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O Pai Nosso

                          ( Como Rudolf Steiner o rezava )

Pai,
Tu que eras, que és e que serás
Em nosso mais íntimo ser,

Glorificado e louvado seja o teu nome em nós

Cresça o Teu reino em nossos atos, em nossas vidas

Realizemos a Tua vontade como Tu, oh Pai,


a depositaste em nosso ser mais profundo

Dá-nos o alimento espiritual,


O pão da vida,
Abundantemente,
Em todas as condições e circunstâncias de nossa existência

Permita que nossa misericórdia em relação aos outros


Compense os pecados cometidos contra nós

E não deixes que o tentador


Atue em nós
Além da capacidade de nossa força

Pois nenhuma tentação pode viver


Em Teu Ser, Pai,
E o tentador é somente aparência,
Ilusão,
Da qual nos livras
Através da luz do conhecimento

Que o Teu Poder e Tua Glória


Obrem em nós
Por todos os períodos
E eras dos tempos.

*Rudolf Steiner rezava o Pai Nosso diariamente, de pé, e em voz alta. Já antes
da primeira Guerra Mundial, as pessoas contavam que Steiner costumava
dizer a prece em seu apartamento em Berlim em tão alto e bom som, que se
podia ouvi-lo no apartamento ao lado. Várias versões/traduções são
conhecidas. Algumas cópias com a caligrafia de Marie Steiner foram
conservadas. Durante um funeral em 1920, o Reverendo Hugo Schuster,
padre católico, para quem Steiner também havia traduzido a missa católica,
usou uma versão dada a ele pelo próprio Rudolf Steiner. Esta tradução é a que
era usada por Steiner no fim de sua vida. Ele a dizia com Ita Wegman quando
estavam trabalhando juntos em seu livro médico e continuou a dizê-la até o
fim dos seus dias.

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