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Relativamente ao vosso email, esclarecemos que o relatório recebido foi elaborado com base no fabricante
Sulzer, no que diz respeito ao funcionamento, instalação e inspecção das bombas. Como tal, o relatório
será revisto pelo Empreiteiro e pela equipa de fiscalização, que solicitou, aprovou e testemunhou a
instalação e ensaio e colocação em funcionamento das bombas. O projecto foi elaborado e revisto, quando
necessário, e aprovado pelo Empreiteiro e todos os desenhos de apoio, especificações e cálculos foram
apresentados e não foram recebidos mais comentários, mesmo quando a Sulzer recebeu esses
documentos há muito tempo e visitou o local que já se encontrava em construção – recordamos claramente
indicar que a equipa da Sulzer levou em consideração toda a situação do local muito antes de as bombas
serem concebidas/fabricadas/ensaiadas em fábrica, instaladas e ensaiadas no local. Apesar disso,
salientamos o seguinte:
1. O relatório indica que a qualidade da água que se espera seja bombeada, seja água potável
(página 33). Contudo, os desenhos de projecto, que foram apresentados ao fabricante e que
serviram de base para fornecer as bombas, mostram claramente que a água a bombear é água
não tratada (consultar o desenho anexo AN16114-0100D-DD-PK3-MI-101). Além disso, a ficha de
especificações da bomba, recebida do fabricante em Setembro de 2020, juntamente com todos os
documentos associados, mostra claramente que a bomba é uma bomba de água não tratada
(consultar ficha de dados anexa).
2. O relatório mostra que a água no poço de sucção não está limpa e contém lama e algumas
partículas. Para além do ponto 1) anterior, é nosso entendimento que o poço de sucção da bomba
será sempre verificado e, caso seja necessário, será limpo antes do ensaio inicial e funcionamento
da bomba, de modo a evitar qualquer problema. Contudo, conforme o caderno de encargos e a
ficha de especificações da bomba recebida (cópia em anexo), a bomba deve ser capaz de lidar
com partículas até 60mm. Além disso, conforme os desenhos de projecto, devem ser instalados
dois crivos na entrada da estação de bombagem, um crivo grosso e um crivo fino, que não devem
permitir a passagem de partículas e detritos que não possam ser tratados pelas bombas
instaladas. Serão verificados para assegurar que são foram adquiridos em conformidade com o
Projecto e o Caderno de encargos e foram bem instalados/colocados em funcionamento e
funcionam adequadamente.
4. No que diz respeito ao tempo de fecho da válvula de retenção, que está a causar um problema na
bomba 4, esta ocorrência só foi relatada para a bomba 4 e não nas restantes 7 bombas, assim
que não acreditamos que a temporização seja o problema. Além disso, comunicámos previamente
ao Empreiteiro que a instalação da válvula de retenção seguirá as recomendações do fabricante.
Também solicitámos ao Empreiteiro que confirme o tempo de fecho da válvula com o fabricante
da bomba, para confirmar o tempo de rotação inverso que as bombas de turbina vertical
conseguem aguentar.
5. Relativamente ao problema na bomba 4, que parece estar relacionado com uma quebra no veio
em dois locais, o relatório também mencionava que existia um tampão que devia ter sido removido
antes da operação da bomba – que pode ser a razão para a deterioração demonstrada no veio da
bomba e no invólucro e que levou à quebra do veio. É claramente um problema de instalação e
inspecção.