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APOQUANTICS
GETULIO GOMES
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GRADECIMENTOS
PREFÁCIO
De que adianta termos todos os dons, como o dom a fala, o dom da visão, da revelação, do
equilíbrio, da energia, da clarividência e da cura, se não tivermos amor ao próximo? A maioria das
pessoas prioriza mais o que têm fora do que dentro delas mesmas. Coloca seu coração no que tem à
mão, ou seja, nos bens materiais, no carro, na conta bancária, no dinheiro, no que tem valor de troca.
A maior preocupação é com as riquezas, e o verdadeiro valor da vida que é o próprio ser humano em
paz com ele mesmo e com todos aqueles que o rodeiam, é praticamente esquecido ou deixado de
lado.
A vida é cheia de mistérios e com ela deparamos com os que não conseguimos desvendar
porque vivemos atendendo as prioridades do nosso cérebro prá lá de automatizado. Por isso, se não
desacelerarmos de vez em quando para esfriar esse ‘motorzinho’, mesmo que por quinze minutos ao
dia só para refletir um pouco e prestar atenção às perguntas que frequentemente surgem em nossa
mente, como por exemplo, saber o que podemos concorrer para fazer alguma mudança em nós
mesmos e, assim, mudar o mundo para melhor, fatalmente escorregaremos em direção ao poço
profundo do estresse e das insatisfações.
Para muitos, a primeira coisa que vem à mente é que a vida constitui-se unicamente de
coisas materiais, tangíveis, como se tudo resumisse em ter dinheiro, comprar bens, joias casas e
automóveis. Claro que isso é muito bom e dá mais liberdade à pessoa, mas será que esse é o
verdadeiro valor da vida? Uma coisa é a pessoa estar apegada àquilo que lhe dá um relativo prazer;
outra é ela saber usufruir, com liberdade, o prazer que o dinheiro proporciona.
A vida é nosso maior tesouro, mas raramente paramos para analisarmos qual seria o
verdadeiro valor desse baú que recebemos ao reencarnar nesse corpo físico. Muitos podem
discordar, mas não há nada mais revigorante do que acordar todos os dias e ver o sol da manhã
batendo na face junto com a brisa fresca e suave, e ter a oportunidade de agradecer a Deus por mais
esse dia de vida, podendo fazer dele o melhor da sua vida. E se tiver um café bem quentinho, aí nem
se fala.
Hermann Hesse disse com muita propriedade, que “nada lhe posso dar que já
não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens,
além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a
oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio
mundo, e isso é tudo”.
Isso me faz lembrar que no caminho por onde passo quase todos os dias quando vou para o
consultório, a figura de um homem pobre, indigente, pedindo ajuda a quem passa por ali. Um dia
resolvi dar-lhe dez reais e algumas moedas que eu ainda carregava nas mãos, pois acabara de
receber como troco onde tomei um café. Ele ficou tão contente que começou a bater palmas e dizer:
“Com esse dinheiro hoje eu vou comprar um lanche e jantar”. A partir desse dia, todas as vezes que
eu passo por ali, ele abre um sorriso enorme e não me pede absolutamente nada, pelo contrário, me
deseja sorte e clama a Deus para me ajudar. O mais engraçado é que se alguém está passando
próximo a mim, ele aponta em minha direção e diz: “Ele é meu amigo”.
Refleti muito sobre esse episódio e cheguei à conclusão que aquele homem pobre e
indigente, não é nem pior nem melhor que eu. É apenas filho de Deus experimentando as provações
que escolhera ao reencarnar e, pelo que observei, ele está fazendo direitinho sua lição de casa, pois
consegue ver alegria onde eu, até agora, estava tentando desesperadamente enxergar algo que o
fizesse feliz.
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São muitas as maneiras de percebermos o verdadeiro valor da vida. Uma delas é no instante
em que abrimos o envelope de um exame clínico e somos diagnosticados com uma doença grave.
Quando isso acontece, parece que o chão desaparece sobre nossos pés e tudo o que desejamos é
mais tempo para viver. Atualmente, parece que a vida se resumiu em pegar o ônibus lotado, em
esmurrar o volante do carro pelas horas amargas em que passamos no trânsito das grandes
metrópoles, em cumprir metas e, depois dessa amarga experiência, voltar para casa, comer, dormir e
acordar no dia seguinte para repetir tudo novamente.
Mesmo a morte pode ser vista de várias perspectivas. A pessoa pode morrer em vida não
vendo o tempo passar e só acordar quando deparar com uma doença ceifando seu bem mais
precioso, que é o tempo na contagem regressiva. E mesmo sob o prisma da morte, ainda podemos
desejar que seja o dia mais feliz da nossa vida, pois afinal, estamos voltando para “casa”.
Observe que deparamos com dezenas de frases prontas para dizer que o verdadeiro valor da
vida está dentro de nós mesmos, isto é, as sensações que conseguimos perceber dela, porque o que
realmente dignifica o homem é ele ser feliz. Não estou dizendo de uma felicidade falsa, calcada na
conquista de bens materiais, resultado de um trabalho escravo a que somos submetidos pelo
consumismo. Refiro-me àquele ser humano que se sente valorizado pela pessoa que ele é,
completamente despido de certificados ou extratos bancários. Por isso, a verdadeira felicidade e o
verdadeiro valor não podem ser medidos ou calculados, mas sim, percebidos pelo carinho e afeto
que recebemos quando pulamos para fora do caldeirão de água quente.
Esse livro não tem o objetivo de ressaltar o verdadeiro valor da vida, falando de competição,
extrato bancário ou de consumismo, mas oferecer um freio de mão capaz de livrar-nos da cegueira
da vida moderna e nos mostrar que uma pequena pausa diária para uma meditação simples, apenas
prestando atenção à respiração, ajudaria a diminuir o ritmo frenético em que vivemos e trazer o real
pulsar do coração em sintonia com o Planeta. Aí sim, teríamos a sensação de que o dia realmente
tem 24 horas e, não, 16.
Também poderíamos lançar mão de muitas ferramentas para nos auxiliar nesse caminho,
entretanto, vou ater-me a apenas uma, que apesar de ter surgido nos anos 60, só agora está se
popularizando, ou seja, a Apometria. É uma técnica desenvolvida pelo médico Dr. José Lacerda de
Menezes e que traz uma nova visão terapêutica espiritual no caminho das terapias integrativas,
abrindo assim um novo portal de compreensão e tratamento de distúrbios espirituais, principalmente
a obsessão, reconhecida pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como doença da alma (CID 10,
item F 44.3).
Por sua simplicidade e eficácia nos resultados, a Apometria vem, desde então, provocando
verdadeiras transformações nas concepções e crenças da humanidade, principalmente dos
praticantes médiuns que trabalham em centros espíritas convencionais, ainda reticentes ao
surgimento de novas e surpreendentes ferramentas terapêuticas utilizadas em socorro de
encarnados e desencarnados.
É sobre esse tema que irei discorrer ao longo de vários capítulos. Vamos, então, fazer uma
viagem ao mundo da Apometria despidos de preconceitos ou ranços religiosos, dos quais já
deveríamos ter nos livrado.
Getúlio Gomes
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ESCLARECIMENTOS
1.1. Dai de graça o que recebestes de graça
Mas a vida nos ensina. Alguns meses depois ela retornou para remarcar o tratamento
afirmando que havia se sentido muito bem e faltou porque fez uma viagem para o exterior a
passeio. Desta vez, solicitei que ela procurasse a recepção e fizesse o pagamento
correspondente a todas as despesas do tratamento.
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Pensa que ela desistiu? Não! Ela pagou e não faltou mais em nenhum tratamento. Valorizou
cada centavo e continua passeando pelo exterior e dirigindo sua BMW X5. E isso não tem
nada a ver com espiritualidade, mas sim, com prosperidade.
Em outra perspectiva, quando comecei a dar cursos sobre energia e técnicas de
proteção espiritual, eu sempre oferecia lugares grátis para aqueles que realmente não
podiam pagar. E foi assim que comecei a experimentar diretamente a razão do
entendimento Sufi, de que nunca se deve dar o conhecimento espiritual. Em outras
palavras, “jogar pérolas aos porcos”. Eu realmente não entendia porquê os Sufis
acreditavam nessa ideia, mas a resposta estava diante dos meus olhos.
Descobri que aqueles que frequentavam gratuitamente meus cursos eram os que
nunca compreendiam o que eu estava ensinando porque não desgrudavam do celular.
Descobri, também, que se outra pessoa pagasse o curso para alguém (filho, esposa,
parente, amigo, etc), acontecia o mesmo problema. Os participantes gratuitos quase sempre
eram os que chegavam atrasados e iam embora antes de terminar a aula alegando
compromissos urgentes e inadiáveis. Frequentemente eram também os que adormeciam ou
falavam durante as explicações. E o mais importante, eram os que não praticavam os
exercícios depois da conclusão do curso. Com isso, percebi que as razões dos Sufis para
não doar nunca o conhecimento espiritual eram pertinentes aos dois casos que acabei de
relatar e, portanto, corroboram com o assunto pautado com a frase inicial “Dai de graça o
que recebestes de graça”.
Por essas e outras, devemos deixar de lado a hipocrisia e saber que um local de
tratamento, seja espiritual ou não, nada do que há ali é gratuito. Tudo teve um preço. Se
fizer calor, as pessoas dirão que ninguém se importa com elas por não comprar sequer um
ventilador. Se faltar papel higiênico, sabonete, água para beber ou o copo descartável, nem
podemos imaginar o que diriam. Por essa razão, cabe aos frequentadores (assistidos)
ajudarem a manter o espaço sim. Mas em contrapartida, o que mais reparo por aí, além da
falta de vontade e compreensão, é o médium ter que limpar o “lixo” que elas deixam,
gratuitamente.
Parece um tanto dramático este relato, mas a questão de fazer tudo de graça é muito
relativa. O trabalho espiritual, não tem preço, mas o tempo do médium ou do terapeuta e sua
disponibilidade, sim. Ninguém chega até lá sem pagar uma passagem de ônibus ou metrô,
gasolina, lanche para suportar trabalhar até tarde, livros, horas de pesquisas e muito mais.
Mas nada disso é justificável. A maioria das pessoas ainda repudia a ideia de cobrar
por um trabalho espiritual porque ao longo de tantos anos de uma orientação voltada
somente para o assistencialismo mediante doações de fiéis, condicionaram as pessoas a
seguirem por um caminho muito menos delicado do que se parece e, portanto, discutível. Se
você vai ser batizado, paga! Se vai casar na igreja católica, paga! Se vai assistir a uma
missa, paga! Se vai no templo, paga! Tudo paga! Então vamos discutir o quê, exatamente,
senão a ignorância da maioria das pessoas que procura assistência espiritual?
A falta de cobrança só
prejudica os centros e institutos
espiritualistas, pois com o valor
pago, os médiuns teriam a
“TODOS podem, inclusive,
possibilidade de reciclarem através
praticar a AUTOCURA, MAS
NEM TODOS SE DEDICAM A
ISSO.”
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Então vamos parar com esse paradigma de que “eu recebi esse dom de Deus e, por isso,
tenho essa ‘sina’”, como se fosse um fardo pesado que tenha de carregar pelo resto da vida.
A espiritualidade é leve e, também, é um dos caminhos para a prosperidade, pois transforma
a pessoa em um ser humano mais digno e consciente das suas próprias possibilidades.
1.2. Somos nossos próprios obsessores
Não há vítima na relação obsessor e obsidiado. Somos ávidos em dizer que isso não
é meu, é culpa de alguém e, portanto, se a pessoa está sendo assediada espiritualmente, a
culpa sempre é de alguém que não vai com a cara dela, tem inveja de seus dotes e quer vê-
la pelas costas. Porém, esquece que o obsessor só se aproxima quando é chamado ou
porque a pessoa está em profunda sintonia com ele.
Por esse motivo, é preciso analisar todos os aspectos em que nos colocamos hora no
papel de vítima e hora no mesmo papel. Na personagem de boazinha, a pessoa pode até se
esforçar para ouvir o outro, mas no fundo só registra o que de fato lhe interessa. Ouvir só o
que está de acordo com suas opiniões, gera um sentimento de bem querer, de empatia. Mas
ao contrário, se o tema não lhe agrada, ela é capaz de gerar um sentimento perverso,
gerando um instinto de pular no pescoço da outra pessoa. De que adianta fazer uma oração
ou um trabalho bioenergético com toda essa raiva que está transbordando? Mesmo que
Deus a ouvisse Ele não iria atendê-la nesse momento porque a energia desprendida é
densa demais. Deus não está à
disposição nem dispensaria
“ Quantas pessoas nós tempo se não enxergasse que
a pessoa precisaria, antes,
conhecemos que vivem batendo no parar de fugir dos seus próprios
problemas e emoções, olhar
peito e dizendo que fazem isso e para a deformidade do seu
SER e achar que o outro é
aquilo, mas no silêncio da alma, é sempre o errado e ela a
certinha, ou que o outro é
só balela? ” sempre o sofredor e ela a
salvadora.
Preste bem atenção!
Todos nós precisamos de ajuda, todos nós somos sofredores em maior ou menor grau,
todos nós estamos errados e certos se entendermos que as experiências são apenas
informações que fazem a diferença em nosso crescimento espiritual. Julgar o outro ou
querer orientá-lo a praticar aquilo que nós mesmos não realizamos em nossa vida é pura
hipocrisia da qual o ser humano precisa se libertar.
Usando a lente da generalização, eu arriscaria perguntar até com muita propriedade,
‘quantas pessoas nós conhecemos que vivem batendo no peito e dizendo que fazem isso e
aquilo, mas no silêncio da alma, é só balela?’
A espiritualidade é livre, não tem proprietários nem depende de adeptos. Quando
agimos com princípios espiritualistas, não precisamos ensinar nada aos outros porque
nossos atos já demonstram os princípios que desejamos transmitir. Vemos tanta gente
dizendo: “Há! Eu adoro ajudar as pessoas!”, como se essa gente fosse a salvadora de
almas, mas não sai de suas casas sequer para olhar os indigentes que vivem nas ruas e,
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quando os veem caminhando em sua direção, checa se os vidros do seu carro importado
estão bem fechados. É fácil dizer que ‘gosta de ajudar as pessoas’ pensando naquelas que
você ama, mas o que diria para um estranho que toca a sua campainha pedindo ajuda?
Agiria com o mesmo carinho e atenção?
Como terapeuta posso afirmar que a maioria das pessoas ainda precisa de um
tratamento de choque para enxergar a si mesmas e parar de ver os defeitos apenas nos
outros, parar de se ver como as salvadoras e os outros como sofredores e errados. Isso é
nada menos do que prepotência e hipocrisia. É uma forma de se sentir superiores e de
verem os outros como seres inferiores, se rotulando de “humildes” e protetoras. No passado
essa já foi a tônica de alguns espíritas, mas que já perceberam que o simples fato de se
auto-intitularem humildes, é pura arrogância, pois denota exatamente a falta de humildade
querendo ser “diferente”. A humildade não precisa ser dita, mas sim, ser revista a cada
instante através dos pensamentos, sentimentos e ações.
Com essa observação ativa e presente na vida da pessoa, ela sai do mundo
umbralino em que pode estar atuando sem perceber e ganha consciência da sua realidade
falsa. Será que não existe aí uma raivinha da ex-esposa, do ex-marido, do ex-chefe ou
daquela pessoa ingrata que a traiu? Será que não arde no peito uma mágoa imperdoável e
que no fundo o que existe de verdade é o lado sombrio da pessoa que se diz amar para não
perder o controle sobre a outra e ganhar o seu afeto à força, em nome do amor? Será que
essa manipulação obsessora não se estende até sua filha quando lhe tolhe a liberdade ao
proibi-la de namorar por conta de seus próprios medos e incertezas que guarda em seu
íntimo, reflexo de suas próprias experiências?
É preciso sair da zona umbralina que a pessoa construiu e continua alimentando por
anos e anos, e se libertar do que causa sofrimento através da ‘prática de olhar para si
mesma’ e perguntar: “O que estou pensando nesse momento? O que estou sentindo nesse
momento? O que estou fazendo nesse momento?”. Com essa prática aparentemente
simples, perceberá que vai pousar por alguns instantes no seu momento presente, no seu
aqui e agora, na sua verdadeira essência, no seu poder pessoal, ganhando, assim, mais
consciência para mudar seus conceitos e, principalmente, o jeito de ver o outro.
O que a pessoa pode perder com esse exercício? Nada! O que ela pode ganhar?
Quem sabe um pouco mais de lucidez. Portanto, quanto mais a pessoa conhece a si
mesma, mais condição ela terá de perceber o que é realmente seu e o que é obsessão. Se
ela não sabe o que tem dentro dela, como poderá distinguir se um pensamento ou um
sentimento repentino é dela ou de um ser espiritual? Somos nós mesmos, com todos nossos
pensamentos, sentimentos e ações contínuas que escolhemos e atraímos as influências,
seja de encarnados ou desencarnados. Evidentemente que não estamos negando a
existência do mal e os fenômenos que possam produzir, porém, conhecer a si mesmo é a
chave do progresso individual, pois as sombras externas são reflexos das nossas sombras
internas, negadas ou assumidas e não trabalhadas. Se toda a atenção do público espírita
focasse para o autoconhecimento, o mundo interno das pessoas mudaria para melhor e não
precisariam recorrer a reuniões mediúnicas para se reconhecerem como espíritos, após seu
desencarne.
1.3. O medo da morte (Tanatofobia)
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A questão da morte é infinita e até hoje afeta milhões de pessoas ao redor do mundo
tirando-lhes a tranquilidade e o prazer de existir. Quando o prazer de viver dá espaço para o
medo, fluxos de pavor e desorganização psíquica começam a tomar conta da pessoa, e o
que lhe resta é conviver com esse fato. Um dia isso pode virar auto-obsessão e deflagrar
presenças espirituais doentes ou trevosas que se aproximam por sintonia.
O medo da morte tem
trás e viver feliz com a aposentadoria e que tudo ficará bem, estão se auto enganando e
provavelmente a frustração será ainda maior. Não conseguindo realizar seus sonhos, a
morte vem com a sua foice e corta tudo.
Ao contrário, a pessoa que vive seus sonhos em cada instante do seu presente tem a
certeza de que todas as suas promessas se realizarão, e o futuro, finalmente, acontecerá
em toda a sua plenitude. Para ela, morrer não é o fim de um presente feliz, mas a certeza de
que todos os atos que fariam seu presente tedioso foram substituídos pelo prazer de viver
cada minuto, de tal modo que a morte se acontecer, não roubaria o sentido de sua própria
vida.
Por exemplo, estou escrevendo esse livro há alguns meses e tenho aproveitado cada
minuto enquanto estou sem fazer nada esperando minha hora no consultório médico, no
dentista, no laboratório, no cancelamento de uma consulta. Já tenho um bom material escrito
até agora e seria bem chato morrer antes de termina-lo, mas também não seria o fim do
mundo, não é? Minhas filhas já estão criadas, minha esposa não depende de mim, nem
mesmo se tivesse um cachorro ficaria desamparado, pois certamente teriam pessoas
disputando à faca quem ficaria com ele. Então por que teria medo da morte se o mundo não
precisaria mais da minha presença? As pessoas não sentiriam a minha falta após um mês,
aliás, muita gente iria até vibrar. Ou seja, tudo continuaria exatamente igual, como sempre
foi. A terra girando, os pássaros cantando, o sol nascendo. Existe nisso uma enorme alegria,
uma grande liberdade, um profundo alívio em saber que poderíamos todos seguir nossos
caminhos sem as redes de retenção criada por quem ainda precisa sentir nas mãos algo que
não pode guardar indeterminadamente, que é a vida. Então procure viver intensamente cada
instante.
1.4. A prisão energética no leito de morte pelos familiares
são vistos muitas vezes pelos pais como o amparo futuro, na velhice.
O mais curioso, é que mesmo aqueles parentes e amigos que acreditam na vida após
a morte, se revezam em vigílias e orações, pedindo a Deus que cure o doente, numa clara
demonstração de que não admitem a separação. Todos esses comportamentos geram laços
energéticos que prendem ao moribundo porque são isentos de qualquer afetividade. Uma
espécie de teia energética de retenção é criada em torno do doente pelo exacerbamento dos
gestos de inconformismo e desespero, retardando e submetendo o desencarnante a uma
carga maior de sofrimento.
Independente dos parentes não aceitarem a iminente separação, essas vibrações não
evitarão a morte, apenas a retardará causando mais dor e sofrimento a todos. No instante
em que a teia vibratória de retenção é construída, os agentes da espiritualidade intervêm
com seus recursos magnéticos inteligentes e provoca uma rápida e visível recuperação do
paciente, causando em todos mais alívio do que surpresa.
Os agentes astrais não agem a qualquer momento nem de qualquer maneira. Eles
escolhem exatamente o momento em que todos estão cansados para atuarem sobre o
enfermo, durante a madrugada. Enquanto todos começam a dar Graças a Deus por ter
ouvido suas preces, e já aliviados, os “retentores” de energia podem então irem para casa
repousar. Essa é a trégua em que os espíritos benfeitores necessitavam para acelerar o
processo desencarnatório e iniciam o desligamento enquanto todos dormem ou foram para
suas casas tomar um banho e descansar um pouco em suas camas confortáveis. Isso não
parece ético, mas é cosmoético.
Como a maioria das pessoas não consideram a necessidade de ajudar o desencarne
em transição, a Espiritualidade utiliza desse recurso afastando aqueles que além de não
ajudar, só atrapalham.
Além desse fato, os episódios relatados por aqueles que estão ao final da vida,
acabam assustando ainda mais os familiares, aumentando seu sofrimento. É comum os
seguintes relatos:
Por outro lado, durante o desenlace, as sensações variam, mas estão sempre
vinculadas ao padrão vibratório do desencarnante e ao seu apego ao mundo material.
Aqueles que conseguiram cortar os laços das posses materiais, se despedem do
mundo sem obstáculos e sem desagradáveis incidentes, muitas vezes através de
sonos longos e profundos, outras, nada percebem, porque permanecem na
inconsciência em que vazam as suas impressões.
A maioria das perturbações que ocorrem durante o desenlace é o padrão vibratório
dos amigos e familiares que estão em volta do leito de morte chorando, chamando,
gritando, angustiados e com medo ou saudade, influenciando diretamente na vibração
energética do espírito em libertação. Durante esse meio tempo o espírito fica
semiconsciente e sente-se fraco, facilmente influenciável pelo ambiente e sem
conseguir raciocinar direito. Pode sentir as sensações da doença que o levou ao
desencarne ou colocados para dormir, diminuindo-lhes o impacto das energias
negativas emitidas pelo ambiente ou levados para lugares onde possam receber as
emanações positivas da natureza.
encaminhamento, deixando-o à própria sorte, o que pode resultar a ida para planos
inferiores.
Vale ressaltar que tudo aqui não é regra, mas apenas uma síntese do que pode
ocorrer antes, durante e depois do desenlace de um espírito que está passando para o
Plano Espiritual. O objetivo é trazer o tema para se esgotar através da própria pesquisa do
leitor, para então fazer a sua inflexão.
Recomendo assistir o filme “Os Descendentes”, o qual trata da maneira com que a
morte, um tema tão difícil, é abordada. O autor chama a atenção para esse dilema, de forma
suave, transparente e até gentil, nos fazendo pensar e repensar nos reais valores da vida.
1.5. Obsessão espiritual
São muitos os motivos que contribuem para a obsessão espiritual e muitos outros que
a mantém. Nas últimas décadas a obsessão espiritual vem assolando a humanidade
causando perturbações e sofrimentos dos mais variados. Ela é uma doença, só que é uma
doença da alma que favorece as condições necessárias para a obsessão se instalar.
Obsessão espiritual é um termo clássico utilizado na seara espírita que dá o
significado de influência negativa espiritual sobre uma determinada pessoa, passando a
ideia de que existe um espírito exercendo domínio sobre alguém. Segundo Allan Kardec, o
codificador do espiritismo, “a obsessão é uma ação permanente que um espírito mau exerce
sobre um indivíduo”.
É um fato decorrente dos mais variados motivos e situações. Entretanto, não há o que
negar quando se fala que o espírito, ao desencarnar, guarda em si todos os aspectos
positivos e negativos da sua personalidade, visto que a morte só promove a separação do
corpo físico do espírito. Toda a base moral e o universo de pensamentos e sentimentos
criados ao longo da sua vida terrena, o espírito leva consigo para o plano espiritual. Isto
significa que o ressentimento, a tristeza, o vício pelo cigarro, álcool, sexo, drogas e a
alimentação desregrada ainda fica muito forte depois que a pessoa desencarna. Entra no
mesmo pacote, os vícios emocionais como a crítica, o apego, a violência, o julgamento, etc.,
que se intensificam no plano astral e, portanto, mais incômodos do lado de lá.
Quando o espírito passa para o plano astral, levando a lista de seus incômodos, por
causa da sua condição “doente”, geralmente encontrará dificuldades em receber o apoio dos
socorristas astrais, devido a sintonia pesada que carrega, e acaba caindo nas zonas densas,
onde irá assediar amigos e parentes com ele sintonizados ou, ainda, assediar pessoas que
também possui os mesmos vícios que o espírito tinha enquanto encarnado. Então, numa
tentativa de saciar os desejos de sua alma doente e dependente dos elementos viciantes,
ele se transforma em um obsessor espiritual.
Para melhor esclarecimento do leitor, a metáfora sobre um pai que perde o corpo
físico em função de um câncer na laringe por causa do cigarro é bastante ilustradora. Então
o pai morre e deixa no plano terreno uma filha que tanto amava. A filha também é fumante e,
agora, desagua em lágrimas de tristeza porque sente-se perdida sem o pai, que era seu
maior pilar de sustentação. O pai, do lado de lá, ainda sem ter consciência da morte, entra
em sintonia com a filha que, por outro lado, oferece um pouco da energia de que ele precisa
através dos cigarros que fuma. A filha por sua vez, sem saber, passa a sofrer com a
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presença doente do espírito de seu pai, que a obsidia e a vampiriza, buscando saciar com o
magnetismo da filha, muitas vezes levando-a à doença e desajustes emocionais até ela cair
pelo desespero, desânimo e outras consequências, quando, então, ao decidir procurar
tratamento espiritual, fica sabendo que um “espírito obsessor” está grudado em sua aura
sugando-lhe a energia vital, e sequer imagina que o obsessor é o próprio pai.
Vale lembrar que esse tipo de vampirismo não se estabelece apenas pelo evento do
vício. Pode ser por laços afetivos, por amor.
Continuando com a mesma metáfora, os laços afetivos podem ser mantidos quando a
filha em desespero clama pela presença do pai e entra em sintonia com ele no fio da
saudade, ou ele com ela através do sentimento de preocupação por ter deixado a filha sem
o seu amor. Longe de perceberem o que estão fazendo, facilitam a aproximação e
instalação do processo obsessivo entre ambos, ou seja, estão afetando e sendo afetados
mutuamente.
Isso acontece porque o espírito desencarnado que vive ainda nas zonas densas,
precisa de magnetismo para se manter na frequência que está e ignora o chamado que o
levaria ao aperfeiçoamento e crescimento espiritual. Sem escolha, pega o atalho mais
rápido, que é a vampirização energética ou, simplesmente, passa a agir como um obsessor
espiritual com aqueles com quem tem mais afinidade, seja por laços afetivos, vícios,
sentimentos, comportamentos etc. Energeticamente ele precisa do magnetismo das
pessoas encarnadas que estão mergulhadas nas sensações em que ele é viciado, tornando-
se um hospedeiro ativo da aura dessas pessoas.
O objetivo do obsessor espiritual, na maioria das vezes nem é fazer mal a ninguém,
mas de alimentar suas sensações de carência com os fluídos energéticos que os
encarnados ainda praticam na terra, que são exalados por estes ou por ambientes onde são
produzidas as sensações que o obsessor necessita.
Os vícios até agora descritos são apenas alguns exemplos de dependência de
sensações. O rancor, a manipulação, autoritarismo, escravagismo, reclamações,
lamentações, comodismo, e muitos outros, igualmente prendem a pessoa em situações
similares, ao desencarnar.
Outra questão importante que não reflete verdade absoluta é pensar que o obsessor
espiritual é um espírito do mau. Nem sempre obsessor espiritual reflete a figura de um
espírito maligno. A pessoa não precisa ser maldosa para se tornar um obsessor nesta vida
ou depois dela. Basta que se deixe levar pelas emoções negativas, se fechar para os
caminhos do crescimento espiritual, mergulhar nos erros e negligenciar a vigilância
espiritual, para que ela se torne uma forte candidata a obsessor. É simples assim.
Observe as mães que manipulam seus filhos (vice-versa) o tempo todo criando
situações delicadas, muitas vezes usando de chantagens emocionais. Se o filho se
posiciona, elas adoecem seriamente. Maridos que manipulam esposas e vice-versa; chefes
que manipulam subalternos. Enfim, as aparências enganam ou quem engana somos nós?
Quando se enxerga a realidade oculta dessas relações, o que se vê é uma condição
totalmente inversa. Enquanto um lado acha que está dominando, é o dominado quem está
no comando porque o dominador já não consegue mais viver sem sua vítima. As duas
condições são igualmente poderosas porque ambas fazem parte do jogo da vida e no jogo
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da “vida real” eles encenam esse papel. Por outro lado, na vida oculta, os papéis se
invertem, dando o “equilíbrio” para que o jogo termina empatado.
Para saber se está sendo um obsessor de alguém, comece a se observar com a
maior honestidade do mundo e toda humildade que tiver, e procure encontrar dentro de você
as outras faces misteriosas, sinistras, perigosas e dissimuladas que você possui.
Honoré de Balzac já dizia que “O homem não é bom nem mau, nasce com instintos e
aptidões”. Então vale afirmar que “a culpa nunca é do obsessor”. Sim, é importante refletir
sobre essa afirmação, pois todo processo de obsessão acontece por compatibilidade,
portanto o que determina a simbiose entre o obsidiado e obsessor é uma ligação por
ressonância que respeita essas leis naturais.
Existem vários sintomas que você pode determinar que está sob um processo
obsessivo ou não, e serão descritos a seguir. E quando chegar à conclusão que está com
um obsessor espiritual, de nada vai adiantar correr e gritar de medo, entrar em desespero e
pânico, pois tudo é consequência de suas falhas no equilíbrio emocional, mental e na
capacidade de sentir amor.
Uma vez percebida a obsessão, a melhor forma de reverter o quadro é mudar o seu
conjunto de pensamentos, sentimentos e emoções, elevando seu moral e seu estado de
amor.
Alguns sinais da obsessão:
Dores: principalmente dores nas costas e na região do estômago, desde que não
associadas a nenhum problema físico ou acontecimento relacionado. Outra situação
consiste em pressão na cabeça e peso nos ombros.
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Pensamentos recorrentes impróprios: mesmo que você não queira pensar sobre
determinada coisa ou situação, os pensamentos brotam no seu interior e de alguma
maneira causam medo, desconforto, agressividade, paranoia ou sentimentos
parecidos.
Ouvir vozes: esse é um sintoma que também está presente na Esquizofrenia. Muitos
psiquiatras acreditam que quem ouve vozes é esquizofrênico, porém, nem todos os
casos são verdadeiros. Na obsessão espiritual, a pessoa passa a ouvir vozes que
cessam após o tratamento de desobsessão.
Vale ressaltar que muitas pessoas diagnosticadas esquizofrênicas, com base em
estudos clínicos, são apenas obsidiados espirituais. Quando tratados, os sintomas
desaparecem. É evidente que a esquizofrenia existe e o paciente é vitalício de
remédios, porém, para a visão espiritualista, há mais “esquizofrênicos” obsidiados do
que esquizofrênicos patológicos.
que a pessoa procure ajuda espiritual. Nesse caso a Apometria é um excelente caminho
para a solução desses sintomas.
1.5.1. Os tipos clássicos de obsessão
a) De desencarnado para encarnado
A metáfora descrita acima da obsessão do pai sobre a filha é um bom exemplo para
este título, pois esse tipo de obsessão trata-se de um processo instaurado entre os seres
desencarnados e os que estão vivendo ainda no plano terrestre, no corpo físico.
Parece ser o de maior incidência por ser mais fácil ao desencarnado que aproveita da
sua invisibilidade para influenciar e dominar a mente das pessoas que estão limitadas no
corpo físico. Agem nas sombras e nem sempre é percebido ou pressentido pela vítima. Por
sua vez, a vítima deixa-se induzir, sugestionar e dominar pelo perseguidor que encontra em
seu passado as “tomadas” mentais que facilitarão a conexão para estabelecer a perfeita
sintonia.
Nem sempre o espírito obsessor tem consciência da sua influência negativa sobre o
encarnado por desconhecer a sua situação. Dessa forma, prejudica a vítima com a sua
influência negativa ao aproximar-se dela pelo fio da sintonia. Por outro lado, outros agem
intencionalmente com o intuito de perseguir ou vingar-se da vítima, por conta de episódios
originados em vidas pretéritas.
b) De encarnado para desencarnado
É o tipo de obsessão mais difícil, pois ninguém muda ninguém. Além disso, vem
mascarada com nomes de ciúmes, inveja, paixão, desejo de poder, orgulho, ódio e, muitas
vezes é velada. Nesse caso, o dominado se julga extremamente amado, até mesmo
protegido pelo seu obsessor.
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Auto-obsessão? Eu entendi bem? Eu mesmo me assedio? Sim, caro leitor. Você está
lendo corretamente. A auto-obsessão é uma das maiores enfermidades da alma que existe.
Nosso desafio é ter humildade e lucidez para reconhecer e admitir nossos tropeços e falhas
de caráter, mas talvez exista um ainda maior que é ter a coragem para corrigi-los.
É incalculável o número de pessoas que comparecem aos consultórios médicos
queixando-se dos mais diversos males, tipicamente identificados como portadores de auto-
obsessão, ou seja, cultivadores de “moléstias fantasmas”. São moléstias que sequer
desconfiamos que possa ser a ação de nossas próprias personalidades desta vida ou de
vidas passadas atuando negativamente em nosso campo psicoenergético e interferindo na
nossa realidade atual.
Esse processo obsessivo não depende da efetiva participação de outros seres, sejam
encarnados ou desencarnados. É uma construção predominantemente da pessoa, mas com
o tempo, pode ser agravada pela influência de outros seres desencarnados que se
aproximam por sintonia. Em outras palavras, de tanto cultivar moléstias fantasmas, a pessoa
acaba se desequilibrando e atraindo espíritos sofredores e doentes que estão na mesma
sintonia, levando-a a contrair diversas enfermidades.
São processos onde a mente doente da pessoa está atormentada de si mesma com
pensamentos e comportamentos recorrentes. Decorrem de seus dramas pessoais gerados
nesta ou em outras encarnações. São traumas, remorsos, sentimentos culpa, autocensura,
recriminação de complexos de inferioridade e situações oriundas da sua intimidade,
deflagrando em anormalidade psicológica, como uma espécie de punição. A auto-obsessão
está vinculada aos processos de elaboração do mundo íntimo da pessoa, podendo acarretar
sérios distúrbios no corpo astral e, consequentemente, no corpo físico.
O exemplo a seguir é bastante esclarecedor e vai tirar as dúvidas mais resistentes do
leitor.
Imagine um espírito que em uma de suas vidas passadas escolheu reencarnar como
sacerdote/freira ou de ter uma forma de vida da qual nega tudo o que possa atrapalhar seu
crescimento espiritual enquanto encarnado nessa situação. Despoja-se de qualquer tipo de
bem material e escolhe o celibato e o distanciamento com o sexo oposto para não viver em
tentação. Essa experiência fica registrada em seu arquivo Akáshicos ou DNA Espiritual que
vai acompanhar o ser espiritual em suas vidas posteriores.
Nessa encarnação atual, o mesmo ser escolhe reencarnar como uma pessoa comum
e depara-se com dificuldades de se relacionar com o sexo oposto e de se aproximar-se de
outras pessoas. Sem compreender tal fato, vive com a sensação de que alguma coisa
(personalidade) age contra, punindo-o com relacionamentos frustrados ou com dificuldade
para relacionar-se sexualmente de forma saudável.
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Em resumo, ela não queria mais trabalhar no lugar e, enquanto ela dormia, seu
espírito, livre das amarras do corpo físico, se comunicava com os pacientes afastando-os
daquele lugar que queria manter distância.
Quando alinhamos os ganhos e perdas secundários e trabalhamos sua frequência
energética para mudar a sintonia com a proprietária, ela finalmente percebeu que o local era
ótimo. Foi uma excelente escolha ter utilizado uma técnica chamada TSP - Terapia de
Subpersonalidades1, integradas com técnicas de PNL – Programação Neurolinguística, para
esse caso específico. Em pouco tempo os pacientes voltaram e ela está feliz atendendo em
11
TSP é uma terapia que busca a energia geradora dos registros de memórias que ocasionam os desequilíbrios de uma
vida inteira, tratando a subpersonalidade, ou até mesmo uma falsa identidade gerada pela própria pessoa ao conviver por
anos, esses acessos dos registros de memórias.
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seu consultório, sem as inferências da proprietária que não atua mais em sua frequência
energética.
Essas personalidades psíquicas utilizam do ego como ponte ou gatilhos para se
manifestarem.
J.S.Godinho2 explica essa questão da personalidade psíquica da
seguinte maneira: “Dessa forma, pode-se definir a “personalidade
psíquica" como sendo, também, uma espécie de ‘pessoa’ não física,
que tem uma história particular, uma aparência e uma idade própria,
diferente da aparência e da idade da pessoa da qual faz parte e
através da qual se manifesta. Essas personalidades têm um
comportamento específico, com vocabulário e memórias próprias,
polaridade sexual distinta, emoções e sentimentos exclusivos”.
Nossos corpos sutis, principalmente os corpos emocional e mental, são arquivos que
guardam registros significativos desta e de outras vidas passadas. Essas subpersonalidades
estão inseridas nesses arquivos e podem ser devidamente tratadas com a Apometria. As
personalidades psíquicas devem ser esclarecidas e tratadas individualmente através do
acoplamento áurico (incorporação, no espiritismo) e dar o devido esclarecimento quando
discordarem das propostas atuais do paciente, caso contrário agirão como sabotadores do
seu projeto de vida ou planos traçados para seu crescimento em qualquer área da vida.
1.5.2. Obsessão de inimigos espirituais
2
J.S.Godinho é autor de vários livros publicados referindo-se ao assunto constante nesta obra, pesquisador e
coordenador de pesquisas complementares desenvolvidas no Centro Espírita Ramatis, em Lages (SC).
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Quando nos sentimos injustiçados, é comum se dar conta que sentimos um desejo de
vingança por alguém. Mas isto não deveria continuar indeterminadamente sem dar fim para
não se tornar uma obsessão, principalmente se a pessoa trocar a rotina da vida em função
de uma vingança que nunca cessa, porque acredita que não causou dando suficiente ao
desafeto, sem, entretanto, ter a consciência de que também foi seu algoz.
Em qualquer contexto a vingança nunca deve ser confundida com justiça. Esta deve
ser preservada porque é um sentimento saudável e nos traz felicidade, mas a vingança não.
A vingança é destrutiva e só nos traz tristeza e decepção. É um desvio de comportamento
perigoso de quem não aceita ser contrariado, podendo acarretar em tragédias. O
esclarecimento a respeito da obsessão entre inimigos espirituais é muito bem-vindo para
deter o sentimento de vingança, de modo que durante o tratamento de desobsessão, é
necessário colocar-se no lugar do outro para compreender suas razões antes de retribuir
com agressividade. Sejam bons ou ruins, os fatos passados ficaram no passado e ter
consciência disso é o melhor caminho para cortar o laço que ainda prende agressor e
agredido, porque nada mais pode ser modificado.
O melhor remédio para esses casos é a pessoa procurar ajuda profissional para tratar
a obsessão – principalmente com as técnicas de Apometria – e procurar fazer uma atividade
que lhe dê prazer nesta vida, para ao deixar esse plano, não carregue consigo sentimentos
que podem perdurar por séculos e, consequentemente, atrasar seu crescimento espiritual.
1.5.3. Bases ou sistemas energéticos de viciação
Sempre que uma pessoa decide ajudar alguém que está sendo assediado
espiritualmente, o ataque do obsessor pode virar contra ela. Isso acontece porque o espírito
assediador perturbado fica com medo de perder sua fonte de alimentação (magnetismo
vampirizado da vítima) e passa a atacar o bom samaritano que se prestou ajudar. O ataque
de obsessor espiritual só acontece devido ao padrão energético mantido pela vítima. Uma
vez que ela muda o estado vibracional, o espírito perturbado tende a desaparecer.
Por esta razão, toda ajuda deve ser prestada por pessoa devidamente preparada para
realizar esta tarefa e dentro de um ambiente adequado. Preferencialmente os médiuns
devem ser experientes para que haja equilíbrio no processo de desobsessão, e
consequentemente o assistido que busca ajuda possa ser amparada por seres de luz que
participam com responsabilidade e empenho nesta tarefa.
Evite fazer trabalhos de desobsessão na própria casa, salvo se tiver um lugar
reservado para essa tarefa. Normalmente é um trabalho sério e, portanto, deve ser realizado
por uma equipe de desobsessão ou por uma equipe de Apometria. Independente da técnica
de desobsessão utilizada, é necessário promover os sistemas de proteção do ambiente e
dos médiuns envolvidos, bem como conclamar pela presença das egrégoras que a técnica
tiver afinidade.
1.5.5. Obsessão encomendada
Uma das maiores curiosidades que tem o ser humano é a de buscar respostas para
as perguntas que continuam ecoando através do tempo: “Para onde eu vou depois de
morrer?”. “Que lugar irei habitar espiritualmente?”. “Como será do lado de lá?”.
Diante de milhares de estudos e manifestações espirituais entre médiuns e seres
desencarnados e, atualmente, com a intensa manifestação com seres extraterrestres, sabe-
se que o que está em baixo é a mesma coisa que está em cima, mesmo comparando a uma
cópia grosseira. O importante é saber que trata-se de uma das Leis Herméticas, cujos
fundamentos originam dos preceitos fundamentais esotéricos do ocultismo de Hermes
Trismegistos, que influenciou todas as raças, nações e povos, desde a Antiguidade. Esse é
o princípio da Correspondência, isto é, assim como está estabelecido no Microcosmo, como
no Macrocosmo, tudo está fluindo conforme seu destino e, o nosso corpo físico, é, portanto,
um reflexo das manifestações do Universo.
Com base nesse princípio fundamental, podemos supor que uma pessoa ao
desencarnar vai habitar um plano espiritual mais ou menos com a mesma densidade que o
plano em que habita no presente. Se aqui no planeta Terra, por exemplo, ele se expressa
como uma pessoa estúpida, rancorosa, medrosa, prepotente e arrogante, ela migrará com
todas as suas características terrenas para o plano espiritual, pois a morte não apaga seus
desejos, sensações e sentimentos. Pelo contrário, são preservados.
De onde você imagina que vem toda a intensificação de estudos tecnológicos em todo
o Planeta Terra? Os sistemas complexos de comunicação, monitoramento, automação e
muitos outros são criados inicialmente nos planos espirituais sutis, por espíritos
especializados nessa área, e depois captados por seres terrenos que estão nessa sintonia.
Da mesma maneira, os espíritos especialistas dos reinos densos ou baixo astral,
desenvolvem e criam sistemas complexos de obsessão através de dispositivos tecnológicos,
mais conhecidos como implantes ou chips de monitoramento, dispensando assim, a
necessidade da presença constante de espíritos escravos ou de soldados do mal nos
ambientes alvos de obsessão. Em outras palavras, alguns anos atrás existiam os chamados
“encostos”, que eram espíritos obsessores presentes na vida da vítima, de maneira
constante e ininterrupta. Hoje a obsessão, digamos assim, foi modernizada e não precisa
mais dessa “mão de obra” especializada, porque foi substituída por sistemas complexos de
obsessão.
O que são esses implantes? Há alguns anos atrás, esses equipamentos eram
construídos com os mais variados tipos e formatos, com funções específicas, os quais eram
colocados nos corpos espirituais das pessoas encarnadas ou alvos que estivessem na
vibração específica do objetivo de cada obsessão. Normalmente duravam cerca de 10 anos
e se desintegravam, sendo absorvidos pelo próprio corpo. Entretanto, os chips atuais são
pequenos cristais de quartzo e são minuciosamente implantados na glândula pineal da
vítima. A glândula pineal é composta desse mesmo material, o que torna quase impossível
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detectar esses implantes por clarividentes ou por uma equipe de obsessão tradicional.
Entretanto, podem ser detectados por aparelhos radiônicos ou quânticos e removidos por
trabalhadores experientes em retirada de implantes, orientados e assistidos por especialistas
técnicos do plano espiritual, espíritos guardiões e especialistas na manipulação das
energias.
A glândula pineal, considerada por alguns estudiosos como sendo a morada do
espírito, é uma pequena glândula localizada no centro do cérebro, conectada com os olhos
através de nervos. As atuais pesquisas, fruto de muita discussão na filosofia e na medicina a
respeito desta glândula e de seu principal produto, a melatonina, hormônio que fortalece o
sono, o sistema imunológico e protege o sistema nervoso central, tem demonstrado que
exercícios bioenergéticos realizados com a intenção de “despertar” essa glândula, ajuda na
soltura do espírito (viagem astral) e no aumento das percepções sensoriais do ser humano.
Para que haja maior produção desse hormônio, a pessoa deve dormir na escuridão total.
Assim, por se tratar de uma parte do corpo humano, do tamanho de uma ervilha e de
extrema importância no campo dos estudos esotéricos, pois uma vez ativada, pode acessar
frequências espirituais, as consciências que habitam os planos mais densos a tem como
alvo de implantes com a intensão de causar transtornos no sistema central do implantado.
A detecção e remoção desses implantes devem ser realizadas por pessoas
devidamente preparadas para não correr o risco de piorar a situação e causar mais
consequências para o implantado. Procure sempre um lugar idôneo que tenha especialidade
em trabalhos desobsessivos e de remoção de implantes.
1.5.7. Simbiose
No meio espírita existe uma grande preocupação com a obsessão. A influência dos
espíritos sobre os outros é um fato comum que atinge quase a totalidade da humanidade,
porém a simbiose é mais rara. O fato é que se houve obsessão é porque houve afinidade, e
se houve afinidade, havendo conversão de um lado, o outro lado ou abandona ou muda
também de hábitos.
A simbiose, por sua vez, é qualquer associação biológica duradoura de seres vivos
convivendo harmonicamente com benefícios próprios. Isso ocorre entre plantas, animais e
consciências espirituais. Muitos espíritos associam-se a médiuns para fazer trabalhos
espirituais em troca do magnetismo de que necessitam. Esses espíritos se juntam às
pessoas, por sintonia, para parasitá-los ou fazer simbiose com elas.
Na simbiose, tamanha pode ser a mistura dos dois que muitas vezes há uma certa
perda de identidade, onde um passa a manifestar-se como o outro, onde se confundem e
perdem-se dentro das características de quem se compartilha a simbiose. Uma das partes
necessita tanto da outra que uma não consegue realizar qualquer coisa sem a outra.
É comum a pessoa ser vampirizada durante uma sessão de leitura de oráculo,
principalmente quando a leitura é realizada por pessoa sem qualquer cosmoética ou dotes
proféticos. Algumas pessoas até conseguem ter êxito na leitura através da intuição de
desencarnados que as rodeiam, porque em troca, enquanto ocorre o transe parcial durante a
leitura do oráculo, os espíritos aproveitam para vampirizar suas energias vitais. É uma
convivência pacífica, onde o benefício tem mão dupla, beneficiando a ambos.
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não estaríamos aqui, mas é preciso que façamos nossa parte se quisermos realmente
encontrar a verdadeira felicidade. A paz deve começar antes de tudo dentro de nós mesmos.
Nenhum espírito, encarnado
ou desencarnado, pode nos forçar “Não podemos evitar que a ave de
a fazer aquilo que não queremos. rapina cruze os ares, sobre a nossa
Basta ter força para resistir a
indução mental afetiva com que fronte, mas podemos impedir que
agem os vampiros, utilizando faça ninho em nossa cabeça”. (André
sempre da indução mental para Luiz).
que façamos exatamente o que
desejam, visto que não podem fazer por si mesmos. Entretanto, quanto mais dermos força a
essas criaturas, mais submissos ficamos.
Todos nós precisamos saber como
ocorrem as influências físicas e extrafísicas
negativas para saber diagnosticar quando
estiverem ocorrendo conosco ou com aqueles
com quem convivemos, afinal, nenhum de nós
está imune a isso, apesar de ser relativamente
fácil evitar. Em meu livro “Defenda-se! Como
evitar ataques energéticos” eu aprofundo mais
esse assunto e ensino vários exercícios para
neutralização dessas manifestações.
1.5.10. Estigmas Kármicos não
Obsessivos: físicos e
psíquicos
O termo Mediunidade Reprimida foi usado pela primeira vez por José Lacerda,
criador da Apometria. Entre outros assuntos relacionados por Lacerda, relativos à
mediunidade, há a síndrome da mediunidade reprimida que aparece como possíveis causas
para pessoa que está em pleno afloramento mediúnico e se nega ou adia o desenvolvimento
de suas faculdades manifestadas.
Para falar de mediunidade reprimida, antes é necessário falar de mediunidade, que é
a faculdade psíquica que permite a investigação de planos invisíveis, ou planos astrais,
mediante sintonia com o universo dimensional dos espíritos. Por outro lado, ‘Médium’ é o
intermediário ou mediador entre os dois mundos – mundo humano e o mundo espiritual –
entre o visível e o invisível, ou qualquer pessoa em desdobramento do corpo físico que
consciente ou inconscientemente penetra nesses mundos.
A mediunidade pode eclodir independentemente de condições sociais, idade, credo
ou preferências sexuais e se manifesta de forma diferente de pessoa para pessoa, ou seja,
cada um vai sentir e ter efeitos dos mais sutis aos mais gritantes. Para alguns, a
mediunidade se manifesta de forma muito agressiva e descontrolada, podendo trazer sérios
desequilíbrios para o médium. Para outros, esse afloramento começa de forma quase sutil e
imperceptível.
Os efeitos relacionados à mediunidade é algo natural e, muitas vezes, a falta de
educação e equilíbrio no campo energético do médium, é vista como “cobrança ou castigo
de santo”, “sina”, “dom a ser desenvolvido”, como se o médium estivesse devendo a Deus e
o pagamento está sendo cobrado por guias espirituais, através de tais sintomas.
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Infelizmente, não existe um botão que liga e desliga a mediunidade, não há nada a ser feito
que retire a faculdade de ser médium. Todos somos médiuns vinte e quatro horas por
dia.
Arquepadia vem do grego “epados”, que significa “magia”, e “Archaios”, que significa
“Antigo”. Assim, Arquepadias é a síndrome psicopatológica resultante de magia
originada em um passado remoto que ainda influencia no presente da pessoa
enferma. Muitos apresentam quadros mórbidos estranhos, subjetivos e sem causa médica
conhecida, mas com sintomas de cefaleias, sensação de abafamento ou crises de falta de ar
sem serem asmáticos. Alguns têm a nítida impressão de que estão amarrados, trazendo a
nítida percepção dos artefatos que os prendem, enquanto outros, acometidos por esta
enfermidade, chegam a passar mal em determinadas situações ou épocas do ano.
É um desafio pensar em termos de eternidade, pois nosso referencial de vida material
é de algumas dezenas de anos. Mesmo quem acredita em reencarnação parece ter
dificuldade de entender que a maioria de nossos problemas não vai se resolver nessa
encarnação, pois dificilmente iremos conseguir dominar nessa existência, traços de
personalidade que trazemos de milhares de anos e que ainda estão muito fortes em nós.
Será que iremos conseguir deixar de ser egoístas, vaidosos, orgulhosos, etc., em uma
vida apenas? Para a maioria das pessoas, isso é uma ilusão, pois somos do jeito que somos
há milhares de anos, há dezenas ou centenas de vidas. Por isso, situações de encarnações
anteriores agem no corpo astral do enfermo, oriundas de pactos com entidades, muitas
vezes selados com sangue, formando laços de imantação que ainda não foram desfeitos.
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A magia feita em vidas passadas deixa uma energia congelada de herança e o pacto
com entidades trevosas. Essa energia parada e os acompanhantes astrais podem gerar
sérios problemas à pessoa enferma, podendo leva-la à depressão. Observa-se que pessoas
que realizam práticas de magia negra, pactos de sangue e com entidades trevosas, além de
rituais diversos com fins de prejudicar outro ser humano ou para conseguir benefícios
próprios, geralmente são acometidas de severos quadros depressivos em vidas futuras.
Quando é tratada com Apometria, percebe-se que a origem é a ligação com entidades e
energias do astral inferior, além do acúmulo do Karma gerado pela força motriz do mal
praticado.
No modelo de estudo de José Lacerda, é possível observar, também, que pessoas
que passaram por processos de mumificação no Egito Antigo, apresentam ainda em seu
corpo astral as faixas de conservação cadavérica e os respectivos amuletos fortemente
magnetizados. Alguns sofreram punições e maldições que se imantaram em seus corpos
sutis e continuam atuando até hoje.
1.5.14. Magia Negra (Goércia)
O simples fato de uma cartomante dizer que foi feito um despacho macabro de magia
negra para destruir a pessoa de alguma forma, causa-lhe um efeito dramático que aciona
imediatamente em si, mecanismos invisíveis capazes de baixar seus escudos de proteção e
alterar seu padrão vibratório instantaneamente.
É preciso lembrar que todo ser humano é uma parcela da Divindade e traz em si o
poder para criar ao redor de si a ordem e o caos. Portanto, como Divindade ele pode
qualificar a energia pura que recebe constantemente através de seus pensamentos,
sentimentos e ações. Cabe a ele, portanto, manter a qualidade superior dessa energia,
transmutando as vibrações negativas e destrutivas.
A magia negra pode ser vista de várias maneiras. Vai desde xingar um motorista que
não lhe deu passagem no trânsito ou preparar uma mandinga para o namorado para que ele
não a abandone por outra mulher, ou simplesmente, desferir um golpe através do
pensamento para alguém, imantado com um forte desejo de destruir o alvo. Isso porque há
magia em nosso pensamento, em nosso coração, em nossas palavras, em nosso olhar.
1.5.15. Síndrome da Ressonância vibratória com o passado
isso, a obsessão não pode ser tratada com misticismo, pois ela nada mais é do que uma
doença espiritual que deve ser tratada, e não pode prescindir em circunstância alguma, se
for o caso, do tratamento já em andamento prescrito por médicos encarnados.
A participação da “vítima” é fundamental no tratamento da obsessão para que ela
saiba da importância de estar sempre vigiando seus pensamentos, pois são eles que
formam o elo entre os dois. No começo essa tarefa não é fácil, mas deve ter persistência e
muita paciência. Em muitos casos em que já presenciei em trabalhos de Apometria, ao final
do tratamento, os espíritos obsessores evoluem e tornam-se espíritos amigos por gratidão
ao auxílio recebido. Portanto, é muito importante que o obsessor não seja tratado como um
inimigo, mas sim como uma consciência que necessita de auxílio.
LIVRE ARBÍTRIO
1.6. Considerações
É importante trazer esse assunto à tona, pois o que mais ouvimos nas casas
apométricas é que devemos respeitar o livre arbítrio da pessoa. Assim, quando alguém sofre
de uma doença espiritual e procura tratamento através de parentes ou terceiros, a primeira
atitude que o coordenador da casa deveria tomar é buscar a verdade sobre o ‘doente’ e
saber se ele quer realmente se tratar, ou seja, se ele realmente solicitou e autorizou o
tratamento. Muitas vezes os parentes são os mais interessados no tratamento do que o
próprio ‘doente’.
Devemos questionar, antes, se o que a pessoa está sofrendo faz ou não parte do
aprendizado dela. Já deparei em consultório com pessoas sofrendo de assédio espiritual,
com presença de mago negro (seres inteligentes do baixo astral), porém, ao perguntar na
Mesa Quântica Interestelar3 se essa entidade está ajudando ou constrangendo a suposta
vítima, a resposta foi positiva no sentido do crescimento dela. Isto é, muitas vezes, uma
entidade acoplada ao campo energético de uma pessoa está atrapalhando sim, pois de uma
maneira ou outra está lhe causando vampirismo ou descontrole. Porém, a pessoa é tão
resistente e teimosa que precisa levar umas ‘chineladas’ para crescer.
Portanto, não questiono sobre o fato daquela entidade estar agindo dentro das Leis
Universais, fazendo aquelas pessoas crescerem através da dor, que para nossos olhos
parece errado. Se o coordenador não estiver atento, esse detalhe pode escapar de sua
observação e autorizar o tratamento sem a devida autorização do próprio interessado. Com
o tempo, os parentes e terceiros pensarão que o trabalho de Apometria não deu resultado,
3
É uma poderosa ferramenta criada e desenvolvida para diagnosticar distúrbios e tratar pessoas, plantas e animais
através da identificação de desequilíbrios energéticos gerados por dores emocionais, tais como: medo, ansiedade, baixa
autoestima, ciúme, mágoa, melancolia, raiva, violência, teimosia etc., e por dores da alma – obsessão espiritual – a qual é
reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (CID 10 – item F 44.3), entre outras. Essas emoções geram ressonância
em vidas passadas ou paralelas causando dificuldades ligadas às nossas outras realidades que a Mesa Quântica
Interestelar ajuda a interferir nessas realidades e padrões, desbloqueando registros que provocam doenças.
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pois de outro modo, o ‘doente’ volta a sofrer algum tipo de expiação até que reconheça e
compreenda os aspectos que deve mudar nele mesmo.
Mas essa atitude é uma escolha ou estaria eu interferindo no livre arbítrio da pessoa
que foi procurar ajuda para se curar?
1.7. Conceito – Livre Arbítrio x Escolhas
Bom, primeiro vamos conceituar o que é o livre arbítrio, para que o esclarecimento
fique mais transparente.
Cada indivíduo tem o poder de escolher suas ações e caminhos a seguir. O real
significado de livre arbítrio tem sentidos religiosos, psicológicos, morais e científicos. Para
alguns, o livre arbítrio significa ter liberdade. Para os católicos é o poder que Deus dá aos
seus fiéis de serem livres e fazerem o que bem entenderem, arcando sempre com suas
escolhas. Os espíritas acreditam que toda ação tem uma reação. Para eles, o livre arbítrio
vai depender do quanto o espírito da pessoa é evoluído moral e intelectualmente, sendo
validado quando proporcionar um aprendizado, uma evolução. Já a Filosofia acredita que
livre arbítrio tem origem no Determinismo, onde todos os acontecimentos são causados por
fatos anteriores. Na Espiritualidade do Terceiro Milênio, o livre arbítrio só existe enquanto
você está no período de transição entre vidas, no astral. É onde você escolhe e determina
as questões que pretende resolver durante o período da nova encarnação. Enquanto
encarnado, a consciência tem escolhas
Isto posto, posso afirmar que livre arbítrio não significa ‘ter a liberdade para’, não
significa que podemos fazer qualquer coisa que nos vem à cabeça ou nos agrade porque
nossas escolhas são limitadas ao que está em sintonia com a nossa natureza. Por exemplo,
podemos escolher ou, não, atravessar um rio e, nesse caso, existe várias opções: podemos
atravessá-lo nadando, alugando um barco, esquiando, de jet-ski ou algum outro artefato que
possa flutuar e seja capaz de nos levar até a outra margem. O que não podemos é voar
sobre o rio, pois voar é da natureza dos pássaros e não do homem. Assim, o livre arbítrio é
limitado pela natureza.
Outra situação inusitada para alguns leitores é que talvez as nossas escolhas não
sejam nossas, nem mesmo quando a gente tem aqueles cem por cento de certeza de que
tomamos a decisão de forma consciente. A natureza da consciência humana, o
funcionamento interno do cérebro e as influências externas imensuráveis que recebemos
contribuem para a certeza que o livre arbítrio existe. Mas afinal, por que escolhemos ligar o
computador todos os dias? Por que decidimos entre o chocolate branco ou ao leite? Tomar
café em vez de chá? Escolhemos porque estamos cem por cento confiantes de nosso
livre arbítrio ou estamos sendo direcionados por uma campanha de marketing com
alto poder de convencimento? Nada está isento da influência de forças externas, portanto,
também não estamos isentos de influências do ambiente. De certo modo, somos escravos
do nosso cérebro.
Em um estudo experimental realizado em 2008, no Centro Bernstein de Neurociência
Computacional, em Berlim, coloca em cheque o livre arbítrio. Voluntários foram convidados a
escolher em uma tela uma sequência aleatória de letras e apertar um botão quando ela
aparecesse. Monitorando o cérebro dos voluntários via ressonância magnética, os cientistas
chegaram a uma descoberta impressionante. Dez segundos antes deles apertarem o botão,
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sinais elétricos correspondentes à decisão sobre a escolha da letra, apareciam nos córtices
frontopolar e medial, que são as regiões do cérebro que controlam a tomada de decisões.
Isso demonstra que as escolhas que fazemos na vida são mesmo nossas, mas não são
conscientes.
Muitos veem esse estudo como uma evidência contra o livre arbítrio, mas o filósofo
americano Alfred Mele vê exatamente o oposto. E agora? Como podemos chegar a um
consenso se não conseguimos nem interpretar as evidências da mesma maneira? Então, no
final, a escolha depende de nós ou não?
Talvez não, pois ainda não conseguimos identificar prontamente os fatores que
afetam nossas escolhas e, então, o procedimento automático é concluir que elas vieram de
nós. O mais provável é que nunca tenhamos certeza se o livre arbítrio realmente existe ou
não, por isso, tenho as minhas próprias conclusões a respeito desse tema.
Minhas interpretações são parte da minha verdade, pois não há proprietário da
verdade absoluta, e enquanto estivermos nesse estágio de crescimento todas as verdades
são relativas. Porém, aquela luz que habita o âmago de cada ser humano, chamamos de
“nossa verdade” e, por conta dela, estamos certos quanto aos nossos pontos de vista
porque somos todos eternos aprendizes.
Respeitando, pois, as verdades de cada um, eu também tenho um ponto vista bem
definido a respeito da palavra “livre arbítrio”, cuja expressão, a meu ver, denota a vontade da
livre escolha, das decisões livres, ou seja, o juízo livre. É, portanto, nesse sentido, a
capacidade de escolha pela vontade do ser humano entre a dualidade consciente conhecida
como o bem e o mal, o certo e o errado. Olhando por esta perspectiva, me baseio em
análises inerentes ao meio em que vivo, ou não, e que pode resultar em ações que me
beneficiam diretamente, ou não, as quais são subordinadas à minha vontade consciente, ou
não.
A partir do instante em que o ser humano conhecer todas as suas potencialidades, ele
passa a ser dono do próprio destino e começa a dirigir a vida sem um mapa ou manual
escrito previamente dizendo o que deve ou não fazer. Mas existe uma predestinação a
alguma coisa, eventos e acontecimentos futuros que podem ser mudados quando ele se
torna consciente de si mesmo e, portanto, senhor do seu destino. É exatamente por este
motivo que eu sempre afirmo que não existe “Lei do Retorno”, existe sim, uma predisposição
energética para cumprir a suposta existência de uma predestinação.
Considerando que somos espíritos livres experienciando um corpo físico, serve a
encarnação apenas para o esquecimento de experiências anteriores. Portanto, nessa
primeira consideração, o livre arbítrio só existe antes da encarnação, onde escolhemos ser o
que queremos ser e fazer durante a atual encarnação.
Por outro lado, vimos que as nossas escolhas são processos mentais, pensamentos
que envolvem o julgamento de méritos, opiniões e a seleção e escolha de uma delas. A
pessoa pode decidir levantar pela manhã após ouvir o despertador ou voltar a dormir;
escolher um determinado trajeto para ir ao trabalho ou à escola. Pensamentos mais
elaborados podem decidir por escolhas quanto ao estilo de vida que deseja ter, religião,
política, etc.
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Uma vez que a pessoa considera excelente a alternativa que julga ser uma boa
escolha, porém em circunstâncias limitadas, tal decisão pode leva-la à decepção e
desconforto com um possível resultado indesejado. Em sequência, essas decisões podem
gerar confusão, remorso e arrependimento pelas opções não escolhidas, culminando na
culpa. Por exemplo: a pessoa estuda para uma prova, mas não o suficiente. Ela escolhe a
alternativa que julga certa – que é fazer a prova, mas depois, ao conferir o gabarito, percebe
que assinalou a alternativa errada e fica inicialmente com raiva, terminando em culpa por
não ter estudado mais.
Então observe.
Podemos dizer que a culpa é o seu livre arbítrio exercido, pois se a conotação é de
‘livre vontade’ e a pessoa exerceu a sua livre vontade, por que então sentir-se culpada?
Em resumo, livre arbítrio, no meu ponto de vista, só existe antes da reencarnação,
quando o ser – em sua roupa espiritual (corpo astral) passa por um período chamado
“período pré-reencarnatório”, onde tem o livre arbítrio (liberdade consciencial) para
determinar as escolhas que fará após encarnado. Uma vez vestindo um novo corpo físico,
esquece completamente das “cláusulas do contrato” que assinou antes de reencarnar,
escolhendo nascer em uma determinada família, aprender determinados ensinamentos,
estudar determinada matéria, etc.
É por isso que a pessoa se decepciona com muitas escolhas que faz durante a vida,
pois são escolhas não determinadas pelo seu livre arbítrio. Quando faz a escolha certa, tudo
dá certo; quando faz a escolha errada que não estava nos “termos contratuais”, tudo dá
errado ou é conquistado com extrema dificuldade. E mesmo assim não há um sentimento de
conquista plena. Talvez daí originou a expressão: “Ou aprende pelo amor ou pela dor”.
1.8. Culpa
A culpa é o poder pessoal exercido e ficou lá no passado. Foi uma escolha que lhe
pareceu boa naquele momento, por isso não se deve atualizar o passado e, sim, entrar em
contato com a essência espiritual para se afinar melhor com as escolhas.
Mas nem tanto ao mar, nem tanto à terra. Se alguém disser que usou o livre arbítrio
para assinar a opção "a", vamos considerar; se disser que usou o seu poder pessoal para
escolher a mesma opção, também está certo. Afinal, é uma prova de "múltiplas escolhas" e
não de "livre arbítrio", não é mesmo? Afinal, não dizem que uma reencarnação compreende
a um "ano letivo" de provas, expiações e aprendizado? Então?
Eu escolho terminar esse texto agora e entrar diretamente no tema Apometria,
trazendo à luz de minhas observações, o que percebi de mitos e verdades.
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APOMETRIA
2. CONSIDERAÇÕES
2.1. Da Atlântida à atualidade
separar bem essa questão para que não haja dúvida quanto o que seja um e outro. Você
nunca ouviu falar que apesar de toda tecnologia de ponta, a ponte/prédio desmoronou; o juiz
deu causa perdida; o paciente não suportou a cirurgia etc.? A Apometria, então, não pode
ser colocada e sintetizada à uma garrafada milagrosa que irá curar todos os males da
pessoa.
Tudo o que é novo gera dúvidas e criam-se linhas de pensamentos ou correntes de
fanáticos incautos torcendo contra ou a favor. No passado se discutia se a terra era redonda
gerando dúvidas e discussões tal qual hoje questionamos se os espíritos existem. Quem não
acreditasse que o nosso microscópico planeta fosse o centro do Universo estava sujeito a
ser excomungado pela Igreja Católica e destinado à fogueira da Inquisição. E acreditem que
Galileu Galilei, um gênio da astronomia, da física e da matemática, construiu seu primeiro
telescópio e penetrou com ele o espaço sideral para revolucionar a história da humanidade,
comprovando cientificamente que a Terra e outros mundos próximos giravam em torno do
Sol. A partir desse fato, Galileu passou a ter uma existência de perseguições e amarguras.
Mesmo para os que acreditam e exercem com responsabilidade a Apometria, há
sempre os dissidentes conceituais, técnicas e comportamentos, tudo sob a égide do bem, da
verdade e da fraternidade Espiritista tão evoluída, levando o nome de Kardec ou, acima
deste, levando o nome de Jesus. Infelizmente é uma atitude semelhante aos crentes que
criticam, mas repetem de forma piorada em sua inquisição interior.
A Apometria já sofreu e continua sofrendo ataques de pensadores fundamentalistas,
que julgam-na ser uma técnica sem qualquer embasamento científico, chegando a ser
ingênua, como se fosse uma coisa qualquer que não existe e não funciona. Então porquê
persegui-la? Se a perseguem é porque acreditam nela, mas a reprovam por puro
preconceito pessoal. E o preconceito é repudiado ou, pelo menos, não recomendado a
religiosos, principalmente os espíritas.
Acreditar ou não, pouco importa. Só importa mesmo aos fanáticos que a perseguem.
Mas por um lado isso é bom porque na sanha de prejudicar a Apometria, acaba dando mais
força e fazendo propaganda gratuita dela. Talvez por isso cada vez mais a Apometria tem se
popularizado e causado interesse em grande parte dos espíritas, religiosos e estudiosos do
assunto. Gente que só pensa em criticar e julgar sem nenhum fundamento, deveriam unir-se
em vez de atacar seu semelhante para fazer um contraponto racional e inteligente aos que
levantam bandeiras de céticos, religiosos e dogmáticos perseguidores. Isso não passa de
ignorância, egoísmo e proselitismo, sem contar a tentativa de realizar um marketing pessoal,
querendo trazer a sardinha para seu lado.
A Espiritualidade é livre, não tem certificado de propriedade de nenhum grupo.
Portanto, cada um tem a liberdade de expressar aquilo que acredita e seja capaz de realizar
em nome do bem, da responsabilidade e, principalmente do amor. Entretanto, deve haver
sempre o equilíbrio para não admitir conceitos insólitos, sem os examinar minuciosamente
para não se render ao absurdo, onde os fantasmas dogmáticos empurram as criaturas para
o desastre e o ridículo.
O Papa João XXII já dizia que “não adianta ter fé sem amar, ajudar e perdoar. Fé sem
obras, segundo a palavra apostólica de vinte séculos, não passa de um cadáver bem
vestido, penteado e maquiado. Fé sem obras é lâmpada apagada. A doutrina da fé
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raciocinada nos ensina não ser possível receber sem oferecer, ter saúde física sem antes
curar a alma com o remédio da sistemática prática do bem”.
E conclui dizendo que aos poucos, vamos aprendendo que não há fé inabalável
senão aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade.
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LEIS DA APOMETRIA
A Apometria é constituída por 13 leis (existem outras) e técnicas correspondentes
sobre a aplicação de energias, realizada por meio da vontade, orientada pelo conhecimento
sob o comando das forças mentais com o auxílio de pulsos vibracionais, também
denominados de pulsos eletromagnéticos. Todos os preceitos da Apometria se baseiam na
primeira lei.
São elas:
O agregado humano
PERSONALIDADES
MÚLTIPLAS
Personalidades Subpersonalidades
Múltiplas Nív
CORPO
FÍSICO
SUBPERSONALIDADES
São os desdobramentos ou projeções da atual personalidade. Sua idade e polaridade
correspondem à mesma da consciência física e suas existências são breves. Podem agir
com total consciência de si mesmas, embora essa ação nem sempre seja percebida pela
consciência física.
Foram observadas e estudadas por Pierre Janet em 1898, quando chegou a propor
um modelo dissociativo da psique, defendendo a ideia de que a consciência pode dividir-se
em partes autônomas, de sofisticação e abrangência variadas.
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NÍVEIS E SUBNÍVEIS
Todo agregado espiritual, estudado através do desdobramento múltiplo e suas
variantes, encontram-se os 7 corpos sutis que são:
NÍVEIS
São as partes setenárias de cada corpo e contêm as informações de encarnações
passadas, com maior ou menor grau de consciência e potencialidade. Podem ser chamados
de “personas”, “máscaras”, “papéis”, “fachadas”, “eus”, “cisões” ou “múltiplas
personalidades”. Tem certa consciência de si mesmos e de suas possibilidades. Em outras
palavras, são extratos de personalidades ainda apegadas às existências que viveram, que
cindidos de seu bloco psíquico passam a agir com maior consciência de si mesmos, e com
relativa independência, extraindo energia do corpo físico. Vivem “dentro” ou “fora” de nós
como se fossem outras pessoas ou parte delas.
variadas ordens e permanecerão assim até que sejam orientadas (doutrinadas, conforme
conceito espírita) ou se deem conta do equívoco em que vivem.
Na maioria das vezes permanecem adormecidos por séculos até que algo os ative,
ou, então, pela própria necessidade da pessoa evoluir, são despertados para que ela
ressignifique seus conhecimentos e conteúdos conscienciais.
SUBNÍVEIS
São as divisões setenárias de cada nível, resquícios de personalidades vividas e não
diluídas ou não integradas totalmente à individualidade, carregados de informações
residuais referentes às experiências realizadas ou vividas em existências passadas mais
antigas.
Um belo dia ele nasce lindo e formoso na família que ele escolheu, mas não se
recorda mais do contrato reencarnatório. As ilusões e descaminhos da matéria o
deslumbram, os reencontros com os afetos ou os desafetos do passado, tudo atrapalha,
lembranças fugidias de fatos, sentimentos confusos. Pronto! Começou! Aqueles subníveis
que tinham de resolver seus dilemas agora se tornam arredios e se recusam a aceitar as
limitações para que se promova o resgate. Todas as promessas foram esquecidas.
Começam a perceber as limitações do corpo físico e pelos mais variados motivos querem
distância do atual corpo físico porque não querem sofrer tudo aquilo novamente. Começam
então as desarmonias internas e tudo ajuda a desequilibrar: os vícios, as emoções, as
lembranças inconscientes.
Existe um nível, o Duplo Etérico, que atua como para-choque evitando que essas
energias atinjam diretamente o corpo físico. Ele vai drenando lentamente a negatividade
emanada internamente por essas vidas passada, até o completo restabelecimento da saúde
do corpo físico.
ANIMISMO
Etimologicamente a palavra “ânima” vem do latim animus, que significa sopro vital,
emanação vital. Surge daí a palavra “alma” como princípio vital, vida, espírito, self.
O mais curioso é que Áulus afirma que esse fenômeno é muito mais comum do que
se possa imaginar: “Quantos mendigos que se veem não com os trajes andrajosos do
presente, mas com os mantos de púrpura dos castelos de outrora! Quantos servos
que mantêm o orgulho dos poderosos senhores que já foram!”. Fica mais fácil entender
porquê algumas pessoas que ocupam posições subalternas, sob obediência das ordens de
seus patrões, tem dificuldade de aceita-las. É como se vivessem no presente, mas, vendo o
mundo e as pessoas através do filtro correspondente às vidas que tiveram no passado, cujo
fenômeno emerge das memórias dessas existências a que foram apegados, provocando
uma visão deformada e uma interpretação completamente distorcida da realidade atual.
4
Alexandre Aksakof foi um russo diplomata, conselheiro de Alexandre III, filósofo, jornalista, tradutor, editor e grande
pesquisador dos fenômenos espíritas durante o século XIX.
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APÔMETRA
Praticante de Apometria. Médiuns.
DIRIGENTE
Pessoa que dirige um grupo de Apômetras, responsável pela sua equipe de médiuns
Apômetras. Necessariamente precisa conhecer as leis e técnicas de Apometria.
COORDENADOR
Pessoa que coordena os grupos de Apometria. É o responsável pela abertura e
fechamento dos trabalhos e manutenção do bem-estar da sala de trabalho.
ASSISTIDO
Pessoa que procura tratamento e se coloca diante do grupo de Apômetras para
receber o tratamento necessário.
LEIS DE APOMETRIA
PRIMEIRA LEI: LEI DO DESDOBRAMENTO ESPIRITUAL
(LEI BÁSICA DA APOMETRIA)
Enunciado: “Toda vez que, em situação
experimental ou normal, dermos uma ordem de
comando a qualquer criatura humana, visando a
separação do seu corpo espiritual – corpo astral –
de seu corpo físico e, ao mesmo tempo,
projetarmos sobre ela pulsos energéticos através
de uma contagem lenta, dar-se-á o desdobramento
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Para que serve: esta lei destina-se a desdobrar os corpos sutis de encarnados em
níveis e os níveis em subníveis para facilitar o acesso aos conteúdos neles registrados,
facilitando o processo de pesquisa e leitura através da psicometria, somada ainda à visão
mental dos médiuns Apômetras, visando a identificação, a compreensão e ao tratamento de
partes dos conteúdos desses corpos sutis e posterior complemento do tratamento realizado
no plano astral.
5
Plasma cósmico, energia cósmica indiferenciada, energia espacial, designa a energia última ou primária que supomos
como uma força emanada do pensamento de Deus. Esta força chamamos de K (kapa). Segundo Dr. Lacerda de Menezes, a
ação da mente ou vontade altera o plasma cósmico, sofrendo um rebaixamento de frequência vibratória e, por assim
dizer, de sua massa e passa a funcionar como onda portadora, tornando-se fluxo contínuo sob o comando da mente
orientada pela vontade.
6
Segundo a Apometria, a força Zeta é a liberação de energia condensada de um corpo físico. Desta forma, o dirigente
apométrico utilizaria a energia do seu próprio corpo para criar campos de força, além de inúmeras outras aplicações da
energia. Trata-se de energia dinâmica que se movimenta e que, dentro de certos limites, pode ser dirigida por nossa
mente.
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Para que serve: esta lei serve para reverter o desdobramento realizado pela lei
anterior. Isto significa reacoplar e deixar em ordem os corpos sutis do assistido que está com
seus corpos, níveis e subníveis mais afrouxados ou mais afastados um do outro, ou seja, em
desarmonia. Quando os corpos sutis estão descoincidentes é possível que ocorra uma
possível indisposição de qualquer natureza, mesmo que por alguns instantes, tais como
tontura, mal-estar ou sensação de vazio na região do estômago.
Para que serve: quando o mental do médium é deslocado para algum ambiente, esta
lei rege por obter informações de ambientes físicos e espirituais distantes ou sobre a ação
de espíritos assediadores, bem como localizar e examinar pacientes à distância ou mesmo
auxiliar espíritos socorristas ou socorrendo necessitados. Quando detectado caso de
ressonância com o passado, pode-se é a técnica que pode levar o assistido a reviver e rever
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traumas não resolvidos para ressignificá-los ou dar um novo direcionamento rumo à solução.
Esta lei é bastante utilizada na TVP (Terapia de Vidas Passadas).
Para que serve: na abertura dos trabalhos de Apometria, é possível criar barreiras ou
campos de proteção protetivas, seja no próprio ambiente dos trabalhos ou em áreas
espaciais delimitadas.
Para que serve: conforme o comentário acima, essa lei tem como finalidade canalizar
e transferir energia vital para médiuns que sofrem desvitalização no trabalho mediúnico,
através da impostação de mãos de todos os Apômetras sobre o médium desvitalizado.
Para que serve: quando se termina o atendimento dos conteúdos dos corpos sutis
(personalidades múltiplas), o dirigente os encaminha para os hospitais do astral, conforme a
frequência de cada um, ou, de acordo com a escolha já determinada pela casa ou instituto
de Apometria.
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Para que serve: uma vez desdobrados os corpos sutis, serve esta lei para facilitar a
ação dos espíritos socorristas, uma vez que o desdobramento permite estar na mesma
dimensão espacial.
Os dirigentes apométricos têm sido criticados por companheiros da Doutrina Espírita que
dizem que com tais procedimentos, estamos julgando nosso próximo e interferindo em seu
livre arbítrio. Sem qualquer intenção de contender, temos respondido que nossa ação
sempre visa o bem do espírito revoltado ou agressor e que o direito de exercício do livre
arbítrio termina quando invadimos ou violamos a liberdade ou o direito do nosso próximo.
Não fosse assim, a sociedade, da qual somos parte ativa, não deveria coibir a ação
criminosa do delinquente no pleno exercício da razão.
Para que serve: seguindo a tônica da própria lei que fala por si mesma, serve para
ajustar a sintonia vibratória dos espíritos desencarnados com o médium, a fim de facilitar o
trabalho de toda a equipe.
contagem, que regrida a tal ou qual época ou que se desloque ao local que se deseja.
médiuns, para isso treinados. Voltando à técnica, observou o Dr. Lacerda que um espírito,
ao ser dissociado do espaço em que se encontra, através da aceleração do fator tempo, dá
um verdadeiro salto quântico (à semelhança dos elétrons nos átomos). O afastamento do
espaço normal não acontece de maneira progressiva e, sim, por saltos até se instalar num
espaço do futuro. Se o espírito é muito revoltado e cruel, entra em sintonia vibratória com
mundos hostis, ocupados por seres horrendos, onde deverá renascer para recomeçar a
aprendizagem pela dor e dificuldades inerentes a um meio primitivo. Nesses casos, de
dissociação do espaço-tempo, ocorre um fenômeno interessante. Ao acelerar-se o tempo a
carga harmônica a resgatar que normalmente seria distribuída ao longo do tempo, 300 anos
por exemplo, fica acumulada, toda ela, de uma só vez sobre o espírito. Esta é a causa da
sensação de terrível opressão, de que os espíritos se queixam quando projetados ao
encontro de sua carga cármica. Devemos ter muito cuidado e ética (amor e
responsabilidade) na aplicação desta técnica, bem como de todas as técnicas apométricas.
Se o desligamento do médium acontecer de repente, sem qualquer cuidado com o espírito
projetado no futuro, este poderá ser literalmente esmagado pelo campo energético negativo
acumulado. Seu corpo astral poderá se transformar em “ovóide” e, portanto, perderá a
condição ou possibilidade de reencarnar. Para desligar o espírito do médium devemos antes
fazê-lo retornar, lentamente, à época presente. Caso contrário, estaremos violando a Lei
Cósmica e, consequentemente, criando problemas para nós próprios.
Para que serve: para que o espírito perceba toda a carga energética em progressão
no tempo e no espaço (espírito, personalidades múltiplas ou subpersonalidades).
Técnica: Esta lei não é aplicada pela ação do dirigente, mas é um determinismo que
se abate, automaticamente, sobre todos os que ousam violar as Leis Divinas por longos
períodos do Tempo Cósmico. O dirigente age apenas alertando o espírito transgressor das
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Para que serve: essa lei atua no sentido de eliminar a pressão psicológica, bem
como os sintomas que pairam sobre as consciências enfermas a eles sintonizados, através
do socorro desses espíritos.
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Técnica: Não tem aplicação prática como técnica, porém é da maior importância para
o êxito da aplicação das demais técnicas.
Comentários: Como vemos, talvez pudéssemos chamar esta lei de “Lei da limitação
do Vetor, pela ação dos fatores barônticos, inerentes à condição da imperfeição humana”,
não tem aplicação prática, como técnica, mas é da maior importância para o êxito da
aplicação das técnicas decorrentes das demais Leis da Apometria. Segundo Lacerda, o
vetor barôntico é parte habitual dos encarnados (médiuns, operadores e consulentes),
podendo ser considerado como uma constante em nossas vidas. Ele é de origem barôntica,
isto é, de baixo padrão vibratório e, consequentemente, mais denso e pesado. Basicamente
é fruto do egoísmo, vaidade, ira, pensamentos negativos e falta de controle emocional tão
comum e fortemente presente no homem profano. Quanto mais denso for este fator
negativo, mais pesado se torna, mais inércia possui e mais reduz e limita a ação de produto
dos dois vetores positivos K e Z, com os quais se amalgama.
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TÉCNICAS
Toda técnica busca sempre o aperfeiçoamento para que seja consolidada. A
Apometria tem aperfeiçoado várias técnicas de tratamento desde o seu surgimento. Na
medida que a Espiritualidade vai passando maiores esclarecimentos aos grupos de
pesquisa, os trabalhadores vão aprimorando seus conhecimentos e experimentos, sem com
isso, congelar ou esgotar o aprendizado.
Dialimetria
Assim, o corpo ou a área visada se tornará plástico e maleável por alguns minutos, as
moléculas afastadas umas das outras na medida da intensidade da energia que lhes
foi projetada. O processo inicia no corpo etérico e, se empregada suficiente energia
radiante, se refletirá no corpo físico.
Eteriatria
O corpo físico não acusa a menor mudança de forma, nem de textura, mas o corpo
etérico se torna mole, menos denso, pronto para receber tratamento. Sensitivos
videntes logo registram o fenômeno, assim como os médicos desencarnados que
estão tratando o doente. (Os médicos astrais imediatamente se valem da nova
situação para intevir mais profunda e facilmente no corpo astral e mesmo no etérico,
tratando-os).
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Pneumiatria
A Pneumiatria pode ser aplicada nos espíritos que já se encontram acima dos
padrões de vingança, perseguição contumaz, perversidade ou magos negros, ou seja,
aqueles que já estão dentro de um padrão vibratório com certa harmonia e já
desligados de interesses materiais.
Esta técnica não é recomendável para ser aplicada em espíritos com forte poder de
magnetismo e com alto conhecimento de magia, sem antes anular seus
conhecimentos iniciáticos.
Inversão de Spins
Neoplastia
tubos e, no final, eleva a energia à coesão –12 e liga os gases que manterão o
ambiente livre de qualquer ação de bactérias astrais.
Rastreamento 360°
Enquadramento na Pirâmide
Ao mesmo tempo em que vai apontando e dando pulsos com os dedos, formando
uma pirâmide imaginária.
Após a drenagem, trazer uma referência de amor para que ele entre em contato com
essa energia, a qual ele não tem contato possivelmente há milênios.
Comando: “Estou colocando (apontar para o peito do assistido e retirar pelas costas,
colocando o plasma retirado em um balde já plasmado) um tubo para retirar toda sua
raiva... retirando em 1, retirando 2, retirando 3, retirando 4...” até que o médium ache
que deva parar.
Vômito energético
Comando: “Estou retirando toda essa massa de energia desequilibrada desde à base
da coluna até à garganta em 1 (chacra básico), 2 (próximo) 3 (próximo)...” até o
chacra da garganta. No mesmo instante, prossiga: “Estou refazendo com verde limão
(ou dourado) todos os tecidos da garganta à base da coluna em 1, 2, 3...”
Congelamento
Sono Profundo
Tirando a voz
Laço energético
Nesses casos, o Dirigente poderá “jogar” um laço magnético para trazê-los de volta,
podendo ou não imitar um boiadeiro laçando o seu bezerro. Entretanto, esse laço
energético não tem nada a ver com o laço do boiadeiro, nem mesmo é parecido. São
laços energéticos parecidos com os laços mostrados no filme “Doutor Estranho”.
Comando: “Estou jogando um laço energético e trazendo tudo e todos que estão
envolvidos nessa situação ou que façam parte da mesma Egrégora”.
Bolsão energético
Corte de sintonia
Formatação de símbolos
Se for a destruição de uma base astral, não esquecer de reconstruir o local com
cachoeiras Crísticas, jardins e todos os elementais da natureza.
TÉCNICA APOQUANTICS
Esta técnica está intrinsecamente associada à Apometria e tem a função de dar mais
mobilidade e liberdade aos Apômetras, bem como rapidez aos tratamentos.
Por ser uma técnica ainda inacabada, pouco ainda sei a respeito dela, mas
basicamente ela se compõe de:
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TUBO RECEPTOR
Técnica 1
Técnicas
Diversas Técnica 2
Técnica
13 Técnica 3
Dirigente
Técnica 4
Técnica
11
Assistido
Técnica 5
Técnica
10
Apômetra
Apômetra 1 3
Apômetra
Técnica 6
2
Técnica 9
Técnica 7
Técnica 8
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PLATAFORMAS DE ENERGIA
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ABERTURA APOMETRIA
Antes de iniciar os trabalhos das sessões de Apometria, o Coordenador deve primeiro
fazer a abertura oficial dos trabalhos do dia. Em casos especiais e urgentes, basta fazer uma
abertura relâmpago, construindo apenas o sistema de proteção e de formatação dos
equipamentos.
“Feche os olhos. Entre em conexão com seu amparador pessoal. Conecte-se através
de um fio azul ou dourado de energia ligando frontal a frontal. Encontre motivos para
agradecer pelo dia de hoje, principalmente por alguma coisa que não deu certo ou por
alguém que causou algum aborrecimento. Lembre-se que são lições para nosso
crescimento.
Formatando a proteção externa (preto por fora e azul por dentro) revestindo todo o
ambiente e, em seguida, formatando o sistema de proteção individual, com preto por fora e
rosa por dentro, ambos em forma de tubo cada cor girando em direções opostas em 1, 2, 3,
4, 5, 6, 7, 8....
Passo um vento solar (ou banho de água Crística ou ainda, uma onda do mar)
limpando toda energia impregnada no ambiente proveniente de trabalhos de outros
terapeutas em 1, 2, 3.
Coloco ervas, cachoeiras Crísticas, tochas de fogo, jogo sal grosso (ou jogo anil) para
ajudar na assepsia do ambiente.
Enquadre, corte e isola. Trata e pergunte aos médiuns se pode encaminhar e pra
onde.
Magos negros, espíritos trevosos:
Corte primeiro a sintonia deles com qualquer situação que esteja naquela frequência,
mostrando que a dor não existe mais. Trate as feridas com remédios e analgésicos,
cromoterapia universal ou qualquer outro tipo de tratamento indicado pelos médiuns. Depois
pergunte se ele quer ajuda. Coloque o dedo no peito do médium incorporado e diga: “Estou
tirando a sua dor agora”. Ao mesmo tempo, aperte o peito dele com a mão e solte, como se
tivesse tirando tudo que ali estava. “Agora estou colocando todos os remédios, analgésicos
e tratando com Cromoterapia Universal”.
Pergunte se ele quer ajuda. Se ele aceitar, troque suas vestes e refaça seus corpos
da cabeça aos pés, colocando-o em um manto de Maria para então encaminha-lo até os
hospitais astrais. Nesse caso, não encaminhe para sua energia de origem, mas sim, para os
hospitais astrais onde será tratado.
Se for o caso, pode oferecer uma referência de amor para ele, para que ele se sinta
acolhido nesse sofrimento e não sinta mais dores enquanto é encaminhado.
No final de cada tratamento complicado, o dirigente pode passar um bolsão
energético para recolher as energias deletérias e resquícios do atendimento e entregando
aos hospitais do astral, magma da terra, ou para sua energia de origem.
PRESENÇA DE INTRUSOS
Sempre que aparecer um intruso ou qualquer tipo de espírito zombeteiro, corte a
relação de encarnado e desencarnado e qualquer sintonia ligada à situação, inclusive com a
falange dele. O intruso pode ser um “olheiro” de um mago negro, por isso ele está ali cheio
de medo, por isso, normalmente ele chega muito bravo e violento, querendo amedrontar o
dirigente e a todos presentes na reunião.
“Estou te enquadrando em um Mercabah (ou pirâmide) 1, 2, 3, corto e isolo qualquer
relação de encarnado e desencarnado e a sintonia ligada à esta situação. Corto também a
ligação com a sua falange em 1, 2, 3”.
Depois é só conversar, perguntar se quer tratamento, tratar e encaminhar. No final,
pede que ele dê passagem para o “chefão”, que provavelmente é um mago negro.
energias, porém, com os símbolos espelhados, a energia se volta contra ele mesmo,
enfraquecendo-o ainda mais.
Peça que o Mercabah ou Pirâmide rode na velocidade da luz. Com isso, todos os
seus artefatos de poder (chapéu, capa, cajado, adaga, livros etc.) são retirados dele. É como
se estivesse espiritualmente despido.
Converse com ele com todo respeito motivando-o a perceber que fazendo o que está
fazendo ele ficará pior do que ele já está.
Ele normalmente vai desafiar o dirigente que deve manter-se calmo e tranquilo.
A melhor forma de conversar com o Mago Negro é “pegá-lo” pela vaidade. Diga-lhe
para ser inteligente, pois ele terá muito mais poder e força do que tem hoje se fizer o
contrário do que está fazendo. Ele vai resistir, mas acaba compreendendo e desistindo das
suas façanhas com a maldade.
Se estiver muito resistente, observe qual é a relação com a vítima. Assim o dirigente
pode leva-lo até o passado ou futuro através de comando para dar saltos quânticos, de tal
forma que ele perceba onde começou o problema no passado ou, no futuro, mostrando
como ele ficará se continuar nesta situação. O salto para o futuro, deve ser comandado que
vá com a mesma carga energética que ele carrega no presente. Tipo: “Estou te
encaminhando em saltos quânticos para o futuro com a mesma carga energética densa que
você está agora, para você ver como irá ficar”. Quando ele pedir para parar, plasme um
espelho na frente dele para ele ver como ele ficou. Nesse momento, pergunte se ele quer
ajuda.
Quando ele aceitar ajuda, retorne-o para o tempo presente e faça o tratamento
convencional e não esqueça de perguntar se coisas para serem retiradas do assistido. Se
tiver, peça que retire tudo o que ele “plantou” no assistido. Nesse momento, o Dirigente
pergunta: “Você retirou tudo?”. Ele provavelmente vai responder que sim. Ai o Dirigente
torna a dizer: “Tenho a sua palavra?”. Não o trate ou termine a sessão até que ele dê a sua
palavra que tudo está resolvido.
Lembre-se que ele sabe trabalhar as energias melhor que você. Se ele insistir em não
querer ajuda, chame os mestres iniciáticos. São esses mestres quem ensinaram e iniciaram
esse Mago Negro. Portanto, é como se fossem uma espécie de “Autoridade”, em cujo
encontro, será vergonhoso para o Mago Negro em tratamento.
Se mesmo assim não der resultado, chame uma roda de caboclos para auxiliar na
quebra das energias densas, e peça para fazer o que tiver que ser feito. Em seguida, peça
também a presença dos guardiões para ajudar.
Se mesmo assim ele ainda estiver resistente, coloque-o juntamente com todos que
estejam na mesma sintonia e que tem relação com a situação, em uma pirâmide azul e
inverta o spin. Gire a pirâmide na velocidade da luz no sentido horário e inverta o spin na
contagem até o 7 (bata palmas). Inverter o spin ajuda a amolecer as energias densas do
mago negro. Uma vez amolecidas ele percebe que não tem mais jeito e acaba cedendo.
Chame uma referência de amor, drene o ódio, se for necessário, trate e encaminhe.
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Não conseguindo nenhum resultado, peça instrução ao Hospital para saber o que
fazer. Se os médiuns não captarem nenhuma instrução, chame o(a) coordenador(a).
APARECEU UM NÍVEL
Sempre que aparecer níveis, enquadre-os na pirâmide ou Mercabah chame os
Senhores do Tempo, do Karma e da Reencarnação, trazendo todos os níveis, subníveis e
corpos de presente, passado e futuro, ligados à emoção ou situação trazida pelo assistido,
para o tempo presente onde serão tratados. Então trate todos os níveis enquadrados,
fazendo uma contagem rápida.
Se os médiuns indicarem algum tipo de tratamento, faça. Depois encaminhe todos os
níveis tratados para os hospitais astrais através de um túnel de luz dourada, fazendo uma
contagem mais longa.
“Estou enquadrando os níveis em um Mercabah” (captados pelos médiuns). Vai até o
assistido e pergunte: “Que sensação você sente em relação ao que você trouxe para ser
tratado? Onde essa sensação está em seu corpo? Muito bem”. “Peço a presença dos
senhores do Tempo, do Karma e da Reencarnação e trago todos os níveis, subníveis e
corpos de presente, passado e futuro ligados à essa emoção (ou situação) para o tempo
presente, tratando todos de uma só vez em 1, 2, 3, 4... ”
TIRANDO A VOZ
Quando você está tratando obsessor e o mesmo não te deixa falar, é agressivo e
começa a tumultuar o ambiente, você pode dar o comando de tirar a voz.
“Estou tirando sua voz (estale os dedos uma vez). Vai respeitar o ambiente e ficar
calmo)?”. Se ele responder que sim, você dá o comando inverso:
“Estou devolvendo sua voz” (estale os dedos uma vez).
CONGELAMENTO
Você também pode congelar qualquer coisa, seja objeto, situação ou espírito, sempre
que houver necessidade. Pode acontecer de incorporar dois médiuns ao mesmo tempo e o
dirigente ficar ocupado sem dar atenção aos dois.
“Estou congelando aqui”. Depois quando for tratar, repita o contrário: Estou
descongelando aqui.”
PRÉ-ENCERRAMENTO DO ATENDIMENTO
Terminando todos os rastreamentos – mais ou menos uns 3 – sugerir aos médiuns se
é necessário fazer um novo rastreamento ou se pode encerrar a sessão.
Volta para o assistido para acoplar seus corpos, devolver fichas e arquivos e fechar
faixa de níveis e subníveis abertas. Ajuste novamente os chacras do básico até o coronário.
Pergunta se o assistido está bem e aos médiuns se ele tem retorno. Pergunte se tem
alguma recomendação ou Lição de Casa.
A lição de casa serve apenas para o assistido manter a conexão com os trabalhos de
Apometria. Isso facilita sua recuperação. Trata-se de pedir ao assistido que faça uma
meditação durante o período em que está em tratamento; que visite mais parques para
entrar em contato com a natureza; que tome um banho de mar ou de cachoeira, se for
possível; que adquira um dos CDs disponíveis com o assunto relacionado ao tratamento do
assistido, etc. NUNCA! NUNCA! NUNCA peça ao assistido que fique rezando feito um louco
para todos os santos católicos ou que acendam velas para tais e tais entidades. Isso são
sincretismos que não devemos alimentar na Apometria.
Despeça-se do assistido e o encaminhe até à saída instruindo-o a seguir o que lhe foi
solicitado durante o tratamento.
“Todos estão bem? Então vamos passar um bolsão energético e retirar todas as energias
deletérias e resquícios dos atendimentos e entregar aos hospitais astrais? OK, estou
passando um bolsão e retirando tudo o que ficou aqui pendente, tratando e encaminhando
em 1, 2, 3. Estou colocando aqui no centro uma grande fogueira para fazermos a nossa
limpeza pessoal” e peça aos médiuns para fazer uma limpeza em si mesmos (um
autopasse).
ENCERRAMENTO FINAL
Reunir novamente os médiuns em sistema de círculo, perguntar se todos estão bem.
Se tiver alguma ressonância, chamar a atenção do médium com delicadeza mostrando que
foi uma falha dele próprio que o fez entrar naquela energia (dó, pena, culpa, etc.). Peça que
ele mesmo a dissolva com técnicas energéticas ou comandos de corte, dissolvendo ou
queimando. Se tudo estiver OK, fazer o fechamento.
Agradeço a todas as egrégoras e espíritos amigos que trabalharam hoje, aos nossos
amigos interestelares e aqueles que aqui vieram em busca de tratamento em 1, 2, 3, 4, 5.
Estou criando e ligando um tubo de sucção, com a função de dragar toda energia
remanescente, permanecendo o tempo que for necessário, atuando até o final dos trabalhos
executados pela Espiritualidade”.
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OBSERVAÇÕES
1. Terminando a sessão e sobrando tempo, seria importante que cada um comentasse
sobre seu trabalho, de maneira que todos possam contribuir para o aprendizado.
par, sobre o que irá fazer. Assim, o dirigente ou médium parceiro poderá auxiliá-lo
nessa tarefa lembrando do que tem que fazer, mas principalmente, para o caso de
acontecer alguma coisa com o médium, o dirigente ou parceiro estar ciente das
decisões que precisam ser tomadas.
10. Lembre: Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala!
Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala!
Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala!
Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala!
Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala!
Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala!
Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala!
Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala!
Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala! Sentiu fala!
Sentiu fala! Sentiu fala!