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MICRO/ Emulsão RLC-1CR

Estu d o d e dosagem N.º05/ 12


In t.:

APRESENTAÇÃO

Este estudo tem por finalidade apresentar os resultados


dos ensaios realizados sobre as amostras encaminhadas a esta
Empresa, com o objetivo de realizar um estudo de
Microrrevestimento Asfalticos à Frio com Emulsão com
Polímero.

A complementação de qualquer informação, ensaio ou


estudo, bem como, a Assistência Técnica ao campo, oferecida
pela equipe da empresa Multipla, poderá ser implementada
sempre que requerida pelos interessados.

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Av. Deputado Paulo Ferraz 2640 – Dirceu Arcoverde I – Teresina/PI - Fone/Fax : (86) 32363939
CNPJ: 71.324.040/0001-37 – INSCRIÇÃO ESTADUAL: 194.-105.571 - Cep.: 64.022-050 - PI
MICRO/ Emulsão RLC-1CR
Estu d o d e dosagem N.º05/ 12
In t.:

Assunto: Estudo de dosagem de Microrrevestimento Asfáltico á Frio com


Emulsão com Polímero(Micro FX-III).

Interessado:

Serviço: Conservação e Melhoramentos de Rodovias estaduais com Micro.

Rodovia: PI -

Trecho: Batalha - Barras.

1.0 Introdução

Este estudo tem como finalidade apresentar o resultado do ensaio realizado com
as amostras encaminhadas a esta Empresa com objetivo de estabelecer dosagem de
Lama Asfáltica com Emulsão RLC-1C.

2.0 Amostras Encaminhadas

2.1 Brita 3/8 – Conjunto de Britagem da Brita.


2.2 Pó de Pedra – Conjunto de Britagem da Brita.
2.3 Cimento- Comercio local

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3.0 Características dos Agregados

3.1 Granulometria dos Agregados

% passando
Peneiras Pó de Cimento
Brita 3/8
pedra Portland
N 4 : 4,8mm 100,0 100,0 100,0
N 4 : 4,8mm 48,2 94,8 100,0
N 8 : 2,4mm 32,8 78,5 100,0
N 16 : 1,2mm 21,8 52,2 100,0
N 30 : 0,59mm 11,7 33,3 100,0
N 50 : 0,30mm 6,8 23,9 100,0
N 100 : 0,15mm 5,0 14,8 100,0
N 200 : 0,074mm 2,5 8,8 98,0

3.2 Densidades dos Agregados

Densidade Densidade
Materiais
Aparente Real
Brita – 3/8 1,632 2,731
Pó de Pedra 1,643 2,667
Cimento 1,432 3,100

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3.3 Adesividade

Todas as amostras foram submetidas ao ensaio de


Determinação da Resistência à água (Adesividade) de
Emulsões Asfálticas (Método DNER – ME 59-79). Os
resultados observados foram considerados satisfatórios, ou
seja, superior a 90%.

3.4 Equivalente de Areia (Método DNER – ME 054/97)

Equivalente de Areia
Agregados
(%)
Pó de Pedra 74,2

4.0 Ensaio de Mistura

Foi realizado nas Misturas propostas (Item 5.0) o ensaio


de mistura pelo WTAT ( Wet Track Abrasion Test ), na qual o
resultado obtido foi satisfatório, ou seja:
Mistura: 207,2 gr/m2.

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5.0 Composições e Granulometrias das Misturas em peso.

M i s t u r a Tolerância
Materiais
% %
Brita – 3/8 57 -
Pó de Pedra 40 -
Cimento 3 -

% passando
Peneiras Faixa II
Mistura do
DNER
N 3/8 100,0 100-100

N 4 70,5 70-90
N 8 59,6 45-70
N 16 36,3 28-50
N 30 23,0 19-34
N 50 16,5 12-25
N 100 11,7 7-18
N 200 7,9 5-15

OBS ► De acordo com os ensaios realizados nesta empresa e


as recomendações do livro “ ESPECIFICAÇÕES GERAIS
PARA OBRAS RODOVIÁRIAS DO DNER” especificamente
DNER-ES 320/97, o peso da mistura seca resultou em torno de
14,0 Kg/M2 e o teor de Emulsão ficou em torno de 15,20% em
relação ao peso dos agregados, ou seja, 1,30 Kg/M 2 de
ligante residual(CAP). Considerando que a emulsão RLC-1C

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possui 62% de asfalto residual (CAP) concluímos que o teor da


emulsão no Micro é de 2,16Kg/M2 ou 2,16L/M2. Para efeito de
execução da obra, facilidade de ajuste e segurança no
serviço, recomendamos um teor da ordem de 2,11Kg/M 2 ou
2,11-L/M2 de Emulsão RLC-1C. Um ajuste de dosagem dos
componentes (Brita-9,5mm, Pó de Pedra e Emulsão RLC-1C)
do Micro Revestimento deverá ser feito no campo podendo
variar para mais ou para menos dependendo das reais
condições.

6.0 Comentários / Recomendações

- A mistura apresentou fluidez satisfatória (Funil);


- Os percentuais de Emulsão e água foram calculados
sobre 100% do peso total dos agregados;
- Antes da fabricação da Mistura, a granulometria dos
agregados, e taxas de ligante, e a calibragem do Carro-
Usina deverão ser revistas e caso necessário ajustadas
e/ou corrigidas;
- Antes da aplicação da Lama Asfáltica, a superfície que
irá recebê-la deverá estar devidamente limpa e
recuperada;
- O tráfego só deverá ser liberado após a cura completa
da Lama, o que deverá ocorrer, de duas a quatro horas,
após o espalhamento da mistura que depende das
condições de umidade, temperatura.

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Batalha-PI, 03/11/21

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