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Curso de Direito
FELIPE BARROS SÁ
São Paulo
2019
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FELIPE BARROS SÁ
São Paulo
2019
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AGRADECIMENTOS
“Há homens que pensam ser grandes porque fazem com que todos se sintam
pequenos. Mas o verdadeiro grande homem é aquele que faz com que todos
sintam-se grandes.”
G. K. Chesterton
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RESUMO
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medida provisória outrora previa correção mínima de 4,5% e por não
ter se concretizado em Lei foi extinta (Medida Provisória n° 644, de
2014), outros se agasalham no aspecto do principio da capacidade
contributiva por majorar renda que não tem a mesmo poder
aquisitivo.
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ABSTRACT
The objective of this paper is to verify and highlight what are the impacts of
NOT correcting the Personal Income Tax Table on taxpayers with the lowest
taxable income, that is, the poorest.
Many theorists and scholars, and even class categories such as the
Brazilian Bar Association (OAB), have already broached the subject very little if it
has evolved in the discussions. The longest step taken by OAB was the Direct
Action of Unconstitutionality (ADI 5096), which was filed with the Federal Supreme
Court in August 2014. This effort was aimed at demonstrating the
unconstitutionality of the repeated practice of taxation without the correct
correction of taxable income in time and space compatible with the inflation of the
period and see the right of all to have a more adequate taxation to the generating
fact and incidence hypothesis.
Therefore we can arrive at some observations that come from the fact:
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fact that, by means of a provisional measure, once a minimum
correction of 4.5% was imposed, and because it did not materialize
in Law, it was extinguished (Provisional Measure No. 644, of 2014),
others welcome the aspect of the principle of contributory capacity to
increase income that does not have the same purchasing power.
The taxpayer who reaches the first ranks of the income tax table
sees an income that has a very high impact on their subsistence.
But despite the prestigious efforts to date, the taxation that is due, legally
and legally accepted, is perpetuated. The Supreme has not disposed
jurisprudentially since it can not legislate, and it is matter for the legislature power
not being able to disharmonize the constitutionally constituted powers. However, in
this bias is the citizen who for lack of knowledge does not seek the equalization of
points like this in the collecting end of the State.
The work has as reference the works of Geraldo Ataliba and Kiyoshi
Harada, in order to demonstrate how the State has neglected the truism of
correction of the table of the income tax. It also brings tables and calculations of
the lags in space and time based on the National Union of Tax Auditors of the
Federal Revenue Service - SINDIFISCO NACIONAL and the National Institute of
Geography and Statistics - IBGE.
In this paper, we will examine how the situations listed above impact the
taxpayer with the lowest taxable income.
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SUMÁRIO
1. Introdução 9
2. Capacidade Contributiva 11
6. Conclusão 18
7. Referências bibliográficas 19
8. Outras referências 19
1. INTRODUÇÃO
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A Constituição Federal é o ordenamento supremo das leis em nosso país e
portando quem autoriza a União exclusivamente a criar impostos sobre renda e
proventos de qualquer natureza. Por renda entende-se o resultado do capital, do
trabalho, ou de ambos.
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Nesse breve comentário, entendemos que adotar um posicionamento mais
crítico diante de algumas regras do imposto de renda pessoa física se fazem
necessários e urgentes, porque acabam por onerar os cidadãos de capacidade
contributiva menor, enquanto a parcela da população mais rica da sociedade
paga um tributo incide sobre valores inexpressivos em relação a sua capacidade
pagamento e geração de riquezas.
2. CAPACIDADE CONTRIBUTIVA
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O princípio da capacidade contributiva busca fazer com que os tributos
tenham um caráter pessoal sempre que isso for possível, e que sejam graduados
conforme a capacidade econômica do contribuinte, artigo 145, § 1º da CF.
Visto ao exposto precisamos ter muita clareza para entender vivemos uma
realidade totalmente oposta aos países desenvolvidos e o pagamento ou retenção
do imposto de renda impacta em muito a vida financeira do brasileiro e o principal
problema é má distribuição de renda e a inferioridade em gerar renda da
tributável.
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3. CONTEXTO HISTÓRICO DE CRIAÇAO DO IMPOSTO DE RENDA
Em nosso país surgiu com D. Pedro II, com o mesmo objetivo que na
Inglaterra, recursos para a guerra. Guerra essa contra o Paraguai (1864 a 1870).
Mas, logo foi extinto teve pouca aceitação.
De 1922 aos dias atuais, muitas regras foram introduzidas tais como: a
dedução para dependentes, deduções de despesas com instrução e médicas,
abatimento de doações a entidades filantrópicas e assistenciais e muitas outras
de acordo com a complexidade do mundo contemporâneo.
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Temos por definição de Imposto o constante no artigo 16 da Lei 5.172, de
25 de outubro de 1966, que instituiu o Código Tributário Nacional – CTN, que diz
que é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de
qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
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O Imposto de Renda tal como conhecemos hoje é incidente sobre a
renda total do contribuinte, o que mesmo o contribuinte apresentando as
deduções cabíveis muitas vezes é penalizado com o recolhimento de imposto
além do que suporta para cumprir com suas necessidades básicas de cidadão
como observaremos nos exemplos abaixo no tópico desigualdade de tratamento
entre contribuintes.
Pode parecer banal falar sobre desigualdade em nosso país, pois onde
quer que vá, onde quer que olhe em todas as camadas da sociedade seja
culturalmente, economicamente ou histórica esse flagelo está ali a nos apontar
que as politicas públicas são duramente ineficazes.
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A tabela abaixo indica e compara os índices de IPCA que deveriam ser
usados para corrigir a Tabela do Imposto sobre a Renda nos anos-calendário de
1996 a 2016 em %.
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Se demonstrássemos de outra maneira para ajudar na compreensão significa
dizer que os contribuinte de faixa iniciais da tabela progressiva do imposto de
renda contam com uma defasagem de cerca de 81,41%, ou seja, sua renda
perdeu poder de compra e a tabela não foi reajustada o mesmo absorveu o ônus
e não teve direito a devida correção. A tabela abaixo demonstra a para o ano de
2016 a tabela efetiva para calculo mensal e a tabela corrigida também
mensalmente, para que tenhamos mais clara essa constatação:
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Tabela Efetiva Anual III
Isso significa dizer que todo esse período onde esse contribuinte foi tributado
ouve uma apropriação de um imposto que guardadas as devidas proporções não
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incidiria a cobrança do imposto respeitado o Princípio da Capacidade
Contributiva.
6. CONCLUSÃO
Obras consultadas
8. OUTRAS REFERENCIAS
Sites Consultados:
JOSÉ CARLOS SOUZA CAMBÉ DOS SANTOS: Bacharelando em Direito pela Faculdade Serra do
Carmo - FASEC.
http://conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=2.590092
Acesso em 10.04.2019
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