Pesquisa científica

A pesquisa científica é um processo sistemático e metodológico de investigação que

busca expandir o conhecimento existente, resolver problemas específicos ou responder a
perguntas por meio da aplicação de métodos científicos. Isso envolve a formulação de
hipóteses, a coleta e análise de dados, a interpretação dos resultados e a comunicação
das descobertas para contribuir para o corpo de conhecimento em uma determinada
área.

Resolver problemas

A pesquisa científica é um processo sistemático e metodológico de investigação que

busca expandir o conhecimento existente, resolver problemas específicos ou responder a
perguntas por meio da aplicação de métodos científicos. Isso envolve a formulação de
hipóteses, a coleta e análise de dados, a interpretação dos resultados e a comunicação
das descobertas para contribuir para o corpo de conhecimento em uma determinada
área.

Formular teorias

A pesquisa para formular teorias é um processo fundamental na ciência, onde os

cientistas realizam investigações sistemáticas e rigorosas para desenvolver explicações
abrangentes e bem fundamentadas sobre fenômenos naturais, sociais ou outros aspectos
do mundo. Essas teorias são elaboradas com base em evidências coletadas por meio de
observações, experimentos e análises, e buscam oferecer uma compreensão mai
profunda e abrangente dos padrões e princípios subjacentes aos fenômenos estudados. A
pesquisa para formular teorias desempenha um papel essencial na expansão do
conhecimento científico e no avanço de diversas áreas do conhecimento.

Testar teorias

A pesquisa científica para testar teorias é um processo metodológico no qual os

cientistas realizam investigações empíricas e experimentais para examinar as previsões
ou suposições derivadas de uma teoria específica. Isso envolve a formulação de
hipóteses testáveis baseadas na teoria em questão e a coleta de dados observacionais ou
experimentais para verificar se os resultados observados corroboram ou contradizem as
expectativas teóricas. Essa abordagem sistemática permite aos cientistas avaliar a
validade e a precisão da teoria, bem como sua capacidade de explicar e prever
fenômenos naturais ou sociais. Os resultados da pesquisa ajudam a refinar, modificar ou
até mesmo descartar teorias existentes, contribuindo para o avanço contínuo do
conhecimento científico e a construção de teorias mais robustas e abrangentes.

Senso comum (conhecimento ordinário)

O conhecimento ordinário, também conhecido como conhecimento comum ou senso

comum, refere-se ao entendimento prático e geralmente aceito das coisas, que é
adquirido através da experiência cotidiana, observação e interação com o ambiente. Este
tipo de conhecimento é informal, não sistemático e muitas vezes baseado em tradições,
crenças populares e percepções individuais. Embora seja útil para lidar com situações
comuns da vida diária, o conhecimento ordinário pode não ser tão preciso ou confiável
quanto o conhecimento científico, que é baseado em métodos rigorosos de investigação
e evidências empíricas.

Exemplo

Um exemplo de conhecimento ordinário é a ideia de que “o sol nasce no leste e se põe

no oeste”. Essa é uma observação comum feita por pessoas ao redor do mundo, sem a
necessidade de conhecimento científico especializado. Outro exemplo seria a crença de
que “beber água regularmente é bom para a saúde”. Essa é uma noção comum baseada
na experiência pessoal e nas informações transmitidas culturalmente, mesmo que não
haja uma compreensão detalhada dos processos fisiológicos envolvidos. Esses são
exemplos de conhecimento ordinário que são amplamente aceitos e aplicados em
situações do dia a dia, embora possam não ser explicados de maneira científica.
A ciência (conhecimento científico)

O conhecimento científico refere-se ao entendimento sistemático e rigoroso do mundo

natural, social ou tecnológico, obtido por meio de métodos científicos. Ele é
caracterizado por ser baseado em evidências empíricas, submetido a testes e
verificações rigorosas, e sujeito a revisão e atualização conforme novas descobertas são
feitas. O conhecimento científico é construído através de observações, experimentação,
análise de dados e formulação de teorias e hipóteses que explicam fenômenos
observáveis. Ele fornece uma compreensão mais precisa e confiável do mundo ao nosso
redor e é fundamental para o progresso da sociedade e o avanço do conhecimento
humano.

Um exemplo de conhecimento científico é a teoria da evolução de Charles Darwin. Esta

teoria é baseada em décadas de observações detalhadas, estudos comparativos de
espécies e análises genéticas. Através de experimentação, coleta de dados e análise,
Darwin propôs que as espécies mudam ao longo do tempo através de um processo
chamado de seleção natural, onde as características favoráveis são selecionadas para a
sobrevivência e reprodução, levando à diversidade de formas de vida que observamos
hoje. Essa teoria é um exemplo de conhecimento científico porque é baseada em
evidências empíricas, é testável e passível de ser confirmada ou refutada por meio de
experimentação e observação.

O corte epistemológico entre os saberes (Gaston bachelard)

O termo “corte epistemológico” foi cunhado pelo filósofo francês Gaston Bachelard em
seu livro “A Formação do Espírito Científico”. Bachelard usou essa expressão para
descrever a transição que ocorre quando uma disciplina ou campo de estudo passa de
um estado de conhecimento intuitivo e comum para um estado de conhecimento
científico e rigoroso.

Para Bachelard, o corte epistemológico representa uma ruptura fundamental na maneira

como percebemos e compreendemos o mundo ao nosso redor. Ele argumentou que a
mente humana precisa superar suas concepções intuitivas e preconcebidas, que podem
ser influenciadas pela experiência cotidiana e pelas crenças culturais, e adotar uma
abordagem mais crítica e objetiva para investigar a realidade.

Um exemplo do conceito de “corte epistemológico” de Gaston Bachelard pode ser visto

na transição da compreensão cotidiana do fogo para uma compreensão científica desse
fenômeno.

No conhecimento ordinário, as pessoas podem entender o fogo como algo simplesmente

quente e brilhante, associado a processos como cozinhar alimentos ou aquecer
ambientes. No entanto, ao aplicar métodos científicos para estudar o fogo, os
pesquisadores descobrem uma compreensão mais profunda dos processos físicos e
químicos envolvidos, como a combustão, a reação química entre o combustível e o
oxigênio, a liberação de energia, entre outros fenômenos.