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III - v1 0 - prn
Engenharia Elétrica
Universidade Federal do Piauí (UFPI)
27 pag.
(/(75Ð1,&$,
Transistores de Efeito de Campo
- Parte III - Aplicações
Teresina - 2010
ì 1. O Efeito de Corpo
ì 2. Modelo Para Grandes Sinais em BM
ì 3. O MOSFET Como Amplificador
ì 4. Modelo Para Pequenos Sinais em BM
ì 5. Outras Configurações de Amplificadores
ì 6. Espelho de Corrente
ì 7. Chave Analógica
ì Bibliografia
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1. O Efeito de Corpo
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VDS
G
S D
n+ n+
SS Região de depleção
do substrato
VSB 5
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Onde:
ì VT0 - tensão de limiar para vSB = 0 V.
ì !f - parâmetro físico (tipicamente 2!f = 0,6 V).
ì Ȗ - parâmetro de efeito de corpo (tipicamente Ȗ = 0,5 V½),
dado por:
Ʀ
Ɓ 2 q N A İS (Eq. 6.2)
C ox
ì NA – Concentração de dopantes (aceitadores) do canal.
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2. Modelo do MOS Para Grandes
Sinais em Banda Média
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3. O MOSFET Como Amplificador
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ì Para que o MOS opere na região de saturação ele deve
obedecer a duas condições:
v DS ż vGS V T (Eq. 6.3)
v GS źV T (Eq. 6.4)
ì Ou seja, conforme a Eq. 6.3, o valor mínimo de vDS é:
v DSmin v GS V T (Eq. 6.5)
ì Por outro lado, o limite mínimo de vGS (vGS=VT), indicado
pela Eq. 6.4, leva à região de corte, onde iD=0.
ì Nessa condição, não há queda de tensão em RD e vDS
assume o valor máximo:
v DSmax V DD (Eq. 6.6)
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Q
iDQ
VDD
vDSQ 13
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ì Naturalmente, uma variação em vGS provocada pelo sinal de
entrada implicará também numa variação da corrente de
dreno iD (Eq. 5.36):
2
i Dk Ǝv GS V T Ə
ì Aplicando a Eq. 6.9, temos:
2
i Dk Ǝv GSQ Ÿv i nV T Ə
2 2
k Ǝv GSQ V T Ə Ÿ2 k Ǝ vGSQ V T Əv i n Ÿk v i n (Eq. 6.10)
ì Desde que vin atenda à Eq. 6.8, vin2 § 0 e a Eq. 6.10 torna-se:
i Di DQ Ÿi d (Eq. 6.11)
onde id é a variação da corrente de dreno imposta por vin:
i d Ưn C ox
Ǝ Ə
W
L
Ǝv GSQ V T Ə v i n (Eq. 6.12)
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iD1
a VGS1 = +6,2 V
Q
iDQ b
VGS2 = +5,8 V
iD2
VDD
vDS1 vDSQ vDS2 16
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ì O ganho de um amplificador é definido como sendo a
relação entre a amplitude do sinal de saída e o sinal de
entrada:
vo u t
Av (Eq. 6.13)
vi n
ì Considerando a Eq. 6.13 na análise gráfica realizada, o
ganho do amplificador em questão pode ser definido
como:
ƚ v DS v v
Av DS2 DS1 (Eq. 6.14)
ƚ vGS v GS2 vGS1
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Transcondutância (gm)
ì A transcondutância (g ) é um parâmetro que relaciona as
m
variações em vGS com as variações resultantes em iD sob vDS
constante:
logo:
g m
∂ iD
∂ vGS v DS cte
(Eq. 6.15)
g mƯn C ox
Ǝ ƏW
L
Ǝ vGS V T ƏƎ1ŸƮ v DS Ə (Eq. 6.16)
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ì Assumindo Ȝ = 0 e reescrevendo a Eq. 6.16 em função
de iDQ, temos:
g m Ɓ 2 Ưn C ox ƎW LƏi DQ (Eq. 6.19)
ǻiD1
ǻiD2
ǻvGS gm
ƚ i D1
ƚ v GS
(Eq. 6.20)
ro
ƚ v DS
ƚ i D2
ǻvDS vDS=cte (Eq. 6.21)
ì Obs.: A determinação de ro requer que as curvas caracterís-
ticas de dreno tenham sido traçadas considerando o efeito
de modulação do canal (Ȝ 0).
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Ganho de Tensão (Av)
ì Com base na definição de ganho expressa pela Eq. 6.13
ou seja:
R2
v DS V DSQ R D i d (Eq. 6.23)
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Av g m R D (Eq. 6.27)
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ì Representação gráfica dos sinais de entrada e saída de um
amplificador nMOS de fonte comum:
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ì Com base no conceito de trans-
condutância é possível estabele-
cer um modelo para o transistor
para baixas e médias frequên-
cias (banda média).
ì O mesmo modelo pode ser
alterado a fim de considerar
também o efeito da modulação
do canal (ro).
ì Tais modelos não consideram
as capacitâncias e indutâncias
parasitas presentes nos dispositivos reais, não sendo
adequados portanto para aplicações de chaveamento ou
de frequências mais elevadas. 27
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Sol.:
ì a) O primeiro passo é determinar os parâmetros do
ponto de operação do MOS, isto é, sua polarização.
ì Para o transistor dado temos que:
' 2 2
i DQ Ǝ12Ə k n ƎW LƏƎ vGSQ V T Ə 0,5·0,25Ǝv GSQ1,5Ə (I)
mas,
v GSQ v DDR D i DQ 1510*10 3 i DQ (II)
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ì Como o valor de RG é muito elevado a corrente que
circula através dele pode-se desprezada frente a
corrente de saída.
ì Neste caso, a tensão de saída pode ser calculada como:
v o g m v gs Ǝ R DR Lr oƏ0,725 v gs Ǝ101047Ə
logo: vo
Av 0,725Ǝ101047Ə 3,28V V
v gs
ì d) A resistência de entrada (Rin) pode ser definida como:
vi
Ri n
ii
logo: vi vi RG 10
Ri n 2,33 M ƣ
Ǝ Ə
Ǝv i v o Ə vi vo 1Av 4,3
1
RG RG vi 31
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5. Outras Configurações
de Amplificadores
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O Amplificador de Dreno Comum (Seguidor de Fonte)
ì Ganho de tensão sempre menor que a unidade.
ì Baixa impedância de saída.
ì Principal aplicação: Casador de impedâncias (buffer).
vin
vout
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Ǝ
g m g m0 1
v GSQ
VP Ə Ǝ
8 1
Ǝ2,86Ə
Ǝ4Ə Ə
2,28 mA V
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O Amplificador de Porta Comum
ì Ganho de tensão similar ao de fonte comum.
ì Resistência de entrada mais baixa que o de fonte comum.
ì Aplicação mais comum: Circuitos Cascode.
vin vout Z i RG
r oŸRD
1Ÿg m r o (Eq. 6.33)
6. Espelho de Corrente
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Espelho de Corrente MOS
ì Trata-se basicamente de uma fonte de corrente constante
cujo valor da corrente fornecida (Io) proporcional a uma
corrente de referência (Iref).
V DDvGS
I ref (Eq. 6.38)
R
Iref Io
I ref i D1
1 ' W1
2
kn
Ǝ Ə
L1
Ǝ vGS V T Ə
2
I o i D2
1 ' W2
2
kn
Ǝ Ə
L2
Ǝ vGS V T Ə2
I o ƎW 2 L2 Ə
(Eq. 6.39)
vGS I ref ƎW 1 L1Ə
L1 W 2
I oI ref (Eq. 6.40)
W 1 L2
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V DDV SS 2 v GS
I ref (Eq. 6.41)
R
I o ƎW 2 L2 Ə
(Eq. 6.42)
I ref ƎW 1 L1Ə
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7. Chave Analógica
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ì Admita um sinal de entrada senoidal do tipo:
v i5 senƎƻ tƏ
ì Para assegurar que o substrato do nMOS permaneça rever-
samente polarizado para toda a faixa de tensões do sinal de
entrada, este deverá ser polarizado com uma tensão igual ou
inferior a menor tensão possível de vi :
v BŻV iƎ minƏ n v B Ż5 V
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ì Deve-se notar que a tensão mínima de controle necessária
para fechar a chave (vc(on)) não leva a uma boa condutividade
do nMOS nas tensões próximas a vi(max).
ì Na prática, para garantir uma baixa resistência de operação
para toda a faixa de tensões de entrada, a tensão de
controle deverá ser bem maior que esse valor mínimo.
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Simbologia
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Operação como chave aberta:
ì Aplicando v = -5V (v = +5V) temos:
c c
ì O nMOS permanece em corte para toda a faixa de tensões de
vi, já que vGSn mantém-se inferior a VT, pois,
v GSn vGnV Sn v c v i 55 sen Ǝƻt Ə
ì O pMOS permanece em corte para toda a faixa de tensões de
vi, já que -vGSp mantém-se inferior a -VT, pois,
v GSp vGp V Sp vƋc vi Ÿ55 sen Ǝƻ t Ə
Operação como chave fechada:
ì Aplicando v = +5V (v = -5V) temos:
c c
ì O nMOS conduz para vi < +3V já que vGSn mantém-se superior
a VT nessa faixa.
ì O pMOS conduz para vi > -3V já que -vGSp mantém-se superior
a -VT nessa faixa. 49
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ì Ou seja, para a chave fechada (vc = +5V) temos que:
ì Para -5 < vi -3 V: A condução é feita somente pelo nMOS.
ì Para -3 < vi < +3 V: A condução é realizada pelos dois
transistores ao mesmo tempo.
ì Para 3 vi < 5 V: A condução é feita somente pelo pMOS.
ì Contribuição das resistências de canal de cada um dos
transistores para a resistência de condução da chave (RON):
rDS
nMOS pMOS
-5 -3 0 3 5 vi (V) 51
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ì Robert L. Boylestad, Louis Nashelsky,
“Dispositivos Eletrônicos e Teoria de
Circuitos”, 8º Edição, Prentice Hall, 2004.
ì A. S. Sedra, K. C. Smith, “Microeletrônica”, 4ª
Edição, Makron Books, 1999.
ì David Comer, Donald Comer, “Fundamentos de
Projeto de Circuitos Eletrônicos”, LTC, 2005.
ì Paul R. Gray, Robert G. Meyer, “Analysis
and Design of Analog Integrated Circuits”, 4th
Edition, John Wiley & Sons, 2001.
ì Y. T. Tsividis, “Design considerations in single
channel MOS analog integrated circuits – A
tutorial”, IEEE JSSC SC 13, pp 383-391, 1978.
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