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Introdução:
Metodologia:
O link de acesso ao referido questionário foi enviado por email das turmas e
compartilhados em aplicativos de mensagens que reúnem graduandos da 2ª,
4ª e 5ª etapas do curso de Medicina da faculdade Ages, no campus da cidade
de Irecê – Bahia. A coleta de dados ocorreu nos meses de outubro a
novembro.
A realização deste trabalho foi regida por aspectos éticos norteados pela
legislação nº 5839 de 11 de Julho de 2006 acrescentada a resolução nº 530 de
07 de Abril de 2016. Ressalva-se que não foram coletadas informações de
cunho pessoal, e que os participantes foram identificados por meio de código
alfanumérico. O presente trabalho não oferece risco direto aos seus
participantes, os riscos indiretos caracteriza-se por eventual incômodo em
relação a descrição referente ao consumo de lipídios pelos estudantes
matriculados em suas respectivas etapas. Contudo, a equipe executora tratou
os dados com total imparcialidade e descrição para minimizar tais efeitos. Os
benefícios indiretos dos resultados é a sensibilização quanto aos riscos
associados ao consumo inadequado dos lipídios.
Resultados e discussão:
Sexo
Masculino 15 34,9
Feminino 28 65,1
Idade (anos)
Etapa no curso
Etapa 2 25 58,1
Etapa 4 6 14
Etapa 5 12 27,9
Concorda 21 48,9%
Discorda 13 30,2%
Concorda 19 44,2%
Discorda 18 41,9%
Concorda 8 18,6%
Discorda 31 72,1%
Naturais 22 51,2%
Frequentemente 22 51,2%
Ocasionalmente/Raramente 21 48,8%
Sabor 14 32,6%
Nota: * A opção “Todas as alternativas” se diz respeito apenas ao dado “Facilidades ao optar
por alimentos ricos em lipídios”
100.00%
80.00%
60.00%
40.00%
20.00%
0.00%
Rotina da faculdade estressante Aumento do consumo lipídico após o
ingresso no curso
Tal dado afirma a tendência esperada, já que por ser um momento novo na
vida do estudante, com inúmeras mudanças como realocação de residência
aliado ao afastamento da família ou também pelas dúvidas em relação à
escolha profissional, o acadêmico passa por períodos de estresse, o que
acaba, por sua vez, prejudicando a qualidade de vida dos mesmos (LAMEU;
SALAZAR; SOUZA, 2016).
A variável dos grupos de alimentos mais consumidos pelos alunos não seguiu
com a expectativa do estudo, pois era esperado que o grupo alimentar que
seria mais consumido era fast food e industrializados, porém mais da metade
dos alunos afirmam que consomem majoritariamente alimentos naturais. Nesse
sentido, fast food e alimentos industrializados não são os preteridos pelos
estudantes, algo que não colaborou com a prevalência esperada no estudo já
que, o alto teor lipídico, não é observado em alimentos naturais (CREMA,
2017). Os dados à respeito das alterações no perfil lipídico dos estudantes
também não foram suficientes para correlacionar o consumo lipídico a
ocorrência de dislipidemias no grupo estudado o que, porém, não isenta de um
risco inerente que o consumo lipídico alto pode ter com as dislipidemias.
CONCLUSÃO
Referências:
XAVIER, Hermes T. et al. V Diretriz brasileira de dislipidemias e prevenção da
aterosclerose. Arquivos brasileiros de cardiologia, v. 101, p. 1-20, 2013.