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SCIENTIA FORESTALIS

n. 62, p. 62-74, dez. 2002

Determinação e quantificação de fatores de influência


sobre a produtividade de “harvesters” na colheita florestal

Quantification and determination of


influency factors over harvesters productivity

Marcelo Bramucci
Fernando Seixas

RESUMO: Este trabalho teve como objetivo analisar e quantificar a influência das diferentes
variáveis sobre a capacidade de produção de “harvesters”, na colheita de madeira, e desen-
volver modelos matemáticos que permitissem a predição da produtividade esperada para
essa máquina em determinadas condições de trabalho. Para tanto, foram coletados dados
referentes a 4,2 milhões de m3 de madeira de eucalipto, colhidos em primeira rotação, e 200
mil horas de trabalho realizado por 68 “harvesters”, totalizando mais de 14 mil linhas de dados.
O volume individual médio das árvores foi a variável que, isoladamente, melhor explicou a
capacidade produtiva dos “harvesters”, seguida do DAP médio, da altura média e do volume
de madeira por hectare. Através de regressões lineares múltiplas foram obtidos modelos mais
precisos para cada sistema de trabalho, com coeficientes de determinação superiores a 0,75.

PALAVRAS-CHAVE: Mecanização florestal, Colheita florestal, Planejamento, Produtividade

ABSTRACT: This work aimed, based on forestry industry data bank, to analyze the influence
of different variables over harvester production and to obtain mathematic models to predict the
expected productivity on different work conditions. This study analyzed data referent of 4.2
millions m3 of eucalypt wood, harvested on first rotation, and 200 thousand hours of work done
by 68 harvesters, totalizing more than 14 thousand data lines. Average individual volume was
the variable that, isolated, better explain harvester productivity, followed by mean DBH, mean
height and volume of wood per hectare. More precise models were obtained for different work
systems (i.e. with or without wood debarking), with determination coefficient higher than 0.75,
by multiple linear regression.

KEYWORDS: Forestry mechanization, Planning, Productivity

INTRODUÇÃO brica e da necessidade, por parte das indús-


trias, de um fornecimento regular e em quan-
O processo de mecanização das opera- tidades cada vez maiores de madeira. Consi-
ções de colheita de madeira, intensificado no derando-se que as operações de colheita e
início da década de 90, vem se mostrando transporte da madeira chegam a responder
irreversível no Brasil, principalmente em fun- por até 50% do custo final da madeira posto
ção da redução da dependência de mão de fábrica (Equipe Técnica da Duratex, 1999a;
obra, melhoria das condições de trabalho, Wadouski, 1997), qualquer redução no custo
redução do custo final da madeira posto fá- destas atividades é importante, no sentido de
Bramucci e Seixas n 63

aumentar a competitividade das empresas flo- sentando um coeficiente de determinação de


restais tanto no mercado interno como no ex- 94%.
terno. Trabalhos do FERIC (“Forest Research
A utilização de sistemas mecanizados para Institute of Canada”) sobre o desempenho de
colheita de madeira é afetada por diversas vari- “harvesters” e processadores concluíram que o
áveis que interferem na capacidade operacional fator mais significativo afetando a produtivida-
dos equipamentos e, consequentemente, no de, para ambas as máquinas, foi o volume mé-
custo final da madeira. As estimativas de pro- dio por árvore. O desempenho dos “harvesters”
dutividade e custo baseadas em dados forneci- também foi influenciado pela razão entre o nú-
dos pelos fabricantes dos equipamentos, ou mero de árvores não comerciais por ha e o nú-
obtidas em trabalhos realizados em outros pa- mero de árvores comerciais por ha, além dos
íses (Ewing e Lirette, 1999; Gingras, 1992; Hunt, anos de experiência do operador. Quanto ao
1992; Plamondon, 1993; Richardson e Gingras, “forwarder”, as variáveis de influência eram a
1995), devem ser vistas com ressalvas, uma vez distância de transporte, experiência do opera-
que refletem dados obtidos em condições to- dor, capacidade da grua, volume das toras e
talmente diversas, no que diz respeito ao siste- tamanho das pilhas (Richardson e Makkonen,
ma silvicultural, clima e formação profissional 1994).
do operador, ficando clara a necessidade da No caso de sistemas de árvores inteiras, o
realização de estudos específicos para as con- volume de madeira por hectare foi a principal
dições brasileiras. variável de influência na operação de corte de
No Brasil, existem ainda poucos dados a árvores com “feller-buncher”, apresentando tam-
respeito da real influência destas variáveis e da bém um melhor desempenho em talhões com
capacidade produtiva que se pode esperar das espaçamento um pouco maior, 3,0 x 2,0 m con-
máquinas de colheita em determinadas condi- tra 3,0 x 1,5 m (Valverde et al., 1996b). A produ-
ções de trabalho. tividade do “skidder” foi mais bem estimada
Estudando a utilização de processadores através de uma equação onde foram incluídas
mecânicos na operação de desgalhamento e as variáveis “volume/ha” e “distância de arras-
toragem de eucalipto, Santos e Machado (1995) te” (Valverde et al., 1996a).
observaram que a capacidade produtiva desta O objetivo deste trabalho foi, a partir dos
máquina crescia à medida em que aumentava dados obtidos junto a empresas florestais que
o volume por árvore até atingir um ponto máxi- utilizam “harvesters” no corte e processamento
mo, com um volume por árvore de 0,34 m3, de madeira, verificar quais as principais variá-
decrescendo após esse valor. veis técnicas que interferem na capacidade pro-
Santos et al. (1995) avaliaram o transporte dutiva dessas máquinas e elaborar funções
primário de madeira com “forwarder” e conclu- matemáticas que permitam predizer, de acor-
íram que o tempo de carregamento foi a única do com as diferentes condições de trabalho, a
atividade afetada pelo aumento no volume por produtividade para o corte e processamento da
árvore, com conseqüente aumento da produti- madeira por meio de “harvesters”. Tais equa-
vidade. Uma equação de regressão foi desen- ções permitirão um planejamento mais preciso
volvida para estimar a produtividade do da atividade de colheita mecanizada de madei-
“forwarder” a partir das variáveis “distância mé- ra, resultando em um melhor aproveitamento
dia de extração” e “volume por árvore”, apre- dos recursos disponíveis.
64 n Produtividade de "harvesters" na colheita florestal

MATERIAL E MÉTODOS Na Tabela 1 estão relacionadas as máqui-


nas que geraram os dados utilizados no pre-
Foram obtidas, a partir dos bancos de da- sente trabalho, os tipos de cabeçotes utiliza-
dos de quatro empresas florestais, informações dos e o sistema de trabalho em que operaram.
referentes à colheita e processamento de O cabeçote processador tipo “Slingshot” foi
4.200.000m3 de madeira, aproximadamente 30% originalmente desenvolvido para operar em
de toda madeira de eucalipto consumida no colheita de florestas com baixo volume por fuste,
país durante o ano de 2000, em 200.000 horas especialmente em segunda rotação, processan-
de trabalho realizado por 68 “harvesters” de di- do varias árvores simultaneamente. Entretanto,
ferentes marcas e modelos, dando origem a os dados utilizados no presente trabalho refe-
mais de 14.000 linhas de dados. rem-se à utilização destes cabeçotes apenas em
As informações de cada empresa foram ex- florestas em primeira rotação.
traídas das respectivas planilhas e os dados
passaram por uma padronização, possibilitan- Variáveis de influência
do a sua utilização em um único processo de Foram coletadas todas as informações pre-
análise. O uso desse tipo de informação pode sentes nos bancos de dados das empresas vi-
ter como inconveniente a ausência de fatores sitadas, referentes à capacidade produtiva dos
que podem interferir na operação das máqui- “harvesters” e às condições encontradas na
nas e que não estão relacionados nos bancos ocasião da colheita. Foram obtidos dados re-
de dados. Entre estes podem ser citados: o ferentes a: empresa, fazenda, talhão, máquina,
turno de trabalho, a influência de ventos fortes, operador, tempo efetivo gasto e número de ár-
pequenos problemas mecânicos que reduzem vores colhidas. A partir desses valores, foram
a capacidade de produção da máquina, mas obtidas as produtividades efetivas das diferen-
não a impede de operar, entre outros. tes combinações de operador, máquina e ta-
lhão. As produtividades obtidas foram confron-
Máquinas
tadas com todas as variáveis disponíveis, rela-
Foram analisadas apenas as produtividades cionadas a seguir:
alcançadas pelos “harvesters” na colheita de ü Quanto à floresta: diâmetro à altura do peito
plantios homogêneos de Eucalyptus spp., em (DAP) médio (cm); altura média das árvores (m);
primeira rotação, durante o ano de 2000. volume médio por árvore (m3/árvore); número
Tabela 1
Grupos de máquinas analisadas com suas principais características construtivas.
(Machine group analyzed with their respective main construction characteristics)

Grupo “Harvester” Rodado Cabeçote Potência (Kw) Quantidade Sistema de trabalho


1 Sisu-Valmet 601 4x4 Valmet 960 128 1 Sem descascamento
2 Bell esteiras FX 450 73,5 1 Sem descascamento
3 Timberjack 608 esteiras Risley slingshot 125 5 Sem descascamento
4 Caterpillar 320 esteiras Risley slingshot 95,5 3 Sem descascamento
5 Sisu-Valmet 601 6x6 Valmet 960 128 2 Sem descascamento
6 Caterpillar 320 esteiras Valmet 965 95,5 15 Com e sem descascamento
7 Fiat FH 200 esteiras Valmet 965 105 6 Sem descascamento
8 Volvo EC 201 esteiras Votec W-650 107 25 Com e sem descascamento
9 Timberjack 1270B 6x6 Timberjack 762-C 163 8 Com descascamento
10 Timberjack 2618 esteiras Timberjack 762-C 153 2 Com descascamento
Bramucci e Seixas n 65

de árvores por hectare; produtividade do talhão RESULTADOS E DISCUSSÃO


(m3/ha); idade do plantio; porcentagem de cas-
ca. Os estudos de suposições feitos para as
ü Quanto às características técnicas: tipo, mo- regressões simples com todas as variáveis es-
delo e idade das máquinas; número de combi- tudadas nos dois sistemas (com e sem
nações máquina/operador por talhão; índice descascamento de madeira) indicaram a neces-
pluviométrico do mês em que foi realizada a sidade da transformação da variável resposta
colheita; tempo de experiência dos operado- “Produtividade (m3/h)” em “logaritmo neperiano
res. da produtividade”, para corrigir problemas de
heterogeneidade de variância dos resíduos. O
Análise estatística modelo que mais se adequava aos dados era o
Inicialmente os dados foram divididos em cúbico, cuja principal característica é um pon-
duas planilhas diferentes, uma com valores re- to de inflexão ao longo da curva, que se justifi-
ferentes à madeira processada sem descas- ca, uma vez que as máquinas possuem limites
camento e outra para madeira descascada pelo operacionais, a partir dos quais surge a tendên-
“harvester” no campo. Essa opção foi devido à cia de queda da produtividade.
diferença entre os resultados obtidos pelos dois
Regressões Simples
sistemas e à impossibilidade de se analisar dois
sistemas diferentes ao mesmo tempo. Volume por árvore
As produtividades obtidas foram confronta- Segundo a bibliografia anteriormente cita-
das inicialmente com cada uma das variáveis da, o volume por árvore é a variável de influên-
obtidas na forma de regressão. Foram realiza- cia que mais explica as variações nas produtivi-
dos estudos de suposições e análises de dades obtidas pelos “harvesters”. Os resultados
variância com a determinação do “Erro Padrão obtidos podem ser vistos nas Figuras 1 e 2,
da Média” para as regressões simples, através para madeira não descascada e para madeira
do módulo “SAS Lab” do programa “SAS”. Os descascada pelos “harvesters”, respectivamen-
gráficos foram construídos através do progra- te.
ma “Microsoft Excel”. Comparando-se as Figuras 1 e 2, nota-se
Os equipamentos analisados foram, inicial- que o sistema sem descascamento de madeira
mente, separados por sistema de trabalho e, apresenta um resultado ligeiramente superior
em seguida, agrupados por modelo da máqui- em árvores de menor porte (entre 0,1 e 0,3 m3),
na base e do cabeçote processador. Os resul- com um rápido aumento da produtividade dos
tados obtidos pelos diferentes grupos foram equipamentos com o aumento do volume indi-
avaliados por análise de variância e ordenados vidual das árvores dentro dessa faixa. A partir
pelo teste de “Tukey” para comparação de desse volume, o aumento se torna mais lento.
médias, ao nível de 5% de probabilidade. Já no sistema com descascamento de madei-
Finalmente, foram feitas regressões lineares ra, o aumento da produtividade dos equipamen-
múltiplas para cada sistema estudado, com a tos é praticamente linear até 0,5 m3 por árvore
inclusão dos diferentes modelos de equipamen- e a partir desse volume existe uma tendência à
tos na forma de variável “Dummy”, com estudo estabilização da produtividade dos equipamen-
de suposições, através do módulo “SAS Lab” tos.
do programa “SAS”. A menor produtividade do sistema com
descascamento de madeira, quando operando
em árvores de menor porte, pode ser atribuída
66 n Produtividade de "harvesters" na colheita florestal

ao tempo gasto com o descascamento, que é DAP médio


praticamente o mesmo em árvores de maior ou O DAP médio das árvores também é citado
menor porte, especialmente no que se refere na bibliografia (Eliasson, 1999; Gingras, 1988)
ao diâmetro. como um dos fatores que influenciam fortemente
A variável “volume por árvore” explica boa a produtividade de equipamentos de colheita
parte da produtividade alcançada pelas máqui- florestal. Os resultados obtidos para esta variá-
nas. Entretanto, isso pode ser atribuído, em vel podem ser vistos nas Figuras 3 e 4.
parte, ao fato de que o volume de madeira co-
y = -0,0009x3 + 0,0467x2 - 0,7287x + 6,3418
lhido pelos equipamentos é determinado, de
5,0
**R2 = 0,34

forma indireta, pela multiplicação do número


4,5

ln produtividade (m3/h)
de árvores colhidas pelo volume médio das ár-
4,0

3,5
vores, estimado pelo inventário pré-corte, daí a
3,0
relação tão estreita entre as variáveis preditora
2,5
e resposta.
2,0

y = 12,054x3 - 14,548x2 + 7,1628x + 2,125 1,5


5,0 **R 2 = 0,51
1,0
ln produtividade (m3/h)

4,5
10,0 15,0 20,0 25,0 30,0
4,0
DAP (cm)
3,5

3,0
Figura 3
2,5 Gráfico do logaritmo das produtividades das máquinas,
2,0 sem descascamento da madeira, em relação ao DAP
1,5 médio.
1,0 (Graphic of logarithm machine productivity, with no
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 debarking, based on mean DBH)
volume/árvore (m3)
y = -0,001x 3 + 0,0502x2 - 0,6926x + 5,0074
5,00
**R2 = 0,58
ln produtividade (m 3/h)

Figura 1 4,50

Gráfico do logaritmo das produtividades das máquinas, 4,00

sem descascamento de madeira, em relação ao volume 3,50

médio por árvore. 3,00


(Graphic of logarithm machine productivity, with no 2,50
debarking, based on mean volume) 2,00
1,50
y = -4,2832x3 + 1,8456x2 + 3,1246x + 1,9271
5,0
**R2 = 0,62 1,00
ln produtividade (m3/h)

4,5 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0


4,0 DAP (cm)

3,5

3,0 Figura 4
2,5 Gráfico do logaritmo das produtividades das máquinas,
2,0 com descascamento da madeira, em relação ao DAP
1,5 médio.
1,0
(Graphic of logarithm machine productivity, with
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 debarking, based on mean DBH)
volume/árvore (m3)
Nos dois sistemas, os comportamentos dos
dados foram bastante semelhantes, com um
Figura 2
Gráfico do logaritmo das produtividades das máquinas, rápido aumento da produtividade em função do
com descascamento da madeira, em relação ao volume aumento do DAP até aproximadamente 24 cm,
médio por árvore.
(Graphic of logarithm machine productivity, with
notando-se uma forte tendência de queda nas
debarking, based on tree mean volume) produtividades a partir desse valor. Esse com-
Bramucci e Seixas n 67

portamento indica que, em média, os cabe- 5,0


y = -1E-05x3 + 0,0015x2 - 0,0197x + 2,5044
**R2 = 0,45
çotes processadores utilizados são mais ade-

ln produtividade (m 3/h)
4,5

quados para trabalhar com árvores até 24 cm 4,0

de DAP.
3,5

3,0
Seria importante que esse tipo de informa- 2,5

ção fizesse parte das especificações dos 2,0

cabeçotes processadores, onde geralmente 1,5

1,0
consta apenas o diâmetro máximo de corte, que 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0

dificilmente é alcançado em plantios comerci- altura (m)

ais.
Figura 6
Gráfico do logaritmo das produtividades das máquinas,
Altura média das árvores com descascamento da madeira, em relação à altura
Da mesma forma que o DAP, a altura tam- média.
(Graphic of logarithm machine productivity, with
bém possui forte influência sobre a produtivida- debarking, based on tree mean height)
de dos equipamentos de colheita. Observan-
Volume por hectare
do-se os resultados nas Figuras 5 e 6, nota-se
O volume de madeira por hectare está for-
que não existe diferença entre os dois sistemas.
Vale ressaltar, porém, que não existe a tendên- temente relacionado ao aumento do volume
cia de queda da produtividade, mas sim de individual das árvores (R2 = 0,74 para madeira
estabilização a partir de 40m de altura, prova- com casca e 0,84 para madeira sem casca).
velmente porque o aumento em altura não im- Em função disso, é natural que seja encontrada
plica em ultrapassar os limites operacionais dos uma influência dessa variável sobre a produtivi-
equipamentos, que estão mais diretamente li- dade dos “harvesters”.
gados ao diâmetro. Como pode ser visto nas Figuras 7 e 8, os
Esse comportamento sugere que, eventu- comportamentos das curvas de regressão são
almente, o melhoramento florestal talvez devesse bastante semelhantes aos verificados nas avalia-
buscar um ganho maior em altura, que em diâ- ções dos volumes individuais das árvores (Fi-
metro. Assim, seria obtido o aumento da pro- guras 1 e 2), porém com coeficientes de deter-
dutividade da floresta, ao mesmo tempo em que minação menores, possivelmente, porque o
se manteria a capacidade de produção dos volume por hectare engloba, além do volume
equipamentos de colheita. das árvores, a densidade da floresta, o que tor-
na a relação menos direta.
5,0 y = -5E-05x3 + 0,0044x2 - 0,0935x + 3,3802 5,0 y = 2E-08x3 - 2E-05x2 + 0,0082x + 2,1456
**R2 = 0,25
**R2 = 0,34
ln produtividade (m3/h)
ln produtividade (m3/h)

4,5 4,5

4,0 4,0

3,5 3,5

3,0 3,0

2,5 2,5

2,0 2,0

1,5 1,5

1,0 1,0
10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 0,0 100,0 200,0 300,0 400,0 500,0 600,0 700,0

altura (m) volume/ha (m3)

Figura 5 Figura 7
Gráfico do logaritmo das produtividades das máquinas, Gráfico do logaritmo das produtividades das máquinas,
sem descascamento da madeira, em relação à altura sem descascamento da madeira, em relação ao volume
média. de madeira por hectare.
(Graphic of logarithm machine productivity, with no (Graphic of logarithm machine productivity, with no
debarking, based on tree mean height) debarking, based on wood volume per hectare)
68 n Produtividade de "harvesters" na colheita florestal

5,0 y = -1E-08x3 + 1E-05x2 - 0,0005x + 2,2888 5,0 y = 3E-09x3 - 1E-05x 2 + 0,0145x - 1,9801
**R2 = 0,53 **R2 = 0,24
ln produtividade (m /h)

ln produtividade (m /h)
4,5 4,5

3
3

4,0 4,0

3,5 3,5

3,0 3,0

2,5 2,5

2,0 2,0

1,5 1,5

1,0 1,0
0,0 100,0 200,0 300,0 400,0 500,0 600,0 700,0 500 1000 1500 2000 2500

volume/ha (m3) árvores/ha

Figura 8 Figura 10
Gráfico do logaritmo das produtividades das máquinas, Gráfico do logaritmo das produtividades das máquinas,
com descascamento da madeira, em relação ao volume com descascamento da madeira, em relação ao número
de madeira por hectare. de árvores por hectare.
(Graphic of logarithm machine productivity, with (Graphic of logarithm machine productivity, without
debarking, based on wood volume per hectare) debarking, based on number of tree per hectare,
containing tendency line)
Árvores por hectare
Modelos dos equipamentos
O aumento da densidade da floresta impli- Com o intuito de se analisar a influência do
ca diretamente na redução do volume individu- tipo de equipamento sobre a produtividade
al das árvores. Como pode ser visto nas Figu- alcançada, os equipamentos utilizados foram
ras 9 e 10, essa redução resulta numa queda agrupados de acordo com suas características
considerável na capacidade produtiva dos construtivas, fabricante e modelo da máquina
“harvesters”, em função do aumento do núme- base e tipo de cabeçote processador (Tabela1).
ro de árvores por hectare, principalmente no
Para comprovar a existência de diferenças
sistema com descascamento de madeira.
significativas entre os resultados alcançados
Esse tipo de comportamento deve ser leva- pelos modelos de equipamentos, foi feita a aná-
do em conta na ocasião do planejamento do lise de variância entre os resultados obtidos
plantio, sendo que, do ponto de vista da pro- pelos diferentes grupos, mantendo-se a sepa-
dutividade dos equipamentos de colheita, a fai- ração por sistema de trabalho, ou seja, com ou
xa ideal está entre 800 e 1200 árvores/ha. sem descascamento de madeira. Em seguida,
y = -3E-10x3 + 2E-06x2 - 0,0025x + 4,1954
foi realizado o “Teste de Tukey” para compara-
5,0
**R 2 = 0,02 ção de médias. Nas Tabelas 2 e 3 estão plotados
4,5
os resultados do sistema sem descascamento
log produtividade (m3/h)

4,0

3,5
de madeira, e nas Tabelas 4 e 5, os do sistema
3,0
com descascamento de madeira.

Tabela 2
2,5

2,0 Análise de variância entre os diferentes modelos de


1,5 máquinas que operaram no sistema sem descascamento
da madeira.
1,0
0 500 1000 1500 2000 2500 3000
(Variance analysis among different machines operating
without debarking)
árvores/ha

GL SQ QM F Valor - p
Figura 9
Gráfico do logaritmo das produtividades das máquinas, Modelo 6 13661,83 2276,97 49,84 0,0001
sem descascamento da madeira, em relação ao número Resíduo 7078 323362,56 45,69
de árvores por hectare.
(Graphic of logarithm machine productivity, without Total 7084 337024,38
debarking, based on number of tree per hectare)
Bramucci e Seixas n 69

Tabela 3 Tabela 4
Análise comparativa das médias de produtividade dos Análise de variância entre os diferentes modelos de
grupos de máquinas que operaram sem o descascamento máquinas que operaram no sistema com descascamento
de madeira. da madeira.
(Mean comparative analysis of machine productivity (Variance analysis among different machines operating
operating without debarking) with debarking)
Modelo Média Número de Amostras
GL SQ QM F Valor - p
8 24,15 a 909
Modelo 3 115529,59 38509,86 748,57 0,001
4 21,06 b 158
Resíduo 7392 380280,02 51,44
7 20,87 b 1210
Total 7395 495809,61
5 20,46 bc 207
6 20,25 bc 4266 Tabela 5
3 18,78 cd 252 Análise comparativa das médias de produtividade dos
grupos de máquinas que operaram descascando a
1 17,17 d 83 medira no campo.
Médias seguidas da mesma letra não diferem entre si (Mean comparative analysis of machine productivity
pelo teste de "tukey" com 5% de probabilidade operating with debarking)

Observando-se os resultados obtidos, nota- Modelo Média Número de amostras


se que a maioria dos modelos de equipamen- 8 25,78 a 6654
tos analisados apresenta valores médios de 6 19,16 b 55
capacidade produtiva muito próximos. O mo- 10 13,30 c 149
delo oito que se sobressai em relação aos de- 9 11,97 c 538
mais, tem um excelente desempenho em árvo-
Médias seguidas da mesma letra não diferem entre si
res de maior volume individual, o que contri- pelo teste de "tukey" com 5% de probabilidade
buiu para o aumento da sua média de produti-
vidade. Regressões lineares múltiplas
Destaca-se também o desempenho do Com o objetivo de obter um modelo que
modelo quatro, com boa capacidade produti- se ajustasse melhor aos dados, e dessa forma
va, uma vez que se tratam de máquinas equipa- fosse mais preciso na predição das produtivi-
das com cabeçote “slingshot”, que, em teoria, dades dos “harvesters”, foram feitas regressões
deveriam apresentar produtividades inferiores. lineares múltiplas para os dois sistemas de ope-
Novamente, o modelo oito conseguiu uma ração.
média de produtividade bastante superior aos
demais, inclusive superior à sua própria média Sistema sem descascamento de madeira feito
no sistema sem descascamento de madeira. Isto pelo “harvester”
provavelmente ocorreu em virtude de terem sido Inicialmente foi feita uma regressão linear
colhidas mais árvores com maior volume indivi- múltipla com todas as variáveis disponíveis em
dual nesse sistema (Figuras 1 e 2). todos os bancos de dados e que se mostraram
Foram também analisadas, isoladamente, significativas nas regressões simples. Os mo-
as variáveis: idade de corte, que apresentou uma delos de equipamentos foram incluídos na for-
natural, porém fraca tendência ao aumento da ma de variável classificatória “Dummy” (Tabela
produtividade dos “harvesters” com o aumento 6).
da idade; pluviosidade no mês da colheita, cujo Em seguida, foi feita nova regressão sem
fraco efeito de redução da produtividade dos as variáveis que não apresentaram valor-P sig-
equipamentos de colheita em função de um nificativo e sem a variável “idade de corte”, que
maior teor de umidade no solo foi detectado apresentou coeficiente negativo, quando o na-
apenas em terrenos declivosos.
70 n Produtividade de "harvesters" na colheita florestal

tural seria que o coeficiente fosse positivo. Esse são de duas variáveis estritamente relacionadas
tipo de ocorrência sugere a existência de pro- na mesma regressão (Tabela 7).
blemas de multi-colinearidade, ou seja, a inclu-
Tabela 6
Resultado da regressão linear múltipla, realizada com todas as variáveis, para o sistema sem descascamento de
madeira.
(Multiple linear regression realized with all variables for without debarking system)

Coeficientes Erro padrão Stat t Valor - p


Interseção 2,25589 0,04139 54,49911 0,00000
DAP (cm) -0,00185 0,00198 -0,93780 0,34838
Volume/árvore (m3) 2,88754 0,06889 41,91507 0,00000
Volume/hectare (m3) 0,00150 0,00016 9,24975 0,00000
Altura (m) 0,01297 0,00159 8,16742 0,00000
Árvores/ha 0,00000 0,00001 -0,30844 0,75776
Idade de corte (anos) -0,03426 0,00293 -11,62209 0,00000
EQ 3* 0,05644 0,02254 2,50429 0,01229
EQ 4 0,09568 0,02328 4,10985 0,00004
EQ 5 0,09015 0,02221 4,05877 0,00005
EQ 6 0,24577 0,01997 12,30846 0,00000
EQ 7 0,15778 0,02053 7,68461 0,00000
EQ 8 -0,12630 0,02237 -5,64541 0,00000
Significativo com 5% de probabilidade
R2=0,7701 Erro padrão da estimativa = 0,1968
* Os modelos representados pela sigla EQ estão descritos na tabela 1

Tabela 7
Resultado da regressão linear múltipla, realizada sem as variáveis DAP, idade de corte e árvores por hectare, para o
sistema sem descascamento de madeira.
(Multiple linear regression realized with DBH, fell age and tree per hectare variables on without debarking system)

Coeficientes Erro padrão Stat t Valor - p


Interseção 2,04738 0,03033 67,51358 0,00000
Volume/árvore (m3) 2,23711 0,08009 27,93099 0,00000
Volume/hectare (m3) 0,00026 0,00007 3,96597 0,00007
Altura (m) 0,01270 0,00147 8,62971 0,00000
EQ 3 0,08399 0,02269 3,70117 0,00022
EQ 4 0,08829 0,02354 3,75114 0,00018
EQ 5 0,06746 0,02237 3,01576 0,00257
EQ 6 0,25819 0,01987 12,99195 0,00000
EQ 7 0,18931 0,02060 9,19075 0,00000
EQ 8 -0,13938 0,02212 -6,32284 0,00000
Significativo com 5% de probabilidade
R2=0,7701 Erro padrão da estimativa = 0,1966
Bramucci e Seixas n 71

Dessa forma o modelo final de regressão Na Figura 11 estão plotados os resíduos


para o sistema sem descascamento de madei- da regressão múltipla convertidos para a esca-
ra pelo “harvester” fica com o seguinte formato: la original (m3/h). Vale ressaltar que em 83% das
observações o erro ficou abaixo de 5 m3/h.
Prod(m3 /h) = e(2,04738 +EQ+ 2,2371.x +0,0127.y + 0,00026.z )
Onde: Sistema com descascamento de madeira feito
EQ = coeficiente para cada tipo de equipamen- pelo “harvester”
to utilizado conforme Tabela 7 e para EQ1: co- Foi utilizada a mesma metodologia do sis-
eficiente = 0. tema anterior, ou seja, uma regressão linear
X = volume/árvore (m3) múltipla com todas as variáveis e em seguida
y = altura média (m) foi feita nova regressão sem as variáveis que
z = volume/hectare (m3/ha) não apresentaram valor-P significativo e sem a
R2 = 0,7655 variável “idade de corte”, que novamente indi-
cou problemas de multi-colinearidade (Tabela
Erro padrão da estimativa = 3,56 m 3/h
8).
50 Dessa forma, o modelo final para o sistema
40 com descascamento de madeira feito pelo
30
resíduo (m /h)

20 “harvester” ficou com a seguinte forma:


3

Prod(m3 /h) = e(1,96203 +EQ +1,9532.x + 0,00294.y + 0,00024.z )


10
0
-10
-20
Onde:
-30 EQ = coeficiente para o tipo de equipamento
-40
-50
utilizado, conforme Tabela 8 e para EQ 9: coefi-
10 20 30 40 50 ciente = 0.
3
produtividade estimada (m /h) X = volume/árvore (m3)
y = altura média (m)
Figura 11
z = volume/hectare (m3/ha)
Gráfico da dispersão do resíduo da regressão múltipla
para o sistema sem descascamento de madeira. R2 = 0,7913
(Graphic of residual dispersion of the multiple regression
Erro padrão da estimativa = 4,73 m 3/h
for no debarking system)

Tabela 8
Resultado da regressão linear múltipla, realizada com todas as variáveis, para o sistema com descascamento de
madeira.
(Multiple linear regression realized with all variables for with debarking system)

Coeficientes Erro padrão Stat t Valor - p


Interseção 1,96203 0,01590 123,36934 0,00000
Volume/árvore (m3) 1,95317 0,06794 28,75014 0,00000
Altura (m) 0,00294 0,00084 3,51068 0,00045
Volume/hectare (m3) 0,00024 0,00006 3,69289 0,00022
EQ 10* 0,06623 0,02096 3,15920 0,00159
EQ 6 0,44698 0,03319 13,46659 0,00000
EQ 8 0,23473 0,01514 15,50671 0,00000
Significativo com 5% de probabilidade
R2=0,7913 Erro padrão da estimativa = 0,2261
*Os modelos representados pela sigla EQ estão descritos na tabela 1
72 n Produtividade de "harvesters" na colheita florestal

Na Figura 12 estão plotados os resíduos indo informações mais aprimoradas sobre a


da regressão múltipla convertidos para a esca- capacidade produtiva dos “harvesters” e uma
la original (m3/h). Vale ressaltar que em 75% das maior precisão dos valores das possíveis variá-
observações o erro ficou abaixo de 5 m3/h. veis de influência.

50 AUTORES E AGRADECIMENTOS
40
30
MARCELO BRAMUCCI é Mestre em Recursos
resíduos (m /h)

20
3

10
0
Florestais pela ESALQ/USP – Av. Pádua Dias,
-10 11 – Caixa Postal 9 – Piracicaba, SP – 13400-
-20
-30
970 - E-mail: mbramucc@esalq.usp.br
-40 FERNANDO SEIXAS é Professor Associado do
-50
0 10 20 30 40 50 Departamento de Ciências Florestais da ESALQ/
produtividade estimada (m 3/h) USP. Av. Pádua Dias, 11 – Caixa Postal 9 –
Piracicaba, SP – 13400-970 - E-mail:
Figura 11 fseixas@esalq.usp.br
Gráfico da dispersão do resíduo da regressão múltipla
para o sistema com descascamento de madeira. Os autores agradecem à FAPESP, pelo
(Graphic of residual dispersion of the multiple regression apoio financeiro, e às empresas Duratex S.A.,
for system with debarking)
Votorantim Celulose e Papel, Cia. Suzano de
CONCLUSÕES Papel e Celulose Ltda. e Aracruz Celulose, pela
cessão dos dados para a realização deste tra-
Através dos modelos de regressão simples balho.
comprovou-se a hipótese inicial do trabalho, O uso de nomes comerciais é para a con-
com o volume médio das árvores sendo a vari- veniência do leitor e não implica, em momento
ável que melhor explicou, isoladamente, as pro- algum, no endosso dos mencionados produ-
dutividades alcançadas pelos “harvesters”. As tos pelos autores em exclusão de outros simila-
outras variáveis de destaque foram DAP médio, res.
altura média e volume por hectare. O volume
médio por árvore representou cerca de 55%, REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
em média, da variação da capacidade produti-
va do “harvester”. ELIASSON, L. Simulation of thinning with a single-grip
Para a obtenção de modelos mais precisos harvester. Forest science, v.45, n.1, p.26-34, 1999.
foi necessária a utilização de regressões linea- EQUIPE TÉCNICA DA DURATEX. Colheita de madeira
res múltiplas com a inclusão das variáveis: vo- em florestas com baixo volume por árvore. In:
lume por árvore, altura média, volume por hec- SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE COLHEITA E TRANS-
PORTE FLORESTAL, 4, Campinas, 1999. Anais. Vi-
tare e tipo de equipamento utilizado. A consi- çosa: SIF / UFV, 1999b. p. 54-72
deração destas variáveis em conjunto represen-
EQUIPE TÉCNICA DA DURATEX. Utilização do “timber-
tou, aproximadamente, 80% da capacidade
hauler” no transporte de madeira a curta distância. In:
produtiva da máquina. SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE COLHEITA E TRANS-
A utilização dos modelos obtidos neste tra- PORTE FLORESTAL, 4, Campinas, 1999. Anais. Vi-
çosa: SIF / UFV, 1999a. p.1-13
balho em outras situações deve ser encarada
com ressalvas, considerando-se as particulari- EWING, R.H.; LIRETTE, J. Commercial thinning on difficult
dades de cada empresa. Neste caso, recomen- terrain with the Valmet 901C single-grip harvester.
FERIC field note: partial cutting, n.28, p.1-2, 1999.
da-se a elaboração de bancos de dados inclu-
Bramucci e Seixas n 73

GINGRAS, J.F. Mechanized tree-length harvesting using SANTOS, S.L.M.; MACHADO, C.C.; LEITE, H.G. Análise
a Keto 150 harvester head. FERIC field note: felling, técnico-econômica da extração de eucalipto em áre-
n.11, p.1-2, 1992. as planas com o “forwarder”. Revista árvore, v.19,
n.2, p.213-227, 1995.
GINGRAS, J.F. The effect of site and stand factors on
feller-buncher performance. FERIC technical report VALVERDE, S.R.; MACHADO, C.C.; REZENDE, J.L.P.;
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econômica do arraste com “skidder” no sistema de
HUNT, J.A. Initial thinning trials with the Valmet Woodstar colheita de árvores inteiras de eucalipto. Revista ár-
546 harvester and forwarder. FERIC field note: vore, v.20, n.1, p.101-109, 1996a.
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VALVERDE, S.R.; MACHADO, C.C.; REZENDE, J.L.P.;
PLAMONDON, J.A. Tree-length at the stump with the SOUZA, A.P.; ANTIQUEIRA, A.C. Análise técnico-eco-
4500 Ultimate harvester head. FERIC field note: nômica do corte de madeira com o trator florestal
felling, n.20, p.1-2, 1993. derrubador-amontoador (feller-buncher) no sistema de
RICHARDSON, R.; GINGRAS, J.F. Shelterwood cutting colheita florestal de árvores inteiras de eucalipto. Re-
vista árvore, v.20, n.2, p.229-240, 1996b.
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Valmet 701 harvester. FERIC field note: partial cutting, WADOUSKI, L.H. Fatores determinantes da produtivida-
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LHEITA E TRANSPORTE FLORESTAL, 10, Curitiba,
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SANTOS, S.L.M.; MACHADO, C.C. Análise técnico-eco-


nômica do processamento de madeira de eucalipto
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74 n Produtividade de "harvesters" na colheita florestal

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