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CÓDIGO DE ÉTICA
PROFISSIONAL
Verificar se nós, como profissionais, estamos sendo éticos com nossos pacientes e
nosso meio de trabalho, e vice-versa. Lembrando que sempre podemos pedir
orientação ao Conselho de Fonoaudiologia.

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
O código de ética regulamenta os direitos e os deveres dos profissionais e entidades
inscritas no conselho de Fonoaudiologia (famosas PJ). O conselho funciona como
órgão julgador de 1a instância, podendo passar ao conselho federal.
ps: o estado de São Paulo é a 2a região (Conselho de Fonoaudiologia).

PRINCÍPIOS GERAIS
Artigo 3 - O fonoaudiológo é o profissional da área da saúde, legalmente credenciado
nos termos da lei 6965/1981 e pelo decreto 87.218 de 31/05/1982, que atua na
comunicação oral ou escrita, voz e audição, pesquisando, prevenindo, diagnosticando,
habilitando, reabilitando e aperfeiçoando, sem discriminação de qualquer natureza.

Artigo 4 - Se comprometer com o bem estar dos pacientes sob seu atendimento
profissional, utilizando todos os recursos disponíveis e que está habilitado para utilizar,
assumindo responsabilidade por qualquer ato fonoaudiológico do qual
participou/indicou.
Artigo 5 - Exercer a Fonoaudiologia com honra, dignidade e exata compreensão de
sua responsabilidade, devendo ter boas condições de trabalho, fazendo jus a sua
remuneração justa e a insalubridade em condições adversas de trabalho.
Artigo 6 - O fonoaudiológo deve aprimorar sempre seus conhecimentos e usar o
melhor do progresso técnico científico em benefício do cliente e da Fonoaudiologia.

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 Artigo 7 - O fonoaudiológo deve honrar sua responsabilidade para com os outros
profissionais.
Artigo 8 - São direitos do fonoaudiológo:

i. Exercer a fono, sem ser discriminado.

ii. Pesquisar, diagnosticar, planejar, realizar exames e tratamentos, elaborar laudos,

orientações e pareceres, observando as práticas reconhecidas e aceitas no país.
Exemplo de prática feita apenas no Brasil: bandagem. Há grandes implicações, por
exemplo, você não pode utilizar qualquer cor em qualquer paciente por conta de
alergias. Onde quanto maior a quantidade de pigmento, maior possibilidade de
alergias.

iii. Ampla autonomia para decidir optar pelos casos que deseja ou não atender.

iv. Ampla autonomia para recusar prestar serviços incompatíveis com suas
atribuições.

v. Escolher o procedimento mais adequado ao cliente, observando as práticas.

vi. Dedicar o tempo que considerar necessário ao desempenho de duas atribuições, a

fim de manter o nível de qualidade do serviço prestado.

vii. Ter condições de trabalhar em ambiente salubre.

ix. Quando necessário, acompanhar o paciente a distância.

x. Não se submeter a qualquer disposição estatutária ou regimental, público ou privado,
que limite as escolhas dos meios utilizados para a plena utilização profissional.

xi. Apontar falhas nas leis, normas e regulamentos e práticas nas instituições que
trabalha.
xii. Ser solidário com o movimento de defesa de dignidade profissional, defendendo o
pleno exercício da cidadania.
xiii. Solicitar, por parte do cliente, assinatura de terno de ciência do tratamento a ser
realizado, objetivando que o mesmo assuma sua parcela de responsabilidade no
ficante a assiduidade, pontualidade e interrupção do tratamento.

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 Artigo 9 - São deveres do fonoaudiológo:

i. Exercer a Fonoaudiologia de forma plena, enquanto a ciência voltada as áreas da

comunicação oral e escrita, voz e audição, utilizando conhecimentos e recursos
que sua experiência clínica demandar, para promover o bem estar do cliente.

📌 Não só experiência clínica, ciência baseada em evidências. É necessário

cuidado com achismos. Quando se tem o embasamento teórico e científico
você tem como investigar se aquilo vai ser bom para o seu paciente.

ii. Esforçar-se para obter eficiência máxima em seus serviços.

iii. Desenvolver suas habilidades profissionais de forma eficiente, assumindo

responsabilidade pelos procedimentos que participou/indicou.

iv. Colaborar em campanhas educacionais que visem difundir princípios

fonoaudiológicos.
v. Prestar serviços em situações de calamidade pública/grave crise social.

vi. Utilizar obrigatoriamente seu número do conselho em qualquer procedimento ou ato

fonoaudiológico, acompanhado de rubrica ou assinatura.
vii. Comunicar ao conselho de Fonoaudiologia onde estiver inscrito, recusa ou
demissão de cargo, função ou emprego.
viii. Empenhar para melhorar as condições de atendimento.

ix. Assegurar o bom desempenho da Fonoaudiologia sob os aspectos ético-técnico-

profissional.
x. Recorrer a outros profissionais quando necessário.

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