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Resoluções

Conselho Federal de Serviço


Social – CFESS
[Principais]

Prof. Douglas Gomes


@profdouglasgomes
Se você se sente infeliz
agora, tome alguma
providência agora, pois
só na sequência dos
agoras é que você
existe.
FONTE DA IMAGEM:
https://lunetas.com.br/clarice-lispector/

Clarice Lispector
Pontos iniciais

• Há um total de cerca de 900 resoluções CFESS, destes a


banca tende a cobrar cerca de 20 a 30 dessas resoluções
[técnicas];
• Atenção: Resolução nº 273/1993 – institui o V CEP (atual);
• Conteúdo conectado com outras disciplinas, como: Código
de Ética; Lei de Regulamentação da Profissão; e Parâmetros
e/ou subsídios profissionais.
Institui o Código de Ética
Profissional dos Assistentes Sociais
e dá outras providências.
Deliberação do Conselho Pleno, em reunião ordinária, realizada em Brasília, em 13 de março de 1993

CONSIDERANDO
• A avaliação da categoria e das entidades do • Os avanços nos últimos anos ocorridos nos debates
Serviço Social de que o Código homologado em e produções sobre a questão ética, bem como o
1986 apresenta insuficiências; acúmulo de reflexões existentes sobre a matéria;
• Exigências de normatização específicas de um • Necessidade de criação de novos valores éticos,
CEP e sua real operacionalização; fundamentados na definição mais abrangente, de
• Compromisso da gestão 90/93 do CFESS quanto compromisso com os usuários, com base na
à necessidade de revisão do Código de Ética; liberdade, democracia, cidadania, justiça e
• A posição da categoria de que as conquistas igualdade social;
políticas expressas no Código de 1986 devem
ser preservadas; • XXI Encontro Nacional CFESS/CRESS referendou a
proposta de reformulação apresentada pelo CFESS.
Art. 1º - Instituir o Código de Ética Profissional do assistente social.
Art. 2º - O Conselho Federal de Serviço Social – CFESS, deverá incluir nas
Carteiras de Identidade Profissional o inteiro teor do Código de Ética.
Art. 3º - Determinar que o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de
Serviço Social procedam imediata e ampla divulgação do Código de Ética.
Art. 4º - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação
no Diário Oficial da União, revogadas as disposições em contrário, em
especial, a Resolução CFESS nº 195/86, de 09.05.86.
Brasília, 13 de março de 1993.
Caracteriza o/a
assistente social como
profissional da saúde
Deliberação do Conselho Pleno, em reunião ordinária, realizada em Brasília, em 27 e 28 de março de 1999

CONSIDERANDO
• A Constituição Federal – saúde “direito de todos e dever • O assistente social no atendimento das demandas imediatas da
do Estado”; população, facilitando o seu acesso às informações e ações
educativas para que a saúde possa ser percebida como produto das
• 8º Conferência Nacional de Saúde [1986] – novo conceito condições de vida e da dinâmica das relações sociais, econômicas e
de saúde onde amplia-se a compreensão da relação políticas do pais;
saúde-doença [decorrência das condições de vida e de
trabalho]; • Consolidar os objetivos e princípios do SUS é necessário a efetivação
do controle social e o assistente social, tem focalizado suas atividades
• 10º Conferência Nacional de Saúde [1998] – reafirma a para uma ação técnico-política que contribui para viabilizar a
necessidade de consolidar o SUS [princípios e objetivos]; participação popular, a democratização das instituições, o
• As ações em saúde devem se dar na perspectiva fortalecimento dos conselhos de saúde e a ampliação dos direitos
interdisciplinar; sociais;
• Atribui-se ao assistente social, enquanto profissional da • Resolução nº 2018/1997 do CNS reafirma o assistente social como
saúde, a intervenção junto aos fenômenos sócio-culturais profissional da saúde;
e econômicos que reduzam a eficácia dos programas de • Serviço Social não é exclusivo da saúde, mas possui qualificação e
prestação de serviços nos níveis de promoção, proteção competência para atuar nas diferentes dimensões da questão social
e/ou recuperação da saúde; no âmbito das políticas sociais [saúde].
Art. 1º - Caracterizar o assistente social como profissional de saúde.
Art. 2º - O assistente social atua no âmbito das políticas sociais e, nesta
medida, não é um profissional exclusivamente da área da saúde,
podendo estar inserido em outras áreas, dependendo do local onde
atua e da natureza de suas funções.
Art. 3º - Esta resolução entre em vigor na data de sua publicação.

Brasília (DF), 29 de março de 1999.


Dispensa de
pagamento da
anuidade o
assistente social que
completar 60 anos
de idade.

Resolução CFESS nº 299/1994


Resolução CFESS nº 427/2002
Deliberação do Conselho Pleno, em reunião ordinária, realizada em Brasília, em 24 de fevereiro de 2002

CONSIDERANDO
• [...] o pedido formulado pelo CRESS da 9ª Região [São Paulo]
quanto a alteração dos critérios previstos, para efeito de
concessão de dispensa de pagamento da anuidade, para o
assistente social que completar 60 (sessenta) anos de idade;
• [...] a necessidade de agilizar e facilitar os procedimentos internos
que objetivam conceder e garantir direitos e prerrogativas aos
assistentes sociais inscritos, perante os Conselhos Regionais de
Serviço Social;
Art. 1º - Alterar o parágrafo único do artigo 1º da Resolução CFESS nº
299/94, de 30 de outubro de 1994, que passa a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 1º - Fica dispensado do pagamento da anuidade perante o CRESS de sua
inscrição, o Assistente Social que completar 60 (sessenta) anos de idade. Parágrafo
único – A dispensa do pagamento das anuidades para os profissionais que
completarem 60 (sessenta) anos de idade, após a vigência da presente Resolução,
será concedida, automaticamente pelo CRESS, a partir do exercício do referido
aniversário, sem qualquer exigência de formulação de pedido ou requerimento,
estando, porém, condicionado à satisfação de suas obrigações pecuniárias perante
o CRESS, até o exercício anterior.”
Art. 2º - A dispensa do pagamento das anuidades para os assistentes sociais
que completaram 60 anos, passa a ser automática e a surtir seus regulares
efeitos de direito, sem necessidade de apresentação ou formulação de
pedido ou requerimento, a partir de março de 2002.
Art. 3º - Os CRESS, deverão dar publicidade dos termos da presente
Resolução à categoria de assistentes sociais, em seus veículos de
comunicação e deverão criar, imediatamente, procedimentos
administrativos para operacionalizar os critérios consubstanciados nesta
norma.
Art. 4º - A dispensa do pagamento da anuidade, de forma automática,
não surtirá efeitos retroativos, nem concederá direitos de devolução
de valores pagos, a título de anuidade por aqueles que, por ventura,
pagaram anuidades após completarem 60 anos, em razão da ausência
de formulação do pedido respectivo.

Art. 5º - Aos assistentes sociais beneficiados pela presente Resolução,


serão garantidos todos os direitos relativos aos inscritos no CRESS.
Dispensa do
pagamento das
anuidades será
concedida,
automaticamente
pelo CRESS, a partir
do exercício do
referido aniversário,
sem qualquer
exigência de
formulação de pedido
ou requerimento.
Art. 6º - Revogam-se as disposições em contrário, e ratificam-se as
demais, não alteradas pela presente Resolução e previstas pela
Resolução CFESS nº 299/94, de 30 de outubro de 1994.

Art. 7º - Esta Resolução entra em vigor a partir do mês de março do


ano de 2002, devendo ser publicada no Diário Oficial União.

Brasília-DF, 11 de março de 2002.


Institui procedimentos
para a realização de
desagravo público.
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 1993

TÍTULO II
DOS DIREITOS E DAS RESPONSABILIDADES GERAIS DO/A
ASSISTENTE SOCIAL
Art. 2º Constituem direitos do/a assistente social:
desagravo público por ofensa que atinja a sua honra profissional.
Assunto: Você ASSISTENTE
[profissional] SOCIAL DE BASE

CONSELHEIRO ANÁLISE DOS


RELATOR DOCUMENTOS

CONSELHO
PLENO

DIA DO
DESAGRAVO
PARECER
_______ PÚBLICO
_______ CONSELHO
_______ PLENO

CRESS / CFESS
Deliberação do Conselho Pleno, em reunião ordinária, realizada em Brasília, em 23 de maio de 2003

CONSIDERANDO
• [...] a necessidade de estabelecer procedimentos • [...] ser de competência dos Conselhos Regionais
para garantia dos direitos e prerrogativas do de Serviço Social a análise de situações que
assistente social, previstos pelas alíneas “a”, “b”,
“c”, “d”, “f”, “g” e “i” do artigo 2º do Código de Ética atinjam as prerrogativas profissionais, cabendo
Profissional do Assistente Social, instituído pela neste caso a realização de Desagravo, de forma a
Resolução CFESS nº 273/93 de 13 de março de preservar a imagem da Profissão de Serviço Social;
1993 e publicada no Diário Oficial da União de 30
de março de 1993, seção I, pags. 4004/4007; • [...] a necessidade de aperfeiçoar os
• [...] constituir direito do assistente social o procedimentos que regulam o desagravo público
DESAGRAVO PÚBLICO, por ofensa que atinja a sua que estavam previstos pela Resolução CFESS nº
honra profissional, conforme previsto pela alínea 294/94 de 04 de junho de 1994, e incorporá-los à
“e” do artigo 2º do Código de Ética Profissional do
Assistente Social; presente Resolução;
Art. 1º - Todo assistente social, devidamente inscrito no CRESS de seu
âmbito de atuação, que no exercício de suas atribuições e funções
profissionais, previstas pela Lei 8.662/93, for ofendido ou atingido em
sua honra profissional ou que deixar de ser respeitado em seus direitos
e prerrogativas previstas pelas alíneas “a”, “b”, “c”, “d”, “f”, “g”, “h” e “i”
do artigo 2º do Código de Ética Profissional do Assistente Social, poderá
representar perante o Conselho Regional onde esteja inscrito, para
apuração dos fatos contra quem der ensejo ou causa a violação de seus
direitos ou prerrogativas.
Art. 2º - A representação deverá ser apresentada por escrito, contendo a
[1] descrição dos fatos e [2] provas documentais ou [3] de outra
natureza.
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 1993
TÍTULO II
DOS DIREITOS E DAS RESPONSABILIDADES GERAIS DO/A ASSISTENTE SOCIAL
Art. 2º Constituem direitos do/a assistente social:

f. aprimoramento profissional de forma contínua,


a. garantia e defesa de suas atribuições e prerrogativas,
colocando-o a serviço dos princípios deste Código;
estabelecidas na Lei de Regulamentação da Profissão
g. pronunciamento em matéria de sua especialidade,
e dos princípios firmados neste Código;
sobretudo quando se tratar de assuntos de interesse da
b. livre exercício das atividades inerentes à Profissão;
população;
c. participação na elaboração e gerenciamento das
h. ampla autonomia no exercício da Profissão, não sendo
políticas sociais, e na formulação e implementação
obrigado a prestar serviços profissionais incompatíveis
de programas sociais;
com as suas atribuições, cargos ou funções;
d. inviolabilidade do local de trabalho e respectivos
i. liberdade na realização de seus estudos e pesquisas,
arquivos e documentação, garantindo o sigilo
resguardados os direitos de participação de indivíduos
profissional;
ou grupos envolvidos em seus trabalhos.
Art. 3º - O Conselho Pleno do CRESS ou CFESS, conforme o caso,
designará, dentre os Conselheiros, um relator, podendo contar
com a colaboração de um ou mais assistentes sociais da base, que
se incumbirá da apuração dos fatos, de forma a verificar a
ocorrência de violação aos direitos e prerrogativas do assistente
social.

Parágrafo Único: O Conselheiro Relator, a seu critério, poderá


determinar diligências, juntada de documentos, oitiva de
testemunhas e outros, para esclarecimentos dos fatos.
Art. 4º - O Conselheiro Relator poderá solicitar o comparecimento do
suposto ofensor, para prestar esclarecimentos, quando entender que a
matéria trazida à sua apreciação é controvertida.
Parágrafo Primeiro: A retratação pública do ofensor, pelos meios de
comunicação ou por outro julgado conveniente pelo Relator, poderá ensejar o
arquivamento da representação, DESDE QUE se mostre suficiente e
convincente no sentido de restabelecer a imagem do profissional que foi
atingido em sua honra profissional.
Parágrafo Segundo: O Relator poderá opinar pelo arquivamento do pedido
de desagravo público se a ofensa for caracterizada como de natureza
pessoal; se não estiver relacionada com o exercício profissional e com as
prerrogativas gerais da profissão; ou se configurar critica de caráter
doutrinário, político, ideológico.
Art. 5º - Caso seja inquestionável a prova documental juntada à representação e
demonstre, inequivocamente, a caracterização da ofensa às prerrogativas e
direitos do profissional, o Conselheiro Relator, ficará dispensado, nesta hipótese,
da produção de provas.
Art. 6º - Concluída a avaliação da representação, tanto na hipótese do parágrafo
único do artigo 3° como do artigo 5° da presente Resolução, o Relator emitirá um
parecer fundamentado, determinando o [1] arquivamento da representação,
caso não fique comprovada a violação, ou a [2] realização de DESAGRAVO
PÚBLICO, quando ficar caracterizada ofensa a imagem profissional.
Parágrafo Único: O Parecer de Conselheiro Relator será sempre submetido à
apreciação e decisão final do Conselho Pleno do CRESS ou do CFESS.
O PARECER DETERMINARÁ:
É inquestionável a matéria
trazida para a minha
apreciação, portanto, serei ARQUIVAMENTO DA
dispensado da produção de REPRESENTAÇÃO, caso não
PARECER
_______
_______ fique comprovada a violação.
provas. Irei emitir um parecer. _______
_______
_______
_______

REALIZAÇÃO DE DESAGRAVO
PÚBLICO, quando ficar
PARECER
_______
_______ caracterizada ofensa a
_______ imagem profissional.
_______
_______
_______
Relator aprecia

Matéria trazida à O Parecer de Conselheiro Relator será sempre


Relator apreciação do submetido à apreciação e decisão final do
relator Conselho Pleno do CRESS ou do CFESS.
Art. 7º - No caso de ser acatado o parecer do Conselheiro Relator, opinando pela
realização do desagravo público, o expediente será devolvido à este, que determinará
horário e local para a efetivação do ato.

Parágrafo 1º - O Relator determinará o dia, horário e local para realização do ato, que
poderá ser na sede do CRESS ou em outro local que possa lhe conferir maior publicidade.
Parágrafo 2º - Os interessados serão cientificados da realização do desagravo público.
Parágrafo 3º - O desagravo será redigido pelo Conselheiro Relator, em peça escrita, a ser
lido no ato, e anexado ao expediente respectivo, registrando-se no prontuário do
profissional ofendido.
Parágrafo 4º - Os CRESS ou CFESS poderão, a seu critério, através de veículos de
comunicação ou por outro meio julgado conveniente, publicar informação sobre a
realização, data e local do desagravo público, ou dar conhecimento do conteúdo do
desagravo, após a realização do ato.
REALIZAÇÃO Os interessados serão cientificados
PARECER
_______ da realização do desagravo público.
_______ DO OK! Devo
_______ DESAGRAVO comunicar que o
_______
_______ PÚBLICO desagravo
_______
acontecerá na
sede do CRESS, às O desagravo será redigido pelo
14h do dia Conselheiro Relator, em peça
01/04/2020. escrita, a ser lido no ato, e anexado
ao expediente respectivo,
Acatamos o registrando-se no prontuário do
parecer. O profissional ofendido.
Conselheiro
Relator deve
retornar ao seu
expediente!
O CRESS e o CFESS poderão publicar
Conselho Pleno do CRESS ou CFESS informações sobre a realização do
Relator
desagravo.
Art. 8º - Compete ao CFESS promover, em conjunto com o CRESS
competente sempre que possível, o desagravo público de Conselheiro
Federal quando ofendido no exercício de sua profissão ou nas
atribuições de seu cargo e, ainda, quando a ofensa ao Serviço Social
atingir a dignidade, a honra e as prerrogativas da profissão em âmbito
nacional.
Parágrafo Único: Quando a ofensa contra Conselheiros do Regional se
configurar, ensejando o ato de desagravo público, este será de atribuição
do Conselho Regional respectivo, PODENDO contar com presença de um
Conselheiro Federal, sempre que possível
MAS
Quando a ofensa contra Conselheiros do Regional
se configurar, o desagravo público será de
atribuição do Conselho Regional respectivo.

+
ÂMBITO REGIONAL

Promover o desagravo público de Conselheiro Federal

Pode contar com a


presença de um
ÂMBITO NACIONAL
conselheiro federal
Art. 9º - A renúncia de exercer o direito de desagravo implica na desistência do
procedimento e no seu, consequente, arquivamento, sendo possível desde que
expressamente requerida pelo ofendido que deverá assinar declaração arcando
com todas as eventuais consequências decorrentes de tal ato.
Parágrafo 1º: Não caberá renúncia ou desistência do procedimento de
desagravo público, seja por decisão do CRESS, do CFESS ou a pedido de
interessados, quando se tratar de FATO que, atinja a CATEGORIA
INDISTINTAMENTE, ou seja quando a ofensa for dirigida, também, a todos os
assistentes sociais.
Parágrafo 2º: Existindo mais que um assistente social postulante, ou seja
havendo dois ou mais ofendidos, a renúncia de um deles não implica na do
outro.
O FATO ATINGIU
INDISTINTAMENTE A EXISTE MAIS DE UM
A renúncia de um deles
CATEGORIA? ASSISTENTE SOCIAL SIM
não implica na do outro
POSTULANTE?

SIM NÃO
NÃO
Não cabe Cabe renúncia
renúncia ou ou desistência
desistência do do desagravo Desistência e
desagravo arquivamento do
procedimento
O POSTULANTE normalmente
Realização do
RENUNCIOU O DIREITO
desagravo
DE DESAGRAVO?

NÃO SIM PONTOS DE


Realização do
Desistência e
arquivamento do
ANÁLISE
desagravo
procedimento
Art. 10º - Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho
Pleno do CFESS.
Art. 11º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua
publicação, revogando integralmente a Resolução CFESS nº
294/94, uma vez que a presente Resolução incorpora o texto
original da ora revogada, com as alterações introduzidas pela
presente.
Brasília, 23 de maio de 2003.
RESOLUÇÕES DE ITENS

FONTE: https://ideia.dataprev.gov.br/
INSTITUTO AOCP, 2015 – EBSERH – ASSISTENTE SOCIAL. O dispositivo
que instituiu a versão vigente do Código de Ética Profissional do
Assistente Social foi a:

a) Lei Federal 8666/93 e alterações posteriores.


b) Resolução CFESS nº 273/93 e alterações posteriores.
c) Resolução CRESS nº 273/92 e alterações posteriores.
d) Lei Federal 9394/93 e alterações posteriores.
e) Resolução CNAS nº 9.662/93 e alterações posteriores.
INSTITUTO AOCP, 2015 – EBSERH – ASSISTENTE SOCIAL/HDT/UFT. Uma unidade
hospitalar de atendimento à saúde possui uma equipe técnica multidisciplinar
composta por profissionais da área médica, enfermagem, psicologia, psiquiatria,
serviço social e técnicos laboratoriais. Alguns deles se reúnem para discutir os casos
clínicos dos pacientes e outros, no momento da entrega do óbito à família. Em
determinada reunião, o profissional de serviço social estava ausente, e um
profissional da unidade abriu sua sala, para acessar seus arquivos em busca de
informações sobre as condições de vida e sobre os atendimentos da família de um
dos pacientes. A atitude desse colega infringiu qual legislação específica do serviço
social?
a) A Lei 8662/93.
b) A Resolução 8669/91 do CFESS.
c) A Lei 8069/90.
d) A Lei 8080/90.
e) A Resolução 273/93 do CFESS.
NUCEPE, 2017 – FMS – ASSISTENTE SOCIAL. O Conselho Federal de
Serviço Social – CFESS, através da Resolução nº 383, de 29 de Março de
1999, caracteriza o/a Assistente Social, como Profissional de Saúde. Tal
prerrogativa foi delegada a este Conselho, por Resolução do/a:

a) Conselho Nacional de Saúde.


b) Ministério da Saúde.
c) Associação Brasileira de Ensino e Pesquisa em Serviço Social.
d) 8º Conferência Nacional de Saúde.
e) 10º Conferência Nacional de Saúde.
Estabelece normas vedando condutas
discriminatórias ou preconceituosas, por
orientação e expressão sexual por pessoas
do mesmo sexo, no exercício profissional do
assistente social, regulamentando princípio
inscrito no Código de Ética Profissional.
Deliberação do Conselho Pleno, em reunião ordinária, realizada em Brasília, em 03 de junho de 2006

CONSIDERANDO
• [...] “Declaração Universal dos Direitos Humanos” que
prevê que todas as pessoas nascem livres e iguais em
dignidade humana, e a “Declaração de Durban”
adotada em setembro de 2001 que reafirma o
princípio da igualdade e da não discriminação;
• [...] Campanha Nacional pela Liberdade de Orientação
e Expressão Sexual [CFESS – 2006];
• [...] a aprovação da Campanha pelo XXXIV Encontro
Nacional CFESS/CRESS;
Deliberação do Conselho Pleno, em reunião ordinária, realizada em Brasília, em 03 de junho de 2006

CONSIDERANDO
• [...] Campanha está em sintonia com os princípios e
normas do Código de Ética Profissional do
Assistente Social, regulamentado pela Resolução
CFESS nº 273/93 de 13 de março de 1993;
• [...] dimensão do projeto ético político do Serviço
Social que sinaliza para a importância de disseminar
uma cultura crítica dos direitos humanos,
diferenciando-a da abordagem liberal – burguesa;
Deliberação do Conselho Pleno, em reunião ordinária, realizada em Brasília, em 03 de junho de 2006

CONSIDERANDO
• [...] a materialização de diferentes modalidades de preconceito
e discriminação que se expressam nas relações sociais e
profissionais, e, consequentemente, na naturalização da
invisibilidade das práticas afetivos – sexuais entre pessoas do
mesmo sexo;
• [...] a necessidade de contribuir para a reflexão e o debate
ético sobre o sentido da liberdade e a necessidade histórica
que têm os indivíduos de decidir sobre a sua afetividade e
sexualidade;
• [...] ser premente a necessidade de regulamentar a vedação de
práticas e condutas discriminatórias ou preconceituosas, que
se refiram a livre orientação ou expressão sexual;
Deliberação
Deliberação do
do Conselho
Conselho Pleno,
Pleno, em
em reunião
reunião ordinária,
ordinária, realizada
realizada em
em Brasília,
Brasília, em
em 03
03 de
de junho
junho de
de 2006
2006

CONSIDERANDO
• [...] ser atribuição do CFESS, dentre outras orientar,
disciplinar e normatizar o exercício profissional do
assistente social em todo território Nacional, em
conformidade com o inciso I do artigo 8º da Lei
8662/93;
• [...] ser dever do Conselho Federal de Serviço Social
zelar pela observância dos princípios e diretrizes do
Código de Ética Profissional do Serviço Social,
baixando normas para melhor especificar as
disposições do Código de Ética do Assistente Social;
Art. 1º - O assistente social no exercício de sua atividade profissional
deverá abster-se de práticas e condutas que caracterizem o
policiamento de comportamentos, que sejam discriminatórias ou
preconceituosas por questões, dentre outras, de orientação sexual;
Art. 2º - O assistente social, deverá contribuir, inclusive, no âmbito
de seu espaço de trabalho, para a reflexão ética sobre o sentido da
liberdade e da necessidade do respeito dos indivíduos decidirem
sobre a sua sexualidade e afetividade;
Art. 3º - O assistente social deverá contribuir para eliminar, no seu
espaço de trabalho, práticas discriminatórias e preconceituosas,
toda vez que presenciar um ato de tal natureza ou tiver
conhecimento comprovado de violação do princípio inscrito na
Constituição Federal, no seu Código de Ética, quanto a atos de
discriminação por orientação sexual entre pessoas do mesmo sexo.
Art. 4º - É vedado ao assistente social a utilização de instrumentos e
técnicas para criar, manter ou reforçar preconceitos, estigmas ou
estereótipos de discriminação em relação a livre orientação sexual.
Art. 5º- É dever do assistente social denunciar ao CRESS, de sua área de
ação, as pessoas jurídicas privadas ou públicas ou pessoas físicas, sejam
assistentes sociais ou não, que sejam coniventes ou praticarem atos, ou
que manifestarem qualquer conduta relativa a preconceito e
discriminação por orientação sexual entre pessoas do mesmo sexo.
Art. 6º - Os CRESS, deverão receber as denuncias contra pessoas jurídicas
ou contra indivíduos que não sejam assistentes sociais, relativas a atos e
práticas de discriminação ou preconceito a orientação sexual de pessoas
do mesmo sexo, determinando, imediatamente, os encaminhamentos
cabíveis às autoridades competentes e oferecendo representação,
quando cabível, ao Ministério Público.
Art. 7º - Os CRESS, deverão aplicar as penalidades previstas pelos
artigos 23 e 24 do Código de Ética Profissional, ao assistente social,
que descumprir as normas previstas na presente Resolução, desde que
comprovada a prática de atos discriminatórios ou preconceituosos que
atentem contra a livre orientação e expressão sexual, após o devido
processo legal e apuração pelos meios competentes, garantindo-se o
direito a defesa e ao contraditório.
Aquele usuário parece
mulher de tão gay! Hahaha!

Sim! Fiquei na dúvida


Recebe a denúncia e
quando estava
determina imediatamente
atendendo hahaha! os encaminhamentos
cabíveis às autoridades
competentes

Que
preconceito!
Devo denunciar O CRESS deve oferecer
ao CRESS! representação, quando
cabível, ao ministério
público
O CRESS deve aplicar as
penalidades previstas pelos
artigos 23 e 24 do código de
ética profissional (se a
denúncia for feita contra um
assistente social).
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 1993
Das Penalidades

Art. 23 As infrações a este Código acarretarão penalidades,


desde a multa à cassação do exercício profissional, na forma
dos dispositivos legais e/ ou regimentais.
Art. 24 As penalidades aplicáveis são as seguintes:
a. multa;
b. advertência reservada;
c. advertência pública;
d. suspensão do exercício profissional;
e. cassação do registro profissional.
Parágrafo único: Serão eliminados/as dos quadros dos CRESS
aqueles/as que fizerem falsa prova dos requisitos exigidos nos
Conselhos.
Art. 8º - A presente Resolução entra em vigor na data de sua
publicação no Diário Oficial da União, e complementando as
disposições do Código de Ética Profissional do Assistente Social,
regulamentado pela Resolução CFESS nº 273 de 13 de março
de 1993.
Brasília, 03 junho de 2006
Dispõe sobre as condições éticas
e técnicas do exercício
profissional do assistente social.
Deliberação do Conselho Pleno, em reunião ordinária, realizada em Brasília, em 20 de agosto de 2006

CONSIDERANDO
• [...] o que dispõe o artigo 8º da Lei n° 8.662, de 07 • [...] que a ausência de norma que estabeleça parâmetros,
de junho de 1993, que regulamenta o exercício principalmente das condições técnicas e físicas do exercício
profissional do assistente social e dá outras profissional do assistente social, tem suscitado diversas
providências; dúvidas, inclusive, para a compreensão do assistente social
• [...] que na qualidade de órgão normativo de grau na execução de seu fazer profissional;
superior, compete ao Conselho Federal de Serviço • [...] a necessidade do cumprimento rigoroso dos preceitos
Social orientar, disciplinar fiscalizar e defender o
exercício da profissão do assistente social, em contidos no Código de Ética do Assistente Social, em
conjunto com os CRESS; especial nos artigos 2º, inciso “d”, 7º inciso “a” e 15;
• [...] a necessidade de instituir condições e • [...] Parecer Jurídico 15/03, prolatado pela assessoria do
parâmetros normativos, claros e objetivos, CFESS, “que considera ser competência a regulamentação da
garantindo que o exercício profissional do matéria pelo CFESS de forma a possibilitar uma melhor
assistente social possa ser executado de forma intervenção dos CRESS nas condições de atendimento ao
qualificada ética e tecnicamente; usuário do Serviço Social”;
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 1993

Art. 2º Constituem direitos do/a assistente social:


d) inviolabilidade do local de trabalho e respectivos arquivos e
documentação, garantindo o sigilo profissional;
Art. 7º Constituem direitos do/a assistente social [Ins. Empregadoras];
a) dispor de condições de trabalho condignas, seja em entidade pública ou
privada, de forma a garantir a qualidade do exercício profissional;
Art. 15 Constitui direito do/a assistente social manter o sigilo profissional.
Art. 1º - É condição essencial, portanto obrigatória, para a realização e execução de
qualquer atendimento ao usuário do Serviço Social a existência de espaço físico, nas
condições que esta Resolução estabelecer.
Art. 2º - O local de atendimento destinado ao assistente social deve ser dotado de
espaço suficiente, para abordagens individuais ou coletivas, conforme as
características dos serviços prestados, e deve possuir e garantir as seguintes
características físicas:
a. iluminação adequada ao trabalho diurno e noturno [...];
b. recursos que garantam a privacidade do usuário naquilo que for revelado durante o
processo de intervenção profissional;
c. ventilação adequada a atendimentos breves ou demorados e com portas fechadas;
d. espaço adequado para colocação de arquivos para a adequada guarda de material técnico
de caráter reservado.
Material técnico reservado
Recursos que garantam a privacidade do usuário a assistentes sociais
[mesmo em outro espaço]
Espaço adequado para
colocação de arquivos
Ventilação
Portas Iluminação

Espaço suficiente para abordagens individuais ou coletivas

Espaço de atendimento
Art. 3º - O atendimento efetuado pelo assistente social deve ser feito com portas
fechadas, de forma a garantir o sigilo.
Art. 4º - O material técnico utilizado e produzido no atendimento é de caráter reservado,
sendo seu uso e acesso restrito aos assistentes sociais.
Art. 5º - O arquivo do material técnico, utilizado pelo assistente social, poderá estar em
outro espaço físico, desde que respeitadas as condições estabelecidas pelo artigo 4º da
presente Resolução.
Art. 6º - É de atribuição dos CRESS, através de seus Conselheiros e/ou agentes fiscais,
orientar e fiscalizar as condições éticas e técnicas estabelecidas nesta Resolução, bem
como em outros instrumentos normativos expedidos pelo CFESS, em relação aos
assistentes sociais e pessoas jurídicas que prestam serviços sociais.
Art. 7º - O assistente social deve informar por escrito à
entidade, instituição ou órgão que trabalha ou presta
serviços, sob qualquer modalidade, acerca das inadequações
constatadas por este, quanto as condições éticas, físicas e
técnicas do exercício profissional, sugerindo alternativas
para melhoria dos serviços prestados.
Art. 7º
Parágrafo Primeiro - Esgotados os recursos especificados no
“caput” do presente artigo e deixando a entidade, instituição
ou órgão deve tomar qualquer providência ou as medidas
necessárias para sanar as inadequações, o assistente social
deverá informar ao CRESS do âmbito de sua jurisdição, por
escrito, para intervir na situação.
ATENÇÃO

Art. 8º - Realizada visita de fiscalização pelo CRESS competente, através de


agente fiscal ou Conselheiro, e verificado o descumprimento do disposto na
presente Resolução a Comissão de Orientação e Fiscalização (COFI) do Conselho
Regional, a vista das informações contidas no Termo de Fiscalização ou no
documento encaminhado pelo próprio assistente social, notificará o
representante legal ou responsável pela pessoa jurídica, para que em prazo
determinado regularize a situação.
Parágrafo único - O assistente social ou responsável pela pessoa jurídica deverá
encaminhar ao CRESS, no prazo assinalado na notificação, documento escrito
informando as providências que foram adotadas para adequação da situação
notificada.
ATENÇÃO

Art. 9º - Persistindo a situação inadequada, constatada através de visita de


fiscalização, será registrada no instrumento próprio a situação verificada.

Art. 10 - O relato da fiscalização, lavrado em termo próprio,


conforme art. 9º, constatando inadequação ou irregularidade, será
submetido ao Conselho Pleno do CRESS, que decidirá sobre a
adoção de medidas cabíveis administrativas ou judiciais,
objetivando a adequação das condições éticas, técnicas e físicas,
para que o exercício da profissão do assistente social se realize de
forma qualificada, em respeito aos usuários e aos princípios éticos
que norteiam a profissão.
1. Por escrito;
2. Relato das inadequações
[...]
éticas, técnicas e físicas;
3. Sugerindo melhorias.
CRESS
Continuação
VISITA
Verificar os
quesitos desta
Resolução no
espaço.
CRESS

ANÁLISE COFI
Houve Notificará a
descumprimento instituição para
da Resolução. regularização
em prazo a ser
definido. RESPOSTA
Documento escrito
VISITA DE DECISÃO informando as
FISCALIZAÇÃO CONSELHO Medidas cabíveis providências
Registrado o verificado PLENO administrativas ou
judiciais.
em documento próprio
Art. 7º
Parágrafo Segundo - Caso o assistente social não cumpra as exigências
previstas pelo “caput” e/ou pelo parágrafo primeiro do presente artigo,
se omitindo ou sendo conivente com as inadequações existentes no
âmbito da pessoa jurídica, será notificado a tomar as medidas cabíveis,
sob pena de apuração de sua responsabilidade ética.
Art. 11 - Os casos omissos e aqueles concernentes a interpretação abstrata
geral da norma, serão resolvidos e dirimidos pelo Conselho Pleno do CFESS.
Art. 12 - O CFESS e os CRESS deverão se incumbir de dar plena e total
publicidade a presente norma, por todos os meios disponíveis, de forma
que ela seja conhecida pelos assistentes sociais bem como pelas
instituições, órgãos ou entidades que prestam serviços sociais.
Art. 13 - A presente Resolução entra em vigor, passando a surtir seus
regulares efeitos de direito após a sua publicação no Diário Oficial da União.
Brasília, 21 de agosto de 2006
RESOLUÇÕES DE ITENS

FONTE: https://ideia.dataprev.gov.br/
FAUEL, 2016 – CISMEPAR/PR – ASSISTENTE SOCIAL. A resolução CFESS nº 493/2006
dispõe sobre as condições éticas e técnicas do exercício profissional do assistente
social. Tomando-a por base, é correto afirmar que:

a) É condição essencial, portanto obrigatória, para a realização e execução de qualquer


atendimento ao usuário do Serviço Social a existência de espaço físico, nas seguintes
condições: iluminação adequada ao trabalho diurno e noturno, conforme a organização
institucional; recursos que garantam a privacidade do usuário naquilo que for revelado
durante o processo de intervenção profissional; ventilação adequada a atendimentos
breves ou demorados e com portas fechadas e espaço adequado para colocação de
arquivos para a adequada guarda de material técnico de caráter reservado.
b) O atendimento efetuado pelo assistente social deve ser feito com portas fechadas, de
forma a garantir o sigilo. O material técnico utilizado e produzido no atendimento é de
caráter reservado, sendo seu uso e acesso restrito aos profissionais de todas as categorias
desde que atuante no mesmo setor. O arquivo do material técnico, utilizado pelo
assistente social, poderá estar em outro espaço físico.
FAUEL, 2016 – CISMEPAR/PR – ASSISTENTE SOCIAL. A resolução CFESS nº
493/2006 dispõe sobre as condições éticas e técnicas do exercício profissional
do assistente social. Tomando-a por base, é correto afirmar que:

c) O assistente social deve comentar informalmente à entidade, instituição ou órgão


que trabalha ou presta serviços, sob qualquer modalidade, acerca das
inadequações constatadas por este, quanto às condições éticas, físicas e técnicas do
exercício profissional, sugerindo alternativas para melhoria dos serviços prestados.
d) Realizada visita de fiscalização pelo CRESS - Conselho Regional de Serviço Social
competente, através de agente fiscal ou Conselheiro, e verificado o
descumprimento do disposto na presente Resolução a Comissão de Orientação e
Fiscalização do Conselho Regional, a vista das informações contidas no Termo de
Fiscalização ou no documento encaminhado pelo próprio assistente social,
notificará o representante legal ou responsável pela pessoa jurídica e o assistente
social, para que em prazo determinado regularize a situação.
UFMG, 2016 – UFMG – ASSISTENTE SOCIAL. Considerando a Resolução CFESS nº 493/2006,
que dispõe sobre “As Condições Éticas e Técnicas do Exercício Profissional do Assistente Social”,
é CORRETO afirmar que o local de atendimento destinado ao Assistente Social deve possuir e
garantir as seguintes características físicas:

a) Iluminação adequada ao trabalho diurno e noturno, conforme a organização institucional; recursos que
garantam a privacidade do Assistente Social naquilo que for revelado durante o processo de intervenção
profissional; ventilação adequada a atendimentos breves ou demorados e com portas fechadas; espaço
adequado para colocação de arquivos para a adequada guarda de material técnico de caráter reservado.
b) Sala de atendimento reservada; ventilação apropriada (ventiladores ou ar condicionado); iluminação
adequada e espaço para colocação de arquivo do material técnico sigiloso.
c) O local de atendimento destinado ao Assistente Social depende das características dos serviços
prestados, não possuindo, portanto, exigências predefinidas.
d) Iluminação adequada ao trabalho diurno e noturno, conforme a organização institucional; recursos que
garantam a privacidade do usuário naquilo que for revelado durante o processo de intervenção
profissional; ventilação adequada a atendimentos breves ou demorados e com portas fechadas; espaço
adequado para colocação de arquivos para a adequada guarda de material técnico de caráter reservado.
e) Assistente Social deve informar imediatamente ao CRESS acerca das inadequações constatadas frente às
condições éticas, físicas e técnicas do exercício profissional.
FCC, 2018 – DPE/AM – ANALISTA SOCIAL DE DEFENSORIA: SERVIÇO SOCIAL. A
Resolução CFESS n° 493/2006 dispõe sobre as condições éticas e técnicas do
exercício profissional do Assistente Social, estabelecendo que o:
a) local de atendimento destinado ao profissional deve ser dotado de espaço
suficiente para abordagens individuais ou coletivas, conforme as características dos
serviços prestados, garantindo conforto e comodidade aos usuários.
b) atendimento efetuado pelo Assistente Social deve ser feito preferencialmente com
portas fechadas, de forma a garantir o sigilo.
c) arquivo do material técnico, utilizado pelo Assistente Social, deverá estar no mesmo
espaço físico o qual ele ocupa.
d) material técnico utilizado e produzido no atendimento é de caráter reservado,
sendo seu uso e acesso restrito aos Assistentes Sociais.
e) Assistente Social deve informar imediatamente ao CRESS acerca das inadequações
constatadas frente às condições éticas, físicas e técnicas do exercício profissional.
UFRN, 2018 – UFRN – ASSISTENTE SOCIAL. Sobre as condições éticas e técnicas
do exercício profissional do assistente social estabelecidas pela resolução CFESS
n° 493/2006, é correto afirmar que:
a) É de atribuição do Empregador, público ou privado, orientar e fiscalizar as condições
éticas e técnicas estabelecidas nesta Resolução.
b) É de atribuição dos Conselhos Regionais de Serviço Social, através de seus
Conselheiros e/ou agentes fiscais, orientar e fiscalizar as condições éticas e técnicas
estabelecidas nesta Resolução.
c) Os assistentes sociais não serão responsabilizados eticamente conforme o que está
estabelecido na Resolução CFESS n° 493/2006 sobre as inadequações das condições
éticas e técnicas do exercício profissional.
d) O atendimento efetuado pelo assistente social pode ser feito em qualquer lugar,
desde que ele possua um contrato de trabalho.
e) O material técnico utilizado e produzido no atendimento do assistente social deve
ficar disponível aos outros profissionais.
FCC, 2018 – PREFEITURA DE MACAPÁ – ESPECIALISTA NA EDUCAÇÃO: ASSISTENTE SOCIAL. O
Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) dispôs na Resolução n° 493/2006, de 21 de agosto
de 2006 sobre as condições éticas e técnicas do exercício profissional do assistente social. Com
base na referida Resolução é correto afirmar:
a) O material técnico utilizado e produzido no atendimento é de caráter reservado, sendo seu uso e
acesso liberados a todos os profissionais que atuam na unidade de trabalho do assistente social.
b) O atendimento efetuado pelo assistente social ao usuário do serviço deve ser feito com portas
abertas, de forma a garantir a socialização e interação com outros profissionais e usuários, mas é
importante que seja pactuado com os demais, a manutenção do sigilo.
c) O assistente social deve informar por escrito à entidade, instituição ou órgão que trabalha ou
presta serviços, sob qualquer modalidade, acerca das inadequações constatadas por este, quanto
às condições éticas, físicas e técnicas do exercício profissional, sugerindo alternativas para melhoria
dos serviços prestados.
d) O arquivo do material técnico utilizado pelo assistente social deve, obrigatoriamente, ser guardado
no mesmo espaço físico de atuação do profissional, mesmo que exista outro espaço físico de
acesso interno somente aos trabalhadores da unidade.
e) As inadequações constatadas pelo profissional devem ser comunicadas primeiramente ao Conselho
Regional de Serviço Social (CRESS) e cabe a este, comunicar ao órgão que o assistente social
trabalha ou presta serviços técnicos, sob qualquer modalidade, estabelecendo prazo para que o
problema seja resolvido.
IADES, 2016 – CRESS/MG – AGENTE FISCAL: ASSISTENTE SOCIAL. Com
base na Resolução do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) n°
493/2006, é responsabilidade do(a) assistente social informar, por
escrito, a instituição ou o órgão que presta os serviços acerca das
inadequações quanto às condições:

a) éticas do exercício profissional, apenas.


b) éticas, físicas e técnicas do exercício profissional.
c) éticas e físicas do exercício profissional, somente.
d) físicas do exercício profissional, e as condições técnicas cabe à fiscalização do
Conselho Regional de Serviço Social (CRESS).
e) éticas e técnicas do exercício profissional, apenas.
COPEVE/UFAL, 2012 – MPE/AL – ASSISTENTE SOCIAL. A Resolução do CFESS nº
493/2006, dispõe sobre as condições éticas e técnicas do exercício profissional do
assistente social. Nos termos do Art. 7º, “O assistente deve informar por escrito à
entidade, instituição, ou órgão que trabalha ou presta serviços, sob qualquer
modalidade, acerca das inadequações constatadas por este, quanto às condições:
a) éticas, físicas e técnicas do exercício profissional, sugerindo alternativas para
melhoria dos serviços prestados".
b) legais, morais e operacionais do exercício profissional, sugerindo alternativas para
melhoria dos serviços prestados”.
c) fiscais, éticas e comportamentais do exercício profissional, sugerindo alternativas
para melhoria dos serviços prestados”.
d) técnicas, morais e políticas do exercício profissional, sugerindo alternativas para
melhoria dos serviços prestados”.
e) sociais, fiscais e éticas do exercício profissional, sugerindo alternativas para
melhoria dos serviços prestados”.
IF/ES, 2019 – IF/ES – ASSISTENTE SOCIAL. A Resolução nº 493/2006 do
CFESS, que dispõe sobre as condições éticas e técnicas do exercício profissional
do assistente social, orienta, em relação ao local de atendimento do profissional.
Marque a alternativa CORRETA:

a) Deve ser dotado de espaço suficiente para abordagens coletivas.


b) Possuir recursos que garantam o conforto do profissional.
c) Ter ventilação natural para atendimentos breves.
d) Estar sempre de portas entreabertas, a fim de garantir a segurança do
profissional.
e) Possuir espaço adequado para colocação de arquivos para a adequada guarda
de material técnico de caráter reservado.
CESPE, 2013 – UNIPAMPA – ASSISTENTE SOCIAL. Com base na Resolução
n.º 493/2006 do Conselho Federal de Serviço Social, que institui condições e
parâmetros normativos para o exercício profissional do assistente social, julgue o
item subsequente.

Cabe ao assistente social informar, por escrito, à instituição onde trabalha as


inadequações constatadas no que diz respeito às condições físicas, éticas e
técnicas ao exercício profissional.
CERTO
O local destinado ao assistente social para atendimento ao usuário do serviço
deve ter ventilação adequada a atendimentos breves ou demorados e realizados
com portas fechadas, assim como espaço para colocação de arquivos para guarda
de material técnico de caráter sigiloso.
CERTO
FCC, 2019 – MPE/SE – ANALISTA DO MINISTÉRIO PÚBLICO: SERVIÇO
SOCIAL. O Conselho Federal de Serviço Social – CFESS, na sua Resolução nº
493/06, dispõe que o local de atendimento destinado ao Assistente Social deve
ser dotado de espaço suficiente para abordagens individuais ou coletivas,
conforme características dos serviços prestados, e possuir ESSENCIALMENTE,

a) conforto acústico adequado ao atendimento breve com portas fechadas.


b) recursos que garantam a privacidade do usuário naquilo que for revelado
durante o processo de intervenção profissional.
c) local adequado para colocação de arquivos para guarda de material.
d) iluminação adequada ao trabalho diurno, conforme a organização
empresarial.
e) grandes áreas verdes, conforto térmico e ser próximo à instituição.
Regulamenta a
supervisão direta de
estágio no Serviço Social
CONSIDERANDO
• O debate do XXXII Encontro Nacional CFESS/CRESS realizado
em Salvador (2003), com representantes do CFESS, da ABEPSS
e da ENESSO, que discutiram a relação do estágio • Amplo debate em torno da matéria, que resultou nas
supervisionado com a Política Nacional de Fiscalização; contribuições enviadas pelos Conselhos Regionais de
• Necessidade de regulamentar a supervisão direta de estágio, Serviço Social;
no âmbito do Serviço Social, eis que tal atribuição é de • Necessidade de normatizar a relação direta, sistemática e
competência exclusiva do CFESS e atribuição privativa do(a) contínua entre as Instituições de Ensino Superior, as
assistente social; instituições campos de estágio e os Conselhos Regionais
• Norma regulamentadora, acerca da supervisão direta de de Serviço Social, na busca da indissociabilidade entre
estágio em Serviço Social, deve estar em consonância com os formação e exercício profissional;
princípios do Código de Ética dos Assistentes Sociais, com as • Garantir a qualidade do exercício profissional do
bases legais da Lei de Regulamentação da Profissão e com as assistente social que deve ter assegurada uma
exigências teórico-metodológicas das Diretrizes Curriculares aprendizagem de qualidade, por meio da supervisão
do Curso de Serviço Social aprovadas pela ABEPSS, bem como direta, além de outros requisitos necessários à formação
o disposto na Resolução CNE/CES 15/2002 e na lei 11.788, de profissional;
25 de setembro de 2008;
CONSIDERANDO
• “O Estágio Supervisionado é uma atividade curricular obrigatória que se configura a
partir da inserção do aluno no espaço sócio-institucional, objetivando capacitá-lo
para o exercício profissional, o que pressupõe supervisão sistemática. Esta
supervisão será feita conjuntamente por professor supervisor e por profissional do
campo, com base em planos de estágio elaborados em conjunto pelas unidades de
ensino e organizações que oferecem estágio”, em conformidade com o disposto no
parecer CNE/CES nº 492/2001, homologado pelo Ministro de Estado da Educação
em 09 de julho de 2001 e consubstanciado na Resolução CNE/CES 15/2002,
publicada no Diário Oficial da União em 09 de abril de 2002, que veio aprovar as
diretrizes curriculares para o curso de Serviço Social;
CONSIDERANDO
• O artigo 14 e seu parágrafo único, da Lei • Código de Ética Profissional do Assistente Social,
que veda a prática de estágio sem a supervisão
8662/93, que estabelecem: “Cabe às direta;
Unidades de Ensino credenciar e
• Atividade de supervisão direta do estágio em
comunicar aos Conselhos Regionais de sua Serviço Social constitui momento ímpar no
jurisdição os campos de estágio de seus processo ensino-aprendizagem, pois se configura
alunos e designar os assistentes sociais como elemento síntese na relação teoria-prática, na
responsáveis por sua supervisão e que articulação entre pesquisa e intervenção
profissional e que se consubstancia como exercício
somente os estudantes de Serviço Social, teórico-prático, mediante a inserção do aluno nos
sob supervisão direta do assistente social diferentes espaços ocupacionais das esferas
em pleno gozo de seus direitos públicas e privadas, com vistas à formação
profissionais, poderão realizar estágio em profissional, conhecimento da realidade
institucional, problematização teórico-
Serviço Social”; metodológica;
CONSIDERANDO
• Esta Resolução representa mais um avanço
na criação de condições normativas para • Aprovação das normas consubstanciadas
fiscalização exercida pelos CRESS e CFESS e, pela presente Resolução no XXXVII
sobretudo, em relação à supervisão direta Encontro Nacional CFESS/CRESS,
de estágio em Serviço Social e para a realizado em Brasília/DF, no período de
sociedade que será a beneficiada com a 25 a 28 de setembro de 2008;
melhoria da qualidade dos serviços
profissionais prestados no âmbito do Serviço • Aprovação da presente Resolução pelo
Social; colegiado do CFESS, reunido em seu
• Parecer Jurídico nº 12/98, de 17 de março Conselho Pleno, em 29 de setembro de
de 1998, de autoria da assessora jurídica do 2008
CFESS Sylvia Helena Terra;
Art. 1º. As Unidades de Ensino, por meio dos LEI FEDERAL Nº 8662/1993
coordenadores de curso, coordenadores de estágio Art. 14. Cabe às Unidades de Ensino credenciar e
e/ou outro profissional de serviço social comunicar aos Conselhos Regionais de sua jurisdição os
responsável nas respectivas instituições pela campos de estágio de seus alunos e designar os
abertura de campo de estágio, obrigatório e não Assistentes Sociais responsáveis por sua supervisão.
obrigatório, em conformidade com a exigência Parágrafo único. Somente os estudantes de Serviço
determinada pelo artigo 14 da Lei 8662/1993, terão Social, sob supervisão direta de Assistente Social em pleno
prazo de 30 dias, a partir do início de cada semestre gozo de seus direitos profissionais, poderão realizar
letivo, para encaminhar aos CRESS de sua jurisdição, estágio de Serviço Social.
comunicação formal e escrita, indicando:

I. Campos credenciados, bem como seus respectivos endereços e contatos;


II. Nome e número de registro no CRESS dos profissionais responsáveis pela
supervisão acadêmica e de campo;
III. Nome do estagiário e semestre em que está matriculado.
Parágrafo 1º. Para efeito desta Resolução, considera-se estágio curricular
obrigatório o estabelecido na diretrizes curriculares da ABEPSS e no
Parecer CNE/CES 15/2002, que deverá constar no projeto pedagógico e
na política de estágio da instituição de ensino superior, de forma a
garantir maior qualidade à formação profissional.
Parágrafo 2º. O estágio NÃO obrigatório, definido na lei 11.788, de 25 de
setembro de 2008, deverá ocorrer nas condições definidas na referida lei
e na presente Resolução.
Parágrafo 3º. A abertura de campos/vagas ao longo do semestre/ano
letivo deverá ser comunicada ao CRESS até 15 dias após sua abertura.
Parágrafo 4º. O não cumprimento do prazo e das exigências previstas no
presente artigo ensejará aplicação da penalidade de multa à Unidade de
Ensino, no valor de 1 a 5 vezes a anuidade de pessoa física vigente, nos
termos do parágrafo primeiro do artigo 16 da Lei 8662/1993, desde que
garantido o direito de defesa e do contraditório.
LEI FEDERAL Nº 8662/1993
Art. 16. Os CRESS aplicarão as seguintes penalidades aos infratores dos dispositivos desta Lei: [1] multa no valor de uma a
cinco vezes a anuidade vigente; [2] suspensão de um a dois anos de exercício da profissão ao Assistente Social que, no
âmbito de sua atuação, deixar de cumprir disposições do Código de Ética, tendo em vista a gravidade da falta; [3]
cancelamento definitivo do registro, nos casos de extrema gravidade ou de reincidência contumaz.
1º Provada a participação ativa ou conivência de empresas, entidades, instituições ou firmas individuais nas infrações a
dispositivos desta lei pelos profissionais delas dependentes, serão estas também passíveis das multas aqui estabelecidas,
na proporção de sua responsabilidade, sob pena das medidas judiciais cabíveis.
2º No caso de reincidência na mesma infração no prazo de dois anos, a multa cabível será elevada ao dobro.
Parágrafo 5º. Cabe ao profissional citado no caput e ao supervisor de
campo averiguar se o campo de estágio está dentro da [1] área do Serviço
Social, se garante as [2] condições necessárias para que o posterior
exercício profissional seja desempenhado com qualidade e competência
técnica e ética e se as atividades desenvolvidas no campo de estágio
correspondem às [3] atribuições e competências específicas previstas nos
artigos 4 º e 5 º da Lei 8662/1993.
Parágrafo 6º. Compete aos Conselhos Regionais de Serviço Social a
fiscalização do exercício profissional do assistente social supervisor nos
referidos campos de estágio.
Art. 2º. A supervisão direta de estágio em Serviço Social é atividade
privativa do assistente social, em [1] pleno gozo dos seus direitos
profissionais, [2] devidamente inscrito no CRESS de sua área de ação,
sendo denominado [3] supervisor de campo o assistente social da
instituição campo de estágio e [4] supervisor acadêmico o assistente
social professor da instituição de ensino.
Parágrafo único. Para sua realização, a instituição campo de estágio deve
assegurar os seguintes requisitos básicos: [1] espaço físico adequado, [2] sigilo
profissional, [3] equipamentos necessários, [4] disponibilidade do supervisor de
campo para acompanhamento presencial da atividade de aprendizagem, dentre
outros requisitos, nos termos da Resolução CFESS nº 493/2006, que dispõe sobre
as “condições éticas e técnicas do exercício profissional do assistente social”
Para ser um supervisor
acadêmico no que diz
respeito ao estágio em
Em pleno gozo dos meus Serviço Social, preciso
direitos profissionais estar...
E
Devidamente inscrito no CRESS Para ser um supervisor
de campo no que diz
da minha área de ação respeito ao estágio em
Serviço Social, preciso
estar...

Assistente Social
professor da Assistente Social
instituição de ensino de campo
Estagiário
Art. 3º. O desempenho de atividade profissional de supervisão direta de
estágio, suas condições, bem como a capacidade de estudantes a serem
supervisionados, nos termos dos parâmetros técnicos e éticos do Serviço
Social, é prerrogativa do profissional assistente social, na hipótese de não
haver qualquer convenção ou acordo escrito que estabeleça tal obrigação
em sua relação de trabalho.
Parágrafo único. A definição do número de estagiários a serem
supervisionados deve levar em conta a carga horária do supervisor de
campo, as peculiaridades do campo de estágio e a complexidade das
atividades profissionais, sendo que o limite máximo não deverá exceder
1 (um) estagiário para cada 10 (dez) horas semanais de trabalho.
Art. 4º. A supervisão direta de estágio em Serviço Social
estabelece-se na relação entre unidade acadêmica e
instituição pública ou privada que recebe o estudante, sendo
que caberá:
I. ao supervisor de campo apresentar projeto de trabalho à
unidade de ensino incluindo sua proposta de supervisão, no
momento de abertura do campo de estágio;
II. aos supervisores acadêmico e de campo e pelo estagiário
construir plano de estágio onde constem os papéis, funções,
atribuições e dinâmica processual da supervisão, no início de
cada semestre/ano letivo.
Apresentar o [1]
projeto de trabalho e
a [2]proposta de
supervisão.
[3] Plano de estágio

Papéis, funções,
atribuições e
dinâmica processual
da supervisão

Supervisor Supervisor
acadêmico de campo
Estagiário
Parágrafo 1º. A conjugação entre a atividade de aprendizado
desenvolvida pelo aluno no campo de estágio, sob o acompanhamento
direto do supervisor de campo e a orientação e avaliação a serem
efetivadas pelo supervisor vinculado a instituição de ensino, resulta na
supervisão direta.
Parágrafo 2º. Compete ao supervisor de campo manter cópia do plano
de estágio, devidamente subscrito pelos supervisores e estagiários, no
local de realização do mesmo.
Art. 5º. A supervisão direta de estágio de Serviço Social deve ser realizada por assistente
social funcionário do quadro de pessoal da instituição em que se ocorre o estágio, em
conformidade com o disposto no inciso III do artigo 9º da lei 11.788, de 25 de setembro de
2008, na mesma instituição e no mesmo local onde o estagiário executa suas atividades
de aprendizado, assegurando seu acompanhamento sistemático, contínuo e permanente,
de forma a orientá-lo adequadamente.
Parágrafo 1º. Sem as condições previstas no caput a supervisão direta poderá ser
considerada irregular, sujeitando os envolvidos à apuração de sua responsabilidade ética,
através dos procedimentos processuais previstos pelo Código Processual de Ética,
garantindo-se o direito de defesa e do contraditório.
Parágrafo 2º. A atividade do estagiário sem o cumprimento do requisito previsto no caput
poderá se caracterizar em exercício ilegal de profissão regulamentada, conforme previsto
no artigo 47, da Lei de Contravenções Penais, que será apurada pela autoridade policial
competente, mediante representação a esta ou ao Ministério Público.
Art. 7º. Ao supervisor acadêmico
Art. 6º. Ao supervisor de cumpre o papel de orientar o
campo cabe a inserção, estagiário e avaliar seu
acompanhamento, aprendizado, visando a
orientação e avaliação do qualificação do aluno durante o
estudante no campo de processo de formação e
estágio em conformidade aprendizagem das dimensões
com o plano de estágio. técnico-operativas, teórico-
metodológicas e ético-política da
profissão.
Art. 8º.A responsabilidade ética e técnica da supervisão direta é tanto do supervisor de
campo, quanto do supervisor acadêmico, cabendo a ambos o dever de:
I. Avaliar conjuntamente a pertinência de abertura e encerramento do campo de
estágio;
II. Acordar conjuntamente o início do estágio, a inserção do estudante no campo de
estágio, bem como o número de estagiários por supervisor de campo, limitado ao
número máximo estabelecido no parágrafo único do artigo 3º;
III. Planejar conjuntamente as atividades inerentes ao estágio, estabelecer o
cronograma de supervisão sistemática e presencial, que deverá constar no plano
de estágio;
IV. Verificar se o estudante estagiário está devidamente matriculado no semestre
correspondente ao estágio curricular obrigatório;
V. Realizar reuniões de orientação, bem como discutir e formular estratégias para
resolver problemas e questões atinentes ao estágio;
VI. Atestar/reconhecer as horas de estágio realizadas pelo estagiário, bem como
emitir avaliação e nota.
Art. 9º. Os casos omissos e aqueles concernentes a interpretação geral e
abstrata sobre esta norma serão resolvidos e dirimidos pelo Conselho
Pleno do CFESS.
Art. 10. Os CRESS/Seccionais e CFESS deverão se incumbir de dar plena e
ampla publicidade a presente norma, por todos os meios disponíveis, de
forma que ela seja conhecida pelas instituições de ensino, instituições
empregadoras, assistentes sociais, docentes, estudantes e sociedade.
Art. 11. A presente Resolução entra em vigor na data da sua publicação
no Diário Oficial da União, passando a surtir seus regulares efeitos de
direito.
Brasília, 29 de setembro de 2008.
Dispõe sobre o não
reconhecimento da inquirição
das vítimas crianças e
adolescentes no processo
judicial, sob a Metodologia do
Depoimento Sem Dano/DSD.
Dispõe sobre o não reconhecimento da inquirição das
vítimas crianças e adolescentes no processo judicial, sob
a Metodologia do Depoimento Sem Dano/DSD

OBS.: 13.431, de 4 de abril de 2017. Estabelece o sistema de garantia de direitos


da criança e do adolescente vítima ou testemunha de violência [ESCUTA
ESPECIALIZADA E DEPOIMENTO ESPECIAL]
CONSIDERANDO
• “Projeto Depoimento Sem Dano” ou Inquirição Especial de Crianças e Adolescentes, no âmbito do Poder
Judiciário, constitui função própria da magistratura;
• Não possui nenhuma relação com a formação ou conhecimento profissional do assistente social, obtido em
cursos de Serviço Social, ministrados pelas faculdades e Universidades reconhecidas e não são compatíveis
com as qualificações do profissional respectivo, nos termos do artigo 4º e 5º da lei 8662/93;
• O profissional assistente social, devidamente inscrito no CRESS de sua área de atuação, está devidamente
habilitado para exercer as atividades que lhes são privativas e as de sua competência, nos termos previstos
pela lei 8662/93, em qualquer campo ou em qualquer área;
• A resolução foi democraticamente discutida e aprovada no 38° Encontro Nacional CFESS/CRESS, realizado
nos dias 06 a 09 de setembro de 2009, em Campo Grande/MS.
Art. 1º. A atuação de assistentes sociais em metodologia de inquirição especial
de crianças e adolescentes como vítimas e/ou testemunhas em processo judicial
sob a procedimentalidade do “Projeto Depoimento Sem Dano” não é
reconhecida como atribuição e nem competência de assistentes sociais.
Art. 2º. Fica vedado VINCULAR ou ASSOCIAR ao exercício de Serviço Social e/ou
ao título de assistente social a participação em metodologia de inquirição
especial sob a procedimentalidade do Projeto de Depoimento Sem Dano, uma
vez que não é de sua competência e atribuição profissional, em conformidade
com os artigos 4º e 5º da Lei 8662/93.
Art. 3º. O não cumprimento dos termos da presente Resolução implicará,
conforme o caso, na apuração das responsabilidades disciplinares e/ou éticas
do assistente social, nos termos do Código de Ética do Assistente Social,
regulamentado pela Resolução CFESS nº 273/93 de 13 de março de 1993.
Art. 4º. O CFESS e os CRESS deverão se incumbir de dar plena e total publicidade
a presente norma, por todos os meios disponíveis, de forma que ela seja
conhecida pelos assistentes sociais, bem como pelas instituições, órgãos ou
entidades que mantenham em seus quadros profissionais de serviço social.
Parágrafo único – A publicação da presente Resolução surtirá os efeitos legais da
NOTIFICAÇÃO, prevista pela alínea “b” do artigo 22 do Código de Ética do
Assistente Social.
Art. 5º. Os profissionais que se encontrem na situação mencionada nesta
Resolução, terão o prazo de 60 (sessenta) dias, a contar da data de sua
publicação, para processarem as modificações e adequações que se fizerem
necessárias ao seu integral cumprimento.
Art. 6º. Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Pleno do
CFESS.

Art. 7º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,


revogando integralmente as disposições em contrário.
RESOLUÇÕES DE ITENS

FONTE: https://ideia.dataprev.gov.br/
UFES, 2014 – UFES – ASSISTENTE SOCIAL. A Resolução CFESS nº 533/2008
concebe a supervisão direta de estágio em Serviço Social como:

a) uma competência do supervisor acadêmico, que deverá zelar pela qualidade


do estágio.
b) uma competência do Assistente Social, em pleno gozo dos seus direitos
profissionais, devidamente inscrito no CRESS de sua área de ação.
c) uma avaliação conjunta entre os supervisores acadêmico e de campo sobre a
pertinência de abertura e encerramento do campo de estágio.
d) um processo de planejamento do estágio supervisionado em Serviço Social.
e) uma atividade que se configura como elemento-síntese na relação teoria-
prática, na articulação entre pesquisa e intervenção profissional, mediante a
inserção do aluno nos diferentes espaços ocupacionais das esferas públicas e
privadas.
PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO/RJ, 2015 – PREFEITURA DO RIO DE
JANEIRO/RJ – ASSISTENTE SOCIAL. Com base na resolução CFESS nº 533/2008, a
responsabilidade ética e técnica da supervisão direta de estágio é competência
dos seguintes sujeitos envolvidos no processo de formação profissional do
assistente social:

a) coordenador de curso e professor de estágio.


b) supervisor de campo e supervisor acadêmico.
c) tutor acadêmico e coordenador de estágio.
d) supervisor de campo e aluno estagiário.
UFMT, 2015 DETRAN/MT – ASSISTENTE SOCIAL. No âmbito do trabalho
profissional, uma modalidade de Supervisão guarda relação com as diretrizes
curriculares e normativas que tratam de uma atribuição privativa, conforme
disposto no artigo 5º, inciso VI, da Lei N.º 8.662/1993. Regulamentada pela
Resolução CFESS N.º 533/2008, esta atribuição trata de:

a) Supervisão de Estágio Obrigatório.


b) Supervisão Direta de Estágio.
c) Estágio Supervisionado Obrigatório.
d) Estágio Curricular Obrigatório e Não Obrigatório.
FGV, 2019 – DPE/RJ – TÉCNICO SUPERIOR ESPECIALIZADO: SERVIÇO SOCIAL. Ricardo
está entusiasmado com o seu primeiro dia de estágio em Serviço Social. Ao chegar à
instituição, lhe é designada Gisele, assistente social voluntária há dois anos.

Por ter conhecimento da Resolução CFESS nº 533, de 29 de setembro de 2008, Ricardo


sabe que:

a) a instituição de ensino deverá ser informada a respeito da condição da profissional


designada para supervisioná-lo.
b) mesmo sendo voluntária, a profissional é formada e, portanto, habilitada a
supervisioná-lo.
c) deverá perguntar à Chefia do Serviço Social se a profissional possui autorização do
CRESS para exercer a supervisão.
d) uma vez que a instituição aceitou um profissional voluntário em seu quadro, este
possui as mesmas prerrogativas que os efetivos.
e) a profissional não poderá supervisioná-lo, uma vez que deve ser funcionária do
quadro de pessoal da instituição.
QUADRIX, 2018 – CODHAB/DF – ANALISTA: ASSISTENTE SOCIAL. As resoluções do
Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) são instrumentos que orientam e
normatizam o exercício profissional dos assistentes sociais. Sendo assim, no que se
refere às Resoluções n.º 489/2006, que estabelece normas, vedando condutas
discriminatórias ou preconceituosas por orientação e expressão sexual por pessoas do
mesmo sexo no exercício profissional do assistente social, n.º 556/2009 (Procedimentos
para efeito da Lacração do Material Técnico e do Material Técnico‐Sigiloso do Serviço
Social) e n.º 533/2008, que regulamenta a supervisão direta de estágio no serviço
social, julgue o item seguinte.

A Resolução n.º 533/2008, que trata da supervisão direta de estágio, estabelece que o
número de estagiários a serem supervisionados pelo assistente social deve levar em
conta a carga horária do supervisor de campo e a complexidade do exercício
profissional, sendo que o limite máximo não deverá exceder um estagiário para cada
dez horas semanais de trabalho.
CERTO
FCC, 2010 – TJ/PI – ANALISTA JUDICIÁRIO: ASSISTENTE SOCIAL. Em sua atuação
profissional, o assistente social recebe a atribuição da inquirição das vítimas
crianças e adolescentes no processo judicial, sob a metodologia do Depoimento
Sem Dano/DSD. Nesse caso, o profissional deve:

a) cumprir a tarefa, por se constituir função privativa do assistente social.


b) cumprir a tarefa por se constituir função que pode ser exercida pela própria
magistratura, assim como pelo assistente social e psicólogo.
c) recusar a tarefa, caso não tenha a certificação do curso de capacitação para
inquirição.
d) recusar a tarefa por se constituir função própria da magistratura.
e) cumprir a tarefa por possuir a qualificação já designada pelo Estatuto da
Criança e do Adolescente.
FCC, 2014 – TJ/RJ – ANALISTA JUDICIÁRIO: ASSISTENTE SOCIAL. A posição das
entidades de fiscalização do Serviço Social no Brasil sobre a participação de
assistentes sociais na metodologia de inquirição de crianças e adolescentes
conhecida como “Depoimento Sem Danos” ou “Depoimento Especial de Crianças
e Adolescentes” diz respeito:
a) à necessidade de qualificação profissional para atuar com essa metodologia.
b) ao fortalecimento da participação de assistentes sociais com vistas à proteção
da criança.
c) ao não reconhecimento da inquirição como competência ou atribuição do
assistente social.
d) à extensão da metodologia para outras áreas e campos de atuação do
assistente social.
e) à autorização formal prévia do Conselho Regional para serem multiplicadores
da metodologia.
FGV, 2015 – CPE/MT – ASSISTENTE SOCIAL. O Projeto Depoimento Sem Danos visa que
crianças e adolescentes, no momento dos depoimentos judiciais, não sejam revitimizados por
ocasião das escutas em Juízo. Nesse projeto há a previsão para a criação de uma sala de
entrevistas, na qual um técnico fica com a criança ou adolescente, conectados por áudio e
vídeo, a uma sala de audiência com os seus participantes. Desse modo, permite-se que sejam
produzidas provas diminuindo a exposição da criança. No Brasil, essa experiência teve início em
2003, sendo a equipe técnica do Depoimento sem Dano composta por assistentes sociais e
psicólogos. Em 2009, o Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) publicou uma Resolução
sobre a participação dos assistentes sociais nesse método de inquirição. Nessa Resolução, o
CFESS estabelece que:

a) a atuação em metodologia de inquirição especial de crianças e adolescentes como vítimas


e/ou testemunhas não é reconhecida como atribuição nem como competência de
assistentes sociais.
b) considerando a necessidade da proteção e garantia de direitos de crianças e adolescentes
vítimas de abuso sexual, a atuação em metodologia de inquirição especial de crianças e
adolescentes vítimas e/ou testemunhas em processo judicial é uma atribuição privativa de
assistentes sociais.
FGV, 2015 – CPE/MT – ASSISTENTE SOCIAL. [...] Em 2009, o Conselho Federal de
Serviço Social (CFESS) publicou uma Resolução sobre a participação dos
assistentes sociais nesse método de inquirição. Nessa Resolução, o CFESS
estabelece que:

c) o Assistente Social deve se especializar na metodologia de inquirição especial


de crianças e adolescentes vítimas e/ou testemunhas em processo judicial,
com o objetivo de fortalecer a atuação do Serviço Social na área sociojurídica.
d) a inquirição de crianças e adolescentes não é um dever dos assistentes sociais
que atuam na área sociojurídica, haja vista que à criança é assegurada a
oportunidade de ser ouvida nos processos judiciais e administrativos dentro
do tribunal.
e) a atuação profissional do Assistente Social no método de inquirição especial
de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual nos processos judiciais
deve ser valorizada por meio de cursos especializados.
FCC, 2012 – MPE/AP – ANALISTA MINISTERIAL: SERVIÇO SOCIAL. O assistente
social ao atuar no Ministério Público, terá como uma de suas competências
profissionais:
a) realizar inquirição da criança, adolescente e/ou família com o intuito de constituir
prova para compor o relatório criminal contribuindo assim, para o julgamento do
juiz.
b) atuar como operador do direito no campo da investigação para eventual
responsabilização da família sobre a situação apresentada.
c) realizar a escuta judicial da criança, adolescente e/ou família para que possa
contribuir para o depoimento profissional como testemunha, prestando
informações sobre fatos, principalmente aqueles que tomou conhecimento em
decorrência de seu exercício profissional.
d) prestar assessoria aos integrantes do Ministério Público nos processos que sejam
necessários apresentar o parecer social.
e) elaborar laudos periciais judiciais que constem os elementos das provas colhidas
pelo profissional no depoimento sem dano, sobretudo nas situações de
responsabilização da família.
Procedimentos para efeito
da Lacração do Material
Técnico e Material
Técnico-Sigiloso do
Serviço Social.
FONTE DA IMAGEM: http://meuprontuario.net/prontuario-
eletronico-e-custos-ocultos-prontuario-do-prontuario-papel/
CONSIDERANDO
• O deliberado pela Plenária Ampliada CFESS/CRESS,
• A deliberação do conjunto dos assistentes sociais presentes, realizada em abril de 2007 em Brasília/DF, a exclusão do
em setembro de 2006, por ocasião do XXXV Encontro Capítulo referente à Lacração do Material Técnico, da
Nacional CFESS/CRESS, realizado em Vitória/ES, sobre a Resolução que regulamenta as normas gerais para o
necessidade e conveniência de revisão e atualização da exercício da Fiscalização Profissional e a Política Nacional
Resolução CFESS nº 382/99, que dispõe sobre normas gerais de Fiscalização, remetendo tal matéria para ser
para o exercício da Fiscalização Profissional e institui a Política disciplinada por uma Resolução específica;
Nacional de Fiscalização, aprovada no XXVI Encontro Nacional • [Sendo] incorporadas integralmente na Resolução
CFESS/CRESS, realizado na cidade de Belém de 28 de setembro 513/2007, as disposições que constavam da Resolução
a 01 de outubro de 1997; CFESS nº 382/99, quanto ao Capítulo “Da Lacração do
• XXXV Encontro Nacional CFESS/CRESS de 2006, delegou à Material Técnico”, atendendo a deliberação da Plenária
Plenária Ampliada, realizada em abril de 2007, em Brasília/DF, Ampliada do Conjunto CFESS/CRESS, realizada em abril
a atribuição de discutir, debater e deliberar sobre as de 2007;
alterações, inclusões e modificações da Resolução que trata • [Sendo] incorporadas integralmente nesta Resolução, as
das normas gerais sobre a Fiscalização do Exercício Profissional disposições contidas na Resolução CFESS nº 513/2007, e
do Assistente Social e Política Nacional respectiva; que sua revisão foi aprovada em reunião do Conselho
Pleno do CFESS em 05 de setembro de 2009;
Art. 1º – A lacração do material técnico, bem como o de
caráter sigiloso do Serviço Social será efetivada por meio das
normas e procedimentos estabelecidos pela presente
Resolução.
Resumo da
Resolução
DESLACRAÇÃO

MATERIAL

TÉCNICO TÉCNICO SIGILOSO


USO E ACESSO RESTRITO A
COMUM ASSISTENTE SOCIAIS
EXTINÇÃO
DO SERVIÇO
SOCIAL

LACRAÇÃO
ATENÇÃO

MATERIAL TÉCNICO SIGILOSO


Art. 2º – Entende-se por MATERIAL TÉCNICO SIGILOSO toda documentação produzida, que
pela natureza de seu conteúdo, deva ser de conhecimento restrito e, portanto, requeiram
medidas especiais de salvaguarda para sua custódia e divulgação.
Parágrafo Único: O material técnico sigiloso CARACTERIZA-SE por conter informações sigilosas,
cuja divulgação comprometa a imagem, a dignidade, a segurança, a proteção de interesses
econômicos, sociais, de saúde, de trabalho, de intimidade e outros, das pessoas envolvidas,
cujas informações respectivas estejam contidas em relatórios de atendimentos, entrevistas,
estudos sociais e pareceres que possam, também, colocar os usuários em situação de risco ou
provocar outros danos.
Art. 3º – O assistente social
garantirá o caráter confidencial das
informações que vier a receber em
razão de seu trabalho, indicando
nos documentos sigilosos
respectivos a menção:
“sigiloso”
ATENÇÃO

MATERIAL TÉCNICO

Art. 4º – Entende-se por MATERIAL TÉCNICO o conjunto de instrumentos produzidos


para o exercício profissional nos espaços sócio-ocupacionais, de caráter NÃO SIGILOSO,
que viabiliza a continuidade do Serviço Social e a defesa dos interesses dos usuários,
como: relatórios de gestão, relatórios técnicos, pesquisas, projetos, planos, programas
sociais, fichas cadastrais, roteiros de entrevistas, estudos sociais e outros
procedimentos operativos.
Art. 4º, Parágrafo Único: Em caso de
DEMISSÃO ou EXONERAÇÃO, o
assistente social DEVERÁ repassar todo
o material técnico, SIGILOSO OU NÃO,
ao assistente social que vier a substituí-
lo.
ATENÇÃO

LACRAÇÃO DE MATERIAL TÉCNICO


Art. 5º – Na IMPOSSIBILIDADE DE FAZÊ-LO, o material deverá ser LACRADO
na presença de um representante ou fiscal do CRESS, para somente vir a ser
utilizado pelo assistente social substituto, quando será ROMPIDO O LACRE,
também na presença\a de um representante do CRESS.
Art. 7º – O ato de LACRAÇÃO do material técnico será anotado em
“TERMO” PRÓPRIO, constante de TRÊS VIAS, que deverão ser assinadas
pelo [1] Assistente Social, [2] Agente Fiscal ou Representante do CRESS,
obrigatoriamente, e [3] Testemunhas, se houver.
ATENÇÃO

LACRAÇÃO DE MATERIAL TÉCNICO


Parágrafo Único: (Das três vias) A primeira via ficará em poder do [1]
representante ou agente fiscal, para ser anexada ao prontuário do CRESS, ou em
arquivo próprio. A segunda via será colocada no [2] pacote lacrado. A terceira via
será entregue à [3] instituição.
Art. 8º – O material técnico deverá ser embrulhado com [1] papel resistente e
lacrado com [2] fita crepe ou fita gomada, sobre a qual deverão assinar todos os
presentes mencionados nos Artigos 5º e 7º da presente Resolução, de forma a
garantir a sua inviolabilidade.
Em caso de impossibilidade de repasse de AS para AS

Deslacração do material
técnico
Lacração do material técnico O material técnico
deverá ser embrulhado Será efetuada pelo CRESS,
Anotada em “termo” próprio com papel resistente e anotada em três vias, sendo
(três vias), que deverão ser lacrado com fita crepe que a primeira ficará em
assinadas pelo Assistente ou fita gomada, sobre a poder do agente fiscal ou
Social, Agente Fiscal ou qual deverão assinar representante para ser
Representante do CRESS, todos os presentes. anexada ao prontuário do
obrigatoriamente, e CRESS ou em arquivo próprio,
Testemunhas, se houver. a segunda será dirigida à
instituição e a terceira ao
assistente social responsável.
ATENÇÃO

DESLACRAÇÃO DE MATERIAL TÉCNICO

Art. 5º, Parágrafo Único – No caso da impossibilidade do comparecimento de


um fiscal ou representante do CRESS, o material será DESLACRADO pelo
assistente social que vier a assumir o setor de Serviço Social, que remeterá, logo
em seguida, relatório circunstanciado do ato do rompimento do lacre,
declarando que passará a se responsabilizar pela guarda e sigilo do material.
DESLACRAÇÃO DE MATERIAL TÉCNICO
Art. 9º – O ato de DESLACRAÇÃO do material ✓ Anotado em “Termo” próprio;
técnico, pelo CRESS, será efetuado conforme os ✓ Em três vias;
mesmos procedimentos estabelecidos no ✓ Assinadas por:
▪ Assistente social responsável,
artigo 7º e parágrafo único da presente ▪ Testemunhas, se houver;
Resolução, em três vias, sendo que a primeira ▪ Agente fiscal ou representante do CRESS,
ficará em poder do agente fiscal ou obrigatoriamente.

representante para ser anexada ao prontuário ✓ Termos ficarão:


do CRESS ou em arquivo próprio, a segunda será ▪ Primeira representante ou agente fiscal, para ser
anexada ao prontuário do CRESS, ou em arquivo
dirigida à instituição e a terceira ao assistente próprio;
social responsável. ▪ Segunda com a instituição;
▪ Terceira entregue à ao assistente social responsável.
ATENÇÃO

EXTINÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

Art. 6º – Em caso de EXTINÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL da instituição, o


material técnico-sigiloso poderá ser INCINERADO pelo profissional
responsável por este serviço, até aquela data, que também
procederá a imediata comunicação, por escrito, ao CRESS.
SIGILOSO Em caso de extinção do Na ausência de um fiscal ou
serviço social na rede, representante, o assistente
o material técnico social que assumir poderá
sigiloso poderá ser romper o lacre, remetendo,
incinerado pelo logo em seguida, relatório
Deverá ser indicado a profissional circunstanciado deste ato,
menção “sigiloso” nos responsável declarando que passará a se
documentos confidenciais informando ao CRESS responsabilizar pela guarda e
sigilo do material.

[...] de um representante
ou fiscal do CRESS, para vir
a ser usado pelo assistente
Na impossibilidade de substituto, quando será
Em caso de exoneração ou demissão, o fazê-lo, o material aberto também na
assistente social deverá passar todo o técnico sigiloso deverá presença de um
material técnico, sigiloso ou não, ao ser devidamente representante.
assistente social que vier a substituí-lo lacrado na presença...
Art. 10. A presente Resolução será publicada integralmente no Diário Oficial
da União, para que passe a surtir seus regulares efeitos de Direito.
Art. 11. Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Pleno do CFESS.
Art. 12. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,
revogando integralmente a Resolução CFESS nº 513, de 10 de dezembro de
2007.
Brasília – DF, de 15 de setembro de 2009.
Dispõe sobre a emissão de
pareceres, laudos,
opiniões técnicas
conjuntos entre o
assistente social e outros
profissionais.
CONSIDERANDO
O(a) assistente social vem trabalhando em equipe multiprofissional, onde
desenvolve sua atuação, conjuntamente com outros profissionais, buscando
compreender o indivíduo na sua dimensão de totalidade e, assim,
contribuindo para o enfrentamento das diferentes expressões da questão
social, abrangendo os direitos humanos em sua integralidade, não só a partir
da ótica meramente orgânica, mas a partir de todas as necessidades que
estão relacionadas à sua qualidade de vida;
CONSIDERANDO

• A crescente inserção do assistente social em espaços


sócio-ocupacionais que exige a atuação com • Inadmissível, juridicamente, que em uma mesma
profissionais de outras áreas, requerendo uma manifestação técnica, tenha consignado o
intervenção multidisciplinar com competência técnica, entendimento conjunto de duas áreas
teórico-metodológica e ético-política [3 dimensões]; profissionais regulamentadas, sem que se delimite
• As leis que preveem a atuação multidisciplinar NÃO o objeto de cada uma, tendo em vista, inclusive, as
ESPECIFICAM OS LIMITES de cada área profissional no atribuições privativas de cada profissão;
desenvolvimento e na elaboração dos trabalhos • Necessidade de regulamentar a matéria em
técnicos conjuntos, CABENDO, no caso das profissões âmbito nacional, para orientar a prática
regulamentadas, serem disciplinados por seus profissional do assistente social, na sua atuação em
Conselhos Profissionais respectivos; equipes multiprofissionais;
CONSIDERANDO

É função privativa do assistente social a realização de vistorias,


perícias técnicas, laudos periciais, informações, pareceres, ou seja,
qualquer manifestação técnica, sobre matéria de Serviço Social, em
conformidade com o inciso IV do artigo 5º da Lei 8662 de 07 de
junho de 1993;
CONSIDERANDO
• Obedece as normas previstas no Código de Ética do Assistente Social,
regulamentado pela Resolução CFESS nº 273/93 de 13 de março de 1993;
• É de competência exclusiva do CFESS a regulamentação da presente
matéria, conforme previsão do “caput” e de seu inciso I do artigo 8º da Lei
8662/93;
• Aprovação da presente Resolução pelo Conselho Pleno do CFESS, em
reunião realizada em 09 de setembro de 2009.
Art. 1°. A elaboração, emissão e/ ou subscrição de opinião técnica sobre matéria de serviço
social por meio de Pareceres, Laudos, Perícias e Manifestações é ATRIBUIÇÃO PRIVATIVA do
assistente social, devidamente inscrito no Conselho Regional de Serviço Social de sua área de
atuação, nos termos do parágrafo único do artigo 1º da Lei 8662/93 e pressupõem a devida e
necessária competência técnica, teórico-metodológica, autonomia e compromisso ético.
Art. 2°. O assistente social, ao emitir Laudos, Pareceres, Perícias e qualquer Manifestação
técnica sobre matéria de Serviço Social, deve atuar com ampla autonomia respeitadas as
normas legais, técnicas e éticas de sua profissão, não sendo obrigado a prestar serviços
incompatíveis com suas competências e atribuições previstas pela Lei 8662/93.
Art. 3º. O assistente social deve, sempre que possível, integrar equipes
multiprofissionais, bem como incentivar e estimular o trabalho
interdisciplinar.
Parágrafo único – Ao atuar em equipes multiprofissionais, o assistente
social deverá respeitar as normas e limites legais, técnicos e
normativos das outras profissões, em conformidade com o que
estabelece o Código de Ética do Assistente Social, regulamentado pela
Resolução CFESS nº 273, de 13 de março de 1993.
ATENÇÃO

Art. 4°. Ao atuar em equipes multiprofissionais, o assistente social deverá garantir a ESPECIFICIDADE DE SUA
ÁREA DE ATUAÇÃO.
Parágrafo primeiro - O entendimento ou opinião técnica do assistente social sobre o objeto da intervenção
conjunta com outra categoria profissional e/ ou equipe multiprofissional, deve [1] DESTACAR a sua área de
conhecimento SEPARADAMENTE, [2] delimitar o âmbito de sua atuação, [3] seu objeto, [4] instrumentos
utilizados, [5] análise social e outros componentes que devem estar contemplados na opinião técnica.
Parágrafo segundo - O assistente social deverá emitir sua opinião técnica somente sobre o que é de sua
área de atuação e de sua atribuição legal, para qual está habilitado e autorizado a exercer, assinando e
identificando SEU NÚMERO DE INSCRIÇÃO NO CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL.
Parágrafo terceiro - No atendimento multiprofissional a avaliação e discussão da situação poderá ser
multiprofissional, respeitando a conclusão manifestada por escrito pelo assistente social, que tem seu
âmbito de intervenção nas suas atribuições privativas.
Identificação

Sem
esquecer o
numero de
inscrição
Art. 5º. O não cumprimento dos termos da presente Resolução implicará, conforme o caso, na
apuração das responsabilidades éticas do assistente social por violação do Código de Ética do
Assistente Social.
Art. 6°. O CFESS e os CRESS deverão se incumbir de dar plena e total publicidade a presente
norma, por todos os meios disponíveis, de forma que ela seja conhecida pelos assistentes
sociais, bem como pelas instituições, órgãos ou entidades que mantêm em seus quadros
profissionais de Serviço Social.
Art. 7º. Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Pleno do CFESS.
Art. 8º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando integralmente as
disposições em contrário.
Brasília – DF, 15 de setembro de 2009.
Dispõe sobre a atuação do
Assistente Social, inclusive na
qualidade de perito judicial ou
assistente técnico, quando
convocado a prestar
depoimento como testemunha,
pela autoridade competente.
Dispõe sobre a atuação do Assistente Social, inclusive na
qualidade de perito judicial ou assistente técnico,
quando convocado a prestar depoimento como
testemunha, pela autoridade competente.
CONSIDERANDO
• [...] que a importância e a inquestionável relevância • [...] a alteração introduzida pela Lei 8.455/92,
do trabalho que vem sendo desenvolvido pelos passando a traduzir a concepção correta em relação
assistentes sociais, no âmbito do Poder Judiciário; ao assistente técnico, na medida em que este não
• [...] as alterações no Código de Processo Civil deve e não pode se sujeitar as mesmas imposições
previstas ao perito, em razão da forma de inserção
introduzidas pela Lei de 8.455/1992, que veio a deste no processo, que implica em um vínculo, ainda
recolocar e melhor situar a função do assistente que contratual, com a parte que venha a indicá-lo;
técnico, em relação às perícias judiciais; • [...] que a atuação técnica de tais profissionais,
• [...] que o assistente técnico, por ser um quando pautada em postura profissional
profissional que pode ser indicado pelas partes e competente, diligente, responsável e ética,
consequentemente, da confiança destas, não está comprometida com valores democráticos, de justiça,
mais sujeito a prestar o compromisso ou ser de equidade e liberdade, não raras vezes, tem sido de
inquinado de suspeição ou impedimento; absoluta valia para as decisões judiciais prolatadas por
nossos juízos de 1ª. Instância e Tribunais;
CONSIDERANDO
• [...] que o perito funciona como auxiliar do juízo, • [...] que a prova pericial e a prova testemunhal não se
devendo cumprir seu ofício no prazo estabelecido, confundem, possuindo, cada uma delas, seus
empregando seus conhecimentos técnicos e toda pressupostos jurídicos próprios, bem como finalidade
sua diligência, para subsidiar a decisão sobre a específica;
matéria em questão; • [...] que a testemunha só depõe sobre fatos e, nesta
medida, qualquer avaliação técnica não pode ser feita
• [...] que o artigo 433 do Código de Processo Civil, através da oitiva de testemunha e sim através de
que prevê que somente os peritos apresentam o prova pericial, que deve ser requerida e determinada
laudo perante o cartório competente, sendo que os pelo Juízo competente;
assistentes técnicos apresentam seus pareceres no • [...] que o CFESS, usando das atribuições que lhe
prazo comum de dez dias, após intimadas as partes confere o artigo 8º da Lei 8.662/93 e a partir dos
da apresentação do laudo; pressupostos dos artigos 4º. e 5º é o órgão
competente para expedir norma para regulamentar o
exercício profissional do assistente social;
CONSIDERANDO
• [...] que o profissional assistente social, • [...] que a presente norma está em
devidamente inscrito no CRESS de sua área de conformidade com as normas e princípios do
atuação, está devidamente habilitado para exercer Direito Administrativo e com o interesse
as atividades que lhes são privativas e as de sua público, que exige que os serviços prestados
competência, nos termos previstos pela Lei pelo assistente social, ao usuário sejam
8.662/93, em qualquer campo, ou em qualquer efetivados com absoluta qualidade e
área; competência ética e técnica e nos limites de sua
• [...] que a presente Resolução traduz os atribuição profissional;
pressupostos do direito administrativo, que dizem • [...] a aprovação da presente Resolução pelo
respeito aos interesses públicos e coletivos, tendo Conselho Pleno do CFESS, reunido em Campo
como objetivo tutelar os interesses da sociedade, Grande/MS, em 05 e 06 de setembro de 2009.
constituída por sujeitos de direito;
Art. 1º. O Assistente Social, na qualidade de perito judicial ou assistente técnico, sempre que
for convocado a comparecer a audiência, por determinação ou solicitação do [1] Juiz, [2]
Curador, [3] Promotor de Justiça ou [4] das partes se restringirá a prestar esclarecimentos,
formular sua avaliação, emitir suas conclusões sempre de natureza técnica, sendo vedado,
nestas circunstâncias, prestar informações sobre fatos, principalmente em relação aqueles
presenciados ou que tomou conhecimento em decorrência de seu exercício profissional.
Art. 2º. O objeto da perícia deverá ser o mesmo para perito e assistente técnico, que deverão
possuir a mesma habilitação profissional, na hipótese de se manifestarem sobre matéria de
Serviço Social, atribuição privativa do profissional habilitado nos termos das disposições do
artigo 5º. da Lei 8.662/93.
Art. 3º. Quando a perícia consistir apenas na inquirição, pelo juiz, do perito e do
assistente técnico, por ocasião da audiência de instrução e julgamento, o
assistente social deverá se restringir a emitir sua opinião técnica a respeito do
que houver avaliado.
Art. 4º. O assistente técnico mesmo sendo contratado por uma das partes,
mesmo não estando sujeito a prestar compromisso ou a ser inquinado de
suspeição e impedimento e funcionando como assessor da parte que o indicou,
está obrigado a cumprir todas as normas do Código de Ética do Assistente
Social, emitindo seu parecer de forma fundamentada, sendo vedado fazer
declarações falaciosas ou infundadas.
Art. 5º. Quando intimado perante a autoridade competente a prestar
depoimento como TESTEMUNHA, qualquer profissional assistente social deverá
comparecer e declarar que está obrigado a guardar sigilo profissional, sendo
VEDADO depor na condição de testemunha.

CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 1993


Art. 20 É vedado ao/à assistente social:
a- depor como testemunha sobre situação sigilosa do/a usuário/a de que
tenha conhecimento no exercício profissional, mesmo quando autorizado;
Art. 6º. O CFESS e os CRESS deverão se incumbir de dar plena e total publicidade a presente
norma, por todos os meios disponíveis, de forma que ela seja conhecida pelos assistentes
sociais bem como pelas instituições, Poder Judiciário, órgãos ou entidades que prestam
serviços sociais.
Art. 7º. A publicação da presente Resolução surtirá os efeitos legais da Notificação, prevista
pela alínea “b” do artigo 22 do Código de Ética do Assistente Social.
Art. 8º. O não cumprimento dos termos da presente Resolução implicará, conforme o caso, na
apuração das responsabilidades disciplinares e/ou éticas do assistente social por violação ao
Código de Ética do Assistente Social.
Art. 9º. Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Pleno
do CFESS.
Art. 10º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua
publicação, revogando integralmente as disposições em
contrário.
Brasília – DF, 16 de setembro de 2009.
RESOLUÇÕES DE ITENS

FONTE: https://ideia.dataprev.gov.br/
QUADRIX, 2015 – CRESS/PR – AGENTE FISCAL. A Resolução nº 556/2009 do
Conselho Federal de Serviço Social apresenta o material técnico sigiloso como
toda documentação produzida, que pela natureza de seu conteúdo, deva ser de
conhecimento restrito e, portanto, requeira medidas especiais de salvaguarda
para sua custódia e divulgação. De acordo com essa Resolução, em caso de
extinção do Serviço Social da instituição, o material técnico-sigiloso poderá:
a) ser lacrado pelo profissional responsável por este serviço, até aquela data, que
também procederá à entrega do material ao CRESS.
b) ser lacrado pelo profissional responsável por este serviço, até aquela data, que
também procederá à entrega do material à instituição.
c) ser incinerado pelo profissional responsável por este serviço, até aquela data, que
também procederá à imediata comunicação, por escrito, ao CRESS.
d) ser incinerado pelo profissional responsável por este serviço, até aquela data, que
também procederá à imediata comunicação, por escrito, à instituição.
e) ser incinerado pelo profissional responsável por este serviço, até aquela data, sem
obrigatoriedade de realizar imediata comunicação à instituição e/ou ao CRESS.
QUADRIX, 2018 – CODHAB/DF – ANALISTA: ASSISTENTE SOCIAL. As resoluções do
Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) são instrumentos que orientam e normatizam o
exercício profissional dos assistentes sociais. Sendo assim, no que se refere às Resoluções n.º
489/2006, que estabelece normas, vedando condutas discriminatórias ou preconceituosas por
orientação e expressão sexual por pessoas do mesmo sexo no exercício profissional do
assistente social, n.º 556/2009 (Procedimentos para efeito da Lacração do Material Técnico e
do Material Técnico‐Sigiloso do Serviço Social) e n.º 533/2008, que regulamenta a supervisão
direta de estágio no serviço social, julgue o item seguinte.

Caso ocorra a extinção do serviço social da instituição, o profissional responsável por aquele
serviço poderá incinerar o material técnico‐sigiloso e proceder à imediata comunicação ao
CRESS.
CERTO

Em caso de extinção do serviço social da instituição, o material técnico‐sigiloso poderá ser


incinerado pelo profissional responsável por esse serviço até aquela data, que também
procederá à imediata comunicação, por escrito, ao CRESS.
CERTO
FAURGS, 2012 – TJ/RS – ASSISTENTE SOCIAL. A Resolução n.º 556, do CFESS de
15/09/2009, dispõe sobre os procedimentos para efeito da lacração do material técnico
e material técnico-sigiloso do Serviço Social. A resolução define como material técnico-
sigiloso toda documentação cuja divulgação comprometa a imagem, a dignidade, a
segurança, a proteção de interesses econômicos, sociais, de saúde, de trabalho, de
intimidade e outros, das pessoas envolvidas, cujas informações respectivas estejam
contidas em relatórios de atendimentos, entrevistas, estudos sociais e pareceres que
possam, também, colocar os usuários em situação de risco ou provocar outros danos.
Com base nessa definição, considere as afirmações abaixo:
I. É dever do(a) Assistente Social, em situação de saída da instituição, repassar todo o
material técnico, sigiloso ou não, ao(à) colega substituto(a).
II. Na impossibilidade de repasse do material ao(à) Assistente Social substituto(a), o material
deverá ser lacrado na presença de um(a) representante ou fiscal do CRESS, para somente
vir a ser utilizado por colega substituto(a), quando será rompido o lacre, também na
presença de um(a) representante do CRESS.
III. Em caso de extinção do Serviço Social da instituição, o material técnico-sigiloso poderá ser
incinerado pelo(a) Assistente Social responsável, até aquela data, que também procederá
à imediata comunicação, por escrito, ao CRESS.
FAURGS, 2012 – TJ/RS – ASSISTENTE SOCIAL. A Resolução n.º 556, do CFESS de
15/09/2009, dispõe sobre os procedimentos para efeito da lacração do material técnico
e material técnico-sigiloso do Serviço Social. A resolução define como material técnico-
sigiloso toda documentação cuja divulgação comprometa a imagem, a dignidade, a
segurança, a proteção de interesses econômicos, sociais, de saúde, de trabalho, de
intimidade e outros, das pessoas envolvidas, cujas informações respectivas estejam
contidas em relatórios de atendimentos, entrevistas, estudos sociais e pareceres que
possam, também, colocar os usuários em situação de risco ou provocar outros danos.
Com base nessa definição, considere as afirmações abaixo:

Quais estão corretas?


a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
FAUEL, 2015 – FMSFI – ASSISTENTE SOCIAL.
Leia o texto a seguir:

“Art 2º- Parágrafo único: O material técnico sigiloso caracteriza-se por conter
informações sigilosas, cuja divulgação comprometa a imagem, a dignidade, a
segurança, a proteção de interesses econômicos, sociais, de saúde, de trabalho,
de intimidade e outros, das pessoas envolvidas, cujas informações respectivas
estejam contidas em relatórios de atendimentos, entrevistas, estudos sociais e
pareceres que possam, também, colocar os usuários em situação de risco ou
provocar outros danos.”

(Resolução CFESS nº 556/2009, de 15 de setembro de 2009)

Com base na Resolução supracitada, analise as afirmativas abaixo:


FAUEL, 2015 – FMSFI – ASSISTENTE SOCIAL.
I. O assistente social garantirá o caráter confidencial das informações que vier a receber em
razão de seu trabalho, indicando nos documentos sigilosos respectivos a menção:
“sigiloso”.
II. Entende-se por material técnico o conjunto de instrumentos produzidos para o exercício
profissional nos espaços sócio-ocupacionais, de caráter não sigiloso, que viabiliza a
continuidade do Serviço Social e a defesa dos interesses dos usuários, como: relatórios de
gestão, relatórios técnicos, pesquisas, projetos, planos, programas sociais, fichas
cadastrais, roteiros de entrevistas, estudos sociais e outros procedimentos operativos.
III. Em caso de demissão ou exoneração, o assistente social deverá repassar todo o material
técnico, sigiloso ou não, ao assistente social que vier a substituí-lo. Na impossibilidade de
fazê-lo, o material deverá ser lacrado na presença de um representante ou fiscal do CRESS,
para somente vir a ser utilizado pelo assistente social substituto, quando será rompido o
lacre, também na presença de um representante do CRESS.
IV. Caso o CRESS não possa comparecer no momento de deslacrar o material, o assistente
social que vier a assumir o cargo poderá fazê-lo, desde que remeta, logo em seguida, um
relatório circunstanciado do ato do rompimento do lacre, declarando que passará a se
responsabilizar pela guarda e sigilo do material.
FAUEL, 2015 – FMSFI – ASSISTENTE SOCIAL.
Assinale a alternativa correta:

a)Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.


b)Somente as afirmativas III e IV são corretas.
c)Somente a afirmativa I, II e III são corretas.
d)Todas as afirmativas são corretas.
FAUEL, 2016 – CISMEPAR/PR – ASSISTENTE SOCIAL. A RESOLUÇÃO CFESS Nº 557/2009
dispões sobre a emissão de pareceres, laudos, opiniões técnicas conjuntos entre o assistente social e
outros profissionais, enquanto a RESOLUÇÃO CFESS Nº 513/2007 dispõe sobre os procedimentos para
efeito da Lacração do Material Técnico sigiloso do Serviço Social. Considerando-as, é correto afirmar
que:
a) O assistente social, ao emitir laudos, pareceres, perícias e qualquer manifestação técnica sobre
matéria de Serviço Social, deve atuar com ampla autonomia respeitadas as normas legais, técnicas
e éticas de sua profissão, às vezes sendo obrigado a prestar serviços incompatíveis com suas
competências e atribuições previstas pela Lei 8662/93.
b) O entendimento ou opinião técnica do assistente social sobre o objeto da intervenção conjunta
com outra categoria profissional e/ou equipe multiprofissional, não deve destacar a sua área de
conhecimento separadamente, nem delimitar o âmbito de sua atuação, seu objeto e instrumentos
utilizados; uma vez que faz parte de uma equipe onde as especificidades dão lugar ao trabalho
conjunto.
c) O Assistente Social garantirá o caráter confidencial das informações que vier a receber em razão de
seu trabalho, bem como do material técnico produzido. Em caso de demissão ou exoneração, o
assistente social, deverá incinerar todo o material técnico para não comprometer o sigilo, uma vez
que outro assistente social irá substituí-lo.
d) Em caso de extinção do Serviço Social da instituição, os arquivos poderão ser incinerados pelo
profissional responsável, até aquela data, por este serviço, que também procederá a imediata
comunicação, por escrito, ao CRESS.
CONSULPAN, 2015 – HOB – TÉCNICO SUPERIOR DA SAÚDE: ASSISTENTE SOCIAL.
De acordo com a Resolução do CFESS (Conselho Federal do Serviço Social) nº 557,
de 15 de setembro de 2009, a elaboração, emissão e/ou subscrição de opinião
técnica sobre matéria de serviço social por meio de pareceres, laudos, perícias e
manifestações é atribuição privativa do assistente social, devidamente inscrito no
Conselho Regional de Serviço Social de sua área de atuação. Indique a alternativa
que descreve de forma INCORRETA um dos elementos que pressupõem o
exercício da atribuição privativa supracitada.

a) Compromisso ético.
b) Competência técnica.
c) Filiação político-partidária.
d) Competência teórico-metodológica.
VUNESP, 2012 – SPTrans – ASSISTENTE SOCIAL. De acordo com a Resolução CFESS n.º
557/2009, o assistente social, ao emitir laudos, pareceres, perícias e qualquer
manifestação técnica sobre matéria de Serviço Social, deve atuar com ampla
autonomia, respeitadas as normas legais, técnicas e éticas de sua profissão. O
assistente social deve, sempre que possível, integrar equipes multiprofissionais bem
como incentivar e estimular o trabalho interdisciplinar. O entendimento ou a opinião
técnica do assistente social sobre o objeto da intervenção conjunta com outra categoria
profissional e/ou equipe multiprofissional deve:

a) conciliar as opiniões no melhor interesse do usuário.


b) ser conclusivo em vista da prevalência da opinião técnica desse profissional.
c) destacar a sua área de conhecimento separadamente.
d) evidenciar a perspectiva sistêmica que norteou a avaliação da situação.
e) ser coerente com a linha teórico-metodológica das profissões envolvida.
VUNESP, 2015 – SAEG – ANALISTA DE SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS: SERVIÇO SOCIAL.
São várias as normativas que orientam e definem a atuação do Assistente Social.
Conforme estabelece o artigo 2° da Resolução CFESS n° 557/2009, que dispõe sobre a
emissão de pareceres, laudos, opiniões técnicas conjuntos entre o assistente social e
outros profissionais, o assistente social, ao fazê-lo, a respeito de matéria de Serviço
Social, deve atuar com ampla autonomia, respeitadas as normas legais, técnicas e éticas
de sua profissão, e em consonância com a Lei n° 8.662/93, não estando obrigado a
prestar serviços incompatíveis com:

a) suas competências e atribuições.


b) sua ética e disposição.
c) sua postura e proposição.
d) suas possibilidades e atenção.
e) suas habilidades e aptidões.
CONSULPAN, 2015 – HOB – TÉCNICO SUPERIOR DA SAÚDE: ASSISTENTE SOCIAL.
Consta entre as considerações que motivaram a Resolução do CFESS nº 557/2009, de
15 de setembro de 2009, o fato de que o profissional assistente social vem trabalhando
em equipe multiprofissional, em que desenvolve sua atuação, conjuntamente com
outros profissionais, buscando compreender o indivíduo na sua dimensão de totalidade
e, assim, contribuindo para o enfrentamento das diferentes expressões da questão
social, abrangendo os direitos humanos em sua integralidade, não só a partir da ótica
meramente orgânica, mas a partir de todas as necessidades que estão relacionadas à
sua qualidade de vida. Assinale a alternativa que descreve de forma INCORRETA um dos
elementos que devem ser destacados, delimitados ou contemplados na opinião técnica
do assistente social em situação de intervenção conjunta com outra categoria
profissional e/ou equipe multiprofissional, conforme contexto supracitado:

a) Deve delimitar seu objeto.


b) Deve delimitar o âmbito de sua atuação.
c) Deve contemplar a análise social em sua atuação.
d) Deve subordinar as demais áreas à sua área de conhecimento em nível de
hierarquia.
FUNRIO, 2015 – UFRB – ASSISTENTE SOCIAL. O profissional assistente social vem
trabalhando em equipe multiprofissional, onde desenvolve sua atuação, conjuntamente
com outros profissionais, buscando compreender o indivíduo na sua dimensão de
totalidade e, assim, contribuindo para o enfrentamento das diferentes expressões da
questão social, abrangendo os direitos humanos em sua integralidade, não só a partir
da ótica meramente orgânica, mas a partir de todas as necessidades. De acordo com a
Resolução 557/2009, no que diz respeito a emissão de opinião técnica, é correto
afirmar o seguinte:
a) o entendimento ou opinião técnica do assistente social sobre o objeto da
intervenção conjunta com outra categoria profissional e/ ou equipe
multiprofissional, deve destacar a sua área de conhecimento separadamente,
delimitar o âmbito de sua atuação, seu objeto, instrumentos utilizados, análise
social e outros componentes que devem estar contemplados na opinião técnica.
b) o assistente social deverá emitir opinião técnica sobre todas as áreas, assinando e
identificando seu número de inscrição no Conselho Regional de Serviço Social.
FUNRIO, 2015 – UFRB – ASSISTENTE SOCIAL.

c) o assistente social deve, sempre que possível, integrar equipes multiprofissionais,


bem como incentivar e estimular o trabalho interdisciplinar, contudo prevalece o
sigilo e ao emitir opinião técnica a mesma deve fazê-lo em conjunto, com parecer
único, sem delimitação técnica.
d) ao atuar em equipes multiprofissionais, o assistente social, não necessariamente
deverá garantir a especificidade de sua área de atuação.
e) a elaboração, emissão e/ ou subscrição de opinião técnica sobre matéria de serviço
social por meio de pareceres, laudos, perícias e manifestações não é atribuição
privativa do assistente social.
QUADRIX, 2019 – CRESS/GO – AGENTE FISCAL. No que diz respeito às
Resoluções n.º 582/10 (regulamenta a Consolidação das Resoluções do Conjunto
CFESS/CRESS), n.º 556/2009 (procedimentos para efeito da lacração do material
técnico e técnico‐sigiloso do serviço social), n.º 569/10 (dispõe sobre a vedação
da realização de terapias associadas ao título e(ou) ao exercício profissional do
assistente social) e n.º 557/2009 (dispõe sobre a emissão de pareceres, laudos e
opiniões técnicas conjuntos entre o assistente social e outros profissionais) do
CFESS, julgue o item.

Conforme a Resolução CFESS n.º 557/2009, o assistente social deve, sempre que
possível, integrar equipes multiprofissionais, bem como incentivar e estimular o
trabalho interdisciplinar. No entanto, no atendimento multiprofissional, o
assistente social deverá garantir a especificidade de sua área de atuação.
CERTO
FAUEL, 2015 – FMSFI – ASSISTENTE SOCIAL. Conforme disposto na Resolução CFESS nº
557, de 15 de setembro de 2009, o Assistente Social é autorizado a elaborar relatórios
ou documentos com opinião técnica, em conjunto com outros profissionais?
a) Ao atuar em equipes multiprofissionais, o Assistente Social poderá emitir documentos em conjunto
com outras profissões, desde que a COFI (Comissão de Fiscalização) emita previamente uma
autorização, após uma solicitação com justificativa para a Seccional do CRESS mais próxima, sob
pena de processo para apuração das responsabilidades éticas, por violação do Código de Ética do
Assistente Social.
b) Ao atuar em equipes multiprofissionais, o Assistente Social poderá emitir documentos em conjunto
com outras profissões, desde que delimitado o âmbito de sua atuação, não podendo adentrar em
outras áreas profissionais. O profissional deverá garantir a especificidade de sua área de atuação,
destacando a sua área de conhecimento separadamente.
c) É vedada a elaboração de relatórios ou documentos com opinião técnica, em conjunto com outros
profissionais. Mesmo atuando em equipes multiprofissionais, a elaboração, emissão e/ou
subscrição de opinião técnica sobre matéria de Serviço Social, pressupõe a devida e necessária
competência técnica, teórico-metodológica, autonomia e compromisso ético.
d) O Assistente Social deve, sempre que possível, integrar equipes multiprofissionais, bem como
incentivar e estimular o trabalho interdisciplinar. Contudo, devido a obrigatoriedade de resguardo
das informações, conforme disposto no Código de Ética profissional, é vedada a elaboração de
relatórios ou documentos com opinião técnica, juntamente com outros profissionais.
FCC, 2013 – TRT/SP – 15º REGIÃO – ANALISTA JUDICÁRIO – SERVIÇO
SOCIAL. Uma das atribuições do Assistente Social no TRT inclui emitir parecer técnico
sobre denúncia de desrespeito de direito nas relações de trabalho. Quanto a esse
parecer, é correto afirmar:
a) Ao elaborar seu parecer técnico o mesmo deve dificultar a identificação do usuário
com o objetivo de não ferir o Código de Ética no que concerne a construir provas
contrárias aos sujeitos em atendimento e, ainda, deve evitar a assinatura e
identificação com seu número de inscrição no Conselho Regional de Serviço Social.
b) O Assistente Social, muito embora, deva fazer um estudo de caso e uma
intervenção planejada, não está autorizado, segundo a Resolução nº 557/2009 do
CFESS/CRESS a emitir parecer técnico, pois as consequências desse, podem ferir o
pressuposto do depoimento sem dano.
c) O entendimento ou opinião técnica do Assistente Social sobre o objeto da
intervenção conjunta com outra categoria profissional e/ ou equipe
multiprofissional, não deve destacar a sua área de conhecimento separadamente,
além de outros componentes que devem estar contemplados na opinião técnica.
FCC, 2013 – TRT/SP – 15º REGIÃO – ANALISTA JUDICÁRIO – SERVIÇO
SOCIAL. Uma das atribuições do Assistente Social no TRT inclui emitir
parecer técnico sobre denúncia de desrespeito de direito nas relações de
trabalho. Quanto a esse parecer, é correto afirmar:
d) O Assistente Social, ao emitir laudos, pareceres, perícias e qualquer manifestação
técnica sobre matéria de Serviço Social deve atuar com ampla autonomia,
respeitadas as normas legais, técnicas e éticas de sua profissão, não sendo obrigado
a prestar serviços incompatíveis com suas competências e atribuições previstas pela
Lei nº 8662/1993.
e) O Assistente Social deverá emitir sua opinião técnica sobre o que é de sua área e
também emitir laudo técnico sobre temas que correspondam a outras áreas de
atuação, pois é recomendável que sua intervenção esteja sempre inscrita num
trabalho interdisciplinar.
CESGRANRIO, 2014 – CEFET/RJ – ASSISTENTE SOCIAL. De acordo com
o Código de Ética do Assistente Social e com a Resolução CFESS nº 559, de
16/09/2009, quando intimado pela Justiça como testemunha, o assistente social
deve:
a) prestar seu depoimento sobre a situação da qual tomou conhecimento no
exercício profissional, mediante autorização expressa do usuário.
b) declarar perante a autoridade competente que está obrigado a guardar sigilo
profissional sobre a situação do usuário.
c) apresentar à autoridade competente um relatório detalhado sobre a situação
do usuário, na perspectiva de subsidiar a decisão judicial.
d) formular sua avaliação e emitir suas conclusões técnicas, fundamentando-as
com as informações prestadas diretamente pelo usuário.
e) esclarecer em juízo que a quebra do sigilo só é admissível em situações
delituosas, para garantir os interesses do usuário e da coletividade.
FAURGS, 2012 – TJ/RS – ASSISTENTE SOCIAL. A Resolução n.º 559, do CFESS, de
16/09/2009, dispõe sobre a atuação do(a) Assistente Social quando convocado(a) a prestar
depoimento como testemunha, pela autoridade competente, inclusive na qualidade de
perito(a) judicial ou assistente técnico(a).
Com base nessa resolução, considere as afirmações abaixo.

I. Quando a perícia consistir apenas na inquisição, pelo juiz, por ocasião da audiência de
instrução e julgamento, o(a) Assistente Social deverá testemunhar exclusivamente sobre
os fatos presenciados ou de que tomou conhecimento no exercício de suas atribuições.
II. O(A) Assistente Social, na qualidade de perito(a) judicial ou de assistente técnico(a),
sempre que for convocado(a) a comparecer a audiência, se restringirá a prestar
esclarecimentos e formular sua avaliação de natureza técnica, sendo-lhe vedado prestar
informações sobre os fatos presenciados ou de que tomou conhecimento em decorrência
de seu exercício profissional.
III. Quando intimado(a) perante a autoridade competente a prestar depoimento como
testemunha, o(a) Assistente Social deverá comparecer e declarar que está obrigado(a) a
guardar sigilo profissional, sendo-lhe vedado depor na condição de testemunha.
FAURGS, 2012 – TJ/RS – ASSISTENTE SOCIAL. A Resolução n.º 559, do
CFESS, de 16/09/2009, dispõe sobre a atuação do(a) Assistente Social quando
convocado(a) a prestar depoimento como testemunha, pela autoridade
competente, inclusive na qualidade de perito(a) judicial ou assistente técnico(a).

Quais estão corretas?

a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
FGV, 2015 – TJ/RO – ASSISTENTE SOCIAL. Ao trabalhar em uma unidade
socioeducativa, a assistente social Cecília é convocada a atuar como perita em
uma situação de visita domiciliar. Ela deve:

a) negar, pois o assistente social não possui formação técnica para atuar como
perito.
b) solicitar permissão a sua chefia, pois hierarquicamente não pode comparecer
sem a autorização desta.
c) aguardar a manifestação dos órgãos competentes no sentido de intimá-la.
d) aceitar, posto que um parecer em matéria de Serviço Social integra a
atribuição privativa do assistente social.
e) informar que a perícia é um procedimento multiprofissional, e deverá contar,
também, com Psicólogos e Pedagogos.
CESPE, 2009 – FUB – ASSISTENTE SOCIAL. A atuação profissional do serviço
social pode ser compreendida
pelo conjunto diversificado e generalista de práticas e inserções
profissionais regulamentadas e normatizadas. No que concerne à
legislação vigente do serviço social, julgue os próximos itens.

O assistente social tem obrigação de apresentar-se à justiça, quando convocado


na qualidade de perito para emitir laudo acerca da área de sua competência
profissional.

CERTO
CESPE, 2012 – TJ/AC – ANALISTA JUDICIÁRIO: ASSISTENTE SOCIAL.
Julgue os itens seguintes, considerando as resoluções do conselho
federal de serviço social.
O assistente social, na qualidade de perito judicial ou assistente técnico, quando
convocado a comparecer em audiência, obriga-se a prestar informações acerca dos
fatos presenciados e de que tenha conhecimento em razão do exercício profissional.

ERRADO
Se determinada parte envolvida em demanda judicial tiver interesse de indicar
assistente técnico para emitir parecer favorável a sua causa, será impedida de o fazer,
tendo em vista que a única perícia social válida é a realizada por assistente social
nomeado como perito pelo juiz da demanda.
ERRADO
Dispõe sobre a
da realização
de terapias associadas ao
título e/ou ao exercício
profissional do assistente
social. FONTE DA IMAGEM: https://medium.com/@escritora.girassol/como-saber-
se-seu-terapeuta-n%C3%A3o-presta-25-dicas-para-voc%C3%AA-avaliar-seu-
psic%C3%B3logo-ee4decf1bf1a
CONSIDERANDO
• [..] os artigos 4º e 5º da Lei 8.662/93, • [..] que a realização de terapias não constitui
que definem as competências e as matéria, conteúdo, ou objeto do curso de
atribuições privativas do assistente grad. em Serviço Social [...];
• [..] que a realização de terapias não possui
social;
relação com a formação profissional
• [..] ser competência de cada profissão estabelecida nas diretrizes curriculares do
regulamentada, respeitar os limites de curso de grad. em Serviço Social, aprovadas
sua atuação técnica, previstos na pela Resolução CNE/CES/MEC nº 15, de 13 de
respectiva legislação, assegurado o março de 2002 [diretrizes curriculares], sendo
princípio da interdisciplinaridade; incompatíveis com as competências e
atribuições estabelecidas na Lei 8.662/93;
CONSIDERANDO
GERAL
A formação profissional deve viabilizar uma capacitação teórico-metodológica e ético-
política, como requisito fundamental para o exercício de atividades técnico-operativas, com
vistas à:
• compreensão do e de seu desenvolvimento sócio-histórico, significado social da profissão
os cenários internacional e nacional, desvelando as possibilidades de ação contidas na
realidade;
• identificação das demandas presentes na sociedade, visando a formular respostas
profissionais para o enfrentamento da questão social;
• utilização dos recursos da informática.
CONSIDERANDO
ESPECÍFICAS:
A formação profissional deverá desenvolver a capacidade de:
• elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social;
• contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões institucionais;
• planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;
• realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações profissionais;
• prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, empresas privadas
e movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais e à garantia dos
direitos civis, políticos e sociais da coletividade;
• orientar a população na identificação de recursos para atendimento e defesa de seus
direitos;
CONSIDERANDO
• [..] que a realização de terapias não está sendo restringida, discriminada, limitada, cerceada pela presente
Resolução, pois, qualquer cidadão poderá exercê-las desde que tenha formação para tal, conforme inciso
XIII do artigo 5º da Constituição Federal, eis que não são privativas de profissão regulamentada por lei;
• [..] que o profissional assistente social, para exercer as atividades que lhes são privativas e as de sua
competência, nos termos previstos pela Lei 8662/93, em qualquer campo ou área, está devidamente
habilitado a partir de sua inscrição no Conselho Regional de Serviço Social;
• [..] que a presente Resolução está em conformidade com as normas e princípios do Direito Administrativo e
com o interesse público, os quais exigem que os serviços prestados pelo assistente social ao usuário sejam
efetivados com absoluta qualidade e competência teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa,
nos limites de sua atribuição profissional;
• [..] a discussão e deliberação do XXXVII Encontro Nacional CFESS/CRESS, realizada nos dias 25 a 28 de
setembro de 2008, em Brasília/DF, ratificada pelo XXXVIII Encontro Nacional CFESS/CRESS, realizado nos dias
06 a 09 de setembro de 2009, em Campo Grande/MS.
Art. 1º. A realização de terapias NÃO constitui atribuição e competência do assistente
social.
Art. 2º. Para fins dessa Resolução consideram-se como terapias individuais, grupais e/ou
comunitárias:
a. Intervenção profissional que visa a tratar problemas somáticos, psíquicos ou psicossomáticos,
suas causas e seus sintomas;
b. Atividades profissionais e/ou clínicas com fins medicinais, curativos, psicológicos e/ou
psicanalíticos que atuem sobre a psique.
Art. 3º. Fica vedado ao Assistente Social vincular ou associar ao título de assistente social
e/ou ao exercício profissional as atividades definidas no artigo 2º desta Resolução;
Art. 3º, Parágrafo Primeiro: O Assistente Social, em seu trabalho profissional com
indivíduos, grupos e/ou famílias, inclusive em equipe multidisciplinar ou interdisciplinar,
deverá ater-se às suas habilidades, competências e atribuições privativas previstas na
Lei 8662/93, que regulamenta a profissão de assistente social.

Art. 3º, Parágrafo Segundo: A presente Resolução assegura a atuação profissional com
indivíduos, grupos, famílias e/ou comunidade, fundamentada nas competências e
atribuições estabelecidas na Lei 8662/93, nos princípios do CEP do assistente social e nos
fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do Serviço Social previstos na
Resolução CNE/CES/MEC nº 15, de 13 de março de 2002, garantindo o pluralismo no
exercício profissional.
Art. 4º. O não cumprimento dos termos da presente Resolução implicará,
conforme o caso, na apuração das responsabilidades disciplinares e/ou éticas,
nos termos do Código de Ética do Assistente Social, regulamentado pela
Resolução CFESS nº 273/93, de 13 de março de 1993.

Parágrafo único – A apuração da responsabilidade disciplinar e/ou ética, de


que trata o “caput” do presente artigo, dar-se-á por meio dos procedimentos
previstos pelo Código Processual de Ética, regulamentado pela Resolução
CFESS nº 428/2002.
Art. 5º. O Conselho Federal de Serviço Social e os Conselhos Regionais de Serviço
Social deverão se incumbir de dar plena e total publicidade a presente norma,
por todos os meios disponíveis, de forma que ela seja conhecida pelos assistentes
sociais bem como pelas instituições, órgãos ou entidades no âmbito do Serviço
Social;
Art. 6º. Os profissionais que se encontrem na situação mencionada nesta
Resolução, terão o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, a contar da data de sua
publicação, para processarem as modificações e adequações que se fizerem
necessárias ao seu integral cumprimento, sob pena de aplicação das medidas
cabíveis.
Art. 6º, Parágrafo único – A publicação da presente Resolução surtirá
os efeitos legais da NOTIFICAÇÃO, previstos pela alínea “b” do artigo
22 do Código de Ética do Assistente Social.
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 1993
Art. 22 Constituem infrações disciplinares:
b. não cumprir, no prazo estabelecido, determinação emanada do órgão ou
autoridade dos Conselhos, em matéria destes, depois de regularmente
notificado/a;
Art. 7º. Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho
Pleno do Conselho Federal de Serviço Social.
Art. 8º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua
publicação, revogando integralmente as disposições em
contrário.
Dispõe sobre a obrigatoriedade de
registro nos Conselhos Regionais de
Serviço Social, dos assistentes sociais
que exerçam funções ou atividades de
atribuição do assistente social, mesmo
que contratados sob a nomenclatura de
CARGOS GENÉRICOS e dá outras
providências.
CONSIDERANDO
• [..] que a Lei nº 8.662, de 07 de junho de 1993, é • [..] que tem sido constatado que vários assistentes
inequívoca ao condicionar o exercício da profissão sociais são contratados sob diversas denominações e
do assistente social à obrigatoriedade de registro nomenclaturas de cargos genéricos, sendo que, em
perante o CRESS, que tenha jurisdição sobre a área várias situações, exercem funções e atividades de
de atuação do interessado, nos termos do parágrafo atribuição do assistente social;
único de seu artigo 2º; • [..] que a denominação ou nomenclatura do cargo
• [..] que, independentemente da designação do cargo ou o fato de ser genérico é IRRELEVANTE, posto
ou função de contratação do profissional, se este que compete ao CRESS no âmbito de suas
exerce funções, atividades ou tarefas de atribuição atribuições legais fiscalizar o exercício da profissão,
do assistente social, está obrigado a se inscrever no exigindo que todos aqueles que exerçam
Conselho Regional da jurisdição de sua área de atividades ou funções privativas do assistente
atuação; social, estejam inscritos em suas hostes;
CONSIDERANDO
• [..] que o Estatuto dos Servidores Públicos Federais, • [..] as normas previstas no Código de Ética do
instituído pela Lei nº 8112, de 11 de dezembro de Assistente Social, regulamentado pela Resolução
1990, prevê em seus artigos 116 e 117 os deveres e CFESS nº 273/93 de 13 de março de 1993;
proibições dos servidores, do que decorre como dever • [..] ser de competência exclusiva do CFESS a
“levar ao conhecimento da autoridade superior as regulamentação da presente matéria, conforme
irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo, previsão do “caput” e de seu inciso I do artigo 8º da
sendo-lhe proibido exercer quaisquer atividades que Lei nº 8662/93;
sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou • [..] a aprovação da presente Resolução pelo
função (....)”;
Conselho Pleno do CFESS, em reunião realizada em
• [..] a necessidade de regulamentar a matéria em
21 de maio de 2010;
âmbito nacional, para orientar a pratica profissional do
assistente social, na sua atuação;
Art. 1º. O exercício da profissão de assistente social requer prévio REGISTRO nos
CRESS, que tenham jurisdição sobre a área de atuação do interessado, nos termos do
parágrafo único do artigo 1º da Lei nº 8662/93.

Art. 2º. O profissional que exercer funções, atividades ou tarefas de atribuição do


assistente social, nos termos dos artigos 4º e 5º da Lei nº 8662/93, está obrigado a se
inscrever no CONSELHO REGIONAL da jurisdição de sua área de atuação,
independentemente da designação ou nomenclatura do cargo genérico, ou função de
contratação do profissional.
Art. 3º. A designação profissional de “assistente social” é privativa dos
inscritos nos CRESS, estando obrigado ao registro ou a permanência deste
perante os CRESS, inclusive aqueles que estejam em desvio de função, mas que
tenham cargo, registro ou contrato sob esta denominação.

Art. 4º. Os CRESS, ao fiscalizarem os espaços de trabalho, deverão considerar a


natureza das atividades exercidas pelo profissional com formação em Serviço
Social, ainda que contratado, admitido, empossado em cargo genérico, com
nomenclatura diversa da designação “assistente social”.
Art. 4º, parágrafo primeiro: Na hipótese de ser CONSTATADO o exercício de
atividades privativas do assistente social, que poderá ser caracterizada,
conforme o caso, por “exercício ilegal” de profissão regulamentada, deverão
ser adotadas as providências administrativas, necessárias e cabíveis, para
regularização da situação.

Art. 4º, parágrafo segundo: Os procedimentos para aplicação de penalidades


por exercício das atividades privativas do assistente social, sem a inscrição no
CRESS competente, serão regulados em instrumento próprio.
Art. 5º. O profissional, assistente social, em qualquer espaço sócio-ocupacional,
deverá atuar com a devida e necessária competência técnica, competência teórico-
metodológica, autonomia e compromisso ético, independentemente da denominação
de seu cargo ou função.
Art. 6º. É prerrogativa do assistente social e de qualquer trabalhador,
independentemente da denominação de seu cargo ou função, exercer somente as
funções pertinentes ao cargo que ocupa ou que foi investido ou contratado.
Art. 7º. O não cumprimento dos termos da presente Resolução implicará, conforme o
caso, na apuração das responsabilidades civil, criminal e administrativa, pelos meios
cabíveis.
Art. 8º. O CFESS e os CRESS deverão se incumbir de dar plena e total publicidade a
presente norma, por todos os meios disponíveis, de forma que ela seja conhecida
pelos assistentes sociais bem como pelas instituições, órgãos ou entidades que
prestam serviços sociais.
Art. 9º. Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Pleno do CFESS.
Art. 10. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando
integralmente as disposições em contrário, devendo ser amplamente divulgada
perante os Conselhos Regionais de Serviço Social e Seccionais.
Brasília – DF, de 25 de maio de 2010.
Regulamenta o procedimento de
aplicação de multas pelos CRESS, por
descumprimento da lei 8662/93 e em
especial por exercício da profissão de
assistente social sem o REGISTRO no
CRESS competente.
Aprovação pelo Conselho Pleno, em reunião em 09 de setembro de 2010
CONSIDERANDO
• [..] que frequentemente são identificados profissionais que atuam ao longo de anos
ou meses irregularmente, sem a devida inscrição no Conselho Regional de Serviço
Social de sua área de ação, desrespeitando exigência prevista pelo parágrafo único do
artigo 2º da lei 8662/93;
• [..] que o exercício de qualquer função ou atividade de atribuição privativa do
assistente social, bem como a utilização da designação profissional de “assistente
social”, sem a inscrição no Conselho Regional competente, pode ser caracterizada como
“exercício ilegal” da profissão ou de atividade regulamentada, como previsto pelo artigo
47 da lei de Contravenções Penais;
Aprovação pelo Conselho Pleno, em reunião em 09 de setembro de 2010

CONSIDERANDO
• [..] as sentenças proferidas por Juízes Federais, que entendem ser competência dos Conselhos de
fiscalização profissional a aplicação de multa aos profissionais que exercem irregularmente a
profissão ou que descumprem preceitos da lei 8662/93;
• [..] a necessidade de regulamentar a matéria e unificar os procedimentos em âmbito nacional,
em conformidade com a previsão do artigo 8º “caput” e de seu inciso I, da lei 8662/93;
• [..] que a presente Resolução traduz os pressupostos do direito administrativo que dizem respeito
aos interesses públicos e coletivos, tendo como objetivo tutelar os interesses da sociedade,
constituída por sujeitos de direito.
Art. 1º. O exercício de qualquer função, tarefa, atividade de atribuição privativa do
assistente social ou a utilização da designação profissional “assistente social”, sem a
inscrição no Conselho Regional de Serviço Social competente, caracteriza-se como
infração as exigências previstas pelo parágrafo único do artigo 2º e 3º da lei 8662/93.

PARÁGRAFO ÚNICO: A infração abrange, inclusive, os bacharéis em Serviço Social


que exercem a profissão sem o registro no CRESS competente ou, após ter requerido
o cancelamento de sua inscrição.
Art. 2º. Comprovada a pratica da infração prevista pelo artigo 1º “caput” e parágrafo único, o
infrator ficará sujeito ao pagamento de multa, sem prejuízo das medidas administrativas,
criminais e cíveis cabíveis, de acordo com a anuidade praticada pelo CRESS competente e em
conformidade com a tabela abaixo:

I Até 6 (seis) meses uma anuidade vigente Parágrafo Primeiro: Para


II superior a seis meses até um ano duas anuidades vigente efeito do cálculo da multa,
III superior a um ano até dois anos três anuidades vigentes esta passa a ser contada a
IV superior a dois anos até três anos quatro anuidades vigentes partir da data do início do
superior a três anos até cinco exercício sem inscrição no
V cinco anuidades vigentes
anos CRESS.
Tempo de atuação sem
registro Multa
Estágio sem
supervisão e
utilização do termo
6 meses 1 anuidade serviço social sem
desempenho do
artigo 4º e 5º
6 meses a 1 ano 2 anuidades 8662/1993;
Reincidência será o
dobro.
1 ano a 2 anos 3 anuidades
2 anos a 3 anos 4 anuidades
3 anos a *5 anos 5 anuidades
Art. 2º, PARÁGRAFO SEGUNDO: Provada a participação ativa ou conivência de empresas, entidades,
instituições, firmas e outros nas infrações aos dispositivos do artigo 1º “caput” e parágrafo primeiro, serão
estas, também, passíveis de multas, na mesma proporção estabelecida pelo presente artigo.
Art. 3º Constituem, também, infração a lei 8662/93, dentre de outras:
I. Autorização ou permissão, tácita ou II. Utilização da expressão “Serviço Social”
expressa, de realização de estágio por qualquer pessoa de direito público e
sem supervisão direta, por pessoa privado que não desenvolva atividades
jurídica do direito público ou previstas nos artigos 4º e 5º da lei
privado. 8662/93;

PARÁGRAFO ÚNICO: Constatada a infração prevista neste artigo será aplicada a multa
correspondente ao valor de duas anuidades vigentes e caso haja reincidência o valor será
cobrado em dobro, ou seja quatro anuidades vigentes.
Art. 4º O cometimento das infrações, acima especificadas, ensejará a remessa
de notificação ao infrator, comunicando-lhe sobre a aplicação de multa (artigo
16, inciso I da lei 8662/93).

PARÁGRAFO ÚNICO: A notificação será encaminhada ao infrator através de


Empresa de Correio e Telégrafos, sob a modalidade Aviso de Recebimento
(AR), ou será entregue por meio da fiscalização do CRESS competente, ou por
outro meio que seja adequado para conhecimento inequívoco de seus termos.
Art. 5º. O infrator terá prazo de 30 (trinta) dias corridos, a contar do recebimento da
notificação, para pagamento da multa e, conforme o caso, regularização da irregularidade
ou apresentação de impugnação, o que será objeto de comunicação, também, por meio da
notificação de que trata o artigo 4º desta Resolução.

Art. 6º. O pagamento da multa, não implica no saneamento da irregularidade, estando o


infrator sujeito a ser notificado, novamente, por não cumprimento da exigência emanada
do CRESS, oportunidade que será caracterizada a reincidência e aplicada a penalidade de
multa.
Art. 7º. O não pagamento da multa ensejará a inscrição do débito na Dívida
Ativa da União e cobrança através de executivo fiscal, perante a Justiça Federal
competente.
Art. 8º. Sendo a INSTITUIÇÃO notificada por duas vezes consecutivas, e
deixando de cumprir ou regularizar as exigências emanadas da Lei 8662/93,
será proposta a competente ação judicial, para que cumpra a determinação,
sob pena de impedimento de continuidade de prestação dos serviços
respectivos.
Art. 9º. Oferecida a impugnação, está será apreciada pela Comissão de
Fiscalização do CRESS, que emitirá seu parecer, fundamentando seu voto e,
submetendo-a, em seguida, a decisão do Conselho Pleno do Regional
respectivo.
Art. 10. Julgada procedente a impugnação e acatado os motivos e fundamentos
arguidos pelo infrator, será anulada a multa aplicada e arquivado o
procedimento em questão, comunicando-se ao mesmo da decisão.
Art. 11. Julgada improcedente a impugnação o infrator será
notificado da decisão, tendo o prazo de 30 (trinta) dias, a partir do
recebimento, para apresentar recurso junto ao CFESS.

PARÁGRAFO ÚNICO. O recurso será protocolado perante o Conselho


Regional respectivo e após, numerada as folhas e organizado o
processo, será encaminhado ao CFESS, para cumprimento de sua
função recursal.
Art.12. Na hipótese do infrator não oferecer a impugnação, após regularmente
notificado, será certificado nos autos e dado prosseguimento aos
procedimentos previstos nesta Resolução.

Art.13. Caso não tenha havido recurso por parte do notificado, será certificado
pelo CRESS o trânsito em julgado da decisão e proceder-se-á a cobrança da
multa, enviando-se o respectivo boleto com prazo de 30 (trinta) dias para o
pagamento, sob pena de execução fiscal do débito, extraindo-se a competente
Certidão de Divida Ativa.
PARÁGRAFO ÚNICO: Sendo julgado improcedente o Recurso pelo Conselho Federal, serão os
autos remetidos por este, ao Conselho Regional de origem que, com relação à cobrança da
penalidade, procederá da mesma forma prevista no “caput” deste artigo.
Art. 14. O CFESS e os CRESS deverão se incumbir de dar plena e total publicidade a presente
norma, por todos os meios disponíveis, de forma que ela seja conhecida pelos assistentes
sociais bem como pelas instituições que prestam serviços sociais.
Art. 15. Esta Resolução entra em vigor após 60 (sessenta dias) da data de sua publicação,
revogando integralmente as disposições em contrário.
Brasília – DF, de 16 de novembro de 2010.
Resumo
Bacharel em
Serviço Social Pagamento de multa, que passa
exercendo o cargo a ser contada a partir da data
de assistente do início do exercício sem
social sem inscrição no CRESS
registro no CRESS

30 dias para

Pagamento da multa Impugnação

O pagamento da multa, não


implica no saneamento da
irregularidade, estando o Estágio sem
infrator sujeito a ser supervisão e
notificado, novamente [...]
utilização do termo
será caracterizada a O não pagamento da multa ensejará a
reincidência e aplicada a
serviço social sem
inscrição do débito na Dívida Ativa da
penalidade de multa União e cobrança através de executivo desempenho do
fiscal, perante a Justiça Federal artigo 4º e 5º
competente
Continuação
30 dias para
Multa

Impugnação Procedente a
Impugnação

CONSELHO
PLENO
Improcedente 30 dias
CRESS a impugnação para
COFI recursos

FIM
Caso haja
recurso
PARECER CRESS
RESOLUÇÕES DE ITENS

FONTE: https://ideia.dataprev.gov.br/
IADES, 2013 - EBSERH - ASSISTENTE SOCIAL. Sobre a Resolução CFESS n° 569 de
25/03/2010, que normatiza a realização de terapias, associadas ao título e/ou ao exercício
profissional do(a) assistente social, assinale a alternativa correta.

a) A realização de terapias constitui atribuição e competência do(a) assistente social.


b) Fica facultado ao(a) assistente social vincular ou associar ao título de assistente social e/ou ao exercício
profissional, as práticas de terapias.
c) O não cumprimento dos termos da Resolução CFESS no 569, 25/03/2010 implicará, conforme o caso, na
apuração das responsabilidades disciplinares e/ou éticas, nos termos do código de ética do(a) assistente
social.
d) Os profissionais que se encontrarem na situação mencionada na Resolução CFESS n° 569, 25/03/2010,
terão o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da data de sua publicação, para processarem as modificações e
adequações que se fizerem necessárias ao seu integral cumprimento, sob pena de aplicação das medidas
cabíveis.
e) Cabe somente ao Conselho Federal de Serviço Social, o dever de dar plena e total publicidade à presente
norma (Resolução CFESS n° 569, 25/03/2010).
UFES, 2011 - UFES - ASSISTENTE SOCIAL. Resolução CFESS nº 569, de 25 de março de 2010,
dispõe sobre “A Vedação da realização de terapias associadas ao título e/ou ao exercício
profissional do assistente social”. Sobre esse tema, analise as questões a seguir, assinalando
a alternativa INCORRETA.
a) A realização de terapias não integra nem a fundamentação teórica contemporânea da profissão e nem
suas diretivas legais e infralegislações do CFESS/CRESS.
b) A Resolução evidencia tão somente que a realização das terapias requer conhecimento especializado e
que este, por não se constituir matéria do Serviço Social, não integra sua formação básica.
c) A aprovação desta Resolução não vislumbra e nem reforça nenhuma perspectiva de pensar as relações
sociais de modo determinista ou estruturalista, sem reconhecimento da individualidade, da personalidade
e da subjetividade.
d) Quando trabalhamos com as expressões da questão social e definimos, a partir daí, as atribuições e
competências profissionais, estamos sugerindo aos poucos, a eliminação das abordagens individuais e/ou
grupais no cotidiano profissional.
e) Ao assumir uma opção teórico-metodológica e ético-política que requer a apreensão das determinações
societárias que incidem na dinâmica da vida cotidiana dos indivíduos, a profissão não desconsidera os
indivíduos em sua singularidade.
PREFEITURA DO RIO DE JANEIRO, 2015 - CÂMARA MUNICIPAL DO RIO DE
JANEIRO - ANALISTA LEGISLATIVO - ASSISTÊNCIA SOCIAL.
Independentemente da nomenclatura do cargo genérico ou da função para a
qual foi contratado, o profissional que exercer as funções ou atividades
previstas nos artigos 4º e 5º da Lei nº 8662/1993 está obrigado, nos termos da
Resolução CFESS nº 572/2010, a:
a) inscrever-se no Conselho Regional da jurisdição da sua área de atuação.
b) supervisionar estagiários de Serviço Social na sua unidade de trabalho.
c) registrar-se como pessoa jurídica de direito privado no cartório do seu local
de trabalho.
d) depor em juízo como testemunha de situação sigilosa de usuário por ele
atendido.
QUADRIX, 2015 - CRESS/PR - 11ª REGIÃO - AGENTE FISCAL. De acordo com a Resolução nº 572/2010 do Conselho
Federal de Serviço Social, o exercício da profissão de assistente social requer o prévio registro nos Conselhos
Regionais de Serviço Social que tenham jurisdição sobre a área de atuação do interessado. Tomando por base tal
resolução, leia atentamente as afirmativas a seguir.

I. O profissional que exercer funções, atividades ou tarefas de atribuição do assistente social está obrigado a se
inscrever no Conselho Regional da jurisdição de sua área de atuação, independente da designação ou nomenclatura
do cargo genérico, ou função de contratação profissional.
II. A designação profissional de “assistente social” é privativa dos inscritos nos Conselhos Regionais de Serviço Social
(CRESS), estando obrigado ao registro ou à permanência deste perante os CRESS, salvo aqueles que estejam em
desvio de função.
III. Os CRESS, ao fiscalizarem os espaços de trabalho, deverão considerar não a natureza das atividades exercidas pelo
profissional com formação em Serviço Social, mas a finalidade a que se destinam.

Está incorreto o que se afirma em:


a) nenhuma.
b) II, somente.
c) III, somente.
d) I e II, somente.
e) II e III, somente.
UFMA, 2015 – HOSPITAL UNIVERSITÁRIO – RESIDÊNCIA INTEGRADA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE. Considerando a Resolução CFESS nº 572, de 25 de
maio de 2010, que dispõe sobre a obrigatoriedade de registro profissional nos
Conselhos Regionais de Serviço Social, dos/as assistentes sociais que exerçam
funções ou atividades de atribuição do/a assistente social, mesmo que contratados
sob a nomenclatura de CARGOS GENÉRICOS e dá outras providências, é correto
afirmar que:
a) A designação profissional de “assistente social” não é privativa dos inscritos nos
Conselhos Regionais de Serviço Social/CRESS;
b) Os/as assistentes sociais que estão em desvio de função, mas que tenham cargo, registro
ou contrato sob a designação de “assistente social” estão desobrigados de se
inscreverem nos Conselhos Regionais de Serviço Social;
c) O exercício da profissão de assistente social não requer prévio registro nos Conselhos
Regionais de Serviço Social;
UFMA, 2015 – HOSPITAL UNIVERSITÁRIO – RESIDÊNCIA INTEGRADA
MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE. Considerando a Resolução CFESS nº 572, de 25 de
maio de 2010, que dispõe sobre a obrigatoriedade de registro profissional nos
Conselhos Regionais de Serviço Social, dos/as assistentes sociais que exerçam
funções ou atividades de atribuição do/a assistente social, mesmo que contratados
sob a nomenclatura de CARGOS GENÉRICOS e dá outras providências, é correto
afirmar que:
d) O profissional que exercer funções, atividades ou tarefas de atribuição do/a assistente
social, nos termos dos artigos 4º e 5º da Lei nº 8.662/93, está obrigado/a a se inscrever
no Conselho Regional da jurisdição de sua área de atuação, independentemente da
designação ou nomenclatura do cargo genérico, ou função de contratação profissional;
e) Não é prerrogativa do/a assistente social ou de qualquer trabalhador,
independentemente da denominação de seu cargo ou função, exercer somente funções
pertinentes ao cargo que ocupa ou que foi investido ou contratado.
VUNESP, 2019 – TRANSERP/SP – ASSISTENTE SOCIAL. O exercício de qualquer função, tarefa,
atividade de atribuição privativa do assistente social ou a utilização da designação profissional
“assistente social”, sem a inscrição no Conselho Regional de Serviço Social competente,
caracteriza-se como infração à Lei nº 8.662/93. Conforme o art. 2º da Resolução CFESS nº
590/2010, se comprovada a prática dessa infração, o infrator ficará sujeito ao pagamento de
multa, sem prejuízo das medidas administrativas, criminais e cíveis cabíveis. Ainda de acordo
com essa resolução (parágrafo segundo), se provada a participação ativa ou conivência de
empresas, entidades, instituições, firmas e outros nas referidas infrações, serão estas passíveis
de:

a) Multa.
b) Fiscalização.
c) Correção.
d) Interdição.
e) Condenação.
IADES, 2016 – CRESS/MG – AGENTE FISCAL. De acordo com a Resolução do Conselho Federal de
Serviço Social (CFESS) que regulamenta o procedimento de aplicação de multas pelo Conselho
Regional de Serviço Social (CRESS), em especial, por exercício ilegal da profissão de assistente social,
assinale a alternativa correta:

a) Comprovada a prática da infração, o (a) infrator(a) ficará sujeito(a) ao pagamento de multa, sem
prejuízo das medidas administrativas criminais e cíveis cabíveis.
b) Para efeito do cálculo de multa, essa será a partir da data de registro da denúncia no CRESS.
c) Mesmo com a conivência do órgão empregador, esse não será penalizado, uma vez que a
responsabilidade recai totalmente ao (à) assistente social.
d) O (A) infrator(a) terá prazo de 90 dias, a contar do recebimento da notificação, para pagamento
da multa.
e) O não pagamento da multa acarretará a inclusão da dívida no Sistema de Proteção ao Crédito
(SPC) da região e no cadastro nacional de devedores.
Altera o Código de Ética do
Assistente Social,
introduzindo
aperfeiçoamentos formais,
gramaticais e conceituais
em seu texto e garantindo a
linguagem de gênero.
FONTE DA IMAGEM: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quem-decidiu-a-ordem-das-
letras-do-alfabeto/
Aprovação pelo Conselho Pleno, em reunião em 4 a 7 de novembro de 2010
CONSIDERANDO
• [..] a necessidade de alterar o Código de Ética do • [..] aprovação no 39º Encontro Nacional CFESS CRESS,
Assistente Social, em vigor, regulamentado pela realizado nos dias 9 a 12 de setembro de 2010, que
Resolução CFESS nº 273, de 13 de março de 1993, com deliberou pelas alterações consignadas nesta Resolução;
as alterações introduzidas pelas Resoluções CFESS nº • [..] ademais, a necessidade de garantir a linguagem de
290, de 6 de fevereiro de 1994; nº 293, de 4 de maio de gênero, incluindo nos textos do Código de Ética a
1994 e nº 333, de 14 de dezembro de 1996; menção de “ambos os gêneros”, conforme
• [..] a necessidade de aperfeiçoamentos jurídicos procedimento que vem sendo adotado em todos os
formais, bem como correções sobre orientação sexual e textos e publicações do CFESS, de forma a contribuir com
identidade de gênero, no texto do Código de Ética do uma atitude de desconstrução do machismo na
Assistente Social, conforme alterações apresentadas pela linguagem gramatical;
Comissão Nacional de Ética e Direitos Humanos do • [..] ainda, a supremacia da categoria dos assistentes
CFESS; sociais representada, nacionalmente por mais de 95% de
mulheres;
Art. 1º. Numerar em ordem sequencial, em algarismos romanos, os princípios
contidos no Código de Ética do Assistente Social, instituído pela Resolução CFESS
nº 273, de 13 de março de 1993, publicada no Diário Oficial da União nº 60, de 30
de março de 1993, Seção 1, páginas 4004 a 4007.
Art.2º. Adotar as correções gramaticais e ortográficas no Código de Ética do
Assistente Social de modo a aperfeiçoá-lo e adequá-lo as novas regras da língua
portuguesa.
Art. 3º. Substituir a designação “opção sexual” por “orientação sexual” e no
princípio XI substituir gênero por “identidade de gênero”
XI. Exercício do Serviço Social sem ser
discriminado/a, nem discriminar, por
questões de inserção de classe social,
gênero, etnia, religião, nacionalidade,
orientação sexual, identidade de
gênero, idade e condição física.

FONTE IMAGEM: https://www.resumoescolar.com.br/portugues/gramatica/uso-das-aspas/


Art. 4º. Introduzir em todo o texto do Código de Ética do Assistente Social, de que
trata a Resolução CFESS nº 273/93, a LINGUAGEM DE GÊNERO, adotando forma
feminina e masculina: “o/a; os/as; trabalhadores/as, etc.”.
Art. 5º. A presente Resolução entra em vigor na data da sua publicação e suas
alterações deverão ser incorporadas ao texto da Resolução CFESS nº 273, de 13 de
março de 1993, com a seguinte menção: “Resolução atualizada com as alterações
introduzidas pelas Resoluções CFESS: nº 290, de 06 de fevereiro de 1994; nº 293,
de 04 de maio de 1994; nº 333, de 14 de dezembro de 1996; nº 594, de 21 de
janeiro de 2011.”
Brasília – DF, de 21 de janeiro de 2011.
Dispõe sobre a VEDAÇÃO de utilização de
SÍMBOLOS, IMAGENS e ESCRITOS RELIGIOSOS nas
dependências do Conselho Federal; dos Conselhos
Regionais e das Seccionais de Serviço Social.
CONSIDERANDO
• [..] o que preceitua a Constituição Federal em seu art. 5º, que • [..] que as entidades de fiscalização
estabelece que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de profissional são entidades públicas
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros defendendo, portanto, os interesses da
residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à sociedade; ou seja, pertencente, em última
igualdade, à segurança (...): (...) VI – é inviolável a liberdade de análise, a todos os cidadãos;
consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos • [..] que o Estado não tem sentimento religioso
cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais e, laico como é, não deve estabelecer
de culto e suas liturgias”; preferências ou se manifestar por meio de seus
• [..] que o Brasil é um Estado Laico, que significa: Estado não órgãos ou entidades;
confessional, sem religião oficial ou obrigatória. A palavra “laico” • [..] que a liberdade de crença ou da ausência de
significa, assim, uma atitude crítica e separadora da interferência crença de quem não se vê representada por
da religião organizada na vida pública das sociedades qualquer símbolo religioso, deve ser
contemporâneas; igualmente respeitada;
CONSIDERANDO
• [..] as normas e princípios do Código de Ética do Assistente Social, regulamentado pela Resolução
CFESS nº 273, de 13 de março de 1993, que adota como seus “valores fundantes a liberdade e a justiça
social, articulados a partir da exigência democrática tomada como valor ético central e o único padrão
de organização politico social capaz de assegurar a explicitação dos valores essenciais da liberdade e da
equidade”; (Introdução ao Código de Ética do Assistente Social, que faz parte integrante da Resolução
CFESS nº 273/1993);
• [..] ser de competência, exclusiva, do Conselho Federal de Serviço Social – CFESS a regulamentação da
presente matéria, conforme previsão do “caput” e de seu inciso I do artigo 8º da Lei 8662/93;
• [..] que a regulamentação da presenta matéria foi aprovada pelo 40º Encontro Nacional CFESS/CRESS,
realizado em setembro de 2011 em Brasília/DF e a presente Resolução pelo Conselho Pleno do CFESS,
em reunião realizada em 31 de março de 2012;
RESOLVE
Art. 1º. Fica vedado ao Conselho Federal de Serviço Social – CFESS, aos
Conselhos Regionais de Serviço Social - CRESS e às Seccionais o uso de
qualquer símbolo, imagem e escritos religiosos em suas dependências.

Art. 2º. A remoção dos símbolos, imagens e escritos religiosos que,


eventualmente, se encontrarem nas sedes das entidades especificadas, deverá
ser feita, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da vigência da presente
Resolução.
Art. 3º. O não cumprimento dos termos da presente Resolução implicará, conforme o
caso, na apuração das responsabilidades dos (as) dirigentes das entidades, sujeitos (as) à
conduta prevista nesta Resolução, conforme disposições previstas no Estatuto do Conjunto
CFESS/CRESS e princípios do Código de Ética do Assistente Social.
Art. 4º. O CFESS e os CRESS e as Seccionais deverão se incumbir de dar plena e total
publicidade a presente norma, por todos os meios disponíveis, de forma que ela seja
conhecida por todos(as) os(as) Conselheiros(as), funcionários(as), assessores(as) e outros.
Art. 5º. Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Pleno do CFESS.
Art. 6º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando integralmente
as disposições em contrário.
Estabelece gratuidade para novas vias
de cédulas de identidade profissional
para profissionais que apresentarem
boletim de ocorrência em situações de
furto ou roubo do documento,
alterando as Resoluções CFESS
582/2010 e 658/2013.
Deliberação no 42º encontro nacional CFESS/CRESS, em 25 a 08 de setembro de 2013
CONSIDERANDO
• [..] artigo 8º da Lei 8.662, de 07 de junho de 1993, [...] • [..] os artigos 68 a 76 da consolidação das resoluções do
que estabelece que compete ao Conselho Federal de CFESS, instituído pela Resolução CFESS nº 582, de 1 de
Serviço Social, na qualidade de órgão normativo de julho de 2010, publicada no Diário Oficial da União nº
grau superior, o exercício, dentre outras, da atribuição 125, de 2 de julho de 2010, Seção 1, que trata dos
de orientar, disciplinar e normatizar o exercício da documentos de identidade profissional;
profissão do assistente social”; • [...] Resolução CFESS nº 658, de 30 de setembro de 2013,
• [..] a disposição do artigo 17 da Lei 8.662, de 07 de publicada no Diário Oficial da União nº 191, de 2 de
junho de 1993, que estabelece, expressamente, que a outubro de 2013, Seção 1, que estabelece os patamares
Carteira de Identificação Profissional expedida pelos mínimo e máximo para fixação da anuidade para o
Conselhos Regionais de Serviço Social (CRESS), servirá exercício de 2014 de pessoa física e o patamar da
de prova para fins de exercício profissional e de anuidade de pessoa jurídica, no âmbito dos CRESS e
Carteira de Identidade Pessoal, e terá fé pública em determina outras providências;
todo o território nacional;
Art. 1º Fica incluído parágrafo único no artigo 74 da consolidação das resoluções
do CFESS, instituída pela Resolução CFESS nº 582, de 01 de julho de 2010, com o
seguinte conteúdo:
“Parágrafo único: Ficará isenta(o) do valor estabelecido no caput a/o assistente social
que apresentar boletim de ocorrência em situações de furto ou roubo do documento.”

Art. 2º Fica incluído parágrafo único no artigo 5º da Resolução CFESS nº


658/2013, com o seguinte conteúdo:
“Parágrafo único: Ficará isenta(o) do valor estabelecido nos incisos III e IV a/o
assistente social que apresentar boletim de ocorrência em situações de furto ou roubo
do documento.”
RESOLUÇÕES DE ITENS

FONTE: https://ideia.dataprev.gov.br/
TJ-PR, 2013 - TJ-PR - ASSISTENTE SOCIAL. Em 24 de janeiro de 2011, foi
publicada no Diário Oficial da União (DOU), a Resolução nº 594 do Conselho
Federal de Serviço Social (CFESS), com alterações/adequações ao Código de
Ética do Assistente Social de 1993. Assinale a alternativa que corresponde às
modificações realizadas no referido documento.

a) Redefinição das atribuições e competências do/a assistente social, em consonância com


os parâmetros de atuação profissional nas políticas de saúde e assistência social.
b) Incorporação de artigo determinando a obrigatoriedade do/a assistente social de
apresentar-se à justiça, quando convocado, na qualidade de perito ou testemunha.
c) Adoção da linguagem de gênero e substituição do termo "opção sexual" por "orientação
sexual".
d) Redefinição da penalidade frente à infração disciplinar de quebra de sigilo profissional.
CETRO, 2014 - FUNDAÇÃO CASA - ASSISTENTE SOCIAL. Além da adoção das
correções gramaticais e ortográficas no Código de Ética do Assistente Social,
de modo a aperfeiçoá-lo e adequá-lo às novas regras da Língua Portuguesa, a
Resolução CFESS nº 594/2011 substitui a designação

a) “orientação sexual” por “opção sexual” e “identidade de gênero” por “gênero”.


b) “afetividade” por “união homoafetiva” e “identidade” por “origem”.
c) “opção sexual” por “orientação sexual” e “gênero” por “identidade de gênero”.
d) “união entre pessoas do mesmo sexo” por “união homoafetiva” e “sexualidade” por
“opção sexual”.
e) “opção sexual” por “união entre pessoas do mesmo sexo” e “gênero” por “masculino e
feminino”.
CESPE, 2013 – MPU – ANALISTA: ASSISTENTE SOCIAL. A respeito da lei de
regulamentação da profissão e resoluções do Conselho Federal de Serviço
Social, julgue o item seguinte.

É facultado ao Conselho Federal de Serviço Social (CFESS), aos Conselhos


Regionais de Serviço Social (CRESS) e às seccionais o uso de símbolo, imagem
e escritos religiosos em suas dependências, sendo vedado o uso dos mesmos
em campanhas de publicidade de alcance coletivo.

ERRADO
Substitui a Resolução nº 615/2011

Dispõe sobre a inclusão e uso do


nome social da assistente social
travesti e do(a) assistente social
transexual nos documentos de
identidade profissional.
Atenção
A presente resolução do CFESS é anterior a Resolução
nº 270/2018, que dispõe sobre o uso do nome social pelas
pessoas trans, e pela Resolução nº 73/2018 que regulamenta
a alteração de nome e sexo no Registro Civil ambos do
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) .
Segundo esta o ultimo documento do CNJ ficou
estabelecido no Brasil que:
Art. 2º Toda pessoa maior de 18 anos completos habilitada à
prática de todos os atos da vida civil poderá requerer ao ofício do
Registro Civil das Pessoas Naturais a alteração e a averbação do
prenome e do gênero, a fim de adequá-los à identidade
autopercebida.
Aprovação pelo Conselho Pleno, em reunião em 17 de dezembro de 2016

CONSIDERANDO
• [...] art. 5°, caput, da Constituição da República • [...] artigo 17 da Lei nº 8.662, de 07 de junho de 1993,
Federativa do Brasil, que dispõe que todos são que estabelece, expressamente, que a Carteira de
iguais perante a lei, sem distinção de qualquer Identificação Profissional expedida pelos Conselhos
Regionais de Serviço Social (CRESS) servirá de prova
natureza, onde assegura os direitos fundamentais
para fins de exercício profissional e de Carteira de
à igualdade, à liberdade, ao respeito e à Identidade Pessoal, e terá fé pública em todo o
dignidade da pessoa humana; território nacional;
• [...] os princípios de Yogyakarta (2006), sobre a • [...] a Resolução CFESS nº 273, de 13 de março 1993
aplicação da legislação internacional de direitos [...];
humanos em relação a orientação sexual e • [...] a Consolidação das Resoluções do CFESS, instituída
identidade de gênero; pela Resolução CFESS nº 582, de 01 de julho de 2010
[...];
ATENÇÃO

Aprovação pelo Conselho Pleno, em reunião em 21 de agosto de 2011

CONSIDERANDO
[..] que se define identidade de gênero como a “experiência interna e
individual do gênero de cada pessoa, que pode ou não corresponder ao
sexo atribuído no nascimento, incluindo o senso pessoal do corpo (que
pode envolver, por livre escolha, modificação da aparência ou função
corporal por meios médicos, cirúrgicos ou outros) e outras expressões de
gênero, inclusive vestimenta, modo de falar e maneirismos” (Princípios de
Yogyakarta, 2006);
Aprovação pelo Conselho Pleno, em reunião em 17 de dezembro de 2016

CONSIDERANDO
• [...] Resolução CFESS n° 615, de 8 de setembro de 2011, publicada no Diário Oficial da União nº
174, de 9 de setembro de 2011, Seção 1, que Dispõe sobre a inclusão e uso do nome social da
assistente social travesti e do(a) assistente social transexual nos documentos de identidade
profissional;
• [...] Resolução CFESS nº 696, de 15 de dezembro de 2014, publicada [...] 17 de dezembro de
2014 [...] que normatiza o recadastramento nacional dos/as assistentes sociais, a substituição
das atuais carteiras e cédulas de identidade profissional e pesquisa sobre o perfil do/da
assistente social [...].
• [...] Manifestação Jurídica nº 136/2016-V, de lavra do assessor jurídico Vitor Silva Alencar,
acatado pelo colegiado do CFESS reunido em 20 de novembro de 2016;
Art. 1º. Fica assegurado às pessoas travestis e transexuais,
nos termos desta resolução, o direito à escolha de
tratamento nominal a ser inserido na Cédula e na Carteira
de Identidade Profissional, bem como nos atos e
procedimentos promovidos no âmbito do CFESS e dos
CRESS;

Paragrafo único: O direito à inserção do nome social no


Documento de Identidade Profissional da/do Assistente
Social previsto na presente resolução limita-se tão somente
aos profissionais travestis e transexuais, sendo vedada a
sua utilização por qualquer outra pessoa.
FONTE DA IMAGEM: http://cress-ce.org.br/noticias/cress-ceara-promove-
reuniao-de-orientacao-e-entrega-de-carteiras-e-cedulas-profissionais-em-
fortaleza-ce/
Anverso
. [frente]
Art. 2º As/os profissionais travestis e transexuais CARTEIRA DE IDENTIDADE
PROFISSIONAL
fazem jus à inclusão do nome social junto à sua Nome
NOME SOCIAL
fotografia no anverso do Documento de
Identidade Profissional, deslocando-se o nome
civil para o verso, respeitadas as demais
características previstas no artigo 69 da Resolução
CFESS nº 582 de 1 de julho de 2010, publicada no NOME CIVIL

Diário Oficial da União nº 125, de 2 de julho de


2010, Seção 1. Verso
[costas]
Art. 3º. A pessoa interessada solicitará, por escrito e indicará, no momento da sua inscrição no
CRESS, o prenome que corresponda à forma pela qual se reconheça, é identificada,
reconhecida e denominada por sua comunidade e em sua inserção social;
Parágrafo único: Os/As Conselheiros/as, funcionários/as, assessores/as dos CRESS e do CFESS
deverão tratar a pessoa pelo prenome indicado, que constará dos atos escritos, de
competência dos mesmos.
Art. 4º. Fica permitida a utilização do nome social nas assinaturas decorrentes do trabalho
desenvolvido pelo(a) assistente social, juntamente com o número do registro profissional.
Parágrafo Único: Para efeito de tratamento profissional do(a) assistente social, a exemplo de
crachás, dentre outros, deverá ser utilizado somente o nome social e o número de registro.
A pessoa interessada
solicitará, por escrito RELATÓRIO
...................................................
e indicará, no ...................................................
momento da sua ...................................................
inscrição no CRESS, o ...................................................
Inscrição no CRESS ...................................................
prenome que ...................................... ...................................................
corresponda à forma ...................................... ...................................................
pela qual se ......................................
...................................................
reconheça NS
__________
Qual pronome corresponde à NOME SOCIAL
forma como você se Nº CRESS
reconhece? _____________
................... ( )
................... ( )
................... ( )

CARTEIRA DE IDENTIDADE
PROFISSIONAL CRACHÁ
Nome Nome
NOME SOCIAL NOME SOCIAL
Função
Assistente Social Nº CRESS
Art. 5º As/os profissionais travestis e transexuais que fazem jus à inclusão do nome social no
Documento de Identidade Profissional da/do Assistente Social estão sujeitos aos
procedimentos previstos na Resolução CFESS nº 696, de 15 de dezembro de 2014, publicada
no Diário Oficial da União nº 244, de 17 de dezembro de 2014, Seção 1.

Resolução CFESS nº 696/2014


Normatiza o recadastramento nacional dos/as assistentes sociais, a substituição
das atuais carteiras e cédulas de identidade profissional e pesquisa sobre o perfil
do/da assistente social e realidade do exercício profissional no país.
ART. 5º
§ 1º As/os profissionais travestis e transexuais que solicitarem a substituição das atuais Carteiras e
Cédulas pelo novo Documento de Identidade Profissional receberão o documento descrito no artigo 2º tão
logo seja concluído o processo de formulação de layout específico pela empresa responsável pela emissão
dos documentos.
§ 2º As inscrições solicitadas por profissionais travestis e transexuais, que gerarão obrigatoriamente a
emissão do novo Documento de Identidade Profissional, sujeitam-se à regra estabelecida no parágrafo
anterior.
§ 3º Enquanto não tiver sido concluído o processo descrito no § 1º, as/os profissionais travestis e transexuais
que solicitarem a inscrição receberão, após a homologação, declaração do CRESS onde conste o número de
inscrição com validade de 90 dias, prorrogáveis por igual período quando necessário.
Art. 5º, § 4º Os requerimentos de inscrição ou os pedidos de substituição das
atuais Carteiras e Cédulas pelo novo Documento de Identidade Profissional
realizados por profissionais travestis e transexuais, no período de 12 de
dezembro de 2016 a 31 de dezembro de 2017, custarão o valor estabelecido na
Resolução CFESS nº 724/2015, ou seja, R$ 79,12 (inscrição) e 59,32
(substituição).
Art. 6º. O CFESS e os CRESS deverão se incumbir de dar plena e total
publicidade a presente norma, por todos os meios disponíveis, de forma que
ela seja conhecida pelos/pelas assistentes sociais bem como pelas instituições,
órgãos ou entidades que prestam serviços sociais;
Art. 7º. Fica revogada a Resolução CFESS n° 615, de 8 de setembro de 2011.
Art. 8º, A presente Resolução entra em vigor na data da sua publicação no
Diário Oficial da União, retroagindo seus efeitos a 12 de dezembro de 2016.
Dispõe sobre a atuação
profissional do/a
assistente social em
relação ao processo
transexualizador
FONTE DA IMAGEM:
https://paineira.usp.br/aun/index.php/2019/05/30/estado-e-um-dos-
principais-agressores-contra-transexuais/
Aprovada a resolução pelo Conselho Pleno do CFESS em reunião no dia 24 de Fevereiro de 2016

CONSIDERANDO
• [...] o art. 5°, caput da Constituição da República • [...] que os direitos da livre orientação sexual e livre
Federativa do Brasil, que dispõe que todos são iguais identidade de gênero constituem direitos humanos de
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, onde lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais
assegura os direitos fundamentais à igualdade, à (LGBT), no sentido de assegurar o pleno exercício da
liberdade, à tolerância e à dignidade da pessoa cidadania e a saúde integral da população LGBT;
humana; • [...] reconhecer a liberdade como um valor ético
• [...] que a construção de uma sociedade radicalmente central implica a defesa de autonomia dos indivíduos
justa e democrática sem preconceitos de origem, raça, sociais sobre seus próprios corpos;
sexo, orientação sexual, identidade de gênero, cor,
idade ou quaisquer outras formas de discriminação é
princípio inscrito no Código de Ética do(a) Assistente
Social;
Aprovada a resolução pelo Conselho Pleno do CFESS em reunião no dia 24 de Fevereiro de 2016

CONSIDERANDO
• [...] os Princípios de Yogyakarta de 2007, referentes à aplicação da legislação
internacional de direitos humanos, que compreende a identidade de gênero
como: “a profundamente sentida experiência interna e individual do gênero de
cada pessoa, que pode ou não corresponder ao sexo atribuído no nascimento,
incluindo o senso pessoal do corpo (que pode envolver, por livre escolha,
modificação da aparência ou função corporal por meios médicos, cirúrgicos ou
outros) e outras expressões de gênero, inclusive vestimenta, modo de falar e
maneirismos”;
Aprovada a resolução pelo Conselho Pleno do CFESS em reunião no dia 24 de Fevereiro de 2016

CONSIDERANDO
• [...] as ações promovidas pelo Conjunto CFESS/CRESS, • [...] a mobilização internacional pela
dentre outras: o “Seminário Nacional Serviço Social e despatologização da transexualidade, os debates
Diversidade Trans: exercício profissional, orientação no âmbito da OMS e de profissões da área de
sexual e identidade de gênero em debate”, realizado saúde, nessa perspectiva;
em 2015 e a campanha do CFESS em 2013: “Nem
• [...] o Decreto Presidencial nº 8727, de 28 de abril
rótulos, nem preconceito. Quero respeito”;
de 2016, que dispõe sobre o uso do nome social e o
• [...] a histórica participação de assistentes sociais na
reconhecimento da identidade de gênero de pessoas
composição de equipe multiprofissional, ratificada no
denominado “processo transexualizador” regulado travestis e transexuais no âmbito da administração
pela Portaria do Ministério da Saúde nº 2803/2013; pública federal direta autárquica e fundacional;
Art. 1º As(Os) assistentes sociais deverão contribuir, no âmbito de seu
espaço de trabalho, para a promoção de uma cultura de respeito à
diversidade de expressão e identidade de gênero, a partir de reflexões
críticas acerca dos padrões de gênero estabelecidos socialmente.

Art. 2º É competência da/o assistente social prestar acompanhamento a


sujeitos que buscam as transformações corporais em consonância com suas
expressões e identidade de gênero.
Art. 3º As(Os) assistentes sociais, ao realizarem o atendimento, deverão
utilizar de seus referenciais teórico-metodológicos e ético-políticos, com base
no Código de Ética da/o Assistente Social, rejeitando qualquer avaliação ou
modelo patologizado ou corretivo da diversidade de expressão e identidade
de gênero.

Art. 4º A atuação da(o) assistente social deve se pautar pela integralidade da


atenção à saúde e considerar as diversas necessidades das(os) usuárias(os) e
o atendimento a seus direitos tendo em vista que esse acompanhamento
não deve ser focalizado nos procedimentos hormonais ou cirúrgicos.
Art. 5º Quando pertinente, cabe à(ao) assistente social emitir opinião técnica
a respeito de procedimentos relacionados às transformações corporais.
Art. 6º A(O) assistente social deverá respeitar o direito à autodesignação
das/os usuários do serviço como pessoas trans, travestis, transexuais,
transgêneros.
Art. 7º É dever da(o) assistente social defender a utilização do nome social
das(os) usuárias(os), na perspectiva do aprofundamento dos direitos
humanos.
Art. 8º Cabe à(ao) assistente social atender e acompanhar crianças e
adolescentes que manifestem expressões de identidades de gênero trans,
considerando as inúmeras dificuldades que enfrentam no contexto familiar,
escolar e demais relações sociais nesta fase peculiar de desenvolvimento na
perspectiva do Código de Ética Profissional da(o) Assistente Social.

Art. 9º É vedado à(ao) assistente social a utilização de instrumentos e


técnicas que criem, mantenham ou reforcem preconceitos à população
trans.
Art. 10 O não cumprimento dos termos da presente resolução implicará,
conforme o caso, na apuração das responsabilidades éticas da(o) assistente
social, nos termos do Código de Ética do(a) assistente social, regulamentado
pela Resolução CFESS nº 273, de 13 de março de 1993.

Art. 11 Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Pleno do CFESS.


Art. 12 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação no Diário
Oficial da União, complementando as disposições do Código de Ética
Profissional do(a) Assistente Social, regulamentado pela Resolução CFESS nº
273, de 13 de março de 1993.
Art. 13 O CFESS e os CRESS deverão dar ampla publicidade à presente
norma, por todos os meios disponíveis de forma que ela seja conhecida
pelas(os) assistentes sociais, pelas instituições, órgãos e entidades onde haja
atuação da(o) assistente social, bem como para a sociedade.
Dispõe sobre a publicidade da
execução das penalidades de
advertência pública, suspensão e
cassação do exercício profissional
do/a assistente social, definindo a
dimensão jurídica de “ORGÃO DE
IMPRENSA”, regulamentando o
artigo 29 do Código de ética do/a
Assistente Social.
Aprovada a resolução pelo Conselho Pleno do CFESS em reunião no dia 08 de junho de 2018
CONSIDERANDO
• [...] a necessidade de precisar o significado jurídico e a • [...] o ordenamento normativo do conjunto
dimensão da acepção “órgão de imprensa”, para CFESS/CRESS e, especialmente, todo o
unificar os procedimentos, quanto às formas de regramento do Código de Ética do/a Assistente
execução das penalidades de “Advertência Pública”,
Social, inclusive a previsão das penalidades e sua
“Suspensão” e “Cassação do Exercício Profissional”,
dosimetria, apontam para a perspectiva
previstas pelo artigo 24 do Código de Ética do/a
Assistente Social; democrática, tomada como valor ético central, ou
• [...] a necessidade de conferir visibilidade e seja, a aplicação dessa concepção tem que ser
transparência aos atos administrativos praticados garantida pelos Conselhos Regionais/CRESS e
pelos conselhos profissionais de Serviço Social, excetos Conselho Federal de Serviço Social/CFESS, na
aqueles considerados sigilosos; execução das penas;
Aprovada a resolução pelo Conselho Pleno do CFESS em reunião no dia 08 de junho de 2018
CONSIDERANDO
• [...] a publicidade é um pressuposto fundamental na • [...] a Lei nº 12.527/2011, Lei de Acesso à
aplicação das penas de Advertência Pública; Informação - LAI, que regulamenta o direito
Suspensão e Cassação do Exercício Profissional, uma
de qualquer pessoa solicitar e receber dos
vez que estas são aplicadas objetivando, também, a
sua divulgação, na perspectiva de que a sociedade órgãos e entidades públicas, informações
tenha ciência do ocorrido e da punição, no caso públicas por eles/as produzidas ou
concreto; custodiadas, o que corrobora o entendimento
• [...] cumprimento rigoroso dos parâmetros previstos de que os “sítios” (sites) das entidades
pelo Código de Ética do/a Assistente Social é públicas são considerados espaço oficial a
pressuposto fundamental para que o CRESS e o CFESS
prestar, dentre outros, informações à
não extrapolem a concepção expressa nesses
instrumentos normativos [...]; sociedade;
Aprovada a resolução pelo Conselho Pleno do CFESS em reunião no dia 08 de junho de 2018
CONSIDERANDO
• [...] a necessidade de limitar os meios institucionais ou redes sociais que
podem ser divulgadas as penalidades de natureza pública, na forma prevista
na norma ética;
• [...] os sítios dos CRESS e do CFESS são caracterizados, também, como
“órgãos oficiais de imprensa” e, consequentemente, autorizados a publicar
a penalidade de natureza pública, aplicada a/ao assistente social, depois
de transitada em julgado a decisão;
Art. 1º. A penalidade de Advertência Pública; de Suspensão do Exercício
Profissional e de Cassação do Registro Profissional, previstas pelo artigo 24,
alíneas “c”, “d” e “e” do Código de Ética Profissional do/a Assistente Social,
para a sua devida execução, após a certificação do trânsito em julgado da
decisão punitiva do Conselho Regional de Serviço Social/CRESS, deverá cumprir
os requisitos previstos pelo artigo 29 do Código de Ética.
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 1993

Art. 29 A advertência reservada, ressalvada a hipótese prevista no artigo 33


será confidencial, sendo que a advertência pública, suspensão e a cassação
do exercício profissional serão efetivadas através de publicação em Diário
Oficial e em outro órgão da imprensa, e afixado na sede do Conselho
Regional onde estiver inserido/a o/a denunciado/a e na Delegacia Seccional
do CRESS da jurisdição de seu domicílio.
Art. 1º. A penalidade de Advertência Pública; de Suspensão do Exercício Profissional e
de Cassação do Registro Profissional [...]:

I. Publicação em Diário Oficial do Estado, da jurisdição do penalizado;


II. Publicação em órgão de imprensa e, (Jornal, periódico, site do CRESS);
III. Afixação na sede do Conselho Regional onde estiver inserido/a o/a denunciado/a e
na Seccional do CRESS da jurisdição de seu domicílio.

Parágrafo único. A publicação no Diário Oficial/DO não exclui a publicação no órgão de


imprensa.
Art. 2º. Para efeito da aplicação das penalidades de Advertência Pública, Suspensão
do Exercício Profissional e Cassação do Registro Profissional, previstas pelas alíneas
“c”, “d” e “e” do artigo 24 do Código de Ética do Assistente Social, sem prejuízo dos
demais requisitos previstos pelo artigo 29 do mesmo instrumento normativo, o sítio
(site) dos Conselhos Regionais de Serviço Social – CRESS é, também, considerado, para
todos os efeitos de direito, “órgão de imprensa”, ou seja, espaço oficial para
publicação das penalidades públicas pelo prazo de vinte quatro horas consecutivas,
excluindo-se qualquer rede social que, por ventura, o CRESS alimente ou mantenha
sob sua responsabilidade.
Art. 3º. Para operacionalização do procedimento previsto no artigo 2º da
presente Resolução, a publicação efetivada perante o Diário Oficial do Estado
poderá ser “replicada”, no sítio institucional do CRESS.

Art. 4º. Fica vedado aos Conselhos Regionais de Serviço Social – CRESS e as
Seccionais as postagens de penalidades públicas aplicadas pelos CRESS, na
rede social Facebook ou em outras mídias sociais.
Art. 5º. Os casos omissos serão resolvidos pelo CFESS.

Art. 6º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando
integralmente as disposições em contrário, devendo ser amplamente divulgada
perante os Conselhos Regionais de Serviço Social e Seccionais.
Dispõe sobre a regulamentação do
registro dos esclarecimentos,
depoimentos das partes e
testemunhas, por meio de mídia
digital no âmbito dos Conselhos
Regionais e do Conselho Federal de
Serviço Social – Cress e Cfess.
Aprovada a resolução pelo Conselho Pleno do CFESS em reunião no dia 20 de outubro de 2019
CONSIDERANDO
• [...] a necessidade de imprimir rapidez e segurança na • [...] que tal mecanismo, poderá assegurar a
realização dos depoimentos das partes e oitivas de ampliação e aperfeiçoamento dos
testemunhas; procedimentos processuais bem como da
• [...] que a realização das audiências com áudio radicalização da democracia nos processos
permite uma maior celeridade processual, bem como,
éticos, que tramitam perante os Cress e Cfess,
possibilita melhor segurança das informações e
fidedignidade dos eventos ocorridos durante aqueles
confirmando os pressupostos da Resolução Cfess
atos, preservando, ainda, sua devida conferência nº 660/2013, que regulamente o Código
quando necessária; Processual de Ética e da Resolução Cfess nº
• [...] sobre o processo administrativo se refletem 273/1993, que institui o Código de Ética do
diversas garantias constitucionais, a exemplo do Assistente Social;
contraditório e da ampla defesa;
Aprovada a resolução pelo Conselho Pleno do CFESS em reunião no dia 20 de outubro de 2019
CONSIDERANDO
• [...] que os artigos 13, § 3º e 65, da Lei nº. 9.099/95 • [...] o a necessidade de explicitar regras que
permitem a utilização de métodos de gravação para garantam o exercício material de ampla
o registro da produção da prova oral em audiências defesa;
de instrução e julgamento;
• [...] o disposto no artigo 367, § 5º do Código de
• [...] ser de competência, exclusiva, do
Processo Civil, assegurando que “A audiência Conselho Federal de Serviço Social - Cfess a
poderá ser integralmente gravada em imagem e em regulamentação da presente matéria,
áudio, em meio digital ou analógico, desde que conforme previsão do “caput” e de seu inciso
assegure o rápido acesso das partes e dos órgãos I do artigo 8º da Lei 8662/93;
julgadores, observada a legislação específica”;
Art. 1º Será facultado, no âmbito dos CRESS, a gravação de áudio (mídia
digital que não permite alteração) na tomada de esclarecimentos e
depoimentos das partes e na oitiva de testemunhas, como mecanismo
institucional e sob sua exclusiva responsabilidade, a ser utilizado pela
Comissão Permanente de Ética e pela Comissão de Instrução.
Parágrafo1º A gravação dependerá da existência de equipamento adequado
em perfeito funcionamento técnico, fornecido pelo CRESS, que permita
reprodução fidedigna das expressões verbalizadas oralmente e será
manejado pelas Comissões respectivas.
Parágrafo 2º Havendo dificuldade de expressão ou recusa da parte ou
testemunha, a Comissão Permanente de Ética ou de Instrução do CRESS,
poderá utilizar o sistema tradicional de digitação, fazendo constar as razões
na ata de audiência.

Parágrafo 3º Se qualquer causa impeditiva da gravação ocorrer no curso da


tomada de esclarecimentos, depoimentos das partes ou oitiva de
testemunhas, os depoimentos serão colhidos pelo sistema tradicional de
digitação.
I. O número dos autos; II. data; III. nome dos/as integrantes
Art. 2º A utilização do registro da Comissão Permanente de Ética ou de Instrução; IV. local
de áudio será documentada do ato; V. identificação das partes e seus/suas
representantes, bem como a presença ou ausência destes/as
em ata, devidamente ao ato; VI. nome e qualificação das testemunhas que
assinada pela Comissão prestaram depoimento; VII. ciência das partes sobre a
utilização do registro de gravação por áudio, com a
Permanente de Ética, de advertência acerca da vedação de divulgação não autorizada
dos registros a pessoas estranhas ao processo; VIII. Registro
Instrução e pelos/as presentes do tempo de duração da gravação especificado em horas,
ao ato, a ser juntada aos minutos e segundos. IX. Indicação do caráter sigiloso dos
depoimentos; X. indicação do endereço eletrônico das partes
autos, onde constarão os e/ou advogados/as constituídos/as, para encaminhamento
seguintes dados: dos depoimentos em mídia digital.
Art. 3º A cópia de segurança dos arquivos de gravação de áudio será mantida
sob os cuidados do CRESS até o trânsito em julgado da sentença.
Art. 4º A instalação dos equipamentos nas Salas de Audiências será definida
mediante planejamento da Presidência do CRESS, segundo as
disponibilidades financeiras.
Parágrafo único: Somente o setor dotado do equipamento específico,
adquirido para a finalidade de gravação de áudio, fornecidos, exclusivamente,
pelo CRESS, poderão adotar os procedimentos previstos na presente
Resolução.
Art. 5º Os CRESS deverão se incumbir de dar plena e total publicidade a
presente norma, por todos os meios disponíveis, de forma que ela seja
conhecida pelos/as assistentes sociais bem como pelas instituições, órgãos ou
entidades que prestam serviços sociais.
Parágrafo único: Juntamente com o Código Processual de Ética o CRESS
disponibilizará as partes e aos/as advogados/as constituídos/as, cópia da
presente resolução para conhecimento de tal procedimento, nos termos do
parágrafo terceiro do artigo 3 da Resolução CFESS nº 660/2013.
Art. 6º Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Pleno do CFESS.

Art. 7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando


integralmente as disposições em contrário, devendo ser divulgada perante os
Conselhos Regionais de Serviço Social e Seccionais
RESOLUÇÕES DE ITENS

FONTE: https://ideia.dataprev.gov.br/
CESPE, 2012 – TJ/AC – ANALISTA JUDICIÁRIO: ASSISTENTE SOCIAL. Julgue os
itens seguintes, considerando as resoluções do conselho federal de serviço
social.

O assistente social travesti e o(a) assistente social transexual tem o direito a


inclusão e uso do nome social nos documentos de identidade profissional e
nas assinaturas dos documentos relacionados à atividade de trabalho.

CERTO
FCC, 2012 – ALESE – ANALISTA LEGISLATIVO: ASSISTENTE SOCIAL. Ao dispor sobre a
inclusão e uso do nome social do profissional, a Resolução do Conselho Federal de Serviço
Social (CFESS), nº 785, de 22 de dezembro de 2016, estabelece que:

a) as/os profissionais travestis e transexuais fazem jus à inclusão do nome social junto à sua fotografia
no anverso do Documento de Identidade Profissional, deslocando-se o nome civil para o verso.
b) toda/o e qualquer profissional tem o direito à inserção do nome social no Documento de
Identidade Profissional da/do Assistente Social.
c) a utilização do nome social nas assinaturas decorrentes do trabalho desenvolvido pelas/os
profissionais travestis e transexuais fica vedada, constando o nome social na carteira de identidade
profissional.
d) deverá ser utilizado, para efeito de tratamento profissional das/dos Assistentes Sociais travestis e
transexuais, a exemplo de crachás, dentre outros, obrigatoriamente, o nome civil que consta no
documento de identificação pessoal juntamente com o nome social e o número de registro.
e) a utilização do nome social das/dos Assistentes Sociais travestis e transexuais, a exemplo de
crachás, dentre outros, fica vedada, constando o nome social somente na carteira de identidade
profissional.
NUPECE, 2019 – FMS – ANALISTA LEGISLATIVO: ASSISTENTE SOCIAL. A resolução do
CEFESS de nº 845 de 26 fevereiro de 2018, dispõe sobre a atuação da(o) Assistente Social
em relação ao processo transexualizador. Analise os preceitos abaixo e identifique os que
constam dessa resolução:
I. É dever da(o) Assistente Social defender a utilização do nome social das(dos)usuárias(os), na perspectiva
do aprofundamento dos direitos humanos.
II. É competência da(o) Assistente Social, coordenar seminários, encontros e similares, que abordem a
temática da transexualidade.
III. É vedado à (ao) Assistente Social, a utilização de instrumentos e técnicas que criem, mantenham ou
reforcem preconceitos à população trans.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) Somente as alternativas I e II estão corretas.
b) Somente a alternativa I é correta.
c) Somente as alternativas I e III estão corretas.
d) Somente a alternativa III é correta.
e) Todas as alternativas estão corretas.
CESPE, 2018 – HUB – SERVIÇO SOCIAL.
Uma assistente social de um hospital público do Distrito Federal atua em uma equipe multiprofissional e em outros
serviços ofertados à população local. Atualmente, ela acompanha uma paciente oncológica vítima de violência sexual e,
sobre esse caso, já realizou entrevistas e estudos sociais bem como produziu relatórios e pareceres nos quais constam
informações de ordem íntima e familiar, além de dados econômicos, sociais e de saúde da usuária. Essa assistente social
também atuou, recentemente, no caso de um usuário que foi discriminado por sua identidade de gênero pela própria
equipe hospitalar. Com relação a esse usuário, ela prestou informações sobre seus direitos e o orientou sobre a
possibilidade de denunciar os profissionais na ouvidoria do hospital. Além desses atendimentos de rotina, a assistente
social tem notado que familiares que acompanham os usuários dos serviços de saúde hospitalar apresentam demandas
relacionadas à própria saúde mental e pretende discutir essa questão na próxima reunião semanal com a equipe de
trabalho multidisciplinar, na qual também atua uma colega assistente social transexual.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir, com base na lei que dispõe sobre a profissão de assistente
social, no respectivo código de ética profissional e nas demais legislações pertinentes à profissão.
É vedado à assistente social transexual utilizar seu nome social nas assinaturas decorrentes do trabalho
desenvolvido como assistente social, independentemente de o nome vir acompanhado do número do seu
registro profissional.

ERRADO
IADES, 2016 – CRESS/MG – AGENTE FISCAL. Às pessoas travestis e transexuais, com
bacharelado em serviço social, fica assegurado(a) o(a):

a) direito à escolha de tratamento nominal a ser inserido somente na Cédula de


Identidade Profissional.
b) direito à escolha de tratamento nominal a ser inserido somente na Carteira de
Identidade Profissional.
c) direito à escolha de tratamento nominal a ser inserido na Cédula e na Carteira de
Identidade Profissional.
d) direito de solicitar, via processo judicial, a inclusão do nome social, na Carteira e na
Cédula de Identidade Profissional, que corresponda à forma pela qual se reconheça.
e) permissão de utilizar o nome social no ambiente de trabalho, mas, em relação às
assinaturas decorrentes do trabalho desenvolvido, deverá constar o nome civil, o qual
também constará na Cédula e na Carteira de Identidade Profissional.
IADES, 2019 – AL/GO – ASSISTENTE SOCIAL. Acerca da Resolução CFESS n° 845/2018, que
dispõe quanto à atuação do(a) assistente social em relação ao processo transexualizador,
assinale a alternativa correta:

a) Não cabe ao (à) assistente social emitir opinião técnica a respeito de procedimentos
relacionados às transformações corporais.
b) As(Os) assistentes sociais deverão contribuir para a promoção de uma cultura de
respeito à diversidade, mas não é competência destes(as) prestar acompanhamento a
sujeitos que buscam as transformações corporais.
c) A Resolução CFESS n° 845/2018 serve como protocolo de atendimento, seguindo um
modelo patológico da diversidade da identidade de gênero.
d) É dever do(a) assistente social defender a utilização do nome social dos(as) usuários(as),
na perspectiva do aprofundamento dos Direitos Humanos.
e) Crianças e adolescentes que manifestem expressões de identidade de gênero serão
atendidos pelos(as) assistentes sociais de forma exclusiva.
FCC, 2018 – CLDF – CONSULTOR TÉCNICO LEGISLATIVO: ASSISTENTE SOCIAL. Considerando
a histórica participação de assistentes sociais na composição de equipe multiprofissional,
ratificada no denominado processo transexualizador, regulado pela Portaria do Ministério
da Saúde n° 2.803/2013, a Resolução n°845/2018, do Conselho Federal de Serviço Social –
CFESS, dispõe sobre a atuação profissional do/a assistente social em relação ao mesmo.

Nesse sentido é correto afirmar que os/as assistentes sociais devem:

a) pautar-se pela integralidade da atenção à saúde e considerar as diversas necessidades


das(os) usuárias(os) e o atendimento a seus direitos tendo em vista que esse
acompanhamento deve ser focalizado nos procedimentos hormonais ou cirúrgicos.
b) utilizar-se de instrumentos e técnicas específicos para o atendimento à população trans,
criando mecanismos que resgatem a sua autoestima.
FCC, 2018 – CLDF – CONSULTOR TÉCNICO LEGISLATIVO: ASSISTENTE SOCIAL.

Nesse sentido é correto afirmar que os/as assistentes sociais devem:

c) emitir, quando pertinente, opinião técnica a respeito de procedimentos relacionados às


transformações corporais.
d) prestar acompanhamento a sujeitos que buscam as transformações corporais em
consonância com suas expressões e identidade de gênero, visto que se encontram em
conflitos pessoais e sociais, dada a sua situação atípica.
e) militar, em todas as esferas da vida cotidiana, para a promoção de uma cultura de
respeito à diversidade de expressão e identidade de gênero, a partir de reflexões
críticas acerca dos padrões de gênero estabelecidos socialmente.
CESPE, 2013 – SESA/ES – ASSISTENTE SOCIAL. Acerca da legislação e resoluções sobre o
trabalho do assistente social, assinale a opção correta.
a) É permitida a utilização do nome social em assinaturas decorrentes do trabalho desenvolvido
por assistente social travesti e assistente social transexual, juntamente com o número do
registro profissional.
b) Aos assistentes sociais que ocupam cargos de chefia de equipes multiprofissionais,
independentemente do atendimento direto ao usuário, é facultativa a inscrição no Conselho
Regional de Serviço Social – CRESS.
c) O desagravo público aplica-se apenas às situações de ofensa à honra profissional entre
assistentes sociais.
d) Nos casos em que o setor de serviço social é extinto e o profissional deixar a instituição, todo o
material técnico–sigiloso deve ser imediatamente encaminhado ao CRES.
e) Na intervenção profissional de indivíduos com necessidades de saúde decorrentes do uso de
substâncias psicoativas associadas a transtornos psíquicos, o assistente social deve tratar
também os problemas somáticos.
CESPE, 2017 – PREFEITURA DE SÃO LUIS/MARANHÃO – ASSISTENTE SOCIAL.

Maria, assistente social, transgênero, cumpre jornada de trabalho de trinta horas semanais
no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e supervisiona três estagiárias de
serviço social. Um juiz da vara de família da região solicitou que Maria comparecesse à
audiência para depor na condição de testemunha de um caso que havia sido atendido por
ela em conjunto com uma psicóloga do CRAS onde Maria trabalha. O acompanhamento do
caso havia sido iniciado por outra assistente social, que já não trabalha mais na instituição
e não repassara informações sigilosas sobre o caso à Maria, que a substitui.

Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta.


CESPE, 2017 – PREFEITURA DE SÃO LUIS/MARANHÃO – ASSISTENTE SOCIAL.

a) Devido ao atendimento em parceria com a psicóloga, a opinião técnica deve ser


elaborada de forma conjunta entre as duas profissionais.
b) Em seu trabalho cotidiano, é permitido que Maria assine documentos com o seu nome
civil ou com o seu nome social, juntamente com o número do seu registro profissional.
c) Ao depor como testemunha, Maria deve limitar-se a prestar esclarecimentos de
natureza técnica, sendo-lhe vedado prestar informações sobre fatos presenciados.
d) O desconhecimento de informações sigilosas por Maria é fato previsto pelo Conselho
Federal de Serviço Social (CFESS), uma vez que, por norma, apenas o material técnico
não sigiloso deve ser repassado a assistente social substituto.
e) Desde que assegurados os requisitos básicos para a execução do estágio, Maria poderia
supervisionar mais uma estagiária.
Um dos adversários mais
difíceis está dentro de nós.
Que façamos as pazes
conosco para conquistarmos
sonhos maiores!
Prof. Douglas Gomes
REFERÊNCIAS GRÁFICAS
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