Projecto siderúrgico garante mais de 1000 postos de trabalho a antigos combatentes
Mais de 1000 antigos combatentes e veteranos da Pátria, residentes na província angolana do Cuando Cubango, têm motivos de sobra para voltar a sorrir: têm garantido o enquadramento directo na Companhia Siderúrgica do Cuchi (CSC). São no total 1.500 seleccionados que agora aguardam apenas pela conclusão das obras, que conta neste momento com 95 por cento de execução física e, oficialmente, começa a produzir o ferro gusa a partir de Abril próximo. Em visita recente ao empreendimento, o secretário de Estado para os Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, Domingos André Tchikanha, recebeu garantias dos responsáveis da CSC de que estão asseguradas as vagas para os ex-militares e seus dependentes. A ideia é inserir os antigos combatentes, órfãos, viúvas e deficientes físicos de guerra na produção de grandes quantidades de carvão, principal produto para o funcionamento da fábrica. Estão previstos um total de três mil postos de trabalho para o aumento da capacidade de produção de ferro no país, no quadro da diversificação da economia. Três altos-fornos para o ferro gusa serão instalados na Companhia Siderúrgica do Cuchi, um dos quais já concluído, para a produção diária de 250 toneladas do metal, muito procurado nos mercados internacionais. O projecto para aquela que será a primeira fábrica de fundição em Angola está orçado em 300 milhões de dólares. A CSC vai operar unicamente com uma fonte de energia renovável para fundir minério. O objectivo é permitir ainda a instalação de um sistema de energia termoelétrica, com base na absorção dos gases do alto-forno, garantindo a geração de cerca de 15 megawatts de corrente eléctrica não só para o empreendimento, mas também para a população da sede municipal. Esta é uma iniciativa que não fica por aqui: o secretário de Estado do Ministério dos Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria tem em carteira vários outros projectos destinados à inserção dos associados no mercado de emprego. A materialização deste projecto, sobretudo a nível de apoios financeiros, depende da organização e eficácia do pessoal beneficiário, através de associações ou cooperativas de diversos ramos de actividade. Neste momento, o Ministério controla 153 mil antigos combatentes e veteranos da Pátria, reflectidas em 300 cooperativas criadas, a maioria em vias de legalização. CUANDO CUBANGO Steel project secures more than 1000 jobs for former fighters More than 1000 former homeland fighters and veterans living in the Angolan province of Cuando Cubango have plenty of reasons to smile again: they have secured a direct placement at Companhia Siderúrgica do Cuchi (CSC) (The metallurgic company). A total of 1,500 selected awaiting, at the moment, the completion of the works, which currently has 95 per cent of its physical execution and officially begins to produce pig iron from next April. In a recent visit to the venture, the Secretary of State for the Former Combatants and Veterans of the Homeland, Domingos André Tchikanha, received assurances from CSC officials that vacancies are guaranteed for former military personnel and their dependents. The intention is to insert the former combatants, orphans, widows, and war handicapped in the production of large quantities of coal, the main product used for the factory operation. A total of 3,000 jobs are planned to increase the country's iron production capacity as part of the diversification of the economy. Three blast furnaces for pig iron are to be installed in the Cuchi Steel Company, one of which has already been completed, for the daily production of 250 tons of metal, much sought after in international markets. The project for what will be the first foundry plant in Angola is budgeted at US$300 million. CSC will operate solely with a renewable energy source to melt ore. The objective is also to allow the installation of a thermoelectric power system, based on the absorption of gases from the high oven, ensuring the generation of about 15 megawatts of electric current, not only for the enterprise but also for the population of the municipal head office. This is an initiative that does not stop there: the Secretary of State of the Ministry of Former Combatants and Veterans of the Homeland has in his portfolio several other projects aimed at the insertion of the ministry associates in the employment market. The materialization of this project, especially in terms of financial support, depends on the organisation and effectiveness of the beneficiary staff, through associations or cooperatives from various branches of activity. Currently, the Ministry controls 153,000 former combatants and veterans of the Homeland, reflected in 300 cooperatives created, most of which are in the legalization process.
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