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AlienRPGZine 03

Alien RPGzine

Um projeto de criação coletiva produzido por:


Editorial 14

“No espaço ninguém te escuta gritar” (Conto)

Antes só do que acompanhado - por Hernani Ilek 07

“Ordem da companhia” (Premissa de aventura)

A queda de Roma - por Hernani Ilek 14


Convidado indesejado - por Tom AliançaRPG
Retorno do filho pródigo - por Tulio Little Thing RPG 15

“É isso aí gente. É isso aí, o jogo acabou! O jogo acabou!”


(Estrutura de aventura)

SENTIƎNT - por Marcos Marques Pereira 19

“Todos vão morrer. A única questão é como você morre.”


(Alien Dungeon Crawl)

Elemento surpresa - por Cristiano M.D e Tom AliançaRPG 23

03
Equipe responsável

Editor: Tom AliançaRPG


Revisor: Hindemburg Henrique
Diagramação: Tom AliançaRPG
Ilustrador: Jorge Raphael

Colaboradores Aliança RPG

Cristiano MD
Hernani Ilek
Tom AliançaRPG

Colaborador da comunidade

Marcos Marques Pereira


Tulio Little Thing RPG

Agradecimentos ao ilustrador Jorge Raphael que nos presentou


com a ilustração da capa e das páginas 05, 17 e 29 da terceira
edição do Alien RPGzine
Contato: @saojorgedesenha

Editorial

"Aqui neste universo a vida é dura e cheia de desafios. Ela é


cruel e implacável." Chegamos à 3° edição do Alien RPGzine,
trazendo para comunidade um material criativo para inspirar
mestres em suas mesas de Alien RPG um RPG onde corporações
gananciosas se enfrentam por recursos valiosos. Pense em um jogo
com sangue respingado, monstros alienígenas babando saliva acida,
o verdadeiro horror rastejando pelos tubos de ventilação e o medo
do desconhecido. Em Alien RPG não é apenas o combate que pode
ceifar a vida dos personagens jogadores, têm outras coisas que
eles devem se preocupar, ou seja, existem outros perigos que podem
lhe roubar a vida como: o vácuo do espaço, um reator de alguma
nave vazando ou ficar sem comida enquanto você espera pelo
resgate.
Fique vivo, se puder, e não esqueça: “Não adianta gritar, pois
ninguém vai te ouvir.”
Tom AliançaRPG

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“Vejo ao longe Kailash 961, próxima parada um planeta em terra
formação sem segurança e capaz de receber nosso passageiro. Grito o mais
alto possível, mas daqui ninguém pode me ouvir gritar.”

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“No espaço ninguém te escuta gritar”
Antes só do que acompanhado
por Hernani Ilek

Quando entramos a maioria ignorou a inscrição sobre a porta, mas eu me


atrevi a ler e me arrependo, pois sobre a porta está escrito.

“Vós que entrais, abandonai toda a esperança.”

Parte I

O que há?

O som da porta hidráulica ecoava pelos corredores, semelhante há um


ganido estridente, hora a porta batia contra a batente e hora abrindo até
metade devido ao corpo que estava lá caído no chão, o som se tornou uma
espécie de sinfonia macabra, uma música que ninguém queria para seus
últimos dias.

Na verdade, o som que percorre o corredor até meus ouvidos é o som da


minha covardia, o de correr desesperado da sala quando a coisa apareceu,
o som é uma âncora, para me prender nesse momento, para que eu me lembre da
Bugsy gritando, o som da porta batendo no que sobrou do corpo dela.

Já pode ter passado horas ou dias, não sei bem, quem sabe apenas
minutos, aqui escondido não sei mais, minha cabeça ainda está rodando,
meus olhos e minha cabeça doem, acredito que é pela desidratação ou pela
fome, mas não tenho coragem de sair, a fresta da porta é o meu contato com
o exterior da estação, a respiração agitada entrega minha posição e por
vezes preciso cobrir minha boca para não gritar, gritar como a Bugsy.

Lembro de olhar para sua boca enquanto ela falava sobre uma
mineradora que conheceu no embarque, os olhos brilhavam a cada palavra e
um pequeno sorriso se formava nos seus lábios, a crueldade da vida e que
tudo muda e nesse caso foi rápido e visceral.

Parte II

O que houve?

Diário da capitã.

As viagens pelo universo são longas por esse motivo o criossono é tão
importante, tão precioso quanto os equipamentos, as mentes que levamos
serão o fiel da balança para o sucesso de

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cada missão, tendo isso em vista sinto que sou mais do que uma capitã, sou
uma curadora, bibliotecária responsável por zelar pelo conhecimento
depositado em minhas mãos.

A missão de chegar com nossa carga à novíssima estação 7NB ou apenas


Nova Babilônia, localizada próxima a nebulosa do braço de Perseu correu
como o esperado e os problemas foram mínimos, tivemos um surto apenas do
despertar e em algumas horas estaremos liberados.

Fim do registro.

A figura de cabelos platinados olha para o painel a sua frente por


alguns segundos, uma respiração funda e um suspiro que têm um misto de
alívio e satisfação, as mãos buscam os encostos para os braços para ajudar
a se levantar, o couro faz um som engraçado ao ser torcido, o cheiro de suor
e creme protetor e enjoativo, nauseante às vezes.

Perdida nos seus pensamentos ela não percebeu quando seu navegador
se aproximou e tocou seu ombro e disse:
-Capitã, temos um problema!

Seus olhos se desviaram do painel em direção ao homem de ébano, as


veias pulsam no pescoço visivelmente pelo susto, mas o rosto era
impassível e apenas a expressão detalhava o sentimento.
Santo cosmo Albert, o que foi dessa vez é pedir demais uma viagem
tranquila!!

Desculpe Capitã mais você pediu para avisar de qualquer coisa


estranha e recebemos sinal de apoio curto, do tipo de módulo de salvamento
o que é no mínimo estranho já que passamos por nenhum detrito ou algo do
gênero.

Olhar de ambos era de dúvida, a não ser pelo anel dos corpos e o carona
nada existia nesta região, a dúvida que permeia é se teriam encontrado
algum sobrevivente do desastre da Roma?!

-Albert você consegue triangular o sinal, é possível encontrar sua


origem?

-Na verdade já fiz isso, a Maya me ajudou a calcular e pedi para a


Bugsy dimensionar o objeto e ela disse que seria o módulo de fuga ou uma
cápsula de criossono modificada, mas como isso parece idiotice
descartamos a segunda opção.

-Tudo bem então, de onde vêm o sinal?

-Do anel de corpos…

Por alguns segundos eles se entreolharam, realmente existia

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uma chance de haver um sobrevivente de uma das maiores catástrofes do novo
milênio, todos saberiam da história de quando o projeto

Império da Corporação Tanayama Glass iniciou a construção da estação


Roma, algo ambicioso pelo tamanho e pelo investimento e quando a estação
explodiu levando a empresa a falência a empresa Seegson assimilou e hoje
apenas os corpos que fazem parte do anel e o carona registraram na história
o ocorrido, um sobrevivente poderia mudar muita coisa.

A Capitã coçou a cabeça, ignorar o sinal era fácil, eles só precisam


passar e seguir seu caminho até o destino, mas a curiosidade humana e o
sentimento de justiça em algumas pessoas gritam mais forte e a Capitã
Eleanor é uma dessas pessoas.

A capitã se levanta e caminha, ela olha para fora para um nascer


de sol espacial, um novo dia começa e decisões que mudariam a vida de todos
seriam tomadas.

-Albert reúna todos, vou dar um aviso, vamos mudar a história, vamos
atrás do sobrevivente.

Parte III

O que está ocorrendo?

O painel de comando estava piscando novamente, os monitores


passaram listas e mais listas de protocolos sendo executados, sentado na
cadeira o homem de meia idade olha sonolento ignorando o mundo em volta,
um jeito do passado enfeita o local um estranho objeto semelhante a um
pássaro magro usando uma cartola que finge beber água enquanto fica
subindo e descendo.

Um chiado seguido de um estática e microfonia despertam o homem


sonolento que rapidamente reduz o volume antes das palavras saírem uma voz

-Oz…

-Oz na escuta?

-Não Bugsy, estou dormindo.

Hahahaha, você é um humorista muito ruim Oz, falei com os outros e


sinto que essa história de sinal é uma perda de tempo, podemos atrasar a
viagem e perder o bônus. O que você acha?

O silêncio imperou por alguns segundos, seguido de uma fala.

-Bugsy seja como for a Lerna é a nave rápida e podemos recuperar o


tempo, o mais difícil é a consciência ficar leve, se a Capitã acha correto
estou tranquilo.

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-Verdade Oz e depois podemos ganhar alguma coisa com isso né!?

-Esse é o espírito.

-Bom estamos próximos da área de saída, a capitã pediu a todos na sala


de comando para ela passar o que será feito, então larga suas maquininhas
e desce aqui.

Todos da tripulação se reuniram na sala de comando, Oz engenharia,


Albert navegação, Bugsy oficial de navegação, Sly Oficial de engenharia,
Rico oficial de ciências, Drª Waller médica, Capitã Eleanor, Krugger
Representante da companhia na missão.

A capitã para por alguns segundos, olha para o mapa da região e da


triangulação e inicia o discurso.

-Amigos, como é de conhecimento de todos captamos um sinal de


socorro, como havia informado o interesse em verificar ele, levei ao
nosso empregador aqui representado pelo Krugger e recebemos o aval para
tanto o que for encontrado sendo de valor receberemos bônus extra além do
já definido.

Uma pequena algazarra se inicia, abraços e gritos de felicidade e


tapinhas de comprimento nas costas entre as quais a do Krugger.

Apesar disso, ele continua sendo um estranho no ninho,


principalmente por ser uma figura estranha, seu sorriso cínico e doentio,
além de uma risada que parece um soluço.

Um detalhe sobre ele importante, muitos acreditam que ele nem é um


humano de verdade, possivelmente um androide ou algo do tipo de tudo suas
atitudes estranhas, por ninguém ver ele comer e cantarolar músicas muito
antigas do tempo que a música era interpretada por pessoas, que também
tocavam instrumentos.

Após a felicidade inicial, todos fazem silêncio para ouvir o plano e


a Capitã toma novamente a palavra e a passa para a oficial de navegação
Bugsy.

A voz doce dela conforta a todos e faz com que o plano pareça simples
e executável.

-Bom pessoal a ideia simples…

Bugsy explica o plano, uma pequena nave com dois tripulantes seguirá
até o anel de corpos, ao chegar uma nave não tripulada que vai até o ponto
de solicitação de apoio e vai se conectar a nave solicitante e vai rebocar
a mesma até a nave que a trará aqui.

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Todos se entreolham, eles sentem o cheiro do bônus ou melhor do
bônus duplo, os abraços, tapinhas nas costas e risadas se arrastam nos
corredores e somem no espaço adentro.

Um lugar onde não se ouve ninguém gritar.

Parte IV

Ninguém pode nos ouvir gritar

O corpo de Sly foi o primeiro a ser encontrado, apesar do Rico ser o


primeiro a morrer, o que sobrou dele estava no sistema de escoamento de
detritos do laboratório principal, o de Sly foi largado no corredor
norte em melhor condição do que o do Rico.
O desespero quando achamos o primeiro corpo já desestabilizou a quase
todos nós, apenas a Capitã Eleanor parecia estar focada.

Os protocolos do transporte são garantir a carga e foi o que fizemos


acionando o sistema de segurança e desligando do sistema central o
controle de vida e acionando o individual de cada cápsula e esse foi
nosso segundo erro.

Apesar de acharmos estranho, não quisemos acreditar que os casulos


presos a cápsula de criossono retirada do anel dos corpos era algo
diferente, um tipo de tecnologia experimental de algum ricaço, acredito
que o bônus extra nos cegou totalmente.

Na verdade, fomos tolos, eu poderia culpar o oficial Rico, dizer


que ele foi imprudente, que ficou extremamente interessado naquele novo
modelo de cápsula, que visando entender mais a abriu sem o devido
cuidado, ou que queria quem sabe até salvar seu ocupante ou que apenas
decidiu que ignorar algum protocolos entre eles o de análise de scanner,
mas nada disso seria verdade pois não tivemos todo esse tempo.

Lembro do rosto surpreso de todos ao verem a cápsula sendo


rebocada para dentro da Lerna, lembro de a Maya acionar os sistemas de
segurança para esvaziarmos a área de desembarque e o estranho som que a
cápsula fazia quando ela foi rebocada para dentro.

Depois as coisas ficaram confusas, a Maya acionou os alarmes e


retirou todos do local para iniciar a descontinuação, lembro de ir para
os dormitórios, mas antes passar pela Drª Waller, pela Capitã e pelo
Krugger conversando e retirando os relatórios da Maya, passei pela Bugsy
e pelo Albert conversando sobre a nova rota, me deitei e vi que a Sly
estava descansando já e pedi para a
Maya me despertar antes do meu turno.

Como eu disse as coisas ficaram confusas, acordei com o alarme, todos


estavam lá quando cheguei e vi o que sobrou da Sly e precisamos de um
tempo para achar o que sobrou do Rico.

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Minhas pernas ainda estão doendo, minha mão não tem força para
apertar mais o comunicador, meu coração sincronizou com o clic do botão,
aperto ele de forma incessante desejando que alguém responda.

Sinto ele vibrar e rezo, algo que nunca fiz de verdade, imploro que
seja ajuda, que seja a Maya reinicializando e terminando a desinfecção da
nave, por um segundo minha garganta fecha e sinto a voz embargar quando
escuto a voz da doutora, fico alguns segundos parado, atônito sem saber o
que falar, mas repito fundo e ..

-Estou na escuta doutora, têm alguém com você, onde você está?

Oz, Oz é você mesmo? E a Bugsy?

Olho pela fresta do sistema de ar mais uma vez para fora, no sangue
que nas paredes e a porta agora fechada, respiro fundo e minto.

-Não sei onde ela está, nós nos separamos enquanto estávamos
procurando o Krugger, espero que ela esteja bem, mas conseguiram pôr a
Maya para funcionar?

-Ainda não, sem o Rico e a Sly fica difícil, mas o Albert está fazendo
o possível, bom vamos tentar manter as coisas funcionando, quando achar o
Krugger dê um soco bem dado naquele cara de fuinha, câmbio e desligando.

Respiro fundo mais uma vez, o nó na garganta se apertou mais antes de


eu sair do meu esconderijo, acredito que fiquei ali por uma hora rezando,
agora rezo para não encontrar nada.

Caminhando pelo corredor vejo os sinais de que alguém passou por ali,
com certeza Krugger e nosso hóspede maldito.

Vejo os sulcos na parede, o polímero de alta resistência não parece


ser tão resistente assim, as marcas não me mostram muito a não ser que a
coisa parece ter dobrado de tamanho e isso me aterroriza ainda mais.

Chego ao fim do corredor principal, na toca da besta o escritório do


Krugger e ao contrário das outras vezes a porta está aberta ou melhor
escancarada, é possível ver parte dela jogada no chão, chego mais perto,
meu coração parece querer estourar a caixa do meu peito, minhas pernas
tremem, o suor escorre pela testa e cai no meu olho, outra gota escorre até
a boca, novamente o nó na garganta e a vontade de fugir, me seguro pois não
tenho opção apenas do escritório do Krugger podemos destravar a nave e
mantê-la no manual, olho em volta e avanço.

Ao contrário do que todos, sacamos o escritório é algo normal, uma


espécie de mesa, uma cama, um armário e uma caixa lacrada com o painel de

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comando manual, alguns objetos espalhados pelo chão e no canto o que
sobrou do Krugger, sobre a mesa uma mensagem gravada no sistema de
comunicação da nave com a companhia, apesar de receoso ponho ela para
rodar.

Naqueles doze minutos vejo de tudo, de um homem escondido sob o manto


da companhia, uma alma atormentada e o terror da morte de uma alma culpada,
ele avisou a empresa que o objeto fora pego e que a coisa saiu e está matando
a tripulação e pediu liberação para deixar a nave e fazer a desinfecção como
se fossemos vermes em um cachorro e vi a coisa atravessar a porta e ele
tentar negociar, como ele podia ser tão estúpido, a coisa realmente estava
ainda maior e pareceu olhar para ele, mesmo não tendo olhos na carapaça a
coisa ficou lá parada como se ouvisse a proposta dele antes de abrir sua
bocarra e lançar algo contra o peito do Krugger e acertar ele com sua pata
gigante, a vídeo chamada gravou ainda algum tempo até cair, mas deixou
saber que a Capitã passou por aqui.

Olho para o painel e pergunto se o código que ela me deu é realmente o


correto, a dúvida permeia por alguns segundos pois se é porque ela não
digitou, se não é o que ele faz.
Sento-me ao lado do Krugger, olho para ele e…

-E aí seu idiota narcisista, no que você e a Capitã tinham, ou melhor


no que estavam metidos, porra não quero morrer aqui para algum ricaço
ficar mais rico.

E apesar de ser um cretino o Krugger me ajuda, na sua mão morta um


código, apesar de parecer idiotice acreditar no morto parece o mais
sensato agora.
Torce para estar certo pois no final a morte é nossa única certeza, digito
o código e cruzo os dedos antes de apertar o Enter.

O show de luzes é incrível, uma porta de vedação se fecha sobre o local


da anterior arrancada, os sinais de alerta tocam a despressurização da
nave acontece segundos depois, todos os corpos explodem, a carga é lançada
no espaço, o escritório e liberado deixando claro ser um módulo de fuga,
Krugger seu maldito você iria nos abandonar.

Enquanto flutuo percebo que não estou só, em um compartimento


inferior a coisa está presa, aparentemente é animação suspensa.

Enquanto me afasto vejo a Lerna começar a rodar no espaço antes de se


chocar com um asteroide e ficar em pedaços, o anel dos corpos parece ganhar
mais membros.

Sentado ao lado do Kugger a idiotice me persegue e junto a ela a


covardia, digito o código da capitã e o aviso de comando manual liberado é
informado.

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Por alguns minutos me sinto o maior idiota, ao me levantar e olhar
novamente o local confirmo que sou o maior idiota, no armário do Krugger
acho mais do que uniformes, mas uma câmara de criossono e dentro dela a
Capitã, ainda olhando percebo que os números foram escritos pela mesma
pessoa acho que a Capitã conseguiu um bom plano de aposentadoria, ou ela
será o Krugger de outra nave.

Sento-me na cadeira e olhando para o espaço me questiono quanto tempo


isso pode levar até que cheguemos ao destino, horas, dias, semanas, meses,
anos.

Sentado na cadeira lembro de um arquivo que a Bugsy gosta de acessar


sobre músicas antigas de quando as pessoas ainda compunham e gravavam
essas composições com instrumentos acústicos e suas vozes e uma dessas
músicas sempre me chamou a atenção por falar de uma mulher que queria uma
escada para o céu.

Busco nos meus a música e a coloco para tocar e me pergunto por que
fui feito para ser assim,
Olhando para o espaço aguardo a chegada de um fim para meus
questionamentos e envolto na loucura caiu na espiral descendente da
solidão.

Vejo ao longe Kailash 961, próxima parada um planeta em terra


formação sem segurança e capaz de receber nosso passageiro.
Grito o mais alto possível, mas daqui ninguém pode me ouvir gritar.

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Ordem da companhia (Premissa de aventura)
A queda de Roma
por Hernani Ilek

A tripulação e os colonos da estação Roma não esperavam que os problemas se


estendessem além de construir a estação, o mal que iria cair sobre todos
estava muito longe da compreensão deles. Agora os sistemas de proteção
entraram em alerta máximo e algumas equipes foram acordadas para iniciar
o processo de evacuação da estação. As luzes dos corredores piscando e um
alerta sobre o mau funcionamento das naves de fugas e das câmaras de
criossono, agora os tripulantes precisam correr contra o tempo para
decidir se ficarão na estação para salvar a suas vidas e dos demais, se
lançaram nas cápsulas para o espaço na esperança de serem salvos. Um
detalhe deixou a situação ainda mais estranha, os sistemas de segurança
avisaram que algo atingiu a estrutura da estação e uma forma de vida não
humana invadiu a estação.

Convidado indesejado
por Tom AliançaRPG

Um grupo formado por cientistas foi enviado a um planeta para realizar


pesquisas científicas e coletar amostras da fauna e flora. A nave mantinha
contato mandando informações todos os dias, porém, faz cinco dias que a
base perdeu sinal com ela. Um grupo de soldados mercenários é enviado para
averiguar se eles estão com algum problema ou se aconteceu algo. O grupo
de cientista acaba descobrindo uma espécie de ovo alienígena, sem saber
que era um ovo de xeromorfo e acabam levando-o para o acampamento. Ao
coletarem o material para experimentos, um dos cientistas se contamina,
e agora após ter seu peito estourado, há uma criatura mortal no
acampamento pronta para fazer novas vítimas.

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Retorno do Filho Pródigo
por Tulio Little Thing RPG

Finalmente a exploração do espaço com naves tripulada por humanos iniciou-


se. Eventualmente, algumas naves desapareciam, e nunca eram recuperadas
inteiras. Apenas uns poucos destroços inúteis. Assim, o ressurgimento de
uma nave era praticamente desconhecido. Foi com grande entusiasmo que uma
nave de exploração foi reencontrada praticamente intacta nos anéis de
gelo de Saturno. Sondas de rotina a detectaram. Os níveis de energia eram
muito baixos, mas não estavam zerados. As fotos mostravam pequenas
avarias no casco, típico de meteoritos, e as bioleituras eram
inconsistentes. As leituras de radioatividade mostram apenas níveis de
fundo típicas do espaço sideral. Um grupo de exploradores, ao se
aproximar, não terá resposta de rádio, a nave segue a deriva, acompanhando
os cristais de gelo dos anéis de Saturno. A nave Horus estava desaparecida
há 05 anos. Tinha a missão de explorar o centro da Vila Láctea, para
localizar o suposto Buraco Negro que há no centro de sua espiral. Durante
a missão, uma chuva de meteoritos fez uma pequena avaria em seu casco. Um
destes meteoritos trazia um vírus tecnorgânico, em suspensão. Ao entrar
em contato com células eucariontes da tripulação humana, começa a utilizar
o as células como motor para sua multiplicação, e unindo o material
orgânico a estrutura da própria espaçonave. O capitão da nave, em seu
último ato consciente, tentou abortar a missão, e o procedimento padrão
de emergência traçou rota de retorno em direção ao planeta Terra.
Exploradores ao adentrarem a espaçonave poderão descobrir estas
informações pelo diário de bordo do capitão. Enquanto evitarem
cortes/ferimentos, expondo seu DNA a contato direto com a nave, estarão
seguros. Caso haja qualquer tipo de acidente, a nave tentará aprisiona-
los e eventualmente absorvê-los, como fez com a tripulação original. A
forma mais segura de acabar com o problema é destruindo a nave. Pode ser
destruída com armas de autocalibre, ou ser colocada num rumo em direção ao
Sol. Descobrirão que o sistema de autodestruição não funciona, visto que
o vírus acabou por absorver parte das informações dos organismos com o qual
fez contato. Não é ainda consciente, mas já apresenta algum instinto de
autopreservação, e busca como qualquer vírus, se multiplicar
indefinidamente.

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“O capitão da nave, em seu último ato consciente, tentou
abortar a missão, e o procedimento padrão de emergência traçou rota de
retorno em direção ao planeta Terra.”

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“É isso aí gente. É isso aí, o jogo acabou! O
jogo acabou!”
SENTIƎNT
por Marcos Marques Pereira

Baseado na história em quadrinhos de mesmo nome.

Descrição

Quando um violento grupo separatista mata todos os adultos a bordo de uma


nave-colônia viajando no espaço profundo, cabe a VALARIE, a inteligência
artificial que regula o lugar, ajudar as crianças ali abandonadas a
sobreviverem. Mas eles estão sendo perseguidos por perigosas forças...
conseguirá VALARIE se tornar algo mais do que o que ela foi programada para
ser? Será ela uma salvadora para essas crianças? Seja bem-vindo à USS
Montgomery! Dos vencedores do Prêmio Eisner, Jeff Lemire e Gabriel H.
Walta! ...

Cena 1
A morte dos adultos.

A mãe de um dos PJ mata todos os adultos e é morta na frente das crianças


pela IA da nave. (Dado de Stress)
A nave passará por uma zona sem comunicações por um ano.

Velório

O velório dos pais é uma cena estressante que pode só ser narrada ou ter
roleplay, depende só do tempo que a mão do jogo vai dedicar a essa aventura.

Cena 2
Essa parte pode ser só narrada. Ou, dependendo do tempo dedicada a
aventura como citado acima, pode haver algum roleplay.

Crianças em treinamento.

VAL, como as crianças se acostumaram a chamar a IA da nave, avalia no que


as crianças mais velhas são boas e as treina dentro dessas capacidades.
Valarie ensina as crianças como cuidarem da nave. Maggie e Lewis bons em
construir coisas. Val lhes instrui na parte mecânica da nave. Lewis não
confia em Isaac. Ele acha que Isaac planeja se livrar de Lil. Lil é boa em
praticamente tudo.

19
Ela é a mais velha e Val quer colocá-la como oficial. Discute muito com a
Val. Isaac (filho da mulher que assassinou todos os adultos) é bom com
computadores e afins. Val lhe diz que Lil é teimosa e isso pode trazer
problemas. Os gêmeos Henry e Lucy eram bons em holojogos e logo Val começou
a lhes ensinar a pilotar. Alya, Fumiko e Jillian, pequenos demais para
fazerem atividades na nave. Cristian fica cuidando dos pequenos. Quase
um ano se passa sem maiores problemas.

Cena 3
Aqui as coisas começam a se agitar. O primeiro perigo da aventura

O reabastecimento.

Lil vem treinando muito como estacionar a nave, mas Val não a deixa fazer
isso agora. (Dado de Stress) A nave chega a uma estação de abastecimento
não tripulada. Um sinal de SOS é detectado vindo da estação. Lil quer
investigar. Val não deixa. (Rolagem de Stress)
Mas, ela vai assim mesmo (se Lil estiver sob controle de um jogador fica a
cargo dele decidir se ela vai tentar sair da nave. O narrador pode
encorajar isso). Se a tripulação fosse de adultos, eles teriam de, pela
lei, atender ao chamado. Se ela for: Isaac, depois de uma longa demora sem
comunicação da Lil, vai atrás da amiga. (Dado de Stress) Há um homem
enlouquecido na estação. Ele sobreviveu a um ataque de separatistas e
tentará entrar na nave para fugir. (Dado de Stress) Antes de Isaac chegar
para ajudar, o homem fala com Lil sobre Victor, alguém que ele tem medo.
Lil e Isaac terão de correr até a nave na esperança de chegarem antes do
homem louco. Val pode ajudar, mas só se eles chegarem perto da nave [teste
mobilidade] por causa do sinal de comunicação fraco dentro da estação.
Perto da nave, Val pode usar drones ou braços hidráulicos para atacar o
invasor. Se Lil não for a estação, a tripulação perde a chance de ter um
aviso sobre um perigo que surgirá mais tarde. E seguimos para a cena 4.

Cena 4
O clímax, mais perigo para as crianças

Victor
Outra nave da Terra surge no radar da Montgomery logo após saírem do
abastecimento [sem tempo para descanso] e uma nova IA [VICTOR] se
comunica com Valarie. Victor se mostra atencioso e disposto a ajudar
Valarie. E Val é obrigada a seguir os protocolos que podem ajudar as
crianças. A nave se aproxima para acoplar.

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Crianças com medo. Lil lembra [se foi na estação de abastecimento] que o
louco falou sobre Victor e Val tenta bloquear a entrada. (Dado de Stress)
Crianças tentam impedir a entrada. Mesmo se bloquearem, os invasores
arrombam a porta. (Dado de Stress) Acoplados, os tripulantes da nave de
Victor tentam dominar a nave de Valarie e levar as crianças. Stress.
Victor tenta anular Valarie. Isaac é o melhor indicado para tentar salvar
Val [teste tecnologia]. (Dado de Stress)
Pode haver conflito entre as crianças e a tripulação invasora. Com VAL
ocupada enfrentando VICTOR, muita coisa depende das ações de Lil e Isaac.
Cada sucesso de Isaac em tech pode conceder uma ação de VAL contra a
tripulação pirata. São cinco adultos, duas mulheres e três homens, sendo
um armado com uma pistola e outros com ferramentas. A líder tem uma arma
também. Val ataca de forma letal, usando braços hidráulicos que tem
espalhados na nave, cada ataque dela mata um dos invasores. As crianças se
dividem aqui, enquanto algumas se escondem até que Isaac possa transferir
Val para uma parte mais segura na estufa, Isaac fica no cockpit tentando
ajudar. Uma falha de Isaac aqui pode gerar uma complicação na forma de um
acidente que o deixe desacordado por um tempo. Lil pode estar aqui com ele
e tentar ajudá-lo. Os pequenos que não podem lutar são orientados a se
esconderem na estufa da nave. Alguns piratas são alertados disso por
Victor e tentam arrobar. (Rolagem de Stress) As crianças podem ter a
vantagem de conhecerem o terreno e usarem armas improvisadas como cabos
de energia para dar choques. Um pirata com arma tentará deter Isaac, se o
pirata for derrotado, Lil sabe usar a arma e poderá usar isso para ajudar
as crianças que estão na estufa. Se o pirata derrotar Isaac e Lil aqui ele
visa ajudar ainda mais Victor no domínio da nave. Se Val for derrotada
[fracassar em 5 testes de tech contra Victor], a nave estará sob controle
de Victor. Porém, isso exigirá que Victor se concentre muito para manter
as duas naves. Issac, ou outra criança com tecnologia pode tentar prender
Victor na nave e acionar autodestruição enquanto as crianças fogem para a
nave invasora [isso se já se livraram dos demais piratas].

Cena 5
Finalizando

Se as crianças venceram: Chegada à colônia.


“A história de nossa mãe [VAL] termina aqui. Agora começa a nossa.”
Se as crianças perderam: São levadas para uma colônia separatista para
serem treinadas como eles. Os mais velhos crescerão com ódio e

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podem tentar se vingar no futuro contra os que mataram Val e os
sequestraram. Os mais novos se tornam separatistas sem
se lembrar de Val.

Personagens:

Carreiras: Todos são crianças que podem ter habilidades de outras


carreiras de acordo com o que Val lhes ensinou.

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“Todos vão morrer. A única questão é como você
morre.” (Alien Dungeon Crawl)

Elemento Surpresa
por Cristiano M.D e Tom AliançaRPG

Local: Caverna Gelada

Gancho:

Cientistas e pesquisadores descobriram um elemento não identificado


dentro de uma caverna na área remota da geleira no planeta Argouro. O
planeta mantém uma temperatura de -50 graus. Todo o terreno possuí
fissuras de gelo de um verde azulado dramático. A tal descoberta se deu
através do monitoramento da região, que é feita por aparelhos e câmeras de
GPS instalados na área, a fim de controlar, pesquisar e investigar o
clima, a temperatura e vidas selvagens presente nos planetas recém-
descobertos. A região é muito fria, devido a neve que cai insensatamente,
a caverna é toda congelada e abriga certas criaturas selvagens que
conseguiram adaptar a região e fazem o local suas moradias. Um grupo é
enviado para enfrentar as adversidades e descobrir o que é o elemento
desconhecido que apareceu na referida caverna.

Estruturas das áreas 1 parte: Superfície da geleira, Abismo verde


azulado, Caverna gelada, Lago congelante, Parede espinhosa.

Estruturas das áreas 2 Entrada da Nave, Compartimento de carga,


Crioambiente, refeitório, laboratório médico.

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Estruturas das áreas 1 parte: Superfície da geleira, Abismo verde
azulado, Caverna gelada, Lago congelante, Parede espinhosa.

Área 1: Superfície da geleira

Estímulo:
- Superfície escorregadia

Descrição:
- Em uma área entre imensas rochas congeladas está o local da recém-
descoberta. O chão além de congelado é escorregadio. Há várias fissuras no
chão que emitem uma luz verde azulada que expandem ao céu. Por ali há os
equipamentos que fazem o monitoramento da região. O sinal captado foi em
uma das fissuras que leva à uma caverna íngreme que desce alguns metros
abaixo da superfície.

Complicação:
- Durante a descida pela caverna, uma pequena avalanche irá causar
problemas ao grupo e bloquear a passagem.

Área 2: Abismo verde azulado

Estímulo:
- Forte corrente de ar frio e cheiro de frescor doce

Descrição:
- Ao adentrar cada vez mais para as profundezas da caverna é possível
sentir a sensação térmica reduzir e uma forte correnteza de ar gelado
congelar até as espinhas do corpo, um forte cheiro de frescor doce invade
as narinas devido ao verde azulado misturado no gelo presente a
superfície.

Complicação:
- O solo é escorregadio, várias pontas de gelo se formam no local, capaz
de perfurar qualquer coisa que se choque em seu caminho.

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Área 3: Caverna gelada

Estímulo:
- Frio intenso

Descrição:
- Quanto mais abaixo da superfície, mais o frio fica intenso. A caverna é
muito espaçosa e possui vários caminhos parecendo uma rede de labirintos.
Alguns caminhos não têm saída sendo bloqueados enquanto outros levam a
pequenos abismos escuros. Durante o percurso é possível encontrar imensas
estalactites penduradas no teto e estalagmites espalhadas pelo chão.

Complicação:
- As estalactites se soltam do teto podendo esmagar quem fique embaixo
delas.

Área 4: Lago congelante

Estímulo:
- Temperatura gelada, zumbidos e sereno frio.

Descrição:
- Ao chegar na superfície plana dentro da caverna é possível ver um imenso
lago totalmente congelado, um forte zumbido de vento cortante assovia
forte, e uma leve chuva de sereno cai incansavelmente junto com a neve no
local, mantendo tudo frio e congelado.

Complicação:
- Na verdade uma fina camada de gelo se formou na superfície do lago,
caso alguém pise, afundará instantaneamente e terá o corpo congelado em
segundos.

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Área 5: Parede espinhosa

Estímulo:
- Vento muito forte

Descrição:
- No final da caverna, uma parede imensa cheia de pontas de gelo congeladas
parecendo espinhos se ergue diante de mais um abismo. Pela forma que as
pontas de gelo estão dispostas, é possível descer por elas A parede desce
quase 100 metros abaixo. O sinal do elemento não identificado termina logo
abaixo. Conforme forem descendo é possível perceber uma enorme estrutura
metálica: uma nave de porte grande e não identificada se encontra abaixo.

Complicação:
- Um intenso vento torna difícil descer a parede espinhosa. Algumas vezes
rajadas violentas surgem por alguns segundos.

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Estruturas das áreas 2:
Entrada da Nave, Compartimento de carga, Crioambiente, refeitório,
laboratório médico.

Área 1: Entrada da Nave

Estímulo:
- Paredes metálicas e orgânicas

Descrição:
- A nave não consta nos registros. Ela é feita de uma estrutura metálica,
porém, algumas partes orgânicas. Definitivamente é uma nave alienígena. A
estrutura é diferente, mais grosseira e com uma aparência estranha. Por
dentro da nave está todo escuro e algumas partes congeladas. No Centro há
uma cadeira toda estranha, com tentáculos enrolados como se formasse um
casulo.

Complicação:
- Os tentáculos são orgânicos e vão atacar quem se aproxima da cadeira de
comando.

Área 2: Compartimento de carga

Estímulo:
- Cheiro de óleo queimado e podridão.

Descrição:
- Ao passar pela entrada da nave, chega-se ao compartimento de cargas,
onde é possível ver várias jaulas com os mais variados tipos de criaturas
presas, vários caixotes transparentes com materiais, armamento entre
outro utensílio e bugigangas desconhecidos. Um forte odor de óleo
queimado e podridão tomam conta do ambiente.

Complicação:
- Dois corpos humanoides, mas com rostos totalmente alienígenas estão
totalmente deformados, como se fossem queimados por algum tipo de ácido.
O forte cheiro é capaz de causar ânsia e vomito em seres humanos.

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Área 3: Crioambiente

Estímulo:
- Pouca iluminação e luzes piscando

Descrição:
- Três cápsulas estão disposta neste ambiente. Elas estão interligadas por
fios orgânicos. Por todos os lados há monitores. Nas três cápsulas, uma
delas não há nada, na outra ela foi destruída. Todo o chão está cheio de
líquido e cacos de vidros. Porém, na terceira há uma criatura alienígena,
dormindo silenciosamente. Ela tem a cabeça alongada e está enrolada em seu
corpo envolta por um líquido.

Complicação:
- Alguns equipamentos estão energizados e podem causar choques

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“Porém, na terceira há uma criatura alienígena, dormindo
silenciosamente. Ela tem a cabeça alongada e está enrolada em seu corpo
envolta por um líquido.”

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Área 4: Refeitório (Cristiano)

Estímulo:
- Cheiro nojento e luz fraca.

Descrição:
- Este compartimento da nave aparenta ser um tipo de área de alimentação
das criaturas, é possível ver móveis semelhantes a mesas, cadeiras,
armários construídos com um tipo estranho de metal. A iluminação é fraca e
uma luz vermelha fica piscando.

Complicação:
- Escondido em um dos cantos há uma criatura alienígena com uma calda
comprida e uma cabeça alongada. Ela ataca o grupo e correrá para o
laboratório

Área 5: Laboratório médico

Estímulo:
- Tudo destruído e escuro

Descrição:
- O ambiente está todo destruído. O interior é espaçoso, cheio de
equipamentos como mesas e duas espécies de um tipo cama. Há armários em pé
e outros derrubados. O local está completamente escuro. O local traz uma
sensação de medo e claustrofobia. Há fios pendurados no teto e soltos pelo
chão. Há sangue pelo chão congelado e mais partes de corpos espalhados de
um outro ser hominídeo.

Complicação:
- A criatura irá saltar das sombras. Ela irá vomitar um ácido que irá
corroer o chão e danificar o fio da nave. Isso fará a outra criatura
alienígena da cápsula se libertar.

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