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A neuroplasticidade (ou plasticidade neural, como também é conhecida) é a capacidade que o

cérebro tem de se adaptar ou mudar por meio de alterações fisiológicas resultantes das
interações com os ambientes. Esse é um mecanismo incrível de aprendizagem, muito dinâmico,
que permite adaptações a diferentes experiências, contribuindo para a aprendizagem ou o
reaprender. Com base no enunciado, descreva como esta maleabilidade cerebral representa a
oportunidade para desenvolver o nosso cérebro por meio da aprendizagem.

Fonte: RISSATO, H. A magia da neuroplasticidade. Genial Care, fev. 2021. Disponível em:
https://bit.ly/449tOj2. Acesso em: 26 jul. 2023.

A maleabilidade cerebral representa a oportunidade para desenvolver o nosso cérebro


por meio da aprendizagem, pois permite que o cérebro se adapte e mude em resposta
às novas experiências e informações. Esse é um mecanismo incrível de aprendizagem,
muito dinâmico, que permite adaptações a diferentes experiências, contribuindo para
a aprendizagem ou o “reaprender”. Isso é fundamental para o desenvolvimento
cognitivo ao longo da vida e ocorre como se estivéssemos ensinando o nosso cérebro a
como se comportar melhor.
Estimular a neuroplasticidade pode potencializar as capacidades intelectuais, aumentar
a reserva cognitiva e manter as pessoas ativas por muito mais tempo, inclusive na
velhice. Algumas formas simples para ativar a plasticidade do cérebro: exercícios
físicos; aprender coisas novas; alimentação saudável, sono; meditação e leitura.
O cérebro tem uma incrível capacidade de mudar ao longo da nossa vida, permitindo-
nos aprender coisas novas ou nos recuperarmos depois de sofrer uma lesão. Este
fenômeno explica muito sobre nossos comportamentos primitivos e também sobre
nosso potencial de se adaptar.
priorizar o sono e fazer exercícios regulares também pode ajudar a melhorar a
plasticidade cerebral. Evitar certas substâncias também é benéfico.

Cientistas de todo mundo trabalham juntos sobre uma pergunta de ordem mundial: como
conter o novo coronavírus? As hipóteses são várias: por meio de novos ou antigos
medicamentos, vacinas e até mesmo medidas não farmacológicas, como o distanciamento
social. No entanto, para verificar essas possibilidades, é preciso testar. Nesse sentido, a
experimentação ganha um lugar de destaque ao trazer evidências que corroborem ou
descartem tais ideias. No entanto, com a expectativa de encontrar respostas rápidas,
desinformações têm circulado pelas redes sociais sobre possíveis medicamentos para a covid-
19. No cenário político, figuras públicas tomadoras de decisões têm reforçado essas atitudes
por meio de apostas em certos tratamentos sem respaldo científico, como é o caso da
discussão a respeito da cloroquina, medicamento antimalarial cujos estudos não têm sido
promissores para o novo coronavírus. Embora estejamos vivenciando uma situação inédita, o
posicionamento favorável a algumas das propostas sem evidências fundamentadas é
impensável. “Não se trata de dizer ‘eu acho que…’, e sim de demonstrar, à luz do conhecimento
científico, como se pode e se deve resolver os problemas”, diz Carlos Alberto Lombardi
Filgueiras, professor da Universidade Federal de Minas Gerais e notório por seus trabalhos
sobre história da ciência.A partir do exposto, explique por que é necessário que se faça uma
demonstração utilizando o método científico para buscar soluções para um problema.

Fonte: SOTÉRIO, C. Como o método científico se aplica às pesquisas sobre o novo coronavírus.
Revista com Ciência, maio 2020. Disponível em: https://bit.ly/41Lmj08. Acesso em: 26 jul.
2023.

A realização de uma demonstração usando o método científico permite testar hipóteses,


verificar empiricamente soluções propostas e identificar variáveis relevantes. Através de
resultados controlados e reprodutíveis, é possível comunicar conclusões com credibilidade e
promover aprendizado iterativo. Sendo fundamental para buscar soluções para problemas por
várias razões:

Objetividade e Evidências Empíricas: Busca por evidências empíricas e objetivas para confirmar
ou refutar hipóteses. Isso significa que se trata de observações e experimentos
cuidadosamente planejados e controlados.

Validação e Confiabilidade: Através do método científico, passam por rigorosos testes e


análises. Determinando se uma solução é válida e confiável. Sem esse processo, estaríamos
sujeitos a decisões precipitadas experimentadas em conjecturas não fundamentadas.

Redução de Viés e Erro: Projetado para minimizar as viés pessoais e os erros sistemáticos. Ao
seguindo um protocolo de pesquisa bem definido, podendo identificar e controlar variações
que possam afetar os resultados. Isso aumenta a precisão das conclusões alcançadas.

Acúmulo de Conhecimento: Contribui para a construção do conhecimento humano ao longo do


tempo. Cada nova pesquisa é adicionada à base existente de informações científicas,
permitindo que futuros cientistas construam sobre esse conhecimento e desenvolvam soluções
cada vez mais refinadas.

Replicabilidade e Revisão por Pares: A replicabilidade dos resultados é um princípio


fundamental do método científico. Isso significa que outros pesquisadores deverão ser capazes
de repetir os experimentos e obter resultados semelhantes. Além disso, uma revisão por pares
garante que o trabalho seja avaliado por especialistas independentes antes de ser aceito como
válido.

Tomada de Decisões Informadas: As decisões podem afetar a saúde e a vida das pessoas, é
essencial que as escolhas se baseiem em evidências científicas sólidas. Decisões informadas
por dados e resultados científicos são mais propensas a serem eficazes e seguras.
Minimização de Riscos: Testar soluções através do método científico ajuda a minimizar riscos.
Isso é especialmente importante em situações de saúde pública, onde soluções experimentais
ou não comprovadas podem levar a consequências graves.

A busca por soluções processadas no método científico é uma abordagem sistemática e


confiável para enfrentar problemas complexos, as decisões podem ser tomadas com maior
confiança e probabilidade de.

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