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PROJETO: SQUAD BR

Início dos estudos: 22/07/2022


Facilitadores: Felipe e Mariana
Integrantes: Débora, Estevão, Júlia, Karen, Rafael, Valéria

PROBLEMA

“Como melhorar a eficiência das nossas descargas de maneira simples e


escalável?”

Bons indicadores:
● Pay back em até 6 meses (custo ≅ 30 mil reais)
o Reduz pelo menos uma pessoa na descarga (18 mil reais)
o Reduz o tempo de entrega em 20% (13 mil reais)
● Futuro gerador de receita
o Podemos vender essa solução para outras empresas
● Possibilidade de registrar a patente
● Fácil de montar e desmontar

o Podemos retirar de um caminhão sem causar danos permanentes

RESUMO

A BR AÇO atua no ramo metalúrgico com venda e fabricação de telas, colunas, vergalhões,
malhas, treliças, bobinas, sapatas, pregos, arames e serviços de corte e dobra. Atualmente, a
empresa vende os produtos de aço diretamente para revendedores (lojas de material de
construção), construtoras, construtores autônomos (engenheiros ou mestres de obras) e para
pessoas físicas através de suas unidades próprias. Em menor escala a empresa também
distribui outros materiais de construção, como por exemplo: pisos, materiais elétricos,
materiais hidráulicos, etc.

O transporte dos materiais de construção entre as unidades e o cliente é feito por caminhões
truck de eixo alongado e carroceria estendida grade baixa. A carga dos caminhões utiliza
pontes rolantes e empilhadeiras, pois são feitas na própria indústria. A descarga é
majoritariamente feita manualmente por auxiliares da BR Aço diretamente nos clientes.
Os pacotes de colunas e os paletes de piso são os produtos mais complexos de se descarregar,
devido a suas dimensões e pesos, o que tem gerado improdutividade e riscos relevantes para a
operação. Cada pacote de colunas possui 49 unidades, mede 6m x 0,9m x 0,49m e pesa
500kg. Cada palete de piso mede 1,2 x 1,2m x 1,2m e pode chegar até 2000kg.

Os descarregamentos de produtos de aço são feitos de forma manual, sem a ajuda de


equipamentos ou ferramentas, com improdutividade associada à capacidade de quem
descarrega e riscos inerentes à atividade (ex: queda do caminhão, perfuração por metal,
torções de ligamentos, etc). Os paletes de piso são descarregados com empilhadeiras alugadas
no local da descarga, o que reduz consideravelmente a margem do produto e nos deixa pouco
competitivos.

Não há perspectiva de padronização das unidades para facilitar a descarga de materiais e


ainda é necessário o descarregamento em clientes diversos. Por essa razão, algumas soluções
para melhorar a produtividade de descarga dos caminhões já foram estudadas em etapa
anterior - projeto conceitual, como:
● Munck tradicional
● Mini munck
● Doca Móvel
● Transpaleteira semi-elétrica
● Transpaleteira elétrica
● Projetar solução própria
o Adaptar Guincho Big Bag
Construir uma grua/guindaste em miniatura adaptado para ficar em cima do
caminhão

DADOS CONTEXTO:
● Descargas são feitas nos clientes e nas lojas da Tudaço por, pelo menos,
duas pessoas (ajudante + motorista).
⮚ Custo
● Tudo é feito de maneira manual
⮚ Cansaço
⮚ Problemas de ergometria
⮚ Risco de acidentes (cargas altas, material pesado e cortante)
● Conseguimos fazer em torno de cinco descargas por dia, às vezes menos
⮚ Custo
⮚ Tempo
⮚ Baixa eficiência
● Clientes: construtoras, varejo (pequeno, médio e grande), rede própria
● Locais de descarga: canteiro de obras, lojas, galpões, fazendas
● Frota mista
⮚ Terceiros: Dez caminhões parceiros
⮚ Próprios: Cinco caminhões próprios
● Custos por caminhão por mês (aprox.)
⮚ Custo auxiliar logística: R$2.891 (Fixo, Metas/média, VT, VA, P. Saúde,
Férias e Encargos)
⮚ Chapas + empilhadeira: R$400
⮚ Frete + Motorista: R$16.000 -> pode-se considerar que um aumento de
eficiência reduz esse custo

PONTOS IMPORTANTES
● Altura da carga: pode chegar até 2,90m a partir do piso da carroceria– ou
4,40m a partir do chão
● Peso dos pacotes:
o Vergalhões: até 1.000 kgs
o Colunas: até 500 kgs
o Pisos: até 2.000 kgs
▪ Capacidade até 1 tonelada já resolveria muita coisa
● Tamanho dos caminhões (importante checar in loco):
o ¾ padrão: 6m x 2,20m
o Toco padrão: 6m x 2,40m
o Truck padrão: 8m x 2,4m (pode variar)
o Truck alongado 10m x 2,4m (pode variar)
● Tipo de terreno da descarga: variável
o Liso, irregular
o Plano, inclinado
o Terra, brita, asfalto, cimento...

ALGUNS INSIGHTS
● Cargas altas (4m) costumam exigir capacidade de no máximo 500 kgs
● Cargas que exigem 2 toneladas são baixas (1 m de altura)
● Frota própria: comporta solução permanente
● Frota de terceiros: preferência por solução móvel ou semi-móvel (possível
ser instalada/desinstalada em até dois dias pela nossa equipe, não deixa
danos permanentes

OPÇÕES ESTUDADAS
● Munck tradicional
o Custo muito elevado
o Capacidade muito alta
o Complexidade que não precisamos (movimentos e angulações)
o Não existe empresa nos estados onde atuamos
● Mini munck
o Custo elevado
o Capacidade não suporta a operação
o Complexidade que não precisamos
o Não existe empresa nos estados onde atuamos
● Doca Móvel
o Não atende alguns produtos importantes
● Transpaleteira semi-elétrica
o Custo médio-baixo
o Terreno irregular de algumas lojas / clientes impossibilita seu uso
● Transpaleteira elétrica
o Custo mediano
o Dificuldade em colocar em cima do caminhão e depois descer
o Terreno irregular de algumas lojas / clientes dificulta seu uso
● Projetar solução
o Adaptar Guincho Big Bag
▪ Custo: com adaptação sai um valor próximo ao munck
o Construir uma grua/guindaste em miniatura adaptado para ficar
em cima do caminhão
▪ Custo: deve ser até 30/40 mil reais

▪ Menor complexidade que o munck

▪ Atende capacidade, terrenos e ângulos de movimentação

CONCLUSÃO
O melhor caminho é partir para uma solução própria - projetar uma
grua/guindaste em miniatura que seja adaptável a caminhões trucks de
carroceria grade baixa.
Projeto Grua para Caminhões

A seguir serão apresentados os principais pontos a serem observados para a


construção de uma Grua para uso em nossos caminhões.

Ancoragem do caminhão
Para garantir a segurança no transporte e reduzir as chances de avarias no
material transportado, é fundamental proceder da melhor forma possível no
carregamento, acomodação e na descarga de produtos e cargas.
Pensando nisso, este projeto está voltado a garantir o ponto de ancoragem
do caminhão na etapa de transporte, no sentido de amarração do caminhão, bem
como a descarga do produto sem avaria.
A recomendação nesse projeto é seguir a resolução do Contran 552/15, que
segue as instruções para a definição das quantidades e capacidades de carga
mínima (Força de tração admissível), dos pontos de ancoragem em veículos
comerciais de transporte com PBT:

Figura 1. Força de tração admissível para pontos de ancoragem.

No caso desse cálculo deve-se considerar que o peso dos produtos que
serão transportados será de 3 toneladas, e serão produtos paletizados, sendo
assim precisam estar ancorados para serem içados, e além disso por serem pisos
ou materiais sensíveis o impacto não deve ser alto para o deslocamento do
produto.Além disso busca-se que o projeto tenha um fator de segurança 2:1.
Link de pesquisas:
1, 2, 3- Páginas relevantes, 35 adiante, 4

Graus de liberdade
Pensando no conceito de mínimo viável para operação deste equipamento,
são necessários apenas dois graus de liberdade.
O primeiro deles é o movimento de rotação em torno do próprio eixo, como
pode ser visualizado na figura. é importante que esse movimento seja limitado
para que não seja possível realizar um giro de 360°, a fim de evitar acidentes. A
priori, essa limitação de movimento pode ser realizada por meio de batentes na
estrutura.

Figura 2. Movimento de rotação do equipamento ao redor do próprio eixo.

O segundo grau de liberdade é o de subida e descida das cargas, que pode


ser realizado por meio de uma talha.
Um grau de liberdade que é interessante, porém não essencial, é o de
movimentação da talha ao longo da lança da grua. Essa movimentação permite a
variação do braço de alavanca provocado pelas cargas elevadas. É possível ver
esse grau de liberdade na figura.

Figura 3. Movimentação da talha ao longo da lança.


Talha
Diversos foram os estudos para definir qual o melhor meio de efetuar as
descargas. Ao nos debruçarmos sobre as possibilidades e maneiras que
poderíamos utilizar, visando a solução mais simples, segura e eficiente,
deparamo-nos com a talha elétrica.
Muito utilizada para levantar, abaixar e movimentar cargas pesadas,
principalmente em ambiente industrial, local em que existem muitas máquinas e
movimentação de objetos pesados, a talha surgiu como uma boa alternativa para
o tipo de serviço que pretendemos desenvolver, haja vista sua alta resistência e
capacidade de atuação.

Figura 4. Talha em funcionamento semelhante ao que é pretendido.

No entanto, sobre o funcionamento da talha elétrica mais usual, qual


seja, de cabo de aço, verificou-se que, com o decorrer do tempo e de sua
constante utilização, é comum o desgaste do cabo de aço, vez que a fricção
causada em seu funcionamento, que consiste no seu desenrolar sobre si mesmo,
gerava grande desgaste e até mesmo danos ao equipamento, em um curto
espaço de tempo.
Dentre os principais desgastes ao cabo de aço, podemos mencionar:
rompimentos de arames, redução de diâmetro, corrosão, que pode se dar em
diferentes níveis e ainda, deformações do cabo.
Buscando alternativas para o problema apontado, deparamo-nos com
a talha elétrica de corrente, em substituição à de cabo de aço. Seu
funcionamento, e até mesmo estrutura, são semelhantes aos da talha elétrica de
cabo de aço, diferindo-se quanto ao material de içamento, de modo que,
constatou-se que a corrente possui vantagens sobre o cabo de aço.
São muitas as vantagens da talha elétrica de corrente, motivo que a faz
se sobressair à outra. Dentre os benefícios proporcionados pela primeira,
destacamos: maior tempo de vida útil, uma vez que a corrente de elevação pode
durar até 30 (trinta) vezes mais que um cabo de aço; sua manutenção é menos
complexa e menos onerosa, dispondo de design com menos usinagem e sistema
eletrônico; além disso, proporcionam um maior tempo operacional, visto que a
manutenção se dará em menores quantidades, interrompendo o serviço menos
vezes.
Dessa forma, considerando a funcionalidade, tempo de vida útil,
custo/manutenção, custo/benefício, segurança e complexidade, julgamos como
mais vantajoso o uso da talha elétrica de corrente em face da talha elétrica de
cabo de aço.

Fixação no caminhão
Outro fator que influencia diretamente, o transporte seguro dos produtos
está nos pontos de fixação do caminhão, que além de envolver os cálculos para
resistir a esforços na amarração das cargas, também leva em consideração os
pontos de ancoragem do caminhão e o modelo do próprio caminhão a respeito
das normas.
Nesse sentido o Artigo 4º da Resolução nº 552, prevê a utilização dos
dispositivos de amarração:
● Cintas têxteis,
● Correntes e cabos de aço, de forma que ambos devem ter resistência total
à ruptura por tração de, no mínimo 2 vezes o peso da carga que deve ser

transportada.
Figura 5. Configurações para dispositivos de amarração.

Além da exigência de instalação de pontos de amarração metálicos, o


Contran passou a exigir também a identificação dos fabricantes destes pontos. A
exigência foi estabelecida através da Resolução nº 676 em junho de 2017.
De acordo com a publicação, os veículos cujos pontos de amarração
cumpram os requisitos devem ser providos de uma placa ou adesivo de
identificação contendo o Nome e CNPJ do fabricante dos pontos, bem como a
frase ‘Veículo com pontos de ancoragem para amarração de carga de acordo
com a Resolução CONTRAN nº 552, de 17 de setembro de 2015’, colocado em
lugar visível."

Figura 6. Pontos de amarração.

● Ponto de amarração : Dispositivos de ancoragem ou fixação existentes no


veículo ao qual se pode fixar diretamente um dispositivo de amarração. Um
ponto de amarração pode ser, por exemplo, um elo, um gancho, um anel ou
uma saliência.
● Dispositivos de amarração: Dispositivo projetado para ser fixado aos
pontos de amarração com objetivo de imobilizar a carga no veículo. O
material de amarração é composto de elementos de tensão (por exemplo,
corrente, cabo de aço, trava, cinta têxtil, rede, etc.), de dispositivo de
tensão (por exemplo, catraca, tensionador, esticador) quando aplicável e
se, necessário, de acessórios de união (por exemplo: anel, manilha ou elo).
● Ângulo de inclinação β: Ângulo entre uma linha perpendicular que passa
pelo ponto de amarração e a direção de aplicação da força de amarração.
● Ângulo de rotação α: Ângulo entre um plano que passe pelo ponto de
amarração paralelamente ao plano central longitudinal do veículo e um
plano vertical na direção de aplicação da força de amarração.
● Carga: Todo material e/ou objeto embarcado e transportado em um
veículo.

Içamento da carga
Existem diversas formas a serem trabalhadas para o içamento de carga em
um caminhão truck. Desde as mais simples até as mais complexas exigem o
cumprimento da NR 11 - Transporte Movimentação, Armazenagem e Manuseio
de Materiais, portanto na criação de um mecanismo de içamento de carga se faz
necessário o cumprimento de tal norma.
Em face disso, as cargas consideradas neste projeto podem alcançar duas
toneladas, sendo paletizadas e batidas. Dentre as cargas batidas estão: aços
planos e laminados, telas, colunas, treliças, malhas, pacotes de pregos, arames,
vergalhões alongados, vergalhões dobrados, gaiolas, radier e estacas. A carga
paletizada se resume a pisos. As dimensões destas cargas serão descritas no
tópico 6.
No que diz respeito a estas características, se faz necessário o içamento
das cargas em solo até a carroceria do caminhão. Levando em consideração a
altura do caminhão, e o grau de liberdade do mecanismo.
Dimensões
Para uma análise completa, é necessária a análise e descrição de
dimensões e pesos de todas as cargas e caminhões a serem usados.
● Cargas paletizadas
○ Pisos
■ Dimensões: 1,2 m x 1,2 m x 1,2 m
■ Massa: 2.000 kg

Figura 7. Estoque de pisos.

Figura 8. Carregamento de pisos.


● Cargas batidas
○ Aços laminados
■ Dimensões: 6 m
○ Aços planos
■ Dimensões: 6m

Figura 9. Estoque de aços planos e laminados


○ Telas
■ Dimensões: entre 6,02 m x 0,18 m x 0,01 m e 6,02 m x 0,29 m
x 0,012 m
■ Massa: entre 6,9 kg e 16,9 kg
○ Colunas
■ Dimensões: entre 6,02 m x 0,90 m x 0,16 m e 6,02 m x 0,29
m x 0,09m
■ Massa: entre 6,9 kg e 16,9 kg

○ Pacote de colunas
■ Dimensões: 6,02 m x 0,90 m x 0,49 m
■ Massa: entre 450 kg e 600 kg

Figura 10. Estoque de pacotes de colunas.

Figura 11. Estoque de pacotes de colunas.


○ Treliça
■ Dimensões: 5,0 mm X 3,4 mm X 3,4 mm e 6,0 mm X 4,2 mm
X 4,2 mm
■ Massa: 2,7 kg e 4,3 kg
Figura 12. Estoque de treliças.
○ Malhas
■ Dimensões: 2,0 m x 3,0 m e 2,45 m x 6,0 m
■ Massa: 4,3 kg e 42,73 kg

Figura 13. Estoque de malhas.

Figura 14. Carregamento de malhas.


○ Arames
■ Dimensões: 25 cm de diâmetro
■ Massa: 1 kg
○ Vergalhão alongado
■ Dimensões: 12 m
■ Massa: entre 1,4 kg e 30 kg
○ Vergalhão dobrado
■ Dimensões: 6 m x 0,5 m
■ Massa: entre 1,4 kg e 30 kg

Figura 15. Estoque de vergalhões dobrados.

○ Gaiola
■ Dimensões: entre 0,4 m x 0,4 m x 0,4 m e 0,85 m x 0,85 m x
0,40 m
■ Massa: entre 3,79 kg e 8,53 kg
○ Radier
■ Dimensões: entre 0,50 m x 0,50 m e 0,80 m x 0,80 m
■ Massa: entre 2,3 kg e 4,5 kg

○ Corte, dobra e armado


■ Os produtos de corte, dobra e armado são personalizados,
assim não possuem dimensões fixas.
● Caminhões
○ Volks 24 280 Constelation Truck - Eixo alongado 10 m carroceria
estendida, 14 toneladas
○ Ford Cargo 2431 Truck - Eixo alongado 10 m carroceria estendida,
14 toneladas

Modelo
Para melhor visualização da ideia de projeto que temos, foi construído um
modelo 3D de grua para caminhão. Vale ressaltar que nenhum tipo de
dimensionamento foi realizado, de forma que esforços e resistência não são
conhecidos.
O arquivo de modelagem 3D e vídeos com o funcionamento do
equipamento seguem em anexo a esse documento.

Figura 16. Modelo sugerido de grua para caminhão.


Figura 17. Modelo sugerido de grua para caminhão.

Figura 18. Modelo sugerido de grua para caminhão.

Terrenos Irregulares
Um dos pontos a ser considerado nesse tipo de projeto é a
instabilidade dos terrenos, isso porque as descargas do caminhão não serão
feitas em um único local, gerando a necessidade de que o projeto busque se
adequar a maior parte dos tipos de solos possível.
Nas imagens a seguir serão apresentados alguns exemplos de locais em
que os caminhões poderão ser utilizados, sendo eles, lojas parceiras e terrenos
de construção.

Figura 19. Terreno de descarga de uma das lojas.


Figura 20. Terreno de descarga de uma das lojas.

Figura 21. Terreno de descarga de uma das lojas.

Figura 22. Exemplo de terreno encontrado em obras, onde material será


descarregado.
Dentre os itens que devem ser estudados para garantir a estabilidade
do caminhão em terrenos irregulares está a quantidade de rodas, o tamanho dos
pneus, o centro de gravidade do veículo, o peso total da carga, a potência do
motor, além de outros pontos que se mostrarem necessários.

Condições climáticas
Nossa operação atua hoje em três estados, Mato Grosso, Mato Grosso do
Sul e Goiás, além do distrito federal, isso faz com que durante as entregas
diversas condições climáticas sejam enfrentadas.
Fazendo uma análise individual sobre os locais, o estado do Mato Grosso e
Mato Grosso do Sul possuem um clima tropical, isso significa que eles possuem
verões quentes e chuvosos, podendo chegar a 1800 mm de precipitação. Já para
o estado de Goiás o índice de chuva tende a ser um pouco menor, tendo um
máximo de 1500 mm de precipitação, além de ser predominantemente quente e
seco.
Dessa forma, deve-se considerar no projeto os impactos que esse tipo de
clima pode ter tanto na conservação do equipamento, quanto nos termos de
utilização para dias chuvosos, visando sempre atender todas as normas de
seguranças vigentes e evitando atos e condições inseguras.
ETAPAS E ATIVIDADES DO PROJETO

ETAPA 01 - PROJETO CONCEITUAL

Análise de requisitos e riscos, legislações, normas, regulamentos técnicos e boas


práticas de engenharia para ideação que permita projetar, analisar e validar
modelos conceituais do sistema de movimentação de carga para caminhões.

Produtos esperados: Critério de projeto, avaliação de alternativas, levantamento


de componentes e pré-dimensionamentos.

ETAPA 2 PROJETO BÁSICO

Projeto de engenharia, seleção de tecnologias para melhor custo-benefício e


emissão de documentos técnicos do sistema de movimentação de materiais para
caminhões.

Produtos esperados: Dimensionamentos, memórias de cálculos, especificações


técnicas, segurança elétrica e mecânica do projeto e prévia das planilhas de
componentes e materiais.

ETAPA 3 - PROJETO DETALHADO

Elaboração dos documentos técnicos para fabricação, montagem, instalação e


utilização, com estimativa do custo atualizada para compra e duração do projeto
de implantação do sistema de movimentação de carga para caminhões.

Produtos esperados: Consolidação das informações de engenharia para compra


e atualização das planilhas de componentes e materiais, e ART do projeto.
ETAPAS E ATIVIDADES DE EXECUÇÃO

ETAPA 1 - PROJETO EXECUTIVO


Verificação de aquisições e serviços para fabricação, montagem e
comissionamento do sistema de movimentação de materiais para caminhões.
São realizados testes, com registro dos resultados, validação de segurança
elétrica e mecânica, e homologação com o CONTRATANTE.

ETAPA 2 - COMPRA DOS MATERIAIS


Cotação com três empresas dos materiais indicados no Projeto Detalhado e
aquisição dos mesmos.

Resultados esperados: Recebimento dos materiais para fazer a grua para


caminhões.

ETAPA 3 - USINAGEM E FABRICAÇÃO


Envio dos materiais para torneadora especializada para fabricação de peças,
realização das furações e preparação dos encaixes das partes móveis.

Resultados esperados: Componentes prontos para serem instalados.

ETAPA 4 - PRÉ-MONTAGEM E TESTAGEM


Montar o equipamento em base fixa, testar capacidade de cargas e
movimentação de materiais pesados. Simular os movimentos do dia a dia.

Resultados esperados: Comprovante que tudo está funcionando de acordo com


o projeto.
ETAPA 5 - MONTAGEM NOS CAMINHÕES E TESTAGEM
Montar o equipamento em caminhão próprio e testar capacidade de cargas e
movimentação de materiais em ambiente controlado.

Resultados esperados: Comprovante que o equipamento está pronto para ser


utilizado em ambientes não controlados.

ETAPA 6 - ENCERRAMENTO PROJETO


Entrega do sistema de movimentação de materiais para caminhões para
ambiente operacional, com treinamento dos operadores e gestores, validação e
entrega de manual.

Entrega da documentação técnica, baixa da Anotação de Responsabilidade


Técnica (ART) e termos de encerramento. A entrega final desse atendimento é a
documentação técnica de projeto e entrega de um sistema protótipo de
movimentação de materiais para caminhões.

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