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DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
FASCÍCULO
ENFERMAGEM
FUNDAMENTAL I
Docente:
Esp. Tania Felipe Reyes
Lic. Rosa Maria Potrille Moore
Huambo 2020
1º ANO
I SEMESTRE
Fundamentação da Disciplina
Enfermagem é uma profissão, que se distingue na educação do ensino superior pela atuação dos
recursos humanos em saúde, que essencialmente se definem em quatro dimensões principais: os
cuidados de enfermagem, a pessoa, a saúde e meio ambiente.
Ela atende às necessidades e mudanças na saúde, aplicando a lógica do processo de enfermagem
como um método científico da profissão, tendo em conta a promoção, valorização, tratamento,
prevenção da saúde para garantir o bem-estar físico, mental e social das pessoas. Ele também
utiliza processos de gestão educacional e de pesquisa para garantir a qualidade e optimização
dos serviços de enfermagem.
O Cuidados de Enfermagem ao indivíduo, à família e à comunidade saudável ou doente numa
relação de reciprocidade com o meio social, desenvolve-se tomando como base as necessidades
e sua satisfação através do processo de enfermagem.
Esta disciplina está centrada no objecto da profissão e atende aos requisitos actuais de ensino
para que os estudantes adquiram os conceitos básicos de cuidados de enfermagem que lhes
permitam realizar cuidados de enfermagem aos pacientes de forma holística.
Enfermagem Fundamental II, terá lugar no II Semestre, onde o aluno irá adquirir conhecimentos
e habilidades necessários para completar como um técnico de enfermagem no curso diurno. O
programa vai estudar elementos da medicina natural e tradicional e se atribuí um grande peso
para a comunidade de enfermagem.
OBJECTIVOS DA DISCIPLINA
2. Ajudar a elevar a qualidade dos serviços de saúde através da atuação profissional honesta,
responsável, criativa, compassiva, solidária, sensível, com elevado sentido de ética e com
independência no âmbito das suas competências, como expoente do humanismo.
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Objectivos instrutivos
2. Identificar e relatar de forma adequada aos factores de risco associados a problemas de saúde,
através de um bom relacionamento profissional com indivíduos, famílias e comunidade e
membros da equipa de saúde, com base na comunicação adequada.
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UNIDADE I
TEMA 1.1 PROFISSÃO DE ENFERMAGEM
DEFINIÇÃO DE ENFERMAGEM
A Enfermagem é uma profissão que, na área da saúde, tem como objectivo prestar cuidados ao
ser humano, são ou doente, ao longo do seu ciclo vital, e aos grupos sociais em que ele está
integrado, de forma que mantenham, melhorem e recuperem a saúde, ajudando-os a atingir a sua
máxima capacidade funcional tão rapidamente quanto possível.
É a profissão que ao tomar como base nas necessidades humanas e a importância de sua
satisfação, aplica nas suas ações os princípios da ciência biológica, química, física, social,
psicológica, médica e por sua vez fornece assistência integral para o homem saudável ou doente.
É uma profissão que se distingue do ensino superior de medicina para o desempenho de um
recurso em saúde, em particular: cuidados de enfermagem, a pessoa (família, comunidade), a
saúde e o ambiente.
TIPOS DE ENFERMEIROS
Enfermeiros básicos: adquire até este momento, os elementos essenciais da profissão, bem
como as habilidades práticas para o cuidado da comunidade, garantindo a continuidade do
conhecimento dentro da profissão.
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Enfermeira licenciado: Um profissional que adquiriu competência científica e técnica para
cuidar e ajudar as pessoas saudáveis ou doentes (crianças, adolescentes grávidas, adultos e
idosos), família e comunidade, que desempenhem funções de prestação de cuidados diretos aos
pacientes, administrativas, de docência e investigação aos três níveis de cuidados de saúde e
habilidades teóricas e práticas com técnicas específicas e de alta complexidade no exercício da
profissão, com base no método científico de enfermagem no âmbito do desenvolvimento
científico e tecnológico da ciência.
FUNÇÕES:
Funções: assistencial, administrativa, docente e de investigação
Enfermeiro licenciado:
- Assistencial.
- Administrativa
- Professor
- Investigador
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DIREITOS E DEVERES DO PESSOAL DE ENFERMAGEM:
Deveres:
Conhecer os princípios do Sistema Nacional de Saúde e cumpri-los fielmente, assim
como as normas, métodos e procedimentos que regulam o exercício da sua actividade.
Cumprir as regras disciplinares e princípios éticos.
Conhecer, acatar e cumprir os deveres inerentes ao seu trabalho.
Ser simpático, cortês, paciente e respeitoso com as pessoas que direta e indirectamente
se relacionam com a sua actividade.
Usar o uniforme no local de seu trabalho.
Orientar o indivíduo, família e membros da comunidade sobre a prestação de serviços
de saúde.
No exercício das suas funções deve manter a discrição com os pacientes e famílias no
diagnóstico e prognóstico da doença dentro e fora da unidade e promover ou manter
boas relações humanas com os colegas e a população em geral.
Manter-se em perfeito estado de saúde, pelo que deve fazer exames médicos periódicos.
Chegar pontualmente ao trabalho.
Substituir um colega de trabalho na sua ausência.
Comunicar com antecedência, a quem de direito, a ausência ao trabalho e a respectiva
razão.
Solicitar o nível superior, autorização para mudar de turno quando exista uma
necessidade.
Observar as regras de conduta dentro do grupo dos trabalhadores na sua unidade, de
acordo com os princípios éticos e da moral.
Evite conversar de assuntos, que não têm a ver com o exercício da função, dentro do
horário de trabalho.
Contribuir para a manutenção e preservação do património social.
Cuidar de instrumentos, equipamentos e materiais que são confiadas para a realizar o
seu trabalho, não os utilizados para outros fins.
Cuidar a limpeza no local de trabalho.
Cumprir as normas vigentes de biossegurança.
Desenvolver atividades com fins educativos direcionadas para pacientes, familiares e
membros da comunidade.
Cumprir com a educação formal.
Auxiliar na formação dos alunos.
Participar do processo docente educativo.
Participar de reuniões e assembleias que se convoquem na unidade.
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Cumprir os deveres correspondentes dentro do plano estabelecido no seu local de
trabalho para com a pátria.
Cumprir e fazer cumprir as tarefas atribuídas pela chefia
Direitos:
Ser tratado e respeitado como um trabalhador que cumpre e observa os princípios da
sociedade.
Receber informações e orientações necessárias dos distintos níveis e do pessoal médico
a respeito do processo evolutivo dos pacientes e população que atende, e o trabalho a
desenvolver no seio da instituição ou centro de saúde onde trabalha.
Receber benefícios das leis existentes.
Receber o vestuário e calçado, conforme estabelecido pela instituição onde trabalha
Conhecer o aviso prévio, vindo da chefia, a nível das mudanças relacionadas com
trabalho.
Expor problemas ou fazer sugestões relacionadas com o trabalho, a nível superior.
Ser informado pela equipe médica sobre o processo evolutivo dos pacientes sob seus
cuidados.
Ser promovido para outros cargos de acordo com os requisitos e a metodologias
estabelecidas.
Ter de um dia de descanso por semana e 15 dias de férias duas vezes por ano,
conhecendo esses períodos com antecedência.
Obter as aptidões que ajudem a desenvolver as habilidades e motivação para trabalhar.
Receber assessoria e avaliação periódica pela hierarquia respectiva.
Prosseguir nos estudos segundo o nível atingido, habilidades demonstradas, atitude
perante o trabalho e as competências gerais.
Exigir as condições requeridas de protecção e saúde no trabalho.
Realizar ou participar como um membro da equipa de saúde em atividades de
investigação.
Desenvolver e participar em projectos de investigação, ou inovações que contribuem
para o desenvolvimento das actividades em saúde.
Ser membro da Ordem dos Enfermeiros do país e cumprir aos requisitos estabelecidos.
Ser um membro do Sindicato dos Trabalhadores na Saúde.
Seja fiel e verdadeira, não fazer mal e fazer o bem.
Praticar o humanismo, a abnegação, a solidariedade e o internacionalismo.
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PRINCÍPIOS BÁSICOS DE ENFERMAGEM
1 - Ajudar o paciente a manter a sua personalidade. Os enfermeiros devem tratar o paciente com
respeito, chamando-o pelo nome, podem ajudar os pacientes a manter os seus hábitos de higiene
orais, o seu porte e aspecto pessoal, ouvir as suas opiniões, manter a sua privacidade, a sua
cultura, a sua crença, etc.
3 - Proteger o paciente de uma lesão, dos agentes externos ou doenças: aplicando em todos os
procedimentos de enfermagem os princípios de assépsia e antissépsia, o enfermeiro deve manter
as unhas cortadas, o cabelo curto e / ou apanhado, cuidar a higiene pessoal, cumprir as normas
higiene e epidemiologia de acordo com o lugar onde estamos.
PRINCÍPIOS ÉTICOS
A ética é um código moral de conduta, inclui qualidades morais do enfermeiro e regras de
conduta, especialmente relacionados com o cuidado dos pacientes e seus familiares, com os
trabalhadores do sector da saúde e sociedade, que será baseada nos seguintes princípios éticos:
1 - Em relação ao paciente e seus familiares
2 - Manter o segredo profissional.
3 - Relações com outros profissionais de saúde.
4 - Nas relações entre professores e estudantes.
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O Conselho Internacional de Enfermagem estabeleceu o código de ética, que aponta a
responsabilidade do enfermeiro em relação à prática da profissão, às pessoas, à sociedade, aos
funcionários e à equipa de saúde. O código não estabelece discriminação baseada na
nacionalidade, raça, credo, cor, idade, sexo, classes políticas ou sociais.
ASPETOS LEGAIS
Nos serviços de saúde desenvolve-se muitas actividades que são controlados por leis existentes
e na prática de enfermagem surgem problemas de índole jurídica, às vezes e para diferentes
situações, os princípios não são cumpridos, nem se respeitam as pessoa, não se prevêem os
riscos, más práticas e negligência, e, portanto, os enfermeiros devem ser responsáveis pelas
consequências legais e éticas das suas acções.
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Qualquer situação ou actividade realizada pela equipa de enfermagem e causar uma queixa, dará
lugar a uma actuação legal, entre as quais podemos citar:
Incidentes cirúrgicos (contagem incorreta do materiais descartáveis ou instrumentos na
sala de operação)
Administração de medicamentos por via oral ou parentérica (erro no nome do
medicamento, dose, ou não administração do mesmo).
Risco de confusão no uso de técnicas assépticas.
Abuso de palavras.
Violação das regras
Não existe responsabilidade sem culpabilidade ; toda a conduta humana que contradiz uma
ordem jurídica, ou seja, que viola um mandato ou uma proibição do Direito é ilícita e as pessoas
declaradas culpadas são responsáveis e por isso sancionadas; o ordenamento jurídico protege e
regula as relações entre o profissional e o paciente, relação jurídica que pressupõe direitos e
obrigações.
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o desenvolvimento de uma personalidade profissional enquadrada no desenvolvimento
científico e técnico do actual momento histórico-cultural.
Que tenha uma domínio da concepção científica no exercício do seu trabalho, mediante
uma base filosófica, científica e metodológico para uma prática social transformadora,
voltada para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com um sistema de habilidades
intelectuais e valores de personalidade como cidadão e profissional
FILOSOFIA DA ENFERMAGEM
Filosofia é ciência constituída pela lógica, estética, ética, ontologia e epistemologia que
investiga as causas e leis que sondam a natureza das coisas, com base em raciocínio lógico, é
também uma ciência que aborda questões como o conhecimento, o sistema de valores e
consciência de que as pessoas têm. E guia-nos a desenvolver os nossos conhecimentos.
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As 3 áreas da filosofia que se relacionam com o Processo de Enfermagem são:
INVESTIGAÇÃO EM ENFERMAGEM
A Investigação é o tipo de análise mais confiável, nenhuma profissão pode melhorar a sua
prática sem Investigação. Na Enfermagem surgem constantemente problemas que necessitam de
ser investigados e de melhorar os métodos utilizados para garantir a eficácia nos Cuidados de
Enfermagem.
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LINHAS DE INVESTIGAÇÃO EM SAÚDE
As linhas de pesquisa são dadas pelos problemas que podem ocorrer nas instituições de saúde e
precisam ser investigados para sua melhoria e solução.
1. Enfermagem em Cuidados de Saúde Primários.
2. Principais doenças do sistema respiratório.
3. Doenças do sistema digestivo principal.
4. Principais doenças do sistema urinário.
5. Principais doenças do sistema cardiovascular.
6. Afecções de oncologia.
7. Principais Doenças do sistema hematopoiético.
8. Principais doenças infecciosas (AIDS, sífilis, gonorreia, condiloma acuminado).
9. Principais problemas dermatológicos.
10. Assistência de Enfermagem em pacientes cirúrgicos.
11. Assistência de Enfermagem em pacientes queimados.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Consiste na leitura e análise de um tema científica previamente estudado, a fim de actualizá-lo.
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PROBLEMAS PROFISSIONAIS
ESTUDO INDEPENDENTE
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TEMA 1.2 - ENFERMAGEM COMO CIÊNCIA
Enfermagem como uma ciência - “O enfermeiro deve possuir uma visão científica da sua
profissão e sua formação humanista de respeito e amor às pessoas, que deve caracterizar o seu
agir com ética”
Todas as disciplinas científicas têm um marco teórico que é aquele que fornece o status de
disciplina científica independente.
Macro teórico ou conceptual: é o conjunto de conceitos básicos e teorias da disciplina que são
relevantes para a sua compreensão.
Um modelo de qualquer profissão é uma forma clara e explícita de conceber o serviço que
oferece à sociedade.
Um modelo de enfermagem deve atender a três condições essenciais para ser considerado e
adoptado por um grupo profissional:
O modelo serve como um guia para a formação dos futuros profissionais. A prática, a
investigação em enfermagem e os modelos atuam como hipóteses proposta para ser levada ao
campo da investigação para ser aprovadas até atingir a condição de Teoria de Enfermagem.
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TEORIAS: representa para a ciência um nível mais profundo do que o modelo. O conjunto de
propostas construídas sistematicamente, utilizadas para descrever, predizer, explicar, entender,
controlar parte empírica do mundo. Para um conjunto de propostas hipotético terem o estatuto
de teoria, têm de ser testadas no campo da investigação e terem sido comprovadas um número
suficiente de vezes.
O que é científico procura uma teoria: definições, explicações e previsões, estas três
categorias são os objetivos da teoria. Os elementos ou componentes da teoria são os conceitos,
enunciados teóricos, definições, ligações, ordenações de conceitos e definições de termos
primitivos e derivados, ordenação de enunciados e ligações com premissas e equações.
ESCOLAS
Há muitos enfermeiros que a partir de bases filosóficas e científicas de quatro conceitos para a
enfermagem: o cuidar, as pessoas, a saúde e o meio ambiente, enunciaram teorias de
enfermagem, que foram classificados em seis escolas.
Cada uma dessas escolas tem a sua representação simbólica ou conceptual (modelo), enfatiza os
diferentes elementos segundo a época e as condições sociopolíticas em que surgem, a qual se
explicou na definição dada anteriormente, tenta explicar como funciona a enfermagem numa
abordagem científica e utilizando os conceitos essenciais para esta profissão: cuidado, pessoa,
saúde e ambiente.
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ESCOLA DA INTERACÇÃO
Como fazem os enfermeiros, o que eles estão a fazer?
O Cuidar é um processo interactivo entre a pessoa que precisa de ajuda e outra que lhe pode
oferecer ajuda. Com o fim de ajudar a enfermeira deve considerar seus próprios valores e
empenhar-se na assistência e acção humanitária e não mecânica.
Os adeptos desta escola inspiram-se nas teorias de adaptação e de sistemas, considerando que os
cuidados consistem em restabelecer o equilíbrio, a homeostasia, ou em preservar a energia.
O foco de atendimento é estendido para a família que aprende com suas próprias experiências
de saúde. A sua Base é na filosofia de saúde primária e teoria da aprendizagem social.
Tem a visão da pessoa e dos cuidados que procedem de obras filosóficas, de teorias da física e
da teoria geral dos sistemas. (Holismo).
ESCOLA DO CUIDAR
Como os enfermeiros fazem o que fazem?
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ALGUNS MODELOS E TEORIAS
Teoria Moderna
Florence Nightingale - nasceu a 12 de Maio de 1820 na Itália; seus pais eram ingleses. Viajou
por hospitais da Inglaterra, da França, Alemanha e Egipto, que lhe permitiu estudar e adquirir
experiências práticas. Em 1853 regressou ao seu país, fundou a instituição de Senhoras para o
Cuidado de Enfermagem.
A sua teoria centrou-se no meio ambiente
Virgínia Henderson – esta teórica indica 14 necessidades básicas do paciente, que integram os
componentes dos cuidados de Enfermagem. Encara a saúde como independente, do ponto de
vista de habilidade do paciente, quando este não precisa de nenhum dos 14 componentes dos
cuidados de Enfermagem.
Dorothea E. Orem
Prevê que pessoas estão sujeitas às limitações de saúde, que os incapacita para o autocuidado
contínuo ou fazer que o autocuidado seja ineficaz ou incompleto e ao existir este o enfermeiro
se torna em agente de autocuidado.
PROCESSO DE ENFERMAGEM
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Avaliação
Intervenção
Valoração
Diagnóstico de
Enfermagem
Plano de Cuidados
Resposta Humana
ESTUDO INDEPENDENTE
Teorias de Enfermagem
Bibliografia
Fundamentos de Enfermaria Parte I, Nilda L. Bello, págs: 56 a 82
ECOLOGIA
A Ecologia é a ciência que estuda as interacções entre os organismos e seu ambiente, ou seja, é
o estudo científico da distribuição e abundância dos seres vivos e das interacções que
determinam a sua distribuição. As interacções podem ser entre seres vivos e/ou com o meio
ambiente
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MEIO AMBIENTE
Ambiente é o conjunto de elementos abióticos (energia solar, água, solo e ar) e bióticos
(organismos vivos) que compõem a fina camada da Terra chamada subsistência da Biosfera e o
lar dos seres vivos.
O ambiente físico inclui radiação de luz e calor ou solar, humidade, vento, oxigénio, dióxido de
carbono e nutrientes do solo, água e atmosfera.
O ambiente biológico é formado por organismos vivos, principalmente plantas e animais
Ecologia humana é o estudo da relação entre seres humanos e seu meio ambiente. Os
ecologistas humanos investigando como as pessoas adaptam suas características genéticas,
fisiológicas, culturais e comportamentais ao ambiente físico e social.
O homem como um ser biossocial, como um organismo vivo cresceu e se desenvolveu sob a
influência e as leis sociais da época e da sociedade em que vivem, todos os factores que o
rodeiam e o influenciam de uma forma positiva ou negativa podem determinar o seu estado de
saúde
O meio mais próximo ao homem e o que mais directamente o influencia é a família, seguida
da comunidade e da sociedade
CONCEITO DE FAMÍLIA
Grupo constituído por pais e filhos, vivendo juntos ou não, e num sentido mais amplo estende-
se a todos aqueles que estão relacionados por consanguinidade ou afinidade.
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CLASSIFICAÇÃO
Família nuclear.
Família extensa.
Família alargada.
Família nuclear é composta de um casal com ou sem filhos, ou um dos membros do casal e sua
prole. Inclui crianças sem pais em casa, os filhos de casamentos anteriores e ou de adopção
Família alargada: Quando à família nuclear se integram outros parentes não descendentes do
mesmo tronco geracional. Podemos considerar outros casos que, mesmo sem laços de sangue e
de parentesco entre eles, existem laços de convivência e afinidade
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COMUNIDADE
Tipos de Comunidade
Comunidades emocionais.
Comunidades estruturais.
Comunidades funcionais.
Comunidades emocionais
Comunidade raiz, considera o lugar do qual se é natural, onde têm raízes.
Comunidades de interesses comuns, é baseada num conjunto de interesses ou necessidades
comuns a várias pessoas que se assemelham entre si, pelo menos na área de interesse especial.
Exemplo: Trabalhadores da construção civil.
Comunidades estruturais:
Grupos de risco ou agregados: grupos de pessoas que partilham uma ou mais características
pessoais ou ambientais, por exemplo, asmáticos, pessoas que vivem perto de uma fábrica
expostos a contaminação.
Comunidades face a face: a comunidade primária consiste em grupos como a família, vizinhos,
a paróquia e outros grupos coesos, relativamente pequenos.
Problemas ambientais da Comunidade: os limites desta comunidade incluem as áreas
geográficas afectadas por problemas ambientais.
Comunidade geopolítica: são as unidades de jurisdição política que possuem as fronteiras
geográficas e legais, bem definidas. Por exemplo, cidades, aldeias, províncias.
Organizações: incluindo os departamentos de saúde, hospitais, igrejas e outras organizações
têm uma estrutura que une os seus membros entre si e certo grau de poder para regular as
atividades realizadas pelos seus membros.
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Comunidade soluções: comunidade com limites dentro dos quais se pode definir um problema,
tratá-lo e resolvê-lo.
Comunidades funcionais
Comunidades funcionais partem da crença dos seus membros que comunidade é qualquer
sentido de bem comum local que se pode ajudar a chegar os cidadãos.
A família com seus princípios e regulamentos pelos quais se regem na sociedade é analisada
como um conjunto de indivíduos que interagem, com um propósito, num ambiente determinado.
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-Em caso de novo casamento, a relação actual deve ficar à direita ou esquerda segundo seja
masculino ou feminino.
-O membro ausente é colocado com linhas tracejadas e dentro de uma cruz
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- Representa-se o tipo de relacionamento entre os membros da família sempre que não seja
normal.
É o processo que cada família atravessa a partir da união do casal para uma vida em comum até
à sua morte.
Este é um processo de desenvolvimento no qual a família amadurece e cresce entre as
constantes exigências a que obrigam os acontecimentos da vida, a organização e estrutura
familiar.
FUNÇÕES NA FAMÍLIA
Função biossocial ou reprodutiva
Função económica
Função educativo cultural
Função afectiva
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Educar os seus filhos nos valores: o amor à sua própria família, ao estudo, à nação e aos seus
símbolos e ao trabalho; nas normas de convivência, administração e cuidado dos bens, na moral
e no respeito.
ESTUDO INDEPENDENTE
Impacto da doença na família em Angola
Promoção da saúde da família em Angola
BIBLIOGRAFIA UTILIZADA
Fundamentos de Enfermaria. p. 109-125
Página Enfermagem Sociais e da Família. 56-57
Introdução à Saúde Pública. Página 15
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IMUNIZAÇÃO
É a estimulação dos mecanismos de defesa do organismo susceptível, através da introdução de
um microrganismo vivo atenuado, microrganismos morto ou os seus produtos.
VACINAÇÃO
Administração de microrganismos, ou uma parte deles, ou um derivativo (antigene imunizante),
com o objectivo de produzir uma resposta imune semelhante à infecção natural, mas sem perigo
para o vacinado. É com base na resposta do sistema imunológico e memória imunológica.
ESTUDO INDEPENDENTE
Grupos de risco em Angola
Esquema de vacina em Angola
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As vacinas são o meio mais eficaz e seguro de protecção contra certas doenças. Mesmo quando
a imunidade não é total, quem está vacinado tem maior capacidade de resistência na
eventualidade da doença surgir.
Não basta vacinar-se uma vez para ficar devidamente protegido. Em geral, é preciso receber
várias doses da mesma vacina para que esta seja eficaz. Outras vezes é também necessário fazer
doses de reforço, nalguns casos ao longo de toda a vida.
A vacinação, além da protecção pessoal, traz também benefícios para toda a comunidade,
pois quando a maior parte da população está vacinada interrompe-se a transmissão da doença.
AOS 2 MESES
Pólio – 1ª dose; Pentavalente -1ª dose; Pneumo - 1ª dose; Rotavirus - 1ª Dose
AOS 4 MESES
Pólio – 2ª dose; Pentavalente -2ª dose; Pneumo - 2ª dose; Rotavirus - 2ª Dose
AOS 6 MESES
Pólio – 3ª dose; Pentavalente -3ª dose; Pneumo - 3ª dose. Vitamina A 1ª dose
AOS 9 MESES
Sarampo – 1ª dose; Febre Amarela – dose única: Vitamina A 2ª dose
AOS 15 MESES
Sarampo – 2ª dose.
NOTA:
Não administrar a 1ª dose de Potavírus após os 4 meses de idade, nem a 2ª após o 7º mês.
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COMUNIDADE E SAÚDE
Modo de vida:
é a forma que adquire a actividade, o tipo de vida do indivíduo, do grupo social e das pessoas
em geral, que actua de uma forma económica e social própria e de maneira aceitável e
interactiva entre a actividade vital do homem e dos grupos humanos; a forma específica de
assimilação e de visão de mundo determinada pelas condições imediatas da vida.
Nível de vida
É o nível de bem-estar cultural da população em geral expresso em ter:
A garantia de habitação
A alimentação e vestuário
O desenvolvimento da educação
Horário de trabalho,
Segurança social,
O desenvolvimento dos transportes
O Desenvolvimento do comércio
Os indicadores de morbilidade,
Os processos demográficos,
Todos estes itens, são aspectos que nos fornecem o padrão de vida das relações de
produção com a sua utilização social.
Qualidade de vida
É o nível ou a relação de dois aspectos da existência humana:
A possibilidade de desenvolvimento pleno da personalidade humana que é dada
pelas possibilidades de manifestação do desenvolvimento e utilização do potencial
intelectual, emocional e criador do homem,
A possibilidade de estar satisfação com a vida determina que a qualidade de vida
será maior quanto maior for a satisfação dos indivíduos com a vida dependendo do grau
de realização das suas aspirações.
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FARMACODEPENDÊNCIA
Drogas ou tóxicos
Substâncias naturais ou sintéticas, médicas ou não médicas, legais ou ilegais que quando
consumidas produzem algum efeito sobre as funções psíquicas e determinam tolerância e
dependência, assim como várias ações prejudiciais que podem prejudicar a saúde em seus
aspecto físico, mental, social e espiritual
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2- Depressivos ou sedativos - Álcool, tranquilizantes, hipnóticos, morfina, heroína,
meperidina, inalantes, fentanil ect.
3- Psicóticas - Fenciclidina, ecstasy, a metaftamina, SLD, mescalina, antiparkinsónicos,
vagolíticos e outros
É aditiva a nicotina?
A maioria dos fumantes usa tabaco regularmente porque são viciados em nicotina. O vício é
caracterizado pela busca e uso compulsivo de drogas, apesar das consequências negativas para a
saúde, e o tabaco encaixa-se nessa descrição.
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Nicotina e dependência
A nicotina produz dependência farmacológica e psicológica.
Desenvolvendo uma série de efeitos negativos sobre o corpo e a psique do indivíduo.
Tratamento da dependência
Ainda que este campo está em constante evolução, hoje, é recomendado que as
primeiras tentativas de abandono se façam sem terapia de substituição e se houver
recaída usá-lo. Em pessoas que falhou as gomas e adesivos podem ser usados sprays
nasais de nicotina
Os programas mais eficazes são aqueles que usam uma técnica comportamental em
conjunto com a terapia de reposição de nicotina (adesivos ou goma). Mesmo assim, os
que usam este programa têm uma recaída de 70%.
Adesivos de nicotina usados por pessoas que querem parar de fumar, são uma forma de
reduzir gradualmente a quantidade de nicotina que precisa um fumante compulsivo.
Tabagismo no mundo
Fumadores passivos
Os danos incluem não só os fumantes activos, mas os não fumantes que desenvolvem suas
atividades diárias junto daqueles que fumam, resultando em um dos mais nocivos o uso do
tabaco passivo em crianças, pelo compromisso envolvidos no desenvolvimento morfo funcional
do seu sistema respiratório.
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Ser um amigo e confidente dos filhos.
Mostrar reforço positivo sempre que os filhos fazem coisas boas.
Inculcar nos filhos o amor ao casal, ao trabalho, ao desporto saudável, orientá-los para
se afastarem do perigo das drogas mas evitar excesso de informação, pois isso pode
despertar a curiosidade.
Os pais são modelos importantes para as crianças. Devem evitar que os imitem o
consumo de tóxicos e especialmente os vejam em estado de embriaguez
Nunca usar um veneno como um apoio para resolver um problema
STOP
Provar um tóxico por curiosidade é muito perigoso, lembre-se
que este é sempre o primeiro passo falso e ninguém pode prever
o que vai acontecer depois…
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Indicadores de cobertura de Serviços
2.1 SAÚDE/DOENÇA
Saúde e doença são termos que têm significados diferentes, mas estão intimamente
relacionadas e interagem de modo que podemos dizer que eles constituem um par dialéctico,
eles não são constantes nem absolutos, são estados de bem-estar que estão em constante
mudança.
Exemplo: Uma pessoa pode se levantar de manhã com cefaleias que o impede de ir para o
trabalho, mas, em seguida, lembrar-se que tem algo importante para fazer e acha que pode
sentir-se melhor no trabalho. Da mesma forma que, uma pessoa que normalmente exerce as suas
atividades diárias pode ter uma doença grave segundo os médicos e parecer saudável a outras
pessoas.
SAÚDE
Alguns conceitos básicos que destacam a base dos cuidados de saúde hoje:
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1. Óptima saúde e função óptima: ´baseia-se em que toda a pessoa tem um nível óptimo
de funcionamento, o que representa o seu melhor bem-estar possível.
2. Holismo: significa que a saúde do indivíduo deve ser considerada em termos de seu
desempenho global. Isto é, o homem deve ser reconhecido como um todo e não
separado por partes: física, social e emocional, os cuidados de saúde devem ser feitos de
forma holística.
Meio Ambiente: o mundo físico ao nosso redor pode afectar nossa saúde, falta de água potável,
habitação inadequada, insegura, poluindo a água a industrialização aumentou e ar, o clima.
Para prevenir a doença é necessário obedecer a determinadas regras e princípios, bem como
resulta imprescindível o conhecimento de alguma terminologia para a implementação eficiente
de prevenção e controle de doenças e, assim, manter a saúde do Home m, da família e da
comunidade.
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Sepsis: é a existência de agentes patogénicos ou prejudiciais à saúde; por exemplo uma infecção
geral grave do organismo por microrganismos patogénicos.
Assépsia cirúrgica. Mantido livre de microrganismos (estéril) áreas e objectos tanto os que são
usados como aqueles que são guardados. Assépsia cirúrgica estrita apenas se aplica aos
materiais e equipamentos, mas não ao corpo ou aos tecidos vitais.
Desinfecção terminal. É a aplicação do desinfectante após o paciente deixar a área, seja por
alta, por morte ou transferência da unidade.
Bacteriostáticos: agente que inibe o crescimento de bactérias, que será retomado na ausência
do agente.
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Bactericida: agente que mata as bactérias. A maioria não mata esporos bacterianos. Esta ação é
irreversível.
Germicida: agente capaz de matar microrganismos rapidamente, alguns desses agentes, atua
matando alguns microrganismos, mas pode só inibir o crescimento de outros.
Manobras críticas. São aquelas que se introduzem em lugares estéreis, incluindo o sistema
vascular.
Manobras semicríticas. São aquelas que contactam a mucosas ou penetrar nos orifícios
naturais.
Esta manobra, em alguns casos, aproxima-se ao limite da manobra crítica, como no caso dos
ventiladores cuja nebulização atinge o epitélio ciliado dos alvéolos pulmonares. Dado o número
crescente de manobras semicríticas por endoscopia, cirurgia de acesso mínimo, ventilação
assistida e outro, o aumento da taxa de infecções hospitalares, suspeitas relacionadas com esta
manobra, obriga-nos a dar mais importância a atenção a estes procedimentos.
Manobras Gerais. São aquelas nas quais o hospedeiro (paciente susceptível) não intervém;
refere-se ao ambiente inanimado em geral.
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A integridade da pele e membranas mucosas é a primeira linha de defesa do organismo
contra a invasão de agentes infecciosos. Diminui a resistência à infecção, quando o
sujeito é muito jovem ou muito idoso, sofre de deficiência nutricional, falta de higiene e
quando não foi imunizado adequada e oportunamente contra as doença infecto
contagiosas.
Os agentes infecciosos podem ser transmitidos por diferentes vias aos seres humanos
susceptíveis.
Alguns indivíduos são portadores de agentes infecciosos que podem ser destruídos pelo
calor adequado, produtos químicos e outros meios conhecidos.
@ Os germes causadores de doenças estão no ar, pisos, equipamentos, móveis, itens que
estão em contacto com pessoas doentes.
@ Estes podem ser espalhados por várias vias: ar, cama, e até mesmo pelas mãos de
enfermeiros.
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LAVAGEM DAS MÃOS
A lavagem das mãos é, sem dúvida, a rotina mais simples, mais eficaz, e de maior importância
na prevenção e controle da disseminação de infecções, devendo ser praticada por toda equipa,
sempre ao iniciar e ao término de uma tarefa.
Conceito: são as medidas que se tomam para eliminar a maior quantidade possível de sujidade
das mãos.
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4. Ensaboar as mãos friccionando-as por aproximadamente 15 segundos.
5. Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos circulares, espaços interdigitais,
articulações, polegar e extremidades dos dedos (o uso de escovas deverá ser feito com atenção).
6. Os antebraços devem ser lavados cuidadosamente, também por 15 segundos.
7. Enxaguar as mãos e antebraços em água corrente abundante, retirando totalmente o resíduo
do sabão.
8. Enxugar as mãos com papel toalha.
9. Fechar a torneira accionando o pedal, com o cotovelo ou utilizar o papel toalha. Nunca use as
mãos.
PRECAUÇÕES:
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- Manter líquidos anti-sépticos para uso, caso não exista lavatório no local.
CLASSIFICAÇÃO:
Lavagem simples das mãos.
Lavagem de mãos higiénico-médica
Lavagem de mãos cirúrgica
Material ou equipamento
-Água corrente.
-Sabão convencional.
-toalhas, pano ou papel.
Recipiente para o lixo.
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As escovas utilizadas na preparação cirúrgica das mãos devem ser de cerdas (sedas) macias e
descartáveis, impregnadas ou não com anti-séptico e de uso exclusivo em leito ungueal e
subungueal.
Para este procedimento, recomenda-se: Anti-sepsia cirúrgica das mãos e antebraços com anti-
séptico degermizante.
Duração do Procedimento: de 3 a 5 minutos para a primeira cirurgia e de 2 a 3 minutos para as
cirurgias subsequentes (sempre seguir o tempo de duração recomendado pelo fabricante).
Luvas:
Dispositivo de borracha ou plástico, adaptada à forma da mão.
OBJECTIVOS
Proteger o paciente de microrganismos patogénicos.
Utilizar um meio de protecção do pessoal de saúde quando presta cuidados ao paciente.
Manter um meio estéril na manipulação de materiais e equipamentos estéreis.
CALÇAR LUVAS
PRECAUÇÕES
Realizar a técnica de lavagem de mãos médico ou cirúrgica segundo o procedimento
que deve realizar, antes de colocar as luvas para evitar a contaminação das mesmas
O tamanho das luvas deve corresponder ao tamanho das mãos
Se se romper as luvas retirar-se ou calça-se luvas a dobrar
MATERIAL
Embalagem de luvas
Envelope com talco
Material para lavar as mãos
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RECOMENDAÇÃO GERAL
Lave sempre as mãos antes e depois de cada procedimento
CUIDE DA SUA SAÚDE E DA DOS DEMAIS
EUTUDO INDEPENDENTE
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MEDIDAS GERAIS E PESSOAIS PARA A PREVENÇÃO DAS DOENÇAS:
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MANIPULAÇÃO DE MATERIAL EQUIPAMENTO PARA CONTROLO DA DOENÇA
DESINFECTANTES
Pasteurização: 75 a 80 graus.
Desinfectante física de nível intermédio: água fervente, filtros sem membrana e radiação
ultravioleta.
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Desinfectante químico de alto nível:
* Glutaraldeído a 2%
* Formaldeído a 4%
* Solução de formaldeído a 8% de álcool
* Peróxido de hidrogénio 6 a 7,5%
* O hipoclorito de sódio
* Formaldeído gasoso
DESINFECÇÃO DO AR:
Utilizadas unicamente em zonas climatizadas, mas não são aconselháveis, se necessário, aplicar
pela seguinte prioridade:
Propilenglicol : pode-se utilizar no local imediatamente após a utilização.
Ácido Láctico (para fungos) : produto tóxico e se deve esperar 1 hora para utilizar o
local.
Gases de formol aldeído.
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*Iodo povidona 7,5-10% com 0,75-1% de iodo livre en solução hidroalcoólica.
Manobras não críticas e gerais : é suficiente a limpeza, se houver risco pode-se utilizar o
álcool etílico.
Pele
Para manobras críticas: Igual à das mãos do pessoal.
Mucosas e cavidades:
*Clorexidina, Iodo povidona,
ESTERILIZAÇÃO
É o procedimento que não admite a presencia de agentes biológicos vivos, capazes de
reproduzir-se. Depende do controlo estrito do agente esterilizante, do tempo de acção e da
biocarga presente, e outras substâncias ou eventos que possam interferir com a acção.
Os agentes esterilizantes podem ser físicos ou químicos e sempre que seja possível utilizaram-se
altas temperaturas húmidas como agentes de ELEIÇÃO.
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Estrutura da central de esterilização:
1- Este departamento estará localizado o mais próximo possível do centro de atividades técnicas
do hospital e dos elevadores de serviço.
2- O tamanho da central de esterilização deve estar de acordo com o tamanho da instituição,
quantidade de camas, especialidades e consultas externas.
3- As suas paredes devem ser de azulejos, as esquinas circulares.
4- A iluminação deve ser o mais perfeita possível, quer seja natural ou artificial.
5- A ventilação é de grande importância, pois este departamento tem áreas que devem estar
completamente fechadas, com ventiladores ou ar condicionado.
6- O departamento deve possuir grandes armários e vitrinas, construídas de forma que permitam
a limpeza e desinfecção dos mesmos.
7- Deve dispor de amplas e numerosas gavetas para colocar material de uso geral.
8- É necessário um local estéril para guardar o material que já está esterilizado.
9- Uma área para a entrada do material sujo e outro para a saída do material estéril.
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Área não estéril: Compreende o resto do departamento. Onde se recebem, limpam, preparam e
esterilizam todos os materiais cirúrgicos e clínicos que ali se processam, deve existir um local
para guardar equipamentos eléctricos e de outros tipos que não se esterilizam, mas se guardam
depois da limpeza mecânica.
2- Deve-se empacotar com dupla cobertura, rotular e especificar o número quando se trata de
materiais de diferentes tamanhos. Se se esteriliza alguns em soluções, estas devem trocar-se a
cada 24 horas
2- As coberturas devem ser de tecido resistente e tupido, permeável ao calor. Se são de papel,
este deve ser resistente, de modo que não se rasgue quando exposto ao vapor e à pressão.
4- O conteúdo dos pacotes deve ser colocado de forma tal, que o calor penetre uniformemente
em todas as superfícies e o tamanho destes se recomenda que como máximo sejam de 55 cm de
largura e 22 cm de alto.
a) Funções assistencial:
1- Executar e supervisar o processo de desinfecção e esterilização do material.
2- Cumprir e fazer cumprir as normas de higiene pessoal e do ambiente.
3- Executar e supervisar a elaboração e preparação do material e instrumentos da autoclave.
4- Encarregar-se do controlo da esterilização com fitas testemunho.
5- Delimitar as áreas estéreis e as não estéreis.
6- Estabelecer a rotação do material e equipamento, fazendo a esterilização de acordo com as
normas.
b) Funções administrativas:
1- Realizar o plano de trabalho de acordo com o estabelecido.
2- Garantir o material para todos os serviços, salas e departamentos.
3- Fazer os pedidos do armazém, controlos médios e fundos fixos e estabelecer horário de
entrega e recibo de material.
4- Realizar uma revisão de materiais e efectuar reposições de material defeituoso e estragado.
5- Coordenar com a secção de manutenção a revisão periódica de equipamentos e autoclave.
6- Coordenar a realização do controlo bacteriológico do material, meio ambiente e pessoal que
trabalha na secção.
7- Informar o pessoal de enfermagem sobre os gastos, poupanças e ruturas de materiais.
8- Registar diariamente as atividades.
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c) Funções de docência:
1- Participar em cursos de educação continuada e docência a estudantes dos diferentes cursos
que rodam por departamentos.
2- Participar nas investigações que se realizem.
MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO:
Podem ser por meios químicos, físicos ou biológicos.
Físicos:
1- Incluem as radiações (raios solares, ultravioletas)
2- Força de arrastar das soluções.
3-Calor: pode ser seco (chama, estufa ou forno). Húmidos (ebulição e vapor de água à pressão)
e por filtração.
Químicos:
São constituídos por soluções químicas (glutaraldeído, formaldeído, hipoclorito de sódio e
outros) e gás de Óxido de Etileno.
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• Glutaraldeído: solução aquosa a 2% em 8 horas. Exemplo: endoscópios, fibras ópticas,
lentes, luvas, plásticos, etc.
Pré-esterilização
- Descontaminação.
- Esfregar.
- Secar.
- Classificação.
- Manipulação.
- Empacotamento: data de esterilização, iniciais do processador e data.
Esterilização: em Autoclave.
- Colocar a carga de acordo com as normas estabelecidas.
- Colocação do pacote de prova segundo indicadores para o controlo de qualidade.
- Tempo de esterilização segundo o material a esterilizar.
- Uso de bioindicadores para o controlo do equipamento
- Mantimento periódico do autoclave.
- Limpeza periódica do autoclave pelo operador.
Pos-Esterilização:
- Armazenamento e conservação do material estéril.
- Vitrinas de vidro e aço inoxidáveis herméticos. conservará o material até 7 dias sempre
que não tenha sido manipulado.
- Vitrina de outro material que não permita a lavagem diário, até 72 horas.
- Si não existe nem a primeira, nem a segunda condição, a esterilização será diária.
- Realiza-se a entrega do material estéril na área reservada para esse efeito.
- Fazer a lavagem das mãos, antes da entrega.
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NORMAS E CONTROLOS DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO:
Métodos de controlo:
1- Controlos químicos:
São dispositivos destinados e calibrados para detectar falhas nos parâmetros de esterilização.
Colocam-se no interior do pacote em lugares de difícil penetração do agente esterilizante. Por si
só, não constituem prova de esterilidade e são complementos necessários dos controlos
biológicos e outros métodos de controlo.
2- Controlos biológicos:
São dispositivos inoculados com esporas agentes de esterilização.
BIOSSEGURANÇA
O surgimento da biossegurança como uma nova disciplina biológica e sua grande versatilidade
fazem com que não haja uma única maneira de conceituar a sua essência e conteúdo.
Actualmente, a nível internacional, existem milhares de definições que coexistem sem entrar em
conflito entre si, reflectem a interdisciplinaridade rica que nutre, expressão da necessária
integração de vários ramos do conhecimento.
São muito importantes medidas de segurança que deve existir em todos os serviços de saúde
para evitar a transmissão de enfermidades entre o pessoal, os pacientes e o meio ambiente.
BIOSEGURANÇA:
Microrganismos são transmitidos no hospital por várias vias e do mesmo organismo pode ser
transmitido por mais do que um percurso. As principais vias de transmissão são 5:
Contacto,
Gotículas,
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Ar,
Veículo comum
Vector
Riscos biológicos. Este pode resultar em que a pessoa sofra uma doença infecciosa por contacto
com um agente patogénico (bactérias, fungos, vírus, rickettsia) que está presente no material
analisado.
1. O contacto direto:
Ocorre pelo contacto direto com as superfícies corporais, como quando apertar as mãos, tomar
banho no paciente.
3. Gotículas de transmissão:
Ocorre quando o paciente fala, espirra, tosse ou durante certos procedimentos (sucção,
endoscopia). As gotículas geradas aí são maiores do que 5 microns e não se movem mais do que
um metro, estes são depositados na conjuntiva, na mucosa bocal ou na mucosa nasal.
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TRANSMISSÃO POR VIA AÉREA.
Esta é produzida por propagação de gotículas possuindo um tamanho inferior a 5 microns, que
contêm microrganismos e permanecem em suspensão por longos períodos no ar, pó ou
partículas com as mesmas dimensões com agentes infecciosos incluídos. Assim,
microrganismos podem ser amplamente difundidos por correntes de ar e a pessoa susceptível
pode inalar estas gotículas que são de fácil de entrada na árvore respiratória e pode até mesmo
viajar longas distâncias.
MEDIDAS DE SEGURANÇA
Lavagem das mãos. Mão deve ser lavada com sabão regular após o tratamento de cada
paciente, a menos que seja indicado o uso de um desinfectante em particular.
Tome atenção
Mude de luvas de um paciente para outro.
Depois de tirar as luvas, lavamos as mãos, porque pode ter defeitos ou rasgar durante o uso.
Batas e roupas prote ctoras. São utilizados para prevenir a contaminação da roupa e para
proteger a pele contra salpicos de sangue e outras secreções do paciente. Deve ser comprida
suficientemente para cobrir o uniforme. Não se pode utilizar fora da unidade do paciente ou
do local destinado para seu uso. Uma bata para cada paciente
Botas
Devem ser colocadas por cima dos sapatos e deve cobrir todo o calçado
Dispositivos cortantes.
Agulhas e lâminas de bisturi devem ser descartados em recipientes de plástico, não
perfurada rígida e nunca exceder a sua capacidade.
Máscara bocal
Nos casos em que podem surgir salpicos no rosto.
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Deve cobrir as narinas e a boca. Não pendurar no pescoço quando não é necessário usar.
Não falar, tossir ou espirrar e se molhar deve ser substituído imediatamente. Deve-se trocar
com frequência
Touca
Deve cobrir todo o cabelo.
Com a roupa suja deve-se tomar todas as precauções para evitar a contaminação, tanto dos
funcionários que a manipulam, como dos pacientes e meio ambiente.
Nas áreas de trabalho não deve comer, fumar ou aplicar cosméticos.
Ao manusear sangue, deve usar todas as precauções, porque hoje em dia se tornaram muito
importantes pela frequência de exposição e factores perigosos, os agentes patogénicos podem
ser transmitidos pelo sangue.
COLHEITA DE AMOSTRAS
A colheita das amostras é a recolha de pequenas quantidades de material de secreções e
excreções, biópsias e punções de órgãos ou sistemas do corpo humano para futuras pesquisas
clínicas
CONSIDERAÇÕES GERAIS.
Muitas vezes o paciente pode colaborar na recolha de amostras de sangue, urina, fezes, saliva ou
secreções exsudados de feridas. Para ser capaz de executar esses procedimentos, deve explicar
ao paciente o que tem de fazer para colaborar na obtenção de material.
Muitos pacientes estarão dispostos a ajudar e muitas vezes o sucesso depende da vontade do
paciente para fornecer a amostra.
É importante destacar, o cuidado que deve ser tomado em consideração para evitar
esquecimentos e erros que trazem consequências adversas para o paciente. Através da
investigação das amostras contribui-se para o diagnóstico médico e tratamento.
Várias amostras são enviadas ao laboratório para exames microbiológicos para analisar
secreções (produto de uma glândula, por exemplo, biliares) e excreções (substâncias que são
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removidos do corpo, por exemplo, fezes), frequentemente estudadas para isolar e identificar os
micróbios infeccioso.
Os enfermeiros devem preocupa-se com o resultado dos testes realizados e anexá-lo ao processo
do paciente.
Objectivo:
_ Utilizar os resultados da investigação clínica para diagnosticar e acompanhar o progresso do
paciente durante o tratamento.
COLHEITA DE AMOSTRAS
PRECAUÇÕES
Explicar ao paciente o procedimento para que colabore
Recipiente adequado à amostra que se vai recolher
Recipiente limpo e seco por dentro e por fora para evitar contaminação e em algumas
amostras, é necessário recipiente estéril.
A amostra deve ser suficiente de acordo com as normas do laboratório
Rotular o recipiente em forma clara com os seguintes dados:
Nome e apelido
Número do processo clínico
Serviço onde está internado
Número de cama
Data e hora da colheita
Se a amostra vai para outro hospital ou instituição deve constar o nome do hospital
de onde procede o paciente.
Antes de colher a amostra certifique-se que tem prescrição médica.
Em caso do paciente estar a fazer antibiótico deve assinalar-se na requisição.
A amostra deve seguir de imediato para que se não decomponha e dê resultados falsos
Algumas vezes o laboratório indica quando se deve colher a amostra.
Deve-se anotar no modelo qualquer dado anormal relativo ao aspecto da amostra
Antes do procedimento:
_ Prepare o paciente.
_ Explique ao paciente o que vai fazer.
_ Explique como o paciente pode ajudar no teste.
_ Receber a orientação médica sobre o significado do teste.
_ Proporcionar a privacidade necessária do procedimento.
_ Cubra o paciente para o conforto e para facilitar a prova (se necessário).
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_ Ajuda o paciente a tomar a melhor posição para fazer o teste.
Preparação do ambiente:
_ Feche as janelas e evitando as correntes de ar.
_ Dar privacidade para o ambiente. Coloque o parado (se necessário).
_ Coloque o equipamento da forma mais conveniente para o uso por pessoas que irão realizar o
procedimento assim.
_ Fornecer uma cadeira para o médico ou técnico, se necessário.
Durante o procedimento:
_ Tranquilize o paciente e ajudá-lo a trabalhar com o teste.
_ Dê assistência física para estar na posição indicada.
_ Ajuda no manuseio do equipamento, caso seja necessário.
_ Observar as reacções do paciente para o procedimento.
Após o procedimento:
_ Aplicar medidas de enfermagem para o paciente ter o máximo de conforto e para evitar
complicações.
_ Observe com cuidado para as reacções adversas no paciente.
_ Insira as informações necessárias no registro ou processo clínico do paciente.
_ Enviar as amostras ao laboratório em recipientes rotulados, como deve ser.
_ Limpe e ordem do equipamento utilizado.
As amostras de sangue
Recolha de amostras de sangue. Ele consiste em tirar sangue para determinar os valores normais
de seus componentes e à presença de componentes anormais, tais como microorganismos.
Considerações gerais.
A colheita de amostras de sangue tem um significado prático no cuidado do paciente, a sua
relação com o estado clínico como um todo. Com a análise de sangue pode fazer determinações
de valores normais dos seus componentes.
Punção venosa, a qual envolve o picar uma veia com uma agulha para obter uma amostra de
sangue, é geralmente praticado no sangradouro (dobra do cotovelo), é menos comum no pulso,
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no dorso da mão ou do pé, ou em qualquer outra veia. A punção de veias das pernas aumenta o
risco de tromboflebite e embolia, por isso deve ser evitado sempre que possível.
Punção venosa deve ser realizada com cautela em pessoas com distúrbios hemorrágicos ou
recebendo terapia anticoagulante. Nunca retire uma amostra de sangue venoso de um indivíduo
a ser utilizado para administração terapêutica ou intravenosa de sangue, conforme pode alterar
os resultados do teste, nem para a amostra a partir de um local infectado, como este corre o risco
de introdução de agentes patogénicos no sistema vascular.
Se a pessoa tem distúrbios hemorrágicos ou recebendo terapia anticoagulante , retire a agulha e
mantenha o local da punção por 5 min , pelo menos , para evitar a formação de um hematoma.
A complicação mais comum da punção venosa é a formação de um hematoma e má técnica
pode resultar numa infecção.
Precauções:
_ Preparar psicologicamente o paciente e explicar o propósito da análise para que se sinta
confiante, seguro e cooperar na extracção da amostra.
_ O paciente deve estar em jejum desde a ingestão de alimentos podem alterar as concentrações
de componentes sanguíneos.
_ Executar a limpeza mecânica dos braços do paciente (dependendo de sua saúde) antes da
extracção
_ Para realizar a extracção, o paciente deve ser deitado ou sentado, porque observando o sangue
muitas pessoas se impressionam desagradavelmente, ou sofrer desmaios e pode cair ou bater.
_ As amostras laboratoriais devem ser frescas e entregues atempadamente, de modo que o
resultado seja real
_ O equipamento a ser utilizado deve ser esterilizado, agulhas e seringas devem estar secos para
evitar a hemólise.
_ Quem faz a colheita deve estar ciente do tratamento adequado - manipulação de material
esterilizado e desinfecção da região; cada vez que vai palpar a veia a ser pusionada, isto é, se
quando se faz a primeira punção não se obtém sucesso, é necessário desinfectar novamente a
região sondada, tantas vezes quantas as necessárias.
_ O tubo de onde a amostra é depositado deve conter anticoagulantes.
_ registe no processo clínico: data, hora, local da punção venosa, ao enviar a amostra para o
laboratório e os efeitos colaterais que surgem, como hematoma ou ansiedade.
_ Fornecer alimentos para o paciente após a colheita de sangue.
_ Preocupe-se com o resultado da amostra de sangue e anexá-lo ao processo.
_ Recordar ao médico que os exames pedidos já têm os resultados no processo do paciente.
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Amostras de urina
Recolha de amostras de urina.
Consiste na colheita de urina, que é uma solução aquosa composta por substâncias orgânicas e
inorgânicas, dos quais a maioria é o produto de resíduos do metabolismo celular.
Material
_ Frasco com tampa ( 60 a 100 ml ) , rotulado .
_recipiente graduado (se necessário)
_ Urinol, arrastadeira ou recipiente limpo.
_ Colector de urina pediátrica.
_ Biombo ( se necessário ) .
_ bacia ( se necessário ) .
_ Sabão, água e toalha ( se necessário ) .
Procedimentos:
Inváveis funcionais Gerais.
_ Manter privacidade do paciente (biombo, se necessário) .
Variáveis funcionais:
_ Dê o frasco para o paciente, se ele pode colher a amostra, caso contrário , coloque a
arrastadeira , em seguida, coloque o frasco onde vai recolher para enviar ao laboratório . Se
precisa para medir e registrar débito urinário, esvaziar a urina restante no recipiente graduado.
Caso contrário, descarte. Se, acidentalmente, derrame de urina na parte externa do recipiente,
limpa e seca para evitar possível contaminação cruzada.
_ Dê a água paciente, sabonete e toalha para limpar as mãos.
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_ Se o paciente tem sonda vesical permanente, 1º feche a sonda durante 15m, depois recolha a
amostra colocando directamente o frasco na ponta da sonda
_ Observe características da urina ( cor, se límpida ou turva e cheiro).
_ Rotular o recipiente com o nome do paciente, número da cama, serviço, data, hora da colheita
e enviá-lo imediatamente para o laboratório.
Invariantes funcionais Gerais.
Considerações gerais.
Dado que as hormonas, proteínas e electrólitos são excretados pela urina em pequenas
quantidades e variáveis , muitas vezes, as amostras de urina para medir essas substâncias devem
ser colhidas durante um período prolongado, a fim de reunir quantidades com valor de
diagnóstico. O mais comum é recolher a urina de 24 horas, porque desta maneira se pode avaliar
a média de eliminação das substâncias removidas durante este tempo. Este tipo de amostra
também pode ser recolhido em intervalos mais curtos, como por exemplo 2 a 12 horas,
dependendo da informação específica desejada. Além disso, uma amostra de urina recolhida ao
longo de um período específico pode ser prescrita após a administração de uma dose de uma
substância estimulante, para identificação de diversos distúrbios renais.
Objectivo:
_ Obter amostra de urina num determinado período para avaliar a função renal.
Precauções:
_ Quando começar a colheita de urina para um determinado período de tempo, certifique-se que,
no final, o laboratório está aberto para receber a amostra, o que ajudará o teste seja rápido e
preciso. Se por acaso uma amostra no tempo de colheita se desperdiçou, iniciar de novo.
_ Nunca guarde uma amostra de urina num frigorífico contendo alimentos ou drogas, para evitar
a contaminação.
_ Se o paciente tiver colocado um cateter urinário permanente (sonda vesical), coloque ao lado
da cama e um recipiente com gelo sobre o saco de recolha.
_ A perda acidental de urina durante o teste pode resultar em hospitalização prolongada por
mais de um dia, o que pode provocar ao paciente transtornos pessoais e económicas. Portanto, é
importante comunicar a necessidade de toda a urina ao pessoal assistente, aos familiares e
visitantes.
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_ Explicar ao paciente ou acompanhante deve começar a recolher a urina às 6:00 horas da
manhã, pelo que deve esvaziar a bexiga para a amostra de 24 h.
_ A amostra deve ser guardada no frigorífico.
_ Evitar a contaminação com fezes e papel higiénico (contém bismuto e alterar os resultados do
teste).
_ Explicar restrição dietética ou medicamentosa.
Urocultura
Requer amostras de urina asséptica para determinar a presença de microorganismos patogénicos
Objectivo:
_ Para determinar a presença de germes patogénicos em amostras de urina , de forma asséptica .
Material:
_ Frasco de 60 a 100 ml estéreis, rotulados.
_ Soluções desinfectantes.
Procedimento:
Invariantes funcionais Gerais.
Variantes funcionais:
_ Orientar o paciente para fazer a higiene dos genitais com água e sabão, e depois a com um
desinfectante, 2º indicação médica.
_ Peça ao paciente para eliminar a primeira urina e que recolha directamente para o frasco a
urina do jacto médio para evitar a contaminação da amostra. O resto da urina deve ser
descartado.
_ Enviar a amostra para o laboratório, acompanhado por prescrição médica.
Invariantes funcionais Gerais.
Amostras de fezes
As fezes são resíduos do corpo, contida no cólon, que é evacuada por defecação.
Considerações gerais.
As fezes são o produto de resíduos de digestão, por isso, é necessário removê-los.
A quantidade de fezes varia muito com dieta e outros factores. A média é de 200 g em 24 h.
Uma ou duas dejecções por dia pode ser considerado normal, até uma evacuação a cada 2 ou 3
dias é comum entre as pessoas saudáveis. Em cada caso deve ter-se em conta o hábito
intestinal. Tipicamente, a deposição deve ser sólido e " moldada ", ou seja, cilíndrica,
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consistente, e manter esta forma após ser excretado. Quando obstipado, elimina-se pouco,
pequeno, duro, e muitas vezes, tipo bolinhas. Na diarreia, as fezes são fluidas, pastosas ou
líquidas. As fezes moldadas com pequeno diâmetro aparecem na estenose de cólon distal ou do
recto.
Normalmente, com uma dieta mista, as fezes são castanhas, mais ou menos escura, em adultos,
e escurece com o passar do tempo e exposto ao ar. Podem variar de cor de acordo com a dieta e
ingestão de certos medicamentos. Assim, nota-se que uma dieta de leite, fezes torna-se um
amarelo canário, e devido à ingestão excessiva de café podem escurecer. As fezes diarreicas são
geralmente claras, embora haja excepções.
Os produtos de decomposição são responsáveis pelo odor desagradável normal das fezes.
Tornam-se fezes inodoras durante o tratamento com antibióticos. O aparecimento de muco nas
fezes é reconhecível macroscopicamente. Pode ser separado ou misturado, dando às fezes uma
aparência brilhante, geralmente vem de intestino delgado, ao contrário se aparece listrado
origina-se no cólon distal.
De acordo com a prática comum, uma amostra de fezes é limitado à busca de parasitas
intestinais, ovos , por exemplo, você pode encontrar Trichuris trichiura , Ascaris lumbricóides e
outros. Testes bacteriológicos também são feitos para detectar bactérias intestinais patogénicas,
como Salmonella tiphy , Escherichia colli e outros.
Objectivo:
_ Determinar a presença de sangue, parasitas e seus ovos, bílis, substâncias ingeridas como
drogas com fins de diagnóstico.
Precauções:
Colheita de amostras de preferência pela manhã.
_ Não misturar as fezes com urina ou água, porque os tropozoítos são destruídos, ou com papel
higiénico, pois contém bismuto e alterar os resultados do teste.
_ Utilize um frasco limpo.
_ Não deve ser após o banho de assento, depois de toma de antibióticos, corantes para estudos
radiográficos da vesícula biliar, antiácidos não absorvíveis, enemas evacuantes, alimentos
gordurosos ou drogas em pacientes aos quais se vão colher amostras para análise bacteriológica.
_ Lembre aos pacientes e ou família as medidas de higiene, se eles próprios é que vão fazer a
colheita.
_ Nunca guarde uma amostra de fezes num frigorífico que contenha alimentos ou drogas.
_ Se as fezes têm aspecto estranho, informe o médico.
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Material:
_ Frasco de boca larga, rotulado.
_ Espátula ou dispositivo para colher as fezes.
_Arrastadeira limpa.
_ Papel higiénico ou similar.
_ Biombo
_ Papel (para envolver depressivo utilizado).
Procedimento:
Invariáveis funcionais Gerais.
Variáveis funcionais:
_ Orientar o paciente para lembrar quando tiver desejo irresistível para defecar.
_ Coloque o biombo.
_ Fornecer arrastadeira.
_ Dê o frasco e dizer ao paciente para recolher com a espátula, uma pitada (1 ou 2 g) de fezes;
passar isso para o frasco e tampar. Se o paciente não é capaz de colher a amostra, os enfermeiros
executam. Se as fezes têm sangue, muco ou pus, não se esqueça de incluí-los na amostra.
_ Envolver em papel a espátula para ser descartada.
_ Enviar a amostra para o laboratório imediatamente, acompanhada da prescrição médica, pois
uma amostra fresca permite resultados mais precisos. Se você não pode enviá-lo em breve,
manter refrigerada, não mantenha aa amostra fecal refrigerada, se for pesquisa de ovos e
parasitas, este é estudado logo que é obtida.
_ Se o paciente for incapaz de ir à casa de banho, adicionado outra arrastadeira, no caso das
mulheres, e um urinol no caso os homens, para que o paciente urine.
Invariáveis funcionais Gerais.
Anote no processo clínico a hora da colheita e transporte para o laboratório. Descreva cor, odor,
consistência e qualquer característica incomum das fezes, também explica se o paciente teve
dificuldade em defecar.
Amostra de expectoração
Expectoração - Secreção de muco produzido pela mucosa que existe nos bronquíolos,
brônquios e traqueia; ajuda a proteger contra a infecção nas vias respiratórias.
Considerações gerais.
A expectoração é geralmente um exsudado purulento, mais ou menos a partir de produtos
expelidos pelos brônquios ou pulmões . Quando estas secreções são expelidos a partir do
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sistema respiratório, geralmente contendo leucócitos, células epiteliais, as bactérias e poeiras,
tudo isto é misturada com saliva, secreções nasais, células mortas e as bactérias da flora oral. O
aparecimento destes fluidos são variáveis e pode ser aquoso (um líquido incolor), com espuma
ou viscoso (um muco espesso e exsudado pegajoso).
A expectoração também pode ser descrita por cores: verde, amarelo, com sangue ou cinzenta.
Por vezes, a expectoração tem um odor característico que pode ser, por exemplo, irritante (mau
cheiro) ou doce. Pacientes com distúrbios respiratórios frequentemente têm expectoração. Deve
observar a expectoração em relação à quantidade, à cor, à consistência, ao odor e a presença de
material estranho, tal como o sangue ou pus. A característica da expectoração depende do tipo
de doença do paciente, por exemplo, a expectoração de pacientes com enfisema ou bronquite
crónica é geralmente espessa e viscosa, enquanto que em doentes com edema pulmonar é
geralmente de uma cor -de-rosa e espumoso. A hemoptise é a expectoração que tem estrias de
sangue.
Objectivos:
_ Pesquisar gérmenes patológicos a nível da árvore respiratória
_ Detectar a existência do bacilo da tuberculose (TB) no BAAR.
Precauções:
_ O paciente deve enxaguar a boca para ficar livre de alimentos e pasta de dentes ou de resíduos
ou medicamentos via oral, pode lavar os dentes.
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_ A descarga de saliva de nasofaringe não deve ser misturado com escarro, a amostra deve ser
colhida antes de iniciar o tratamento.
_ Os recipientes para a colheita deve estar limpos e se possível, estéreis.
_ A colheita deve ser feita de manhã, depois de uma tosse produtiva e profunda (prévia remoção
da saliva). Colher pelo menos 15 ml de escarro. Este procedimento (tosse) deve ser feito em
lugar isolado e ventilado, para proteger os funcionários dos núcleos de gotículas, que o paciente
descarregada ao ar livre.
_ A amostra a ser transportada deve ser bem rotulada com os nomes do paciente, o nome da
instituição a que pertence; acompanhada da indicação médica e indicar se o paciente está a fazer
tratamento com antibióticos.
_ Antes de enviá-la para o laboratório, examine-o para se certificar de que é, de facto, escarro,
não saliva, pois isso levará a resultados imprecisos.
_ O enfermeiro deve estar atento ao resultado para a tomada medidas posteriormente.
Material
_ Recipiente, de preferência de cor âmbar, estéril, com tampa.
_ Copo com anti-séptico bucal (se necessário).
_ Recipiente para lixo.
_ Lenços ou panos descartáveis.
_ Frascos com solução fixadora.
Procedimentos:
Invariáveis funcionais Gerais.
Variantes funcionais:
_ Posicionar o paciente na cama, em um ângulo de 90 °, ou sentado numa cadeira.
_ Orientá-lo para expectorar no frasco para obter a quantidade de amostra necessária.
_ Feche o frasco rapidamente.
_ Recolha o frasco.
_ Rotular o frasco e enviá-lo ao lugar onde ele é processado, evitar a ruptura ou derrame.
Invariáveis funcionais Gerais.
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Citologia da expectoração. Citologia de escarro consiste em verificar ou não a presença
anormal de células, por exemplo, células malignas atípicas no câncer de pulmão, leucócitos,
eosinófilos que se encontram em grande número na expectoração da asma brônquica paroxística
e outros.
Objectivo:
_ Determinar a existência anormal de células malignas, leucócitos, eosinófilos e outros.
Precauções:
_ O frasco para a colheita, a amostra deve ser estéril.
_ Colheita feita nas primeiras horas da manhã.
_ Seguir rigorosamente as medidas de assepsia e anti-sépticas, pois pode infectar e contaminar a
amostra.
_ A ordem médica deve especificar caso o paciente está recebendo antibióticos, pois estes
podem alterar os resultados.
_ Realizar a lavagem da boca antes de colher a amostra para evitar a expectoração contendo
restos de comida em outras substâncias.
_ Confirme se recolhei expectoração e e mantenha o recipiente fechado.
_ A amostra pode ser feita em 3 dias consecutivos, até que se obtenha uma amostra adequada, o
frasco deve permanecer fechado.
_ Preocupe-se com o resultado da amostra obtida.
Material:
_ Frasco de cor âmbar com boca larga, com tampa estéril, com solução fixadora e rotulado.
Procedimentos:
Invariáveis funcionais Gerais.
Variáveis funcionais:
_ Leve o frasco para o lado do paciente
_ Diga ao paciente que tussa energicamente, nesse momento, destape a tampa do frasco, recolha
a amostra e observe as características da expectoração, tais como: cor (amarelo, esverdeado,
branco, com sangue) e consistência (purulenta ou serosa) .
_ Tampe o frasco novamente.
_ Enviar a amostra para o laboratório juntamente com a ordem médica.
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Invariáveis funcionais Gerais.
O enfermeiro regista no processo clínico a quantidade da amostra da seguinte forma: amostra
escassa ou abundante, conforme o caso e características da expectoração.
PARASITAS
Hospedeiro definitivo: é o organismo vivo que aloja a forma adulta do parasita ou no qual o
parasita se reproduz sexualmente.
Associações biológicas: há vários tipos de interacções nas quais 2 organismos se associam para
viver: parasitismo, comensalismo, mutualismo e simbiose.
Parasitismo: um ser vivo (parasita) se aloja em outro de diferente espécie (hospedeiro) do qual
se alimenta. Desde o ponto de vista biológico os mais adaptados ao hospedeiro são os que
menor dano lhe provocam. O parasitismo não é uma condição anormal nem necessariamente
patogénica
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Comensalismo: associação de duas espécies diferentes, onde só um dos dois obtém benefício,
mas nenhum é prejudicial, isto é, o parasita tira todo o benefício para si sem nada em troca, mas
não prejudica em nada o hospedeiro
Simbiose: associação íntima entre dois organismos de distintas espécies para benefício mútuo e
sem o qual não pode subsistir. Estão unidos tão intimamente que não podem viver separados.
Giardia lamblia: este parasita constitui uma das principais infecções intestinais do homem, e
está presente em forma endémica nos países subdesenvolvidos. Pode chegar a produzir surtos de
infecção através da ingestão de águas ou alimentos contaminados e por transmissão de pessoa a
pessoa.
Manifestações clínicas: diarreia, dores abdominais, cólicas, provocam rápida perda de peso e
má absorção de gorduras, náuseas e diminuição do apetite. Pode observar-se manifestações
extra intestinais como urticária e em alguns casos bronquite.
Entamoeba histolitica: constitui uma espécie patogénica. Pode habitar no lúmen intestinal,
invadir a parede do intestino e incluso, realizar migrações para tecidos e órgãos afastados.
Manifestações clínicas: diarreias sanguinolentas, cólicas intestinais, entre outros.
.
Trichomonas vaginalis: é um parasita cosmopolita e se localiza no trato geniturinário da
mulher e do homem.
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Manifestações clínicas: são mais frequentes e importantes os sintomas no sexo feminino. No
homem provoca sintomas escassos ou nulos.
Na mulher, parece vulvovaginite de evolução aguda ou crónica e o sintoma ou sinal mais
comum é a leucorreia, que se apresenta como uma secreção de tipo purulenta e espumosa. A
leucorreia pode ser variável em quantidade, de color que pode ser amarelado, esverdeado ou
cinzento, inodora ou de um odor forte. Outros sintomas são o prurido vulvar, o ardor e a
irritação genital dolorosa. Em algumas ocasiões disúria.
No homem: é muitas vezes assintomático, ou pode provocar uretrite, prostatite, cistite,
epididimite esterilidade.
4- Bactérias: são organismos procariotas que, por seu pequeno tamanho, é necessário observá-
las ao microscópio. Segundo a sua forma podem ser: cocos, bacilos e esporos, agrupam-se
em cadeias, cachos, pares. Pintam-se para facilitar a sua observação ao microscópio.
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3. Mycobacterium leprae: bacilo da lepra. (HANSEN).
4. Escheria coli: é a bactéria entérica mais abundante no intestino do homem, e portanto,
forma parte da flora normal do tracto gastrointestinal, pode provocar doenças diarreicas
agudas e fora de sua localização habitual pode produzir infecção urinária.
5. Proteus: encontra-se na flora normal intestinal, são resistentes aos antibióticos, nas
infecções urinárias, septicémias e lesões purulentas em diferentes zonas.
4- Vírus: são os agentes infecciosos mais pequenos que carecem de estrutura celular (não
têm núcleo, membrana o parede celular). Contem um só tipo de ácido nucleico (ARN
ou ADN) como genoma. São partículas que adquirem vitalidade e se reproduzem
quando entram numa célula de um hospedeiro susceptível, pois se multiplicam
unicamente dentro das células vivas.
Os vírus que contêm ADN são: adenovírus, herpes vírus, entre outros, e os que contêm
ARN são: retrovírus rabdovírus, etc.
Exemplos de vírus:
1. Vírus da hepatite A. (VHA), provoca a hepatite A. (Hepatovírus)
2. Vírus da hepatite B. (VHB), provoca a hepatite B.
3. Vírus da Imunodeficiência Humana. (VIH), provoca o SIDA. ( Retrovírus)
4. Vírus de Dengue, serotipos 1,2,3,4. (Flavivírus)
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UNIDADE 3: ADMISSÃO HOSPITALAR E ATENÇÃO NO DOMICÍLIO
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REGIÕES DO CORPO HUMANO:
Existem grandes regiões do corpo humano e subdividem-se em outras cada vez mas pequenas:
Cabeça: crânio e face.
Pescoço: região anterior, esternocleidomastóideo lateral e posterior.
Tronco: dorsal, peitoral, abdominal e peritoneal.
Membros superiores: deltóide, braço, cotovelo, antebraço e mão (seus componentes).
Membros inferiores: glútea ou nádega, coxa, joelho, perna e pé (seus componentes)
TERMINOLOGIA
MORFOLÓGICA:
Conjunto de termos
técnicos empregues para
designar estrutura que
compõe o organismo.
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POSIÇÃO ANATÓMICA:
Considera-se o corpo em posição vertical ou de pé, de frente (às pessoas) com o olhar fixo no
horizonte; os membros inferiores juntos com os pés paralelos, membros superiores alinhados
com o corpo de ambos os lados com as palmas das mãos orientadas para a frente.
TIPOS CONSTITUCIONAIS:
1. EIXOS: São linhas imaginárias que atravessam o corpo humano, se empregam para
estudar a mecânica articular ao supor que todo corpo gira ao redor de um eixo.
Eixo Sagital: paralelo ao solo e à sutura sagital do crânio entre os ossos parietais.
Eixo Coronal ou frontal: paralelo ao solo e à sutura coronal do crânio entre os ossos
parietais e frontal.
Eixo Vertical: perpendicular ao solo e paralelo à longitude do corpo.
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TERMINOLOGIA GERAL MAIS UTILIZADA: CORPO HUMANO
Anterior: pela frente.
Posterior: por trás.
Superior.
Inferior.
Direito ou esquerdo.
Médio ou mediano (plano médio).
Lateral. (afastado do plano médio).
Intermédio. (entre dois pontos).
Externo e interno.
Superficial e Profundo.
Proximal, mediana e distal: Relativos ao ponto de fixação dos membros com tronco.
Radial e cubital. (antebraço)
Perónio e Tíbia ( ossos da perna)
Palmar e Dorsal. (mão)
Palmar e Dorsal. (pé)
FUNÇÕES SOMA
1- Protecção
2- Segurança
3- Movimento e equilíbrio
4- Forma.
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CARACTERÍSTICAS REGIONAIS DE OSSO:
MECÁNICA CORPORAL:
É a inter-relação dos vários sistemas mecânicos do corpo, principalmente os sistemas
esquelético, muscular e visceral e a sua associação com o sistema nervoso
CONSIDERAÇÕES GERAIS
1. Manter o corpo sob o centro de gravidade, dobrando as ancas e joelhos, em vez de
dobrar ao nível da cintura, que distribui uniformemente o peso entre a metade inferior e
superior do corpo e ajuda a manter o equilíbrio.
2. Apoiando-se sobre uma ampla base de suporte, o que é conseguido através da separação
dos pés, o que vai proporcionar a estabilidade lateral e diminui o centro de gravidade.
3. 3. Manter as relações correctas (ou alinhamento) das partes do corpo diferentes uns dos
outros, movendo-se os seus pés, para evitar a torção e flexão da cintura, mantém o
centro de gravidade directamente por cima da base de apoio.
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PRINCÍPIOS QUE REGEM O MOVIMENTO DO CORPO:
ACTIVIDADE PRÁTICA:
6 grupos de 5 ou 6 estudantes cada um e estudam os seguintes métodos de atuação em
Enfermagem
1- Ajudar o paciente a mover-se para o bordo da cama.
2- Ajudar o paciente a levantar os ombros.
3- Ajudar o paciente a mover-se para a cabeceira da cama.
4- Ajudar o paciente a pôr-se de lado.
5- Ajudar o paciente a sentar-se na beira da cama.
6- Ajudar o paciente inválido a levantar as nádegas.
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Estudo Independente
O EXAME FÍSICO é a exploração corporal que pratica o médio ou enfermeiro a cada pessoa
saudável ou doente, para reconhecer suas características físicas ou sinais produzidos em caso de
doença, este teste é realizado através dos cinco sentidos e instrumentos.
1- Fácies: a expressão facial da pessoa. Neste caso, avaliar a simetria da face, cantos dos lábios,
rugas. Observa-se também se o paciente sente-se alegre, com ansiedade, tristeza, se há paralisia
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facial, entre outros.
3- Biótipo:
- Longilíneo. (Alto, magro, pernas longas, pescoço comprido)
- Brevilíneo. (Baixo, gordo, membros curtos, pescoço curto)
- Normolíneo. (Proporções normais)
Excelente. Paciente com a cabeça levantada, peito alto e bombado, abdómen para dentro e
plana. As curvas das costas dentro dos limites normais.
2. Atitude deitado:
• Decúbito dorsal.
• Decúbito ventral
• Os decúbitos, lateral direito e esquerdo.
Neste caso, valorizou a atitude activa (quando o paciente assume a posição de sua própria
vontade) e passiva (inconscientemente ou colocá-lo nessa forma).
3. Sentado. Avalia-se o paciente sentado, na posição que toma.
5- Pele. É examinado e avaliado de acordo com a idade do paciente. A palpação deve ser leve e
macia.
• Humidade. (Transpiração, pele está mais seca na parte exposta ao ar)
• Higiene e presença de lesões.
• Temperatura: normotérmica, quente ou fria.
• Coloração e pigmentação: de acordo com idade, sexo e raça.
. Palidez: pele branca, ou com um ligeiro tom amarelado. (Anemia)
. Vermelhão: cor da pele avermelhada. (Emocional - essencialmente nervoso no rosto, causada
por drogas como a atropina, a exposição ao sol, febre e alcoólatras)
. Cianose é a coloração azul ou púrpura da pele. (Mostrado na insuficiência cardíaca em
pacientes que ingerem compostos tóxicos quando há má circulação dos membros superiores e
inferiores)
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. Icterícia: coloração amarela da pele, dado pelo aumento de bilirrubina no plasma sanguíneo.
(observa-se em pacientes com hepatite, icterícia com obstrução, cirrose hepática, etc)
6- Mucosas: pele que está dentro da boca, da conjuntiva, lábios, entre outros.
Estes são geralmente normocoradas (característica da cor da pele) e molhadas (normohídrica)
com uma boa higiene e livre de lesões
7- Anexos: são os cabelos e unhas.
. Cabelo: á inspecção valoriza-se a cor, quantidade, higiene e espessura e de implantação do
cabelo.
. Pode haver algumas alterações fisiológicas de acordo com as condições biológicas: herança,
entre outros
. Na infância, o cabelo é escasso, na medida em que cresce aumenta a quantidade e torna -se
mais espesso.
. Na adolescência, o cabelo começa a emergir em regiões onde havia, principalmente na virilha
e axilas, também nos rostos dos homens.
. Nos adultos, os cabelos são mais abundantes: no homem aparecem pelos no peito, as
sobrancelhas são pesadas e grossas, barba e bigodes, pelos pubianos no formato de diamante na
região infra umbilical (Monte Apollo). Na mulher os pelos são mais finas, mais, nas
sobrancelhas e cílios são menos abundantes, aparecem nas pernas e antebraços, e púbis em
forma de triângulo (Monte de Vênus).
. Na idade crítica (nos homens) gradualmente o cabelo torna-se branco, também na barba e
pelos do corpo e surge calvície.
Nas mulheres, para além do cabelo branco, aparecem no lábio superior e no queixo cabelo
queixo pelo rijo com características da barba do sexo masculino.
Na velhice, como o passar dos anos acentuar as características que acabamos de descrever, cada
vez mais o cabelo perdido vitalidade, a queda se generaliza e a careca torna-se mais extensa.
A unha normal cresce cerca de 0,5 m por semana, rosa, consistência macia e elástica. O la nugo
esbranquiçado ocupa a 5 ª parte da sua superfície.
Na unha vê-se o enchimento capilar
7- Tecido subcutâneo: geralmente é o tecido adiposo, temos que ver se o paciente mantém um
peso normal, ou se é magro, se tem diminuído ou desaparecido o panículo, ou, pelo contrário, se
é obeso apresenta-se aumentado. O tecido subcutâneo pode ser aumentado por conter
substâncias que não são normalmente encontrados no mesmo, ou, como no edema subcutânea,
porque contém substâncias que são normalmente encontrados nele, mas em maior quantidade do
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que o normal. Normalmente este não está infiltrado, quando há infiltração é porque existe
edema.
Edema: também conhecido como tumor ou inchaço ocorre quando o fluido intersticial ou
plasma que ocupa os espaços intercelulares ou intersticial, é patologicamente aumentada. Ele
pode ser causado por síndrome nefrótico, edema nas pernas, em mulheres grávidas, problema
alérgica, entre outros. Pela palpação manifesta godé ou região sacra, região maleolar, na zona
interna da tíbia.
O tecido adiposo: retido, aumentado ou diminuído
. Em seguida, continuar com a altura, peso e temperatura.
REGIÕES DO CORPO:
Cabeça
Pescoço
Tórax.
Abdómen.
Coluna vertebral.
Membros superiores e inferiores.
Sistemas ou aparelhos:
Sistema cardiovascular.
Sistema respiratório.
Sistema renal.
Sistema genital (masculino e feminino).
Sistema nervoso.
Exame do cabelo e do couro cabeludo: Observar o couro cabeludo, a anomalia mais frequente é
a seborreia. A calvície e a alopecia são comuns nos homens de idade e é raro nas mulheres, mas
às vezes aparece nos jovens. Deve ter-se em conta la higiene do cabelo e a aparência pessoal.
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1- Face. Examina-se a cara propiamente dita, os olhos, lo nariz, a cavidade bocal e os ouvidos.
Exame da face: observar coloração da pele, tipo de fácies, linhas e rugas, textura, simetria,
lesões, cicatrizes, estado emocional, presença ou não de manchas, expressão geral, tiques ou
espasmos musculares. Estes podem denotar um sem número de afecções, por exemplo, a doença
de Cushing, acromegalia, mongolismo e outros.
Exame dos olhos: observe a expressão dos olhos (apagados, vivos, inexpressivos), coloração
(normocorados, hipocorados, hipercorados, ictéricos), simetria, característica da pupila,
presença de lentes e prótese ocular, movimentos involuntários (tiques, espasmos musculares),
secreções oculares e acuidade visual.
Exame do nariz: observar se há dificuldade respiratória, lesões, inflamação, secreções e a
percepção dos odores.
Exame da cavidade bocal: observe a língua (tamanho, posição, textura, movimento, lesões),
gengivas, dentes (naturais o artificiais), amígdalas, faringe, orofaringe, laringe, mucosa oral,
aspecto de las comissuras labiais, coloração dos lábios (palidez, cianose, hidratação), secreções,
tom de voz, dicção, hálito (fétido, cetónico, alcoólico, higiene e gosto)
Exame físico dos ouvidos: observe a posição da cabeça para escutar, uso de prótese auditivo,
deformidades, implantação, lesões (quistos, nódulos e outros), inflamações, secreções, tamanho
e forma do ouvido externo, dor.
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Exploração das mamas: observe a simetria, posição, altura, mamilos (exsudados, retração,
sangramento, ulceração e inversão), eritema, edema, firmeza ou elasticidade dos tecidos, dor,
edema, presença de manchas e nódulos visíveis ginecomastia (volume excessivo das mamas no
homem). Na mulher se explora mediante 2 métodos de mapear: el método horário ou do relógio
e dos quadrantes.
Exame físico do Sistema Respiratório: paciente sentado, tronco nu, sempre respeitando o
pudor e la privacidade do paciente.
Na ordem de execução, com respeito às regiões por explorar, podemos seguir os passos
seguintes: primeiro se explora o plano posterior, de cima para baixo, desde as regiões dos
vértices até às bases, a seguir o plano anterior e finalmente o plano lateral.
Em cada plano deve examinar-se primeiro um lado, depois o outro e posteriormente, efectuar
uma exploração comparando as áreas simétricas.
Existem diferenças fisiológicas entre um lado e o outro pelo que faz com que em determinadas
áreas os achados normais sejam diferentes entre e o lado direito e o esquerdo.
Inspecção: Estado de la pele do tórax, do tecido celular subcutâneo (TCS) e das estruturas
músculo esqueléticas, configuração e simetria. Devemos inspeccionar a traqueia e os
movimentos respiratórios. Geralmente as mulheres respiram com movimentos torácicos,
enquanto os homens e as crianças respiram com o diafragma. Avalia-se a frequência
respiratória.
Palpação: se palpa a sensibilidade (dor), expansibilidade torácica e intensidade das vibrações
vocais.
Expansibilidade: coloca-se as mãos na região posterolateral do tórax, com os polegares a nível
da décima costela, apontando para a coluna. Peça á persona que respire profundamente e
observe o movimento das suas mãos, a apertura do ângulo e a separação dos seus polegares, que
se produz pela expansibilidade torácica a nível das bases.
Normalmente, quando a pessoa realiza uma respiração profunda, os polegares devem separar-se
da coluna uma distância igual de cada lado.
Uma diminuição da expansibilidade torácica num hemi tórax, pode indicar doença pulmonar ou
pleural.
As vibrações vocais têm origem nas cordas vocais durante a fonação e se transmitem pela
coluna de ar traquebronquial ao pulmão, modificam-se pela idade, o sexo e a voz.
Se diz com razão, que as vibrações vocais “correm bem”, “voam mal” e “nadam pior”. Se
aplicarmos isto à galinha, veremos que este animal pode correr relativamente rápido, contudo,
seu voo é baixo e por suposto, morre se submergir na água.
Idade:
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Criança pequena: menos intensa, por ser a voz aguda y menos forte.
Adultos: mais intensas, por ser a voz mais grave e mais forte.
Idosos: menos intensas, por ser a voz débil.
Sexo: na mulher são menos intensas, por ser a voz mais aguda e menos forte.
Auscultação.
O lugar onde se vai auscultar deve reunir una série de atributos: privacidade, ambiente tranquilo,
silencioso, com temperatura agradável e que no hajam ruídos exteriores. Se pode realizar em
qualquer posição: pode fazer-se com o paciente de pé, sentado ou encostado quando o paciente
se encontra acamado, mas os objetivos atingem-se de forma mais eficaz com a pessoa sentada.
No se pode fazer com roupa vestida, é um erro auscultar por cima da roupa pois impede a
auscultação e se podem originar ruídos paralelos que se podem confundir com ruídos
respiratórios anormais.
Pedimos ao paciente que respire tranquilo e regularmente sem esforço, mas mais profundamente
que o habitual. Que respire pelo nariz com a boca aberta ou só pela boca, segundo o hábito do
paciente, tendo o cuidado de não fazer ruídos nasais ou bocais.
Ao colocar o estetoscópio sobre o pelo fino do tórax pode originar sons similares a estertores
(crepitantes). Isto pode evitar-se humedecendo-o.
Murmúrio vesicular. Está presente de forma contínua, e se está diminuído ou aumentado deve-
se a um processo patológico. Este ruido assemelha-se ao ruido provocado pela brisa entre a
folhagem de um bosque, ou ao provocado por um homem que num sono tranquilo faz uma
inspiração profunda. Se imita aspirando ar pela boca, com os lábios em posição para pronunciar
o V ou o F.
A respiração nas mulheres é menos intensa, os murmúrios vesiculares são ouvidos mais intensos
e acentuados na parte superior do tórax devido ao tipo de respiração costal superior e do género.
Ruídos patológicos: eles são chamados estertores, que pode ser secos ou húmidos.
Entre eles está a roncos, sibilos, crepitações.
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Roncos: som semelhante à respiração profunda de um homem.
Sibilante: soa como uma pessoa assobiando, ou a entrada de ar através de uma porta
entreaberta.
Crepitações: semelhante ao estalar do cabelo, ou o som estridente de uma sacola de compras.
SISTEMA CARDIOVASCULAR:
Inspecção. Neste caso continua-se a inspeccionar o tórax. Deve-se colocar no lado direito do
paciente e observar a cor da pele e o bater do coração, não apenas a área precordial, mas
também da região epigástrica e do pescoço. Neste pode ver o batimento cardíaco em choque de
ponta. É chamado o choque ponta experimentado pela região de elevação apical, pelo impulso
do ventrículo esquerdo ponta para a frente durante o início da sístole cardíaca.
Palpação: com o paciente deitado palpa-se toda a área no peito, a mão deve ter uma
temperatura moderada. A palma é mais sensível à palpação e dedos são mais sensíveis ao toque,
como o choque da ponta.
O choque ou batimento do ápice coincide com o foco mitral.
Percussão: a percussão é feita com um golpe fraco dentro dos espaços intercostais, faz-se onde
o som é claro.
Auscultação: feito com o paciente em decúbito dorsal, lateral esquerda e sentado para a frente.
A auscultação deve ser realizada em todo a zona precordial, tanto nos seus 4 focos principais de
auscultação, como os adicionais, também escuta a região epigástrica e pescoço.
Palpar também, os pulsos periféricos, pulsações do pulso, frequência cardíaca e pressão arterial.
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O EXAME DO ABDÓMEN:
A posição do paciente deve ser em decúbito dorsal, a cabeça pode estar sem ou com uma
pequena almofada, os braços ao lado do corpo, para evitar a tensão dos músculos abdominais,
pernas semi flectidas com um travesseiro sob joelhos, pois isso ajuda a relaxar os músculos
abdominais.
Inspecção: com o paciente deitado nu. Usando esta técnica observa-se: o volume, a forma, a
topografia, a simetria, a frequência cardíaca, a integridade da pele e do padrão respiratório, a
presença ou ausência de protrusões, o estado da mobilidade do umbigo e abdominal, entre
outros.
- Uma hemorragia intra-abdominal pode resultar na perda de cor da zona umbilical, pelos
pigmentos de sangue que chegam aí através dos vasos linfáticos no ligamento umbilical médio.
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Auscultação: mediante esta técnica se identifica os ruídos normais e patológicos. Podem
escutar-se ruídos hidroaéreos que são mais audíveis na fossa ilíaca esquerda
Percussão: identificam-se os diferentes sons do estômago, que são mais ou menos semi-sólidos
e das vísceras intra-abdominais. Do mesmo modo se avalia:
- O som das vísceras ocas: timpanismo.
- Sonoridade das vísceras maciças: solidez ou semi solidez.
Palpação. É muito importante o exame do abdómen, por isso "há que palpar pensando e pensar
palpando”.
Começa-se a partir do ponto mais distante da dor, primeiro ma palpação superficial e depois
palpação profunda. Não se deve ser brusco ou violento, na palpação para não causar dano pois
pode provocar uma contracção para além do medo, que vai impedir de fazer um bom exame.
Se o paciente sente cócegas começa palpando com a mão do próprio paciente.
Ao palpar encontra-se: a parede abdominal em si, com os seus elementos constitutivos, bem
como órgãos superficiais (face anterior superior do fígado, intestino delgado, cólon, piloro) e
órgãos profundos (pâncreas, aorta, renais ovário, e os ângulos do cólon). A vesícula biliar pode
ser superficial ou profunda.
Realiza-se a palpação do baço, do fígado e dos rins.
Palpação do fígado: é feito de forma simples ou com uma só mão. Coloca-se a mão direita
paralela à margem costal no quadrante superior direito e pede-se ao paciente que respire
profundamente. Esta manobra irá obter uma impressão da borda inferior do fígado.
Inspecção da coluna cervical: com o paciente sentado, para determinar deformações. Pode ver-
se há torcicolo, que pode ser congénita ou adquirida. Ao realizar a palpação pode observar-se a
sensação de dor, de ruídos e crepitação.
Inspecção da coluna torácica: esclarecimento da possível presença de desvios: lordose, cifose,
escoliose.
A inspecção da coluna lombo-sacral: neste caso examinados para a presença de escoliose e
lordose lombar e por palpação pode-se destetar contractura muscular.
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descoloração da pele e unhas, presença de edema, sudorese, características da pele (cicatrizes) e
distúrbios circulatórios.
OUTRO SISTEMAS:
Sistema geniturinário masculino: na região inguinal deve papar-se pulsos femorais, nódulos
linfáticos e da presença de hérnia inguinal. O pénis deve rever o prepúcio, a glande e a abertura
da uretra, observar a presença ou ausência de fimose, o pénis circuncidado, se há corrimento
espesso ou purulento (gonorreia), e corrimento da mucosa ureteral (uretrite).
No escroto examinará o escroto e os testículos. Os últimos são palpados para determinar
(varicocelo). Realiza-se o toque rectal para destetar anormalidades na próstata.
Exame do recto. Deve-se fazer em algumas posições: em pé (com o tronco fletido sobre a mesa
de exame), decúbito lateral esquerdo (joelho direito dobrado em posição de litotomia dorsal).
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APARELHO RESPIRATÓRIO
Respiração: é a função pela qual o homem inspira oxigénio do ar e expira dióxido de carbono.
É a associação regular da inspiração à expiração numa unidade de tempo.
Por meio da ventilação o ar entra e sai através das vias aéreas, as que estão permeáveis. O ar
deve ter suficiente volume e oxigénio em concentrações adequadas para que assim aconteça
A frequência respiratória normal no adulto é de 12 a 16 respirações por minutos. Estão descritos
dois tipos de respiração: costal e abdominal.
Na costal há elevação nítida das costelas. Distingue-se 2 subtipos, de respiração costal
Costal superior e costal inferior: de acordo com as costelas que mais participam no
movimento.
No tipo abdominal ou diafragmático, o abdómen move-se primeiro e as costelas depois.
- No homem predomina a amplitude da respiração na base do tórax.
- Na mulher na parte superior do tórax
- Nas crianças predomina a respiração abdominal
A função respiratória está regulada pelo centro respiratório, situado na parte externa do bolbo
raquidiano; consiste na troca gasosa de oxigénio e dióxido de carbono entre a atmosfera e as
células do organismo.
A respiração e a ventilação, levadas a cabo pelos músculos diafragmáticos e torácicos,
conduzem o oxigénio às vias respiratórias baixas e aos alvéolos
Os factores que na respiração são designados por fenómenos mecânicos e químicos.
Os fenómenos mecânicos asseguram a entrada e saída do ar nos pulmões (inspiração e
expiração).
A inspiração é um fenómeno activo no qual intervêm um certo número de músculos que ao
contrair-se aumentam a cavidade torácica, os pulmões dilatam-se apesar da pressão negativa que
se faz na cavidade pleural.
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A expiração, um fenómeno passivo e que acontece no final da inspiração, o pulmão encolhe por
sua elasticidade própria, que é reforçada pelas cartilagens costais e articulações que fazem voltar
o tórax à sua posição original.
Fenómenos químicos originam a hematose (que é a entrada de oxigénio no sangue e a
libertação simultânea de dióxido de carbono)
2. Transporte.
3. Regulação.
4. Utilização.
2. A alteração de qualquer um deles faria com que as células não tenham um suplemento
adequado de oxigénio, a que chamamos de hipoxia, que pode causar a morte do
indivíduo que não é atendido correctamente.
5. Regulação: a regulação nervosa adequada garante que o ar entra e sai nos pulmões
automaticamente.
Características da respiração:
Reflectem o estado metabólico do corpo, o estado do diafragma e músculos do peito, e da
permeabilidade das vias aéreas. São elas: frequência, ritmo, profundidade, e os sons adventícios.
- Frequência: número de ciclos por minutos. (inspiração e expiração).
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- Profundidade: é o ar inalado e exalado em cada respiração.
- - Ruídos adventícios: são todos aqueles desvios sonoros relacionados com a respiração
normal sem esforço.
Ruídos respiratórios:
1. Estertor: um ruído, tipo ronco devido à presença de secreções na traqueia e grandes
brônquios. Ele é frequentemente observado em pacientes com distúrbios neurais e
coma.
2. Estridor: é a inspiração com um som cacarejante, devido ao bloqueio das vias aéreas
superiores. Observa-se em Laringite ou alojamento de um corpo estranho.
3. Sibilos: eles são um som agudo musical, devido à obstrução parcial dos brônquios e
bronquíolos menores. Visto em pacientes com enfisema ou asma.
4. Ronco Expiratório é o ruído produzido pela vibração do palato mole, na saída de ar.
Observa-se em lactentes e nas pessoas com enfisema ou asma.
Tipos de respiração:
Hipoxia: Falta de oxigénio. Usado para indicar a redução de oxigénio no sangue.
Apneia: A suspensão temporária do acto respiratório e segue com muita dificuldade para
respirar.
Hipoxemia é a ausência de oxigénio nos fluidos corporais. Muitas vezes usado para indicar a
diminuição da concentração de oxigénio.
Bradipneia: é a respiração lenta.
Dispneia: é a dificuldade de respiração. Retarda os movimentos da respiração e há pouca
expansão torácica.
Eupneica: é a respiração fácil ou normal.
Hiperpneia: o aumento da profundidade da respiração.
Hipercapnia: é o excesso de CO2 nos fluidos corporais.
Hipocapnia: a redução do CO2 nos fluidos corporais.
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Modificações mais importantes da respiração:
1. Respiração de Cheyne – Stokes.
2. Respiração de Kussmaul.
3. Respiração de Biot.
Respiração de Cheyne – Stokes: são respirações rápidas e profundas caracterizadas por pausas
bruscas. Cada respiração tem igual profundidade.
As causas possíveis são: Insuficiência cardíaca congestiva grave, Insuficiência renal, meningite.
Sobredosagem de medicamentos, entre outros.
Respiração de Kussmaul: consiste numa respiração rápida (mais de 20 ciclos/minuto), profunda
(parece suspiro e com dificuldade, sem pausa). Causa metabólica, em particular cetoacidose
diabética.
Respiração de Biot: caracteriza-se por uma respiração rápida e profunda caracterizada por
pausas bruscas. Cada respiração tem igual profundidade. As causas possíveis são. Meningite da
espinal medula ou outras patologias do sistema nervoso central.
Precauções:
• Não informar o paciente que se vai monitorizar a respiração.
Material:
– Relógio com segundos.
– Esferográfica.
– Folha de registo de sinais vitais.
Procedimentos:
Invariáveis funcionais gerais.
Variáveis funcionais:
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– Coloque o paciente em decúbito dorsal com a cabeça ligeiramente levantada (se não está
contra indicado).
– Acomode o braço do paciente ao longo do corpo ou flectido sobre o tórax.
– Situe os dedos: indicador, o médio e anelar, na artéria radial; apoie o polegar no dorso do
pulso do paciente (simulando avaliar o pulso).
– Prossiga, com o relógio na outra mão, a contar los movimentos respiratórios (inspiração e
expiração) durante um minuto.
– Repita de novo a contagem dos movimentos respiratórios para determinar com precisão o
número de respirações por minuto.
Invariáveis funcionais gerais.
TEMPERATURA:
É o grau de calor de um corpo, resultante do metabolismo basal.
A temperatura não é sempre igual numa mesma pessoa, ao longo do dia. Podem verificar-se
variações em forma de curva com dois picos máximos entre la 1.00 h e as 6.00h da tarde e dois
picos mínimos entre as 0h e as 5.00 h da manhã
A temperatura varia segundo a idade do indivíduo.
As crianças possuem uma capacidade mais diminuída para regular a temperatura, o que explica
a irregularidade e as exageradas respostas da mesma perante as mínimas causas; o idoso pelo
contrário, reage de forma lenta e deficiente, razão pela qual um discreto aumento da temperatura
pode ser mais significativa e de pior prognóstico, que um aumento muito acentuado na criança.
Fundamentação científica: a temperatura corporal é um dos sinais vitais que representa o
equilíbrio entre o calor produzido pelo metabolismo e o calor que se perde através da pele, dos
pulmões dos dejectos corporais. Uma temperatura estável fomenta o correto funcionamento das
células, dos tecidos e dos órgãos; uma mudança do padrão normal da mesma pode indicar o
surgimento de uma patologia
A regulação da temperatura no homem, assim como nos animais homeotérmicos, efectua-se
pelo centro termorregulador situado no hipotálamo. Esta termorregulação não atua só como
resposta a variações externas, mas também como defesa a desvios provocados pelo próprio
metabolismo
A perda de calor através da pele produz-se por 4 mecanismos fundamentais:
1. Condução.
2. Convecção.
3. Radiação.
4. Evaporação.
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Condução: é a transferência de calor de um objecto de maior calor a um de menor calor por
contacto direto, por exemplo, quando uma pessoa nua se senta pela primeira vez numa cadeira,
produz-se imediatamente uma rápida condução a partir da cadeira, até quase igualar a
temperatura do corpo.
Convecção: é a transferência de calor pela circulação de moléculas aquecidas num líquido ou
gaz, por exemplo, as correntes de ar à volta do corpo arrastando o calor que foi conduzido da
superfície do corpo ao ar.
Radiação: é a transferência de calor desde objectos de maior calor aos de menor calor, em
forma de onda electromagnética, por exemplo, aplicação de calor por raios infravermelhos.
Evaporação: quando a água se evapora da superfície corporal perde-se calorias, por exemplo, a
evaporação do suor a respiração insensível
• Uma breve exposição ao frio estimula o corpo para produzir mais calor a fim de o
proteger.
• Uma temperatura exterior muito alta perturba o equilíbrio da regulação do calor e atua
directamente sobre o hipotálamo, portanto, pode ocasionar temperaturas altas, por
exemplo, a insolação pode aumentar a temperatura corporal desde 41.7 até 43 °C
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• A pouca actividade física, diminui o metabolismo celular e a actividade muscular, do
mesmo modo ocorre durante o sono, quando o corpo se mantem em repouso.
• Quando o ar ambiente é mais quente, os vasos sanguíneos da pele dilatam-se, flui mais
sangue através deles e perde-se mais calor, pelo que se faz profusa a transpiração.
Geralmente, a temperatura oral no adulto flutua entre 36,1 e 37 º C. a rectal é mais exacta, pode
ser entre 0,5 a 1,0 º C mais alta. Em condições normais, a temperatura oscila com o repouso e a
actividade.
Existem termómetros clínicos para medir a temperatura oral, rectal e superficial (axila, dobra do
cotovelo, região poplítea, região inguinal).
Um bom termómetro deve ter três qualidades: ser sensível (o mercúrio deve começar a subir à
medida que está contacto com calor), exacto e inalterável (que a pesar de elevar-se a coluna de
mercúrio, não sofra nenhuma acção negativa por influência do vidro que o encerra)
Os termómetros orais estão munidos de bolbos delgados e largos, os quais facilitam que se
registre mais rapidamente a temperatura. Os rectais têm o bolbo mais curto e grosso, e não se
devem utilizar com bolbos delgados porque podem lesar a mucosa rectal. Os que se utilizam
para medir a temperatura superficial possuem os mesmos princípios de construção que para os
orais e rectais, excepto que o bolbo é plano para facilitar o contacto com a pele.
TIPOS DE TEMPERATURA:
Termia: relativo a calor produzido.
Atermia: falta de calor.
Apirexia: falta de febre ou intervalos sem febre numa doença febril.
Febrícula:febre ligeira, especialmente de larga duração e origem não esclarecida.
Hiperpirexia: se a temperatura é elevada e não varia mais de 1 º C em 24 horas, acima 39 º C
Hipertermia: elevação constante da temperatura, ligeiramente acima do normal.
Hipotermia: é a diminuição ou descida da temperatura do corpo, abaixo do normal.
FEBRE: é um estado anormal, que se caracteriza pelo aumento da temperatura acima dos
valores normais, e aumenta a frequência cardíaca e a respiração. Também aparecem outros
sintomas como: sede, astenia, anorexia, pele seca, urina concentrada, cefaleias, e em algumas
ocasiões vómitos.
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A FEBRE PODE MANIFESTAR-SE DE DIFERENTES FORMAS:
1.Febre contínua: é aquela que não varia mais de 2 º C. o grau de febre contínua é quase
sempre alta.
2.Febre remitente: é a que não varia mais de 3 º C sem chegar ao normal. Esta observa-se
nos diversos processos infecciosos, por exemplo, broncopneumonia, sarampo, e outras.
4. Febre recorrente: origina-se quando alterna períodos de febre contínua vários dias com
fases apiréticas de igual duração ou maior.
5. Febre ondulante : caracteriza-se por ondas febris, separadas por intervalos de apirexia .a
febrícula, esta é típica da brucelose.
Axilar.
Dobra do cotovelo.
Poplítea.
Inguinal.
Rectal
Precauções:
• Não expor o paciente a temperaturas extremas antes de medir a mesma.
• Ao retirar o termómetro, realizar a limpeza mecânica, sempre que o paciente não tenha
lesão cutânea, de contrário, se procederá à desinfecção química.
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• Limpar o termómetro com movimentos de rotação, desde a ponta até à zona de
mercúrio, isto é, da parte mais limpa para a suja.
É composto por:
- O Coração.
- As artérias
- As veias
-Rede de vasos capilares.
Este sistema tem a função de permitir a passagem do sangue por toda a rede de vasos
sanguíneos que constituem um circuito fechado que leva todo o sangue bombeado pelo coração
aos pulmões para que seja oxigenada e daí a todas as células do corpo
O coração está dividido em 4 cavidades duas aurículas e dois ventrículos, na parte esquerda do
coração circula o sangue oxigenada que vem dos pulmões e que é enviado pelo ventrículo
esquerdo a todo o organismo através da artéria aorta. O sangre retorna à aurícula direita do
coração através das veias cava inferior e superior.
A todo este processo chama-se ciclo cardíaco, que não é mais que o tempo que demora do início
de uma contracção até ao início da outra.
A cada contracção cardíaca chama-se sístole e a cada distensão diástole
Ao número de vezes que o coração se contrai num minuto chama-se frequência cardíaca ou
pulso.
O ritmo do pulso considera-se normal quando são constantes e concordantes em regularidade. O
mecanismo que os governa é tão ajustado que responde muito rapidamente frente a qualquer
situação anormal, de modo que uma variação ou diferença considerável deve considerar-se
como um sintoma de doença.
Pulso. É uma vibração das paredes das artérias que se produz ao passar por estas, uma onda
recorrente de sangue bombeado pela contracção ventricular.
Palpa-se com maior facilidade nos pontos onde estão situadas encima de um osso ou tecido
firme. Nos adultos e crianças maiores de 3 anos mede-se na artéria radial, pode ser mais
acessível. Em menores de 3 anos é melhor medir o som precordial
Cada expansão arterial é o resultado de uma onda produzida na raiz da aorta, como
consequência da sístole do ventrículo esquerdo. Os factores que intervêm neste mecanismo são
o volume sistólico e a distensão das artérias por sua elasticidade.
O pulso é uma guia para medir a actividade cardíaca
Modificações do pulso
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-Entre as variações patológicas do pulso encontram-se o caso da febre, já que o pulso aumenta 8
pulsações por grau centígrado de temperatura acima de 37ºC, os estados de caquexia, as
anemias, as doenças do aparelho cardiovascular (como insuficiência cardíaca, que aumenta o
pulso, o IMA que pode aumentá-lo ou diminui-lo) e o hipertiroidismo que aumenta a
frequência do pulso entre outros. Também alguns medicamentos podem produzir alterações do
pulso
Características do pulso:
Frequência: é o número de batimentos por minuto. Varia segundo a idade, o sexo, a altura a
actividade física ou emocional e as doenças.
Diminui com a idade reduzindo-se até à velhice extrema, é mais lento nos homens que as
mulheres.
Nos adultos considera-se normal de 60 a 80 batimentos por minuto. Mais de 100 se considera
acelerado (taquicardia) e, menos de 60 se considera lento (bradicardia)
Ritmo: refere-se ao padrão de batimentos nas pessoas saudáveis.
É regular quando o tempo que transcorre entre cada batimento é igual. Quando o intervalo entre
cada batimento é diferente, diz-se que o pulso é irregular.
Amplitude: (volume) a amplitude de uma onda de pulso reflecte o volume de sangue que se
impulsiona contra a parede de uma artéria durante a contracção ventricular.
Tensão: (elasticidade) é o grau de resistência que oferece a parede arterial ao ser comprimida.
ALTERAÇÕES DO PULSO
-De frequência:
Bradicardia (pulsações abaixo 60 por minuto).
Taquicardia (pulsações acima de 80 por minuto)
-De ritmo:
Rítmico ou regular (o tempo entre cada batimento é o mesmo
Arrítmico ou irregular (o intervalo entre cada batimento não se mantem constante
Tensão: forte ou fraco consiste na maior ou menor resistência que opõe os dedos ao passar as
ondas sanguíneas). Se indica que é forte quando é tenso e fraco, quando a pressão necessária
para comprimir a artéria é mínima.
Pulso: Filiforme (está dependente da amplitude). Quando o pulso é pequeno e com pouca
tensão, apenas perceptível chama-se filiforme, e quando é muito amplo e perceptível chama-se
cheio
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REGIÕES MAIS COMUNS PARA MEDIR O PULSO:
- Temporal
- Carotídea
- Umeral
- Radial
- Femoral
- Pediosa
Nas crianças menores de 3 anos avalia-se o pulso apical, que se localiza na linha média da
clavícula, no quarto ou quinto espaço intercostal, debaixo da mama nos rapazes e do mamilo nas
meninas.
Frequência cardíaca, pulso precordial ou batimento apical: é a auscultação das pulsações do
coração sobre a região precordial.
O pulso precordial radial encontra-se contando simultaneamente os batimentos respetivos: os
primeiros, auscultando o coração sobre a região precordial; os segundos, palpando, a artéria
radial. O pulso precordial radial deve ser avaliado por dois enfermeiros: um deles conta os
batimentos percebidos na artéria radial, ao mesmo tempo que o colega conta as pulsações
apicais do coração, durante 1 minuto
Em estado de saúde normal, a contagem dos dois coincide, mas em situações patológicas podem
divergir, pois algumas pulsações do coração não chegam à artéria radial. A diferença entre o
pulso apical e o pulso radial chama-se défice do pulso.
ESTUDO INDEPENDENTE
Material e procedimento para avaliar o pulso
Bibliografia
Manual de Procedimiento y Diagnósticos de Enfermería Pág. 258-262
TENSÃO ARTERIAL
Tensão arterial: é a força criada pelo coração, mantida pela elasticidade arterial e regulada
pela resistência periférica.
100
A pressão arterial depende da energia contráctil dos ventrículos, da elasticidade das artérias e do
tónus do tecido muscular das suas paredes, assim como da resistência oferecida a passagem do
sangue através dos vasos.
A pressão arterial varia consideravelmente de pessoa para pessoa. Deve-se ter em conta dois
factores de influências constantes: a idade e o sexo.
FUNDAMENTAÇÃO CIENTÍFICA:
A pressão arterial é a força que exerce o sangue contra as artérias do corpo. Quando se contrai o
ventrículo esquerdo do coração, o sangue é expulso para aorta e vai pelas grandes artérias até às
mais pequenas, as arteríolas e os capilares. As pulsações estendem-se desde o coração até
arteríolas, pelas artérias.
Como o coração é uma bomba pulsátil, o sangue penetra nas artérias intermitentemente,
causando os pulsos de pressão no sistema arterial. A pressão, quando o pulso é máximo, chama -
se sistólica ou máxima. No seu ponto mínimo, diastólica ou mínima. A diferença entre ambas
recebe o nome de pulso ou pressão diferencial (amplitude).
Diversas variáveis afectam a pressão arterial. Depende das forças das contrações ventriculares e
o volume de sangue que expulsa o coração com cada contracção ventricular (gasto cardíaco).
A primeira está determinada pela acção de bombear do coração. Quanto maior for a sua
intensidade, mais sangue se expulsará com cada contracção. Quando diminui, como numa
hemorragia, a pressão arterial é mais baixa.
As alterações na elasticidade das paredes musculares dos vasos sanguíneos também afectam a
pressão arterial, por exemplo: em pessoas de idade avançada a pressão arterial pode ser mais
alta que nos jovens.
Outro factor que afecta a pressão arterial é a resistência dos vasos periféricos (resistência
periférica). Normalmente, é alta nos grandes vasos sanguíneos e baixa nos mais pequenos
(arteríolas e capilares). O sangue flui das áreas de maior pressão às de menor pressão.
A pressão arterial individual varia de uma hora para a outra e de um dia para o outro. Diminui
durante o sono e pode elevar-se notavelmente com emoções fortes como o temor e o luto, ou
com o exercício. Quando uma pessoa está deitada, a pressão arterial é mais baixa que sentada ou
de pé. Do mesmo modo, pode variar nos 2 braços do mesmo paciente. Como consequência,
antes de medir a pressão arterial para um valor comparativo, o enfermeiro deve observar: a hora
do dia, o braço utilizado e a posição do paciente nas leituras anteriores.
101
A pressão arterial pode-se avaliar sobre a artéria umeral, no braço direito ou no esquerdo, pode
acontecer encontrar-se uma diferença de 5 a 10 mm. Hg. Entre as pressões do braço direito e
esquerdo. Também se pode medir nos membros inferiores. Quando se comprova a pressão das
extremidades superiores com as inferiores, é frequente encontrar uma diferença de 10 mm. Hg.
Na pressão sistólica, com a pressão mais alta dos membros inferiores.
RESUMO:
Com um bom estado de saúde a pressão arterial modifica-se com factores como: idade, sexo,
actividade muscular, emoções, posição e sono.
A pressão sanguínea aumenta com a actividade muscular. A pressão sistólica eleva-se
ligeiramente depois das refeições. Os factores emocionais também influem (o medo, a
ansiedade, as preocupações, e outros)
Durante o sono tranquilo, a pressão sistólica desce. O ponto mais baixo alcança nas primeiras
horas do sono e eleva-se lentamente depois, até ao momento de despertar.
ESTUDO INDEPENDENTE
TENSÃO ARTERIAL
Material, objetivos, precauções, regiões e procedimento.
BIBLIOGRAFIA
Manual de Procedimientos de Enfermería. Página 272…
102
3.3 UNIDADE DO PACIENTE
Unidade do paciente : é o lugar onde se encontra o paciente, conjuntamente com tudo o que
pertence para uso pessoal.
Elementos da unidade do paciente :
1- Cama com colchão.
2- Almofada e resguardo.
3- Cadeira, escabelo ou banquinho.
4- Mesinha de cabeceira e mesa de refeições
5- Recipiente para a eliminação vesical e intestinal
6- Roupa de cama lençóis, fronhas, pijama e toalha.
7- Artigos higiénicos: escova de dentes, pasta dental, pente, copo e talheres.
Desinfecção terminal. É a aplicação do desinfectante após o paciente deixar a área, seja por
alta, por morte ou transferência da unidade.
- A história clínica não se deve colocar em cima da mesinha de cabeceira nem na cama, pois
passa por muitas mãos e pode contaminar os alimentos e por conseguinte infectar o paciente.
Deve colocar-se em cima da cadeira.
AMBIENTE:
São aqueles factores do universo externo que rodeiam os organismos vivos, junto a
circunstâncias externas frente às quais o organismo pode ou não reagir.
103
REQUISITOS PARA GARANTIR UM AMBIENTE CONFORTÁVEL NO HOSPITAL
E NO LAR :
Cada instituição tem seu próprio processo de admissão, embora haja sempre coisas em comum.
No local da admissão, o paciente ou familiar deve responder a perguntas tais como:
104
Sexo, idade, endereço, parente mais próximo, a quem avisar, em caso de urgência, ocupação,
nível económico, etc, para preparar os registros médicos e atribuir o quarto e cama para ser
ocupado.
É da responsabilidade do pessoal de enfermagem recebe o paciente na sala apresentá-lo ao
pessoalmente que o vai atender e explicar brevemente as suas funções. Além disso, apresenta -o
aos pacientes mais próximos e explica-lhes as regras e práticas da instituição, que ajuda os
pacientes a familiarizarem-se com o que se espera dele e o que ele pode esperar.
105
Os pequenos problemas irritantes, e de forma repentina mas de pouca importância de repente,
tornar-se exagerado e a pessoa pode imaginar que sofre de todos os tipos de doença.
O hospital é uma experiência especialmente traumática, geralmente os pacientes manifestam-se
apreensivos apresentam riscos da própria doença se agravar e também do ponto de vista
económico afecta negativamente a família e a sociedade.
HISTÓRIA CLÍNICA
É um documento oficial com carácter legal, que se utiliza para manter um estrito controlo de
todos los elementos que estão relacionados com la atenção ao paciente saudável ou doente na
sociedade ou na instituição de saúde.
106
6-Apenas o pessoal médica, de enfermagem ou outro profissional de saúde fornecer o
tratamento está habilitado a fazer anotações na história clínica.
MOVIMENTO HOSPITALAR
É a mudança que ocorre na localização do paciente no interior do hospital ,tendo em conta que
eles podem ser produzidos por:
- Alta Paciente.
- Transferência para outro serviço dentro do hospital.
- Encaminhamento para outra unidade de saúde.
- Morte de paciente.
-A pedido do paciente ou representante legal.
- Por abandono.
107
TIPOS DE CAMA
Cama. É um móvel que serve para o indivíduo se deita para dormir, descansar ou quando está
doente.
Considerações gerais.
O descanso, o conforto e o sono são factores de grande importância quer para a manutenção da
saúde quer para a convalescença de uma doença, deve-se prestar atenção especial
ao arranjo adequado da cama para servir da melhor forma possível estes
factores essenciais.
O leito é de particular importância para cada paciente, quando internado, identifica-o como algo
próprio. Sem dúvida, boa parte do bem-estar do paciente está na cama, especialmente se tem
que permanecer nela durante muito tempo. Se o paciente se queixa de alguns defeito da cama,
ainda que pequeno, a enfermeira deve levar em conta que muitos pacientes permanecem nela,
24 horas por dia, e por esta razão é necessário estar limpa e proceder-se à mudança frequente da
roupa e verificar que não tenha dobras.
Apesar de ser considerado um procedimento comum, a mudança da roupa da cama diária e
periódica promove o conforto do paciente e evita danos na pele.
Além disso, se esta tarefa é precedida pela lavagem das mãos, a limpeza é feita adequadamente
e substituída a roupa suja, ajuda no controlo da infecção nosocomial.
Habitualmente a cama do paciente é feita de manhã após banho. Quando se muda a roupa de
cama suja, se as condições do paciente o permitir, deve-se arejar o colchão e travesseiro. A
roupa da cama deve ser mudada sempre que necessário.
A roupa da cama húmida e contaminada com fezes facilitam a aparição de soluções de
continuidade da pele e o surgimento de infecções.
Uma boa técnica na execução de fazer a cama proporciona ao indivíduo hospitalizado maior
comodidade e torna a unidade com aspecto mais agradável.
Objectivos:
– Realizar una técnica adequada ao fazer a cama para contribuir na estética e organização da
unidade do paciente
– Facilitar um ambiente agradável ao paciente, familiares e equipa de saúde com a realização da
técnica de fazer a cama
´
Classificação
AS camas classificam-se segundo a sua utilização:
– Cama fechada (sem paciente).
– Cama aberta (com paciente).
108
– Cama ocupada (com paciente acamado).
– Cama cirúrgica (paciente pós-operado
Objectivo:
– Economizar tempo e viabilizar a recepção do paciente.
Precauções:
– Ter-se-á presente as precauções gerais.
Material:
– Um tabuleiro.
– Dois lençóis.
– Fronha.
– Um carrinho de roupa suja.
– Uma colcha.
Procedimentos:
Invariáveis funcionais dos tipos de camas:
– Coloque ao fundo da cama um carrinho de roupas sujas.
– Lave as mãos.
– Dobre os lençóis ao comprido, tendo o cuidado que eles fiquem, um com a dobra do lado
direito e o outro com dobra do lado do avesso.
– Vire do avesso a capa de colchão até metade da sua extensão e dobre-a.
– Coloque num tabuleiro as roupas de cama na ordem inversa a que vai ser usada
– Leve o material para junto da cama.
109
Variáveis funcionais:
– Retire a almofada e coloque-a na cadeira.
– Retire a roupa suja e deite-a ordenadamente no cesto.
– Coloque o lençol que protege o colchão (lençol de baixo) ao longo da linha média do mesmo.
– Desdobre-a de modo que a lado do avesso da costura fique de face ao colchão e comece dos
pés para a cabeceira da cama.
– Introduza debaixo da cabeceira do colchão o extremo que sobra do lençol.
– Dobre a esquina em forma de envelope, sustentando o lençol contra o colchão com uma mão
levantando com a outra mão a ponta, de modo que forme um triângulo.
– Introduza debaixo do colchão o resto do lençol que pende dos lados desde a cabeceira até aos
pés.
– Passe ao outro lado e proceda de igual modo.
- Verifique que todo o lençol fique entalado entre o colchão e o estrado da cama e bem alinhado.
- Coloque o lençol de cima (que cobre o paciente) ao longo da linha média do colchão. A bainha
virada do para a face do colchão para o lado da cabeceira da cama, pendendo de ambos os lados
simetricamente.
- Insira o travesseiro na fronha que está dobrada ao meio.
- Estique a fronha sobre o travesseiro, segurando-a pela barra, para evitar ela toca seu corpo.
– Coloque la almofada de modo que a abertura da fronha fique do lado oposto à porta, o qual
favorece a estética.
Invariáveis funcionais dos tipos de camas:
- Remova o carrinho das roupas sujas.
- Pegue no tabuleiro e coloque no armário
- Lave suas mãos.
Cama aberta. É a cama que se prepara um paciente, ou quando está internado mas deambula.
Objectivo:
– Proporcionar comodidade ao paciente.
Precauções:
– Ter presente as precauções gerais.
– Virar o colchão para mudar as áreas pressionadas pelo corpo
Material:
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– Um tabuleiro.
– Dois lençóis.
– Uma fronha.
– Carrinho da roupa suja.
– Um resguardo.
– Lençol tirante (ambos dobrados ao meio).
– Um cobertor se necessário (se for necessário).
Procedimentos
Invariáveis funcionais dos tipos de cama:
– Coloque ao fundo da cama o carrinho da roupa suja.
– Lave as mãos
– Dobre os lençóis ao comprido, tendo o cuidado que um deles tenha a bainha do lado direito
e o outro com a bainha do avesso.
– Vire do avesso a fronha até metade da sua extensão e dobre-a.
– Coloque no tabuleiro a roupa da cama pela ordem inversa a que vai ser usada
– Leve o material para junto da cama.
Variáveis funcionais:
– Retire a almofada e coloque-a na cadeira. Retire as roupas sujas e deite-as ordenadamente no
cesto.
– Coloque o lençol que protege o colchão (lençol clínico) ao longo da linha média do mesmo
– Desdobre-a de modo que a bainha fique do lado direito, aos pés da cama e deixe o que sobra
para a cabeceira
– Introduza na cabeceira o que sobra do lençol.
– Dobre a esquina em forma de envelope, metendo o lençol contra o colchão com uma mão e
levantando com a outra mão a beira do lençol, de modo que forme um triângulo.
– Introduza debaixo do colchão o resto, o lençol de baixo que se entala desde a cabeceira até aos
pés da cama.
– Passe ao outro lado e proceda com o lençol de baixo como anteriormente descrito
– Estique bem ao lençol para que ao fixá-lo fique bem alinhado.
– Coloque o resguardo e o lençol de cima de acordo com a região corporal afetada; introduza
ambos extremos debaixo do colchão, tendo o cuidado de colocar 1º o resguardo e depois o
lençol de cima.
– Passe ao lado oposto da cama, realize a mesma operação, tendo atenção aos lençóis para que
fiquemos bem esticados.
111
– Coloque a colcha ao largo da linha média do colchão; a bainha fica do lado do avesso e fica na
beira do colchão até à cabeceira; deve entalar de igual forma em ambos lados e o que resta nos
pés da cama.
– Introduza o lençol no lado dos pés da cama debaixo do colchão.
- Realize a forma de envelope de ambos os lados, fazendo uma dobra para comodidade dos pés.
– Coloque a colcha até à altura dos ombros do paciente, fazendo uma dobra sobre si mesma.
– Introduza a almofada na fronha que está dobrada ao meio.
– Estire a funda sobre la almofada pegando-lhe pela dobra para evitar que toque o seu corpo.
– Coloque a almofada de modo que a abertura da fronha fique do lado oposto à porta, o qual
favorece a estética.
– Coloque a almofada segundo a comodidade do paciente.
– Coloque o cobertor de igual forma que a colcha, se for necessário.
Cama ocupada. É a cama que se faz com o paciente na cama, o qual permanece está acamado.
Objectivo:
– Evitar incómodo ao paciente durante o arranjo da cama.
Precauções:
– Ter presente as precauções gerais.
– Procurar ajuda se considera necessário.
– Proteger al paciente de traumatismos.
– Evitar danos que provoquem úlceras de pressão.
Material:
– Um tabuleiro.
– Dois lençóis.
– Uma fronha.
– Carrinho da roupa suja.
– Um resguardo.
112
– Resguardo de pano (ambos dobrados ao meio).
– Um cobertor (se for necessário).
– Biombo
– Uma cadeira com apoio lateral, se necessário, para evitar traumatismos ao paciente.
Variáveis funcionais:
– Identifique o paciente, estabeleça a comunicação enfermeiro-paciente e obtenha a sua
aprovação para a mudança da roupa da cama.
– Coloque o biombo.
– Retire la almofada levantando com delicadeza a cabeça do paciente.
– Tire a roupa da base do colchão
– Coloque al paciente em decúbito lateral e proteja-o com o lençol que o cobre.
– Dobre o lençol de baixo usado pelo paciente.
– Tome o lençol dobrado ao comprido e coloque-o do lado livre da cama.
– Introduza o que resta da cabeceira debaixo do colchão.
– Realize a forma do envelope e introduza o lençol sobrante que pende para os lados debaixo do
colchão, desde la cabeceira até aos pés da cama.
– Coloque o resguardo dobrado ao meio e enrole a parte superior para o paciente.
– Coloque o lençol de cima dobrado ao meio, tendo o cuidado que fique em cima do resguardo e
enrole a parte superior para o paciente.
– Introduza debaixo do colchão o lençol e o resguardo.
– Volte o paciente, acomode-o e proteja-lo colocando una cadeira com apoio protetor se for
necessário; passe para o outro lado da cama, retire a roupa suja da cama (dois lençóis e
resguardo).
– Esticar o lençol de baixo, o resguardo
– Realize em forma de envelope o lençol de baixo e introduza-a debaixo do colchão
- Estique o resguardo de borracha e o resguardo de pano e introduza-os debaixo do colchão
- Acomode o paciente em posição adequada.
- Coloque o lençol de cima limpo em cima do lençol sujo e retire o sujo pelo lado dos pés. Peça
ajuda para segurar o lençol limpo se o paciente está nu. Se o paciente está vestido retira -se o
lençol sujo e coloca-se o lençol limpo.
- Realize a prega para comodidade para os pés do paciente (se precisar de cobertor «faz de igual
modo.
- Realize o envelope em ambos os lados dos pés da cama
- Dobre o extremo superior do lençol e baixe-o até à altura desejada pelo paciente.
113
Coloque a fronha na almofada e coloque-a do jeito que o paciente desejar, de modo que a
abertura da fronha fique do lado oposto à porta, ao qual vai favorecer a estética.
Objectivo:
– Evitar demora na transferência da maca para cama.
Precauções:
– Ter presente as precauções gerais.
– Para evitar traumatismos nos pacientes, manter a almofada fixa na cabeceira e colocar a grade
ou cadeira para protege-los
Material:
– Um tabuleiro.
– Dois lençóis.
– Uma fronha.
– Carrinho da roupa suja.
– Um resguardo.
– Lençol de cima (ambos dobrados ao meio).
– Biombo
– Uma cadeira com apoio lateral, se necessário, para evitar traumatismos ao paciente.
– Uma toalha.
ESTUDO INDEPENDENTE
Procedimento da cama pós-operatório
Descrição, objetivo, material e procedimento a ter com o berço
Bibliografia
Manual de procedimientos de enfermaria Amparo Magaly Págs 26 a 29
114
SOMATOMETRIA
Medidas antropométricas: são aquelas que se utilizam para determinar o peso e a altura do
corpo humano.
As mais utilizadas no exame físico são o peso e altura.
A estatura e o peso podem comparar-se como a idade, o sexo e a altura corporal. Os
indicadores altura, peso e idade estão descritos em curvas (percentis) definidas por sexo, as
quais se elaboraram com base em investigações realizadas.
O peso é uma medida de grande importância em neonatos, lactantes e pré escolares, como
indicador importante do estado nutricional da criança. É fundamental no controlo pré natal para
avaliar o estado nutricional da mãe e o crescimento fetal, este último se avalia através da altura
uterina e o conjunto mãe - feto, e do ganho de peso durante a gravidez.
O conhecimento exacto de ambos parâmetros (peso-altura) é essencial para calcular: as doses
de medicamentos, anestesia e meios de contraste para radiografias, avaliar o estado nutricional e
determinar a relação peso-altura.
O peso corporal constitui o melhor índice global do estado líquido e a sua vigilância diária é
importante para os pacientes que retêm sódio e são tratados com diuréticos
Neste caso, o rápido aumento de peso indica retenção de líquido e a perda rápida é sinal de
diurese alta. Deve-se conhecer os hábitos dietéticos, se o paciente fez dietas especiais e qualquer
restrição deste tipo, por razões culturais, religiosas ou alérgicas.
Devemos observar nos pacientes ao comer se apresentam náuseas, anorexia, recusa em comer,
dificuldade em engolir, edema abdómen timpanizado (aumenta de volume por causa de ar ou
líquido) ou alteração do paladar, quantidade de alimento ou líquido que ingere ou bebe e se
forem pequenas quantidades, o enfermeiro deve levar em conta essas observações e registrar no
processo clínico.
PESO
Medição de peso: o peso é o registro do resultado da acção da gravidade sobre o corpo,
tornando-se a medida mais amplamente utilizada antropométrica.
Objeticvos:
1. Avalie o crescimento e o desenvolvimento tendo em conta os desvios de no peso.
115
Precauções:
A sala deve ter boa iluminação, ventilação, tamanho adequado e privacidade.
A Balança deve ser sempre a mesma, porque mesmo que seja a mesma marca, ela
fornece resultados diferentes.
Cada vez que se pesa deve-se verificar se o fiel da balança está equilibrado
Ter em conta a diferença de peso de papel, guardanapo ou pano que é colocada sobre a
balança.
Registar o peso, à mesma hora do dia, de preferência em jejum, ou, caso contrário, pelo
menos 3h após ter ingerido alimentos.
O paciente deve ser despido ou com roupas leves, descalço e não ter objectos nos
bolsos.
Se usar uma balança de cama, cubra a maca pesadora com um lençol intermediário para
evitar que se mancha por suor, exsudados ou excreções.
Mensuração: consiste em medir o corpo humano para isso, deve ter em conta os seguintes
aspetos:
Altura
Perímetro cefálico.
Perímetro torácico.
Perímetro abdominal
116
Perímetro de membros: braços, coxas e pernas.
Objectivos.
Avaliar o crescimento e o desenvolvimento do indivíduo.
Determine a conduta a seguir em correspondência com o resultado da medição.
Precauções:
Verificar que no altímetro os números estejam perceptíveis, e se é tecido, que não esteja
demasiado esticado porque pode variar a sua dimensão.
A fita métrica deve ser colocada num um lugar plano horizontal ou vertical, dependendo
do paciente, se é criança ou adulto. A criança é colocada em posição horizontal, deve
cobrir o lugar para protegê-lo de agentes externos.
No Recém-nascido e lactente a altura deve medir-se em decúbito dorsal, sobre um plano firme,
com fita métrica ou altímetro. Os joelhos devem estar bem estendidos e medir-se-á desde a zona
occipital até o calcanhar, com suporte resistente, uma parede com os pés formando um ângulo
recto
Em posição vertical a fita métrica deve estar localizada em local plano, de forma tal que o
princípio da fita está nivelado com o solo.
No adulto, isso será de pé, de costas para o Altímetro.
O paciente deve sentir-se confortável e com os pés descalços; no cabelo não pode ter rolos,
penteado altos ou outros.
Corrigir os resultados da medição.
117
Membros superiores e inferiores: (braços, coxas e pernas): medem as dimensões da
periferia de diferentes segmentos cilíndricos e das extremidades.
Vascularização da pele:
Na epiderme existem vasos sanguíneos. Na derme e no Tecido Celular Subcutâneo são uma
rede vascular, formada por veias, artérias e capilares
Objectivo da mobilização:
Mobilização do paciente acamado é feito para prevenir a ocorrência de úlceras de pressão, por
fricção diária ou a força de pressão sobre proeminências ósseas
118
Decúbito: Atitude do corpo em repouso sobre um plano horizontal
Tipos de decúbitos:
1- Decúbito dorsal (posição supina).
2- Decúbito ventral.
2- Decúbito lateral esquerdo ou direito
POSIÇÃO LATERAL: Atitude ou postura que assume o paciente ao descansar sobre um dos
seus lados.
Princípios fundamentais do alinhamento do corpo, para manter esta posição.
A cabeça está alinhada com a coluna.
O corpo está no alinhamento e não torcido.
119
A articulação da anca do lado de acima fica um pouco para frente e mantida numa
posição de ligeira abdução com uma almofada.
Uma toalha ou substituto sustem o braço, que é fletido na articulação do cotovelo e do
ombro.
REPOUSO NA CAMA: quando o paciente se encontra na cama a maior parte do tempo
possível, segundo as indicações médicas. Isto implica uma série de efeitos adversos quando o
repouso é prolongado
.Redução do metabolismo basal.
.Diminuição da força, do tónus e massa muscular.
. Posição corporal viciada.
.Aumento da susceptibilidade a infecções pulmonares e do trato urinário.
.Trombose vascular (formação de um coágulo na corrente sanguínea).
.Embolia (é quando o coágulo é clara e flui através da corrente sanguínea até atingir um vaso
demasiado pequena para que não pode ir e parar.
TIPOS DE EXERCÍCIOS
Exercício passivo.
Exercício activo com ajuda.
Exercício activo.
Exercício activo com resistência.
Exercícios isométricos ou de músculo fixo.
EXERCÍCIO PASSIVO:
É feita pelo terapeuta ou enfermeiro, sem a ajuda do paciente, foi realizada a fim de preservar,
tanto quanto possível, a gama de movimentos das articulações e manter a circulação e a a cção
de que é para estabilizar a articulação proximal e suster a parte distal. Também mover a
articulação com cuidado e lentamente, até o limite tolerável, para evitar a dor.
120
EXERCÍCIO ACTIVO:
É o exercício realizado pelo paciente sem assistência. As atividades incluem voltar-se de um
lado para mudança de volta lado para o outro. Realiza-se a fim de aumentar a potência
muscular. Sempre que possível, o exercício activo deve ser executado contra a gravidade. Os
movimentos comuns devem atingir a máxima amplitude sem assistência (verifique se o paciente
não mude o movimento ordenado do outro).
121
Verifica-se a melhoria da qualidade de sono e descanso.
Aumenta os níveis de hemoglobina no sangue.
Diminuição da pressão arterial.
Diminuição dos níveis de colesterol no sangue.
As úlceras de pressão: são áreas onde a pele foi ferido como resultado da pressão prolongada
sobre uma parte do corpo, com consequente perda de movimento e destruição dos tecidos
Chama-se escara com necrose à crosta arroxeada sobre a pele que resulta de tecido isquémico e
gangrenado
CONSIDERAÇÕES GERAIS:
As úlceras de pressão são áreas localizadas do tecido mole sem circulação sanguínea. A pressão
é exercida pelo objecto em que assenta sobre a pele e tecido subcutâneo; por exemplo, colchões,
cadeiras, ligaduras, gesso, e outros.
A úlcera é frequentemente dolorosa, e a cura é caracterizada pela sua lentidão, de modo que se
torna muito difícil evitar a invasão de muitos microrganismos (estreptococos, estafilococos,
Pseudomonas aeruginosa, Escherichia coli), ou infecções secundárias.
As lesões geralmente emanam um exsudado fétido, resultante da invasão bacteriana e
degradação dos tecidos. Se a lesão é extensa, causando a perda contínua de soro e pode induzir a
depleção no sangue circulante. Além disso, quando a úlcera estiver infectada, pode transmitir o
processo para a profundidade e chegar à fáscia, músculos e ossos. Desta forma pode ser
facilmente produzido uma infecção generalizada, especialmente quando o sangue é invadido por
bacilos gram-negativos
122
FATORES DE RISCO PARA O DESENVOLVIMENTO DE ÚLCERAS DE PRESSÃO:
- A pressão prolongada.
- Imobilidade ou mobilidade escassa.
- Perda dos reflexos protectores, sensoriais ou motores.
- Força por deslizamento, fricção ou traumatismo.
- Excesso de humidade ou secura e maceração da pele.
- Edema, má circulação periférica
- Infecção.
Idade mais avançada.
Equipamentos: tração, gesso, restrição, roupa de cama inadequada e cadeira
SINAIS E SINTOMAS
Aparecimento de eritema (vermelhidão) da pele, que desaparece por pressão digital.
Área azul cinza, azul ou negro, o resultado da oclusão dos capilares e o
enfraquecimento do tecido subcutâneo.
Bolhas e laceração da pele, seguida por as fases iniciais de necrose. Este processo
pode afectar os tecidos mais profundos moles, músculos, tendões e até mesmo ossos e
articulações.
Se a úlcera é crónica e tem aberto e fechado de novo e, novamente, ocorre geralmente
endurecimento secundário (endurecimento de tecido), o qual dificulta o aporte
sanguíneo à região para formar tecido cicatricial subjacente.
Muitas vezes, observa-se focos de infe cção, por vezes, coberta por uma crosta preta o
que também impede a cura.
MEDIDAS PREVENTIVAS:
Mudança de posição frequente para reduzir as áreas de pressão entre as proeminências
ósseas.
Massagem e exercício para estimular a circulação e aumentar a alimentação da célula e
da pele.
Manter a pele limpa e seca para evitar o desenvolvimento de bactérias patogênicas.
A roupa de cama deve estar limpa, esticada, seca assim como as ligaduras
Empregar meios para evitar danos em áreas específicas (colchão de ar, almofadas de ar,
gaze).
Manter o estado nutricional de pacientes com uma dieta contendo grupos alimentares
básicos.
Pele cuidada com cremes, o suor, o colchão ressecam a pele. O álcool resseca e agride a
pele.
123
Cuidados com o cateter urinário se algaliado.
Transferir o paciente da cama para a cadeira: É a acção de passar o paciente para a cadeira
ou sofá para proporcionar mudança de posição.
124
Objectivos. Proporcionar actividade física ao paciente, para estimular a circulação.
Precauções
Fixar a cadeira ou sofá
Ajudar o paciente na passagem para evitar traumatismos.
Aplicar a mecânica corporal.
MATERIAL
Lençol ou cobertor
Escabelo dos pés (banquinho)
Cadeira ou sofá
PROCEDIMENTO
Invariáveis funcionais gerais.
Variáveis funcionais:
- Estender sobre a cadeira um lençol ou cobertor.
- Puxar a coberta da cama do paciente até aos pés da cama.
- Colocar a cadeira ou sofá aos pés da cama em angulo recto com a cama.
- Fixar a cadeira para impedir que rode.
- Mover o paciente para a borda da cama e sentá-lo, ajudando-o a permanecer a colocar
os pés sobre o banquinho
- Rodar o corpo do paciente com ambos os colocá-lo e fazer para se sentar na cadeira ou
sofá.
- Envolva o paciente com um lençol ou cobertor se necessário.
- Proporcionar conforto ao paciente.
- Proporcionar meios de recreação.
- Organizar a cama.
125
Precauções
Fixar a cadeira ou sofá
Ajudar o paciente na passagem para evitar traumatismos.
Aplicar a mecânica corporal.
ESTUDO INDEPENDENTE
Material e procedimento: paciente da cadeira para a cama
Manual de enfermaría Amparo Magaly Castro Torres Pág. 97
Transferência do paciente da cama para a maca. é a acção de passar o paciente da cama para
a maca.
Precauções.
Não realizar movimentos bruscos para evitar traumatismos.
Aplicar a mecânica corporal.
-Observar se a maca está bem: manter as rodas viradas para os pés da cama e fixá-las.
ESTUDO INDEPENDENTE
Procedimento das diferentes formas que se utilizam para transferir o paciente.
Manual de enfermaría Amparo Magaly Castro Torres Pág. 98…
Transferir o paciente da maca para a cama - é a ação de passar o paciente da maca para a
cama
Objectivos:
126
- Proporcionar paciente comodidade.
- Mudar de posição para estimular a circulação
Precauções:
- Não realizar movimentos bruscos para evitar traumatismos.
- Aplicar a mecânica corporal.
- Observar se a maca está bem; manter as rodas viradas para os pés da cama e fixá-las.
ESTUDO INDEPENDENTE
Material e procedimento: Paciente da maca pra a cama
Manual de enfermaría Amparo Magaly Castro Torres Pág. 101
MÉTODOS DIFERENTES.
Protecção dos pacientes por meio de grades.
Ligaduras ou manguitos para imobilizar os membros superiores e inferiores.
Restrição com dois lençóis.
Objectivos:
Imobilizar um ou mais partes do corpo do paciente para fins diferentes.
Proteger fisicamente o paciente.
Precauções:
Proteja a pele da região a ser imobilizada.
Use a restrição o menor tempo possível.
Reposicionar o paciente com frequência.
Monitorar sempre o paciente através da observação da região imobilizada.
Cuidar da pele do paciente na parte imobilizada.
Sempre imobilizar os tornozelos com uma distância segura entre eles e nos pulsos também.
Não prolongue por muito tempo a imobilização dos membros.
Não interromper a circulação com as ligaduras apertados (observar cianose, palidez,
arrefecimento das extremidades ou sensação de formigueiro).
Oferecer uma arrastadeira ou levar o paciente à casa de banho antes de imobilizá-lo.
127
Até meio da imobilização, use os nós que possam soltar-se, fácil e rapidamente.
Lembre-se, nunca amarrar às grades, pois ao baixá-las pode causar desconforto para o
paciente.
Não aplicar dois pontos de fixação para um lado, porque a pessoa pode cair da cama.
ESTUDO INDEPENDENTE
Material e procedimento: protecção com grades
Manual de enfermaría Amparo Magaly Castro Torres Pág. 103
ESTUDO INDEPENDENTE
Material e procedimento - bandas de restrição ou manguitos
Manual de enfermaría Amparo Magaly Castro Torres Pág. 104
Restrição com dois lençóis - permite movimento limitado do paciente para imobilizar um ou
mais partes do corpo.
ESTUDO INDEPENDENTE
Material e procedimento - Restrição com dois lençóis
Manual de enfermaría Amparo Magaly Castro Torres Pág. 104 e 105
RESTRIÇÕES À CRIANÇA
Embalagem. É como imobilizar o recém-nascido ou do lactente. É também o sistema de
imobilização que é usado na maioria das vezes, é envolver a criança com um lençol que sujeita
128
os braços e pernas, semelhante à forma como múmias egípcias estão envolvidos.
Objectivos:
Evitar a perda de energia.
Manter a temperatura corporal.
Aplicação do tratamento.
Administrar a alimentação por sonda
Posições:
Sentado ou semissentado (Fowler).
Posição de Sims.
Posição de Trendelemburg.
Posição de litotomia.
Posição ginecológica.
Posição Genitopeitoral.
Posição faca Sevilha.
Ou de pé.
Posição para punção lombar.
LIGADURAS
São ligaduras adaptadas à forma de uma parte do corpo a onde aplicar. É um pedaço de material
que se usa para envolver uma região do corpo.
CONSIDERAÇÕES GERAIS.
Os curativos são um meio de protecção e imobilização de uma região lesada ou doente. Quando
aplicado sobre uma lesão e tem como função apoiar e cobrir o curativo.
A venda deve ser posicionada de modo que ajuste uniformemente na região afectada, que exerça
pressão moderada, sem prejudicar o movimento ou causar compressão prejudicial às saliências
ósseas, que se mantenha firme, sem flacidez, e que, juntos, e que no seu conjunto deixe a
impressão de uma obra bem-feita e acabada.
Um curativo mal feito (frouxo, inestético) indica a falta adestramento de quem a executa. Os
pensos mais comumente usados são feitos com tecidos malha gaze, cortado em tiras 5, 7, 5 e 10
cm, dispostos em forma de rolo, também feito de material elástico, o qual
tem a vantagem de que adapta bem a todas as regiões e para manter uma discreta
pressão uniforme. Elas são muito utilizadas em varizes de extremidades dos membros
inferiores.
129
APLICAÇÃO DE LIGADURAS
Objectivos:
– Limitar os movimentos.
– Sujeitar apósitos.
– Fixar talas de imobilização.
– Aplicar pressão para controlar una hemorragia.
– Aplicar calor.
– Corrigir deformidades
Precauções:
- Seleccione a ligadura adequada para cada caso e região.
- Separe a superfície cutânea, protegendo as proeminências ósseas para evitar
atrito e demasiada pressão.
- Começar com a ligadura da parte distal para proximal e de dentro para fora.
- Não iniciar ou terminar a ligadura directamente sobre a ferida ou numa área sobre a qual se
exerce pressão.
- Colocar a ligadura com suavidade e firmeza.
- Cobrir o penso da ferida com uma ligadura com uma margem de 5 cm de cada lado.
- Observar bem a ligadura para detectar sinais de compromisso circulatório
- Deixar exposta a área distal para detectar compromisso circulatório quando se está de colocar
ligaduras nos membros.
- Ter limpa e seca a região que vamos fazer ligadura.
130
- Não iniciar ou terminar a ligadura directamente sobre a ferida ou uma área em que a pressão é
exercida, por exemplo, o lado posterior (de trás) da coxa.
- Colocar a ligadura suavemente mas com firmeza sobrepondo cada volta de cerca de dois terços
da largura da ligadura.
- Use a largura da ligadura que melhor se ajusta para a situação em causa.
- Na execução de uma ligadura com penso deve deixar-se uma margem de 5cm de ligadura de
cada lado.
- Separe a superfície da pele e protege as proeminências almofadando-as com gaze ou algodão
antes de fazer a ligadura para evitar a aplicação de demasiada pressão e atrito.
- Depois de feita a ligadura verificar se há sinais de compromisso circulatório.
- A ligadura deve ser seguro, durável, limpo, eficiente e terapeuticamente eficaz, além disso,
económica.
LIGADURA CIRCULAR
Ligadura circular é adequada para cobrir regiões de forma cilíndrica, como o antebraço, braço,
perna e coxa.
PROCEDIMENTO
Usar uma banda de 5 a 7cm. Depois de colocar duas ou três voltas rodada na extremidade distal
do membro para fixar a ligadura esta continua até ao extremo oposto da região a fixar,
sobrepõe-se cada volta sobre a anterior um a dois terços.
Quando as voltas de ligadura chegam a ponta do penso, se necessário continua-se em sentido
contrário, para o ponto inicial, a partir de cima para baixo e vice-versa, para cobrir
completamente e dar solidez à ligadura, terminando para parte proximal.
PROCEDIMENTO.
Ligaduras em oito, começa-se por efectuar duas
voltas circulares no centro da articulação e,
depois, aplicar a ligadura alternadamente para
cima e para baixo, descrevendo uma forma
semelhante a um 8, de modo a que cada volta
cubra parcialmente a anterior, cruzando-se na parte posterior sempre pelo centro da articulação.
Este penso é muito conveniente para o nível do carpo, do cotovelo e maléolo.
131
LIGADURA EM ASPIRAL
Ligadura em espiral usa-se para envolver uma parte do corpo que seja de
circunferência uniforme.
PROCEDIMENTO
PROCEDIMENTO
Para fazer ligadura deste tipo, o polegar da mão livre é
colocado no topo da primeira volta e segura firmemente a
ligadura, este é desenrolada cerca de 15 cm e depois vire a
mão para dentro de modo que a ligadura se dobra de frente
para baixo cruzando com a volta que se fez em sentido
contrário. Sobrepondo-se um terço.
Então a ligadura é executado através do membro se executa outra operação
igual e à mesma altura, de modo que as pregas estão alinhadas e fiquem uniformes
LIGADURA RECORRENTE
PROCEDIMENTO
132
Depois de definir o início da ligadura com uma volta circular, volta-se directamente o rolo sobre
o centro do dedo que se vai cobrir. Fixa-se por baixo e fazem-se voltas alternadas para a direita
e depois para a esquerda sobre a volta inicial, de modo que cada volta cruze em cima e em
baixo. Cada volta cobre a uma anterior. A ligadura forma espirais circulares que se unem nos
extremos.
LIGADURA EM CAPACETE
Ligadura em capacete é utilizada para cobrir o couro cabeludo. É um tipo de atadura de
repetição, semelhante à que se usa para cobrir os cotos.
PROCEDIMENTO.
Ela começa com dois ou três circular à volta da cabeça, o nível da testa e occipital, com ligadura
de 5cm. Então, na linha média, sobre a inserção do nariz se inverte a ligadura é vai em sentido
contrário até chegar às previamente colocados que excede ligeiramente, a esse nível se dobra de
novo sobre si mesma e se repete a manobra à frente e atrás onde sem ajudante segura as laçadas
recorrentes, e assim sucessivamente até estar coberta toda a superfície, gire a ligadura
novamente para abraçá-la e terminar com várias circulares. Para dar consistência à ligadura.
Para dar solidez no seu conjunto à ligadura reforça-se o capacete com três tiras de fita
adesiva de 2 centímetro, como se segue: um da testa até o occipital e outro que atravessa
perpendicularmente desde a região temporal até à oposta e uma terceira circundante, na sua base
para o chapéu.
Tipos de alta
Alta por melhoria
Alta por transferência intra-hospitalar
Alta por transferência extra hospitalar
Alta por abandono
Alta por decisão do paciente/familiar
Alta por óbito
133
Objectivos
Proporcionar documentação necessária sobre o seu processo
Facilitar os meios necessários para continuar o seu tratamento
Comprovar que o paciente e a família conhecem as técnicas necessárias para o seu auto
cuidado
Quem executa: o enfermeiro, conforme prescrição médica ou protocolo de serviço
Material
Documentação da alta (folha de alta médica, de continuidade de cuidados, etc)
Material necessário se precisar.
Medicação para o dia se necessário
Procedimento
Informar o paciente/família que vai ter alta
Comprovar que o paciente/família sabe realizar correctamente os cuidados e / ou
autocuidados para cobrir as necessidades básicas detectadas na alta.
Entregar o relatório da alta e explicar o tratamento a continuar se for o caso, data da
consulta de revisão, análises clínicas, etc
Recolher o material utilizado pelo paciente, limpá-lo e esterilizá-lo (caso necessário)
Proceder à limpeza terminal da unidade
Registar o procedimento na folha de enfermagem, anotando data, a hora da alta, ocorrências
Observações:
Em caso de necessidade, solicitar o serviço de transporte (ambulância).
Comunicar a Alta ao Serviço de Admissão de Pacientes.
Desde a antiguidade, a origem do homem tem sido uma fonte de debate e luta entre o idealismo
e o materialismo. O idealismo defende a criação do homem por um poder sobrenatural. O
materialismo, baseada na ciência, explica a origem do homem como resultado de uma longa
evolução de um grupo ancestral dos hominídeos.
134
Na escala zoológica, a espécie humana (Homo sapiens) é classificado no reino animal como
pertencente ao tipo cordado e é considerado um vertebrado, mamífero, da ordem dos primatas
Cordado - no estágio embrionário forma o notocórdio, uma estrutura de apoio que podem
persistir, mudar ou desaparecer no adulto.
Mamífero - caracteriza-se pelo corpo ser geralmente coberta de pelos e as fêmeas têm glândulas
mamárias com as quais alimentam os seus filhotes.
Primata - inclui várias famílias de macacos, assim como nossos ancestrais hominídeos dos
seres humanos.
A Teoria da pré -formação parte de posições criacionista, coloca de uma forma simplista de
que o futuro organismo já estava preformado, em miniatura, nas células sexuais.
135
complementa por considerar os componentes genéticos (herança) e troca com o meio ambiente
como factores que influenciam este processo, que pode causar alterações significativas no novo
ser.
Também se questiona que a Teoria da filo embriogéneses que as mudanças que aparecem na
fase embrionária e se incorporam no desenvolvimento do adulto podem ser incluídos na
Filogenia devido à hereditariedade.
O materialismo dialéctico explica que tudo na natureza muda e evolui de acordo com certas
leis. Isto é confirmado no organismo em desenvolvimento que está sujeito a constantes
mudanças em seu mecanismo de adaptação ao ambiente.
Crescimento
É o processo que indica um aumento no tamanho e peso do corpo humano e, portanto, pode ser
avaliada numericamente. Neste processo, produzem-se mudanças estruturais quantitativas, de
forma contínua, embora a sua velocidade não é uniforme porque em determinados momentos
mais rápido do que em outros.
Desenvolvimento
Compreende uma série de processos, entre os quais se destaca a diferenciação, que proporciona
à estrutura novas funções durante a sua maturação. Nestes processos produzem-se mudanças
136
estruturais e funcionais qualitativas em forma de saltos, o que aumenta a complexidade do
organismo, que adquire novas propriedades morfofuncionais, diferentes da função original.
137
PERÍODO PÓS NATAL
O período pós-natal: este período é subdividido em várias etapas, desde o momento do
nascimento até a morte do indivíduo.
Características somáticas
Características psicológicas
138
O crescimento é rápido. Pesa três vezes por ano.
Peso: Aumento:
1º Trimestre________30g por dia.
2º Trimestre________20g por dia.
3º Trimestre________15g por dia.
4º Trimestre________12g por dia.
Tamanho: Cresce:
1ºTrimestre________9cm
2ºTrimestre________7cm
3ºTrimestre________5cm
4ºTrimestre________3cm. Até chegar a cerca de 74 cm no 1º ano.
Desenvolvimento psicológico
1
--- Segue a luz
1
1-2 -- Sorri e balbucia sons
---
3 Sustenta a cabeça
139
Características psicológicas do lactente:
Adquiridos reflexos condicionados.
O adulto atende todas as necessidades
O adulto é o intermediário entre a criança e o ambiente objetivo.
Aparecem as premissas iniciais da linguagem.
Ações repetidas de adultos.
Características psicológicas:
Andar a pé permite-lhe tirar objectos e manipulá-los por si só, assumir o comando do pé e isso
se desenvolve na capacidade da criança para orientar no espaço.
Manipulação dos obje ctos: é a actividade principal. A criança descobre a função do objecto e
começa a desenvolver o pensamento visual e comunicação com os adultos.
O desenvolvimento da linguagem: é lento, aprender a dizer palavras que atendam suas
necessidades.
PRÉ-ESCOLAR (2 - 4 ANOS)
Pré-escolar (2 - 4 anos): o crescimento do corpo é também lento e aos 3 anos de idade termina
a dentição do leite.
Características psicológicas:
O jogo de papéis é a actividade principal, pois eles imitam as acções dos adultos. Com a
actividade dos jogos aprende as obrigações que devem desempenhar e os seus direitos, ao
mesmo tempo que se verifica grande desenvolvimento da linguagem.
O jogo ajuda a desenvolver o pensamento visual, e a formar a imagem nessa idade do que é
certo e o que é errado. Pelo jogo se desenvolve a imaginação das crianças; mediante o jogo
simbólico substitui uns objectos por outros.
140
ESTÁGIO DA ADOLESCÊNCIA (10 - 19 anos)
A adolescência é uma fase entre a infância e a idade adulta, que começa cronologicamente com
as mudanças da puberdade e caracteriza-se por profundas transformações biológico, psicológico
e social.
Segundo a Organização Mundial de Saúde. A adolescência é o período que decorre entre 10 e
19, considerando-se duas fases: o início da adolescência (10 - 14 anos) e adolescência tardia (15
- 19 anos).
A puberdade é um termo usado para identificar as alterações somáticas dadas pela aceleração
do crescimento e desenvolvimento, início da maturidade sexual e características sexuais
secundárias, não é um processo exclusivamente biológico, mas confunde-se com factores
psicológicos e sociais. Nas meninas começa às 8 anos e nos rapazes aos 9 anos de idade.
141
preconceitos, considerar alternativas e chegar a conclusões próprias. Elabora uma escala
de valores de acordo com a imagem que faz do mundo
7. A escolha de uma profissão e a necessidade de treinar para a desempenhar bem.
8. Necessidade de formular e desenvolver as respostas para um projecto de vida.
Na fase adulta (19 - 65anos): o corpo atinge sua altura final (antes dos 30 anos) e, em seguida,
continua a se desenvolver lentamente. O peso médio é de aproximadamente 60 kg. E o tamanho
médio de 160 cm. (165 em homens e 155 mulheres), os limites de altura normal do corpo
humano são entre 120 e 200 cm. Abaixo a altura mínima é falado de nanismo e gigantismo
acima do máximo.
Esta etapa é dividida em duas eras: adulto jovem 20 – 35 anos e adulto maduro 36 – 65 anos.
.
PRINCÍPIOS DE CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO.
1 - Durante a adolescência reduz o crescimento psíquico e desenvolvimento intelectual do
sistema, excepto o sexo.
2 - O crescimento e desenvolvimento têm um percurso desigual, nem todos os aspectos
amadurecem, à mesma velocidade e, ao mesmo tempo.
3 – O crescimento físico e o mental desenvolvem-se paralelamente, mostrando uma diminuição
da velocidade de crescimento durante a puberdade.
4 - O crescimento diferencial é precedido por padrões de comportamento gerais e da sua
estrutura e função vão-se diferenciando pouco a pouco.
142
FACTORES QUE AFETAM O CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO.
Factores endógenos:
Factores genéticos.
Hereditariedade.
Sexo.
Raça.
Factores neuro-hormonal.
Factores metabólicos.
Factores exógenos:
Nutrição. (factor mais importante).
O estado de saúde.
Clima e estação do ano.
Factores psicológicos. (crescimento deficiente em crianças submetidas a stress)
Factores socioeconómicos.
NECESSIDADES HUMANAS:
As necessidades humanas constituem tudo aquilo que é necessário desenvolver e prolongar a
vida.
Todos os seres humanos têm necessidades comuns, deve-se ter em conta que estas se
satisfazem mediante sistemas de vida muito diversos que se pode afirmar que não há dois
iguais.
Se o organismo não dispõe de certos elementos necessários para a vida, isso se manifesta na
exigência desses elementos, ou seja, o organismo reclama a satisfação das suas necessidades.
Necessidades de sobrevivência:
Alimentos, ar, água, temperatura, eliminação, descanso, fuga da dor.
Necessidades de segurança:
Segurança e protecção.
143
Necessidade de amor e sentido pertença:
Amor, pertença, e proximidade.
Necessidade de Estima:
Estima e auto estima.
A Higiene divide-se em vários ramos, dentro dos quais é a higiene pessoal, que normalmente se
refere às medidas tomadas pelo sujeito para manter limpo e em bom estado a pele e seus anexos
(cabelo e unhas), os dentes e boca.
Quando um indivíduo está doente, muitas vezes dependem de outros para fazer a sua a
higiene pessoal, por ele próprio não ser capaz de a realizar, coloca em risco a sua auto estima.
HIGIENE PESSOAL.
Objetivos
1-Manter a pele limpa.
2-Aumentar a resistência à infecções
3-Proporcionar comodidade e descanso.
4-Eliminar substâncias residuais.
5-Eliminar o hálito.
144
6-Favorecer uma boa higiene mental.
CUIDADOS DA MANHÃ: são os cuidados que se fazem aos pacientes incapacitados, parcial
ou totalmente às primeiras horas da manhã.
Objectivos:
-Limpar, refrescar e relaxar o paciente.
-Preparar o paciente para o pequeno-almoço.
-Proporcionar estética.
-Educar o paciente sobra aspectos higiénicos,
-Eliminar a acumulação de gordura na pele do rosto, as secreções oculares e nasais.
Precauções:
-Manter a privacidade do paciente.
-Utilizar a agua a uma temperatura adequada, de acordo com os hábitos do paciente.
ESTUDO INDEPENDENTE
Material e Procedimento: Cuidados da manhã
Manual de Procedimentos de Enfermería, Amparo Magaly págs 163 a 167.
145
Objectivo:
-Satisfazer as necessidades físicas e psíquicas do paciente para fomentar um sono reparador.
Precauções:
-Manter a privacidade do paciente.
-Não aplicar massagem nas pernas para evitar embolias.
-Observar o estado da pele e a região sacra, antes de dar a massagem (enrijecimento, gretas,
outros sinais ou danos).
-Verifique curativos, ligaduras e meias anti embolia, alterar ou ajustar. Se necessário.
ESTUDO INDEPENDENTE
Material e Procedimento:
-Manual de procedimientos de enfermería, Amparo Magaly Páginas 163 a 167.
Objectivos:
-Remova as partículas de alimento, para prevenir a cárie e focos sépticos que dão origem a
infecções locais e distúrbios em outras partes do corpo.
-Fornecer a devida atenção para a boca para a conservação de todos os dentes envolvidos na
mastigação.
- Refrescar a boca para melhorar o gosto
- Massajar as gengivas.
- Proporcionar higiene e conforto ao paciente.
Precauções:
-Coloque os objectos convenientemente ao alcance do paciente e / ou enfermeiro, certifique-se
se o paciente tem condições de escovar os dentes sem ajuda, ou se precisa de ser ajudado pela
enfermeira,
Nos casos de pacientes em estado crítico, lubrificar os lábios e da cavidade oral para evitar
fissuras nestas áreas secas.
146
-Fornecer educação em saúde durante o procedimento
ESTUDO INDEPENDENTE
Material e procedimentos: higiene oral
- Manual de procedimientos de enfermería, Amparo Magaly pág - 108
Objectivos:
- Eliminar secreções das fossas nasais.
Precauções:
-Amolecer as crostas, antes de prosseguir a higiene as narinas.
-Em crianças, não use o aplicador montado para limpar a fossa nasal.
-Tome cuidado extra para evitar a aspiração.
-Proteger a boca para impedir a entrada de secreções.
ESTUDO INDEPENDENTE:
Material e procedimentos: fossas nasais
-Manual de procedimientos de enfermería, Amparo Magaly pág – 130-131.
Objectivos:
Manter os olhos livres de secreções oculares.
147
Cuidar muitas vezes os olhos do paciente com paralisia palpebral ou inconsciente, para
evitar úlceras ou inflamação da córnea exposta.
Lavar os olhos antes de fazer o tratamento
Precauções:
Tome cuidado para que as pálpebras estejam fechadas para evitar o desconforto e as
complicações ao fazer a higiene dos olhos.
Verifique se há excesso de líquido nos cotonetes molhados para evitar cair no ducto
naso lacrimal.
Utilize um cotonete cada vez que tocar no olho até que esteja limpo, faça o mesmo ao
outro olho
Observe as regras de assepsia e antissépsia para evitar a infecção cruzada.
Limpe o olho com movimentos suaves (para evitar a lesão) a partir do canto interior
para o exterior do olho para evitar a obstrução da lágrima.
Tome cuidado para que os olhos sejam cobertos com gaze húmida em pacientes com
paralisia da pálpebra ou coma, para manter a humidade da córnea exposta e prevenção
de úlceras e inflamações.
Se o paciente estiver inconsciente, verifique se há lentes de contacto e, se assim
removê-los para prevenir acidentes (lesões e úlceras na córnea).
Em caso de Prótese ocular pacientes inconscientes, o procedimento para limpá-lo.
ESTUDO INDEPENDENTE
Material e procedimento: cuidados aos olhos
Manual de procedimientos de enfermería, Amparo Magaly págs 117 a 130
CABELO
Cuidados com os cabelos: Consiste em estimular a circulação do couro cabeludo e distribuição
de óleos naturais e de higiene, escovando o cabelo.
148
penetrante pode causar irritação da pele, é recomendada fazer teste com o corante por trás das
orelhas durante 24 a 48 horas antes de pintar, para detectar alergias ou sensibilidade a essa
substância.
Cuidar dos cabelos crespos: Os princípios para o cuidado do cabelo são as mesmas para todos,
mas as técnicas variam dependendo do tipo de cabelo. Muitas pessoas têm cabelos grossos,
cacheados. A torção é devido ao ângulo do cabelo para a superfície do couro cabeludo. O muito
crespo ou espiral forma um ângulo grande.
Embora o cabelo enrolado parece ser muito forte na verdade, quebra facilmente, emaranha-se,
mesmo amarrado.
Em pacientes acamados, o emaranhamento normalmente afeta a parte de trás ou lado do
cabelo.
Para remover o emaranhamento é geralmente necessário aplicar um lubrificante ou
condicionador para evitar que fique seco: coloque os dedos separados do cabelo para levantar e
liberar bloqueios, você pode mover os dedos pentear movimentos semirrotativos, enquanto
suavemente levanta o cabelo até desaparece emaranhamento pode usar-se um pente longo dente
ou um pente.
Se usar um pente regular, separe o cabelo por mechas e penteie cada uma isoladamente
Se o emaranhamento é nas extremidades, segure o cabelo apertado na parte inferior e penteie
delicadamente por partes até concluir a mecha.
Cuidados com o Cabelo: pentear e arranjar o cabelo é feito sistematicamente.
Objectivos:
Mantenha os cabelos limpos e penteados.
Para estimular a circulação do couro cabeludo e distribuição de óleos naturais para
remover as células mortas e detritos por escovagem.
Detectar alterações no couro cabeludo.
Descubra a existência de parasitas na cabeça.
Contribuir para o conforto e boa aparência do mesmo.
Precauções:
Executar e proceder com cuidado para evitar o desconforto do paciente
Penteie o cabelo da ponta da raiz para remover os nós e depois raiz às pontas.
Ter em conta as características de cabelo, o penteado far-se-á ao gosto do paciente.
ESTUDO INDEPENDENTE
Procedimento: cuidados aos cabelos
Manual de procedimientos de Enfermería, Amparo Magaly págs – 141 e142
149
Higiene do cabelo: é a limpeza mecânica que se realiza ao cabelo do paciente.
Objectivos:
Proporcionar conforto e higiene.
Evitar a contaminação de germes.
Melhorar a aparência pessoal.
Precauções:
Lavar o cabelo é contra-indicado em pacientes com lesão na cabeça, como craniotomia
recente, fractura do crânio com o colapso ou condições que necessitam de monitorização da
pressão intracraniana.
Se problemas respiratórios será semissentado.
Em um paciente com um raio fundido, cobre completamente a parte superior da tala
para impedi-los de cair na mesma água e do cabelo.
Antes de lavar o cabelo, ajustar a temperatura ambiente da sala e certifique-se sem fluxo
de ar para evitar que o paciente se sente frio.
Se o cabelo é muito enrolado, deve ser cortado prévia autorização do paciente ou da
família.
ESTUDO INDEPENDENTE
Material e procedimentos: lavagem dos cabelos
Manual de procedimientos de Enfermería. Págs 141 e 142
CUIDADOS AOS PACIENTES COM PIOLHOS: é aplicar o tratamento prescrito pelo seu
médico para erradicar os piolhos e lêndeas.
Os piolhos são parasitas que vivem nos seres humanos, animais e plantas.
Pode-se encontrar em alguns pacientes com pediculose, isto é, uma infestação de piolhos. O
cuidado a prestar é matar os parasitas, os ovos e larvas (lêndeas) e eliminá-los da pele, do cabelo
e das roupas.
Existem três espécies que pertencem a dois géneros diferentes que infectam o homem
Pedículos humanus: variedade capitus.
variedade corporis .
Pedículos púbis.
Variedade capitus são os piolhos encontrados na cabeça.
Variedade corporis é o piolho encontradas no corpo.
150
Pedículos púbis encontra-se nas partes do corpo cobertas por pelos, área pubiana,
axilas, sobrancelhas e cílios.
Objectivo.
Destruir parasitas e eliminar os seus ovos e larvas (lêndeas) da pele, cabelos e roupas.
Precauções.
Prevenir a infestação pelo enfermeiro, antes de ir para o quarto do paciente deve cobrir o cabelo
e colocar avental e luvas antes de aplicar o tratamento.
Isolar o paciente, enquanto o tratamento é indicado pelo médico.
Conhecendo a concentração da solução para evitar a irritação dos olhos de membranas mucosas,
nasal, oral, e outros danos para a pele e couro cabeludo.
Que a aplicação é eficaz.
A observação de reação do paciente após a aplicação da solução.
Perguntar ao paciente sobre alergia.
Proteger os olhos do paciente.
ESTUDO INDEPENDENTE
Material e procedimento: tratamento à pediculose
Manual de procedimientos de Enfermería.Amparo Magaly, págs 143 a 147
DROGAS RECOMENDADA:
1% Lindane
Benzoato de benzil
Como usar:
Aplicar uma vez durante 8/12 horas, em seguida lavar a cabeça e mecanicamente remover as
lêndeas.
TIPOS DE BANHO
BANHO DO LACTANTE. É o que se realiza à criança maior que 29 dias e menor de 1 ano de
idade. De acordo com o desenvolvimento psicomotor e a idade da criança, se dará banho de
bruxos, sentado, de pé ou deitado.
151
Objectivos:
– Proporcionar a higiene ao lactante.
– Estabelecer relações afectivas mãe/filho.
– Avaliar o desenvolvimento psicomotor do bebé.
Precauções:
– Evitar o banho de imersão.
MATERIAL:
– Toalha ou pano limpo.
– Recipiente com água tépida.
- Banheira ou bacia.
- Algodão ou uma toalha.
- Sabão.
- Roupa da criança.
- Pente.
- Escova de pelos macios.
PROCEDIMENTO:
Invariáveis gerais funcionais.
Variáveis funcionais:
- Verifique a temperatura da água.
- Dispa o bebé e cubra-o com uma toalha ou pano (se necessário).
- Limpe os olhos a partir do canto interno para o canto externo com dois cotonetes, uma para
cada olho. Em caso de secreções utilizar as compressas que sejam necessárias
- Lave o rosto, use sabonete (se necessário), evite o contacto com os olhos.
- Seque com uma toalha ou um pano em forma de suave, por região que vai ser lavado.
- Lavar a cabeça, orelhas e pescoço.
- Lavar as mãos superiores extremidades de partida, insistem
entre os dedos e palmas das mãos. Continue com os braços e peito
anterior e posterior.
- Lave as extremidades inferiores: começar com os pés, insistir nos espaços interdigitais e
instalações, continue com as pernas e coxas e enfatizar nas dobras das regiões poplíteos e
inguinais.
Lave os genitais externos, se for do sexo feminino, de frente para trás, se do sexo masculino,
lavar o pénis sem retrair o prepúcio e continuar a região perianal.
- Lave as nádegas.
152
- Vesti-o e pintei-o, coloque-o no berço.
BANHO DE CHOVEIRO (duche). É o banho que se faz sob água corrente, com a ajuda do
pessoal de enfermagem, a menos que seja contra indicado pelo médico.
Objectivos:
- Manter a higiene pessoal.
- Remova a sujeira e facilitar a transferência.
- Activar a circulação periférica e exercitar os músculos e membros o paciente.
- Estabelecer um bom relacionamento com o paciente.
- Observar o estado geral do paciente ou sinais patológicos de pele.
- Proporcionar bem-estar e conforto.
Precauções:
- Medir sinais vitais antes do banho
- Proteger o paciente de acidente e resfriado.
- Certifique-se que a temperatura da água é adequada.
- Evite o banho prolongado
- Fornecer todo o material necessário
- Ajuda o paciente a regressar à sua unidade
MATERIAL
- Banco ou cadeira.
- Vestuário do paciente.
- Toalha grande e pequena.
- Artigos de higiene pessoal, loção, desodorante, shampoo.
PROCEDIMENTO:
Invariáveis gerais funcionais.
Variáveis funcionais:
- Avaliar sinais vitais.
- Preparar as condições para realizar o banho.
- Orientar o paciente a urinar.
- Levar o paciente para a casa de banho e ajustar a ventilação.
- Ajudar o paciente a despir-se e mantenha a sua privacidade.
- Facilite tudo para que o paciente tome banho por si mesmo, se está em condições de o fazer,
caso contrário, deve ser feito pelo enfermeiro de forma rápida para evitar o arrefecimento
153
corporal.
- Comece o banho pelo rosto a seguir a cabeça, tórax, extremidades superiores, costas,
abdómen, extremidades inferiores, genitais e nádegas.
- Dê a toalha para se secar ou ajude-o, se necessário.
- Ajuda o paciente a se vestir e ir de novo para a unidade.
Invariáveis gerais funcionais.
BANHO NO LEITO. Consiste em limpar a pele com sabão e água, na paciente que está parcial
ou totalmente dependente.
Objectivos:
- Remover secreções e sujidade da pele.
- Estimular a circulação periférica.
- Proporcionar bem-estar físico e mental.
Precauções:
- Evite correntes de ar, mas não fechar completamente a sala.
- Mudar a água, sempre que necessário.
- Faça o banho rapidamente para evitar o arrefecimento.
- Avaliar os sinais vitais antes do banho para detetar qualquer alteração dos mesmos.
- Manter a temperatura da água adequada.
- Observe a pele do paciente (erupção cutânea, inchaço, as áreas de maior impacto pressão e o
movimento das articulações).
- Manipular adequadamente o paciente com cateteres e drenos.
- Cortar as unhas, no final do banho (se necessário).
MATERIAL
- Biombo
- Artigos de higiene pessoal (pente, escova de dentes, sabonete, pijama ou roupão).
- Toalha pequena ou toalhetes (dois ou mais, se necessário).
- Toalha (para secar).
- Recipiente de água para ensaboar o pano.
- Recipiente de água para enxaguar o pano.
- Recipiente para derramar água sobre os órgãos genitais.
- Arrastadeira ou urinol
154
- Resguardo de borracha ou nylon (se necessário).
- Roupa de cama.
PROCEDIMENTO:
Invariáveis gerais funcionais.
Variáveis funcionais:
- Coloque o biombo.
- Ofereça Arrastadeira ou urinol, se o paciente o desejar.
- Lave as mãos e abaixar o Fowler (se não for contra-indicada).
- Retire a almofada para a cadeira, coloque a fronha no cesto da roupa suja
e desentale os lados do lençol de baixo, o resguardo de pano e o de borracha.
- Retire a roupa do paciente mantendo a sua privacidade.
- Mantenha o paciente coberto com o lençol de cima até aos ombros.
- Coloque a roupa no local no carrinho da roupa suja que deve estar aos pés da cama
- Prepare e verifique a temperatura da água.
-Coloque um pano no recipiente a ser usado para lavar o paciente e outro pano no recipiente a
ser usado para enxaguar.
- Coloque o pano de enxaguar em forma de luva de modo que as extremidades dos dedos são
protegidos, a fim de evitar ferir a pele com as unhas.
- Ensaboe o rosto, orelhas e pescoço, evite o sabão penetrar no olhos se existe afecção do olho,
deve fazer-se antes a lavagem ocular
- Enxagúe e seque da mesma forma que ensaboou.
- Baixe o lençol até à região púbica.
- Enxagúe o tórax insistindo dobras infra mamária, o abdómen e ambos os membros superiores
(enfatizar nas axilas, dobras do cotovelo e espaços interdigitais), enxaguar e secar na mesma
ordem.
- Cubra o peito do paciente.
- Coloque o paciente em decúbito lateral para ensaboar, enxaguar e secar a região cervical até as
nádegas.
- Vire o paciente (decúbito dorsal) e mantenha o peito coberto.
- Descubra os membros inferiores e enxagúe ambas as coxas e pernas até aos tornozelos. Lavar
e secar.
- Ensaboe os dois pés, insistir nos espaços interdigitais, enxaguar e secar.
- Coloque a arrastadeira e fazer a higiene dos órgãos genitais, utilize o recipiente preparado para
esse efeito. Se o paciente pode fazer, fornecer água limpa e sabão.
Insistir na região perianal, descarte o pano.
155
- Oferecer a água limpa e sabão ao paciente para lavar as mãos, se ele não pode fazer por si
mesmo, proteger a mão com um pano ou toalha para proteger as unhas a fim de não lesionar a
pele (se necessário usar outro pano).Em seguida proceder r com a técnica da higiene dos órgãos
genitais.
- Retirar a arrastadeira.
- Seque o genital e cobra o paciente.
- Lave suas mãos.
- Faça a cama com a técnica da cama ocupada.
- Tendo em conta a situação do paciente, reposiciona-o.
- Regule a ventilação.
- Invariáveis gerais funcionais.
Precauções:
- Evite correntes de ar.
- Evite movimentos bruscos para mudar o paciente.
- Use o tamanho que melhor combina com a constituição física do paciente.
- Quando se trata de vestir o paciente, fazê-lo em primeiro lugar pelo ferimento ou área limitada.
- As roupas devem estar sem rugas.
- Aplicar a mecânica do corpo.
MATERIAL
- Pijama ou camisa da noite.
- Cesto da roupa suja ou carrinho.
- Biombo (se necessário).
PROCEDIMENTO:
- Coloque o biombo (se necessário).
156
- Colocar o paciente sentado ou em semi-sentado, se o seu estado o permitir.
- Desaperte a manga do pijama ou camisa, primeiro remover um braço de cada vez.
- Visto o mesmo braço com pijama ou camisa.
- Proceder da mesma maneira para o outro membro superior.
- Abetuar a camisa ou robe.
- Afaste o lençol de cima e abrir a calça do pijama.
- Orientar o paciente a dobrar as pernas e elevar as nádegas, se a sua situação o permite.
- Baixe as calças e retire-as.
- Coloque as calças limpas da mesma forma (primeiro membro inferior e depois o outro
- Cobrir o paciente com o lençol.
- Deite as roupas sujas no cesto ou carrinho da roupa.
- Retire o biombo
FAZER A BARBA
Barbear. Cortas os pelos do rosto - queixo e busto.
Objectivos:
- Reduza o crescimento de bactérias ao redor do cabelo.
- Promover o conforto e a saúde do indivíduo
- Remover pelos de algumas áreas do corpo que podem causar coceira e irritação da pele.
Precauções:
- Se usar a navalha ou faca, certifique-se que a lâmina é encontrar afiado, limpo, uniforme e
livre de ferrugem.
- Substituir a lâmina sobre a máquina, se necessário, e verificar se é seguro.
- Utensílios de barbear deve ser de uso pessoal e podem ser usados mais de uma vez, se não
estiver romba
- Na máquina de barbear eléctrica verificar se não há desgaste ou outras falhas que possam
representar riscos eléctricos.
- Se o paciente tiver perturbações hemorrágicas ou é submetido a tratamento lesões
anticoagulantes, doenças de pele ou facial, deve usado o barbeador elétrico, para evitar cortes ou
cortes.
MATERIAL
Lâmpada (se necessário).
- Pano ou toalha.
- Recipiente com água quente.
-espelho
157
- Loção refrescante ou semelhantes.
- Pó de talco
- Máquina de barbear eléctrica.
- Se com navalha ou faca, deve acrescentar: escova, creme de barbear ou sabão e recipiente de
águas residuais.
PROCEDIMENTO:
Invariáveis gerais funcionais.
Variáveis funcionais:
- Se o paciente estiver consciente, peça a ajuda dele, promovendo assim o sentido de
independência.
- Coloque o paciente sentado ou semissentado (se não for contra-indicado).
- Se inconsciente, elevar a cabeça para evitar que escorra o sabão ou água, e molhar a cama.
- Direccionar uma luz forte para o rosto da pessoa, mas não sobre os olhos (se necessário)
UNHAS
Cuidados De saúde com as unhas. A una é semelhante a uma lâmina dura e convexa na parte
anterior da última falange dos dedos das mãos e pés.
O cuidado e a higiene das unhas é a atenção que deve ser dada ao corte e limpeza sistemática e
adequada das mesmas)
Objectivos:
- Fazer o corte unhas para evitar causar danos e transtornos.
- Evitar o acúmulo de sujidade nas bordas livres das unhas.
Precauções:
- Não utilize instrumentos de metal para limpar as unhas.
- Não recomendado pintar as unhas nos casos proibidos pelo médico.
MATERIAL
- Tesoura pequena e fina (para crianças).
- Alicate ou cortador de unhas (para adultos).
- Lima.
158
- Escova de pelos macios (para crianças).
- Bacia com água morna e sabão.
- Toalha.
- Óleo (se necessário).
- Palito de madeira para limpeza dos leitos inguinais
ESTUDO INDEPENDENTE
Procedimento: Cuidado às unhas
Manual de Procedimentos de Amparo Magaly, págs 149 e 150
Objectivos:
-Fazer o corte certo de unhas saudáveis.
- Manter a saúde da pele e espaços interdigitais para evitar problemas da pele.
Precauções:
- Não fazer tratamento empiricamente.
- Não fazer auto tratamento.
- Ir do pedólogo regularmente.
- Aplicar hidratante e massagem nos pés, principalmente antes de deitar.
- Não tomar banho com os pés descalços.
- Desinfectar o calçado e expô-lo à luz solar direta.
- Não permitir a exclusão de Hipe queratose com instrumentos não esterilizados, para evitar a
instalação de microrganismos patogénicos.
- Não manter as unhas pintadas na maioria das vezes, limita à transpiração e desenvolvimento e
processo fisiológico normal, além de fomentar o ambiente propício para o surgimento de
doenças.
- Evite a remoção da cutícula, porque isso protege a unha de lesões
- Evitar as inflamações das bordas das unhas, produzidas por fissuras da pele junto às unhas.
- Realize exercícios para fortalecer os músculos dos pés e conseguir um bom funcionalmente,
evitando malformações ósseas.
159
ESTUDO INDEPENDENTE
Material e procedimento: cuidados aos pés
Manual de procedimentos de Amparo Magaly, págs 151 e 152
O conforto define-se como um “estado de tranquilidade ou bem estar”. Quando uma pessoa
está confortável, está tranquila, consigo mesma e com o seu ambiente.
Normalmente, o tempo de reacção da maioria das pessoas é mais lento nas primeiras horas da
manhã que no avançar do dia. A eficácia máxima verifica-se por volta das 11h da manhã
160
quando a temperatura do corpo pode aproximar-se ao ponto mais alto. Neste momento, o
metabolismo da pessoa é mais alto e só assim alcança seu maior nível.
ETAPAS DO SONO.
No homem adulto o sono ocorre em ciclos de 90 minutos. Durante o tempo que dorme uma
pessoa normal, pode fazer de 4 a 6 ciclos com esta duração. Pensa-se que em cada ciclo de sono
de 90 minutos há 5 etapas que se identificaram por leituras num electroencefalograma (EEG),
que proporciona uma representação gráfica das ondas eléctricas que emanam do cérebro.
À medida que o indivíduo começa a dormir, sente-se relaxado e sonolentos, os sinais vitais
(Frequência cardíaca, pulso), tornam-se mais lentos e a temperatura corporal começa a diminuir
Etapa 1. Nesta etapa os sinais vitais tornam-se mais lentos e os músculos se relaxam
mais. As ondas do EEG tornam-se muito planas. Neste ponto o indivíduo desperta com
facilidade
Etapa 2. Nesta etapa aparece certa actividade no EEG, o indivíduo ainda que possa
despertar-se com facilidade, ainda que se encontre relaxado é mais difícil despertá-lo
que na etapa 1.
Etapa 3. É difícil despertar as pessoas. A pressão arterial e a temperatura diminuíram e
as ondas do EEG parecem ser maiores e lentas
Etapa 4. Começam a aparecer ondas delta no EEG. Está completamente relaxado e
talvez mesmo não se mova. Nesta etapa é difícil despertar a pessoa do sono. Pensa -se
que é durante esta fase que aumenta a secreção da hormona reguladora do crescimento e
161
promove a cicatrização tecidular. A micção nocturna e o sonambulismo tendem a
ocorrer nesta etapa.
Depois que o indivíduo completou a etapa 4, pensa-se que regresse à 2, para depois
passar ao sono REM, isto é à etapa 5.
Etapa 5. O sono REM é ligeiro, é a etapa em que ocorrem os sonhos. Os sinos vitais
variam e os olhos movem rapidamente para a frente e para trás que é a razão do nome
desta etapa (movimentos oculares rápidos ou REM em inglês) aumenta o relaxamento
muscular, em particular no rosto e no pescoço.
Uma vez que se completa a etapa REM, uns 90 minutos depois de começar a dormir, o
indivíduo inicia novamente o ciclo na etapa 2, segue a sequência até à 4, regressa à 2, e
experimenta a etapa REM. No ciclo final continua mais além do REM até a etapa 1 e desperta.
Durante as primeiras horas de sono, os indivíduos passam mais tempo na etapa 4 que nos ciclos
posteriores, e a REM prolonga-se à medida que se aproxima a manhã. A actividade hormonal
também aumenta ao aproximar-se a manhã.
162
NARCOLEPSIA: ataques repentinos de sono irresistíveis.
Este é um problema que afeta a um número pequeno mas importante de pessoas. O ataque
irresistível de sono pode durar de 10 a 20 minutos. Com frequência, os pacientes têm sonos
vividos e no podem mover-se ao despertar. Como é lógico, nestes pacientes os acidentes são
mais comuns que na população em geral. Pode proibir-se que trabalhem com máquinas ou
em trabalhos que possam por em risco a sua segurança. Também devem estar sob
supervisão médica.
163
PRINCÍPIOS RELATIVOS AO CONFORTO, REPOUSO E AO SONO.
As vísceras são órgãos sólidos têm uma estrutura microscópica ou histológico, comum, próprio
de glândulas grandes, constituídas por um estoma ou estrutura de tecido conjuntivo e um
parênquima de tecido epitelial, onde se encontram os elementos funcionais desse corpo.
164
vários entre os quais se destacam: a ingestão, o transporte, a secreção, a digestão, absorção e
defecação.
Boca, faringe, esófago, estômago, intestino delgado (duodeno, íleo, jejuno), intestino grosso
(cólon ascendente, cólon descendente, cólon transverso), sigmóide, recto, ânus.
Também dentro do sistema as glândulas anexas que são: glândulas salivares, o pâncreas, o
fígado e a vesícula biliar.
Os alimentos são substâncias que dão ao corpo a energia necessária para manter a vida, é aí que
reside sua importância.
A ingestão diária de alimentos na dieta humana (500 gramas de sólidos e 1500 ml de líquidos
aproximadamente), Isso pode variar dependendo de vários fatores, incluindo económicos,
sociais, gostos pessoais, por isso é importante a estabelecer normas diatéticas adequadas
Os alimentos são compostos por: proteínas, hidratos de carbono, lipídios, vitaminas, sais
minerais e água.
Na dieta humana os hidratos de carbono são a maior parte, mesmo tendo em conta diferentes
factores. No caso dos esquimós, é uma excepção pois eles são uma minoria.
Os mais abundantes na dieta humana são de 2 tipos.
Eles são relativamente simples produtos químicos orgânicos que são essenciais para a vida.
São vitaminas solúveis em gordura (A, D, E, K).
São vitaminas solúveis em água (B, C, P).
As vitaminas têm um papel em ajudar a manter constante, todos os processos orgânicos,
actuando como um co autor em reacções enzimáticas do metabolismo celular, assim que na sua
ausência provoca certas doenças consequência de carências (como anemia megaloblástica).
As vitaminas são de origem vegetal e animal.
166
Metabolismo é a troca contínua de matéria com o ambiente, e inclui as reacções que
transformam substâncias do ambiente e da energia em outros compostos que são utilizáveis pela
célula, ao mesmo tempo que se realiza a eliminação para o exterior de substâncias residuais.
Estas reacções enzimáticas envolvidas no metabolismo são altamente reguladas e organizadas,
com caracter regular.
167
NECESSIDADES DE ENERGIA:
É expresso em calorias. Uma caloria é a quantidade de calor necessária para aumentar a
temperatura 1º a um1 g de água e é expressa em Kcal. (quilocalorias).Varia de acordo com o
sexo, a actividade secretora da tiróide
168
4- Dieta Mole. (Alimentos que não requerem a mastigação e não contêm fibras duras rígido ou
condimentos). Sem café, chá, colas, sopas feitas com carne ou muito condimentadas.
5- Dieta líquida: completa. (Não inclui condimentos irritantes ou celulose – pura). Água, chá
com limão, café, sumo, caldo puro, bebidas, sobremesa à base de vegetais.
BALANÇO HÍDRICO
Importância da água e ele ctrólitos: A água é essencial para a vida e a mesma ocupa
aproximadamente entre 50 e 70% do peso corporal em adultos, este pode variar dependendo da
idade e sexo.
No corpo distribui 50% do total no espaço intercelular e dos 20% restantes,15% é no
intravascular e 5% intersticial.
1- Os electrólitos dos fluidos corporais são importantes para as reacções químicas que ocorrem
nas células.
2- Os electrólitos ajudam a regular a permeabilidade das membranas celulares, controlando a
passagem através delas.
3- Os electrólitos são vitais para preservar o equilíbrio ácido básico, por exemplo sem ião cloro
não há contracção dos músculos
169
BALANÇO HÍDRICO é estabelecido através da manutenção de uma quantidade relativamente
constante de água no corpo.
As principais fontes para obter os fluidos , são :
ENTRADAS
-Líquidos ingeridos 1000 a 1 500 ml
-Alimentos 900 a 1 000 ml
-Oxidação metabólica 200 a 400 ml
__________________________________________
TOTAL 2 100 a 2 900 ml
Os líquidos que se perdem. SAÍDAS
-Urina. 1000 a 1 500 ml
-Fezes 100 a 200 ml
-Pele. 600 a 700 ml
Pulmões. 400 a 500 ml
__________________________________________
TOTAL 2 100 a 2 900 ml
Osmose: A água passa de uma área de maior concentração para uma de menor concentração.
170
Balança hídrico positivo, hiper-hidratação ou intoxicação hídrica - ocorre quando há uma
maior quantidade de entradas que a possibilidade real de excreção renal.
-Hipernatremia Na + de 150
-Hiponatremia Na - de 130
-Hiperpotassemia K + de 5
-Hipopotassemia K - de 3,5
-Hipercalsemia Ca + de 10,5
-Hipocalsemia Ca - de 8,8
-Hipermagnesemia Mg + de 2,5
-Hipomagnesemia Mg - de 1,5
-Hipercloremia Cl + de 103
-Hipocloremia Cl - de 101
Ph 7.35 a 7.45
Pco2 35 mm/Hg a 45 mm/Hg
Po2 95 mm/Hg a 100 mm/Hg
EB + - 2,5 mq/l
BE 21 mq/l a 25 mq/l
171
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES
ACIDOSE METABÓLICA: ocorre quando há excesso de ácido forte ou uma perda de uma
base forte. O pH no sangue arterial é inferior a 7,45, o bicarbonato padrão (BE) é inferior a 21 e
excesso de base (EB) abaixo de 2,5. A PCO2 e PO2 pode ser normal.
ACIDOSE RESPIRATÓRIA. Ocorre quando há excesso de ácido forte ou uma perda de uma
base forte. O pH do sangue arterial é inferior a 7,45 e o valor de PCO2 é superior a 45 mq/l, o
valor Po2 é superior a 100 mm Hg, o tampão de bicarbonato e a base pode ser normal.
A ALCALOSE METABÓLICA: ocorre quando um ganho de uma base forte ou perda de
ácido forte. O valor de pH está acima de 7,45, e o valor do padrão de bicarbonato (BE) é maior
que 25 e excesso de base (EB) é superior a 2,5.
ESTUDO INDEPENDENTE
Os cuidados de enfermagem a considerar nas alterações hidroeletrolítico e acidobásicas.
Bibliografia
Enfermagem Médico-Cirúrgica e da comunidade os volumes I, II e III.
SITUAÇÃO PROBLEMÁTICA.
172
um às 16horas de 230ml, calculada também a perda pela transpiração em 180 ml às 20 horas e
taxa respiratória aumentada perdeu 25 ml, no mesmo período, devido à febre, outros sinais
vitais são normais.
HEPATITE
Hepatite Viral: doença infecto-contagiosa do fígado causada por vírus. Existem dois tipos de
hepatite, semelhantes na natureza, embora eles produzem doença clínica ligeiramente diferente
das do vírus B. A hepatite A é transmitida pelo contacto com o vírus infeccioso nas fezes de
pessoas infectadas, alimentos contaminados, água e outras formas de penetração oral. O vírus
também aparece no sangue e também pode ser transmitido por esta via.
O soro de vírus da hepatite B é apenas encontrada no sangue e é transmitido por transfusão de
sangue ou plasma e inoculadas por meio de seringas, agulhas, equipamento cirúrgico e dental
contaminado.
Quadro clínico:
Mal-estar
Anorexia
Náusea
Dor abdominal
Febre.
Icterícia.
Acolia – fezes esbranquiçadas
Colúria (urina marrom escuro) Hepatomegalia.
Colheita de dados e ações de enfermagem:
Notificação obrigatória ao departamento de epidemiologia da instituição onde o paciente é
tratado.
Isole os objectos pessoais (fômites).
Medidas rigorosas de assepsia e antissépsia com o material usado nestes pacientes,
fundamentalmente por via parentérica, desinfecção de excrementos, urina e controle de higiene
173
ambiental, água e alimentos, vectores mecânicos nos primeiros 7 dias. Este é o período mais
perigoso para a contaminação e contágio.
Levantamento dos contactos possíveis e fazer exames complementares com o objetivo de:
1. A detecção precoce de eventuais contaminações.
2. Parar rapidamente a disseminação da doença.
Certifique-se para que o paciente cumpra com o descanso no leito, prescrito pelo médico.
- Certifique-se que o paciente come a dieta prescrita: normoproteíca e hipolípida. No período de
anorexia, o paciente deve receber refeições pequenas e frequentes, também precisa ser
persistente, porque muitas vezes o paciente apresenta aversão à comida.
- Ele observou anorexia, prurido, acolia, urina escura e fadiga acentuada que alerta para chegar
ao diagnóstico etiológico.
-A administração de medicamentos são para prevenir as náuseas e os vómitos. Estão indicados
os anti-histamínicos.
Levar folha de balanço hídrico, quando indicado.
Medir os sinais vitais procurando alterações como hipertermia.
Educação para a saúde: explicar ao paciente que seu regime de vida tem de mudar e que a visita
ao médico nos próximos 6 meses, é importante para a recuperação total. Nenhum exercício
físico deve ser feito durante 6 meses ou beber álcool durante 1 ano, também tem como objetivo
não a doar sangue, bem como adesão ao tratamento e à respectiva dieta.
Gastrite CRÓNICA
Gastrite aguda e crónica: depende transgressão da dieta, comer demais ou rápido, ou muito
picante. Outras causas incluem a ingestão excessiva de álcool ou aspirina. A mucosa gástrica é
capaz de recuperar por si só depois de um ataque de gastrite.
Ocorrem frequentemente Hemorragias que podem ser graves e requerer cirurgia
Intervenção de enfermagem.
-Administrar soluções intravenosas, enquanto o vómito persiste.
-Certificar-se de sinais de desidratação por vómitos persistentes, nos ajude a evitar
complicações.
-Monitorizar as principais características do vómito
.-Proporcionar um recipiente para vomitar e, eventualmente, um colírio oral para lavar a boca, e
dar-lhe uma toalha ou guardanapo para secar suas mãos e boca.
-Fazer educação para a saúde para prevenir novos episódios.
-Proporcionar um ambiente agradável e equilíbrio emocional apropriado, com o agravamento do
estado emocional pode influenciar o aparecimento de uma nova crise.
174
-Realiza-se lavagem gástrica com soro gelado quando há sangramento
ÚLCERA PÉPTICA
Úlcera péptica: perda das camadas de tecido circunscritas atingindo mucosa, submucosa e
músculo, ocorrendo na parte do trato gastrointestinal exposto à acção do suco gástrico.
Acontece mais frequentemente entre 30 e 50 anos e afecta mais homens que mulheres.
* É mais frequente que a gastrite, apresentado em as todas as idades, raças e latitudes, mas com
grandes variações de localização, incidência e nas características clínicas.
Quadro clínico:
Dor.
Palidez.
Melena em idosos.
A dor pode ser apresentada como crises separadas, por períodos de 15 dias a 2 meses.
A crise dolorosa pode durar apenas um minuto ou várias horas, muitas vezes aliviada
pela ingestão de alimentos ou antiácidos. Ele está localizado no epigástrio e no
abdómen superior.
A intensidade da dor, varia pode assumir a forma de grampo ou queimar como a sensação da
dor de fome.
O aparecimento pós-prandial tardio é atribuído ao ritmo em três tempos: dor - alimentos - calma
a úlcera duodenal, enquanto a gástrica tem 4 tempos: comer - calma – dor - calma.
Durante a crise de dor pode haver náuseas, vómitos, obstipação e diarreia raramente.
Cuidados de enfermagem:
- Minimize o stress ambiental para conseguir que o paciente faça o repouso indicado na cama
até que a dor passe
.- Sedativos e tranquilizantes são administrados de acordo com as necessidades do paciente.
- Preparar o paciente e auxiliar o médico em testes de diagnóstico.
- Administrar os medicamentos ao paciente, tendo em conta: dose, tempo e frequência.
Observar com detalhe a dor.
- Os pacientes com esta doença são geralmente irritáveis e exigentes, e ofendem-se facilmente,
por isso devemos ser criteriosos ao responder ao paciente e entender o que é mais importante
para ele.
- Criar uma atmosfera propícia para ensinar o paciente sobre o seu futuro.
175
Fazer educação para a saúde sobre:
* Os hábitos regulares na vida diária.
* Um período diário de descanso.
* longo período de relaxamento.
* Uma boa disciplina alimentar.
* Abster-se de café, cigarros e álcool, e medicamentos que podem causar azia, como a aspirina.
DIABETES MELLITUS
Diabetes Mellitus é um conjunto variado de distúrbios caracterizados por aumento da glicemia,
ou hiperglicemia
Tipos de Diabetes Mellitus:
A DIABETES GESTACIONAL.
É a presença de níveis elevados de glucose no sangue que se desenvolve em qualquer momento
durante a gravidez, sem ter quaisquer sintomas antes.
A diabetes afecta milhares de pessoas no mundo. Entre os muitos factores de risco pode-se
mencionar os seguintes:
1. Antecedentes familiares de diabetes
2. Obesidade
3. Idade superior a 45 anos
4. Diabetes gestacional ou parto de um bebé com peso ao nascer superior a 4 Kg
5. Tensão arterial elevada
6. Níveis altos de colesterol e triglicéridos
176
3. Polifagia (aumento de apetite)
4. Perda de peso apesar do aumento de apetite
5. Fadiga
6. Náuseas
7. Vómitos
A diabetes não tem cura. O objetivo imediato do tratamento é estabilizar o açúcar no sangue e
eliminar os sintomas produzidos pelos níveis elevados de açúcar no sangue e o objetivo a longo
prazo é:
1. Prolongar a vida
2. Melhorar a qualidade de vida
3. Aliviar os sintomas
Prevenir complicações a longo prazo (doenças cardíacas e insuficiência renal)
Para atingir estes objetivos deve considerar a dieta e a actividade física
Os diabéticos tipo II devem seguir uma dieta balanceada e baixa em gorduras. Estes dois
itens são importantes para conseguir o controlo da diabetes.
Algumas pessoas com diabetes tipo II suspendem os medicamentos ao desaparecer os sintomas
mesmo que a diabetes ainda esteja presente.
O paciente deve ser orientado por um nutricionista para planificar as necessidades na sua dieta.
177
Considerações sobre os exercícios:
1. Escolher uma actividade física aeróbica que o paciente possa desfrutar e que seja
apropriada para a sua saúde actual. (caminhada, andar de bicicleta, natação)
2. Fazer os exercícios todos os dias à hora determinada
3. Avaliar o nível de glicose no sangue antes e depois do exercício
4. Trazer, consigo, um cartão de identificação como diabético
5. Beber líquidos adicionais que não contenham açúcar antes, durante e depois dos
exercícios
178
7. Como ajustar a insulina e ou o consumo de alimentos ou ambos segundo as mudanças
nos hábitos alimentares e de exercício.
8. Como lidar com o mal estar
ANEMIAS
Anemia: é o termo anemia significa diminuição de eritrócitos e da hemoglobina no sangue do
paciente. O número de eritrócitos, varia com a idade, sexo e altura da pessoa.
Os eritrócitos têm a função de levar o oxigénio dos pulmões aos tecidos e trazer destes o
dióxido de carbono aos pulmões.
A cor vermelha do sangue depende da quantidade de hemoglobina contida nos eritrócitos
ANEMIA MEGALOBLÁSTICA:
É a que se produz quando existe um défice de vitamina B 12 e ácido fólico, com mudanças
idênticas na medula óssea e sangue periférica.
179
Ao exame físico encontra-se alterações de várias ordens
1. Gerais: palidez da mucosa, sudorese e pele fria
2. Respiratórias: polipneia
3. Circulatórias: taquicardia, pulso débil, hipotensão arterial de grão diverso e sopros
funcionais
4. Renais: oligúria
5. Digestivas: às vezes incontinência às fezes
6. Neurológicas: midríase, convulsões e morte, em caso de anemia cerebral
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
O enfermeiro deve detectar o sangramento segundo a causa que o originou.
A restituição da volémia e correcção do shock trata-se com um método seguro que é a
transfusão sanguínea, mas se não se dispõe de sangue total, pode-se usar plasma ou substituto
sintético, ou soro glosado isotónico ou soro fisiológico. Deve-se ter em conta todas as medidas
de precaução e utilizar todos os seus componentes, já que do produto que se tenha se poderá
corrigir o défice e como resultado melhorar o estado do paciente e evitar qualquer complicação.
Ao restituir as perdas ter-se-á presente que se se vai usar o ferro oral se deve ter em conta a
tolerância por esta via, já que alguns pacientes recusam-no por transtornos digestivos que
podem ocasionar. Se se usar a via parentérica, não devemos esquecer que alguns componentes
do ferro provocam mancha na pele, pelo que devemos ter em atenção as precauções com a
injeção: o sítio da punção não deve coincidir com o da injeção.
Devemos estimular o paciente a consumir alimentos ricos em proteínas, vitaminas e outros.
ANEMIA FERREPÉNICA:
Quadro clínico
Em geral, as anemias ferropénicas têm uma expressão clínica pobre. Os pacientes apresentam
poucos sintomas. O começo é insidioso, com debilidade, fadiga, insónia e cefaleia, palidez,
anorexia, e glossite com atrofia das papilas da língua.
“Desejo”– perversão do apetite – caracteriza-se pela ingestão compulsiva de substâncias não
alimentícias (desejo de ingerir gelo, argila) associa-se à anemia ferropénicas
Quadro Clínico
180
O quadro clínico está relacionado com a quantidade maior ou menor das celulas
hematopoiéticas afectadas.
1. Palidez intensa, por vezes chega a ser cadavérica, tradução de uma anemia severa que
pode chegar a 1000000 de hemácias/mm3
2. Quadro séptico com calafrios, febre 39 a 40ªC, estado lipotímico, capaz de chegar ao
shock, celulite, ulcerações e necrose da mucosa oral, da vulva e ano perianal
3. Transtornos hemorrágicos com epistaxes, gengivite, púrpura, metrorragias, hematúria,
etc, como causa da trombocitopenia
Manifestações clínicas
As características clínicas da anemia aplásica, mais frequentes, são o resultado directo da função
hematopoiética deprimida:
1. Petéquias
2. Equimoses
3. Púrpura
4. Epistaxes
OS SINTOMAS DE ANEMIA
São semelhantes seja qual seja a causa e provêm em grande parte da incapacidade do sangue
para transportar suficiente oxigénio aos tecidos, entre eles são típicos a fadiga, a anorexia,
debilidade e palidez. O paciente pode sofrer desmaios especialmente quando está de pé muito
tempo. A palidez pode observar-se nos leitos inguinais, conjuntivas, lábios e boca. O aspecto da
mucosa é muito útil, pois a cor da pele varia de pessoa para pessoa.
O paciente pode ter frio mesmo com temperatura corporal normal. Também aparece taquicardia,
já que o coração bate mais depressa, devido a que, a escassa concentração dos eritrócitos e
hemoglobina não chega bem aos tecidos. Quando a anemia é grave pode aparecer dispneia de
esforço, já que a capacidade do sangue para transportar o oxigénio aos tecidos diminuiu
notavelmente
181
ACÇÕES DE ENFERMAGEM
Problemas comuns nos pacientes com hemopatias
PROBLEMA: Dispneia
Intervenções de enfermagem
Elevar a cabeceira da cama
Empregar almofadas para sustentar o paciente em posição ortopneia
Evitar exercícios desnecessários
Evitar alimentos que dêem origem à formação de gases (refrescos)
Administrar oxigénio quando esteja indicado
182
Lavar os dentes depois das refeições
Conservar os lábios lubrificados
Motivar à consulta do estomatologista
ENTUBAÇÃO GÁSTRICA
Entubação Nasogástrica: é a introdução de uma sonda através das fossas nasais ou da boca até
ao estômago.
183
Objectivos:
1. Estabelecer o diagnóstico médico.
2. Aplicar medidas terapêuticas.
3. Alimentar o paciente que não o pode fazer espontaneamente.
4. Estabelecer um meio para drenar o conteúdo gástrico e extrair gases.
5. Prevenir vómitos e distensão abdominal.
Precauções:
1)Ter preparado todo o material necessário.
2)Ter presente o estado de consciência do paciente.
3)Colocar o paciente se possível em posição sentada o semi sentado; se está inconsciente em
posição de Trendelenburg, apoiado sobre o lado esquerdo em decúbito ventral. Esta posição
previne a bronco aspiração.
4)Humedecer a sonda com água destilada ou soro fisiológico, evitando que goteje, nunca com
substâncias oleosas, para evitar a irritação das mucosas e a bronco aspiração.
5)Preguntar ao paciente porque fossa nasal respira melhor, e passar a sonda pela que maior
dificuldade tem.
6)Se o indivíduo apresenta alguma alteração nasal, como septo desviado, que impeça de passar a
sonda por essa via, introduzi-la pela boca depois de haver retirado a prótese dental.
7)Se a pessoa está inconsciente, incline o queixo para o peito para fechar a traqueia e empurre a
sonda entre as respirações para assegurar-se de que não foi para a traqueia
8)Estar atento, à aparição de indícios de entrada na traqueia, afogamento ou respiração difícil
numa pessoa consciente e cianose numa inconsciente ou sem reflexo da tosse. Se estes sinais
estão presentes, retirar imediatamente a sonda, permitir que paciente descanse e tente de novo.
9)Para comprovar a colocação correta da sonda, Nunca se deve introduzir o extremo da
sonda na água. Se a sonda está na traqueia, o paciente pode inalar água; e em todo o caso, a
ausência de borbulhas não confirma a colocação correta, pois a sonda pode estar torcida na
traqueia ou no esófago.
10)Comprovar que a sonda esteja no estômago.
11) Medir o conteúdo gástrico
MATERIAL:
1)Bandeja, carrinho de pensos ou similar.
2)Sonda gástrica (Latex, silicone, com balão
3)Toalha, pano ou resguardo.
4)Dois recipientes para lixo.
5)Copo com água.
184
6)Adesivo, fio para fixar a sonda.
7)Tesoura de bicos rombos.
8) Seringa de 20 ml
9)Abaixadores de língua.
10)Compressas.
11)Pinça montada ou torneira de sistema de soros.
12) Toalhetes de papel.
13)Estetoscópio clínico.
ESTUDO INDEPENDENTE
Procedimento na entubação nasogástrica
Amparo Magaly, Manual de Procedimientos de enfermería. Página 351
ASPIRAÇÃO GÁSTRICA
Aspiração gástrica: é a extracção do conteúdo gástrico através de uma sonda.
Está indicada para prevenir ou aliviar a distensão e os vómitos, para drenar o sangue que se
acumula no estômago no posoperatório e para extrair o conteúdo do estomago nos pacientes que
têm obstrução gastrointestinal
Pode realizar-se de várias formas: quando existe a máquina de aspiração elétrica, que é um
aparelho portátil que se pode levar até à cabeceira do paciente, funciona com corrente elétrica e
permite regular o grau de aspiração.
Um método consiste num aparelho de aspiração que se encontra na parede. Muitos hospitais
modernos têm saídas para aplicar aspiração na cabeceira da cama do paciente. a pressão destes
sistemas pode ser regulada pelo pessoal de enfermagem.
Outro método é o procedimento que realiza o enfermeiro mediante uma seringa, extraindo o
conteúdo que se encontra no estômago do paciente.
Objetivos.
Extrair o conteúdo gástrico.
185
MATERIAL:
Sonda gástrica.
Pano, toalha ou resguardo.
Dois contentores de lixo.
Copo de água.
Compressa.
Seringas de 20 ml.
Espátulas.
Pinça montada.
Guardanapos.
Estetoscópio.
ESTUDO INDEPENDENTE
Procedimento – Aspiração gástrica
Manual de procedimientos de enfermería. Amparo Magaly Castro Torres. Pág 353
LAVAGEM GÁSTRICA
Lavagem gástrico. é a introdução de una sonda pelas fossas nasais ou pela boca, para extrair o
conteúdo gástrico e lavar o estômago de forma mecânica.
Objetivos:
Extrair alimentos não digeridos, que permanecem no estômago por obstrução ou falta
de motilidade do intestino.
Extrair do estômago substâncias tóxicas.
Realizar a lavagem gástrica em doentes com: vómitos, gastrite crónica, sangramento
gastrointestinal.
Preparar o paciente para a cirurgia, se necessário.
Contra indicação:
Não realizar a lavagem gástrica quando o paciente ingera substâncias corrosivas.
Precauções:
Suspender a lavagem gástrica em caso de aparecer sangue no retorno e notificar o
médico, excepto em casos de sangramento gastrointestinal.
186
Em caso de envenenamento retirar uma amostra para enviar ao laboratório.
MATERIAL:
Sonda: Folley Nélaton (para crianças)
Soluções: bicarbonato, água, solução salina estéril, em caso de envenenamento utilizar
a indicada pelo médico, de acordo com o tipo de envenenamento.
Pano, toalha ou resguardo.
Dois contentores de lixo.
Copo de água.
Compressa.
Seringas de 20 ml.
Espátulas.
Pinça montada.
Guardanapos.
Estetoscópio.
Acessório
Balde
Esfregona.
ESTUDO INDEPENDENTE
Procedimento: Lavagem gástrica
Manual de procedimientos de enfermería. Amparo Magaly Castro Torres. PÁG 357
ALIMENTAÇÃO DO PACIENTE:
187
Objectivo.
Oferecer ao paciente que é incapaz a dieta com exigências nutricionais, conforme as suas
necessidades.
Precauções:
Fornecer alimentação adequada bem apresentada e quente: se possível longe dos
procedimentos terapêuticos.
Verifique se o paciente está pronto para a dieta.
Não ofereça a refeição apressadamente
MATERIAL:
Mesa de refeições.
Bandeja e acessórios.
Material para higiene oral e para lavar as mãos.
Toalhitas ou guardanapos.
ESTUDO INDEPENDENTE
Procedimento: alimentação oral
Manual de procedimientos de enfermería. Amparo Magaly Castro Torres. Pág 429
SONDA DE ALIMENTAÇÃO
Sonda de alimentação: É a introdução de alimentos líquidos ou liquefeitos por meio de um
tubo que passa através das narinas ou boca para o estômago.
Objectivo:
Manter o estado nutricional do paciente adequado
Precauções:
Assegurar a condição de higiene das cavidades oral e nasal.
Aspirar antes da administração de alimentos e observar as características das substâncias
extraídas.
Se o conteúdo aspirado é maior do que 100 ml, não alimentar o paciente e informar o médico.
Medir a quantidade de alimentos e água administrados, fornecendo-os a uma temperatura
adequada.
188
Alterar a sonda com as normas actuais de higiene e epidemiologia, para evitar danos ao ácido
clorídrico do estômago e causar uma resposta desnecessária.
Evite movimentos bruscos que podem causar náusea ou vómito ao paciente, uma vez que dado
o alimento.
MATERIAL
- O da entubação gástrica.
- Sonda gástrica (Levine, entre outras).
- Toalha, pano ou resguardo.
- Dois recipientes para lixo.
- Copo com água.
- Adesivo, fio para fixar a sonda.
- Tesoura.
- Espátulas.
- Compressas.
- Toalhitas de papel ou guardanapo.
- Estetoscópio.
- Seringa de 20 ml, seringa de alimentação, funil ou saco de alimentação descartável.
- Colherzita.
- Pinça montada ou torneira de sistema de soros
- Recipiente com alimentos.
ESTUDO INDEPENDENTE
Procedimento – Alimentação por sonda
Manual de procedimientos de enfermería. Amparo Magaly Castro Torres. Pág 433 a 434
Sistema urogenital: Inclui dois sistemas: urinários e genitais, que têm uma relação íntima, do
ponto de vista morfológico, têm uma origem embriológica comum, no adulto algumas de suas
estruturas estão intimamente relacionados. No entanto, estes dois sistemas executam funções
diferentes. O urinário a eliminação vesical e genital a reprodução
189
Sistema urinário é um conjunto de órgãos envolvidos na função urinária, ou seja, o
processamento e a excreção de urina.
FILTRAÇÃO. É o processo pelo qual o sangue circula nos rins é filtrado no nível de capilares
sanguíneos (glomérulos, dos corpúsculos renais que fazem parte do nefrónio, a unidade
estrutural e funcional do rim). Esta filtragem é um líquido semelhante ao plasma do sangue,
proteínas do plasma, mas com alto peso molecular, pelo que é considerado um ultrafiltrado.
190
terminar num orifício na região perineal em estreita relação com a genitália externa. Os órgãos
que formam as vias urinárias são: cálices renais, pelve renal, ureteres, bexiga, uretra, orifício da
uretra
A uretra masculina constitui um segmento comum dos sistemas urinário e genital, já que pela
mesma se excreta a urina no ato da micção e sémen durante a ejaculação.
A uretra feminina é mais curta e se encontra independente do orifício vaginal ou órgão
copulador, e sua função é de conduzir a urina desde a bexiga ao exterior
O recém nascido normal deve urinar nas primeiras 24 horas, de outro modo pode suspeitar-se
de um problema importante. O recém nascido tem pouca capacidade para concentrar e diluir a
urina e o lactante pode urinar até 18 vezes ao dia ou mais, a urina pode ser diluída e inodora.
Durante a infância diminui a frequência da urina, ainda que depende bastante da quantidade de
líquido consumido e da temperatura ambiente. Em geral as crianças urinam mais que os adultos
porque a bexiga é mais pequena, a densidade específica e outros dados da urina são similares à
dos adultos.
As vias neurofisiológicas necessárias para o controlo voluntário da bexiga amadurecem mais
tarde que o intestinal.
A maioria das crianças estão fisiologicamente preparados com controlo dos esfíncteres aos 3
anos de idade.
Na idade escolar já a criança tem bastante bom controlo de sua bexiga mesmo que alguma vez
possa perdê-lo acidentalmente se fica stressado ou está muito ocupado, em particular nas
atividades fora de casa, para chegar à casa de banho.
As crianças eliminam mais que os adultos em proporção com o seu peso corporal, as crianças
de 10 a 12 anos urinam até 1000 ml por dia.
Nos adolescentes, a bexiga aumenta a capacidade, diminui a quantidade proporcional do seu
peso em líquidos. A sua eliminação pode adquirir os padrões dos adultos, incluso antes da
adolescência, estes padrões continuam durante a idade adulta a menos que se apresente algum
problema.
A grávida pode urinar com maior frequência e urgência, em particular durante a primeira e
última etapa da gravidez, isto deve-se à pressão que exerce o útero sobre a bexiga e pensa-se
191
que também depende das mudanças hormonais que se estão levando a cabo durante este
período.
Durante os anos de idade intermédia muitas mulheres que tiveram começam com dificuldade
de retenção da urina, já que nelas estão debilitados os músculos pélvicos e perderam o tónus.
Nos idosos produz-se uma perda generalizada do tónus muscular e a diminuição da eficácia dos
rins contribui à necessidade de muitos idosos (homens e mulheres) de urinar com maior
frequência que os adultos mais jovens, em geral com uma sensação de urgência interna.
192
3-A supressão da formação de urina nos rins põe em perigo a vida do indivíduo.
4-Normalmente, a maturidade total da capacidade funcional dos rins alcança ao final do
primeiro ano de vida.
5-As estruturas neuromusculares, necessárias para o controlo voluntário da micção não está bem
desenvolvida até aos dois ou três anos de vida.
6-A perda do controlo voluntário da micção é uma ameaça grave para a autoestima do paciente.
7-O adulto em média urina 1000 a 1500ml de urina em 24 horas; as crianças em idade escolar
eliminam até 1000ml no mesmo período.
8-Os líquidos constituem uma proporção maior do peso corporal das crianças.
9-Recordar que normalmente o adulto sente necessidade de urinar quando a bexiga contem 300
a 500ml de urina.
10- O revestimento das vias urinárias consiste camada contínua de mucosa.
11-A íntima relação anatómica das vias urinárias e as de reprodução determinam que o
funcionamento urinário seja um tema tão delicado para a maioria das pessoas.
12-A localização do meato urinário muito próximo ao ânus e aos órgãos sexuais externos, faz
que as vias urinárias sejam vulneráveis a infeções provenientes de estas fontes.
13-Uma eliminação de urina menor de 25 ml / h (6oo ml /24h) considera-se inadequada nos
adultos.
193
Micção por gotejamento - a urina flui gota a gota pelo meato uretral. Se observa,
frequentemente, nos casos de bexiga atónica distendida por um adenoma prostático e
acompanha-se de globo vesical.
Incontinência urinária – é a incapacidade da bexiga para reter a urina secundária a uma
deficiência do mecanismo do esfíncter da uretra, por transtornos neurológicos, etc.
Alterações na densidade da urina. A concentração de solutos na urina valora-se por meio de
uma prova simples. Consideram-se valores normais entre 1005 e 1025.
Alterações na cor da urina - conhecidas como pigmentúria, que é a presença na urina de
qualquer substância com cor (solúvel ou insolúvel)
SÉPSIS URINÁRIA
Definição – descreve-se como infecção nas vias urinárias com presença de bactérias em
qualquer parte do sistema renal, associada a sintomas urinários.
CLASSIFICAÇÃO
Segundo a localização:
• Sépsis urinária baixa. Presenta-se como infecção uretral (uretrite) ou uretrovesical (cistite).
• Sepsis urinária alta. Ocorre quando a infecção alcança os rins (pielonefrite) e pode originar
danos renais irreversíveis.
ETIOLOGIA
Os organismos mais comuns como causas de infecções do trato urinário são as seguintes:
• Os Escherichia coli, bactéria gram negativa adesivas, que aparece na grande maioria das
pessoas infectadas pela primeira vez, em 90% das infecções extra hospital e 50% do intra-
hospitalar; também observado com a alta frequência Proteus, Pseudomonas e Klebsiella, entre
outros.
• Em pacientes admitidos para a administração de antibióticos de largo espectro, o possível
envolvimento da flora bacteriana normal e colonização parece patológico
• Em crianças é muitas vezes frequente por Proteus, enquanto as mulheres jovens predominam
como crucial agente saprófita estafilococos, desde que a actividade sexual.
• Os outros germes que aparecem na cultura de urina são o Staphylococcus aureus (alguns
abscessos renais), Pseudomonas aeruginosa e Salmonella em outros quadros de sepsis. Em
pacientes com tuberculose, o rim é o órgão extra pulmonar mais afectado pelo bacilo de Koch,
também deve-se distinguir a ocorrência de infecções fúngicas em pacientes com cateteres em
diabéticas e crianças com malformações.
• Existem factores mecânicos que favorecem a bacteriúria, tais como: o cateterismo vesical
(especialmente permanentemente); cirurgia uretral da bexiga e da próstata, a relação sexual nas
mulheres e prolapso vaginal que ocorre em mulheres multíparas.
194
• Entre os factores que mantêm a urina na bexiga são a micção pouco frequente, ingestão
inadequada de líquidos, devido à obstrução uretral e hipertrofia da próstata, obstipação, refluxo
vesico ureteral, os transtornos neurológico da bexiga, divertículos de bexiga, entre outros.
A sintomatologia das infecções do trato urinário é ampla. Um elevado número de pacientes são
assintomáticos e apresentam bacteriúria quando a quantidade de gérmenes na urina é igual ou
superior a 10 % de 100 000 colonias/ml de urina).
• A bacteriúria assintomática merece uma atenção especial às mulheres grávidas com diabetes
ou aqueles que necessitam de sonda vesical permanente.
- A Sepsis urinário baixa é caracterizada por aumento da frequência urinária, disúria, nictúria,
desconforto supra púbico e, ocasionalmente, hematúria.
Dependendo do local da infecção se apresenta as seguintes manifestações clínicas
Tratamento médico
Na Sepsis baixa, o tratamento por via oral ou parentérica pode estar associado com o tratamento
local (colo do útero, uretra, ou a vagina).
195
das ciências médicas, em geral e em nefrologia, em particular, o prognóstico dos pacientes
continua sendo grave, com elevada mortalidade.
DEFINIÇÃO
Síndrome clínico resultante da retirada súbita de função renal, o que provoca uma acumulação
no sangue de produtos residuais metabolismo do nitrogénio (ureia - creatinina), transtornos
hidro electrolíticos e ácido-base. Sua característica fundamental é a reversibilidade
parcial ou completa.
CLASSIFICAÇÃO:
As situações que levam à IRA são variadas e segundo o local da lesão são classificados em três
grupos:
1. Pré-renal IRA ou funcional.
2. IRA ou orgânica.
3. IRA pós-renal.
ETIOLOGIA
1. A IRA Pré -renal ou funcional. É devido à desidratação, choque, hipo volémia e outras
afecções.
2. A IRA ou orgânico. Ela ocorre devido a oclusões arteriais e venosas, algumas
glomerulopatias, estados tóxicos isquémicos e de hipersensibilidade viral e bacteriana.
3. A Pós-renal. É devido a obstruções das vias do trato urinário, mas as causas mais comuns
são pedras nos rins, malformações do trato urinário, tumores da próstata, tumores de bexiga, a
infiltração de tumores e estenose inflamatória da tuberculose do trato urinário e fibrose
retroperitoneal. Em geral, resolve-se com tratamento cirúrgico
QUADRO CLÍNICO
Depende da fase que apresenta a IRA.
Fase oligúria
Pode não ocorrer, no entanto, é muito comum e é caracterizada por: produção de urina
diminuída, menos de 400 ml / dia, e transtornos do equilíbrio hidroeletrolítico, edema membros
inferiores, edema cerebral, híper potassemia, de modo que o paciente tem parestesias, fraqueza
muscular, insuficiência cardíaca e arritmias cardíacas, ocorrem no sistema cardiovascular ocorre
insuficiência cardíaca e hipertensão, no sistema respiratório aparece acidose metabólica, edema
agudo de pulmão, e no sistema hematopoiético anemia. Além disso, intoxicação por água que dá
lugar excitabilidade resultante, estupor, coma, vómitos e náuseas.
196
Fase diurética
Apresenta-se a seguir à fase anterior.
Em pacientes que sobreviveram é um aumento progressivo na produção de urina, que pode
chegar a 3l/dia, dependendo do grau de hidratação. Primeiro, há poliúria ineficaz, mas
gradualmente se torna diurese eficaz, aumenta a depuração renal, mas ainda mantem
prejudicada a capacidade de concentração do rim e a capacidade de excretar iões de hidrogénio.
Definição: Insuficiência renal crónica (IRC) é um síndrome clínico e humoral complexo que
expressa uma afecção irreversível da função renal que geralmente se desenvolve lenta e
progressivamente, até que o estado de uremia terminal, com todas as suas complicações.
CLASSIFICAÇÃO
ETIOLOGIA
• Doenças glomerulares (primária ou secundária).
• Diabetes mellitus.
• Hipertensão arterial grave.
• A doença renal poliquística.
• Cálculos de obstrução e infecção do trato urinário.
• As neuropatias túbulo-intersticial.
• As drogas ou agentes tóxicos. Entre os agentes ambientais e ocupacionais são: chumbo,
cádmio, mercúrio e cromo.
• Outro.
197
QUADRO CLÍNICO
Sistema cardiovascular: hipotensão, doença isquémica do coração, pericardite, insuficiência
cardíaca congestiva, edema e outros.
• Sistema respiratório crepitações, dispneia, tosse, outros.
• Sistema Gastrointestinal: náuseas, vómitos, diarreia, anorexia, soluços, hálito de amónia,
obstipação, úlceras e hemorragias da boca, dor abdominal, sangramento intestinal e gastrite
urémica.
• Sistema Nervoso: neuropatia, tremor, inquietação nas pernas, fraqueza e fadiga, confusão,
desorientação, alterações comportamentais, convulsões, coma e deficiência visual.
MÉTODOS DEPURADORES.
A diálise peritoneal
A diálise peritoneal é um método que está incluído nos métodos purificadores extracorpóreos e
é um processo artificial, que pode substituir algumas funções vitais normalmente
desempenhadas pelos rins, tais como a remoção de substâncias residuais do metabolismo de
proteínas e regulação do equilíbrio de iões, e ácido-base de electrólito, no entanto, as funções
importantes relacionadas com o metabolismo fósforo-cálcio eritropoietina, e regulação da
pressão arterial, entre outros, não são substituídos por este método
Definição
A diálise peritoneal é um método depurador, que é utilizado para remover impurezas e fluidos a
partir do sangue em pacientes com aguda e crónica insuficiência renal, um processo que utiliza
uma membrana semipermeável, que é o peritoneu do próprio paciente, considerado um filtro
natural.
A membrana peritoneal é a membrana serosa mais extensa do organismo, considera-se que a sua
superfície é de 1,2 a 2 m2, semelhante à superfície do corpo e que é igual à superfície de
dialisado global eficaz. A cavidade peritoneal é um espaço virtual no abdómen formando como
um saco pelo peritoneu.
198
tórax, causando graves sintomas de dispneia e Hidrotórax.
• A diverticulite. Ela pode causar complicações infecciosas pela passagem de germes a partir do
intestino para o fluido peritoneal
Afecções graves da coluna vertebral podem ser agravadas pela sobrecarga de líquido de diálise.
• Os distúrbios psicossociais. Pode limitar o sucesso do tratamento.
• As hérnias. Elas não representam uma contra indicação absoluta
HEMODIÁLISE.
199
Definição
A hemodiálise é a técnica de depuração periódica extracorpórea mais utilizado e aplicada em
pacientes com insuficiência renal aguda, insuficiência renal terminal, hipercalcemia e acidose
metabólica grave.
No final da hemodiálise:
1 - Medir sinais vitais.
2 - Pare a bomba.
3 - Prenda a linha arterial antes de desconectar o paciente, e conectar o frasco de solução salina
estéril.
4-Transferir a quantidade de soro fisiológico necessária e suficiente para limpar o sangue, tanto
quanto possível, o dialisador e ramos, retornando o sangue para o paciente, para minimizar as
perdas a partir por esta via
Assim, isto é facilitada por pinçar e despinçar rápido e repetidamente o ramo venoso.
200
5- Pince a linha venosa e desconecte o paciente.
6 - Passar a solução de sal através da agulha da fístula o paciente para passar o sangue
7 - Passar o dialisador com 2l de hipoclorito de sódio a 1% durante 10 min.
8 - Limpas as linhas com agulhas tratadas para proceder à sua formalização.
9 - Remover a agulha do paciente.
10 - Retirar agulhas, aplicando uma pressão adequada, de 15 a 20 min, se se completa a
hemóstase aplicar uma ligadura com uma ligeira pressão e orientar o paciente para retirar 4 h
mais tarde.
CATATERISMO VESICAL
Mucosa da bexiga: é a membrana que reveste o interior da bexiga, é altamente vascularizada, o
que favorece a absorção de fármacos administrados a esse nível.
O sistema urinário produz, transporta, armazena e excreta urina a sua função anormal, muitas
vezes, perturba o equilíbrio de fluidos, dos electrólitos e ácido-base, além da eliminação de
resíduos. Para restaurar ou promover o funcionamento eficaz da excreção da urina é comum
usar a inserção temporária ou permanente de um tubo urinário. O cateterismo permite a
monitorização do trato urinário e ajuda o diagnóstico de distúrbios da função do sistema.
O cateterismo vesical é a introdução de uma sonda ou cateter através do meato e canal uretral
para o interior da bexiga. 00
Objectivos:
_ Esvaziamento da bexiga.
_ Determinar se a supressão da urina é causada por obstrução urinária de retenção, ou anúria.
_ Obter amostras de urina para o estudo.
_ Esvaziar a bexiga antes de uma grande cirurgia para evitar o trauma cirúrgico ao nível do
órgão e do paciente urinar na sala de operações para causar relaxamento do esfíncter.
_ Mantenha leito seco em pacientes com incontinência.
Precauções:
_ Faça a limpeza dos órgãos genitais para reduzir as bactérias a esse nível e evitar ser arrastado
para dentro da bexiga.
_ Não force a sonda a passar, para evitar o trauma da uretra, tenha em mente o calibre das
sondas para o tipo de uretra;
201
Peça ao paciente para tossir durante a inserção, pois isso irá facilitar a passagem da sonda.
_ Depois de terminar o procedimento, no homem não circuncidado deve ter o cuidado de puxar
o prepúcio sobre a glande.
- No caso da sonda Foley, fixá-la com solução salina (sem ar, sem soluções de glicose)
- Se a sonda permanece fixo, pinçá-la periodicamente para recuperar o tónus da bexiga.
- Se a urina está retida, permitir a saída até 400 ml e clampar de novo, em seguida, a cada
30 minutos, permitir a saída de 200 ml para evitar um esvaziamento rápido, evitaremos
possíveis paragens cardíacas e hemorragias por descompressão.
- Mudança de sondas segundo as normas do serviço.
MATERIAL:
_ Tabuleiro.
_ Sondas: Nélaton e folley no. 10, 12, 14, 16.
_ Artigos para a higiene dos genitais (recipiente com água, sabão, toalha, arrastadeira,
soro fisiológico, água iodada ou antisséptico indicado pelo médico).
_ Luvas estéreis.
_ Resguardos de borracha e pano
_ Recipiente estéril.
_Lubricante hidrossolúvel.
_ Compressas.
_ Recipiente para lixos.
_ Seringa estéril com soro fisiológico.
_ Adesivo (se fica permanente).
_ Tesoura (se fica permanente).
_Saco colector (se fica permanente).
_ Biombo (se necessário)
_ Candeeiro de pé (se necessário)
202
Genitália feminina
Genitália Masculin
203
ESTUDO INDIVIDUAL
Procedimiento: cateterismo vesical
Manual de procedimientos de enfermería. Amparo Magaly Castro Torres
Págs, 391-393
INSTILAÇÃO VESICAL
Instilação vesical é a introdução de uma pequena quantidade de solução (água estéril ou
medicamento) dentro desta víscera, através de uma sonda.
Objectivos:
- A manutenção da permeabilidade do sistema de drenagem.
- Remover coágulos após cirurgia à bexiga e outros.
- Obter efeitos terapêuticos e paliativos.
Precauções:
- Administrar o medicamento à temperatura ambiente para evitar espasmos da bexiga.
- Introduzir lentamente a solução para evitar trauma ou irritação.
Material:
_ Seringa de 20 a 50 ml, estéril.
_ Cuvete com tapa.
_ Recipiente estéril.
_ Solução indicada.
_ Compressas.
_ Luvas.
_ Recipiente para lixos.
_ Pinça protegida.
_ Resguardo de borracha e pano
_ Sonda uretral, no caso o paciente não estar algaliado.
_ Biombo.
ESTUDO INDIVIDUAL
Procedimento instilação vesical
Manual de procedimientos de enfermería. Amparo Magaly Castro Torres. Pág 389
204
4.3. NECESSIDADE DE ELIMINAÇÃO INTESTINAL
O recto é um tubo muscular estreito que termina na parte inferior do cólon (sigmóide). No
adulto é de 15 a 20 cm de comprimento e 2,5 a 4 cm de largura na abertura anal. Suas paredes
são formadas por três pregas transversais e outras verticais.
Pensa-se que as primeiras (pregas transversais), ajudam a parar as fezes no recto até ao início da
defecação. As dobras verticais que contenham uma artéria e uma veia de cada. O canal anal são
os últimos 2,5 cm recto. Dois dos músculos do esfíncter controlar a eliminação de fezes através
do ânus. O interior é feito de músculo liso e é resposta involuntária à distensão rectal, o esfíncter
externo é formado por músculo estriado e controla-se a vontade.
Embora o reflexo rectal é estimulado pela presença de resíduos de produtos no recto e cólon
inferior, o ato de defecação em si é controlado pela vontade. Por isso, é possível a pessoa
responder ao estímulo. Durante a defecação, envolvem uma série de músculos acessórios,
principalmente a parede abdominal, diafragma e do assoalho pélvico. A contracção do primeiro
e fixação do diafragma aumenta a pressão intra-abdominal para empurrar o conteúdo do cólon e
do recto inferior para baixo. O fechamento da glote (suspensão da respiração) também ajuda.
As fezes eliminadas através da abertura do ânus, são resíduos acumulados nos intestinos. O
volume das fezes é formado por resíduos de digestão e água, o que constitui 60 a 80% do total.
O resíduo da digestão inclui alimentos não digeridos e não absorvidos resíduos secreções
digestivas. Além disso, as fezes também conter os detritos celulares e removido do revestimento
mucoso do trato gastrointestinal, para além de bactérias e outros produtos.
205
Também remove alguns minerais, principalmente cálcio, ferro e potássio. A cor marrom das
fezes é devido à presença de sais biliares que são excretados por esta via.
Um décimo a um terço do material fecal é constituída por bactérias vivas e mortas e dos seus
produtos, o que normalmente residem na cavidade intestinal, que formam o que é chamado a
flora intestinal normal.
Estima-se que uma pessoa 24 horas excretados nas fezes entre 50 000 e 500 000 milhões de
bactérias vivas e mortas.
As fezes ao passa através do recto, tomar a forma da estrutura tubular. As normais são suaves,
mas de formato cilíndrico sólido. A quantidade de material fecal excretada depende em grande
parte dos alimentos não digeridos. Pode variar desde 100 a 200 g / dia, em pessoas cuja dieta
contém uma proporção elevada de alimentos refinados e até 300 ou 400 g / dia para aqueles que
são ricos em fibra. O número de evacuações também variam consideravelmente de um
indivíduo para outro e é considerado o intervalo normal é 1 de 2 em 2 dias ou 3 dias a 3 vezes
por dia.
Se os resíduos são expelidos muito rapidamente através do intestino, as fezes vão estar solto e
líquido, porque ele vai dar tempo para absorção de água nos intestinos.
Por outro lado, se houver demora na evacuação dos produtos residuais, irá absorver uma
quantidade excessiva de água e as consequências serão fezes secas e duras.
2.Volume de líquido que permanece no corpo. Deve-se restituir o conteúdo de água do corpo
continuamente para atender às necessidades internas e de repor a água removida com resíduos
corporais. Se a ingestão de líquidos é insuficiente, em primeiro lugar cobrir as necessidades
internas do corpo, por prioridade, e se eliminam pequenas quantidades de água na urina e fezes.
O resultado será urina mais concentrada e fezes mais secas e duras que o habitual.
Deve beber de 6 a 8 copos de água por dia, é uma das maneiras mais fáceis de manter fezes
moles e promover o peristaltismo intestinal.
206
3. Evacuações intestinais. Em pessoas normais saudáveis a defecação é voluntária depois dos
3 ou 4 anos, e se estabelece uma resposta condicionada a determinada hora do dia ou por
exemplo, após as refeições. Algumas pessoas recorrem a outros métodos, como um copo de
água quente e sumo de limão ou uma xícara de chá quente ou café antes do pequeno-almoço.
Outros rotineiramente ingerem laxantes ou usam supositórios, de forma regular, e outras
aplicam enemas diários para limpar o recto.
4. Estilo de vida. Esse problema também afecta a função intestinal. Comer e defecar em
horários regulares ajuda a estabelecer e manter um padrão regular.
5.Exercício: O exercício diário regular também ajuda a melhorar o tónus muscular. Caminhar
após as refeições ajuda a estimular a acção peristáltica e promover a digestão. Inactividade
prolongada contribui para a obstipação intestinal e estar sentado muito tempo causa
hemorróidas.
Pacientes acamados rapidamente perder o tónus muscular e a obstipação intestinal é um
problema comum nesses pacientes.
PROBLEMAS COMUNS.
1. Obstipação.
2. Diarreia.
3. Incontinência.
4. Infecções parasitárias.
5. Aberturas artificiais no intestino.
207
A ingestão de alimentos e líquidos estimula a acção peristáltica do trato gastrointestinal.
A vontade de defecar desperta-se ao estimular o reflexo rectal por distensão da parte
inferior do cólon e do recto.
Normalmente, a defecação é controlado pela vontade, depois de 3 a 4 anos de idade.
As estruturas neuromusculares necessárias não estão suficientemente desenvolvidos
para permitir o controlo voluntário dos movimentos intestinais até 15 a 18 meses de
idade.
Uma vez obtido, o controlo da defecação é um aspe O stress, ansiedade e outras
emoções fortes podem alterar a função intestinal.
Padrões intestinais de eliminação e consistência das fezes são altamente dependentes do
consumo de alimentos e líquidos do indivíduo.
O número de defecações diárias no lactente varia muito, em média, são 4 a 7 vezes/ dia
nos mais pequenos.
Após a infância o padrão normal nutricional de movimentos intestinais varia de 1
defecação a cada 2 ou 3 dias em dois ou três dias até 3 por dia.
208
abdómen, movendo-se para baixo ao longo do cólon descendente, no lado esquerdo.
Leve pressão para ao lado ou por detrás do ânus também ajuda a expulsar as fezes.
B) Pessoas com diarreia. Primeiro temos que saber a causa antes de tentar restabelecer a
normalidade. O mais comum é a irritação do trato gastrointestinal, drogas específicas podem ser
prescritos para reduzir a motilidade intestinal ou proteger irritadas membranas intestinais. Se a
diarreia é de origem psicológica (por exemplo, ansiedade ou tensão), muitas vezes desaparece
quando você remove o stress. No entanto, se é uma doença crónica, pode ser necessário uma
intervenção médica
D) Pessoas com infestações de parasitas: As principais medidas nestes casos para restaurar a
função do intestino são direccionados para matar os parasitas do trato gastrointestinal e prevenir
mais infestações. Para o tratamento de "vermes" são usados anti helmínticos específicos.
Enemas são por vezes usados para ajudar a eliminar parasitas do cólon. Em casos de oxiúros é
muitas vezes necessário tratar toda a família. É recomendado para desinfectar roupas de uso
pessoal e a roupa de cama
A ténia, que pode ser transmitida pela carne de porco, a lavagem cuidadosa das mãos depois de
manuseá-la, a limpeza da tábua de cortar antes de usá-la de novo e o cozimento adequado da
carne são importantes medidas preventivas.
Os ácaros podem ser encontrados na lama contaminada com fezes infectadas, uma boa medida é
lavar cuidadosamente as frutas e verduras, especialmente em lugares onde abundam estes
parasitas.
ABDÓMEN AGUDO
209
Abdómen agudo: quadro clínico que se apresenta como um problema abdominal, cujo principal
sintoma é a dor, este quadro sugere a existência de uma doença grave que pode pôr em perigo a
vida do paciente e, em muitos casos são resolvidos através de cirurgia.
CLASSIFICAÇÃO:
Síndrome hemorrágico.
Oclusão intestinal.
Peritoneal.
Perfurativo.
OCLUSÃO INTESTINAL
Parcial:
1. Mudança lenta e progressiva dos hábitos de eliminação intestinal ( Obstipação alternada
com diarreia.
2. Cólicas intensas intermitentes
3. Ruídos hidroaéreos na porção proximal à oclusão.
4. Deglutição de ar
5. Vómitos se oclusão é na parte alta
6. Edema intestinal
7. Sinais de peritonite (dor, febre, abdómen agudo)
Oclusão Total
1. Ausência de expulsão de fezes e gases (ileo paralítico)
2. Distensão abdominal
3. Cólicas intensas e intermitentes
4. Ruídos hidroaéreos na porção proximal à oclusão
5. Deglutição de ar
6. Vómito intenso e contínuo
7. Edema intestinal
8. Sinais de peritonite
210
3. Manter vias aéreas permeáveis
4. Aplicar calor no abdómen para aliviar a distensão
5. Colocar sonda rectal permanente para facilitar a saída de gases
6. Preparação pré operatória:
a) Puncionar uma veia de grande calibre
b) Fazer tricotomia ao abdómen
c) Fazer a desinfeção da zona
d) Retirar os adornos, próteses e esmalte das unhas
7. Preparação intraoperatória
8. Preparação posoperatória
a) Observação dos pensos
b) Monitorizar sinais vitais cada vez que seja necessário
c) Registo de balanço hídrico
d) Cuidado com a hidratação
e) Manter a sonda nasogástrica em drenagem livre e aspirar a cada 3h.
APENDICITE
Quadro clínico:
1. Inflamação ou edema do apêndice
2. Reação peritoneal ao exame físico
3. Febre ligeira ou moderada (38 a 39ºC) axilar, retal de 1,5 a 2ºC mais (39,5 a 41ºC)
4. Náuseas e vómitos
5. Dor intensa em todo o abdómen que logo se localiza na região periumbilical e mais
tarde na fossa ilíaca direita e no ponto de Mc Burnney
211
5. Canalizar uma veia profunda.
O SÍNDROME DIARREICO
Doença diarreica aguda: qualquer processo de doença, qualquer que seja sua causa, que tem
entre seus principais sintomas de diarreia, e pode ser acompanhado ou não de transtornos de
electrólitos e equilíbrio ácido-base.
Aumento abrupto do número e quantidade da dejeções periódica normal.
Considera-se diarreia é aguda, se a sua duração não exceda 21 dias, embora alguns autores o
termo não é mais do que 15 dias.
QUADRO CLÍNICO:
1. Diarreias.
2. Vómitos.
3. Dor abdominal.
4. Náuseas, febre, mialgias, tenesmo rectal.
5. Ardor perianal.
212
CUIDADOS DE ENFERMAGEM GERAIS NO SÍNDROME DIARREICO
ENEMAS
Mucosa rectal. É a membrana que reveste o recto e é muito vascularizada.
Considerações gerais. Devido à grande irrigação sanguínea da parte inferior do reto pode ser
aplicado medicamentos através do esfíncter anal para o corpo, e isso torna a absorção mais fácil.
213
Objetivo:
Obter fins diagnósticos, terapêuticos e paliativos.
Precauções:
_ Se, na aplicação do tratamento, o paciente sente dor, desconforto grave ou muita resistência
avise imediatamente o médico, pode ser um sinal de estenose ou tumor.
_ Em pacientes com hemorroidas ou outra anal extremar os cuidados na aplicação do
tratamento.
Enemas É a administração de um certo número de soluções pelo recto através de uma sonda ou
cânula.
Objetivos:
1-estimular o movimento peristáltico.
2-Evacuar o cólon.
3-Prepare o paciente para cirurgia e exames de diagnóstico.
4-Administração de medicamentos.
Precauções:
_ Retire o ar antes de introduzir a sonda.
_ Introduzir em adulto a sonda retal 10 cm; em crianças de 5 a 7,5 cm, e em lactentes, 2,5/4 cm.
_Administrar o enema à temperatura indicada.
_ Evite a entrada de ar para o reto.
_Lubrificar a sonda ou a cânula para evitar desconforto ao paciente.
_Ter em mente o calibre do tubo de acordo com a idade, as características do paciente e do tipo
de enema.
214
_ Peça ao paciente para urinar antes de iniciar o enema.
CONTRA-INDICAÇÕES.
Os Enemas são contra-indicados:
- Após a cirurgia recente do infarto do cólon ou do recto, ou do miocárdio e em pacientes
com doenças agudas abdominais de causa desconhecida, como uma suspeita de
apendicite.
- Deve ser aplicado com cuidado aos indivíduos com arritmia.
- Enemas contendo sódio deve ser usado com cautela em pessoas com baixa tolerância
para isso, já que os pacientes com distúrbios de retenção de sal, tais como insuficiência
cardíaca congestiva, podem absorver de sódio da solução de enema.
MATERIAL:
_ Tabuleiro.
_ Recipiente com a solução indicada.
_ Irrigador com sistema, adaptador, pinça protegida ou chave de segurança.
_ Sonda rectal ou cânula.
_ Nos casos de pediatria: pera ou seringa.
_ Luvas ou dedeiras.
_ Lubricante.
_ Compressas.
_Espátulas
_ Resguardo de borracha e de pano.
_ Cuvete reniforme para lixos.
_ Papel higiénico.
_ Duas arrastadeiras (se for necessário).
_ Água, sabão e toalha (se necessário a higiene da região pelo enfermeiro).
Equipamento adjunto:
_ Porta irrigador.
_ Biombo.
ESTUDO INDEPENDENTE
PROCEDIMENTO DO ENEMA
Manual de procedimientos de enfermería.
Amparo Magaly Castro Torres, Pág 398
215
ENEMA DE LIMPEZA OU CLISTER
O enema que é administrado para eliminar matéria fecal do cólon é frequentemente chamado
clister. Este termo deriva da palavra klysis, o que significa a lavagem e a eliminação de resíduos
mantidos ao longo da cavidade pela injeção de líquidos. Quando os líquidos são administrados
para esta finalidade são administrados, de modo a estimular os movimentos intestinais.
Objetivo:
_ Eliminar a matéria fecal e os gases contidos no intestino.
Precauções:
Na preparação da solução indicada, o volume para um enema de limpeza é geralmente 750
a 1000 ml para adultos, 500 a 1000 ml para criança em idade escolar, 500 ml para a pré-
escolar e 250 ou menos para um lactente.
Os Enemas para adultos aplicam-se a uma temperatura variada entre 38 graus ou mais, de
acordo com indicações médicas, e para crianças a 38 º. Tenha em mente o grau de calor que
resiste ao paciente e evitar queimadura dos tecidos retais. Esta temperatura pode variar, por
indicação específica do médico.
Se os sintomas são exagerados e dor abdominal aparecer, pince o tubo, aplique leve
massagem no abdómen e oriente para respirar funda através da boca.
Enema Salina. Se não tem nenhuma solução comercial, adicione duas colheres de chá de sal
para 1000 ml de água.
216
EQUIPAMENTO
_ Equipamento Geral para enema.
PROCEDIMENTO:
_ Procedimento geral do enema.
Objetivo:
Obter efeitos terapêuticos, locais e gerais.
Enemas adstringentes. São indicadas com o objetivo de favorecer a absorção de líquidos para
o nível do reto, em caso de diarreia.
Enemas Broncodilatadores. São aqueles que produzem broncodilatação, uma vez que a
solução é feita para estes fármacos.
Enemas Antipiréticos. São aqueles que são usados para reduzir a temperatura elevada do
corpo.
217
Precauções:
_ Administrar enema de limpeza previamente, para manter o cólon livre de fezes.
_Retê-lo 10-20 m
_ Aplicar lubrificante na região anal e perianal e na parte interna das coxas se vai realizar
enema antihelminticos.
_ Os Enemas de retenção devem programar-se antes das refeições, porque o estômago cheio
pode estimular o peristaltismo.
_ Enema de retenção com azeite não deve ser administrar antes enema de limpeza, mas sim
fazê-lo 1 h após o enema oleosa, recomenda que seja de sabão e água para ajudar a expelir n
fezes completamente amolecida.
_ Nos enemas anti parasitárias, uma vez administrado, deve proceder a seguir com enema de
limpeza
_ Se o esfíncter não está funcional colocar sonda retal com balão
_Podem ocorrer complicações do enema que fica retido.
_Retite. A inflamação da mucosa rectal.
MATERIAL:
_ Equipamento Geral de enemas.
_ Acrescentou a medicação indicada, luvas e uma seringa para medir o medicamento, se
necessário.
PROCEDIMENTO:
_ Procedimento geral para enemas
218
SUPOSITÓRIO
Objetivos:
_ Suavizar a material fecal e facilitar a sua saída.
_ Aumentar o peristaltismo intestinal.
_ Conseguir uma ação antipirética.
_ Fazer uma broncodilatação.
_ Conseguir uma ação antiespástica, analgésica e anti inflamatória.
219
4.6 NECESIDADE DE OXIGÉNIO
FUNÇÃO RESPIRATÓRIO
O sangue transporta-o às células e regressa com os resíduos celulares, dióxido de carbono, aos
pulmões para eliminá-los no ar expirado.
Uma pessoa cujas necessidades de oxigénio se satisfazem de forma adequada normalmente não
se dá conta do processo da respiração. Contudo, é possível alterá-la de forma voluntária. Por
exemplo, a ingestão de alimentos e bebidas pode provocar mudanças voluntárias no padrão
respiratório. De igual modo o canto e a fala requerem certo controlo da respiração.
O sistema respiratório é composto por nariz (por onde o ar entra e sai), faringe (orofaringe,
nasofaringe e faringe laringe), laringe, brônquios, bronquíolos e pulmões; direito com 3 lóbulos
e esquerdo com 2 lóbulos (esquemas abaixo)
220
Os movimentos respiratórios produzem-se de 16 a 20 vezes por minuto no adulto, sendo a
expiração mais longa que a inspiração.
FISIOLOGIA DA RESPIRAÇÃO:
221
5. Transporte de oxigénio às células e eliminação do dióxido de carbono das mesmas para
a corrente sanguínea.
NECESSIDADES DE OXIGÉNIO:
Na gravidez, o diafragma é empurrado para cima à medida que o feto cresce e se expande o
útero na cavidade abdominal. Os pulmões da mãe contraem-se gradualmente ao diminuir o
espaço na cavidade torácica. As grávidas podem notar um aumento da sua frequência
respiratória e pode ter uma dispneia depois de um exercício leve.
O feto no útero recebe o oxigénio necessário da mãe; este passa da circulação materna à
placenta e daí, pelo cordão umbilical, até ao feto. O feto não respira pelos seus pulmões, até às
38 semanas de gestação não há sacos aéreos terminais bem desenvolvidos e em todo o caso, os
pulmões estão parcialmente cheios de líquidos. É uma mistura de resíduos e líquido amniótico
deglutido.
O recém-nascido só respira pelo nariz, por consequência a congestão dos conducto nasais
pode originar um problema importante.
O lactante respira muito mais rápido que o adulto e a sua frequência normal é de 35 a 50
respirações por minuto, permanece elevada nos primeiros meses de vida e depois diminui
gradualmente até umas 30 – 40 respirações/minuto aos 12 meses. Continuam a respirar de forma
obrigatória pelo nariz durante o 1º ano de vida.
Durante a infância, o diâmetro da via aérea superior é pequeno e a obstrução pela acumulação
de secreções devido a alergia ou infeção, ou por inalação de um corpo estranho pode ser
desastroso.
222
O termo Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica (DPOC) é usado para se referir aos
distúrbios respiratórios, como bronquite, enfisema e asma crónica.
Na velhice, é reduzido o tamanho do tórax e eficiência respiratória. Os idosos costumam ter
aumento de dificuldade respiratório principalmente após esforços. Eles são mais suscetíveis às
infeções respiratórias. As secreções mucosas tendem a acumular-se mais facilmente.
Provavelmente, se observa que essas pessoas precisam de “limpar” a sua garganta, para isso
precisam de tossir e eliminar a expetoração com mais frequência do que os adultos mais jovens.
2. A presença de gases tóxicos no ar irá deslocar oxigénio que existe normalmente e diminuir a
quantidade disponível para a respiração. Por exemplo, na maioria dos incêndios a asfixia pelo
fuma muitas vezes pode ser tão perigoso como queimaduras. Em áreas altamente
industrializadas, uma combinação de gases residuais provenientes de instalações industriais e
fumos de escape de automóveis podem contaminar a atmosfera a um nível perigoso para a
saúde.
223
- Em pacientes com febre, aumenta a quantidade de produtos finais do metabolismo que são
ácidos. A resposta é um aumento na frequência respiratória e a profundidade das respirações.
INTERVENÇÃO DE ENFERMAGEM:
A aspiração é feita para remover o muco e outras secreções das vias aéreas superiores
224
A posição do corpo também afetam a permeabilidade das vias aéreas. Pacientes
inconscientes devem ser colocados em posição de Sims, sem um travesseiro na cabeça e
queixo estendido para a frente e para cima. Esta posição impede a língua cai para trás e
permite a drenagem de líquido na boca.
A tosse é um meio importante, pelo qual, as pessoas eliminam das suas vias aéreas as
secreções e materiais estranhos.
Em pacientes que têm dor ao tossir, pode ajudar se a enfermeira apoia fortemente a
área dolorosa, tipo uma incisão cirúrgica, enquanto tosse
ASMA BRÔNQUICA:
É uma afeção caracterizada por uma resposta exagerada da traqueia e brônquios a vários
estímulos, resultando dum estreitamento difusa das vias aéreas em relação à contração excessiva
do músculo liso e ligeira hipersecreção que reverte espontaneamente ou sob o efeito da
terapêutica.
CLASSIFICAÇÃO:
a) Extrínseca aparece na origem da infância, puro alérgico, responde ao tratamento com
relativa facilidade. Ter um melhor prognóstico.
b) Intrínseca aparece na idade adulta, de origem alérgica, secundária a outras doenças
(pneumonias de repetição), hábitos tóxicos (fumo). É menos tolerado pelo doente e rebelde ao
tratamento.
225
b) Ligeira persistente.
c) Moderada persistente.
d) Severa persistente.
QUADRO CLÍNICO:
OS SINAIS DE ALERTA:
Ansiedade extrema.
Diminuição do nível de consciência e resposta à dor.
Cianose.
Taquicardia. + 120 X minutos.
Esgotamento físico e respiratório.
Broncospasmo grave.
Diminuição ou sons respiratórios ausentes.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
1. Administrar a abundância de líquidos.
2. Repouso em posição semi sentada a 45 º.
3. Remova a roupa, próteses, pintura das unhas e colocar pijama confortável e largo.
4. Cumprir rigorosamente o tratamento medicamentoso: canalizar veia profunda e
permeável, manter a hidratação, que é prescrito pelo médico, que esteja rotulado e com
escala, e se mantenha em curso e com vigilância de gotejo.
5. Aplicar exercícios não extenuantes e fisioterapia respiratória.
6. Administrar aerossol.
7. Retirar o paciente da onde está e ir para o ar fresco.
8. Não administrar sedativos, porque deprime o centro respiratório.
9. Educação para a saúde, dirigida a:
226
Lave a casa pelo menos uma vez por semana.
Não agitar, mover panos.
Não ter plantas ou animais de estimação em casa (cães, gatos, pássaros),
dentro da casa.
Não usar insecticidas.
Não se tapar com colchas.
Não usar roupa que esteja guardada sem prévia lavagem.
Não brincar com peluches, e se os tiver lavá-los com água quente ou metê-los
no congelador, para diminuir os ácaros.
Forrar o colchão e almofada com nylon.
Não usar perfumes.
Retire tapetes, almofadas e cortinas para ser lavado regularmente.
Evite tabagismo ativo e passivo.
Evitar a inalação de querosene, porque é um gatilho de asma.
Habitação ventilada, livre de alérgenos.
Abolir alérgenos e irritantes.
Identificar os alimentos que são fontes de alérgenos: frutos do mar, chocolates,
conservas.
Evitar ingestão de medicamentos como anti-inflamatórios não esteróides.
10. Controlo de infeções virais.
11. Apoio psicológico a pacientes e familiares.
12. Reabilitação respiratória.
13. Monitorizar sinais vitais, particularmente a frequência respiratória.
BRONQUITE AGUDA: inflamação dos brônquios que geralmente está limitada à mucosa.
CUADRO CLÍNICO:
• Tosse com expetoração mucopurulenta.
• Dor retrosternal
• Irritação traqueal.
• Febre.
• Malestar geral.
• Estertores roncos e sibilos.
227
QUADRO CLÍNICO:
• Tosse frequente paroxística, mais frequente nas horas da manhã e à noite
• Expetoração aquosa ou purulenta, em caso de infeção sobreposta, pode ser que tenha
laivos de sangue.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
Administrar oxigenoterapia.
Administrar líquidos abundantes.
Antibiótico terapia.
Drenagem postural de 2 a 4 vezes por dia, afastada das comidas.
Fazer fisioterapia respiratória, vibrações torácicas para facilitar a drenagem das
secreções.
Administração de expetorantes e mucolíticos.
CLASIFICAÇÃO:
1. Lobar: em todo a parte do lóbulo pulmonar.
2. Lobular ou a focos disseminado: conhece-se como broncopneumonia.
3. Intersticial: é uma bronquite em ambos campos pulmonares.
QUADRO CLÍNICO:
1. Calafrios.
2. Malestar geral.
3. Aceleração do pulso.
4. Febre até 40º
5. Dor em pontada nas costas.
6. Tosse frequente, improdutiva e dispneia.
7. Rubor facial.
8. Expectoração escassa e de cor parda.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:
1. Repouso absoluto com mudança de posição frequente para facilitar a drenagem das
secreções.
228
2. Habitação sem ruídos, fresca, bem arejada, mas sem corrente de ar.
3. Observar sinais e sintomas de desidratação
4. Dieta líquida e hiperproteica.
5. Medir sinais vitais: temperatura, frequência respiratória.
6. Levar folha de balanço hídrico, caso seja indicada pelo médico.
7. Educação para a saúde sobre vias e formas de transmissão à populaça em geral.
8. Imunização aos pacientes com risco: hemófilo influenzae tipo B.
9. Aporte calórico adequado.
10. Medidas antitérmicas, físicas e farmacológicas.
PRINCIPAIS CAUSAS:
Obstrução das vias aéreas superiores por:
@ Corpo estranho,
@ Edema da glote
@ Tumores.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Observar a pele, mucosas e extremidades à procura de sinais de cianose.
Posicionar o doente em semi fowller.
Dar suporte de oxigénio contínuo ou em SOS (sempre que for necessário), e por
indicação médica
Aspiração de secreções sempre que necessário com soro fisiológico e aspiração
Cuidados ao estoma: mudar o penso e manter compressa húmida com soro
fisiológico
Mudar a sonda cânula a cada 72h ou por indicação médica.
MUCOSA RESPIRATÓRIA
Membrana é formada por um tecido muito irrigado, o que torna a troca normal de gases entre o
ar atmosférico e tecidos do corpo. Através dele pode-se fazer a administração de medicamentos
e oxigénio em caso de doenças que necessitam dele.
229
Objetivos:
_ Utilizar a via com fins diagnósticos e terapêuticos.
_ Hipoxia Combate através da mucosa respiratória.
_ Obter ações de broncodilatação, vasodilatação e desinfecção.
OXIGENOTERAPIA
Objetivos:
_ Combater a Hipoxia
Obter ações de broncodilatação, vasodilatação e desinfeção.
230
_ Manter o fluxo de oxigénio, com o número de litros por minuto, segundo indicação médica
_ Reconhecer os sinais e sintomas de envenenamento por oxigénio, que ocorre quando
administrada em altas concentrações, o seu grau depende da pressão, tempo e concentração a
que é administrada
.
AS ALTERAÇÕES MAIS NOTÁVEIS CLÍNICAS SÃO:
A irritabilidade do paciente, bem como convulsões e até coma; produz mudanças na árvore
respiratória que alteram a função do pulmão, também se pode alterar a função de outros órgãos
vitais, especialmente o cérebro.
Em recém-nascidos provoca fibrose na retina que pode levar à cegueira.
A terapia com oxigénio por cateter nasal. E a introdução de oxigénio humidificado diretamente
para a nasofaringe através de um cateter, em concentrações terapêuticas indicadas pelo médico.
Ponta
Ponta Da sonda
Da sonda
Objetivo:
_ Obter efeitos terapêuticos.
Precauções:
- Verificar o funcionamento do equipamento (balão de oxigénio, esticar a borracha,
manómetro).
- Peça ao paciente que as narinas respirar melhor e passar o cateter através do qual apresenta
mais dificuldade, se não oferecer resistência para introduzir e facilitar a respiração adequada.
- Humedeça a água destilada cateter para evitar gotejamento para não ocorrer irritar da mucosa
respiratória e não causar broncoaspiração.
231
- Nunca lubrificar o cateter com substâncias oleosas para evitar a irritação da mucosa
respiratória.
- Regular a concentração de oxigénio antes de colocar o cateter e deixá-lo correr para a
introdução do cateter nasal na orofaringe.
- Ao fixação do cateter nasal com o fio e a fita adesiva, evitar que não fique apertado, ele
poderia ferir as narinas.
- Evitar desconforto ao paciente, fixando a sonda nas bochechas ou nariz.
- Verifique a posição da ponta do cateter pelo menos a cada 2 h.
- A mudança do cateter, o tubo de borracha e frasco de lavagem com água destilada, deve ser
feita pelos padrões de higiene e epidemiologia hospitalar.
- Etiquetar tubo de borracha e frasco humidificador com a data, hora e assinatura.
ESTUDO INDEPENDENTE
Material e procedimento: administração de oxigénio por cânula nasal
Amparo Magaly Castro Torres Manual de Procedimientos de Enfermería págs 363 -364
Objetivo:
_ Aplicar oxigenoterapia com bigode quando o paciente apresenta dificuldades para aceitar o
cateter.
Precauções:
Observar o estado técnico do bigode (que não esteja obstruído ou roto).
Não é necessário humedecê-lo, nem medir a distância.
232
Tenha cuidado com as narinas do paciente.
Fixar o bigode na cabeça, por fio ou gaze, nunca para trás, que provoca desconforto
para o paciente deitado.
ESTUDO INDEPENDENTE:
Material e procedimento: administração de O 2 por bigode nasal
Manual de Procedimientos de Enfermería. Amparo Magaly Castro Torres. págs 365-366
Precauções:
_ Escolha uma máscara de tamanho adequado para o paciente.
_ Ajustar bem a máscara ao rosto do paciente para evitar a fuga de gás.
_ Mude de máscara de cada 24 h.
_Lavar e desinfetar a máscara e por talco para a conservação.
_ Realizar a limpeza, desinfeção e secagem da máscara antes de usar.
_ Observe a irritação da pele o paciente pelo uso da máscara
ESTUDO INDEPENDENTE
Material e procedimento. Oxegenoterapia por máscara
Manual de Procedimientos de Enfermería. Amparo Magaly Castro Torres.
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AEROSSOL
Objectivos:
Obter efeito terapêutico local ou geral.
Fluidificar as secreções do trato respiratório, o que facilita e incentiva a tosse e
expectoração.
Conseguir uma melhor oxigenação do paciente
Precauções:
_ Ter em mente as precauções da terapia medicamentosa.
_ Verifique que frasco humidificador tenha água.
_ Certifique -se que a bala contém oxigénio
_ Verifique que o nebulizador está em perfeitas condições.
_ Mudar a tubo protegido, na parte distal segundo as regras de higiene e epidemiologia.
_ Manter coberto a extremidade distal do tubo prolongador antes e após o
procedimento.
_ Manter uma estrita vigilância sobre a frequência cardíaca e respiratória.
ESTUDO INDEPENDENTE:
Material e procedimento: para aerossol
Manual de Procedimientos de Enfermería.Amparo Magaly Castro Torres- pág 369-375
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