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Little Fears Zine

Edição Pesadelo
# 04
2
Sumário
Editorial 4
Contos da Armariolândia
Pegadas de cera – por Ravenna Jack (Orgum RPG)
7

Sementes de horror

Programação diferente – por Tom AliançaRPG


Hora do chá – por Ravenna Jack (Orgum RPG)
11
Cuidado com o que você fala – por Shima
A barganha - Ravenna Jack – por Ravenna Jack (Orgum RPG)
12
O Parquinho dos Horrores – por Shima
Dance bailarina - por Tom AliançaRPG 13
Criaturas aterrorizantes

Crayon - por Shima 14


A Mulher de Branco - por Shima 15

Brinquedoteca Amaldiçoada

Descrição do que usava na mão o monstro que eu vi:


por Shima e Tom AliançaRPG

Descrição da fraqueza do monstro: 18


por Shima e Tom AliançaRPG)

Locais malditos

A Ponte Sandy Michael – por Shima 19


O velho chalé - Tom AliançaRPG 20
Velho poço abandonado - Ravenna Jack (Orgum RPG)
A casa dos Ramsey - Shima 21
O parquinho quebrado - Ravenna Jack (Orgum RPG)
Armário abandonado - Tom AliançaRPG 22

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Equipe desenvolvedora
Editor: Tom AliançaRPG
Revisor: Cesar Cusin (Goblins Insanos)
Ilustração: Walter Cordova
Diagramação: Tom AliançaRPG

Colaboradores de Conteúdo

Ravenna Jack (Orgum RPG)


Shima
Tom AliançaRPG

Agradecimentos ao Ilustrador Walter Cordova que nos presenteou com a


ilustração da página 5 da 4ª edição do Little Fears Zine.
Contato: @retlaw.cordova

Editorial

Bem-vindo ao Little Fears Zine, uma publicação mensal feita por fãs da co-
munidade deste RPG aterrorizante. O universo de Little Fears é muito vasto,
e muitas coisas podem ser exploradas para gerar aventuras e até mesmo cam-
panhas incríveis, tanto fora ou dentro da Armariolândia. Crianças são aterro-
rizadas por seus próprios medos. Seus medos se tornam reais e na calada da
noite, na hora em que o silencio toma conta da casa, sombras, tentáculos,
brinquedos ou apenas vozes surgem cumprindo seu papel que é assustar, ou
melhor, aterrorizar os pobres pequenos. Pior ainda quando o armário abre
rangendo sua porta e sussurros ou mãos que esticam até a cabeceira da cama
surgem querendo puxar uma criança até seus domínios.

Tenha uma excelente leitura e cuidado ao abrir seu armário está noite...

Tom AliançaRPG

4
6
Contos da Armariolândia
Pegadas de cera
Ravenna Jack (Orgum RPG)

Imagine se o mundo fosse feito somente de coisas boas. Pais brincando


com seus filhos na praia, mães passando protetor solar nas costas de suas
filhas e depois fazendo cócegas nelas. Bem, esse é o mundo perfeito de Mari-
ana desenhado nas paredes de casa.
Com canetas, lápis de cor ou até mesmo tinta, a pequena Mariana fazia
lindíssimos desenhos por toda a casa. Nada escapava de seu radar artístico,
se faltavam folhas e cadernos para fazer suas obras primas, ela aproveitava
qualquer espaço livre nas paredes.
Seu pai não achava ruim as artes da filha pelo fato de ela ser igualzinha
a sua falecida esposa, tanto pela alegria contagiante quanto pela imaginação
fértil. Tinha muito trabalho para limpar toda a bagunça depois, mas nunca
cogitou a ideia de pedir para a filha parar de fazer os desenhos nas paredes.
A esposa havia falecido a 5 anos de um câncer na garganta. Tinha um
talento natural para pintar paisagens e todas as suas pinturas eram dignas
de museus. Para sua grande alegria, após o período de luto Mariana pegou os
materiais de pintura da mãe nas caixas e começou a pintar também.
Mariana agora com 10 anos de idade passava a maior parte do tempo
fazendo desenhos maravilhosos que envolviam sempre uma família. Foi essa
a forma de expressar o quanto queria que a mãe estivesse viva.
Certo dia seu pai chegou em casa com uma caixa grande. Ele havia pas-
sado em uma loja no centro que vendia materiais de papelaria, lá vendia tudo
que a menina podia imaginar. Porém, o que mais chamou a atenção da garota
foi outra coisa.
Havia uma segunda caixa, parecida com um baú quadrado. Era um
pouco pesada então seu pai a ajudou. Ele sorriu com feições tristes e disse:
— Vem Mary, vou te contar a história dessa caixa. Ela pertenceu à sua
mãe quando ela tinha a sua idade.

7
O pai deixou baú no chão. Ele era um simples, nas laterais tinham duas
alças de metal e ao redor do baú tinha uma imagem: quatro cavalos que cor-
riam por um campo encantador. Marina riu, pois um deles parecia um dál-
mata.
— É lindo papai! — Exclamou a menina enquanto abraçava o pai.
— O dono da loja era um antigo amigo da família da sua mãe, disse que
foi ele mesmo que fez esse baú para ela guardar seus desenhos e gizes.
Quando ela cresceu seus avós mandaram ele de volta para esse amigo da
família. Falei sobre você e ele me pediu para te trazer esse presente, pois assim
como ela você tem um espírito de artista.
— Então a mamãe foi para o céu e guardou isso para me dar de pre-
sente? — disse Mariana passando a mão em cima do baú com cuidado, sem
entender muito bem o que ele havia dito.
— Sim, pequenina... foi a mamãe que guardou para você — disse o pai
ao abraçar a filha. Ambos começaram a chorar.
Durante a semana tudo se passou bem. Ao chegar da escola Mariana
corria para o baú de sua mãe que havia colocado no antigo ateliê. Todos os
seus desenhos estavam lá e ela estava pronta para fazer mais. Dentro do baú
tinha milhares de giz de cera, tinham diversas formas e cores, um mais lindo
do que o outro, cores que ela nem sequer imaginava que existiam.
Passava ali o dia inteiro conversando como se sua mãe estivesse ali en-
quanto pintava. Vez ou outra seu pai aparecia para vê-la e estranhava esse
comportamento dela de ficar falando sozinha, mas como sempre apenas sorria
e voltava ao trabalho.
Certa noite Mariana estava conversando com o espírito da sua mãe an-
tes de dormir.
— Mamãe, por que você não quis aquela caixa?
Houve um silêncio e logo a menina tornou a falar
— Sim, eu também pensei nisso mamãe.
Mais silêncio.
— Mas ele não parece tão triste. Ele disse que sente sua falta também,
você não pode ficar tão brava assim com o papai — disse a menina se enco-
lhendo um pouco entre as cobertas. Por um longo tempo ficou sem falar nada,
depois retrucou.
— Tudo bem, eu deixo a porta aberta, assim vocês podem conversar,
não é? E a gente vai ser uma família completa e feliz, não é?

8
Um ar gelado passou pelo quarto e soprou os cabelos da menina para
cima, a fazendo rir.
No dia seguinte o pai da garota estranhou seus desenhos. Enquanto
limpava a parede do corredor percebeu que alguns desenhos de Mariana na
parede do ateliê eram diferentes. Na parede haviam dois adultos e uma cri-
ança na frente de uma casa. Ao que parecia, a casa era um baú de pirata, os
adultos estavam parados na frente da casa junto com uma criança. Nenhum
deles com o rosto definido, tinham um aspecto derretido, mas a figura femi-
nina dos adultos chamou muito sua atenção. Os buracos onde deviam estar
os olhos estavam abertos, obscuros como duas órbitas vazias, sua fisionomia
era esquelética e bem colorida.
Ao perguntar para Mariana o que significava aquele desenho ela disse:
— Você gostou papai? A mamãe disse que vamos ficar juntos para sem-
pre, porque ela ama muito a gente.
— S-sim, meu amor. Mas não poderia ter desenhado algo menos estra-
nho?
— Não é estranho, é a mamãe.
Naquela mesma noite Mariana entrou no ateliê, deixou o baú e a porta
abertos e voltou para o seu quarto. Algum tempo depois ouviu os berros do
seu pai vindos do final do corredor. A garotinha saltou da cama e correu até
a porta do quarto, se deparou com muitas pegadas no chão. Tinham formas
esquisitas, cores misturadas como o giz de cera do baú. Elas saiam do ateliê
e iam direto até o quarto do seu pai.
Mariana foi correndo até e o que viu foi horrível. Uma criatura estava
em cima do corpo do seu pai, completamente ensanguentado, a boca dele
estava aberta paralisada em um grito de horror. O monstro parecia brincar
de derramar cera quente em cima dele. Ao ouvir perceber a presença da garota
no cômodo, a criatura se levantou, assumiu uma pele que semelhante a mas-
sinha de modelar e tomou a forma da mãe de Mariana.
— Não se preocupe, meu amor. Ele está bem, só se assustou comigo. —
disse a criatura colocando o cabelo atrás das orelhas
— M-mas você disse que íamos ficar juntos. — choramingou a garota.
— E nós vamos, cara de fuinha. — Disse a criatura se aproximando e
abraçando a menina. — Seremos todos eternizados numa linda pintura de
família. O que acha?

9
Mariana assentiu com a cabeça ao se encolher entre o pescoço e o ombro
da mãe num abraço apertado. A mulher cheirava a vela de cera queimada. A
garota não queria mais olhar para o corpo imóvel de seu pai, pensava que
uma hora ele iria levantar e dar uma bronca nela por deixar o baú aberto para
‘’sua nova mamãe’’ sair.
— Venha criança, você vai ser a artista mais talentosa desse mundo,
será eternizada na história, só precisa aprender um pouco comigo.
A mulher caminhou até o ateliê com Mariana no colo, deixando para
trás o mesmo rastro de antes. Ela colocou os pés dentro do baú e se dissolveu
em cera quente e borbulhante, levando a garota junto contigo.

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Sementes de horror
Programação diferente
por Tom AliançaRPG

De um dia para o outro a velha televisão começou a apresentar problemas.


Mudava de canal sozinha, ligava e desligava e até ficava com imagem estática
boa parte do tempo. Tudo que se assistia nela tinha algo de sinistro, desde da
programação infantil até a adulta. As reportagens do telejornal eram sobre
mortes e violência, e os programas infantis exibiam situações de malvadeza e
cenas de medo. A família queria trocar de televisão, mas sempre algo dava
errado: faltava dinheiro, ela voltava a funcionar novamente ou eles desistiam
ideia. Porém, quando as crianças estavam sozinhas, os personagens dos de-
senhos falavam com elas e esticavam suas mãos pela tela como se quisessem
sair. Muitas vezes ficava tudo estático e eles conversavam influenciando as
crianças a fazerem atos de maldade contra animais e até mesmo contra os
adultos. Um dos personagens que é vizinho da família, presencia pela janela
duas mãos escuras e com unhas grandes e pontiagudas saindo da televisão e
acariciando o rosto do menino seu vizinho.

Hora do chá
por Ravenna Jack (Orgum RPG)

Joana é uma garotinha de 7 anos que coleciona muitas bonecas, todas


elas foram feitas por sua querida vovó. Hoje faz 1 ano que sua avó morreu,
mas mesmo assim ela continua ganhando bonecas.
— Ela fez um estoque de bonecas só para você, minha princesinha. —
disse a mãe de Joana enquanto abria outro pacote de presente.
Bem, o mais estranho não era que as bonecas tinham o mesmo tamanho
da garota, nem mesmo os cabelos serem tão perfeitos ao ponto de parecerem
de verdade, ou até mesmo a pele ser macia como a de uma pele humana muito
bem hidratada.
O que começou a assustar os amigos de Joana foi o fato de que quando
iam até a casa dela para dormir, ouviam passos subindo a escada e toda noite
um coro de meninas falava:
— Joaninha, já está na hora de brincar com eles?
11
Cuidado com o que você fala
por Shima

Victoria era uma garota arrogante. Apesar de jovem – com seus onze
anos de vida recém-completados – a menina que foi mimada pelos pais
desde pequenininha acreditava que todos deveriam submeter-se aos
seus caprichos. Ela causava tanto ódio nos colegas da escola quanto
indignação nos adultos. Certo dia, voltando da escola, Victoria falou a
uma velha senhora, enquanto esta varria a calçada: – Dá para sair da
minha frente, sua velha? Eu quero passar! A mulher, voltando-se para
Victoria com um olhar sombrio e furioso, disse-lhe em tom quase inau-
dível: – Melhor ter cuidado com o que fala, garota, ou provará do teu
próprio veneno. Apesar do medo que a velha lhe causara, Victoria che-
gou em casa como sempre chegou: gritou com os pais, reclamou da co-
mida, fez o dever de casa e depois foi encontrar-se com as amigas. O dia
terminou e aquela garota mimada foi dormir. Pela manhã, Victória foi
ao banheiro e, ao olhar-se no espelho, percebeu que havia tornando-se
uma velha. Agora, as palavras da mulher do dia anterior soam indeléveis
em sua mente...

A barganha
por Ravenna Jack (Orgum RPG)
Meu irmão e eu sempre usamos roupas iguais, pois nossa mãe nos acha muito
parecidos. Eu não concordo. Marcelo é concentrado e eu me distraio com fa-
cilidade. Somos gêmeos idênticos, mas diferentes, entende? Nosso pai não fica
em casa, então a mamãe passa o dia inteiro fazendo tudo o que queremos.
Uma vez pedimos torta de chocolate, ela fez na hora. Depois pedimos um car-
rinho novo, ela comprou no mesmo dia. Hoje é diferente. Eu e Marcelo briga-
mos muito, ele roubou o meu rosto. Mamãe disse que eu nasci primeiro, então
isso quer dizer que meu irmão copiou o meu rosto. Não é justo, eu deveria ter
um rosto só meu. Pedi para a mamãe me dar um rosto novo, mas ela não
quis. Abri a porta da Armariolândia e entrei. Se a mamãe não me dá o que eu
quero, então vou pedir para o papai.
.

12
O Parquinho dos Horrores
por Shima

O estranho casal Ramsey não tinha filhos, mesmo assim, construiu uma casa
com um luxuoso parquinho no condomínio Housewood. Certo dia, o casal foi
embora repentinamente e as crianças do condomínio, então, passaram a fre-
quentar o local. O tempo foi passando e a casa simplesmente permanecia
abandonada. Seu aspecto decrépito a tornava cada vez mais assustadora.
Apesar disso, mais crianças passavam a frequentar o local. Certo dia, Connor,
um garoto de nove anos, após aborrecer-se com os pais, decidiu passar a noite
na casa de madeira do parquinho. Em sua mochila, ele levou lanterna, lençol
e biscoitos. Às dez da noite, Connor escutou um barulho próximo de onde
estava. Mesmo assustado, desceu com a lanterna e foi até um montinho de
terra fofa que se formara ali. No momento em que chegou, Connor olhou para
o chão e percebeu que aquilo não estava assim horas atrás. Nesse momento,
o jovem de nove anos paralisou de medo, pois uma mão muito pequena e
pálida agarrou seu pé, e um rosto sujo e já em decomposição emergiu do chão,
olhou para ele e disse: - Você vem comigo...

Dance bailarina
por Tom AliançaRPG

A família se mudou para uma casa do bairro no final de uma rua sem
saída. Os antigos donos após o desaparecimento dos filhos a venderam
com todos os móveis dentro: armários, mesa, cadeiras, fogões, utensí-
lios, lençóis, toalhas, ferramentas e brinquedos. Entre os brinquedos,
uma velha caixinha de música despertou a atenção das novas crianças
da casa, duas irmãzinhas de 7 e 8 anos. A caixinha parecia bem velha,
mas a música que ela tocava era fabulosa: uma melodia alegre e conta-
giante enquanto duas bailarinas giravam, giravam e giravam sem parar.
O que a família não sabia, é que enquanto a caixinha tocava suas can-
ções infantis, duas criaturas ardilosas e terríveis, ambas com dezenas
de olhos na face e quatro conjuntos de dentes na boca, surgiam para
sugar a energia de toda família e depois de algum tempo devorar as cri-
anças da casa como iguarias. Uma das irmãzinhas presencia quando
uma dessas criaturas sugava a energia da mãe, em pé ao lado de sua
cama à noite.

13
Criaturas aterrorizantes
Crayon
por Shima

Uma criatura “trocadora de pele”, Crayon fabrica corpos com cera que
ela mesma produz naturalmente e os veste, para se aproximar das pes-
soas que ela pretende transformar em bonecos de cera para colecioná-
las. Qualquer um transformado em boneco permanecerá assim para
sempre se não for solto em até 24 horas. Essa criatura saiu da Armari-
olândia e vive em um baú amaldiçoado. É lá no fundo do baú que ele
guarda seus bonecos. A verdade é que o baú tem conexão com a Arma-
riolândia. Qualquer um que cair ou entrar no baú pode acabar preso
naquele lugar.

Este CRAYON é um Monstro Assustador.


É assustador quando sai de sua casca de cera.
Ele quer transformar pessoas em bonecos de cera para poder colecioná-
las.

Habilidades
Brigar: 4
Agarrar: 5
Perseguir: 3
Assustar: 3

Qualidades
Ele é um monstro em uma casca de cera que aprisiona pessoas.
Ele pode transformar pessoas em bonecos de cera.
Ele pode dissimular sua identidade.
Ele não consegue ficar em lugares muito quentes.

14
Virtudes
Terror: 08
Saúde: 40

Suas coisas

Feito de cera ØØØ


Vestir outra aparência
Rastro pegajoso (Movimento -1)
Mãos viscosas (Agarrar +1)

Voz reconfortante Ø
Faz você confiar (Pensar -1)

Casca dura ØØ
Armadura natural (Dano -2)

Colecionador de bonecos ØØ
Transforma uma pessoa aprisionada em boneco de cera em 3 turnos

15
A Mulher de Branco
por Shima

Criada a partir do pesadelo coletivo de várias crianças que ouviram a


lenda urbana, a Mulher de Branco aparece tão logo alguém a chame por
três vezes na frente do espelho do banheiro. Uma vez conjurada, ela
passa a viver nas sombras. É difícil ver o rosto da Mulher de Branco,
pois ela o esconde sob o seu cabelo preto, mostrando-o apenas segundos
antes de emitir um estridente grito, que paralisa de medo qualquer um
que o escuta. A Mulher de Branco se alimenta do Espírito de suas víti-
mas.

A MULHER DE BRANCO é um monstro assustador.


É assustadora quando grita.
Ele quer drenar o Espírito das crianças.

Habilidades
Brigar: 3
Agarrar: 3
Perseguir: 4
Assustar: 5

Qualidades
Ele é um espírito que se alimenta de crianças.
Ele pode atravessar objetos sólidos.
Ela não pode ficar em ambientes muito iluminados.

Virtudes
Terror: 7
Saúde: 40

Suas coisas

Forma fantasmagórica ØØØØ


Pode voar

16
Etéreo (Dano -3)

Aspecto horripilante ØØ
Voz Horripilante (Assustar +2)

Fome de alma ØØ
Dreno de Espírito (Espírito -2)

Criatura das Trevas Ø


Enxerga no escuro

17
Brinquedoteca Amaldiçoada
Descrição do que usava na mão o monstro que eu vi:
por Shima e Tom AliançaRPG

“Ele tinha uma arma em suas mãos!”

1 Um pequeno bisturi cirúrgico, nitidamente velho e enferrujado.


2 Um serrote todo torto e com o cabo feito de osso.
3 Uma vela com várias chamas que saltam no chão rodeando ele.
4 Um pedaço de madeira quebrado cheio de farpas pontiagudas.
5 Uma tesoura manchada de sangue com tufos de cabelo.
6 Uma corda suja amarrada em um pedaço de crânio.

Descrição da fraqueza do monstro:


por Shima e Tom AliançaRPG

“De repente a criatura ficou fraca”

1 Ao slime com que eu costumo brincar.


2 A meias velhas, sujas e fedidas escondidas debaixo da cama.
3 Um iô-iô que acende luzinhas quando se brinca com ele.
4 A cards colecionáveis de figurinhas infantis.
5 O confete colorido e a jujuba de vários sabores.
6 Bolinho de lama com flores e plantas misturados.

18
Locais malditos

A Ponte Sandy Michael


por Shima

Todos são unânimes ao afirmar que aquela ponte tem algo de errado.
Desde que a jovem Sandy Michael caiu da ponte – ou foi jogada, nin-
guém sabe, a cidade inteira tem medo de circular por lá, e os poucos
que se arriscam a isso dizem ouvir gemidos tristes sabe-se lá de onde.
O Xerife não admite, mas reportaram a ele, recentemente, que uma cri-
ança que brincava por lá desapareceu.
* Um imenso sapo vive às escondidas debaixo da ponte. Volte e meia ela
solta sua língua comprida para se enrolar em crianças e puxá-las para
sua boca enorme.

19
O velho chalé
por Tom AliançaRPG

O chalé do acampamento "Parangolé" para crianças e adolescentes foi


desativado devido toda sua estrutura estar comprometida com cupim.
As janelas foram quebradas, portas arrancadas e há tábuas faltando em
toda sua extensão. Algumas crianças ficam imaginando como é lá den-
tro. Alguns dizem que uma coisa vive lá dentro e decora crianças que
tem muito medo.
* O medo das crianças trouxe para esse mundo uma criatura disforme,
com os olhos sensíveis à luz e que adora devorar a mente dos medrosos
e dos corajosos curiosos que vão até ali

Velho poço abandonado


por Ravenna Jack (Orgum RPG)

Velho poço abandonado fica no jardim que um casal de idosos. O poço


é estranho e tem pedras úmidas e negras como a noite. O musgo se
espalha por todo lugar deixando o chão extremamente escorregadio.
Dentro do poço dá para ver que tem água, porém por mais que desçam
o balde ou joguem pedras dentro dele, não tem o barulho da pedra ba-
tendo na água.
* Os vizinhos contam que o casal que mora lá tem mais de 500 anos de
vida e comem crianças nas noites de lua nova. O problema principal é que
as crianças podem ver esses dois monstros terríveis entrando e saindo
desse poço.

20
A casa dos Ramsey
por Shima

A casa dos Ramsey, no Condomínio Housewood, possui um luxuoso par-


quinho. Mas, após a família ter deixado a casa, o local passou a ficar
sombrio e, dizem, assombrado. Sem iluminação artificial, só é possível
brincar nele durante o dia. O local passou a ser malvisto após surgirem
rumores de que uma criança desapareceu lá, à noite, meses atrás.
* Um morto vivo vive sob a terra dormindo de dia e aparecendo a noite.
Toda vez que uma criança aparece, ele tenta puxá-la para a escuridão.

Parquinho quebrado
por Ravenna Jack (Orgum RPG)

O parquinho quebrado do bairro já foi um dos lugares mais animados


da região. Tem gangorras, balanços, gira-gira e outros brinquedos de
playground, todos já foram muito coloridos um dia, mas agora estão
muito enferrujados. A prefeitura se recusa a arrumar esse parque pois
em menos de 1 mês todos os brinquedos entortam ou quebram misteri-
osamente.
* As crianças têm muita dificuldade de chegar perto desse parque, ele
parece ser um lugar muito ruim. Aqueles que conseguem resistir ao medo
passam a ver três figuras assustadoras: homens moscas que estão devo-
rando a alegria do parque.

21
Armário abandonado
por Tom AliançaRPG

O armário é todo pichado e com vários adesivos colados. Ele fica em um


dos corredores escuros do colégio. As lâmpadas ficavam piscando e ul-
timamente pararam de funcionar. O funcionário não troca e nem se im-
porta com isso. Como é um corredor de difícil acesso o armário foi sendo
esquecido. Alguns alunos brutamontes gostam de aterrorizar os meno-
res, obrigando eles a entrarem no armário ou baterem três vezes na
porta e chamar Barrawl, um nome ridículo criado apenas para assustar
os menores.
* Dentro do armário um monstro horripilante encontrou refúgio e também
um banquete com o medo dos menores. Seu nome não é Barrawl, mas ele
adora esse nome.

22
“Não perca o próximo lançamento:”

5ª edição Little Fears Zine

+ Dois Contos da Armariolândia


+ Onze Sementes de horror
+ Uma Criatura aterrorizante
+ Dois geradores na Brinquedoteca amaldiçoada
+ Quatro Locais malditos

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