O Partido Nazista cresceu em popularidade na Alemanha durante a Grande Depressão, aproveitando-se da frustração e medo do povo. Hitler era um orador carismático que prometia tirar a Alemanha da crise e restaurar sua glória. Nas eleições de 1930, os nazistas conquistaram 18,3% dos votos, tornando-se o segundo maior partido. Nas eleições de 1932, conquistaram 37,3% dos votos, tornando-se o maior partido da Alemanha.
O Partido Nazista cresceu em popularidade na Alemanha durante a Grande Depressão, aproveitando-se da frustração e medo do povo. Hitler era um orador carismático que prometia tirar a Alemanha da crise e restaurar sua glória. Nas eleições de 1930, os nazistas conquistaram 18,3% dos votos, tornando-se o segundo maior partido. Nas eleições de 1932, conquistaram 37,3% dos votos, tornando-se o maior partido da Alemanha.
O Partido Nazista cresceu em popularidade na Alemanha durante a Grande Depressão, aproveitando-se da frustração e medo do povo. Hitler era um orador carismático que prometia tirar a Alemanha da crise e restaurar sua glória. Nas eleições de 1930, os nazistas conquistaram 18,3% dos votos, tornando-se o segundo maior partido. Nas eleições de 1932, conquistaram 37,3% dos votos, tornando-se o maior partido da Alemanha.
Antes do início da Grande Depressão, entre 1929 e 1930, o Partido Nacional-
Socialista dos Trabalhadores Alemães (isto é, o Partido Nazista) era um partido pequeno à direita radical do espectro político alemão. Nas eleições de 2 de maio de 1928 para eleger o Reichstag (Parlamento), os nazistas receberam apenas 2,6% dos votos em toda a Alemanha, um declínio proporcional em relação ao ano de 1924, quando os nazistas haviam recebido 3% dos votos. Como resultado da eleição, foi criada uma "Grande Coalizão" formada pelo Partido Social-Democrata da Alemanha, pelo Centro Católico, pelo Partido Democrata Alemão e pelo Partido do Povo Alemão, a qual governou a Alemanha de Weimar [denominação informal dada ao estado alemão no período de 1918] nos primeiros seis meses da crise econômica.
Durante o período de 1930 a 1933, o estado de espírito da Alemanha era sombrio. A
depressão econômica mundial havia atingido duramente aquele país, e milhões de pessoas haviam perdido seus empregos. À frustração daquelas pessoas que se tornaram desempregadas foram adicionadas à de milhões de outras que conectaram o fenômeno da Grande Depressão à humilhação nacional sofrida pela Alemanha após sua derrota na Primeira Guerra Mundial [que havia sido iniciada pela Alemanha mas que terminou com seu fracasso e pagamento de pesadas reparações de guerra à França]. Muitos alemães consideravam a coalizão do governo parlamentar como sendo fraca e incapaz de solucionar a crise econômica. A miséria generalizada, o medo e a expectativa de momentos piores no futuro, bem como a raiva e a impaciência com o aparente fracasso do governo em administrar a crise, geraram um terreno fértil para a ascensão de Adolf Hitler e de seu Partido Nazista.
Quem Foi o Führer e como foi sua ascenção?
Hitler era um orador carismático e hipnótico, o qual, aproveitando a raiva e o
sentimento de desamparo de uma grande parcela dos eleitores, atraía um grande número de alemães desesperados por mudanças. A propaganda eleitoral nazista prometia tirar a Alemanha da crise criada pela Grande Depressão. Os nazistas também prometiam restaurar os valores culturais alemães, reverter as disposições do Tratado de Versalhes [resultado da derrota alemã na Primeira Guerra Mundial], reverter a suposta ameaça de um levante comunista, criar novos postos de trabalho para o povo alemão e restaurar a Alemanha à sua "justa posição" como potência mundial. Hitler e outros propagandistas nazistas foram muito bem-sucedidos no processo que criaram para canalizar contra os judeus a ira e o medo da população; o mesmo contra os marxistas (comunistas e social-democratas); e também contra aqueles a quem os nazistas responsabilizavam por haverem assinado tanto o Armistício de Novembro de 1918 [capitulação da alemanha na Primeira Guerra] quanto o Tratado de Versalhes, e por estabelecer uma república parlamentar. Hitler e os nazistas frequentemente se referiam a estes últimos como "os criminosos de novembro".
Hitler e outros nazistas adaptavam cuidadosamente seus discursos para diferentes
audiências. Por exemplo, ao falar com empresários, os nazistas minimizavam o antissemitismo, enfatizando o anticomunismo e o retorno das colônias alemãs perdidas através da assinatura do Tratado de Versalhes; quando dirigidos a soldados, veteranos-de-guerra ou outros grupos com interesse nacionalistas, a propaganda nazista enfatizava a necessidade do crescimento militar e da reconquista dos territórios perdidos pelos termos do Tratado de Versalhes. Os oradores nazistas asseguraram aos fazendeiros no estado de Schleswig-Holstein, no norte alemão, que o governo nazista poderia impedir a queda dos preços agrícolas. Aos aposentados e pensionistas de toda a Alemanha foi dito que tanto os valores quanto o poder de compra de seus cheques mensais permaneceriam estáveis.
Devido a um impasse entre os parceiros da "Grande Coalizão" [ver primeiro
parágrafo], Heinrich Bruening, membro do Partido Central e também chanceler do Reich, induziu o já envelhecido presidente do Reich, Marechal-de-Campo Paul von Hindenburg, a dissolver o parlamento em julho de 1930, e a conclamar novas eleições para setembro de 1930. Para dissolver o parlamento, o presidente usou o artigo 48 da constituição alemã, o qual permitia ao governo alemão governar sem consentimento parlamentar mas que só deveria ser utilizado em casos de emergência nacional imediata.
Bruening calculou errôneamente o sentimento da frustração popular após seis meses
de depressão econômica e, assim permitiu, indiretamente, que os nazistas conquistassem 18,3% dos votos, tornando-se o segundo maior partido político do país.
Recorrendo repetidamente ao artigo 48 para emitir decretos presidenciais, durante
os seus dois anos de governo, Bruening tentou e não conseguiu formar uma maioria parlamentar que excluísse os social-democratas, os comunistas e os nazistas. Em 1932, o presidente Hindenburg exonerou Bruening e nomeou Franz von Papen, um ex- diplomata e político de centro, como chanceler. Papen tornou a dissolver o Reichstag [Parlamento], mas as eleições de julho de 1932 carrearam ao Partido Nazista 37,3% do voto popular, transformando-o no maior partido político da Alemanha. Os comunistas (que haviam carreado votos dos social-democratas em um clima econômico cada vez mais desesperado) receberam 14,3% dos votos. Como resultado, mais da metade dos deputados do Reichstag [Parlamento] eleitos em 1932 já havia se comprometido publicamente a findar a democracia parlamentar.