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PRINCIPIO DE UTILIZAÇÃO

O primeiro país a conseguir fazer uso da energia atômica foi os Estados Unidos, que
lançou bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki, no Japão, no final da Segunda
Guerra Mundial. O conceito do uso de reatores nucleares para fornecimento de
energia para outras finalidades começou com o submarino movido a energia nuclear,
desenvolvido pela Marinha Norte-Americana no fim da década de 1940 e início da
década de 1950. O primeiro submarino nuclear foi lançado em 1954.

No início da década de 1950, o presidente norte-americano Dwight Eisenhower tornou


públicas muitas das informações relacionadas à construção de reatores nucleares. A
Comissão de Energia Atômica Norte-Americana (atualmente Comissão Regulatória
Nuclear) patrocinou pesquisas sobre diferentes tipos de reatores nucleares naquela
época. Vários países rapidamente aprenderam como construir reatores nucleares para
gerar eletricidade. A União Soviética inaugurou sua primeira usina nuclear em 1954; a
primeira da Grã-Bretanha entrou em operação em 1956. O reator utilizado para o
submarino serviu de modelo para a primeira usina de energia nuclear norte-americana,
construída em Shippingport, Pensilvânia, em 1957. A França entrou em cena em 1957
e, no início da década de 1960, a indústria de energia nuclear já estava consolidada. O
setor teve uma expansão enorme na década de 1970, quando os preços do petróleo
subiram vertiginosamente.

http://www.planetseed.com/pt-br/relatedarticle/fontes-alternativas-de-energia-
energia-nuclear
Maiores produtores

1 - Estados Unidos

São Paulo - Os Estados Unidos são os maiores produtores de energia nuclear do


mundo, de acordo com o ranking da ONG World Nuclear Power. Por ano, o país
produz em média 798,7 bilhões de kWh de energia em 104 reatores distribuídos pelo
território nacional. Apesar do volume, o país depende pouco desta fonte de energia.
As usinas nucleares representam apenas 20,2% da matriz energética total do país.
Segundo a ONG, há atualmente um reator em construção, e nove em fase de
planejamento. Há ainda outras 23 propostas de construção para os próximos anos.

2 - França

São Paulo - A França é um dos países mais dependentes de energia nuclear do


mundo. Cerca de 75% de toda a energia que usa vem de fontes radioativas. Os
franceses ocupam a segunda posição no ranking dos maiores produtores de energia
nuclear do mundo, com 391,7 bilhões de kWh por ano. No país há 58 reatores em
operação, além de um em construção, outro na fase de planejamento, e um terceiro
cuja proposta ainda não foi aprovada.

3 - Japão

São Paulo - O país que agora enfrenta uma catástrofe nuclear é também o terceiro do
mundo em volume de produção de energia atômica. Os reatores danificados no
terremoto estão entre os 55 que o Japão possui, responsáveis por gerar 263,1 bilhões
de kWh de energia por ano. Segundo a ONG World Nuclear Power, existem ainda dois
reatores em fase de construção no país, além de 12 em planejamento. Há ainda um
outro reator previsto, cuja proposta aguarda aprovação.

4 - Rússia

São Paulo - Em 32 reatores nucleares a Rússia produz anualmente 152,8 bilhões de


kWh de energia, a quarta maior produção do mundo. Esta quantidade representa
quase 18% do total de energia que o país consome. Atualmente, segundo a World
Nuclear Power, há 12 reatores em construção na Rússia, além de 14 em planejamento
e outros 30 que aguardam aprovação do governo

5 - Coreia do Sul

São Paulo - A Coreia do Sul produz anualmente, em média, 141 bilhões de kWh de
energia nuclear, de acordo com informações da ONG World Nuclear Power. Este
volume, o quinto maior do mundo, corresponde a 34,8% da matriz energética do país,
e é gerado por 21 reatores em atividade. Segundo a ONG, cinco reatores estão em
construção atualmente no país, e outros seis estão em fase de planejamento.

6 – Alemanha

A sexta maior produção de energia nuclear do mundo é alemã. Por ano, o país gera
127,7 bilhões de kWh, em 17 reatores em operação. A Alemanha não depende
exclusivamente da matriz nuclear, sendo que apenas 26,1% do total consumido no
país vêm destas fontes. Atualmente, segundo a World Nuclear Power, não há reatores
em construção, nem em planejamento.

7 – Canadá

A sexta maior produção de energia nuclear do mundo é alemã. Por ano, o país gera
127,7 bilhões de kWh, em 17 reatores em operação. A Alemanha não depende
exclusivamente da matriz nuclear, sendo que apenas 26,1% do total consumido no
país vêm destas fontes. Atualmente, segundo a World Nuclear Power, não há reatores
em construção, nem em planejamento.

8 – Ucrânia

Palco do pior acidente nuclear da história, a Ucrânia é o oitavo pais do mundo que
mais produz este tipo de energia. Por ano, os 15 reatores em atividade produzem 77,9
bilhões de kWh de energia nuclear, e dão conta de 48,6% do total de energia que a
Ucrânia consome. Em 1986, durante um período de testes, um dos reatores da central
nuclear da cidade de Chernobyl (foto) explodiu, liberando na atmosfera uma
quantidade de radiação 400 vezes maior do que a liberada pela bomba atômica de
Hiroshima, no Japão.

9 – China

Apesar de depender pouco da energia nuclear, a China está entre os maiores


produtores do mundo. Apenas 1% do que o país consome é gerado de fontes
radioativas. Por ano, 13 reatores em atividade produzem 65,7 bilhões de kWh de
energia nuclear. Existem atualmente 27 reatores em construção no país, e outros 50
na etapa de planejamento. Segundo a ONG World Nuclear Power, 110 projetos de
reator aguardam aprovação.

10 - Reino Unido

São Paulo - O Reino Unido tem a décima maior produção de energia nuclear do
mundo, com 62,9 bilhões de kWh por ano. Este volume é gerado em 19 reatores em
atividade. De acordo com a World Nuclear Power, existem 4 projetos de reatores em
andamento e outros nove aguardam aprovação.

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/os-maiores-produtores-de-energia-
nuclear-do-mundo#11
MAIORES CUNSUMIDORES

1 - França

A França é o país mais dependente dessa fonte de energia radioativa, que representa
77,7% da matriz energética. Os dados são da ONG World Nuclear Power e foram
atualizados em setembro. Anualmente, os franceses produzem 423 bilhões de kWh,
perdendo só para os Estados Unidos.

Não à toa, a energia nuclear é um dos principais pontos de debate do programa dos
candidatos à eleição presidencial. No país, existem 58 reatores em operação, além de
um em construção, outro na fase de planejamento, e um terceiro cuja proposta ainda
está sendo estudada.

2 - Bélgica

Mais da metade de toda a energia consumida na Bélgica (54%) vem de usinas


nucleares. Seus sete reatores operantes são antigos e às vezes apresentam
problemas, como fissuras que em agosto obrigou o fechamento de uma das centrais.

Em 1999, o país anunciou a descontinuação de seu programa nuclear durante 40


anos, mas acabou retomando-o em 2000. A Bélgica produz 14.8 bilhões de kWh de
fontes nucleares, o triplo da geração brasileira.

3 - Eslováquia

Na Eslováquia, a energia nuclear supre 54% das necessidades do país. Quatro


reatores são responsáveis pela produção anual de 14,3 bilhões de kWh. Outras quatro
centrais estão sendo construídas, duas estão em fase de implementação e mais uma
encontra-se em estudo pelos governantes do país.

4 - Ucrânia

Palco de um dos piores acidentes nucleares da história, na usina de Chernobil, a


Ucrânia é o quarto país que mais consome energia nuclear no mundo. Por ano, seus
15 reatores em atividade produzem 84,9 bilhões de kWh de energia nuclear, montante
que supre 47,2% das necessidades energéticas do país. Atualmente, existem duas
novas usinas em fase de implementação e propostas sob análise para criação de mais
11 reatores.

5 - Hungria

Quatro centrais nucleares são responsáveis pelo suprimento de 43,2% da energia


consumida na Hungria. Há propostas de implementação de mais dois reatores no país,
que produz anualmente 14,7 bilhões de kWh, equivalente à produção brasileira.
6 - Eslovênia

Localizada a 120 quilômetros da capital, fica a única usina nuclear da Eslovênia. A


central atômica de Krsko produz anualmente 5,9 bilhões de KW, que abastecem 75%
das casas, prédios, indústrias e outras unidades consumidoras do país. Há uma
proposta para implementar mais uma central, mas a ideia ainda aguarda aprovação.

7 - Suíça

Atualmente, 40,8% da eletricidade consumida na Suíça vem da energia nuclear


gerada por cinco reatores. O país, que produz anualmente 25,7 bilhões de kWh,
estuda no entanto abandonar a energia atômica até 2034. Para compensar a saída de
cena das atuais centrais nucleares e garantir a segurança energética do país, o
governo helvético promete investir pesado na geração alternativa a partir de fontes
renováveis, como hidráulica, solar e eólica.

8 - Suécia

Quase 40% da energia consumida na Suécia vem de usinas nucleares. Somadas, as


dez centrais do país produzem anualmente 58,1 bilhão de kWh. Aos olhos do governo
local, o uso da energia nuclear (que não gera emissões de gases efeito estufa) é uma
de diminuir a participação sueca no processo de aquecimento global.

9 - Coreia do Sul

Nono país mais dependente de energia nuclear, a Coreia do Sul conta com 23 usinas
para produzir 147 bilhões de kWh necessários para abastecer 34,6% da demanda.
Segundo a Ong World Nuclear, quatro reatores estão em construção atualmente no
país, e outros cinco estão em fase de planejamento.

10 - Armênia

Cerca de 33% de toda a energia consumida na Armênia vem de fontes atômicas. Ou


melhor, de um único lugar, o complexo nuclear de Metsamor, considerado um dos
mais perigosos do mundo. Em 1988, a usina chegou a ser fechada depois de um
terremoto atingir o país. Mas, sete anos depois, ela foi reaberta sem nenhuma
melhoria ter isso feita no sistema de segurança. Há estudos em andamento para a
instalação de mais um reator.

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/os-10-paises-no-mundo-mais-
dependentes-de-energia-nuclear#10
MAIORES RESERVAS MUNDIAIS

1 - Austrália

Reservas comprovadas: 1,66 bilhão de ton

Participação mundial: 31%

Produção em 2011: 5,98 mil toneladas

Produção em 2001: 7,75 mil toneladas

Variação em 10 anos: - 30%

2 - Cazaquistão

Reservas comprovadas: 629 milhões de ton

Participação mundial: 12%

Produção em 2011: 19,45 mil toneladas

Produção em 2001: 2 mil toneladas

Variação em 10 anos: 848%

3 - Rússia

Reservas comprovadas: 487,7 milhões de ton

Participação mundial: 9%

Produção em 2011: 3 mil toneladas

Produção em 2001: 2,5 mil toneladas

4 - Canadá

Reservas comprovadas: 468,7 milhões de ton

Participação mundial: 9%

Produção em 2011: 9,2 mil toneladas

Produção em 2001: 12,5 mil toneladas


5 - Nigéria

Reservas comprovadas: 421 milhões de ton

Participação mundial: 8%

Produção em 2011: 4,35 mil toneladas

Produção em 2001: 2,9 mil toneladas

http://exame.abril.com.br/economia/noticias/os-10-senhores-mundiais-do-uranio-
no-mundo#6
VANTAGENS E DESVATAGENS

Vantagens da Energia Nuclear

- Em países que os recursos hídricos são escassos (inviabilidade de usinas


hidrelétricas), as usinas nucleares podem ser uma opção alternativa para geração de
energia elétrica.
 
- As usinas nucleares produzem pouca poluição do ar no processo de geração de
energia, ao contrario do que ocorre em termelétricas.
 
- O impacto ambiental no processo de construção e instalação da usina nuclear é bem
menor do que ocorre no caso de uma usina hidrelétrica.
 
- Existe grande disponibilidade de urânio na natureza. Sendo que o urânio é muito
bem aproveitado no processo de geração de energia.
 
- Para funcionar plenamente, uma usina nuclear não depende de fatores climáticos
como, por exemplo, chuvas (no caso de hidrelétricas), ventos (no caso da energia
eólica) e luz solar  (caso da energia solar).
 
Desvantagens da Energia Nuclear

- Os acidentes em usinas nucleares são de altíssimo perigo para as pessoas que


residem próximas a elas. Nestes acidentes, é elevado o risco de contaminação das
pessoas, solo, água e animais. Uma vez contaminadas por radioatividade, estas
pessoas podem morrer ou desenvolver câncer de diversos tipos. A contaminação ao
meio ambiente também é problemático, pois pode levar centenas de anos para que
ocorra a total descontaminação do local do acidente e imediações afetadas.
 
- Geração de grande quantidade de lixo nuclear, que demanda altos investimentos e
processos de segurança para sua armazenagem. Vale lembrar que o lixo atômico não
pode ser descartado na natureza, mas sim tratado e armazenado com rígidos padrões
de segurança.
 
- O custo de implantação de uma usina nuclear é muito elevado, pois a tecnologia
empregada e a mão-de-obra especializada encarecem muito o processo.
 
- Outra desvantagem é de ordem psicológica. Muitas pessoas, que vivem em áreas
próximas à Usina Nucleares, convivem diariamente com o medo de um acidente
nuclear.
 
- Nas usinas próximas ao oceano, a água utilizada no resfriamento dos reatores é
lançada no mar. Como estas águas são aquecidas, este fator pode gerar problemas
nos ecossistemas litorâneos da região.

http://www.suapesquisa.com/energia/
vantagens_desvantagens_energia_nuclear.htm
A Usina Nuclear é uma instalação industrial que tem por finalidade produzir energia
elétrica a partir de reações nucleares. As reações nucleares de elementos radioativos
produzem uma grande quantidade de energia térmica.
Geralmente, as usinas nucleares são construídas por um envoltório de contenção feito
de ferro armado, concreto e aço, com a finalidade de proteger o reator nuclear de
emitir radiações para o meio ambiente.
O elemento mais utilizado para a produção dessa energia é o urânio.

Fases de uma Usina Nuclear


Como mostra a figura abaixo, uma usina nuclear é formada basicamente por três
fases, a primária, a secundária e a refrigeração.
Inicialmente, o urânio é colocado no vaso de pressão. Com a fissão, há a produção de
energia térmica. No sistema primário, a água é utilizada para resfriar o núcleo do
reator nuclear.
No sistema secundário, a água aquecida pelo sistema primário transforma-se em
vapor de água em um sistema chamado gerador de vapor. O vapor produzido no
sistema secundário é aproveitado para movimentar a turbina de um gerador elétrico.
O vapor de água produzido no sistema secundário é então transformado em água
através de um sistema de condensação, ou seja, através de um condensador que, por
sua vez, é resfriado por um sistema de refrigeração de água. Esse sistema bombeia
água do mar, água fria, através de circuitos de resfriamento que ficam dentro do
condensador.
Por fim, a energia que é gerada através de todo o processo de fissão nuclear chega às
residências por redes de distribuição de energia elétrica.
http://www.brasilescola.com/fisica/como-funciona-uma-usina-nuclear.htm

Energia nuclear: uma energia térmica que é transformada em energia elétrica é


produzida nas usinas nucleares por meio de processos físico-químicos.
URANIO

Para além de ser utilizado na produção de bombas atómicas, o Urânio é o


principal elemento envolvido no processo da Energia Nuclear, como
combustível em centrais nucleares para a produção de energia eléctrica.
O Urânio é o último elemento químico natural da tabela periódica, sendo o átomo
com o núcleo mais pesado que existe naturalmente na Terra.
Quando puro, é um sólido, metálico e radioactivo, muito duro e denso, com cor
cinza.

Como começou?
Tudo começou em 1789, quando se comprovou a existência de uma "substância
semi-metálica" no minério uraninita, ao qual se deu o nome de Urânio em honra
da descoberta do planeta Urano.
Mais tarde, conseguiu-se isolar o Urânio metálico, e em 1896 descobriu-se a
propriedade da radioactividade no Urânio (foi o primeiro elemento químico onde
se descobriu esta propriedade).
Em 1934, ao bombardear Urânio com neutrões, emitindo assim partículas alfa,
concluiu-se que este bombardeamento dava origem a isótopos de elementos
mais leves, como o kripton ou o bário, por fissão do seu núcleo, libertando uma
grande quantidade de energia.
Comprovou-se, em 1939, que a fissão produzia novos neutrões que poderiam
originar novas fissões noutros núcleos e tornar, assim, a reacção auto-
sustentada.
Em 1942, para a primeira reacção nuclear de fissão auto-sustentada, foram
utilizadas 400 toneladas de grafite, seis toneladas de urânio e 58 toneladas de
óxido de Urânio. O primeiro teste de uma arma nuclear baseada na fissão do
Urânio foi realizado em 1945 no Novo México.
Onde há?
Podem-se encontrar vestígios de Urânio em quase todas as rochas
sedimentares da crosta terrestre. Os minerais que contêm Urânio são a euxenita,
a carnotita, a branerita, a torbernite e a coffinita, sendo o mais comum minério
de Urânio a uraninita (composta por UO2 com U3O8).
Os principais depósitos destes minérios situam-se nos EUA, Canadá, Rússia e
França, mas o maior depósito do mundo de uraninita situa-se nas minas de
Leopoldville no Congo, África.
Para quê?
Antes da descoberta da Energia Nuclear o Urânio era muito pouco utilizado. Era
utilizado em fotografia, nas indústrias de cabedal e madeira, e os seus
compostos eram utilizados como corantes e fixadores de cor em sedas e lã.
Actualmente, a aplicação mais importante do Urânio é a energética, na produção
de Energia Nuclear em centrais nucleares, e assim de energia eléctrica. Utilizam-
se três isótopos do elemento – 234U, 235U (o mais utilizado) e 238U – com
mecanismos de reacção ligeiramente diferentes.
Devido às suas características – alta dureza, alta densidade (17,3 g/cm3) e alto
ponto de fusão (1132 ºC) – o Urânio é também utilizado no fabrico de projécteis
de armas de fogo, onde normalmente se utiliza o chumbo.
Faz mal à saúde?
O Urânio pode prejudicar a saúde do ser humano, tendo em conta que atinge o
sistema linfático, sangue, ossos, rins e fígado, causando envenenamento de
baixa intensidade (inalação, ou absorção pela pele), náuseas, dores de cabeça,
vómitos, diarreia e queimaduras. Este mineral, por não ser reconhecido pelo ser
vivo, não é eliminado do organismo, sendo progressivamente depositado
sobretudo nos ossos; a radiação assim exposta pode provocar o
desenvolvimento de cancro – os trabalhadores de minas são frequentemente
casos de cancro pulmonar.
O que é o Urânio enriquecido?
O termo “combustível nuclear” é normalmente empregue para designar o
material que pode sofrer fissão nuclear.
O dióxido de Urânio (UO2) é matéria-prima no fabrico do combustível nuclear
nos reactores nucleares, dado que é muito pobre em Urânio físsil (235U92), ou
seja, que pode sofrer fissão nuclear. Apenas 0,7% dos átomos de Urânio
presentes nesse óxido são 235U92; os 99,3% restantes são 238U92, não físsil.
Deste modo, é necessário um novo tratamento para separar o isótopo físsil do
isótopo não físsil.
Este tratamento é o enriquecimento do Urânio; consiste em transformar o
dióxido de Urânio no gás hexafluoreto de urânio (UF6) e fazer este gás difundir-
se por placas porosas e, assim, separar o 235UF6 do 238UF6. O gás hexafluoreto
de Urânio enriquecido volta a ser convertido em dióxido de Urânio, e é este o
óxido que constituirá finalmente o combustível nuclear
CURIOSIDADES

- O pior acidente nuclear ocorreu em 1986 na Usina de Chernobyl (Ucrânia).


 
- O mais recente acidente nuclear ocorreu na Usina Nuclear de Fukushima (Japão) em
março de 2011.
 
- O Brasil produz energia nuclear nas usinas de Angra I, Angra II e Angra III, instaladas
no litoral do estado do Rio de Janeiro.   

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