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Rev.00
Série SCVH
Manual de Instalação
1. Termo de Garantia
2. Informações gerais de
Segurança
3. Seção I: Manual de
Instalação
1. Soldagem na Tubulação
2. Recomendações sobre a
tubulação de entrada
3. Recomendações sobre a
tubulação de saída
4. Preaquicimento da Tubulação a
Montante
5. Outras Considerações
6. Drenos e Posições de Montagem
4. Seção II: Instruções para
Comissionamento
1. Introdução
2. Segurança
3. Verificações
4. Controle
5. Operação
5. Seção III: Manual de
Manutenção
1. Introdução
2. Instalação
3. Manutenção
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1. Termo de Garantia
A Spirax Sarco garante, sujeita às condições descritas a seguir, reparar e substituir sem encargos,
incluindo mão de obra, quaisquer componentes que falhem no prazo de 1 ano da entrega do
produto para o cliente final. Tal falha deve ter ocorrido em decorrência de defeito do material ou
de fabricação, e não como resultado do produto não ter sido utilizado de acordo com as instruções
deste manual.
Esta garantia não é aplicada aos produtos que necessitem de reparo ou substituição em
decorrência de desgaste normal de uso do produto ou produtos que estão sujeitos a acidentes,
uso indevido ou manutenção imprópria.
A única obrigação da Spirax Sarco com o Termo de Garantia é de reparar ou substituir qualquer
produto que considerarmos defeituoso. A Spirax Sarco reserva os direitos de inspecionar o
produto na instalação do cliente fim ou solicitar o retorno do produto com frete pré-pago pelo
comprador.
A Spirax Sarco pode substituir por um novo equipamento ou aperfeiçoar quaisquer partes que
forem julgadas defeituosas sem demais responsabilidades. Todos os reparos ou serviços
executados pela Spirax Sarco, que não estiverem cobertos por este termo de garantia, serão
cobrados de acordo com a tabela de preços da Spirax Sarco em vigor.
ESTE É O TERMO ÚNICO DE GARANTIA DA SPIRAX SARCO E SOMENTE POR MEIO DESTE
A SPIRAX SARCO SE EXPRESSA E O COMPRADOR RENUNCIA A TODAS AS OUTRAS
GARANTIAS, IMPLICADAS EM LEI, INCLUINDO QUALQUER GARANTIA DE MERCADO
PARA UM PROPÓSITO PARTICULAR.
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2. Informações gerais de segurança
Acesso
Garantir um acesso seguro e se necessário uma plataforma e/ou bancada antes de iniciar os
trabalhos no produto e/ou instalação. Caso seja necessário providencie um dispositivo que possa
elevar o produto adequadamente.
Iluminação
Assegure uma iluminação adequada, particularmente onde os serviços serão realizados e onde
haja fiação elétrica.
O Sistema
Considere por exemplo: se o fechamento de válvulas de bloqueio ou a despressurização, colocará
outra parte do sistema ou pessoa em risco. Quando da abertura e fechamento das válvulas de
bloqueio, faça-o de maneira gradual para evitar choques no sistema.
Pressão do sistema
Assegure-se de que toda a pressão existente esteja isolada ou o sistema esteja despressurizado.
Não suponha que o sistema esteja despressurizado, mesmo quando os manômetros indicarem
pressão zero.
Temperatura
Aguarde a temperatura baixar após o bloqueio dos sistemas, para evitar o perigo de queimaduras.
Equipamento de Proteção
Use sempre equipamentos de proteção individual necessários para a realização dos trabalhos.
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Trabalhos elétricos
Antes de começar o trabalho estude o diagrama de fiação e as instruções da fiação e verifique
todas as exigências especiais. Considere particularmente: tensão de fonte principal e fase,
isolação local dos sistemas principais, exigências do fusível, aterramento, cabos especiais,
entradas do cabo, seleção elétrica.
Comissionamento
Após a instalação ou a manutenção assegure-se de que o sistema esteja funcionando corretamente.
Realize testes em todos os alarmes e dispositivos protetores.
Disposição
Os equipamentos e materiais devem ser armazenados em local próprio e de maneira segura.
Ver item 5.
Descarte do produto
O produto é reciclável. Nenhum dano ao meio ambiente está previsto com o descarte do
produto, se realizado de maneira apropriada.
Informações Adicionais
Informações adicionais e ajuda estão disponíveis mundialmente em qualquer centro de
serviço Spirax Sarco.
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SEÇÃO I - MANUAL DE INSTALAÇÃO
1. Soldagem na Tubulação
A válvula pode ser soldada na tubulação com o obturador e o castelo montados. Observar que
na região indicada na Figura 1 para as temperaturas que não ultrapasse 425 °C para corpos
em Aço Carbono (A10 5) ou 540 °C para corpos em Aço de Baixa Liga (F22).
As tubulações de vapor de entrada, saída e de água devem ser ligadas de forma a que os
movimentos causados pela expansão térmica não venham provocar esforços no corpo da válvula.
Depois da soldagem, certifique-se sempre de que nenhuma partícula estranha entrou na tubulação
e na válvula.
2. Recomendações sobre
a tubulação de entrada
Para um bom desempenho, as válvulas condicionadoras de vapor requerem um trecho de
tubulação reta tanto a montante como a jusante. A necessidade de um trecho reto a montante
é devido ao fato que uma curva ou mais curvas em planos diferentes, logo antes da válvula
condicionadora de vapor provoca um fluxo muito instável, resultando em vibrações e outros
problemas tais como ruídos e etc.
Uma instalação conforme mostrado na Figura 4, também provoca vibração e outros problemas
e deve ser sempre evitada, bem como curvas em S na tubulação a montante também devem
ser evitadas.
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Se existirem diversas curvas a montante, o comprimento do trecho reto antes da válvula deverá
ser aumentado, e a distância deverá ser calculada para cada caso.
Figura 1
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Figura 2 - Curva à montante da válvula
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Figura 4 - Instalação com T à montante da válvula - NÃO PERMITIDA
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3. Recomendações sobre a tubulação de saída
3.1 Distância até a primeira curva a jusante
Após a injeção de água, há um espaço de tempo até que as gotas de água se evaporem. Para
evitar problemas com a água que ao atingir a parede da tubulação pode causar erosão, e que
também pode escoar pela parede da tubulação, é necessário uma distância mínima, conforme
Tabela 1, à jusante antes da primeira curva.
Grau de Superaquecimento
Diâmetro da Tubulação
Até 14 °C > 14 °C
Tabela 1
Grau de Superaquecimento
Diâmetro da Tubulação
Até 14 °C > 14 °C
Tabela 2
O motivo é que as gotículas depois de um período de tempo muito curto após sua injeção
estarão exatamente na temperatura de saturação. O mecanismo de transferência de calor é a
transmissão de calor do vapor circundante para as gotículas, com as diferenças de temperatura
atuando como força motora. Quanto mais perto da temperatura de saturação, mais lento é o
processo, proporcionando assim mais tempo para a precipitação das gotículas.
Em geral, isso começa a ser um problema quando o grau de superaquecimento fica entre 20 °C
e 30 °C, e fica ainda mais problemático com 10°C ou menos.
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Outro problema associado é o sensor ser atingido por uma ou mais gotículas. Se uma (ou mais)
gotícula atingir o sensor, provocará uma leitura errada (bulbo úmido), que é imprevisível e até
impossível de ser calculada, principalmente com velocidades altas, solução alternativa utilizar
sensor/bulbo do protetor de gotículas.
Durante o transiente, quando a temperatura oscila entre o ponto de ajuste, o problema poderá
crescer além da estabilidade, e o sistema não poderá ser controlado, provocando grandes
precipitações de água e consequentemente oscilações de temperatura.
Para evitar leituras erradas, deve sempre ser utilizado poço de proteção para superaquecimento
de 5 a 7 °C. Superaquecimento menor que 5 °C não é aceitável.
4. Preaquecimento da
Tubulação a Montante
Os tubos a montante devem ser fabricados de modo que as bolsas de condensado sejam sempre
drenadas. É absolutamente necessário, em todas as condições, dispor de vapor superaquecido
na entrada da válvula. Deve ser providenciado preaquecimento, nos casos em que a válvula
condicionadora normalmente trabalha fechada; por exemplo, em uma aplicação de by-pass de
turbina com classe de vazamento V.
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As dimensões típicas para linha de preaquecimento ficam entre 1” e 2”. A linha de preaquecimento
deve ser equipada com uma válvula de bloqueio, que também pode ser utilizada para controle
manual da vazão de vapor para o preaquecimento.
5. Outras Considerações
Para um bom desempenho de um circuito de condicionamento do vapor, também é muito
importante:
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• Deve-se proporcionar espaço para o serviço e a manutenção da válvula na parte superior e
inferior. Se a válvula estiver instalada em local de difícil acesso, será necessário providenciar
uma plataforma em torno da válvula, além de uma rota segura para ela. A plataforma deve ser
grande o suficiente para aceitar um mínimo de duas pessoas e o armazenamento temporário
de peças da válvula. Considerar também o transporte de peças sobressalentes pesadas.
6. Drenos e Posições
de Montagem
É fundamental manter água fora do sistema de vapor. A água no sistema de vapor causa
ruído, dano mecânico e dificulta a medição da temperatura. As principais fontes de água são:
• Condensado.
• Água de pulverização, que não se evaporou.
É fundamental proteger a válvula condicionadora contra danos que podem ocorrer devido à
entrada de água na mesma. Também é importante proteger o sistema a jusante contra danos
causados pelo mau funcionamento do sistema de controle da temperatura. Dessa maneira, a
presença de drenos é necessária tanto a montante como a jusante da válvula.
O maior volume de condensado ocorre normalmente durante a partida a frio. Esse fato deve
ser considerado quando do dimensionamento do sistema de drenagem. Para um dimensiona-
mento correto da capacidade dos drenos, uma análise do transiente é necessária em relação
a uma abertura do by-pass de 0 a 100% e para a válvula fechando de 100% de abertura até o
fechamento total, no tempo mais curto que o atuador pode se mover.
Uma regra prática, se a análise do transiente não for realizada, é dimensionar o dreno para
10% da capacidade máxima de água utilizada para a malha de controle de temperatura.
O dreno deve ficar a 2/3 de distância do sensor de temperatura.
Drenos do tipo controle de nível são recomendados para pressões a jusante acima de 20 bar.
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Figura 6 - Localização do dreno na tubulação de vapor (entrada).
MONTAGEM VERTICAL
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Figura 8 - Localização do dreno na parte inferior do corpo da válvula.
MONTAGEM HORIZONTAL
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Figura 10 - Posição de montagem, Atuador para baixo.
MONTAGEM NÃO PERMITIDA
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Figura 11 - Posição do dreno à jusante (bota de condensado).
MONTAGEM VERTICAL
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Quando a válvula for instalada em posição horizontal deve ficar apoiada, todos esforços das
tubulações de entrada e saída não devem incidir no corpo da condicionadora, sempre garantir
o escoamento do condensado para as posições das drenagens mesmo após dilatações das
tubulações.
Instalar dreno no ponto mais baixo após a válvula. Soldar uma bota de condensado e conectar
o dreno na parte inferior.
A bota de condensado deve ter um diâmetro de 0,5 x diâmetro da tubulação. A profundidade da
bota de condensado deve ser entre 300 e 600 mm.
Se possível, evitar sempre instalação onde a saída da válvula fica em um ponto baixo pois se o
dreno estiver subdimensionado ou não estiver funcionando, a água pode acumular e provocar
diversos problemas sérios:
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Figura 14 - Representação da expansão soldada
Válvula instalada em posição horizontal deve ficar apoiada, todos esforços das tubulações de
entrada e saída não devem incidir no corpo da condicionadora, sempre garantir o escoamento
do condensado para as posições das drenagens mesmo após dilatações das tubulações,
suportar o atuador acompanhando as dilatações, o suporte não deve ser fixado na plataforma
de apoio.
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Figura 16 - Esquema de instalação da válvula condicionadora de vapor SCVH
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SEÇÃO II - INSTRUÇÕES PARA COMISSIONAMENTO
1. Introdução
Antes do comissionamento, é essencial que as linhas de vapor e de água estejam completa-
mente limpas; para esta finalidade utilizar dispositivos de sopragem ou pontos de sopragens
disponíveis nos projetos das tubulações evitando, desta forma, danos nos internos da válvula.
2. Segurança
Válvulas e outros componentes pressurizados são potencialmente perigosos se não operados
de forma correta. Todas as pessoas responsáveis pela instalação, teste, comissionamento,
operação e manutenção devem estar orientadas e treinadas quanto a este fato.
Cada válvula condicionadora de vapor é projetada para uma determinada condição de serviço.
Não submeta o produto a outras condições operacionais sem antes consultar a Hiter.
3. Verificações
Material da tubulação de vapor na saída das condicionadoras até o sensor de temperatura.
Deve ser compatível com a temperatura do vapor superaquecido: aço liga ou aço inoxidável
304/316.
Trecho reto na entrada e saída da condicionadora deve estar conforme desenho dimensional
da válvula.
Rede de água deve ter recirculação próxima à condicionadora, para garantir sempre a tempera-
tura diferencial, evitando assim baixas temperaturas de água.
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4. Controle
O tempo de resposta da condicionadora deve ser o mínimo possível, para evitar trip da caldeira
por nível muito baixo.
Como sinal antecipatório a malha de controle deve prever comando a partir da variação da
vazão de vapor caldeira e/ou sistema >20%, incluindo os seguintes tópicos:
NOTAS
Os parâmetros (determinar) são definidos conforme condições do projeto, pelo setor de
automação.
Mesmo em operação manual as consistências informadas devem estar ativas.
Válvula de controle da água não deve operar em manual. Esta operação deve estar
desabilitada.
Na partida da condicionadora, o sinal de temperatura deve ser inibido por alguns segun-
dos (a determinar) para dar tempo de correção da temperatura
5. Operação
É importante que exista apenas vapor superaquecido na entrada da válvula condicionadora.
Dependendo da tubulação de entrada da válvula pode ser necessário um sistema de pré-
aquecimento para garantir que a mesma esteja suficientemente pré-aquecida e drenada, prin-
cipalmente se a classe de vazamento das condicionadoras for IV ou V.
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SEÇÃO III - MANUAL DE MANUTENÇÃO
1. Introdução
As válvulas de condicionamento de vapor combinam duas funções:
• Redução da pressão.
• Dessuperaquecimento do vapor em espaço limitado.
Essa combinação de funções permite o controle preciso de temperatura devido o vapor motriz
para vaporização do fluido refrigerante em tubulações com limitações geométricas, muito supe-
rior do que com a utilização de uma estação redutora e um dessuperaquecedor.
Devido à responsabilidade dos componentes e para um desempenho adequado da válvula,
utilize na manutenção apenas peças originais fornecidas pela HITER.
2. Instalação
A válvula é inspecionada e expedida em embalagem apropriada, com tampas de proteção nas
aberturas. Ainda assim, faça uma inspeção bem cuidadosa para certificar-se de que nenhum
dano foi causado e nenhum material estranho penetrou na válvula durante o transporte ou
armazenamento.
Muitas válvulas são danificadas quando postas em serviço pela primeira vez, isso ocorre devido
à falta de uma limpeza adequada da tubulação antes da instalação. Faça uma limpeza (interna)
completa das linhas do sistema e do interno da válvula para remover depósitos de ferrugem,
poeira, resíduos de solda e outros detritos.
Certifique-se de que as conexões adjacentes estão perfeitamente alinhados entre si. O desal-
inhamento pode causar problemas de instalação e comprometer seriamente o desempenho do
equipamento, devido ao aparecimento de tensões anormais.
Certifique-se de que as faces das conexões estejam isentas de imperfeições, cantos vivos e
rebarbas.
A posição de instalação deve ser de maneira que o atuador fique sobre a válvula e na posição
vertical, conforme mostrado na Figura 1. Caso a válvula ser instalada na posição horizontal
deverá haver um suporte para apoiar o atuador.
Instale a válvula obedecendo as recomendações do Manual de Instalação Válvula Condiciona-
dora de Vapor Série SCVH.
Para válvulas flangeadas, utilize uma junta adequada entre os flanges da válvula e da tubu-
lação.
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Para válvulas soldadas na tubulação, se o material do corpo da válvula requer tratamento
térmico pós-soldagem, as peças internas também devem ser removidas, para evitar danos.
O comprimento de tubo reto a montante da válvula deve estar de acordo com as normas ou
recomendações para a instalação da válvula.
Tenha o cuidado de não instalar a válvula em um sistema cujos valores de pressão e tempera-
tura não sejam condizentes com as classes da válvula. Quando uma válvula é fabricada os
materiais dos internos são selecionados para uma condição de serviço específica, não aplique
uma válvula em um serviço mais crítico sem antes consultar a HITER.
As válvulas devem ser instaladas em locais acessíveis para a manutenção e com espaço sufi-
ciente para remoção do atuador e para a desmontagem dos internos.
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3. Manutenção
ALERTA!
Para a segurança pessoal e para evitar danos ao sistema, antes de iniciar a retirada da
válvula da tubulação, isole-a por meio das válvulas de bloqueio e alivie toda a pressão
nela existente.
3.1 Desmontagem
Na descrição do procedimento de desmontagem, tomaremos como referência a Figura 2, salvo
indicação em contrário.
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ALERTA!
Nunca instale um obturador (7.1) novo em uma haste (7.7) usada. Recomendamos a
instalação de um subconjunto do obturador novo.
Se necessário retirar a haste (7.8) do obturador (7.1), remova o pino (7.7). A haste somente
deve ser retirada do obturador se houver necessidade de substituição. No caso de troca do
obturador uma nova haste deve ser instalada.
Todas as partes metálicas da válvula devem ser limpas com solvente e secas com ar comprimido
antes de proceder à inspeção, sendo que as que forem aprovadas devem ser mantidas limpas e
bem protegidas até a hora de montagem. Recomenda-se a aplicação de óleo protetor às partes
de aço carbono não pintadas. Caso sejam detectadas avarias que não possam ser sanadas
pela substituição de peças e/ou ações corretivas, a válvula deverá ser devolvida montada à
HITER para revisão geral.
Normalmente, não é possível obter vedação total em válvulas com vedação metal-metal. Toda-
via o vazamento causado por pequenas arranhaduras ou pequenos desajustes das superfícies
poderá ser reduzido por retífica do obturador contra a sede. Quando os danos mencionados
forem maiores, será necessário recorrer a usinagem, antes da retífica.
Há no mercado uma grande variedade de pastas para retífica e qualquer uma, de boa qualidade,
poderá ser utilizada. Também se poderá preparar uma pasta por pela mistura de Carborundum
de granulação 600 com óleo vegetal solidificado.
Uma ferramenta simples para auxiliar na retífica poderá ser improvisada com um disco de aço
preso à haste do obturador por meio de porcas.
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3.3 Montagem
ALERTA!
Nunca instale um obturador (7.1) novo em uma haste (7.7) usada. A instalação do ob-
turador requer uma execução de um novo furo para o pino de travamento da haste e se a
haste já possuir um furo, isto enfraquecerá a rosca da haste. Recomendamos a insta-
lação de um subconjunto do obturador novo.
Ao montar a válvula, use somente juntas novas e limpe todas as superfícies que entrarão em
contato com as mesmas.
Certifique-se que as superfícies de assentamento estejam lapidadas. Para lapidação ver Item
3.2 - Limpeza, Inspeção e Reparo.
ALERTA!
O procedimento de torque para os prisioneiros (13) e (19) deve ser repetido no campo
após a válvula atingir a temperatura de operação.
O procedimento de torque para os prisioneiros (13) e (19) deve ser repetido no campo quando
a válvula atingir a temperatura de operação.
As instruções para a conexão entre a válvula e atuador estão contidas no Manual de Instalação
e Manutenção do Atuador.
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Tabela 1A – Torque
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Figura 2 –Válvula Condicionadora SCVH
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Tabela 2 – Lista de Peças (Figura 2)
Item Descrição Item Descrição
1 Subconjunto Corpo • 16 Gaxeta
2 Subconjunto Gaiola 17 Prensa Gaxeta
2.1 Espaçador (Gaiola) 18 Flange (Gaxeta)
• 3 Junta (Sede) 19 Prisioneiro (Gaxeta)
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Figura 3 -Subconjunto Obturador
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Figura 4 - Subconjunto Dessuperaquecedor
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Notes
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Spirax Sarco by Hiter
Headquarters and Factory
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