor de terceiros

Sempre que uma pessoa decide ajudar alguém que está sendo assediado
espiritualmente, o ataque do obsessor pode virar contra ela. Isso acontece porque o espírito
assediador perturbado fica com medo de perder sua fonte de alimentação (magnetismo
vampirizado da vítima) e passa a atacar o bom samaritano que se prestou ajudar. O ataque
de obsessor espiritual só acontece devido ao padrão energético mantido pela vítima. Uma
vez que ela muda o estado vibracional, o espírito perturbado tende a desaparecer.
Por esta razão, toda ajuda deve ser prestada por pessoa devidamente preparada para
realizar esta tarefa e dentro de um ambiente adequado. Preferencialmente os médiuns
devem ser experientes para que haja equilíbrio no processo de desobsessão, e
consequentemente o assistido que busca ajuda possa ser amparada por seres de luz que
participam com responsabilidade e empenho nesta tarefa.
Evite fazer trabalhos de desobsessão na própria casa, salvo se tiver um lugar
reservado para essa tarefa. Normalmente é um trabalho sério e, portanto, deve ser realizado
por uma equipe de desobsessão ou por uma equipe de Apometria. Independente da técnica
de desobsessão utilizada, é necessário promover os sistemas de proteção do ambiente e
dos médiuns envolvidos, bem como conclamar pela presença das egrégoras que a técnica
tiver afinidade.
1.5.5. Obsessão encomendada

Os conhecidos trabalhos de magia negra, encomendas, mandingas, catimbós,


feitiços, macumbas, etc, são realizados por agentes inescrupulosos, denominados feiticeiros,
os quais trabalham mediante contratos com espíritos malignos do baixo astral, para
realização de serviços espirituais contra determinada pessoa a mando de outra imbuída de
inveja, vingança, cobiça, raiva ou qualquer outro motivo que o egoísmo humano possa gerar.
Em geral, o trabalho é realizado quando o feiticeiro aciona os espíritos do baixo astral
ordenando-os a atuarem em um processo de obsessão contra a vítima, gerando vibrações
negativas através da implantação mental de pensamentos que dão origem a emoções
densas e pesadas, que é o desejo dos seres trevosos do baixo astral.
Uma vez que o trabalho é realizado, os espíritos ‘contratados’ passam a assediar a
vítima, acompanhando-a onde quer que vá, sempre avaliando e analisando as fendas na
sua aura por onde consigam atravessar e promover o ataque. Sempre que a vítima incorre
em falhas morais e pontos fracos, surgem as brechas para ocorrer o ataque, que na maioria
das vezes são imperceptíveis pela vítima, porque é sempre precedido de um complexo e
ardiloso planejamento para deflagrar as ações obsessivas em andamento.
O interessante é que mesmo sabendo que é uma mão dupla, ou seja, gera Karma
para quem realiza e para quem solicita o trabalho, bem como para todos os espíritos
envolvidos, esses trabalhos ainda são bastante realizados nos tempos atuais, independente
das consequências que essas atitudes possam gerar.
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Existem muitas defesas energéticas para impedir ataques energéticos e psíquicos,


bem como ataques espirituais. A melhor defesa, entretanto, é a conduta moral elevada,
qualidade dos pensamentos e sentimentos da pessoa. Essas características podem
construir verdadeiros diques de contenção para que tais ações sejam impedidas de chegar
até o alvo, muitas vezes até desfeito.
1.5.6. Obsessão patrocinada por implantes extrafísicos

Uma das maiores curiosidades que tem o ser humano é a de buscar respostas para
as perguntas que continuam ecoando através do tempo: “Para onde eu vou depois de
morrer?”. “Que lugar irei habitar espiritualmente?”. “Como será do lado de lá?”.
Diante de milhares de estudos e manifestações espirituais entre médiuns e seres
desencarnados e, atualmente, com a intensa manifestação com seres extraterrestres, sabe-
se que o que está em baixo é a mesma coisa que está em cima, mesmo comparando a uma
cópia grosseira. O importante é saber que trata-se de uma das Leis Herméticas, cujos
fundamentos originam dos preceitos fundamentais esotéricos do ocultismo de Hermes
Trismegistos, que influenciou todas as raças, nações e povos, desde a Antiguidade. Esse é
o princípio da Correspondência, isto é, assim como está estabelecido no Microcosmo, como
no Macrocosmo, tudo está fluindo conforme seu destino e, o nosso corpo físico, é, portanto,
um reflexo das manifestações do Universo.
Com base nesse princípio fundamental, podemos supor que uma pessoa ao
desencarnar vai habitar um plano espiritual mais ou menos com a mesma densidade que o
plano em que habita no presente. Se aqui no planeta Terra, por exemplo, ele se expressa
como uma pessoa estúpida, rancorosa, medrosa, prepotente e arrogante, ela migrará com
todas as suas características terrenas para o plano espiritual, pois a morte não apaga seus
desejos, sensações e sentimentos. Pelo contrário, são preservados.
De onde você imagina que vem toda a intensificação de estudos tecnológicos em todo
o Planeta Terra? Os sistemas complexos de comunicação, monitoramento, automação e
muitos outros são criados inicialmente nos planos espirituais sutis, por espíritos
especializados nessa área, e depois captados por seres terrenos que estão nessa sintonia.
Da mesma maneira, os espíritos especialistas dos reinos densos ou baixo astral,
desenvolvem e criam sistemas complexos de obsessão através de dispositivos tecnológicos,
mais conhecidos como implantes ou chips de monitoramento, dispensando assim, a
necessidade da presença constante de espíritos escravos ou de soldados do mal nos
ambientes alvos de obsessão. Em outras palavras, alguns anos atrás existiam os chamados
“encostos”, que eram espíritos obsessores presentes na vida da vítima, de maneira
constante e ininterrupta. Hoje a obsessão, digamos assim, foi modernizada e não precisa
mais dessa “mão de obra” especializada, porque foi substituída por sistemas complexos de
obsessão.
O que são esses implantes? Há alguns anos atrás, esses equipamentos eram
construídos com os mais variados tipos e formatos, com funções específicas, os quais eram
colocados nos corpos espirituais das pessoas encarnadas ou alvos que estivessem na
vibração específica do objetivo de cada obsessão. Normalmente duravam cerca de 10 anos
e se desintegravam, sendo absorvidos pelo próprio corpo. Entretanto, os chips atuais são
pequenos cristais de quartzo e são minuciosamente implantados na glândula pineal da
vítima. A glândula pineal é composta desse mesmo material, o que torna quase impossível
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detectar esses implantes por clarividentes ou por uma equipe de obsessão tradicional.
Entretanto, podem ser detectados por aparelhos radiônicos ou quânticos e removidos por
trabalhadores experientes em retirada de implantes, orientados e assistidos por especialistas
técnicos do plano espiritual, espíritos guardiões e especialistas na manipulação das
energias.
A glândula pineal, considerada por alguns estudiosos como sendo a morada do
espírito, é uma pequena glândula localizada no centro do cérebro, conectada com os olhos
através de nervos. As atuais pesquisas, fruto de muita discussão na filosofia e na medicina a
respeito desta glândula e de seu principal produto, a melatonina, hormônio que fortalece o
sono, o sistema imunológico e protege o sistema nervoso central, tem demonstrado que
exercícios bioenergéticos realizados com a intenção de “despertar” essa glândula, ajuda na
soltura do espírito (viagem astral) e no aumento das percepções sensoriais do ser humano.
Para que haja maior produção desse hormônio, a pessoa deve dormir na escuridão total.
Assim, por se tratar de uma parte do corpo humano, do tamanho de uma ervilha e de
extrema importância no campo dos estudos esotéricos, pois uma vez ativada, pode acessar
frequências espirituais, as consciências que habitam os planos mais densos a tem como
alvo de implantes com a intensão de causar transtornos no sistema central do implantado.
A detecção e remoção desses implantes devem ser realizadas por pessoas
devidamente preparadas para não correr o risco de piorar a situação e causar mais
consequências para o implantado. Procure sempre um lugar idôneo que tenha especialidade
em trabalhos desobsessivos e de remoção de implantes.
1.5.7. Simbiose

No meio espírita existe uma grande preocupação com a obsessão. A influência dos
espíritos sobre os outros é um fato comum que atinge quase a totalidade da humanidade,
porém a simbiose é mais rara. O fato é que se houve obsessão é porque houve afinidade, e
se houve afinidade, havendo conversão de um lado, o outro lado ou abandona ou muda
também de hábitos.
A simbiose, por sua vez, é qualquer associação biológica duradoura de seres vivos
convivendo harmonicamente com benefícios próprios. Isso ocorre entre plantas, animais e
consciências espirituais. Muitos espíritos associam-se a médiuns para fazer trabalhos
espirituais em troca do magnetismo de que necessitam. Esses espíritos se juntam às
pessoas, por sintonia, para parasitá-los ou fazer simbiose com elas.
Na simbiose, tamanha pode ser a mistura dos dois que muitas vezes há uma certa
perda de identidade, onde um passa a manifestar-se como o outro, onde se confundem e
perdem-se dentro das características de quem se compartilha a simbiose. Uma das partes
necessita tanto da outra que uma não consegue realizar qualquer coisa sem a outra.
É comum a pessoa ser vampirizada durante uma sessão de leitura de oráculo,
principalmente quando a leitura é realizada por pessoa sem qualquer cosmoética ou dotes
proféticos. Algumas pessoas até conseguem ter êxito na leitura através da intuição de
desencarnados que as rodeiam, porque em troca, enquanto ocorre o transe parcial durante a
leitura do oráculo, os espíritos aproveitam para vampirizar suas energias vitais. É uma
convivência pacífica, onde o benefício tem mão dupla, beneficiando a ambos.
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Na obra de André Luiz “Libertação, capítulo Valiosa Experiência, o relato: “Depois de


visivelmente satisfeito no acordo financeiro estabelecido, colocou-se o vidente em profunda
concentração e notei o fluxo de energias a emanarem dele, através de todos os poros, mas
muito particularmente da boca, das narinas, dos ouvidos e do peito. Aquela força,
semelhante a vapor fino e sutil, como que povoava o ambiente acanhado e reparei que as
individualidades de ordem primária ou retardadas, que coadjuvavam o médium em suas
incursões em nosso plano, sorviam-na a longos haustos, sustentando-se dela, quanto se
nutre o homem comum de proteína, carboidratos e vitaminas”.
Às vezes o vínculo da simbiose é tão forte e de tal intensidade que a sua supressão
repentina poderia provocar sérios danos psicoemocionais no encarnado, podendo chegar
até à morte. Muito mais frequente do que se pode imaginar, a simbiose é a causa em
grandes proporções de sofrimentos da humanidade, onde o homem distante das atividades
espirituais prefere ignorar a realidade que o aguarda a render-se aos embalos dos prazeres
materiais e paixões mundanas, atendendo, consciente ou inconscientemente aos desejos do
parceiro desencarnado e, consequentemente, transferindo-lhe as sensações que ele espera.
Para romper os grilhões que prendem um ao outro, ou seja, hóspede e hospedeiro, é
necessária uma mudança quase drástica de padrão vibratório do ser encarnado, para que o
hóspede desencarnado se desinteresse pelas energias secretadas pelo novo padrão
vibratório do parceiro. Sessões de Apometria nesse caso pode ser a solução mais eficaz,
porém deve ser tratada com o devido cuidado para que a consciência encarnada não sofra
mais danos ou que piore a situação e consequentemente o leve à morte.
1.5.8. Parasitismo

Todos os organismos que vivem em um ecossistema e relacionam-se entre si,


algumas relações trazem benefícios para todos, por outro lado, outras só beneficiam de um
dos seres envolvidos. Algumas interações ocorrem entre organismos da mesma espécie e
outras entre organismos de espécies diferentes. É uma associação de dois indivíduos, em
que um retira seu alimento do corpo do outro. A Biologia chama de ‘parasita’ o organismo
que retira seu alimento do outro indivíduo, e de ‘hospedeiro’, o indivíduo que está sendo
parasitado. O parasita pode viver tanto fora como dentro de um organismo.
Uma das definições de parasitismo que encontrei nos dicionários da Língua
Portuguesa é: “interação entre duas espécies, na qual uma delas, o parasita, se beneficia da
outra, o hospedeiro, causando-lhe danos de maior ou menor importância”.
Apesar do que muitos imaginam, não existem apenas parasitas animais. Vírus,
fungos, bactérias, protozoários e plantas também podem parasitar organismos. Por outro
lado, podemos fazer uma analogia do parasitismo espiritual, pois não deixa de ser uma
viciação do parasita com o intuito de retirar do seu hospedeiro (consciência encarnada) a
seiva de que ele precisa que é o magnetismo.
O ser humano é perfeitamente capaz de viver em perfeitas condições com suas
próprias forças, sem compulsão natural em vampirizar energias alheias. Porém, quando ele
se desequilibra, ou por questões meramente egoístas, pode ser que ocorra dele parasitar
outro ser humano, ambos arraigados às paixões inferiores, sugando-lhe a substância vital
através da imantação psicofísica das consciências encarnadas (ou desencarnadas).
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As sensações materiais de um espírito muito apegado e desequilibrado prosseguem


após a morte. Este, por sua vez, busca saciar as sensações que desfrutava quando
encarnado, se vinculando às consciências encarnadas que vibram em baixa frequência
idêntica, transformando-se em parceiras de paixões em desequilibrantes. Por isso, seres
habituados a viverem de exploração, quando desencarnam exacerbam esta condição
anômala, e acabam taxiando um mortal sem que tenham a mínima noção do que fazem,
pois na maioria das vezes, o parasita não tem consciência do que faz ou nem sabe que já
desencarnou.
Alguns obsessores extremamente inteligentes criam estratégias para corromper suas
vítimas através de vícios, colocando-lhes parasitas com a intenção de enfraquecê-los,
debilitando-os de tal maneira que torna-se difícil o tratamento. Nesse caso, primeiramente
deve separar o parasita do hospedeiro e tratar do espírito que esteja ligado ao parasita, e só
então é feito o tratamento do assistido encarnado.
1.5.9. Vampirismo

Umas das diferenças entre o parasitismo e o vampirismo é que no primeiro caso, na


maioria das vezes o espírito parasita não tem consciência que está sugando seu hospedeiro.
Enquanto o vampirismo é constituída intencionalmente pela ação nefasta e cruel da
consciência vampírica, ou seja, o vampiro sabe exatamente o que quer.
André Luiz relata em “Missionários da Luz – capítulo Vampirismo”, que “sem nos
referirmos aos morcegos sugadores, o vampiro, entre os homens é o fantasma dos mortos
que se retira do sepulcro, alta noite, para alimentar-se do sangue dos vivos. Não sei quem é
o autor de semelhante definição, mas, no fundo, não está errada. Apenas, cumpre
considerar que, entre nós, vampiro é toda entidade ociosa que se vale, indebitamente, das
possibilidades alheias e, em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é
necessário reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora, desde
que encontrem guarida no estojo de carne dos homens”.
Cansaço, baixa imunidade às doenças, falta de equilíbrio e concentração, excesso de
irritabilidade, choro sem causa, mudança brusca de humor constante e muitos outros, são
indícios de perda de energia provocada por consciências vampíricas, encarnadas ou
desencarnadas. Isso ocorre pela ação de espíritos com sentimento de vingança contra
desafetos do passado ou mesmo de sentimento oportunista que os levam a viver à custa da
energia vital de sua vítima.
Vários espíritos ao desencarnarem, levam para o outro mundo os vícios que tinham
enquanto viveram no corpo físico. Assim, do outro lado, ainda vivem os prazeres obscuros
da carne e dos vícios como o fumo, a bebida e as drogas, bem como os desregramentos do
sexo por estarem impossibilitados de satisfazerem seus prazeres mundanos. Dessa forma,
induzem as pessoas encarnadas e delas captam os fluídos.
Em geral, pessoas que começam a fumar meia carteira de cigarros por dia, e quando
se dão conta estão fumando uma carteira ou duas inteiras é um típico exemplo de
vampirismo. Através da clarividência é possível observar que seres extrafísicos parasitam a
aura dessas pessoas e as induzem cada vez mais a consumir seus artefatos viciosos, ou
seja, o cigarro, a bebida, o sexo, a comida em excesso. Essas pessoas acabam consumindo
por si e por outros espíritos que os vampirizam.
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As “presas” de espíritos vampíricos normalmente são frequentadores de ambientes


onde impera o vício e a imoralidade. São os roteiros preferidos desses espíritos, pois a
oferta nesses lugares é abundante e fácil. Segundo o espírito de André Luiz, os matadouros
de animais estão repletos destas criaturas que sugam a energia do animal abatido, saciando
dos seus instintos com os fluídos desprendidos dos animais. Outros locais onde pode existir
sintonia com esses espíritos são os velórios, cemitérios, motéis, hospitais, entre outros.
Por outro lado, não existe somente o vampirismo clássico de espírito desencarnado
para espírito encarnado. É preciso falar também do vampirismo dos encarnados para os
desencarnados, através dos laços afetivos que não se rompem. O pensamento de quem
fica, seja de tristeza, raiva, vingança, inconformismo, desespero, atravessa as barreiras
físicas e chega até o campo astral daquele que foi para o outro lado da existência,
causando-lhe sérios desequilíbrios ao espírito que desencarnou, provocando nele um forte
sentimento de querer voltar a viver junto da sua família, principalmente quando ouve os
incessantes chamados de seus entes queridos que aqui ficaram. Com a manutenção desses
laços afetivos ainda muito fortes, o espírito passa novamente a dividir o espaço com os
entes queridos e passa a tirar deles, mesmo que de forma involuntária, seus fluídos vitais,
passando toda a sua carga de insegurança emocional. Nesse caso, os dois lados são
prejudicados.
Alguns médiuns usando da sua mediunidade com irresponsabilidade, podem
escravizar espíritos para que eles realizem trabalhos para sua satisfação pessoal ou apenas
para manutenção da sua vaidade medianímica. André Luiz, no livro Nos Domínios da
Mediunidade, relata que “Desencarnados são mais vampirizados que vampirizadores.
Fascinados pelas requisições dos médiuns que lhe prestigiam a obra infeliz, seguem-lhes os
passos, como aprendizes no encalço dos mentores aos quais se devotam”.
É interessante observar também que não só os desencarnados vampirizam os
encarnados. Existem pessoas que vivem permanentemente sugando as forças dos outros
seres humanos, simplesmente com um sentimento, um pensamento fixo, atraindo-o para
perto. Geralmente são pessoas em desequilíbrio, que perderam o contato com a sua
natureza interna e passam cada vez mais a extrair a vitalidade dos outros porque não
conseguem reter a energia nos seus corpos, ressurgindo a necessidade de um contínuo
abastecimento em escala desproporcional ao natural.
Desta maneira, quando nos aproximamos de outra pessoa, sempre ocorrerá uma
simbiose energética temporária ou duradoura, pois estamos trocando energias com as
outras pessoas a cada instante. No momento em que interagimos com outros seres
humanos que se aproximam de nós, estabelecemos com eles os mais variados tipos de
combinações energéticas, influenciando-os e por eles sendo influenciados. É por este motivo
que muitas vezes depois de encontrarmos com determinadas pessoas nos sentimos fracos,
com um mal-estar inexplicável. Esta pessoa pode ter sugado nossas energias sem
percebermos.
A melhor forma de fugir dessas influências é seguir a vida feliz, fazendo sua mudança
de hábitos a cada dia. Devemos nos esforçar para temperar as nossas atividades diárias,
sejam elas quais forem, com honestidade, dignidade, sinceridade, justiça, compreensão,
tolerância, humildade, respeito, amor, etc. Tudo em excesso faz mal. Não somos santos ou
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não estaríamos aqui, mas é preciso que façamos nossa parte se quisermos realmente
encontrar a verdadeira felicidade. A paz deve começar antes de tudo dentro de nós mesmos.
Nenhum espírito, encarnado
ou desencarnado, pode nos forçar “Não podemos evitar que a ave de
a fazer aquilo que não queremos. rapina cruze os ares, sobre a nossa
Basta ter força para resistir a
indução mental afetiva com que fronte, mas podemos impedir que
agem os vampiros, utilizando faça ninho em nossa cabeça”. (André
sempre da indução mental para Luiz).
que façamos exatamente o que
desejam, visto que não podem fazer por si mesmos. Entretanto, quanto mais dermos força a
essas criaturas, mais submissos ficamos.
Todos nós precisamos saber como
ocorrem as influências físicas e extrafísicas
negativas para saber diagnosticar quando
estiverem ocorrendo conosco ou com aqueles
com quem convivemos, afinal, nenhum de nós
está imune a isso, apesar de ser relativamente
fácil evitar. Em meu livro “Defenda-se! Como
evitar ataques energéticos” eu aprofundo mais
esse assunto e ensino vários exercícios para
neutralização dessas manifestações.
1.5.10. Estigmas Kármicos não
Obsessivos: físicos e
psíquicos

Estigmas físicos são portadores de


deficiências físicas congênitas com ausência de
membros, cardiopatias congênitas, surdez,
cegueira, etc., além dos casos de
manifestações mentais patológicas, entre elas,
a esquizofrenia, que restringe a atividade
consciencial da criatura e pode comprometer
toda sua existência em relação à vida. Pode-se
enquadrar aqui também os casos de Síndrome de Down e Autismo.
Pessoas que nascem marcadas com deformações, limitando suas atividades
psicomotoras, tornando-as feias em sua aparência física, sofrem horrores por estes
processos estigmáticos, que nem sempre se encontra a causa ou explicação lógica do fato
ocorrido. Essas anomalias geram núcleos profundos de estados angustiosos que podem
evoluir para a neurose e recalques.
A diferença dos estigmas físicos e do psíquico é que no segundo caso eles são raros.
Já no segundo, eles se encontram em uma boa parte de encarnados, portadores destes
campos obsessivos, tanto em grau como em intensidade. Hábitos viciosos, ideias fixas com
opiniões sistemáticas e radicais, ódio injustificável contra uma pessoa, raça ou instituição
que contribuem para o desajuste psíquico, são considerados estigmas psíquicos.
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Tais estigmas ocorrem devido a frustração do espírito em não conseguir atingir a


totalidade dos objetivos tratados no Ministério da Reencarnação, trazendo os arquivos de
memória do seu passado, adindo como se lá estivesse, onde já viveu como rei, rainha,
militar etc, trazendo em seu DNA espiritual a mentalidade distorcida desta situação,
passando a exigir dos outros que concordem com suas opiniões e lhe prestem obediência.
As imperfeições milenares que o aprisionam às manifestações egoísticas, impedem-no de
ascender verticalmente com a rapidez desejada e vai em direção das malhas de seus
múltiplos defeitos, retardando deliberadamente a sua caminhada terrena em direção ao seu
crescimento espiritual.
Sob o prisma espírita, os estigmas cármicos são recursos valiosíssimos, para a
terapêutica, pois constitui em reajustes perante a sua própria consciência culpada.

1.5.11. Síndrome dos Aparelhos Parasitas no sistema nervoso do Corpo


Astral

Entre as obsessões complexas, uma das mais conhecidas é a Síndrome dos


Aparelhos Parasitas inseridos no sistema nervoso do campo astral. É uma condição indutora
de quadros neurológicos e psicopatológicos graves, difíceis de serem diagnosticados e, por
isso, responsáveis por um grande número de pacientes crônicos vitimados por enfermidades
nem sempre diagnosticadas pelos padrões clássicos das práticas desobsessivas.
Esse é um tipo de transtorno espiritual identificado na década de 70 pelo pesquisador
espírita Dr. José Lacerda de Azevedo, que desenvolveu a Apometria e descortinou com
seus estudos a moderna Medicina do Espírito.
Esta síndrome decorre de sintomas provocados pela inserção de artefatos elaborados
por ação ideoplástica da consciência obsessora no sistema nervoso do corpo astral da sua
vítima e capazes de desencadearem as mais variadas perturbações neurológicas, mentais
ou até físicas.
São aparelhos aderidos à psicosfera dos pacientes, colocados por inteligências
poderosas de alta tecnologia, com o intuito de prejudicar a vítima. A técnica é tão sofisticada
que espíritos obsessores são incapazes de a dominarem. Às vezes agem como “zeladores”,
cuidando pela permanência do aparelho no doente, comandados por tais inteligências do
mundo astral inferior, conhecidos como técnicos das sombras (dragões). São descritos como
grilhões, cunhas mentais, placas, correntes, fios e outros. Esses artefatos podem provocar
discreta sensação de mal-estar geral, alguma dor de cabeça, zumbidos auditivos
intermitentes, vertigens, apatia profunda, emagrecimento progressivo, dores musculares e
eventual cansaço físico.
Muitos desses aparelhos são tão sofisticados que durante o tratamento com a
Apometria, mesmo assistida por equipes médicas do astral, na tentativa de desparafusar o
aparelho, um sinal energético, como se fosse um alarme, é emitido para a base alertando o
comando das trevas. Funciona com sinais de ondas eletromagnéticas de rádio frequência
em faixa de baixa frequência, de maneira constante, porém sem atingir os níveis da
consciência. O monitoramento da base é realizado em momentos marcados pela emissão
de um sinal modulado com vozes de comando, ordens etc. O próprio enfermo fornece
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energia para o funcionamento do aparelho parasita através de um filamento ligado a um


tronco nervoso ou a um músculo, com o objetivo de captar a energia emitida.
Esses aparelhos estranhos são fortemente fixados por meio de parafusos em vários
lugares do corpo, geralmente são minúsculos, quase imperceptíveis, inseridos em zonas
nobres da área encefálica. A maioria é cheia de filamentos finíssimos distribuídos pelo
cérebro e algumas áreas do córtex frontal, estendendo até os tendões de vários grupos
musculares. São colocados com muita precisão e cuidado no Sistema Central da vítima,
transformando-a em autômatos. O objetivo é sempre desarmonizar a fisiologia nervosa do
receptor e fazê-lo sofrer, causando perturbações significativas na mente e no corpo físico
com objetivo sempre diabólico.
Todo esse processo se passa no campo espiritual com o corpo astral, e só pode ser
retirado com a vítima em desdobramento, sendo necessária a presença de médiuns
experientes e com amplo conhecimento dos modelos de desobsessão espiritual. Portanto,
passes magnéticos são inofensivos e ineficientes para a cura dessa enfermidade.
A retirada desses aparelhos deve ser feita com delicadeza e responsabilidade, pois
trata-se de uma cirurgia espiritual (Neoplastia) complexa. O dirigente de apometria sabe que
precisa fazer o procedimento com muito cuidado, isto é, com o local devidamente protegido
ou hermeticamente fechado com técnicas apométricas, para evitar que obsessores
coloquem objetos envenenados nas incisões para causar mal-estar ao paciente, impedir a
cicatrização ou ensejar qualquer tipo de infecção capaz de sabotar a cirurgia.
1.5.12. Síndrome da Mediunidade Reprimida

O termo Mediunidade Reprimida foi usado pela primeira vez por José Lacerda,
criador da Apometria. Entre outros assuntos relacionados por Lacerda, relativos à
mediunidade, há a síndrome da mediunidade reprimida que aparece como possíveis causas
para pessoa que está em pleno afloramento mediúnico e se nega ou adia o desenvolvimento
de suas faculdades manifestadas.
Para falar de mediunidade reprimida, antes é necessário falar de mediunidade, que é
a faculdade psíquica que permite a investigação de planos invisíveis, ou planos astrais,
mediante sintonia com o universo dimensional dos espíritos. Por outro lado, ‘Médium’ é o
intermediário ou mediador entre os dois mundos – mundo humano e o mundo espiritual –
entre o visível e o invisível, ou qualquer pessoa em desdobramento do corpo físico que
consciente ou inconscientemente penetra nesses mundos.
A mediunidade pode eclodir independentemente de condições sociais, idade, credo
ou preferências sexuais e se manifesta de forma diferente de pessoa para pessoa, ou seja,
cada um vai sentir e ter efeitos dos mais sutis aos mais gritantes. Para alguns, a
mediunidade se manifesta de forma muito agressiva e descontrolada, podendo trazer sérios
desequilíbrios para o médium. Para outros, esse afloramento começa de forma quase sutil e
imperceptível.
Os efeitos relacionados à mediunidade é algo natural e, muitas vezes, a falta de
educação e equilíbrio no campo energético do médium, é vista como “cobrança ou castigo
de santo”, “sina”, “dom a ser desenvolvido”, como se o médium estivesse devendo a Deus e
o pagamento está sendo cobrado por guias espirituais, através de tais sintomas.
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Infelizmente, não existe um botão que liga e desliga a mediunidade, não há nada a ser feito
que retire a faculdade de ser médium. Todos somos médiuns vinte e quatro horas por
dia.

A capacidade mediúnica transmite ondas de natureza radiante, correntes de


pensamentos do espaço cósmico que circunda nosso Planeta. Entretanto, quando essa
capacidade não é disciplinada pode causar grandes perturbações psíquicas no médium, tais
como conduta anormal, sensibilidade exagerada, tremores, angústias, mania de
perseguição, entre outras, promovendo uma desorganização da personalidade,
diagnosticada como um quadro clássico de psicose.
Assim, quando a pessoa não se dá conta de suas faculdades mediúnicas e ignora
que ela é mais aberta e receptiva para contrair todos os tipos de energias, acaba sentido o
efeito nocivo dessas energias e por conta disso, males de ordem física, emocional e
psicológica podem se manifestar, inclusive assédios espirituais de espíritos perturbados, por
achar que o médium pode ajuda-lo ou simplesmente porque sentem-se melhor estando ao
seu redor. Portanto, em casos mais severos desses distúrbios de mediunidade reprimida, o
médium pode sofrer sérios distúrbios de ordem psicológica, dificultando-o a encontrar o
equilíbrio de seus hábitos, podendo enveredar para lugares de baixa vibração energética.
Muitas vezes o afloramento mediúnico pode ser confundido com assédios espirituais
e processos obsessivos, que cessam depois de tratados, sem precisar de um tratamento
para desenvolvimento mediúnico. Entretanto, é bom analisar cada caso procurando ajuda
em instituições competentes para que seja recebida as orientações necessárias e a pessoa
seja esclarecida de suas necessidades de melhorar e se reequilibrar.
1.5.13. Arquepadias – magia originada em passado remoto

Arquepadia vem do grego “epados”, que significa “magia”, e “Archaios”, que significa
“Antigo”. Assim, Arquepadias é a síndrome psicopatológica resultante de magia
originada em um passado remoto que ainda influencia no presente da pessoa
enferma. Muitos apresentam quadros mórbidos estranhos, subjetivos e sem causa médica
conhecida, mas com sintomas de cefaleias, sensação de abafamento ou crises de falta de ar
sem serem asmáticos. Alguns têm a nítida impressão de que estão amarrados, trazendo a
nítida percepção dos artefatos que os prendem, enquanto outros, acometidos por esta
enfermidade, chegam a passar mal em determinadas situações ou épocas do ano.
É um desafio pensar em termos de eternidade, pois nosso referencial de vida material
é de algumas dezenas de anos. Mesmo quem acredita em reencarnação parece ter
dificuldade de entender que a maioria de nossos problemas não vai se resolver nessa
encarnação, pois dificilmente iremos conseguir dominar nessa existência, traços de
personalidade que trazemos de milhares de anos e que ainda estão muito fortes em nós.
Será que iremos conseguir deixar de ser egoístas, vaidosos, orgulhosos, etc., em uma
vida apenas? Para a maioria das pessoas, isso é uma ilusão, pois somos do jeito que somos
há milhares de anos, há dezenas ou centenas de vidas. Por isso, situações de encarnações
anteriores agem no corpo astral do enfermo, oriundas de pactos com entidades, muitas
vezes selados com sangue, formando laços de imantação que ainda não foram desfeitos.
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A magia feita em vidas passadas deixa uma energia congelada de herança e o pacto
com entidades trevosas. Essa energia parada e os acompanhantes astrais podem gerar
sérios problemas à pessoa enferma, podendo leva-la à depressão. Observa-se que pessoas
que realizam práticas de magia negra, pactos de sangue e com entidades trevosas, além de
rituais diversos com fins de prejudicar outro ser humano ou para conseguir benefícios
próprios, geralmente são acometidas de severos quadros depressivos em vidas futuras.
Quando é tratada com Apometria, percebe-se que a origem é a ligação com entidades e
energias do astral inferior, além do acúmulo do Karma gerado pela força motriz do mal
praticado.
No modelo de estudo de José Lacerda, é possível observar, também, que pessoas
que passaram por processos de mumificação no Egito Antigo, apresentam ainda em seu
corpo astral as faixas de conservação cadavérica e os respectivos amuletos fortemente
magnetizados. Alguns sofreram punições e maldições que se imantaram em seus corpos
sutis e continuam atuando até hoje.
1.5.14. Magia Negra (Goércia)

A magia esteve presente em todas as civilizações desde a Antiguidade. Os homens


das cavernas faziam rituais para atrair animais com que se alimentavam, invocação de
forças da natureza para defesa da tribo contra animais e inimigos, rituais sepulcrais etc.
Essas magias sofreram distorções ao longo do tempo e se transformaram em armas
mortíferas nas mãos de magos renegados, os quais escravizam espíritos dos diversos
reinos para agredir e prejudicar suas vítimas. O uso distorcido dessas magias por esses
magos fez com que caíssem em rápida e progressiva decadência, transformando-se em
magos negros.
A magia negra pode ser vista como a comunicação com forças sobrenaturais voltadas
para a maldade e o egoísmo, feita de várias maneiras, inclusive através da transcendência.
Sua única intenção é controlar a vontade dos outros, recorrendo-se para isso a pactos
demoníacos e a invocações de seres igualmente demoníacos. Seus efeitos podem ser
arrasadores. Pode arruinar a vida de uma pessoa, destruir uma família, a saúde, a carreira,
muitas vezes sem que a pessoa se dê conta disso. Geralmente, ela não percebe nada e
considera que são os azares da vida. Mesmo diante da doença, falta de ânimo, distúrbios do
sono, ansiedade, discussões familiares e no trabalho, enfim, problemas que não consegue
superar, a pessoa continua achando que é uma fase ruim e que logo tudo isso vai passar.
Somente quando ela alcança o fundo do poço é que vai procurar ajuda, quando já está
deplorável em vários aspectos da vida.
Os trabalhos de magia negra em suas diversas funções, normalmente atingem a parte
financeira da pessoa, em seguida o relacionamento e depois a saúde. É necessário fazer um
tratamento urgente e adequado para que a pessoa se livre da imantação que lhe fora
imputada, a fim de retomar sua vida.
A crença de que a magia negra “pega” está no poder que a pessoa dá para quem
parece estar muito aborrecido com ela. A intenção de quem pratica a magia negra é
provocar raiva e medo. Ao vibrar nesse padrão, a pessoa começa a atrair para ela toda a
negatividade que existe ao seu redor, inclusive os pensamentos e sentimentos negativos
daquele que possivelmente está magoado com ela.
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O simples fato de uma cartomante dizer que foi feito um despacho macabro de magia
negra para destruir a pessoa de alguma forma, causa-lhe um efeito dramático que aciona
imediatamente em si, mecanismos invisíveis capazes de baixar seus escudos de proteção e
alterar seu padrão vibratório instantaneamente.
É preciso lembrar que todo ser humano é uma parcela da Divindade e traz em si o
poder para criar ao redor de si a ordem e o caos. Portanto, como Divindade ele pode
qualificar a energia pura que recebe constantemente através de seus pensamentos,
sentimentos e ações. Cabe a ele, portanto, manter a qualidade superior dessa energia,
transmutando as vibrações negativas e destrutivas.
A magia negra pode ser vista de várias maneiras. Vai desde xingar um motorista que
não lhe deu passagem no trânsito ou preparar uma mandinga para o namorado para que ele
não a abandone por outra mulher, ou simplesmente, desferir um golpe através do
pensamento para alguém, imantado com um forte desejo de destruir o alvo. Isso porque há
magia em nosso pensamento, em nosso coração, em nossas palavras, em nosso olhar.
1.5.15. Síndrome da Ressonância vibratória com o passado

Possuímos arquivos perenes situados em campos multidimensionais que sobrevivem


ao túmulo. Lembranças de outras encarnações, seguramente fluem desses arquivos, onde
guardam todas as cenas vividas, sensações, emoções e pensamentos.
A ressonância vibratória com o passado são lembranças ou sensações de fatos
vivenciados em outras equações de tempo em que na encarnação atual emergem do
psiquismo em forma de flashes ideoplasmáticos de situações vividas em encarnações
anteriores.
O cérebro físico não viveu aquelas situações de vidas passadas, por isso a pessoa
encarnada não recorda de nada, salvo dos fenômenos que fazem parte da existência atual.
Entretanto, quando uma ressonância traz lembranças negativas de atitudes negativas, como
por exemplo, de suicídios, crimes, desilusões amorosas e prejuízos infligidos aos outros,
cujas cicatrizes psicológicas estão gravadas na memória espiritual, podem emergir e gerar
longos conflitos espirituais.
1.5.16. Correntes mentais parasitas auto-induzidas
São os medos infundados alimentados pela própria pessoa.
Com o tempo, o medo patológico alimentado pela pessoa, converte-se em pavor e
como consequência desestrutura seu psiquismo, dando espaço para o surgimento dos mais
variados distúrbios neurológicos, como as fobias, angústias e pânicos.
O exagero em relação à rotina de vida em que a pessoa se coloca, faz delas
verdadeiras reféns de seus medos, transformando-as em pessoas cheias de doenças
imaginárias, com receio infundado de que algo vai acontecer com os filhos, preocupação em
perder os bens materiais ou medo de morrer.
Em qualquer dos casos onde existe um processo obsessivo, deve sempre ter o
cuidado de não generalizar e colocar tudo no mesmo saco. É preciso avaliar a conduta da
suposta vítima, seus hábitos, a qualidade de seus pensamentos, sentimentos e ações. Por
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isso, a obsessão não pode ser tratada com misticismo, pois ela nada mais é do que uma
doença espiritual que deve ser tratada, e não pode prescindir em circunstância alguma, se
for o caso, do tratamento já em andamento prescrito por médicos encarnados.
A participação da “vítima” é fundamental no tratamento da obsessão para que ela
saiba da importância de estar sempre vigiando seus pensamentos, pois são eles que
formam o elo entre os dois. No começo essa tarefa não é fácil, mas deve ter persistência e
muita paciência. Em muitos casos em que já presenciei em trabalhos de Apometria, ao final
do tratamento, os espíritos obsessores evoluem e tornam-se espíritos amigos por gratidão
ao auxílio recebido. Portanto, é muito importante que o obsessor não seja tratado como um
inimigo, mas sim como uma consciência que necessita de auxílio.

LIVRE ARBÍTRIO
1.6. Considerações

É importante trazer esse assunto à tona, pois o que mais ouvimos nas casas
apométricas é que devemos respeitar o livre arbítrio da pessoa. Assim, quando alguém sofre
de uma doença espiritual e procura tratamento através de parentes ou terceiros, a primeira
atitude que o coordenador da casa deveria tomar é buscar a verdade sobre o ‘doente’ e
saber se ele quer realmente se tratar, ou seja, se ele realmente solicitou e autorizou o
tratamento. Muitas vezes os parentes são os mais interessados no tratamento do que o
próprio ‘doente’.
Devemos questionar, antes, se o que a pessoa está sofrendo faz ou não parte do
aprendizado dela. Já deparei em consultório com pessoas sofrendo de assédio espiritual,
com presença de mago negro (seres inteligentes do baixo astral), porém, ao perguntar na
Mesa Quântica Interestelar3 se essa entidade está ajudando ou constrangendo a suposta
vítima, a resposta foi positiva no sentido do crescimento dela. Isto é, muitas vezes, uma
entidade acoplada ao campo energético de uma pessoa está atrapalhando sim, pois de uma
maneira ou outra está lhe causando vampirismo ou descontrole. Porém, a pessoa é tão
resistente e teimosa que precisa levar umas ‘chineladas’ para crescer.
Portanto, não questiono sobre o fato daquela entidade estar agindo dentro das Leis
Universais, fazendo aquelas pessoas crescerem através da dor, que para nossos olhos
parece errado. Se o coordenador não estiver atento, esse detalhe pode escapar de sua
observação e autorizar o tratamento sem a devida autorização do próprio interessado. Com
o tempo, os parentes e terceiros pensarão que o trabalho de Apometria não deu resultado,

3
É uma poderosa ferramenta criada e desenvolvida para diagnosticar distúrbios e tratar pessoas, plantas e animais
através da identificação de desequilíbrios energéticos gerados por dores emocionais, tais como: medo, ansiedade, baixa
autoestima, ciúme, mágoa, melancolia, raiva, violência, teimosia etc., e por dores da alma – obsessão espiritual – a qual é
reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (CID 10 – item F 44.3), entre outras. Essas emoções geram ressonância
em vidas passadas ou paralelas causando dificuldades ligadas às nossas outras realidades que a Mesa Quântica
Interestelar ajuda a interferir nessas realidades e padrões, desbloqueando registros que provocam doenças.
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pois de outro modo, o ‘doente’ volta a sofrer algum tipo de expiação até que reconheça e
compreenda os aspectos que deve mudar nele mesmo.
Mas essa atitude é uma escolha ou estaria eu interferindo no livre arbítrio da pessoa
que foi procurar ajuda para se curar?
1.7. Conceito – Livre Arbítrio x Escolhas

Bom, primeiro vamos conceituar o que é o livre arbítrio, para que o esclarecimento
fique mais transparente.
Cada indivíduo tem o poder de escolher suas ações e caminhos a seguir. O real
significado de livre arbítrio tem sentidos religiosos, psicológicos, morais e científicos. Para
alguns, o livre arbítrio significa ter liberdade. Para os católicos é o poder que Deus dá aos
seus fiéis de serem livres e fazerem o que bem entenderem, arcando sempre com suas
escolhas. Os espíritas acreditam que toda ação tem uma reação. Para eles, o livre arbítrio
vai depender do quanto o espírito da pessoa é evoluído moral e intelectualmente, sendo
validado quando proporcionar um aprendizado, uma evolução. Já a Filosofia acredita que
livre arbítrio tem origem no Determinismo, onde todos os acontecimentos são causados por
fatos anteriores. Na Espiritualidade do Terceiro Milênio, o livre arbítrio só existe enquanto
você está no período de transição entre vidas, no astral. É onde você escolhe e determina
as questões que pretende resolver durante o período da nova encarnação. Enquanto
encarnado, a consciência tem escolhas
Isto posto, posso afirmar que livre arbítrio não significa ‘ter a liberdade para’, não
significa que podemos fazer qualquer coisa que nos vem à cabeça ou nos agrade porque
nossas escolhas são limitadas ao que está em sintonia com a nossa natureza. Por exemplo,
podemos escolher ou, não, atravessar um rio e, nesse caso, existe várias opções: podemos
atravessá-lo nadando, alugando um barco, esquiando, de jet-ski ou algum outro artefato que
possa flutuar e seja capaz de nos levar até a outra margem. O que não podemos é voar
sobre o rio, pois voar é da natureza dos pássaros e não do homem. Assim, o livre arbítrio é
limitado pela natureza.
Outra situação inusitada para alguns leitores é que talvez as nossas escolhas não
sejam nossas, nem mesmo quando a gente tem aqueles cem por cento de certeza de que
tomamos a decisão de forma consciente. A natureza da consciência humana, o
funcionamento interno do cérebro e as influências externas imensuráveis que recebemos
contribuem para a certeza que o livre arbítrio existe. Mas afinal, por que escolhemos ligar o
computador todos os dias? Por que decidimos entre o chocolate branco ou ao leite? Tomar
café em vez de chá? Escolhemos porque estamos cem por cento confiantes de nosso
livre arbítrio ou estamos sendo direcionados por uma campanha de marketing com
alto poder de convencimento? Nada está isento da influência de forças externas, portanto,
também não estamos isentos de influências do ambiente. De certo modo, somos escravos
do nosso cérebro.
Em um estudo experimental realizado em 2008, no Centro Bernstein de Neurociência
Computacional, em Berlim, coloca em cheque o livre arbítrio. Voluntários foram convidados a
escolher em uma tela uma sequência aleatória de letras e apertar um botão quando ela
aparecesse. Monitorando o cérebro dos voluntários via ressonância magnética, os cientistas
chegaram a uma descoberta impressionante. Dez segundos antes deles apertarem o botão,
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sinais elétricos correspondentes à decisão sobre a escolha da letra, apareciam nos córtices
frontopolar e medial, que são as regiões do cérebro que controlam a tomada de decisões.
Isso demonstra que as escolhas que fazemos na vida são mesmo nossas, mas não são
conscientes.
Muitos veem esse estudo como uma evidência contra o livre arbítrio, mas o filósofo
americano Alfred Mele vê exatamente o oposto. E agora? Como podemos chegar a um
consenso se não conseguimos nem interpretar as evidências da mesma maneira? Então, no
final, a escolha depende de nós ou não?
Talvez não, pois ainda não conseguimos identificar prontamente os fatores que
afetam nossas escolhas e, então, o procedimento automático é concluir que elas vieram de
nós. O mais provável é que nunca tenhamos certeza se o livre arbítrio realmente existe ou
não, por isso, tenho as minhas próprias conclusões a respeito desse tema.
Minhas interpretações são parte da minha verdade, pois não há proprietário da
verdade absoluta, e enquanto estivermos nesse estágio de crescimento todas as verdades
são relativas. Porém, aquela luz que habita o âmago de cada ser humano, chamamos de
“nossa verdade” e, por conta dela, estamos certos quanto aos nossos pontos de vista
porque somos todos eternos aprendizes.
Respeitando, pois, as verdades de cada um, eu também tenho um ponto vista bem
definido a respeito da palavra “livre arbítrio”, cuja expressão, a meu ver, denota a vontade da
livre escolha, das decisões livres, ou seja, o juízo livre. É, portanto, nesse sentido, a
capacidade de escolha pela vontade do ser humano entre a dualidade consciente conhecida
como o bem e o mal, o certo e o errado. Olhando por esta perspectiva, me baseio em
análises inerentes ao meio em que vivo, ou não, e que pode resultar em ações que me
beneficiam diretamente, ou não, as quais são subordinadas à minha vontade consciente, ou
não.
A partir do instante em que o ser humano conhecer todas as suas potencialidades, ele
passa a ser dono do próprio destino e começa a dirigir a vida sem um mapa ou manual
escrito previamente dizendo o que deve ou não fazer. Mas existe uma predestinação a
alguma coisa, eventos e acontecimentos futuros que podem ser mudados quando ele se
torna consciente de si mesmo e, portanto, senhor do seu destino. É exatamente por este
motivo que eu sempre afirmo que não existe “Lei do Retorno”, existe sim, uma predisposição
energética para cumprir a suposta existência de uma predestinação.
Considerando que somos espíritos livres experienciando um corpo físico, serve a
encarnação apenas para o esquecimento de experiências anteriores. Portanto, nessa
primeira consideração, o livre arbítrio só existe antes da encarnação, onde escolhemos ser o
que queremos ser e fazer durante a atual encarnação.
Por outro lado, vimos que as nossas escolhas são processos mentais, pensamentos
que envolvem o julgamento de méritos, opiniões e a seleção e escolha de uma delas. A
pessoa pode decidir levantar pela manhã após ouvir o despertador ou voltar a dormir;
escolher um determinado trajeto para ir ao trabalho ou à escola. Pensamentos mais
elaborados podem decidir por escolhas quanto ao estilo de vida que deseja ter, religião,
política, etc.
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Uma vez que a pessoa considera excelente a alternativa que julga ser uma boa
escolha, porém em circunstâncias limitadas, tal decisão pode leva-la à decepção e
desconforto com um possível resultado indesejado. Em sequência, essas decisões podem
gerar confusão, remorso e arrependimento pelas opções não escolhidas, culminando na
culpa. Por exemplo: a pessoa estuda para uma prova, mas não o suficiente. Ela escolhe a
alternativa que julga certa – que é fazer a prova, mas depois, ao conferir o gabarito, percebe
que assinalou a alternativa errada e fica inicialmente com raiva, terminando em culpa por
não ter estudado mais.
Então observe.
Podemos dizer que a culpa é o seu livre arbítrio exercido, pois se a conotação é de
‘livre vontade’ e a pessoa exerceu a sua livre vontade, por que então sentir-se culpada?
Em resumo, livre arbítrio, no meu ponto de vista, só existe antes da reencarnação,
quando o ser – em sua roupa espiritual (corpo astral) passa por um período chamado
“período pré-reencarnatório”, onde tem o livre arbítrio (liberdade consciencial) para
determinar as escolhas que fará após encarnado. Uma vez vestindo um novo corpo físico,
esquece completamente das “cláusulas do contrato” que assinou antes de reencarnar,
escolhendo nascer em uma determinada família, aprender determinados ensinamentos,
estudar determinada matéria, etc.
É por isso que a pessoa se decepciona com muitas escolhas que faz durante a vida,
pois são escolhas não determinadas pelo seu livre arbítrio. Quando faz a escolha certa, tudo
dá certo; quando faz a escolha errada que não estava nos “termos contratuais”, tudo dá
errado ou é conquistado com extrema dificuldade. E mesmo assim não há um sentimento de
conquista plena. Talvez daí originou a expressão: “Ou aprende pelo amor ou pela dor”.
1.8. Culpa

A culpa é o poder pessoal exercido e ficou lá no passado. Foi uma escolha que lhe
pareceu boa naquele momento, por isso não se deve atualizar o passado e, sim, entrar em
contato com a essência espiritual para se afinar melhor com as escolhas.
Mas nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Se alguém disser que usou o livre arbítrio
para assinar a opção "a", vamos considerar; se disser que usou o seu poder pessoal para
escolher a mesma opção, também está certo. Afinal, é uma prova de "múltiplas escolhas" e
não de "livre arbítrio", não é mesmo? Afinal, não dizem que uma reencarnação compreende
a um "ano letivo" de provas, expiações e aprendizado? Então?
Eu escolho terminar esse texto agora e entrar diretamente no tema Apometria,
trazendo à luz de minhas observações, o que percebi de mitos e verdades.
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APOMETRIA
2. CONSIDERAÇÕES
2.1. Da Atlântida à atualidade

Considerando a excelência de outras técnicas, a Apometria, a meu ver, é a melhor


técnica utilizada nos trabalhos de desobsessão que eu conheço. A técnica consiste em um
conjunto de princípios e técnicas chancelados pelo conhecimento da desobsessão, que é
um dos campos em que atua. Mas não para por aí. É excelente no tratamento bioenergético
e espiritual.
Por ser uma técnica ainda recente, pelo menos na nossa lembrança, ela tem
suscitado muitas dúvidas, controvérsias e especulações nos meios que atuam com a
espiritualidade, principalmente no campo espírita, umbandista e até mesmo no meio
espiritualista onde o campo tende a ser mais aberto à discussão. Embora seja um sistema
de cura bastante antigo, já utilizado em Atlântida, a Apometria foi por nós relegada ao
esquecimento, mas foi resgatada hoje graças ao Dr. José Lacerda de Azevedo.
Pela importância e relevância que tem demonstrado ao longo de experiências e
pesquisas deste autor, que não pretende esgotar o assunto, mas trazer uma reflexão
didática, aberta e consciencial sobre o tema, a Apometria é um assunto que merece ser
pesquisado em tratados científicos de médio e longo prazo.
A Apometria tem sua origem na Lei Maior Divina ou Sabedoria Secreta, setenária e
exotérica, originária de uma estrela da Constelação de Sirius, e conhecida desde os tempos
de Atlântida, época em que Ramatis – conhecido mestre de sabedoria - foi Sacerdote
Aumbandhã. É aplicada apenas a espíritos vivendo como seres humanos por ser lastreada
numa ordem setenária, através da aplicação de pulsos magnéticos, comandados por um
dirigente ou operador apômetra. Desta forma dar-se-á o desdobramento dos sete corpos
que nos compõe, provocando o afastamento temporário, de modo que os médicos do astral
possam realizar, separadamente, e, portanto, mais rapidamente, a transmutação energética
de forma plena e curativa, através da dissolução das disfunções que conhecemos como
doenças.
Essa técnica conhecida como a estruturadora dos corpos, seus níveis e subníveis,
facilita o tratamento de distúrbios que se apresentam através da terapêutica apométrica e da
terapia de vidas passadas. Jung dizia que “o funcionamento da psique se baseia no princípio
da oposição entre os elementos contrários. E que, a tarefa do homem no caminho da
individualização é unir os opostos”. Evidentemente
que, ao falar de elementos contrários, está falando dos
“eus”, de “personalidades múltiplas” ou “níveis”,
perfeitamente trabalháveis e passíveis de tratamento
terapêutico eficiente, graças à visão e dedicação do Dr.
Lacerda, que soube aproveitar todo o conhecimento
existente sobre animismo e transformar nessa
maravilhosa técnica que ele chamou de Apometria.
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2.2. Conceito e como surgiu

Apometria é uma técnica terapêutica e medianímica composta por um conjunto de


procedimentos que facilita a abordagem terapêutica e permite, além da compreensão, o
tratamento de distúrbios de origem psíquica, emocional e espiritual. Ela se apresenta com a
proposta de uma nova ciência holística e integral desenvolvida pelo Dr. José Lacerda de
Azevedo, sendo inicialmente levada pelas bases da Doutrina Espírita, sem ferir ou atingir
qualquer fundamento filosófico ou moral desta doutrina.
Através das técnicas de desdobramento, a Apometria pode ser aplicada em todas
as criaturas, não importando a saúde, a idade, o estado de sanidade mental e a resistência
oferecida, sendo um método generalista e de fácil utilização por pessoas devidamente
habilitadas.
A Apometria não é propriamente uma técnica mediúnica, mas pode ser aplicada como
tal. Qualquer pessoa pode, através de conhecimentos adquiridos, praticá-la sem qualquer
restrição à mediunidade. Uma vez utilizada com a faculdade mediúnica, o êxito da Apometria
pode, eu disse “pode” dar a impressão de ser mais eficiente e eficaz, mas não é uma regra.
A mediunidade ou mediunização favorece o contato com o mundo espiritual da maneira mais
fácil e objetiva, tendo, pois, caráter corroborativo toda vez que desejarmos entrar em contato
com o mundo espiritual.
Seus fundamentos propõe a utilização da viagem astral, chacras, bioenergias, a
multidimensionalidade e as multidensidades, o animismo e a mediunidade. Seus estudos
procuraram desenvolver novos e importantes conceitos e teorias sobre espírito-energia e
espaço-tempo. Numa análise fria e mais profunda, pode-se observar que ela possui
semelhança com a Teosofia, a Projeciologia, a Conscienciologia e o Espiritualismo
Universalista. Talvez por isso ainda sofre a rejeição de muitos espíritas radicais em suas
posições ortodoxas e fanáticas.
Apometria significa ‘sem medida’ ou ‘além da medida’. O termo origina-se do grego
apo (além de) e metron (medida). Consiste no desdobramento dos corpos sutis da
pessoa ou grupo, propiciando a descoincidência desses corpos, principalmente do
corpo astral ou períspirito do assistido encarnado, para trata-lo com maior eficiência.
A técnica é desenvolvida com o intuito de realizar atendimentos espirituais com
abordagem multidensional (densidade), não importando o tempo ou a existência do ser nas
multividas. O tratamento é baseado, portanto, no trabalho de equipes de pessoas
encarnadas (médiuns) e equipes desencarnadas (amparadores extrafísicos) para
dissociação dos corpos físico, astral e mental, e níveis e subníveis conscienciais do ser
humano. (veja mais adiante em “Abertura e fechamento de uma sessão de Apometria).
A Apometria surgiu em Porto Alegre, no ano de 1965, quando o farmacêutico-
bioquímico e não-espírita, natural de Porto Rico e radicado no Rio de Janeiro Luiz
Rodrigues, durante o ano de 1965 em Porto Alegre onde esteve para realização de palestra
no Hospital Espírita de Porto Alegre (HEPA), então presidido pelo Sr. Conrado Rigel Ferrari.
Nessa palestra, Luiz Rodrigues demonstrou uma técnica que vinha empregando nos
enfermos em geral, obtendo resultados satisfatórios, que ele chamou de HIPNOMETRIA.
Era uma técnica utilizada através da aplicação de pulsos eletromagnéticos concentrados e
progressivos no corpo astral do paciente, ao mesmo tempo que, por sugestão, comandava o
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seu afastamento. Essa técnica foi defendida no VI Congresso Espírita Panamericano, em


1963, na cidade de Buenos Aires. Luiz Rodrigues não almejava disseminar sua técnica
(Hipnometria) no movimento espírita, mas sim, utilizá-la na Medicina.
Convidado pelo Sr. Conrado Ferrari para assistir uma demonstração de Hipnometria,
dirigida pelo Dr. Luiz Rodrigues, o Dr. Lacerda deu o pontapé para o desenvolvimento e
fundamentação científica da Apometria. Suas primeiras experiências foram realizadas com a
sua esposa, médium e clarividente, que o auxiliou nos estudos e fundamentação da técnica.
A partir de então, através de acuradas observações e comprovações práticas em seu
trabalho na Casa do Jardim, em Porto Alegre, o Dr. José Lacerda de Azevedo, mudou o
termo Hipnometria, considerado impróprio por Lacerda, que substituiu por Apometria e a
introduziu em centros espíritas, inicialmente desenvolvido no Hospital Espírita de Porto
Alegre. Com essa nova abordagem, Lacerda delimitou uma nova era no avanço do
diagnóstico e da terapêutica espiritual, fundamentando a Apometria com a criação de Leis e
Técnicas.
Após 30 anos de experiência, a Apometria expõe a atualidade de seus conceitos e
práticas frente aos recentes avanços da ciência, principalmente, da Física Quântica que
fundamenta o paradigma científico emergente. Olhando por uma perspectiva universalista, a
Apometria, em detrimento de alguns espíritas radicais, age em perfeita consonância com os
preceitos de Kardec, que sempre fomentou a necessidade de o espiritismo acompanhar a
evolução do conhecimento científico, instrumentando-se para responder às inusitadas
exigências da atualidade.
2.3. O que a Apometria pode tratar

É um trabalho desobsessivo mais profundo,


abrangente, eficiente e objetivo, infinitamente mais eficaz
que os métodos convencionais já conhecidos, tais como a
evangelização, passes, doutrinações ou desobsessões
puras ou somente orações. Resguardando melhor juízo a
respeito das curas psíquicas, é possível obter grandes
resultados no que se trata das curas físicas e,
principalmente, das curas espirituais.
A técnica viabiliza o tratamento dos diversos níveis
energéticos do ser, através da intervenção do plano
espiritual e da participação dos médiuns que, tendo sua percepção ampliada pelo
desdobramento apométrico podem descrever os fenômenos que ocorrem durante o
atendimento dos consulentes no plano extrafísico. Desta forma, podem propor
procedimentos terapêuticos de natureza física, psicológica ou espiritual de acordo com cada
caso. Mediante tal processo, o consulente ou assistido, vai adquirindo nova condição para
se reequilibrar.
Dentre vários aspectos terapêuticos, a Apometria pode tratar:

 Personalidades (egos) de vidas passadas e da vida atual chamada de


subpersonalidades, reavivando ou ocultando memórias;
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 Trabalhos de magia negra, encaminhamento de espíritos obsessores, auto-


obsessões;
 Limpeza de energias densas;
 Remoção de aparelhos extrafísicos;
 Chamados de paratecnologia (chips e aparelhos mecânicos) entre outros;
 Doenças psicossomáticas;
 Doenças psiquiátricas, já que a maioria delas são de origem espiritual;
 Possibilidade de resolver o alcoolismo, o vício do cigarro, as drogas, o desejo de
suicídio;
 Possibilidade de criar proteções, de amplificar a mediunidade, capturar obsessores,
etc.
 Possibilidade de tratar as doenças modernas como o TOC, TDA, TDAH, fibromialgia,
síndrome do pânico, depressão etc.
 Doenças físicas, já que toda doença física inicia-se nos corpos espirituais;
 Doenças espirituais;
 Aparelhos, parasitas, chips, implantes;
 Magias e Arquepadias (magia originada em passado remoto);
 Bases umbralinas;
 Reequilíbrio dos nossos corpos;
 Reconfiguração do corpo astral;
 Atrofia;
 Fobias;
 Mudez;
 Medos;
 Polaridade invertida;
 Paralisias:
 Simbiose;
 Entre outras.

2.4. Questões polêmicas sobre a Apometria

Como qualquer técnica ou conhecimento novo que se coloca numa posição de


vanguarda, é natural que gera polêmica e desconfiança.
Como “bola da vez”, “a grande novidade”, a Apometria virou a menina dos olhos de
muitas pessoas que se aventuram em seu caminho, às vezes com atitudes responsáveis e
outras nem tanto, chegando até a agirem de maneira leviana. Em toda profissão existem
bons e maus profissionais, o que é válido também para o Apômetra.
Por outro lado, da mesma maneira em que os sistemas doutrinários, seitas e filosofias
abertas ou fechadas são seguidos e defendidos mediante suas escalas de crenças e
chanceladas pelas experiências pessoais, a Apometria não foge à regra. É natural que a
pessoa procure tratamento em uma determinada casa de Apometria e sentir-se-á feliz e
satisfeita pelo acolhimento e pela eficácia do tratamento, ao mesmo tempo em que critica o
trabalho de outra casa onde se sentiu menos acolhida. É importante frisar que essas
atitudes são intrínsecas do ser humano e, não, da Apometria . A pessoa acaba
colocando tudo no mesmo saco e confunde a técnica com a aplicação da técnica. É preciso
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separar bem essa questão para que não haja dúvida quanto o que seja um e outro. Você
nunca ouviu falar que apesar de toda tecnologia de ponta, a ponte/prédio desmoronou; o juiz
deu causa perdida; o paciente não suportou a cirurgia etc.? A Apometria, então, não pode
ser colocada e sintetizada à uma garrafada milagrosa que irá curar todos os males da
pessoa.
Tudo o que é novo gera dúvidas e criam-se linhas de pensamentos ou correntes de
fanáticos incautos torcendo contra ou a favor. No passado se discutia se a terra era redonda
gerando dúvidas e discussões tal qual hoje questionamos se os espíritos existem. Quem não
acreditasse que o nosso microscópico planeta fosse o centro do Universo estava sujeito a
ser excomungado pela Igreja Católica e destinado à fogueira da Inquisição. E acreditem que
Galileu Galilei, um gênio da astronomia, da física e da matemática, construiu seu primeiro
telescópio e penetrou com ele o espaço sideral para revolucionar a história da humanidade,
comprovando cientificamente que a Terra e outros mundos próximos giravam em torno do
Sol. A partir desse fato, Galileu passou a ter uma existência de perseguições e amarguras.
Mesmo para os que acreditam e exercem com responsabilidade a Apometria, há
sempre os dissidentes conceituais, técnicas e comportamentos, tudo sob a égide do bem, da
verdade e da fraternidade Espiritista tão evoluída, levando o nome de Kardec ou, acima
deste, levando o nome de Jesus. Infelizmente é uma atitude semelhante aos crentes que
criticam, mas repetem de forma piorada em sua inquisição interior.
A Apometria já sofreu e continua sofrendo ataques de pensadores fundamentalistas,
que julgam-na ser uma técnica sem qualquer embasamento científico, chegando a ser
ingênua, como se fosse uma coisa qualquer que não existe e não funciona. Então porquê
persegui-la? Se a perseguem é porque acreditam nela, mas a reprovam por puro
preconceito pessoal. E o preconceito é repudiado ou, pelo menos, não recomendado a
religiosos, principalmente os espíritas.
Acreditar ou não, pouco importa. Só importa mesmo aos fanáticos que a perseguem.
Mas por um lado isso é bom porque na sanha de prejudicar a Apometria, acaba dando mais
força e fazendo propaganda gratuita dela. Talvez por isso cada vez mais a Apometria tem se
popularizado e causado interesse em grande parte dos espíritas, religiosos e estudiosos do
assunto. Gente que só pensa em criticar e julgar sem nenhum fundamento, deveriam unir-se
em vez de atacar seu semelhante para fazer um contraponto racional e inteligente aos que
levantam bandeiras de céticos, religiosos e dogmáticos perseguidores. Isso não passa de
ignorância, egoísmo e proselitismo, sem contar a tentativa de realizar um marketing pessoal,
querendo trazer a sardinha para seu lado.
A Espiritualidade é livre, não tem certificado de propriedade de nenhum grupo.
Portanto, cada um tem a liberdade de expressar aquilo que acredita e seja capaz de realizar
em nome do bem, da responsabilidade e, principalmente do amor. Entretanto, deve haver
sempre o equilíbrio para não admitir conceitos insólitos, sem os examinar minuciosamente
para não se render ao absurdo, onde os fantasmas dogmáticos empurram as criaturas para
o desastre e o ridículo.
O Papa João XXII já dizia que “não adianta ter fé sem amar, ajudar e perdoar. Fé sem
obras, segundo a palavra apostólica de vinte séculos, não passa de um cadáver bem
vestido, penteado e maquiado. Fé sem obras é lâmpada apagada. A doutrina da fé
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raciocinada nos ensina não ser possível receber sem oferecer, ter saúde física sem antes
curar a alma com o remédio da sistemática prática do bem”.
E conclui dizendo que aos poucos, vamos aprendendo que não há fé inabalável
senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade.
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LEIS DA APOMETRIA
A Apometria é constituída por 13 leis (existem outras) e técnicas correspondentes
sobre a aplicação de energias, realizada por meio da vontade, orientada pelo conhecimento
sob o comando das forças mentais com o auxílio de pulsos vibracionais, também
denominados de pulsos eletromagnéticos. Todos os preceitos da Apometria se baseiam na
primeira lei.

São elas:

 1ª Lei do desdobramento espiritual;


 2ª Lei do acoplamento físico;
 3ª Lei da ação à distância, pelo espírito desdobrado;
 4ª Lei da formação dos campos de força;
 5ª Lei da revitalização dos médiuns;
 6ª Lei da condução do espírito desdobrado do encarnado para os planos mais altos,
em hospitais do astral;
 7ª Lei da ação dos espíritos desencarnados socorristas sobre os pacientes
desdobrados;
 8ª Lei do ajustamento de sintonia vibratória dos espíritos desencarnados com o
médium ou com ouros espíritos desencarnados, ou de ajustamento da sintonia destes
com o ambiente para onde, momentaneamente, forem enviados;
 9ª Lei do deslocamento de um espírito no espaço e no tempo;
 10ª Lei da ação telúrica sobre os espíritos desencarnados que evitam a
reencarnação;
 11ª Lei do choque do tempo;
 12ª Lei da influência dos espíritos desencarnados, em sofrimento, sobre o presente
dos doentes obsidiados.
 13ª Lei da Limitação do Vetor

As técnicas de Apometria atuam mediante o desdobramento espiritual – separação


dos corpos energéticos. Para melhor compreender o teor das informações nelas descritas,
antes serão oferecidos alguns significados importantes.

O agregado humano

É o conjunto de estruturas que servem de veículos para a manifestação da


consciência espiritual nos vários planos em que atua. É o suporte do espírito, composto dos
seguintes elementos principais:

o Sete corpos (corpos sutis)


o Sete níveis para cada corpo
o Sete subníveis para cada nível
o Sete chacras principais
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o Vinte e um chacras secundários


o Três nádis principais (Sushumna – do chacra da coroa ao chacra da base. Ida
– do cóccix à narina esquerda. Pingala – do cóccix até à narida direita)
o Quatorze meridianos principais.
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PERSONALIDADES
MÚLTIPLAS

NÍVEIS, SUBNÍVEIS, PERSONALIDADES,


SUBPERSONALIDADES

Personalidades Subpersonalidades
Múltiplas Nív

CORPO
FÍSICO

Encarnações anteriores Encarnação Atual


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São personalidades vividas em outras existências sucessivamente. Toda vez que o


espírito passa pelo processo da reencarnação, ele necessita formar um novo corpo físico,
mas também uma nova personalidade que regerá a atual encarnação. Esta, por sua vez,
sobrevive à morte do corpo físico e poderá ou não, por intermédios de gatilhos, ser
disparadas na atual encarnação.

Durante o tempo de vida encarnatória do espírito, ou seja, o tempo da sua experiência


no campo material, o espírito vai adquirindo hábitos e desenvolvendo certos graus de
individualismo que vai perdurar por tempo indeterminado após o desligamento do corpo
físico. Nesse diapasão, futuras personalidades poderão ser disparadas até que sejam
compreendidas. Na Apometria a técnica recomendada é a de despolarização de memória
para que o espírito aceite integrar-se à individualidade eterna, ou seja, seu Eu Superior e
acoplar-se por completo. Em seguida apaga-se todos os registros de memória de passado e
presente.

Essas personalidades sucessivas podem se desdobrar em subpersonalidades e


manter em si conteúdos e comportamentos específicos e distintos.

As personalidades múltiplas têm identidade própria, aparência, hábitos, idade e até


polaridade sexual distinta da personalidade atual. Suas existências são temporárias,
podendo perdurar dias, meses, anos ou séculos.

Essas personalidades se não tratadas podem causar a desestabilização da saúde e


gerar distúrbios com reações patológicas altamente lesivas e prejudiciais no campo psíquico,
psicológico, comportamental e físico.

O professor Pierre Janet, quando da identificação do subconsciente, nas experiências


hipnológicas realizadas pelo célebre professor Jean Martin Charcot, em Paris, propôs a
existência de personalidades múltiplas ou anômalas, que se encontram adormecidas neste
depósito de memórias (Joana de Angelis, Divaldo Franco “O Despertar do Espírito”, 1ª Ed.,
Salvador. Editora Leal, 2000, páginas 39/40).

SUBPERSONALIDADES
São os desdobramentos ou projeções da atual personalidade. Sua idade e polaridade
correspondem à mesma da consciência física e suas existências são breves. Podem agir
com total consciência de si mesmas, embora essa ação nem sempre seja percebida pela
consciência física.

Foram observadas e estudadas por Pierre Janet em 1898, quando chegou a propor
um modelo dissociativo da psique, defendendo a ideia de que a consciência pode dividir-se
em partes autônomas, de sofisticação e abrangência variadas.
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NÍVEIS E SUBNÍVEIS
Todo agregado espiritual, estudado através do desdobramento múltiplo e suas
variantes, encontram-se os 7 corpos sutis que são:

o Corpo Espiritual ou Luz Pura


o Corpo Búdico ou Atma (Arquivos Akáshicos)
o Corpo Mental Superior
o Corpo mental inferior
o Duplo Etérico
o Corpo Físico

Esses corpos são as estruturas formadas por


blocos de níveis de consciência, subníveis e
personalidades virtuais, com atributos semelhantes ou
não, que nada mais são do que arquivos de memória,
informações que o ser, no decorrer de toda sua evolução
arquivou. São conhecimentos bons e ruins, sentimentos
como o amor ou o ódio, as diversas reações quando se
depara com algumas situações, enfim, tudo o que possa
servir para o seu crescimento espiritual e o aumento da
capacidade de discernimento entre as coisas boas ou
más.

Os vários corpos que permitem a relação do


espírito com os planos do universo manifestado não são
passíveis de divisão nesses moldes de níveis e subníveis
associados à consciência ou ao inconsciente como se fossem retalhos que se encontram. E
muito menos em personalidades, que são complexos de experiências e vivências.

NÍVEIS
São as partes setenárias de cada corpo e contêm as informações de encarnações
passadas, com maior ou menor grau de consciência e potencialidade. Podem ser chamados
de “personas”, “máscaras”, “papéis”, “fachadas”, “eus”, “cisões” ou “múltiplas
personalidades”. Tem certa consciência de si mesmos e de suas possibilidades. Em outras
palavras, são extratos de personalidades ainda apegadas às existências que viveram, que
cindidos de seu bloco psíquico passam a agir com maior consciência de si mesmos, e com
relativa independência, extraindo energia do corpo físico. Vivem “dentro” ou “fora” de nós
como se fossem outras pessoas ou parte delas.

Quando apegados em aspectos negativos de encarnações passadas ou em


momentos traumáticos vividos durante essas encarnações, podem gerar distúrbios das mais
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variadas ordens e permanecerão assim até que sejam orientadas (doutrinadas, conforme
conceito espírita) ou se deem conta do equívoco em que vivem.

Essas personalidades ou níveis sempre acordam ativados por algum estímulo


desencadeador qualquer, no plano da consciência física ou espiritual, um vício, uma
vibração, uma imagem, um cheiro, um tom de voz, um som, uma provação, um ataque, um
descontentamento, uma humilhação, um medo, um trauma etc., os quais desarmonizam o
psiquismo, prejudicam a saúde e drenam a energia do ser humano.

Na maioria das vezes permanecem adormecidos por séculos até que algo os ative,
ou, então, pela própria necessidade da pessoa evoluir, são despertados para que ela
ressignifique seus conhecimentos e conteúdos conscienciais.

A divisão dos corpos desdobrados e dissociados em fragmentos de sete níveis, cada


um somando vinte e uma personalidades, cada nível por sua vez se dividindo em sete
subníveis que totalizariam 147 subpersonalidades, é uma matematicidade dispensável aos
olhos da Espiritualidade.

SUBNÍVEIS
São as divisões setenárias de cada nível, resquícios de personalidades vividas e não
diluídas ou não integradas totalmente à individualidade, carregados de informações
residuais referentes às experiências realizadas ou vividas em existências passadas mais
antigas.

Os subníveis conscienciais de um ser encarnado são os representantes das


experiências vividas pelo espírito durante a sua existência. Portanto, cada subnível
consciencial representa uma vida passada com todas as suas virtudes e erros, defeitos,
vícios, dores e amores.

JS Godinho faz uma explanação extraordinária, comparando de maneira simplória, o


conjunto de subníveis – também chamado de condomínio espiritual – apresenta-se como um
conjunto de condôminos de um edifício de apartamentos e o síndico desorganizado deste
edifício, como se fosse o nível de consciência da atual encarnação. Assim, fica fácil observar
que eles se comportam de maneiras bastante assemelhadas.

Quando o prédio é entregue pela incorporadora, a primeira providência é realizar uma


assembleia de constituição do condomínio. Os condôminos afoitos e eufóricos com o
recebimento das chaves de seus apartamentos e, ao mesmo tempo, apreensivos com a
escolha de garagem, com a eleição do síndico e os conselhos, nem se dão conta de que
assinam, também, os regulamentos e as regras que regerão a vida daquele edifício. Alguns
condôminos estão conscientes, outros estão tão felizes que nem conseguem prestar
atenção nos regulamentos e acabam assinando de qualquer maneira, sem ler. Mais tarde se
assustam quando são cobrados por suas obrigações.
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Ainda seguindo o mesmo conceito desta comparação medíocre, no processo


reencarnatório, assinamos uma espécie de ‘contrato’ com cláusulas específicas de direitos e
obrigações, quando somos notificados de que teremos uma nova chance de reencarne. Os
subníveis mais eufóricos na iminência de reencarnar são aqueles cujas desarmonias são as
causas da nova encarnação. São os que aceitam qualquer condição, prometem tudo,
querem resgatar todas as desarmonias de uma única vez. Os orientadores do Ministério da
Reencarnação até sugerem que se acalmem e não vá com tanta sede ao pote: “Escute, se
você fizer dez por cento de tudo o que você está querendo resgatar, já está de bom
tamanho, pois esse contrato que está assinando é uma prova bastante dura.
Queremos que você tenha sucesso desta vez e acerte todos os seus passos na sua
nova experiência. Portanto, não se preocupe em querer fazer tudo isso que você
imagina. Faça somente o que estamos lhe aconselhando”.

Assim, as partes assinam o ‘contrato’ reencarnatório, os mentores são designados


para cuidar e orientar a experiência da nova encarnação. Os laços familiares são
estabelecidos e tudo foi devidamente descrito e aprovado. O espírito reencarnante vai,
então, para o setor de preparação.

Um belo dia ele nasce lindo e formoso na família que ele escolheu, mas não se
recorda mais do contrato reencarnatório. As ilusões e descaminhos da matéria o
deslumbram, os reencontros com os afetos ou os desafetos do passado, tudo atrapalha,
lembranças fugidias de fatos, sentimentos confusos. Pronto! Começou! Aqueles subníveis
que tinham de resolver seus dilemas agora se tornam arredios e se recusam a aceitar as
limitações para que se promova o resgate. Todas as promessas foram esquecidas.
Começam a perceber as limitações do corpo físico e pelos mais variados motivos querem
distância do atual corpo físico porque não querem sofrer tudo aquilo novamente. Começam
então as desarmonias internas e tudo ajuda a desequilibrar: os vícios, as emoções, as
lembranças inconscientes.

Daí em diante, insatisfeitos com a atual encarnação os subníveis começam a


bloquear e acumular as energias do atual Corpo Búdico até o corpo físico. O mesmo
acontece com as energias que sobem do Corpo físico para o Corpo Búdico. Os bloqueios
energéticos irão se alojar em algum lugar. Os subníveis na mais intensa revolta com o corpo
físico, começam a remeter energias negativas até os corpos inferiores, afetando-os
profundamente.

Existe um nível, o Duplo Etérico, que atua como para-choque evitando que essas
energias atinjam diretamente o corpo físico. Ele vai drenando lentamente a negatividade
emanada internamente por essas vidas passada, até o completo restabelecimento da saúde
do corpo físico.

Assim, repetidamente, vida após vida, fomos construindo as nossas desarmonias,


deixando de cumprir nossos compromissos encarnatórios pelo vislumbre das ilusões,
paixões, desejos e instintos, pela manipulação, pela inteligência, raciocínio e a ânsia pelo
poder. Esses fantasmas retornam porque são as sombras das nossas antigas desarmonias,
ou seja, são as dores e as saudades que não sabemos de que. E são dores reais nos níveis
espirituais.
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ANIMISMO
Etimologicamente a palavra “ânima” vem do latim animus, que significa sopro vital,
emanação vital. Surge daí a palavra “alma” como princípio vital, vida, espírito, self.

Aksakof4 define de forma brilhante o tema, afirmando: “anímico ou animismo é tudo


aquilo que é relativo ao ânima. Engloba todos os fenômenos psíquicos, intelectuais e físicos
que deixam supor uma atividade extracorpórea ou à distância do organismo humano e, mais
especialmente, todos os fenômenos mediúnicos que podem ser explicados por uma ação
que o homem vivo exerce além dos limites do corpo, produzidos pelo ser humano,
conhecidos e desconhecidos, bem como muitos efeitos físicos ainda não explicados
adequadamente”.

Como explicação doutrinária, o animismo considera a alma como princípio ou causa


de todos os fenômenos vitais como desdobramentos múltiplos de personalidade, aparições
“materializadas”, projeções da consciência (viagem astral), manipulação de objetos à
distância, manifestação dos sentidos, consciência, etc.

Buscando a sabedoria em “Domínios da Mediunidade”, o relato de André Luiz sobre


uma aula ministrada pelo mentor Áulus, no plano astral, sobre a manifestação anímica
observando a incorporação de um nível, foi observado o seguinte: “...essa mulher existe
ainda nela mesma. A personalidade antiga não foi eclipsada pela matéria densa como
seria de desejar”. Percebe-se, portanto, que a antiga personalidade estava ali se
manifestando em incorporação anímica, criando dificuldade para a personalidade atual em
processo de construção. A pessoa encarnada, nesse caso, deveria ser considerada uma
enferma espiritual, isto é, uma consciência torturada que precisava ser amparada e tratada,
para entrar no campo da renovação íntima de sua encarnação atual, quer é a única base
sólida para a sua recuperação definitiva.

O mais curioso é que Áulus afirma que esse fenômeno é muito mais comum do que
se possa imaginar: “Quantos mendigos que se veem não com os trajes andrajosos do
presente, mas com os mantos de púrpura dos castelos de outrora! Quantos servos
que mantêm o orgulho dos poderosos senhores que já foram!”. Fica mais fácil entender
porquê algumas pessoas que ocupam posições subalternas, sob obediência das ordens de
seus patrões, tem dificuldade de aceita-las. É como se vivessem no presente, mas, vendo o
mundo e as pessoas através do filtro correspondente às vidas que tiveram no passado, cujo
fenômeno emerge das memórias dessas existências a que foram apegados, provocando
uma visão deformada e uma interpretação completamente distorcida da realidade atual.

4
Alexandre Aksakof foi um russo diplomata, conselheiro de Alexandre III, filósofo, jornalista, tradutor, editor e grande
pesquisador dos fenômenos espíritas durante o século XIX.
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APÔMETRA
Praticante de Apometria. Médiuns.

DIRIGENTE
Pessoa que dirige um grupo de Apômetras, responsável pela sua equipe de médiuns
Apômetras. Necessariamente precisa conhecer as leis e técnicas de Apometria.

COORDENADOR
Pessoa que coordena os grupos de Apometria. É o responsável pela abertura e
fechamento dos trabalhos e manutenção do bem-estar da sala de trabalho.

ASSISTIDO
Pessoa que procura tratamento e se coloca diante do grupo de Apômetras para
receber o tratamento necessário.

LEIS DE APOMETRIA
PRIMEIRA LEI: LEI DO DESDOBRAMENTO ESPIRITUAL
(LEI BÁSICA DA APOMETRIA)
Enunciado: “Toda vez que, em situação
experimental ou normal, dermos uma ordem de
comando a qualquer criatura humana, visando a
separação do seu corpo espiritual – corpo astral –
de seu corpo físico e, ao mesmo tempo,
projetarmos sobre ela pulsos energéticos através
de uma contagem lenta, dar-se-á o desdobramento
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completo dessa criatura, conservando ela sua consciência”.

Técnica: A técnica é simples: com o comando da mente, emitem-se impulsos


energéticos através de contagem em voz alta, tantos números quantos forem necessários.
Usualmente basta contar de 1 a 7, com voz firme e cadenciada. Note-se que o número em
si, não significa nada. Poderíamos usar as letras de qualquer alfabeto, símbolos ou palavras.
O que realmente importa é a emissão de energia mental que direcionada cria o fluxo
energético constituído pelas forças K e Z (Kapa5 ou energia cósmica e Zeta6 ou força Zoo
mental) conforme equação S = K.Z, produz o desdobramento.

Comentários: Nesta lei geral se baseia a Apometria. No campo dos fenômenos


anímicos a técnica da aplicação desta lei, representa uma verdadeira descoberta. Quando
trabalhamos com médiuns videntes treinados e sob a direção de operador qualificado para
tal tarefa, esta técnica possibilita explorar e investigar o plano astral com bastante facilidade
e acurada percepção.

Para que serve: esta lei destina-se a desdobrar os corpos sutis de encarnados em
níveis e os níveis em subníveis para facilitar o acesso aos conteúdos neles registrados,
facilitando o processo de pesquisa e leitura através da psicometria, somada ainda à visão
mental dos médiuns Apômetras, visando a identificação, a compreensão e ao tratamento de
partes dos conteúdos desses corpos sutis e posterior complemento do tratamento realizado
no plano astral.

SEGUNDA LEI: LEI DO ACOPLAMENTO FÍSICO


Enunciado: “Toda vez que se der um comando para que se reintegre no corpo físico
o espírito de uma pessoa desdobrada (o comando se acompanhado de contagem
progressiva) dar-se-á imediato e completo acoplamento no corpo físico”.

Técnica: Se o espírito da pessoa desdobrada estiver longe do corpo, comanda-se


primeiramente a sua volta para perto do corpo físico. Em seguida projetam-se impulsos (ou
pulsos) energéticos através de contagem, ao mesmo tempo que se comanda a reintegração
no corpo físico.

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Plasma cósmico, energia cósmica indiferenciada, energia espacial, designa a energia última ou primária que supomos
como uma força emanada do pensamento de Deus. Esta força chamamos de K (kapa). Segundo Dr. Lacerda de Menezes, a
ação da mente ou vontade altera o plasma cósmico, sofrendo um rebaixamento de frequência vibratória e, por assim
dizer, de sua massa e passa a funcionar como onda portadora, tornando-se fluxo contínuo sob o comando da mente
orientada pela vontade.

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Segundo a Apometria, a força Zeta é a liberação de energia condensada de um corpo físico. Desta forma, o dirigente
apométrico utilizaria a energia do seu próprio corpo para criar campos de força, além de inúmeras outras aplicações da
energia. Trata-se de energia dinâmica que se movimenta e que, dentro de certos limites, pode ser dirigida por nossa
mente.
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Comentários: Caso não se complete a reintegração plena, a pessoa pode sentir


tonturas, mal-estar ou sensação de vazio que pode durar algumas horas. Via de regra, há
reintegração espontânea e em poucos minutos, mesmo sem qualquer comando. Não existe
o perigo de alguém permanecer desdobrado, pois o corpo físico exerce poderosa atração
automática sobre o corpo astral. Em alguns casos muito especiais, mesmo com médiuns
bem treinados, pode ocorrer alguma demora para que ocorra a plena reintegração. Nestes
casos segura-se a pessoa pelas mãos e conta-se novamente de 1 a 7, chamando-a pelo
nome e determinando, com energia amorosa, que retorne ao corpo físico.

Para que serve: esta lei serve para reverter o desdobramento realizado pela lei
anterior. Isto significa reacoplar e deixar em ordem os corpos sutis do assistido que está com
seus corpos, níveis e subníveis mais afrouxados ou mais afastados um do outro, ou seja, em
desarmonia. Quando os corpos sutis estão descoincidentes é possível que ocorra uma
possível indisposição de qualquer natureza, mesmo que por alguns instantes, tais como
tontura, mal-estar ou sensação de vazio na região do estômago.

TERCEIRA LEI: LEI DA AÇÃO À DISTÂNCIA PELO


ESPÍRITO DESDOBRADO (LEI DAS VIAGENS ASTRAIS)
Enunciado: “Toda vez que se ordenar ao
espírito desdobrado do médium uma visita a lugar
distante, fazendo com que esse comando se
obedecerá à ordem, conservando sua
consciência e tendo percepção, acompanhada de
pulsos energéticos, através de contagem
pausada, o espírito desdobrado terá clara e
completa visão do ambiente (espiritual ou não)
para onde foi enviada”.

Técnica: Ordena-se ao médium


desdobrado a visita a determinado lugar, ao mesmo tempo em que se emite energia em
contagem lenta. O sensitivo se deslocará em corpo astral, seguindo os pulsos da contagem
até atingir o local determinado.

Comentários: Como o sensitivo permanece com a visão psíquica, quando solicitado,


fornecerá informações bastante acuradas do local visitado, astral e físico, com maior
precisão do ambiente astral. Esta técnica é muito útil para realizar diagnósticos à distância,
bem como procedimentos objetivando o saneamento psíquico do ambiente visitado e prestar
auxílio a pessoas físicas e espíritos desencarnados.

Para que serve: quando o mental do médium é deslocado para algum ambiente, esta
lei rege por obter informações de ambientes físicos e espirituais distantes ou sobre a ação
de espíritos assediadores, bem como localizar e examinar pacientes à distância ou mesmo
auxiliar espíritos socorristas ou socorrendo necessitados. Quando detectado caso de
ressonância com o passado, pode-se é a técnica que pode levar o assistido a reviver e rever
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traumas não resolvidos para ressignificá-los ou dar um novo direcionamento rumo à solução.
Esta lei é bastante utilizada na TVP (Terapia de Vidas Passadas).

QUARTA LEI: LEI DA FORMAÇÃO DOS CAMPOS DE


FORÇA
Enunciado: “Toda vez que mentalizarmos a formação de uma
barreira magnética, por meio de impulsos energéticos, através de
contagem, formar-se-ão campos de força de natureza magnética,
circunscrevendo a região espacial visada, na forma que o operador
imaginou”.

Técnica: Mentalizarmos uma barragem magnética e


projetarmos energias para sua concretização, através de contagem
até 7.

Comentários: A densidade desses campos e, por


consequência, sua ação é proporcional à força mental que os gerou.
Usa-se esta técnica com ótimos resultados para proteger ambientes de trabalho espiritual ou
físico, bem como para a contenção de espíritos rebeldes. Os antigos egípcios eram peritos
nesta técnica, pois seus campos de força, feitos para proteger túmulos e imantação de
múmias, duram até hoje. A forma do campo tem grande importância. Os piramidais,
mormente os tetraédricos, são poderosos.

Para que serve: na abertura dos trabalhos de Apometria, é possível criar barreiras ou
campos de proteção protetivas, seja no próprio ambiente dos trabalhos ou em áreas
espaciais delimitadas.

QUINTA LEI: LEI DA REVITALIZAÇÃO DOS MÉDIUNS


Enunciado: “Toda vez que tocarmos o corpo do médium
(cabeça, mãos ou colocação da mão no peito), mentalizando a
transferência de nossa força vital, acompanhando-a da contagem
de pulsos, essa energia será transferida. O médium começará a
recebe-la, sentindo-se revitalizado”.

Técnica: Pensamos fortemente na transferência de energia


de energia vital de nosso corpo para o organismo físico do
médium. Em seguida, tomamos as mãos do médium ou
colocamos nossas mãos sobre sua cabeça ou peito, fazendo a
contagem lenta. A cada número pronunciado, massa de energia vital oriunda de nosso
próprio metabolismo, é transferida para o médium.
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Comentários: Usamos esta técnica, habitualmente, depois da aplicação de passes


magnéticos em pacientes muito desvitalizados. Com isso é possível fazer os médiuns
trabalharem por duas a três horas consecutivas, sem desgaste apreciável. A cada trinta
minutos transfere-se energias vitais para os médiuns individualmente, os quais, desde modo,
podem trabalhar sem grande desgaste.

Para que serve: conforme o comentário acima, essa lei tem como finalidade canalizar
e transferir energia vital para médiuns que sofrem desvitalização no trabalho mediúnico,
através da impostação de mãos de todos os Apômetras sobre o médium desvitalizado.

SEXTA LEI: LEI DA CONDUÇÃO DO ESPÍRITO


DESDOBRADO, DE PACIENTE ENCARNADO PARA OS
PLANOS MAIS ALTOS, EM HOSPITAIS DO ASTRAL
Enunciado: “Espíritos desdobrados de pacientes
encarnados somente poderão subir a planos superiores do astral
se estiverem livres de peias magnéticas”.

Técnicas: Quando desejamos encaminhar ao plano astral,


especialmente a hospitais espirituais, consulentes cujo corpo astral
estiver envolvido em laços, amarras e toda sorte de peias de
natureza magnética, colocadas por obsessores ou por sua própria
mente enferma, faz-se necessário limpá-los. Isso se consegue
facilmente pela ação dirigida dos médiuns desdobrados, ou por
comandos do próprio dirigente do trabalho. Nestes casos basta dar o comando mental
contando de 1 a 7, em raras exceções até 21 ou até 33 (padrão Crístico), determinando a
dissolução de todas as amarras.

Comentários: Temos observado que os passes usuais em casas espíritas, podem


auxiliar, mas via de regra não resolvem o problema aqui enfocado. Não obstante,
consideramos de grande valia ministrar um passe de corrente nos consulentes, antes destes
passarem à cabine para o tratamento apométrico.

Para que serve: quando se termina o atendimento dos conteúdos dos corpos sutis
(personalidades múltiplas), o dirigente os encaminha para os hospitais do astral, conforme a
frequência de cada um, ou, de acordo com a escolha já determinada pela casa ou instituto
de Apometria.
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SÉTIMA LEI: LEI DA AÇÃO DOS ESPÍRITOS


DESENCARNADOS SOCORRISTAS SOBRE OS
PACIENTES DESDOBRADOS
Enunciado: “Espíritos socorristas agem
com muito mais facilidade sobre os enfermos se
estes estiverem desdobrados, pois que uns e
outros, desta forma, se encontram na mesma
dimensão espacial”.

Técnica: Desdobrados os espíritos dos


consulentes, através de pulsos energéticos, como
já visto anteriormente, basta solicitar as equipes
de socorristas diagnóstico e tratamento dos
males que os afligem.

Comentários: Os médiuns videntes, via de regra, acompanham e auxiliam nos


diagnósticos e procedimentos terapêuticos prescritos. Quando solicitados passam
informações ao dirigente dos trabalhos e pedem sua intervenção quando necessária.

Para que serve: uma vez desdobrados os corpos sutis, serve esta lei para facilitar a
ação dos espíritos socorristas, uma vez que o desdobramento permite estar na mesma
dimensão espacial.

OITAVA LEI: LEI DO AJUSTAMENTO DE SINTONIA


VIBRATÓRIA DOS ESPÍRITOS DESENCARNADOS COM O
MÉDIUM OU COM OUTROS ESPÍRITOS
DESENCARNADOS, OU DE AJUSTAMENTO DA
SINTONIA DESTES COM O AMBIENTE PARA ONDE,
MOMENTANEAMENTE FORAM ENVIADOS
Enunciado: “Pode-se fazer a ligação
vibratória de espíritos desencarnados com
médium ou entre espíritos desencarnados, bem
como sintonizar esses espíritos com o meio
onde forem colocados, para que percebam e
sintam nitidamente a situação vibratória desses
ambientes”.

Técnica: Quando se quiser entrar em


contato com desencarnado de nível vibratório
compatível com nosso estado evolutivo,
presente no ambiente, projeta-se energia em
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forma de pulsos rítmicos, ao mesmo tempo que se comanda a ligação psíquica.

Comentários: Através desta técnica se estabelece a sintonia vibratória entre


sensitivo e desencarnado, facilitando grandemente a comunicação. Ela abre canal de
sintonia entre a frequência fundamental do médium e do espírito. Emitidos por contagem, os
pulsos energéticos fazem variar a frequência do sensitivo do mesmo modo como acontece
nos receptores de rádio, quando giramos o dial, do capacitor variável, até estabelecer
ressonância com a fonte oscilante (estação emissora) que se deseja. Se o espírito
comunicante for enfermo, sofredor ou maldoso, portanto de baixo padrão vibratório, tão logo
aconteça a desincorporação devemos elevar o padrão vibratório do médium. Se isso não for
feito, o sensitivo ficará por algum tempo sofrendo as limitações do espírito comunicante. Em
trabalhos de desobsessão, muitas vezes, nos deparamos com espíritos revoltados,
vingativos e mesmo maldosos que não aceitam dialogar ou modificar suas condutas através
de doutrinação, por mais lógica, ética e amorosa que esta seja. Nestes casos somos levados
a fazer com que sintam o ambiente, isto é, entrem em sintonia com as vibrações negativas
que estão emitindo, no presente ou em ressonância com as vibrações opressivas que
desencadearam no passado. Tão logo projetamos energias em forma de pulsos, por
contagem, a sintonia se estabelece, causando grande constrangimento ao espírito agressor.
Nestas condições o espírito, assim constrangido, permanecerá nesta situação até que o
campo vibratório se desfaça por ordem do dirigente. Assim tratados os espíritos revoltados,
se pacificam e/ou se esclarecem.

Os dirigentes apométricos têm sido criticados por companheiros da Doutrina Espírita que
dizem que com tais procedimentos, estamos julgando nosso próximo e interferindo em seu
livre arbítrio. Sem qualquer intenção de contender, temos respondido que nossa ação
sempre visa o bem do espírito revoltado ou agressor e que o direito de exercício do livre
arbítrio termina quando invadimos ou violamos a liberdade ou o direito do nosso próximo.
Não fosse assim, a sociedade, da qual somos parte ativa, não deveria coibir a ação
criminosa do delinquente no pleno exercício da razão.

Para que serve: seguindo a tônica da própria lei que fala por si mesma, serve para
ajustar a sintonia vibratória dos espíritos desencarnados com o médium, a fim de facilitar o
trabalho de toda a equipe.

NONA LEI: LEI DO DESLOCAMENTO DE UM ESPÍRITO


NO ESPAÇO E NO TEMPO
Enunciado: “Se ordenarmos a um espírito
incorporado a volta a determinada época do passado,
acompanhando-a de emissão de pulsos energéticos
através de contagem, o espírito retorna no tempo à
época do passado que lhe foi determinado”.

Técnica: Para deslocar um espírito no espaço


e/ou no tempo, podemos fazê-lo determinando, através
da emissão de pulsos energéticos acompanhados de
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contagem, que regrida a tal ou qual época ou que se desloque ao local que se deseja.

Comentários: Só se obriga um espírito regressar ao passado para mostrar-lhe suas


vivências, suas vítimas, sua conduta cruel, os acontecimentos traumáticos que viveu nesta
ou em vidas passadas, com o objetivo de esclarecê-lo sobre as leis éticas que regem a vida
ou, no caso de espíritos encarnados, para superar síndromes ocorrentes nesta vida com
causa em vivências passadas. No caso de consulentes, parece-nos que a técnica funciona
com mais objetividade e segurança do que aquelas usualmente empregada em “Terapia de
Vidas Passadas” pelo fato de que o dirigente auxiliado por sensitivos treinados e/ou por
mentores espirituais incorporados ou não, consegue atingir com grande objetividade os fatos
mais relevantes e determinantes das síndromes. Outrossim, a orientação de um mentor
espiritual auxilia-nos a não cair no erro de tocar em pontos ou feridas que não devam, de
momento, ser relembradas.

Para que serve: as personalidades múltiplas e subpersonalidades do assistido


encarnado as vezes necessita regredia no tempo para rever ou reviver eventos do passado,
a fim de obter a total compreensão dos fatos que sofrem interferência de ressonância com o
passado, no presente.

DÉCIMA LEI: LEI DA DISSOCIAÇÃO DO ESPAÇO-TEMPO


Enunciado: “Se, por aceleração do fator tempo,
colocarmos no futuro um espírito incorporado, sob o
comando de pulsos energéticos, ele sofre um salto quântico,
caindo em região astral compatível com seu campo vibratório
e peso específico cármico negativo, ficando imediatamente
sob a ação de toda a energia de que é portador”.

Técnica: A técnica é muito simples: projetamos


energias magnéticas por pulsos rítmicos e através da
contagem, sobre o espírito incorporado, ao mesmo tempo
que se lhe dá ordem para saltar para o futuro.

Comentários: Segundo o Dr. Lacerda, esta técnica só


deve ser empregada com espíritos desencarnados, visando esclarecê-los. Não obstante, ela
vem sendo usada para espíritos encarnados, incorporados em médiuns, sem que tenhamos
notado qualquer prejuízo ao consulente. A grande diferença são os resultados. No caso do
desencarnado o efeito pode ser altamente positivo e imediato quanto a mudança de
conduta. No caso do encarnado, os resultados até agora são pouco animadores. Cremos
que isto se deve ao fato de que há filtros ou barreiras poderosas, bloqueando a passagem
da mensagem do cérebro do campo astral (inconsciente) para o cérebro físico, sede da
memória e consciência atual. Acreditamos que o dia em que encontrarmos um mecanismo
ou técnica que permita a passagem, seletivamente ao campo físico do conhecimento ou das
informações novas assimiladas pelos níveis de consciência superiores (astral, mental etc),
lograremos um grande êxito no tratamento do ser humano. Esse comentário é válido para
outras técnicas aplicadas no trato com o espírito de encarnados, quando incorporados em
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médiuns, para isso treinados. Voltando à técnica, observou o Dr. Lacerda que um espírito,
ao ser dissociado do espaço em que se encontra, através da aceleração do fator tempo, dá
um verdadeiro salto quântico (à semelhança dos elétrons nos átomos). O afastamento do
espaço normal não acontece de maneira progressiva e, sim, por saltos até se instalar num
espaço do futuro. Se o espírito é muito revoltado e cruel, entra em sintonia vibratória com
mundos hostis, ocupados por seres horrendos, onde deverá renascer para recomeçar a
aprendizagem pela dor e dificuldades inerentes a um meio primitivo. Nesses casos, de
dissociação do espaço-tempo, ocorre um fenômeno interessante. Ao acelerar-se o tempo a
carga harmônica a resgatar que normalmente seria distribuída ao longo do tempo, 300 anos
por exemplo, fica acumulada, toda ela, de uma só vez sobre o espírito. Esta é a causa da
sensação de terrível opressão, de que os espíritos se queixam quando projetados ao
encontro de sua carga cármica. Devemos ter muito cuidado e ética (amor e
responsabilidade) na aplicação desta técnica, bem como de todas as técnicas apométricas.
Se o desligamento do médium acontecer de repente, sem qualquer cuidado com o espírito
projetado no futuro, este poderá ser literalmente esmagado pelo campo energético negativo
acumulado. Seu corpo astral poderá se transformar em “ovóide” e, portanto, perderá a
condição ou possibilidade de reencarnar. Para desligar o espírito do médium devemos antes
fazê-lo retornar, lentamente, à época presente. Caso contrário, estaremos violando a Lei
Cósmica e, consequentemente, criando problemas para nós próprios.

Para que serve: para que o espírito perceba toda a carga energética em progressão
no tempo e no espaço (espírito, personalidades múltiplas ou subpersonalidades).

DÉCIMA PRIMEIRA LEI: LEI DA AÇÃO TELÚRICA SOBRE


OS ESPÍRITOS DESENCARNADOS QUE EVITAM A
REENCARNAÇÃO
Enunciado: “Toda vez que um espírito
desencarnado, possuidor de mente e inteligência
bastante fortes, consegue resistir à Lei da
Reencarnação, sustando a aplicação dela nele próprio,
por longos períodos de tempo (para atender a interesses
mesquinhos de poder e domínio de seres desencarnados
e encarnados), começa a sofrer a atração da massa
planetária, sintonizando-se, em processo lento, mas
progressivo, com o Planeta. Sofre apoucamento do
padrão vibratório, porque o Planeta exerce sobre ele
uma ação destrutiva, deformante, que deteriora a forma
do espírito e de tudo o que o cerca, em degradação lenta
e inexorável.

Técnica: Esta lei não é aplicada pela ação do dirigente, mas é um determinismo que
se abate, automaticamente, sobre todos os que ousam violar as Leis Divinas por longos
períodos do Tempo Cósmico. O dirigente age apenas alertando o espírito transgressor das
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Leis Cósmicas, mostrando-lhe, através de um espelho ou de uma autovisão, o estado a que


está sendo levado por sua ação maléfica.

Comentários: Ninguém burla as Leis Divinas impunemente. Quem se contrapõe ao


ciclo das reencarnações, repelindo oportunidades evolutivas; quem abomina, como
repugnante a experiência e o aprendizado da carne; quem prefere as ilusões do poder,
através do domínio tirânico de seres encarnados e desencarnados, ou de vastas regiões do
astral inferior, aferra-se, inconsciente e automaticamente, à massa do Planeta e se afunda
nele em trágico retrocesso. Esse fenômeno só acontece com espíritos detentores de
inteligência e poder mental suficiente para sustar as próprias encarnações durante séculos,
prejudicando a própria evolução.

Para que serve: o espírito desencarnado ou Personalidades Múltiplas que


transgridem as Leis Universais percebam o estado de degeneração, conscientizando-os da
necessidade de passar por um novo período de aprendizado através do processo da
reencarnação.

DÉCIMA SEGUNDA LEI: LEI DO CHOQUE DO TEMPO


Enunciado: “Toda vez eu levarmos ao passado
espírito desencarnado e incorporado em médium, fica
ele sujeito a outra equação de tempo. Nessa situação,
cessa o desenrolar da sequência do tempo tal qual o
conhecemos, ficando o fenômeno temporal atual
(presente) sobreposto ao passado”.

Técnica: É a mesma empregada em leis


anteriores. Consiste no emprego de pulsos energéticos
através de contagem.

Comentários: A compreensão desta lei, bem


como de outras que envolvem deslocamentos ao passado e futuro implica em aceitar que o
binômio tempo-espaço não se aplica à dimensão astral. Esta é a razão pelo qual os
espíritos, mesmo evoluídos, tem dificuldade de se situar na nossa dimensão de tempo. Por
outro lado, é comum, em trabalhos espirituais, nos depararmos com espíritos vivendo no
passado remoto, sem se aperceberem que o tempo passou. Já nos deparamos com um
espírito vivendo na pré-história, como troglodita. No caso desta lei, o espírito é levado ao
passado. O Dr. Lacerda explica que o deslocamento para o passado cria tensão de energia
potencial entre a situação presente e os deslocamentos para o passado. Enquanto o espírito
permanecer incorporado ao médium, nada lhe acontece, apenas passa a viver e vislumbrar
a nova situação que lhe foi imposta. No entanto, se for bruscamente desligado do médium,
sai do campo de proteção do mediador e fica como que solto na outra dimensão espaço-
tempo. Recebe, então, em cheio a energia potencial criada pelo deslocamento, energia esta
suficientemente forte para destruir seu corpo astral e transformá-lo em “ovoide”.
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Para que serve: o espírito ou Personalidade Múltipla projetados no passado, fica


sujeito a uma carga de energia desagregadora. Se desligado desse estado, levará um
choque que o deixará inconsciente.

DÉCIMA TERCEIRA LEI: LEI DE INFLUÊNCIA DOS


ESPÍRITOS DESENCARNADOS, EM SOFRIMENTO,
VIVENDO AINDA NO PASSADO, SOBRE O PRESENTE
DOS DOENTES OBSIDIADOS
Enunciado: “Enquanto houver
espíritos em sofrimento no passado de um
obsidiado, tratamentos de desobsessão não
alcançarão pleno êxito, continuando o
enfermo encarnado com períodos de
melhora, seguidos por outros de profunda
depressão ou de agitação psicomotora”.

Técnica: Em primeiro lugar, procede-


se ao atendimento dos obsessores que se
encontram em volta do paciente, retirando-os
para estâncias do astral especializadas no
tratamento de tais casos. O encaminhamento de tais espíritos se faz através de comandos
mentais, acompanhados de contagem, geralmente de 1 a 12, e da intenção de encaminhar
os espíritos obsessores para casas de socorro do mundo astral. Uma maneira prática que
vem sendo usada com bastante sucesso pela maioria dos dirigentes apométricos, consiste
em mentalizar um cone ou sino sobre o enfermo e sua residência, local de tratalho etc e,
mediante impulsos mentais acompanhados de contagem em voz alta, determinar o giro do
sino ou cone de maneira a criar um poderoso vórtice capaz de sugar os espíritos obsessores
e encaminhá-los às casas de socorro do astral. A mentalização de uma rede magnética
também pode ser usada com sucesso pelo dirigente.

Comentários: Não Deixar obsessores soltos, após breve doutrinação evangelizadora,


como usualmente se faz nas sessões de desobsessão nas casas espíritas em geral, é
pouco produtivo. Não é com um diálogo de poucos minutos, ou mesmo com orações, que se
demovem perseguidores resistentes ou magos negros. Em casos de obsessões complexas,
em que cobranças de ações cometidas em passado delituoso, são feitas por legiões de
espíritos vingadores, são necessários sucessivos trabalhos, abrindo faixas de vidas
passadas, uma após outra, até que todos os obsessores sejam afastados. A cura definitiva
só ocorrerá com a evangelização do enfermo que, esclarecido e iluminado pelos
ensinamentos de Cristo, passará a vibrar em amor e vivendo o amor, criará um campo
protetor que o tornará imune a ataques de espíritos obsessores conscientes ou
inconscientes.

Para que serve: essa lei atua no sentido de eliminar a pressão psicológica, bem
como os sintomas que pairam sobre as consciências enfermas a eles sintonizados, através
do socorro desses espíritos.
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DÉCIMA QUARTA LEI: LEI DA LIMITAÇÃO DO VETOR


(Esta Lei consta do livro: “Energia e Espírito: Teoria e
prática da Apometria” de José Lacerda de Azevedo)

Enunciado: “A energia produzida pela


mente, em nível cósmico, é diretamente
proporcional à energia cósmica (K) multiplicada
pela energia (Z) de zoom animal e inversamente
proporcional à energia barôntica de baros-peso
oriunda da estrutura humana e,
consequentemente, de baixa frequência”.

Vetor barôntico = parte habitual dos encarnados


(médiuns, operadores e consulentes) origem de
baixo teor vibratório, mais denso, mais pesado
(vaidade, egoísmo, ira, falta de controle emocional)

Técnica: Não tem aplicação prática como técnica, porém é da maior importância para
o êxito da aplicação das demais técnicas.

Comentários: Como vemos, talvez pudéssemos chamar esta lei de “Lei da limitação
do Vetor, pela ação dos fatores barônticos, inerentes à condição da imperfeição humana”,
não tem aplicação prática, como técnica, mas é da maior importância para o êxito da
aplicação das técnicas decorrentes das demais Leis da Apometria. Segundo Lacerda, o
vetor barôntico é parte habitual dos encarnados (médiuns, operadores e consulentes),
podendo ser considerado como uma constante em nossas vidas. Ele é de origem barôntica,
isto é, de baixo padrão vibratório e, consequentemente, mais denso e pesado. Basicamente
é fruto do egoísmo, vaidade, ira, pensamentos negativos e falta de controle emocional tão
comum e fortemente presente no homem profano. Quanto mais denso for este fator
negativo, mais pesado se torna, mais inércia possui e mais reduz e limita a ação de produto
dos dois vetores positivos K e Z, com os quais se amalgama.
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TÉCNICAS
Toda técnica busca sempre o aperfeiçoamento para que seja consolidada. A
Apometria tem aperfeiçoado várias técnicas de tratamento desde o seu surgimento. Na
medida que a Espiritualidade vai passando maiores esclarecimentos aos grupos de
pesquisa, os trabalhadores vão aprimorando seus conhecimentos e experimentos, sem com
isso, congelar ou esgotar o aprendizado.

 Dialimetria

É uma espécie de tratamento médico que conjuga energia magnética de origem


mental com energia de alta frequência vibratória proveniente da imensidão cósmica,
convenientemente moduladas e projetadas pela mente do operador sobre o paciente
assitido.

Para melhor compreender em que consiste a Dialimetria, basta considerar os estados


da matéria. Em estado natural, por exemplo, a água é líquida: moléculas afastadas
umas das outras e permitindo extrema mutabilidade de forma. Se congelada,
solidifica-se: moléculas justapostas. Mas, evaporada por ação do calor, transforma-se
em gás; as moléculas se afastaram tanto que a água perdeu a forma.

Assim, o corpo ou a área visada se tornará plástico e maleável por alguns minutos, as
moléculas afastadas umas das outras na medida da intensidade da energia que lhes
foi projetada. O processo inicia no corpo etérico e, se empregada suficiente energia
radiante, se refletirá no corpo físico.

 Eteriatria

É a técnica de tratamento do corpo etérico ou a medicina do corpo etérico, sua


constituição, propriedades, fisiologia e inter-relações com o corpo físico e astral.
Assim como a medicina clássica trata do corpo físico, a Eteriatria trata da dimensão
energética (corpo etérico).

Mentaliza-se fortemente o corpo do enfermo, desejando fixamente a diminuição de


sua coesão molecular, para receber tratamento energético adequado. Coesão é
definida genericamente, como a propriedade que têm os corpos de manter estável a
sua forma, desde que não sujeitos à ação de forças deformantes. Resulta das forças
atrativas entre moléculas, átmos ou íons que constituem a matéria. Faz-se contagem
firme, em que os pulsos sejam pausados, porém carregados de energia. Repete-se a
contagem duas, três vezes.

O corpo físico não acusa a menor mudança de forma, nem de textura, mas o corpo
etérico se torna mole, menos denso, pronto para receber tratamento. Sensitivos
videntes logo registram o fenômeno, assim como os médicos desencarnados que
estão tratando o doente. (Os médicos astrais imediatamente se valem da nova
situação para intevir mais profunda e facilmente no corpo astral e mesmo no etérico,
tratando-os).
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Ao mesmo tempo que interferimos na coesão molecular do corpo físico e etérico,


projetamos energia para dissolução das compactas massas de energia de baixa
frequência vibratória – quase sempre de coloração escura – sobre o corpo etérico,
energias estas que estão, muitas vezes, na raiz da enfermidade. Em seguida,
aplicamos nas áreas lesionadas energias vitalizantes, fazendo-as circular através dos
tecidos por meio de passes magnéticos localizados, de pequena extensão. Nos
processos mórbidos a circulação da vitalidade ao longo do corpo fica comprometida,
de modo mais ou menos semelhante ao do estado inflamatório dos tecidos – em que
a linfa e a própria circulação sanguínea se estagnam, provocando dores, edemas e
ingurgitamentos dos tecidos afetados. Uma vez dissociadas essas energias
estagnantes (que os clarividentes relatam como nódoas escuras), os tecidos ficam
mais permeáveis às energias vitalizadoras, que aceleram o processo da cura.

 Pneumiatria

A técnica consiste em elevar momentaneamente e artificialmente o estado vibratório


do espírito, levando-o a níveis Crísticos. Como se trata de situação artificial com
objetivo de instrução e esclarecimento, só irá durar enquanto atuar a energia de
sustentação emanada pelos trabalhadores. Logo após, o espírito voltará ao seu
estado natural mesmo sem a interferência do dirigente.

Como a psiquiatria trata da dimensão astral (alma), a Pneumiatria trata a dimensão


espiritual. É a cura do espírito pelo próprio espírito. Consiste em guiar o espírito na
busca do “Cristo” que existe nele mesmo.

A Pneumiatria pode ser aplicada nos espíritos que já se encontram acima dos
padrões de vingança, perseguição contumaz, perversidade ou magos negros, ou seja,
aqueles que já estão dentro de um padrão vibratório com certa harmonia e já
desligados de interesses materiais.

Após a separação inicial do desencarnado, incorporado ao médium, aplica-se


impulsos energéticos sob contagem lenta e progressiva até 21 ou 33 para que atinja o
estado de alma de elevação Crística.

 Despolarização dos Estímulos de memória

Aplicam-se impulsos magnéticos no cérebro do assistido ou do médium incorporado


(com impulsos energéticos cruzados), na parte frontal, com as mãos colocadas em
paralelo na altura da fronte direita e esquerda, com contagem pausada ao mesmo
tempo em que se determina a despolarização dos estímulos de memória.

Esta é uma ferramenta poderosa no tratamento de neuroses e psicoses. Quando


aplicada em desencarnados incorporados acontece um fenômeno interessante. O
espírito salta para encarnações anteriores e o fato desaparece instantaneamente dos
seus arquivos de memória mesmo que gravadas em regiões desconhecidas do
cérebro.

Após o procedimento deve-se tratar o espírito e encaminhá-lo à hospitais do astral para


complementar o tratamento.
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Esta técnica não é recomendável para ser aplicada em espíritos com forte poder de
magnetismo e com alto conhecimento de magia, sem antes anular seus
conhecimentos iniciáticos.

Comando: “Estou despolarizando memória em 1, 2, 3... 7 – Ligando com seu mental


superior (coloque o dedo no coronário da pessoa) para que tenha plena consciência
dessa encarnação”.

 Impregnação magnética mental com imagens positivas

Após a aplicação da técnica de despolarização de estímulos


de memória, deve-se aplicar esta técnica que tem como
objetivo fortalecer seus estímulos de memória no sentido de
motivar o assistido a se reencontrar com as Leis Universais.

Consiste em falar palavras positivas tais como:

Comando: “Estou impregnando amor, felicidade,


criatividade, paciência, calma, motivação, etc.

 Inversão de Spins

Movimento dos elétrons, prótons e nêutrons, o qual


representa a velocidade que consiste no padrão
vibratório de cada campo magnético.

Essa técnica afeta todo o equilíbrio da matéria em


razão de atuar diretamente no campo magnético do
elétron, fazendo com que a entidade perca a energia e
força de atuação.

O dirigente, diante de uma consciência irredutível em


manter a sua posição dentro da maldade que está
fazendo, ele pede a todos os Apômetras para fazer
uma contagem até 7 e no 7, todos batem palma.

Comando: “Estou invertendo o Spin em 1, 2, 3... 7...”

 Neoplastia

Procedimento cirúrgico, com ajuste de sintonia,


realizado no corpo etérico do assistido, com a
intenção de retirar equipamentos sutis implantados.

A técnica consiste em o Dirigente solicitar ao médium


ou médiuns que irão realizar a cirurgia ou retirada de
implantes mostrarem suas mãos para que sejam
plasmadas luvas energéticas, as quais serão
mergulhadas em um pó antisséptico (parecido com o Pirlipimpim), ao mesmo tempo
em que promove a “construção” de um ambiente hermeticamente fechado através de
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tubos e, no final, eleva a energia à coesão –12 e liga os gases que manterão o
ambiente livre de qualquer ação de bactérias astrais.

Comando: “Luvas! Assepsia! Estou construindo os tubos hermeticamente fechados,


elevando a energia à coesão -12, ligando os gases”.

 Ajuste de frequência e sintonia

É mais fácil um amparador ajudar nos trabalhos espirituais se os


médiuns estiverem na mesma frequência e em sintonia com os
trabalhos. Para isso, o dirigente poderá dar o comando de ajuste
de frequência, ajustando os chacras Esplênico, Cardíaco e
Coronário.

Comando: “Estou ajustando frequência e sintonia com os médiuns


e ajustando os Chacras Esplênico, Cardíaco e Coronário”

 Rastreamento 360°

Uma vez ajustada a frequência dos médiuns e a sintonia com


os trabalhos, o Dirigente determina uma varredura em um
ângulo de 360º para que seja efetuada a pesquisa de
possíveis manifestações energéticas relacionadas à situação
da pessoa em tratamento.

Isso permite que os médiuns tragam para nossa dimensão os


campos energéticos a serem tratados ou entidades a serem
orientadas com a aplicação das técnicas e das leis de Apometria.

Comando: “Rastreando em 360º...”

 Enquadramento na Pirâmide

A pirâmide é um excelente símbolo de proteção. Sempre


que aparecer alguma coisa durante o tratamento de um
assistido, o Dirigente deve enquadrar na pirâmide, dando
o seguinte comando:

“Estou enquadrando “tal coisa” em Alpha, Beta, Gama,


Delta e Epsilon ou em 1, 2, 3, 4 e 5”.

Ao mesmo tempo em que vai apontando e dando pulsos com os dedos, formando
uma pirâmide imaginária.

 Tubo para sugar raiva e ódio

Consiste em implantar (plasmar) um tubo de cobre nas costas do


médium, na altura do peito, para drenar raiva e ódio do espírito
manifestado.
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Após a drenagem, trazer uma referência de amor para que ele entre em contato com
essa energia, a qual ele não tem contato possivelmente há milênios.

Em seguida, trocar as vestes e refazer os corpos.

Comando: “Estou colocando (apontar para o peito do assistido e retirar pelas costas,
colocando o plasma retirado em um balde já plasmado) um tubo para retirar toda sua
raiva... retirando em 1, retirando 2, retirando 3, retirando 4...” até que o médium ache
que deva parar.

 Vômito energético

Corpos emocionais em desequilíbrio podem deixar o médium


enjoado com vontade de vomitar. Para equilibrar esse corpo sutil,
deve-se incentivar o médium a reclinar a cabeça para frente e
para baixo em direção aos joelhos, pedindo para tossir
repetidamente para expelir blocos energéticos que estão
desequilibrando o corpo emocional.

Enquanto o médium tosse, o dirigente dá o comando de expulsão


do chacra básico até à garganta. Depois refaz toda a região da
boca até à base da coluna, com uma energia verde limão ou
dourada, passando por todos os chacras.

Comando: “Estou retirando toda essa massa de energia desequilibrada desde à base
da coluna até à garganta em 1 (chacra básico), 2 (próximo) 3 (próximo)...” até o
chacra da garganta. No mesmo instante, prossiga: “Estou refazendo com verde limão
(ou dourado) todos os tecidos da garganta à base da coluna em 1, 2, 3...”

 Trocar vestes e refazer os corpos

Quando um espírito é tratado, normalmente ele está em estado deplorável, com o


corpo em farrapos. Por isso antes de encaminhá-lo à sua energia de origem ou aos
hospitais do astral, é necessário trocar-lhe as vestes e refazer seus corpos espirituais.

Comando: “Estou trocando suas vestes e refazendo seus corpos em 1, 2, 3... 7”

E colocando outras coisas que achar conveniente no momento ou que estejam em


sintonia com o tratamento (manto de Maria, por exemplo, ervas e anestésicos etc.)
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 Congelamento

Havendo necessidade de paralisar momentaneamente um


atendimento à determinada entidade para socorrer outra que
incorporou em outro médium, deve o dirigente congelar primeiro
este para depois atender aquele.

Comando: “Estou congelando aqui”.

Após realizar o tratamento daquele, descongele aqui para seguir


com o tratamento.

 Sono Profundo

Quando houver a necessidade de paralisar um procedimento


com um espírito incorporado no médium em função de outro
médium, cuja incorporação requer um pronto atendimento, o
Dirigente pode dar o comando de fazer aquele primeiro
espírito entrar em sono profundo até que ele retorne para
continuar com os trabalhos.

Esse comando é idêntico ao comando do congelamento.

Comando: “Estou colocando em sono profundo”.

 Tirando a voz

Quando uma entidade está perturbando, falando demais


ou criando confusão verbal, o Dirigente pode apontar o
dedo para a garganta da entidade e dar o comando:

“Estou tirando sua voz”.

Isso fará com que ele fique “mudo” pelo tempo


necessário, até que ele possa novamente ser interpelado
e tratado.

Para devolver a voz é só dar o comando contrário.

 Laço energético

Há casos em que algumas


entidades tentam fugir da situação
em que foram trazidas e não se
colocam prontos para o
tratamento.
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Nesses casos, o Dirigente poderá “jogar” um laço magnético para trazê-los de volta,
podendo ou não imitar um boiadeiro laçando o seu bezerro. Entretanto, esse laço
energético não tem nada a ver com o laço do boiadeiro, nem mesmo é parecido. São
laços energéticos parecidos com os laços mostrados no filme “Doutor Estranho”.

Comando: “Estou jogando um laço energético e trazendo tudo e todos que estão
envolvidos nessa situação ou que façam parte da mesma Egrégora”.

 Bolsão energético

Sempre que terminar algum trabalho e, em


sintonia com os médiuns, o Dirigente poderá
criar um bolsão magnético, colocando nele tudo
e todos que estiverem fragmentados no
ambiente e na situação.

Em seguida tudo deve ser tratado e


encaminhado.

Não há necessidade de ficar passando um


bolsão a todo rastreamento, mas sempre que
houver necessidade ou concenso dos médiuns.

Comando: “Estou passando um bolsão energético e recolhendo tudo e todos que


estão fragmentados neste ambiente e que fazem parte desta situação”.

 Corte de sintonia

Sempre que terminar um trabalho o Dirigente deve cortar a


sintonia e qualquer tipo de relação com o assistido e/ou
situação, para que não fique nenhuma ressonância magnética
no local ou com os trabalhadores.

O mesmo procedimento pode ser feito com uma entidade que


está em tratamento com sua falange, para que este se veja
“liberto” da escravidão espiritual em que viviam até aquele
momento. Muitas vezes, durante o tratamento, a entidade se
recusa a recebê-la com medo de ser repreendido e maltrado por
membros da sua falange. Ao cortar a sintonia e isolando o corte,
ele se percebe livre e pronto para aceitar o tratamento.

 Formatação de símbolos

Havendo necessidade, o Dirigente pode formatar diversos símbolos de tratamento,


tais como:
o Fogueira magnética: para queimar fragmentos ou fazer limpezas depois de
um tratamento complicado;
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o Vento solar: para fazer limpeza de ambientes;


o Onda do mar: para fazer limpeza de ambientes e impregnar as paredes com
os cristais de sal;
o Sal grosso: para tirar a umidade ectoplasmática de entidades trevosas;
o Breu: muitas vezes aparece reptilianos para tratamento e uma das formas de
combate-los quando resistentes, é jogar breu no ambiente;
o Solvente magnético: utiliza solvente magnético para destruir
implantes, bases astrais ou qualquer artefato de composições
criadas pelos engenheiros do astral inferior;
o Ervas: utilizadas para compor tratamentos e cirurgias
energéticas;
o Calmantes: utilizados nos tratamentos diversos de entidades
doentes que estão reclamando de muita dor. Nesses casos, o comando é:
“Estou tirando a sua dor”.

Em todos os finais de tratamentos de consciências desencarnadas, o Dirigente deve


dar o comando: “Trato com cromoterapia Universal, troco suas vestes e refaço seus
corpos; coloco o manto de maria e te encaminho para o departamento de triagem dos
hospitais astrais”.

No caso de símbolos e implantes: “Estou colocando solvente cósmico para destruir


esse artefato ou destruir essa base”. Se houver consenso dos médiuns, entregue o
artefato ao Comandante Melkzedeque.

Se for a destruição de uma base astral, não esquecer de reconstruir o local com
cachoeiras Crísticas, jardins e todos os elementais da natureza.

TÉCNICA APOQUANTICS
Esta técnica está intrinsecamente associada à Apometria e tem a função de dar mais
mobilidade e liberdade aos Apômetras, bem como rapidez aos tratamentos.

Os procedimentos de abertura e fechamento não mudam. O que difere é que o


próprio Apômetra faz todo o tratamento sem a necessidade de um Dirigente. Por este motivo
são necessários dois médiuns, no mínimo, para realização dos trabalhos. Assim, enquanto
um médium estiver canalizando uma consciência ou em estado alterado de consciência, o
outro médium permanece consciente para prestar alguma ajuda, quando necessário.

Por ser uma técnica ainda inacabada, pouco ainda sei a respeito dela, mas
basicamente ela se compõe de:
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 Impregnação de partículas de cristais inteligentes que ajudam na transmutação de


energias densas e recuperação mais rápida de moléstias físicas e astrais trazidas
pelo assistido;
 Tubo receptor e armazenador de energia gerada pelas ondas de luz emitidas por
fontes desconhecidas onde estão disponíveis todas as técnicas de Apometria;
 Canal de luz translúcida gerada por forças desconhecidas (provavelmente de Mestres
Ascensionados e Extraterrestres;
 Plataformas de energias disponíveis para agilizar no tratamento e recuperação de
consciências encarnadas e desencarnadas.

TUBO RECEPTOR

Técnica 1
Técnicas
Diversas Técnica 2

Técnica
13 Técnica 3

Dirigente

Técnica 4
Técnica
11

Assistido

Técnica 5
Técnica
10
Apômetra
Apômetra 1 3

Apômetra
Técnica 6
2
Técnica 9

Técnica 7
Técnica 8
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PLATAFORMAS DE ENERGIA
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VISÃO GERAL DE TODO O COMPLEXO APOQUANTICS


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ABERTURA APOMETRIA
Antes de iniciar os trabalhos das sessões de Apometria, o Coordenador deve primeiro
fazer a abertura oficial dos trabalhos do dia. Em casos especiais e urgentes, basta fazer uma
abertura relâmpago, construindo apenas o sistema de proteção e de formatação dos
equipamentos.

Reunir os médiuns em forma de círculo e começar:

“Feche os olhos. Entre em conexão com seu amparador pessoal. Conecte-se através
de um fio azul ou dourado de energia ligando frontal a frontal. Encontre motivos para
agradecer pelo dia de hoje, principalmente por alguma coisa que não deu certo ou por
alguém que causou algum aborrecimento. Lembre-se que são lições para nosso
crescimento.

Começo então o procedimento de abertura dos trabalhos de hoje, iniciando com o


sistema de proteção.

Formatando a proteção externa (preto por fora e azul por dentro) revestindo todo o
ambiente e, em seguida, formatando o sistema de proteção individual, com preto por fora e
rosa por dentro, ambos em forma de tubo cada cor girando em direções opostas em 1, 2, 3,
4, 5, 6, 7, 8....

Peço o posicionamento de um guardião em cada canto do quarteirão do instituto, bem


como um em cada porta de entrada em 1, 2, 3.

Chamo a presença de todas as egrégoras conhecidas e desconhecidas, amigos


espirituais que participarão dos trabalhos, bem como a presença de nossos amigos
interestelares em 1, 2, 3, 4, 5, 6.

Chamo os maqueiros, operadores de esteiras, socorristas, médicos, especialistas e


engenheiros do astral que comporão a nossa equipe desta noite em 1, 2, 3, 4...

Formato os portais de luzes, criando os campos de força, as pirâmides e o cristal de


alpha centauro em 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12.

Coloco cada médium em um Mercabah e Ativo a técnica Apoquantics em 1, 2, 3, 4, 5.

Formato os corredores de transmutação, macas, veículos de recolhimento,


instrumentos cirúrgicos, equipamentos de comunicação e monitoramento, bem como
qualquer equipamento conhecido ou desconhecido necessário para os trabalhos de hoje em
1, 2, 3, 4, 5, 6... 12.
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Passo um vento solar (ou banho de água Crística ou ainda, uma onda do mar)
limpando toda energia impregnada no ambiente proveniente de trabalhos de outros
terapeutas em 1, 2, 3.

Coloco ervas, cachoeiras Crísticas, tochas de fogo, jogo sal grosso (ou jogo anil) para
ajudar na assepsia do ambiente.

Agora vamos nos preparando para o desdobramento, ajustando os chacras do básico


ao coronário. Desdobrando em 1, 2... 7 (contagem devagar).

Ajusto a sintonia fina e elevo o padrão vibratório da sala ao padrão Crístico em 1, 2, 3,


30, 31, 32 e 33.

Neste momento entrego o comando dos Trabalhos à Equipe Espiritual, responsável


pelos trabalhos de hoje (estale os dedos uma vez).

INÍCIO DOS TRABALHOS


No instante em que o assistido sentar-se na cadeira, o Dirigente deve perguntar se é
a primeira vez ou não que ele passa pela apometria. Se for a primeira vez, peça para fechar
os olhos e viajar para qualquer lugar dentro da sua mente. Se for retorno, pergunte qual a
nota que o assistido dá para a sua melhora de antes até agora – sugere a nota de 0 a 10.
Confirme se houve lição de casa e se o assistido fez tudo direitinho. Se não fez, é
sinal que está descompromissado com a sua melhora, mas ninguém tem o direito de fazer
qualquer crítica ou julgamento. O Dirigente, no final, deve lembra-lo da sua
responsabilidade, do seu compromisso, do verdadeiro motivo de estar ali ocupando o lugar
de quem realmente quer se curar e de toda a equipe espiritual envolvida, e de nós mesmos
que também deixamos nossos lares e entes queridos para estarmos ali doando nosso tempo
e energia.
Feito isso, desdobre os corpos do assistido, abra faixa de níveis e subníveis e peça
ficha e arquivos.
Faça o ajuste de frequência entre os médiuns com o assistido e peça o rastreamento
360º.
“Estou desdobrando os corpos em 1, 2... 7; abro faixa de níveis e subníveis e peço
fichas e arquivos de Fulano(a). Ajusto a frequência e sintonia com os médiuns. Rastreando
360º”.

APARECEU UMA COISA QUALQUER


Ao aparecer qualquer coisa, não interessa o quê, o Dirigente deve primeiro enquadrar
no Mercabah ou na pirâmide, fazendo a contagem até 5 ou dizendo as palavras Alpha, Beta,
Gama, Delta e Épsilon. Quando a situação fica enquadrada, ela não escapa e favorece a
observação dos Engenheiros do Astral que estão ali a postos para ajudar no tratamento. Por
isso é importantíssimo enquadrar tudo o que aparecer durante a sessão de Apometria.
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Objetos, símbolos etc.:

Enquadre, corte e isola. Trata e pergunte aos médiuns se pode encaminhar e pra
onde.
Magos negros, espíritos trevosos:

Veja tópico específico para essas situações.


Espírito perdido, doente ou com sintomas ou dores:

Corte primeiro a sintonia deles com qualquer situação que esteja naquela frequência,
mostrando que a dor não existe mais. Trate as feridas com remédios e analgésicos,
cromoterapia universal ou qualquer outro tipo de tratamento indicado pelos médiuns. Depois
pergunte se ele quer ajuda. Coloque o dedo no peito do médium incorporado e diga: “Estou
tirando a sua dor agora”. Ao mesmo tempo, aperte o peito dele com a mão e solte, como se
tivesse tirando tudo que ali estava. “Agora estou colocando todos os remédios, analgésicos
e tratando com Cromoterapia Universal”.
Pergunte se ele quer ajuda. Se ele aceitar, troque suas vestes e refaça seus corpos
da cabeça aos pés, colocando-o em um manto de Maria para então encaminha-lo até os
hospitais astrais. Nesse caso, não encaminhe para sua energia de origem, mas sim, para os
hospitais astrais onde será tratado.
Se for o caso, pode oferecer uma referência de amor para ele, para que ele se sinta
acolhido nesse sofrimento e não sinta mais dores enquanto é encaminhado.
No final de cada tratamento complicado, o dirigente pode passar um bolsão
energético para recolher as energias deletérias e resquícios do atendimento e entregando
aos hospitais do astral, magma da terra, ou para sua energia de origem.

PRESENÇA DE INTRUSOS
Sempre que aparecer um intruso ou qualquer tipo de espírito zombeteiro, corte a
relação de encarnado e desencarnado e qualquer sintonia ligada à situação, inclusive com a
falange dele. O intruso pode ser um “olheiro” de um mago negro, por isso ele está ali cheio
de medo, por isso, normalmente ele chega muito bravo e violento, querendo amedrontar o
dirigente e a todos presentes na reunião.
“Estou te enquadrando em um Mercabah (ou pirâmide) 1, 2, 3, corto e isolo qualquer
relação de encarnado e desencarnado e a sintonia ligada à esta situação. Corto também a
ligação com a sua falange em 1, 2, 3”.
Depois é só conversar, perguntar se quer tratamento, tratar e encaminhar. No final,
pede que ele dê passagem para o “chefão”, que provavelmente é um mago negro.

ESPÍRITOS TREVOSOS E MAGOS NEGROS


Segue os mesmos padrões de cortar relação e sintonia, enquadrando no Mercabah
ou pirâmide. Dá o comando para espelhar por dentro desses símbolos e colocar a cor
violeta. Ao espelhar por dentro, a entidade que está presa no símbolo, emite rajadas de
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energias, porém, com os símbolos espelhados, a energia se volta contra ele mesmo,
enfraquecendo-o ainda mais.
Peça que o Mercabah ou Pirâmide rode na velocidade da luz. Com isso, todos os
seus artefatos de poder (chapéu, capa, cajado, adaga, livros etc.) são retirados dele. É como
se estivesse espiritualmente despido.
Converse com ele com todo respeito motivando-o a perceber que fazendo o que está
fazendo ele ficará pior do que ele já está.
Ele normalmente vai desafiar o dirigente que deve manter-se calmo e tranquilo.
A melhor forma de conversar com o Mago Negro é “pegá-lo” pela vaidade. Diga-lhe
para ser inteligente, pois ele terá muito mais poder e força do que tem hoje se fizer o
contrário do que está fazendo. Ele vai resistir, mas acaba compreendendo e desistindo das
suas façanhas com a maldade.
Se estiver muito resistente, observe qual é a relação com a vítima. Assim o dirigente
pode leva-lo até o passado ou futuro através de comando para dar saltos quânticos, de tal
forma que ele perceba onde começou o problema no passado ou, no futuro, mostrando
como ele ficará se continuar nesta situação. O salto para o futuro, deve ser comandado que
vá com a mesma carga energética que ele carrega no presente. Tipo: “Estou te
encaminhando em saltos quânticos para o futuro com a mesma carga energética densa que
você está agora, para você ver como irá ficar”. Quando ele pedir para parar, plasme um
espelho na frente dele para ele ver como ele ficou. Nesse momento, pergunte se ele quer
ajuda.
Quando ele aceitar ajuda, retorne-o para o tempo presente e faça o tratamento
convencional e não esqueça de perguntar se coisas para serem retiradas do assistido. Se
tiver, peça que retire tudo o que ele “plantou” no assistido. Nesse momento, o Dirigente
pergunta: “Você retirou tudo?”. Ele provavelmente vai responder que sim. Ai o Dirigente
torna a dizer: “Tenho a sua palavra?”. Não o trate ou termine a sessão até que ele dê a sua
palavra que tudo está resolvido.
Lembre-se que ele sabe trabalhar as energias melhor que você. Se ele insistir em não
querer ajuda, chame os mestres iniciáticos. São esses mestres quem ensinaram e iniciaram
esse Mago Negro. Portanto, é como se fossem uma espécie de “Autoridade”, em cujo
encontro, será vergonhoso para o Mago Negro em tratamento.
Se mesmo assim não der resultado, chame uma roda de caboclos para auxiliar na
quebra das energias densas, e peça para fazer o que tiver que ser feito. Em seguida, peça
também a presença dos guardiões para ajudar.
Se mesmo assim ele ainda estiver resistente, coloque-o juntamente com todos que
estejam na mesma sintonia e que tem relação com a situação, em uma pirâmide azul e
inverta o spin. Gire a pirâmide na velocidade da luz no sentido horário e inverta o spin na
contagem até o 7 (bata palmas). Inverter o spin ajuda a amolecer as energias densas do
mago negro. Uma vez amolecidas ele percebe que não tem mais jeito e acaba cedendo.
Chame uma referência de amor, drene o ódio, se for necessário, trate e encaminhe.
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Não conseguindo nenhum resultado, peça instrução ao Hospital para saber o que
fazer. Se os médiuns não captarem nenhuma instrução, chame o(a) coordenador(a).

MANIPULAÇÃO PELO ASSISTIDO


Cuidado com o assistido! Sim! Isso mesmo que eu disse: Cuidado com o assistido! A
cara de bonzinho dele é só para manipular o trabalho. Claro que não estou dizendo que
existem pessoas boas e estão ali com o firme e real propósito de cura. Mas devemos
sempre, na seara da Espiritualidade, do invisível, do oculto, ficar atento aos pequenos
detalhes.
Por isso, quando o Dirigente perceber que os médiuns estão com dificuldade para
captação, pode ser que o assistido esteja manipulando o tratamento com o seu mental
concreto. Ele pode estar ali porque a mulher | marido | mãe | pai | chefe etc. o obrigou a se
tratar. Nesse caso, o Dirigente deve perguntar aos médiuns se o assistido deve sair da sala.
Caso positivo, leve o assistido até a antessala e peça que fique sentado esperando até o
final do tratamento. E avise que não é para ficar olhando as mensagens pelo celular. É para
ficar lá de olhos fechados.
Quando o assistido manipulador sai da sala, a energia fica isolada permitindo que os
médiuns possam fazer as captações com liberdade.

APARECEU UM NÍVEL
Sempre que aparecer níveis, enquadre-os na pirâmide ou Mercabah chame os
Senhores do Tempo, do Karma e da Reencarnação, trazendo todos os níveis, subníveis e
corpos de presente, passado e futuro, ligados à emoção ou situação trazida pelo assistido,
para o tempo presente onde serão tratados. Então trate todos os níveis enquadrados,
fazendo uma contagem rápida.
Se os médiuns indicarem algum tipo de tratamento, faça. Depois encaminhe todos os
níveis tratados para os hospitais astrais através de um túnel de luz dourada, fazendo uma
contagem mais longa.
“Estou enquadrando os níveis em um Mercabah” (captados pelos médiuns). Vai até o
assistido e pergunte: “Que sensação você sente em relação ao que você trouxe para ser
tratado? Onde essa sensação está em seu corpo? Muito bem”. “Peço a presença dos
senhores do Tempo, do Karma e da Reencarnação e trago todos os níveis, subníveis e
corpos de presente, passado e futuro ligados à essa emoção (ou situação) para o tempo
presente, tratando todos de uma só vez em 1, 2, 3, 4... ”

COLOCANDO EM SONO PROFUNDO


O sono profundo é uma técnica utilizada em duas situações diferentes. Uma quando
você está terminando o tratamento e quer fazer uma passagem mais tranquila do espírito
para o Hospital do astral, geralmente de espíritos muito maltratados, doentes e necessitados
de energia vital. Coloque a mão na testa do médium incorporado e dê o comando para o
sono profundo. Depois coloque uma mão na testa e outra na nuca tirando-as com firmeza,
dizendo para sair da faixa.
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“Estou te colocando em sono profundo e encaminhando para o hospital do astral onde


será tratado em 1, 2, 3... Tirando o médium da faixa”.

TIRANDO A VOZ
Quando você está tratando obsessor e o mesmo não te deixa falar, é agressivo e
começa a tumultuar o ambiente, você pode dar o comando de tirar a voz.
“Estou tirando sua voz (estale os dedos uma vez). Vai respeitar o ambiente e ficar
calmo)?”. Se ele responder que sim, você dá o comando inverso:
“Estou devolvendo sua voz” (estale os dedos uma vez).

CONGELAMENTO
Você também pode congelar qualquer coisa, seja objeto, situação ou espírito, sempre
que houver necessidade. Pode acontecer de incorporar dois médiuns ao mesmo tempo e o
dirigente ficar ocupado sem dar atenção aos dois.
“Estou congelando aqui”. Depois quando for tratar, repita o contrário: Estou
descongelando aqui.”

ACONTECEU DE CAPTAR UMA FREQUÊNCIA (ENJÔO)


Coloque a mão na nuca do médium e peça para ele tossir colocando tudo para fora.
Enquanto isso, faça o tratamento subindo com verde limão desde o sacral, plexo solar,
cardíaco e laríngeo.
Após o médium colocar tudo para fora, trate-o com a energia da cor dourada
refazendo e reconstruindo todo o canal energético afetado da boca até o cóquix.
Abaixe a cabeça do médium e coloque a mão no básico, dizendo: “Tratando com
verde limão 1, 2, 3...” depois coloque a mão no plexo solar e repita a contagem e,
finalmente, coloque a mão do laríngeo, fazendo a mesma contagem. Depois que o médium
tossir bastante, repita:
“Estou refazendo e reconstruindo todo o canal energético afetado até à base da
coluna com a energia dourada (ou verde limão) 1, 2, 3 (aponte para o laríngeo), 1, 2, 3
(aponte para o plexo solar), 1, 2, 3 (aponte para o básico)”.

NEOPLASTIA (tirar implantes)


Pergunte quem vai tirar o implante ou objeto detectado. Imediatamente dê o comando
do sistema de neoplastia, no qual tudo será construído imediatamente (luvas, tubo
hermeticamente fechado e gases da ambientação, coesão -12 etc.). Construa uma caixa
energética onde os objetos retirados serão colocados. No final, pergunte que fim terá ou
para onde será levado ou entregue. Normalmente entregamos esses artefatos ao
Comandante Melckzedek.
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“Quem vai retirar? Ativando o sistema de neoplastia, luvas, proteção e gases em 1, 2,


3... Construindo uma caixa em 1, 2, 3... Elevando a energia para a coesão -12’. (terminando
de retirar o artefato, continua dizendo...) ‘O que fazemos com o material retirado”? (quando
os médiuns responderem, entregue ou destrua conforme sugerido).

EXPURGANDO RAIVA, ÓDIO, RESSENTIMENTOS ETC


Inserir um tubo de cobre no peito do espírito incorporado (colocando a mão no lado
das costas do médium).
“Estou tirando a energia densa desse ódio, dessa raiva, desse ressentimento, de
tudo que está causando essa situação em você 1, 2, 3, 4, 5, 6”. Contagem até quanto achar
conveniente ou o espírito se acalmar.

PRÉ-ENCERRAMENTO DO ATENDIMENTO
Terminando todos os rastreamentos – mais ou menos uns 3 – sugerir aos médiuns se
é necessário fazer um novo rastreamento ou se pode encerrar a sessão.

“Fazemos mais um rastreamento ou encerramos por hoje?”

Caso os médiuns concordem com encerramento, o Dirigente corta e isola a energia


entre médiuns e assistido e continua com os procedimentos.

Volta para o assistido para acoplar seus corpos, devolver fichas e arquivos e fechar
faixa de níveis e subníveis abertas. Ajuste novamente os chacras do básico até o coronário.

Pergunta se o assistido está bem e aos médiuns se ele tem retorno. Pergunte se tem
alguma recomendação ou Lição de Casa.

A lição de casa deve ser bem simplificada. Se os médiuns começaram a fantasiar


muito, querer terapeutizar o assistido, o Dirigente deve cortar logo a conversa para que não
criem fendas para a manipulação.

A lição de casa serve apenas para o assistido manter a conexão com os trabalhos de
Apometria. Isso facilita sua recuperação. Trata-se de pedir ao assistido que faça uma
meditação durante o período em que está em tratamento; que visite mais parques para
entrar em contato com a natureza; que tome um banho de mar ou de cachoeira, se for
possível; que adquira um dos CDs disponíveis com o assunto relacionado ao tratamento do
assistido, etc. NUNCA! NUNCA! NUNCA peça ao assistido que fique rezando feito um louco
para todos os santos católicos ou que acendam velas para tais e tais entidades. Isso são
sincretismos que não devemos alimentar na Apometria.

“Devolvo fichas e arquivos do Fulano(a) e fecho faixas de níveis e subníveis.


Reacoplando seus corpos em 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7. Ajusto seus chacras do básico ao coronário
deixando seu condomínio espiritual na mais perfeita ordem e harmonia em 1, 2, 3’.

Coloque as mãos no ombro do assistido e peça para ele abrir os olhos.


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“O assistido(a) tem retorno? Tem lição de casa?”

Despeça-se do assistido e o encaminhe até à saída instruindo-o a seguir o que lhe foi
solicitado durante o tratamento.

ENCERRAMENTO COM OS MÉDIUNS


Passe um bolsão energético para recolher as energias deletérias e resquícios do
atendimento, trate e entregue aos hospitais do astral. Corte a sintonia com os assistidos da
noite, para que nenhum médium entre em ressonância.

“Todos estão bem? Então vamos passar um bolsão energético e retirar todas as energias
deletérias e resquícios dos atendimentos e entregar aos hospitais astrais? OK, estou
passando um bolsão e retirando tudo o que ficou aqui pendente, tratando e encaminhando
em 1, 2, 3. Estou colocando aqui no centro uma grande fogueira para fazermos a nossa
limpeza pessoal” e peça aos médiuns para fazer uma limpeza em si mesmos (um
autopasse).

ENCERRAMENTO FINAL
Reunir novamente os médiuns em sistema de círculo, perguntar se todos estão bem.
Se tiver alguma ressonância, chamar a atenção do médium com delicadeza mostrando que
foi uma falha dele próprio que o fez entrar naquela energia (dó, pena, culpa, etc.). Peça que
ele mesmo a dissolva com técnicas energéticas ou comandos de corte, dissolvendo ou
queimando. Se tudo estiver OK, fazer o fechamento.

“Nesse instante começo o reacoplamento dos nossos copos em 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7.

Entrego todos os equipamentos formatados aos seus lugares de origem em 1, 2, 3, 4,


5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12.

Agradeço a todas as egrégoras e espíritos amigos que trabalharam hoje, aos nossos
amigos interestelares e aqueles que aqui vieram em busca de tratamento em 1, 2, 3, 4, 5.

Estou criando e ligando um tubo de sucção, com a função de dragar toda energia
remanescente, permanecendo o tempo que for necessário, atuando até o final dos trabalhos
executados pela Espiritualidade”.
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OBSERVAÇÕES
1. Terminando a sessão e sobrando tempo, seria importante que cada um comentasse
sobre seu trabalho, de maneira que todos possam contribuir para o aprendizado.

No final o dirigente dá por encerrada a sessão e vai apagando as luzes porque os


médiuns resolvem ficar batendo papo e esquecem que a casa precisa ser fechada e
todos devem retornar para suas casas.
Preferencialmente, no dia dos trabalhos de Apometria, é interessante que o médium e
assistido tomem um banho (nas suas respectivas casas e separados, é claro), para
retirar a parte física do atendimento. Se quiser incrementar, pode tomar um banho de
hortelã ou manjericão ou erva-doce ou canela ou todos juntos.

2. O bolsão energético não precisa ser passado a cada atendimento ou em cada


atuação de um médium. Passe somente quando achar conveniente ou necessário,
principalmente quando os médiuns solicitarem.

3. Sempre que tiver a intuição de ajuste de frequência, faça.

4. Ao encaminhar a pirâmide com qualquer consciência tratada, sempre rastreie 360º


novamente para começar outra busca. Umas 3 vezes é um bom número.

5. Quando for identificado animais durante o tratamento, entregue-os à Egrégora de


São Francisco de Assis.

6. Quando for identificado consciências de crianças durante o tratamento, chame a


Egrégora de Cosme e Damião para auxiliar no tratamento.

7. Os pretos velhos quando chamados, são muito bem-vindos para tratar


principalmente de espíritos sofredores e doentes. Eles trabalham bem com as
energias e com ervas.

8. Os caboclos são os “destruidores”, os que abrem caminhos, fazem o serviço


pesado, mas eles não se preocupam com os detalhes. Vão lá e fazem o que tem que
ser feito e vão embora. Por isso, após a atuação dos caboclos, deve-se chamar os
guardiões. Esses sim, se preocupam com os detalhes, com as minúcias. São
especialistas em fazer o rescaldo.

9. Apoquantics é uma técnica dentro da Apometria. Ela disponibiliza todas as técnicas,


as quais ficam disponíveis em uma espiral de luz que fica girando em torno dos
médiuns e do assistido. Durante o tratamento uma outra espiral azul fica girando em
torno do assistido, auxiliando no tratamento. Isso torna a Apometria muito mais
rápida, pois permite ao médium tratar imediatamente o que estiver vendo, sem a
necessidade de entrar em sintonia com os demais médiuns ou com o dirigente, pois
está devidamente amparado pela Apoquantics. Porém, sempre que o médium for
realizar um tratamento, deve, por educação e segurança, informar ao Dirigente ou seu
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par, sobre o que irá fazer. Assim, o dirigente ou médium parceiro poderá auxiliá-lo
nessa tarefa lembrando do que tem que fazer, mas principalmente, para o caso de
acontecer alguma coisa com o médium, o dirigente ou parceiro estar ciente das
decisões que precisam ser tomadas.

10. Lembre: Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala!
Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala!
Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala!
Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala!
Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala!
Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala!
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Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala!
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Sentiu fala! Sentiu fala!

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