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O primeiro país a conseguir fazer uso da energia atômica foi os Estados Unidos, que
lançou bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagasaki, no Japão, no final da Segunda
Guerra Mundial. O conceito do uso de reatores nucleares para fornecimento de
energia para outras finalidades começou com o submarino movido a energia nuclear,
desenvolvido pela Marinha Norte-Americana no fim da década de 1940 e início da
década de 1950. O primeiro submarino nuclear foi lançado em 1954.
http://www.planetseed.com/pt-br/relatedarticle/fontes-alternativas-de-energia-
energia-nuclear
Maiores produtores
1 - Estados Unidos
2 - França
3 - Japão
São Paulo - O país que agora enfrenta uma catástrofe nuclear é também o terceiro do
mundo em volume de produção de energia atômica. Os reatores danificados no
terremoto estão entre os 55 que o Japão possui, responsáveis por gerar 263,1 bilhões
de kWh de energia por ano. Segundo a ONG World Nuclear Power, existem ainda dois
reatores em fase de construção no país, além de 12 em planejamento. Há ainda um
outro reator previsto, cuja proposta aguarda aprovação.
4 - Rússia
5 - Coreia do Sul
São Paulo - A Coreia do Sul produz anualmente, em média, 141 bilhões de kWh de
energia nuclear, de acordo com informações da ONG World Nuclear Power. Este
volume, o quinto maior do mundo, corresponde a 34,8% da matriz energética do país,
e é gerado por 21 reatores em atividade. Segundo a ONG, cinco reatores estão em
construção atualmente no país, e outros seis estão em fase de planejamento.
6 – Alemanha
A sexta maior produção de energia nuclear do mundo é alemã. Por ano, o país gera
127,7 bilhões de kWh, em 17 reatores em operação. A Alemanha não depende
exclusivamente da matriz nuclear, sendo que apenas 26,1% do total consumido no
país vêm destas fontes. Atualmente, segundo a World Nuclear Power, não há reatores
em construção, nem em planejamento.
7 – Canadá
A sexta maior produção de energia nuclear do mundo é alemã. Por ano, o país gera
127,7 bilhões de kWh, em 17 reatores em operação. A Alemanha não depende
exclusivamente da matriz nuclear, sendo que apenas 26,1% do total consumido no
país vêm destas fontes. Atualmente, segundo a World Nuclear Power, não há reatores
em construção, nem em planejamento.
8 – Ucrânia
Palco do pior acidente nuclear da história, a Ucrânia é o oitavo pais do mundo que
mais produz este tipo de energia. Por ano, os 15 reatores em atividade produzem 77,9
bilhões de kWh de energia nuclear, e dão conta de 48,6% do total de energia que a
Ucrânia consome. Em 1986, durante um período de testes, um dos reatores da central
nuclear da cidade de Chernobyl (foto) explodiu, liberando na atmosfera uma
quantidade de radiação 400 vezes maior do que a liberada pela bomba atômica de
Hiroshima, no Japão.
9 – China
10 - Reino Unido
São Paulo - O Reino Unido tem a décima maior produção de energia nuclear do
mundo, com 62,9 bilhões de kWh por ano. Este volume é gerado em 19 reatores em
atividade. De acordo com a World Nuclear Power, existem 4 projetos de reatores em
andamento e outros nove aguardam aprovação.
http://exame.abril.com.br/economia/noticias/os-maiores-produtores-de-energia-
nuclear-do-mundo#11
MAIORES CUNSUMIDORES
1 - França
A França é o país mais dependente dessa fonte de energia radioativa, que representa
77,7% da matriz energética. Os dados são da ONG World Nuclear Power e foram
atualizados em setembro. Anualmente, os franceses produzem 423 bilhões de kWh,
perdendo só para os Estados Unidos.
Não à toa, a energia nuclear é um dos principais pontos de debate do programa dos
candidatos à eleição presidencial. No país, existem 58 reatores em operação, além de
um em construção, outro na fase de planejamento, e um terceiro cuja proposta ainda
está sendo estudada.
2 - Bélgica
3 - Eslováquia
4 - Ucrânia
5 - Hungria
7 - Suíça
8 - Suécia
9 - Coreia do Sul
Nono país mais dependente de energia nuclear, a Coreia do Sul conta com 23 usinas
para produzir 147 bilhões de kWh necessários para abastecer 34,6% da demanda.
Segundo a Ong World Nuclear, quatro reatores estão em construção atualmente no
país, e outros cinco estão em fase de planejamento.
10 - Armênia
http://exame.abril.com.br/economia/noticias/os-10-paises-no-mundo-mais-
dependentes-de-energia-nuclear#10
MAIORES RESERVAS MUNDIAIS
1 - Austrália
2 - Cazaquistão
3 - Rússia
Participação mundial: 9%
4 - Canadá
Participação mundial: 9%
Participação mundial: 8%
http://exame.abril.com.br/economia/noticias/os-10-senhores-mundiais-do-uranio-
no-mundo#6
VANTAGENS E DESVATAGENS
http://www.suapesquisa.com/energia/
vantagens_desvantagens_energia_nuclear.htm
A Usina Nuclear é uma instalação industrial que tem por finalidade produzir energia
elétrica a partir de reações nucleares. As reações nucleares de elementos radioativos
produzem uma grande quantidade de energia térmica.
Geralmente, as usinas nucleares são construídas por um envoltório de contenção feito
de ferro armado, concreto e aço, com a finalidade de proteger o reator nuclear de
emitir radiações para o meio ambiente.
O elemento mais utilizado para a produção dessa energia é o urânio.
Como começou?
Tudo começou em 1789, quando se comprovou a existência de uma "substância
semi-metálica" no minério uraninita, ao qual se deu o nome de Urânio em honra
da descoberta do planeta Urano.
Mais tarde, conseguiu-se isolar o Urânio metálico, e em 1896 descobriu-se a
propriedade da radioactividade no Urânio (foi o primeiro elemento químico onde
se descobriu esta propriedade).
Em 1934, ao bombardear Urânio com neutrões, emitindo assim partículas alfa,
concluiu-se que este bombardeamento dava origem a isótopos de elementos
mais leves, como o kripton ou o bário, por fissão do seu núcleo, libertando uma
grande quantidade de energia.
Comprovou-se, em 1939, que a fissão produzia novos neutrões que poderiam
originar novas fissões noutros núcleos e tornar, assim, a reacção auto-
sustentada.
Em 1942, para a primeira reacção nuclear de fissão auto-sustentada, foram
utilizadas 400 toneladas de grafite, seis toneladas de urânio e 58 toneladas de
óxido de Urânio. O primeiro teste de uma arma nuclear baseada na fissão do
Urânio foi realizado em 1945 no Novo México.
Onde há?
Podem-se encontrar vestígios de Urânio em quase todas as rochas
sedimentares da crosta terrestre. Os minerais que contêm Urânio são a euxenita,
a carnotita, a branerita, a torbernite e a coffinita, sendo o mais comum minério
de Urânio a uraninita (composta por UO2 com U3O8).
Os principais depósitos destes minérios situam-se nos EUA, Canadá, Rússia e
França, mas o maior depósito do mundo de uraninita situa-se nas minas de
Leopoldville no Congo, África.
Para quê?
Antes da descoberta da Energia Nuclear o Urânio era muito pouco utilizado. Era
utilizado em fotografia, nas indústrias de cabedal e madeira, e os seus
compostos eram utilizados como corantes e fixadores de cor em sedas e lã.
Actualmente, a aplicação mais importante do Urânio é a energética, na produção
de Energia Nuclear em centrais nucleares, e assim de energia eléctrica. Utilizam-
se três isótopos do elemento – 234U, 235U (o mais utilizado) e 238U – com
mecanismos de reacção ligeiramente diferentes.
Devido às suas características – alta dureza, alta densidade (17,3 g/cm3) e alto
ponto de fusão (1132 ºC) – o Urânio é também utilizado no fabrico de projécteis
de armas de fogo, onde normalmente se utiliza o chumbo.
Faz mal à saúde?
O Urânio pode prejudicar a saúde do ser humano, tendo em conta que atinge o
sistema linfático, sangue, ossos, rins e fígado, causando envenenamento de
baixa intensidade (inalação, ou absorção pela pele), náuseas, dores de cabeça,
vómitos, diarreia e queimaduras. Este mineral, por não ser reconhecido pelo ser
vivo, não é eliminado do organismo, sendo progressivamente depositado
sobretudo nos ossos; a radiação assim exposta pode provocar o
desenvolvimento de cancro – os trabalhadores de minas são frequentemente
casos de cancro pulmonar.
O que é o Urânio enriquecido?
O termo “combustível nuclear” é normalmente empregue para designar o
material que pode sofrer fissão nuclear.
O dióxido de Urânio (UO2) é matéria-prima no fabrico do combustível nuclear
nos reactores nucleares, dado que é muito pobre em Urânio físsil (235U92), ou
seja, que pode sofrer fissão nuclear. Apenas 0,7% dos átomos de Urânio
presentes nesse óxido são 235U92; os 99,3% restantes são 238U92, não físsil.
Deste modo, é necessário um novo tratamento para separar o isótopo físsil do
isótopo não físsil.
Este tratamento é o enriquecimento do Urânio; consiste em transformar o
dióxido de Urânio no gás hexafluoreto de urânio (UF6) e fazer este gás difundir-
se por placas porosas e, assim, separar o 235UF6 do 238UF6. O gás hexafluoreto
de Urânio enriquecido volta a ser convertido em dióxido de Urânio, e é este o
óxido que constituirá finalmente o combustível nuclear
CURIOSIDADES