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Um técnico da empresa visita a obra, toma medidas, consulta plantas e, com a ajuda de
um sistema desenvolvido pelo fabricante, determina qual o modelo de máquina adequado,
considerando fatores como capacidade de carga e tamanho de lança necessários.
Caso o guindaste precise ser colocado em via pública, também é a locadora que faz os
contatos com órgãos municipais e concessionárias para liberação do trânsito e eliminação
de fiações elétricas. Segundo um diretor ouvido por Téchne, 90% dos trabalhos estão
relacionados à montagem e desmontagem de gruas - que demoram em média dois dias
cada. Os outros 10% correspondem à instalação de ar-condicionado, içamento de
geradores, transformadores, caldeiras, antenas e componentes similares - serviços que
costumam levar um dia para serem feitos. Raramente são efetuados levantamentos de
materiais de obra. "É muito limitado, e fica mais caro."
Modelo certo
Em construção civil, os guindastes mais requisitados têm entre 70 e 100 t e, num contexto
alternativo, de 200 a 250 t. A espera por esses modelos nas empresas locadoras pode
chegar a até quatro dias.
Também visando à otimização dos dias locados, antes de uma grua entrar em operação
recomenda-se conferir se a alimentação elétrica do canteiro atende à exigência da
máquina. Falhas nesse sentido causam excesso de manutenção e conseqüente perda de
atividade.
Segurança
A busca por produtividade não deve pôr em risco a segurança das operações, aspecto tão
importante em se falando de gruas que os equipamentos dispõem de abordagem
específica na NR-18, Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho que prescreve
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
Em dias com ventos muito intensos, superiores a 42 km/h, indica-se que o funcionamento
só prossiga com restrições de segurança, assistido por um técnico ou engenheiro
capacitados. A operação deve ser interrompida se a velocidade do vento ultrapassar os 72
km/h. Ou bem antes desse limite, previne o diretor da Alec. "Ao sentir dificuldades de giro,
o operador não deve insistir no movimento, caso contrário forçará a grua."
Alarme sonoro para ser acionado pelo operador em situações de risco e alerta,
bem como de acionamento automático quando o limitador de carga ou momento
estiverem atuando
Cabos-guia para fixação dos cabos de segurança para acesso à torre, lança e
contralança. Para movimentação vertical na torre da grua é obrigatório o uso de
dispositivo trava-quedas
Gruas
Torre Fixa
Capacidade de carga na ponta: de 1 a 2 t, podendo chegar a 50 t ou
mais
Altura: de 15 a 120 m
Ancoragem: fixação da estrutura da grua à edificação, geralmente a
cada 15 ou 20 m
Tempo de montagem: de 3 a 5 dias
Torre Móvel
Capacidade de carga na ponta: 1 a 2 t, podendo chegar a 50 t ou
mais
Altura: de 15 a 60 m
Ancoragem: não aplicável
Tempo de montagem: de 4 a 6 dias
Ascensional
Capacidade de carga na ponta: de 1 a 2 t
Altura: de 18 a 40 m de torre mais edificação
Ancoragem: não aplicável
Tempo de montagem: de 3 a 5 dias
Automontante
Capacidade de carga na ponta: de 800 kg a 6 t
Altura: até 36 m
Ancoragem: não aplicável
Tempo de montagem: hidráulicas de 1 a 3 h; convencionais em 8 h, em
média
Lança móvel
Capacidade de carga na ponta: de 2 a 8 t
Altura: de 15 a 120 m
Ancoragem: fixação da estrutura da grua à edificação, geralmente a cada
15 ou 20 m
Tempo de montagem: de 3 a 5 dias
Fonte: Paulo Melo Alves de Carvalho, diretor da divisão de gruas da Alec (Associação
Brasileira das Empresas Locadoras de Bens Móveis)
Guindastes
Sobre caminhão
Capacidade de carga: até 70 t
Altura máxima: 65 m
Tamanho do caminhão: 10,5 m
Peso com contrapeso: 55 t
Tempo de preparo: 45 minutos
Indicações:
Obras curtas
Em espaços confinados
Indicações:
Obras curtas
Em espaço confinado
Trabalhos rápidos
Indicações:
Espaços livres
Obras longas