Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Clarice Lispector
Pontos iniciais
CONSIDERANDO
• A avaliação da categoria e das entidades do • Os avanços nos últimos anos ocorridos nos debates
Serviço Social de que o Código homologado em e produções sobre a questão ética, bem como o
1986 apresenta insuficiências; acúmulo de reflexões existentes sobre a matéria;
• Exigências de normatização específicas de um • Necessidade de criação de novos valores éticos,
CEP e sua real operacionalização; fundamentados na definição mais abrangente, de
• Compromisso da gestão 90/93 do CFESS quanto compromisso com os usuários, com base na
à necessidade de revisão do Código de Ética; liberdade, democracia, cidadania, justiça e
• A posição da categoria de que as conquistas igualdade social;
políticas expressas no Código de 1986 devem
ser preservadas; • XXI Encontro Nacional CFESS/CRESS referendou a
proposta de reformulação apresentada pelo CFESS.
Art. 1º - Instituir o Código de Ética Profissional do assistente social.
Art. 2º - O Conselho Federal de Serviço Social – CFESS, deverá incluir nas
Carteiras de Identidade Profissional o inteiro teor do Código de Ética.
Art. 3º - Determinar que o Conselho Federal e os Conselhos Regionais de
Serviço Social procedam imediata e ampla divulgação do Código de Ética.
Art. 4º - A presente Resolução entrará em vigor na data de sua publicação
no Diário Oficial da União, revogadas as disposições em contrário, em
especial, a Resolução CFESS nº 195/86, de 09.05.86.
Brasília, 13 de março de 1993.
Caracteriza o/a
assistente social como
profissional da saúde
Deliberação do Conselho Pleno, em reunião ordinária, realizada em Brasília, em 27 e 28 de março de 1999
CONSIDERANDO
• A Constituição Federal – saúde “direito de todos e dever • O assistente social no atendimento das demandas imediatas da
do Estado”; população, facilitando o seu acesso às informações e ações
educativas para que a saúde possa ser percebida como produto das
• 8º Conferência Nacional de Saúde [1986] – novo conceito condições de vida e da dinâmica das relações sociais, econômicas e
de saúde onde amplia-se a compreensão da relação políticas do pais;
saúde-doença [decorrência das condições de vida e de
trabalho]; • Consolidar os objetivos e princípios do SUS é necessário a efetivação
do controle social e o assistente social, tem focalizado suas atividades
• 10º Conferência Nacional de Saúde [1998] – reafirma a para uma ação técnico-política que contribui para viabilizar a
necessidade de consolidar o SUS [princípios e objetivos]; participação popular, a democratização das instituições, o
• As ações em saúde devem se dar na perspectiva fortalecimento dos conselhos de saúde e a ampliação dos direitos
interdisciplinar; sociais;
• Atribui-se ao assistente social, enquanto profissional da • Resolução nº 2018/1997 do CNS reafirma o assistente social como
saúde, a intervenção junto aos fenômenos sócio-culturais profissional da saúde;
e econômicos que reduzam a eficácia dos programas de • Serviço Social não é exclusivo da saúde, mas possui qualificação e
prestação de serviços nos níveis de promoção, proteção competência para atuar nas diferentes dimensões da questão social
e/ou recuperação da saúde; no âmbito das políticas sociais [saúde].
Art. 1º - Caracterizar o assistente social como profissional de saúde.
Art. 2º - O assistente social atua no âmbito das políticas sociais e, nesta
medida, não é um profissional exclusivamente da área da saúde,
podendo estar inserido em outras áreas, dependendo do local onde
atua e da natureza de suas funções.
Art. 3º - Esta resolução entre em vigor na data de sua publicação.
CONSIDERANDO
• [...] o pedido formulado pelo CRESS da 9ª Região [São Paulo]
quanto a alteração dos critérios previstos, para efeito de
concessão de dispensa de pagamento da anuidade, para o
assistente social que completar 60 (sessenta) anos de idade;
• [...] a necessidade de agilizar e facilitar os procedimentos internos
que objetivam conceder e garantir direitos e prerrogativas aos
assistentes sociais inscritos, perante os Conselhos Regionais de
Serviço Social;
Art. 1º - Alterar o parágrafo único do artigo 1º da Resolução CFESS nº
299/94, de 30 de outubro de 1994, que passa a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 1º - Fica dispensado do pagamento da anuidade perante o CRESS de sua
inscrição, o Assistente Social que completar 60 (sessenta) anos de idade. Parágrafo
único – A dispensa do pagamento das anuidades para os profissionais que
completarem 60 (sessenta) anos de idade, após a vigência da presente Resolução,
será concedida, automaticamente pelo CRESS, a partir do exercício do referido
aniversário, sem qualquer exigência de formulação de pedido ou requerimento,
estando, porém, condicionado à satisfação de suas obrigações pecuniárias perante
o CRESS, até o exercício anterior.”
Art. 2º - A dispensa do pagamento das anuidades para os assistentes sociais
que completaram 60 anos, passa a ser automática e a surtir seus regulares
efeitos de direito, sem necessidade de apresentação ou formulação de
pedido ou requerimento, a partir de março de 2002.
Art. 3º - Os CRESS, deverão dar publicidade dos termos da presente
Resolução à categoria de assistentes sociais, em seus veículos de
comunicação e deverão criar, imediatamente, procedimentos
administrativos para operacionalizar os critérios consubstanciados nesta
norma.
Art. 4º - A dispensa do pagamento da anuidade, de forma automática,
não surtirá efeitos retroativos, nem concederá direitos de devolução
de valores pagos, a título de anuidade por aqueles que, por ventura,
pagaram anuidades após completarem 60 anos, em razão da ausência
de formulação do pedido respectivo.
TÍTULO II
DOS DIREITOS E DAS RESPONSABILIDADES GERAIS DO/A
ASSISTENTE SOCIAL
Art. 2º Constituem direitos do/a assistente social:
desagravo público por ofensa que atinja a sua honra profissional.
Assunto: Você ASSISTENTE
[profissional] SOCIAL DE BASE
CONSELHO
PLENO
DIA DO
DESAGRAVO
PARECER
_______ PÚBLICO
_______ CONSELHO
_______ PLENO
CRESS / CFESS
Deliberação do Conselho Pleno, em reunião ordinária, realizada em Brasília, em 23 de maio de 2003
CONSIDERANDO
• [...] a necessidade de estabelecer procedimentos • [...] ser de competência dos Conselhos Regionais
para garantia dos direitos e prerrogativas do de Serviço Social a análise de situações que
assistente social, previstos pelas alíneas “a”, “b”,
“c”, “d”, “f”, “g” e “i” do artigo 2º do Código de Ética atinjam as prerrogativas profissionais, cabendo
Profissional do Assistente Social, instituído pela neste caso a realização de Desagravo, de forma a
Resolução CFESS nº 273/93 de 13 de março de preservar a imagem da Profissão de Serviço Social;
1993 e publicada no Diário Oficial da União de 30
de março de 1993, seção I, pags. 4004/4007; • [...] a necessidade de aperfeiçoar os
• [...] constituir direito do assistente social o procedimentos que regulam o desagravo público
DESAGRAVO PÚBLICO, por ofensa que atinja a sua que estavam previstos pela Resolução CFESS nº
honra profissional, conforme previsto pela alínea 294/94 de 04 de junho de 1994, e incorporá-los à
“e” do artigo 2º do Código de Ética Profissional do
Assistente Social; presente Resolução;
Art. 1º - Todo assistente social, devidamente inscrito no CRESS de seu
âmbito de atuação, que no exercício de suas atribuições e funções
profissionais, previstas pela Lei 8.662/93, for ofendido ou atingido em
sua honra profissional ou que deixar de ser respeitado em seus direitos
e prerrogativas previstas pelas alíneas “a”, “b”, “c”, “d”, “f”, “g”, “h” e “i”
do artigo 2º do Código de Ética Profissional do Assistente Social, poderá
representar perante o Conselho Regional onde esteja inscrito, para
apuração dos fatos contra quem der ensejo ou causa a violação de seus
direitos ou prerrogativas.
Art. 2º - A representação deverá ser apresentada por escrito, contendo a
[1] descrição dos fatos e [2] provas documentais ou [3] de outra
natureza.
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 1993
TÍTULO II
DOS DIREITOS E DAS RESPONSABILIDADES GERAIS DO/A ASSISTENTE SOCIAL
Art. 2º Constituem direitos do/a assistente social:
REALIZAÇÃO DE DESAGRAVO
PÚBLICO, quando ficar
PARECER
_______
_______ caracterizada ofensa a
_______ imagem profissional.
_______
_______
_______
Relator aprecia
Parágrafo 1º - O Relator determinará o dia, horário e local para realização do ato, que
poderá ser na sede do CRESS ou em outro local que possa lhe conferir maior publicidade.
Parágrafo 2º - Os interessados serão cientificados da realização do desagravo público.
Parágrafo 3º - O desagravo será redigido pelo Conselheiro Relator, em peça escrita, a ser
lido no ato, e anexado ao expediente respectivo, registrando-se no prontuário do
profissional ofendido.
Parágrafo 4º - Os CRESS ou CFESS poderão, a seu critério, através de veículos de
comunicação ou por outro meio julgado conveniente, publicar informação sobre a
realização, data e local do desagravo público, ou dar conhecimento do conteúdo do
desagravo, após a realização do ato.
REALIZAÇÃO Os interessados serão cientificados
PARECER
_______ da realização do desagravo público.
_______ DO OK! Devo
_______ DESAGRAVO comunicar que o
_______
_______ PÚBLICO desagravo
_______
acontecerá na
sede do CRESS, às O desagravo será redigido pelo
14h do dia Conselheiro Relator, em peça
01/04/2020. escrita, a ser lido no ato, e anexado
ao expediente respectivo,
Acatamos o registrando-se no prontuário do
parecer. O profissional ofendido.
Conselheiro
Relator deve
retornar ao seu
expediente!
O CRESS e o CFESS poderão publicar
Conselho Pleno do CRESS ou CFESS informações sobre a realização do
Relator
desagravo.
Art. 8º - Compete ao CFESS promover, em conjunto com o CRESS
competente sempre que possível, o desagravo público de Conselheiro
Federal quando ofendido no exercício de sua profissão ou nas
atribuições de seu cargo e, ainda, quando a ofensa ao Serviço Social
atingir a dignidade, a honra e as prerrogativas da profissão em âmbito
nacional.
Parágrafo Único: Quando a ofensa contra Conselheiros do Regional se
configurar, ensejando o ato de desagravo público, este será de atribuição
do Conselho Regional respectivo, PODENDO contar com presença de um
Conselheiro Federal, sempre que possível
MAS
Quando a ofensa contra Conselheiros do Regional
se configurar, o desagravo público será de
atribuição do Conselho Regional respectivo.
+
ÂMBITO REGIONAL
SIM NÃO
NÃO
Não cabe Cabe renúncia
renúncia ou ou desistência
desistência do do desagravo Desistência e
desagravo arquivamento do
procedimento
O POSTULANTE normalmente
Realização do
RENUNCIOU O DIREITO
desagravo
DE DESAGRAVO?
FONTE: https://ideia.dataprev.gov.br/
INSTITUTO AOCP, 2015 – EBSERH – ASSISTENTE SOCIAL. O dispositivo
que instituiu a versão vigente do Código de Ética Profissional do
Assistente Social foi a:
CONSIDERANDO
• [...] “Declaração Universal dos Direitos Humanos” que
prevê que todas as pessoas nascem livres e iguais em
dignidade humana, e a “Declaração de Durban”
adotada em setembro de 2001 que reafirma o
princípio da igualdade e da não discriminação;
• [...] Campanha Nacional pela Liberdade de Orientação
e Expressão Sexual [CFESS – 2006];
• [...] a aprovação da Campanha pelo XXXIV Encontro
Nacional CFESS/CRESS;
Deliberação do Conselho Pleno, em reunião ordinária, realizada em Brasília, em 03 de junho de 2006
CONSIDERANDO
• [...] Campanha está em sintonia com os princípios e
normas do Código de Ética Profissional do
Assistente Social, regulamentado pela Resolução
CFESS nº 273/93 de 13 de março de 1993;
• [...] dimensão do projeto ético político do Serviço
Social que sinaliza para a importância de disseminar
uma cultura crítica dos direitos humanos,
diferenciando-a da abordagem liberal – burguesa;
Deliberação do Conselho Pleno, em reunião ordinária, realizada em Brasília, em 03 de junho de 2006
CONSIDERANDO
• [...] a materialização de diferentes modalidades de preconceito
e discriminação que se expressam nas relações sociais e
profissionais, e, consequentemente, na naturalização da
invisibilidade das práticas afetivos – sexuais entre pessoas do
mesmo sexo;
• [...] a necessidade de contribuir para a reflexão e o debate
ético sobre o sentido da liberdade e a necessidade histórica
que têm os indivíduos de decidir sobre a sua afetividade e
sexualidade;
• [...] ser premente a necessidade de regulamentar a vedação de
práticas e condutas discriminatórias ou preconceituosas, que
se refiram a livre orientação ou expressão sexual;
Deliberação
Deliberação do
do Conselho
Conselho Pleno,
Pleno, em
em reunião
reunião ordinária,
ordinária, realizada
realizada em
em Brasília,
Brasília, em
em 03
03 de
de junho
junho de
de 2006
2006
CONSIDERANDO
• [...] ser atribuição do CFESS, dentre outras orientar,
disciplinar e normatizar o exercício profissional do
assistente social em todo território Nacional, em
conformidade com o inciso I do artigo 8º da Lei
8662/93;
• [...] ser dever do Conselho Federal de Serviço Social
zelar pela observância dos princípios e diretrizes do
Código de Ética Profissional do Serviço Social,
baixando normas para melhor especificar as
disposições do Código de Ética do Assistente Social;
Art. 1º - O assistente social no exercício de sua atividade profissional
deverá abster-se de práticas e condutas que caracterizem o
policiamento de comportamentos, que sejam discriminatórias ou
preconceituosas por questões, dentre outras, de orientação sexual;
Art. 2º - O assistente social, deverá contribuir, inclusive, no âmbito
de seu espaço de trabalho, para a reflexão ética sobre o sentido da
liberdade e da necessidade do respeito dos indivíduos decidirem
sobre a sua sexualidade e afetividade;
Art. 3º - O assistente social deverá contribuir para eliminar, no seu
espaço de trabalho, práticas discriminatórias e preconceituosas,
toda vez que presenciar um ato de tal natureza ou tiver
conhecimento comprovado de violação do princípio inscrito na
Constituição Federal, no seu Código de Ética, quanto a atos de
discriminação por orientação sexual entre pessoas do mesmo sexo.
Art. 4º - É vedado ao assistente social a utilização de instrumentos e
técnicas para criar, manter ou reforçar preconceitos, estigmas ou
estereótipos de discriminação em relação a livre orientação sexual.
Art. 5º- É dever do assistente social denunciar ao CRESS, de sua área de
ação, as pessoas jurídicas privadas ou públicas ou pessoas físicas, sejam
assistentes sociais ou não, que sejam coniventes ou praticarem atos, ou
que manifestarem qualquer conduta relativa a preconceito e
discriminação por orientação sexual entre pessoas do mesmo sexo.
Art. 6º - Os CRESS, deverão receber as denuncias contra pessoas jurídicas
ou contra indivíduos que não sejam assistentes sociais, relativas a atos e
práticas de discriminação ou preconceito a orientação sexual de pessoas
do mesmo sexo, determinando, imediatamente, os encaminhamentos
cabíveis às autoridades competentes e oferecendo representação,
quando cabível, ao Ministério Público.
Art. 7º - Os CRESS, deverão aplicar as penalidades previstas pelos
artigos 23 e 24 do Código de Ética Profissional, ao assistente social,
que descumprir as normas previstas na presente Resolução, desde que
comprovada a prática de atos discriminatórios ou preconceituosos que
atentem contra a livre orientação e expressão sexual, após o devido
processo legal e apuração pelos meios competentes, garantindo-se o
direito a defesa e ao contraditório.
Aquele usuário parece
mulher de tão gay! Hahaha!
Que
preconceito!
Devo denunciar O CRESS deve oferecer
ao CRESS! representação, quando
cabível, ao ministério
público
O CRESS deve aplicar as
penalidades previstas pelos
artigos 23 e 24 do código de
ética profissional (se a
denúncia for feita contra um
assistente social).
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 1993
Das Penalidades
CONSIDERANDO
• [...] o que dispõe o artigo 8º da Lei n° 8.662, de 07 • [...] que a ausência de norma que estabeleça parâmetros,
de junho de 1993, que regulamenta o exercício principalmente das condições técnicas e físicas do exercício
profissional do assistente social e dá outras profissional do assistente social, tem suscitado diversas
providências; dúvidas, inclusive, para a compreensão do assistente social
• [...] que na qualidade de órgão normativo de grau na execução de seu fazer profissional;
superior, compete ao Conselho Federal de Serviço • [...] a necessidade do cumprimento rigoroso dos preceitos
Social orientar, disciplinar fiscalizar e defender o
exercício da profissão do assistente social, em contidos no Código de Ética do Assistente Social, em
conjunto com os CRESS; especial nos artigos 2º, inciso “d”, 7º inciso “a” e 15;
• [...] a necessidade de instituir condições e • [...] Parecer Jurídico 15/03, prolatado pela assessoria do
parâmetros normativos, claros e objetivos, CFESS, “que considera ser competência a regulamentação da
garantindo que o exercício profissional do matéria pelo CFESS de forma a possibilitar uma melhor
assistente social possa ser executado de forma intervenção dos CRESS nas condições de atendimento ao
qualificada ética e tecnicamente; usuário do Serviço Social”;
CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL 1993
Espaço de atendimento
Art. 3º - O atendimento efetuado pelo assistente social deve ser feito com portas
fechadas, de forma a garantir o sigilo.
Art. 4º - O material técnico utilizado e produzido no atendimento é de caráter reservado,
sendo seu uso e acesso restrito aos assistentes sociais.
Art. 5º - O arquivo do material técnico, utilizado pelo assistente social, poderá estar em
outro espaço físico, desde que respeitadas as condições estabelecidas pelo artigo 4º da
presente Resolução.
Art. 6º - É de atribuição dos CRESS, através de seus Conselheiros e/ou agentes fiscais,
orientar e fiscalizar as condições éticas e técnicas estabelecidas nesta Resolução, bem
como em outros instrumentos normativos expedidos pelo CFESS, em relação aos
assistentes sociais e pessoas jurídicas que prestam serviços sociais.
Art. 7º - O assistente social deve informar por escrito à
entidade, instituição ou órgão que trabalha ou presta
serviços, sob qualquer modalidade, acerca das inadequações
constatadas por este, quanto as condições éticas, físicas e
técnicas do exercício profissional, sugerindo alternativas
para melhoria dos serviços prestados.
Art. 7º
Parágrafo Primeiro - Esgotados os recursos especificados no
“caput” do presente artigo e deixando a entidade, instituição
ou órgão deve tomar qualquer providência ou as medidas
necessárias para sanar as inadequações, o assistente social
deverá informar ao CRESS do âmbito de sua jurisdição, por
escrito, para intervir na situação.
ATENÇÃO
ANÁLISE COFI
Houve Notificará a
descumprimento instituição para
da Resolução. regularização
em prazo a ser
definido. RESPOSTA
Documento escrito
VISITA DE DECISÃO informando as
FISCALIZAÇÃO CONSELHO Medidas cabíveis providências
Registrado o verificado PLENO administrativas ou
judiciais.
em documento próprio
Art. 7º
Parágrafo Segundo - Caso o assistente social não cumpra as exigências
previstas pelo “caput” e/ou pelo parágrafo primeiro do presente artigo,
se omitindo ou sendo conivente com as inadequações existentes no
âmbito da pessoa jurídica, será notificado a tomar as medidas cabíveis,
sob pena de apuração de sua responsabilidade ética.
Art. 11 - Os casos omissos e aqueles concernentes a interpretação abstrata
geral da norma, serão resolvidos e dirimidos pelo Conselho Pleno do CFESS.
Art. 12 - O CFESS e os CRESS deverão se incumbir de dar plena e total
publicidade a presente norma, por todos os meios disponíveis, de forma
que ela seja conhecida pelos assistentes sociais bem como pelas
instituições, órgãos ou entidades que prestam serviços sociais.
Art. 13 - A presente Resolução entra em vigor, passando a surtir seus
regulares efeitos de direito após a sua publicação no Diário Oficial da União.
Brasília, 21 de agosto de 2006
RESOLUÇÕES DE ITENS
FONTE: https://ideia.dataprev.gov.br/
FAUEL, 2016 – CISMEPAR/PR – ASSISTENTE SOCIAL. A resolução CFESS nº 493/2006
dispõe sobre as condições éticas e técnicas do exercício profissional do assistente
social. Tomando-a por base, é correto afirmar que:
a) Iluminação adequada ao trabalho diurno e noturno, conforme a organização institucional; recursos que
garantam a privacidade do Assistente Social naquilo que for revelado durante o processo de intervenção
profissional; ventilação adequada a atendimentos breves ou demorados e com portas fechadas; espaço
adequado para colocação de arquivos para a adequada guarda de material técnico de caráter reservado.
b) Sala de atendimento reservada; ventilação apropriada (ventiladores ou ar condicionado); iluminação
adequada e espaço para colocação de arquivo do material técnico sigiloso.
c) O local de atendimento destinado ao Assistente Social depende das características dos serviços
prestados, não possuindo, portanto, exigências predefinidas.
d) Iluminação adequada ao trabalho diurno e noturno, conforme a organização institucional; recursos que
garantam a privacidade do usuário naquilo que for revelado durante o processo de intervenção
profissional; ventilação adequada a atendimentos breves ou demorados e com portas fechadas; espaço
adequado para colocação de arquivos para a adequada guarda de material técnico de caráter reservado.
e) Assistente Social deve informar imediatamente ao CRESS acerca das inadequações constatadas frente às
condições éticas, físicas e técnicas do exercício profissional.
FCC, 2018 – DPE/AM – ANALISTA SOCIAL DE DEFENSORIA: SERVIÇO SOCIAL. A
Resolução CFESS n° 493/2006 dispõe sobre as condições éticas e técnicas do
exercício profissional do Assistente Social, estabelecendo que o:
a) local de atendimento destinado ao profissional deve ser dotado de espaço
suficiente para abordagens individuais ou coletivas, conforme as características dos
serviços prestados, garantindo conforto e comodidade aos usuários.
b) atendimento efetuado pelo Assistente Social deve ser feito preferencialmente com
portas fechadas, de forma a garantir o sigilo.
c) arquivo do material técnico, utilizado pelo Assistente Social, deverá estar no mesmo
espaço físico o qual ele ocupa.
d) material técnico utilizado e produzido no atendimento é de caráter reservado,
sendo seu uso e acesso restrito aos Assistentes Sociais.
e) Assistente Social deve informar imediatamente ao CRESS acerca das inadequações
constatadas frente às condições éticas, físicas e técnicas do exercício profissional.
UFRN, 2018 – UFRN – ASSISTENTE SOCIAL. Sobre as condições éticas e técnicas
do exercício profissional do assistente social estabelecidas pela resolução CFESS
n° 493/2006, é correto afirmar que:
a) É de atribuição do Empregador, público ou privado, orientar e fiscalizar as condições
éticas e técnicas estabelecidas nesta Resolução.
b) É de atribuição dos Conselhos Regionais de Serviço Social, através de seus
Conselheiros e/ou agentes fiscais, orientar e fiscalizar as condições éticas e técnicas
estabelecidas nesta Resolução.
c) Os assistentes sociais não serão responsabilizados eticamente conforme o que está
estabelecido na Resolução CFESS n° 493/2006 sobre as inadequações das condições
éticas e técnicas do exercício profissional.
d) O atendimento efetuado pelo assistente social pode ser feito em qualquer lugar,
desde que ele possua um contrato de trabalho.
e) O material técnico utilizado e produzido no atendimento do assistente social deve
ficar disponível aos outros profissionais.
FCC, 2018 – PREFEITURA DE MACAPÁ – ESPECIALISTA NA EDUCAÇÃO: ASSISTENTE SOCIAL. O
Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) dispôs na Resolução n° 493/2006, de 21 de agosto
de 2006 sobre as condições éticas e técnicas do exercício profissional do assistente social. Com
base na referida Resolução é correto afirmar:
a) O material técnico utilizado e produzido no atendimento é de caráter reservado, sendo seu uso e
acesso liberados a todos os profissionais que atuam na unidade de trabalho do assistente social.
b) O atendimento efetuado pelo assistente social ao usuário do serviço deve ser feito com portas
abertas, de forma a garantir a socialização e interação com outros profissionais e usuários, mas é
importante que seja pactuado com os demais, a manutenção do sigilo.
c) O assistente social deve informar por escrito à entidade, instituição ou órgão que trabalha ou
presta serviços, sob qualquer modalidade, acerca das inadequações constatadas por este, quanto
às condições éticas, físicas e técnicas do exercício profissional, sugerindo alternativas para melhoria
dos serviços prestados.
d) O arquivo do material técnico utilizado pelo assistente social deve, obrigatoriamente, ser guardado
no mesmo espaço físico de atuação do profissional, mesmo que exista outro espaço físico de
acesso interno somente aos trabalhadores da unidade.
e) As inadequações constatadas pelo profissional devem ser comunicadas primeiramente ao Conselho
Regional de Serviço Social (CRESS) e cabe a este, comunicar ao órgão que o assistente social
trabalha ou presta serviços técnicos, sob qualquer modalidade, estabelecendo prazo para que o
problema seja resolvido.
IADES, 2016 – CRESS/MG – AGENTE FISCAL: ASSISTENTE SOCIAL. Com
base na Resolução do Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) n°
493/2006, é responsabilidade do(a) assistente social informar, por
escrito, a instituição ou o órgão que presta os serviços acerca das
inadequações quanto às condições:
Assistente Social
professor da Assistente Social
instituição de ensino de campo
Estagiário
Art. 3º. O desempenho de atividade profissional de supervisão direta de
estágio, suas condições, bem como a capacidade de estudantes a serem
supervisionados, nos termos dos parâmetros técnicos e éticos do Serviço
Social, é prerrogativa do profissional assistente social, na hipótese de não
haver qualquer convenção ou acordo escrito que estabeleça tal obrigação
em sua relação de trabalho.
Parágrafo único. A definição do número de estagiários a serem
supervisionados deve levar em conta a carga horária do supervisor de
campo, as peculiaridades do campo de estágio e a complexidade das
atividades profissionais, sendo que o limite máximo não deverá exceder
1 (um) estagiário para cada 10 (dez) horas semanais de trabalho.
Art. 4º. A supervisão direta de estágio em Serviço Social
estabelece-se na relação entre unidade acadêmica e
instituição pública ou privada que recebe o estudante, sendo
que caberá:
I. ao supervisor de campo apresentar projeto de trabalho à
unidade de ensino incluindo sua proposta de supervisão, no
momento de abertura do campo de estágio;
II. aos supervisores acadêmico e de campo e pelo estagiário
construir plano de estágio onde constem os papéis, funções,
atribuições e dinâmica processual da supervisão, no início de
cada semestre/ano letivo.
Apresentar o [1]
projeto de trabalho e
a [2]proposta de
supervisão.
[3] Plano de estágio
Papéis, funções,
atribuições e
dinâmica processual
da supervisão
Supervisor Supervisor
acadêmico de campo
Estagiário
Parágrafo 1º. A conjugação entre a atividade de aprendizado
desenvolvida pelo aluno no campo de estágio, sob o acompanhamento
direto do supervisor de campo e a orientação e avaliação a serem
efetivadas pelo supervisor vinculado a instituição de ensino, resulta na
supervisão direta.
Parágrafo 2º. Compete ao supervisor de campo manter cópia do plano
de estágio, devidamente subscrito pelos supervisores e estagiários, no
local de realização do mesmo.
Art. 5º. A supervisão direta de estágio de Serviço Social deve ser realizada por assistente
social funcionário do quadro de pessoal da instituição em que se ocorre o estágio, em
conformidade com o disposto no inciso III do artigo 9º da lei 11.788, de 25 de setembro de
2008, na mesma instituição e no mesmo local onde o estagiário executa suas atividades
de aprendizado, assegurando seu acompanhamento sistemático, contínuo e permanente,
de forma a orientá-lo adequadamente.
Parágrafo 1º. Sem as condições previstas no caput a supervisão direta poderá ser
considerada irregular, sujeitando os envolvidos à apuração de sua responsabilidade ética,
através dos procedimentos processuais previstos pelo Código Processual de Ética,
garantindo-se o direito de defesa e do contraditório.
Parágrafo 2º. A atividade do estagiário sem o cumprimento do requisito previsto no caput
poderá se caracterizar em exercício ilegal de profissão regulamentada, conforme previsto
no artigo 47, da Lei de Contravenções Penais, que será apurada pela autoridade policial
competente, mediante representação a esta ou ao Ministério Público.
Art. 7º. Ao supervisor acadêmico
Art. 6º. Ao supervisor de cumpre o papel de orientar o
campo cabe a inserção, estagiário e avaliar seu
acompanhamento, aprendizado, visando a
orientação e avaliação do qualificação do aluno durante o
estudante no campo de processo de formação e
estágio em conformidade aprendizagem das dimensões
com o plano de estágio. técnico-operativas, teórico-
metodológicas e ético-política da
profissão.
Art. 8º.A responsabilidade ética e técnica da supervisão direta é tanto do supervisor de
campo, quanto do supervisor acadêmico, cabendo a ambos o dever de:
I. Avaliar conjuntamente a pertinência de abertura e encerramento do campo de
estágio;
II. Acordar conjuntamente o início do estágio, a inserção do estudante no campo de
estágio, bem como o número de estagiários por supervisor de campo, limitado ao
número máximo estabelecido no parágrafo único do artigo 3º;
III. Planejar conjuntamente as atividades inerentes ao estágio, estabelecer o
cronograma de supervisão sistemática e presencial, que deverá constar no plano
de estágio;
IV. Verificar se o estudante estagiário está devidamente matriculado no semestre
correspondente ao estágio curricular obrigatório;
V. Realizar reuniões de orientação, bem como discutir e formular estratégias para
resolver problemas e questões atinentes ao estágio;
VI. Atestar/reconhecer as horas de estágio realizadas pelo estagiário, bem como
emitir avaliação e nota.
Art. 9º. Os casos omissos e aqueles concernentes a interpretação geral e
abstrata sobre esta norma serão resolvidos e dirimidos pelo Conselho
Pleno do CFESS.
Art. 10. Os CRESS/Seccionais e CFESS deverão se incumbir de dar plena e
ampla publicidade a presente norma, por todos os meios disponíveis, de
forma que ela seja conhecida pelas instituições de ensino, instituições
empregadoras, assistentes sociais, docentes, estudantes e sociedade.
Art. 11. A presente Resolução entra em vigor na data da sua publicação
no Diário Oficial da União, passando a surtir seus regulares efeitos de
direito.
Brasília, 29 de setembro de 2008.
Dispõe sobre o não
reconhecimento da inquirição
das vítimas crianças e
adolescentes no processo
judicial, sob a Metodologia do
Depoimento Sem Dano/DSD.
Dispõe sobre o não reconhecimento da inquirição das
vítimas crianças e adolescentes no processo judicial, sob
a Metodologia do Depoimento Sem Dano/DSD
FONTE: https://ideia.dataprev.gov.br/
UFES, 2014 – UFES – ASSISTENTE SOCIAL. A Resolução CFESS nº 533/2008
concebe a supervisão direta de estágio em Serviço Social como:
A Resolução n.º 533/2008, que trata da supervisão direta de estágio, estabelece que o
número de estagiários a serem supervisionados pelo assistente social deve levar em
conta a carga horária do supervisor de campo e a complexidade do exercício
profissional, sendo que o limite máximo não deverá exceder um estagiário para cada
dez horas semanais de trabalho.
CERTO
FCC, 2010 – TJ/PI – ANALISTA JUDICIÁRIO: ASSISTENTE SOCIAL. Em sua atuação
profissional, o assistente social recebe a atribuição da inquirição das vítimas
crianças e adolescentes no processo judicial, sob a metodologia do Depoimento
Sem Dano/DSD. Nesse caso, o profissional deve:
MATERIAL
LACRAÇÃO
ATENÇÃO
MATERIAL TÉCNICO
Deslacração do material
técnico
Lacração do material técnico O material técnico
deverá ser embrulhado Será efetuada pelo CRESS,
Anotada em “termo” próprio com papel resistente e anotada em três vias, sendo
(três vias), que deverão ser lacrado com fita crepe que a primeira ficará em
assinadas pelo Assistente ou fita gomada, sobre a poder do agente fiscal ou
Social, Agente Fiscal ou qual deverão assinar representante para ser
Representante do CRESS, todos os presentes. anexada ao prontuário do
obrigatoriamente, e CRESS ou em arquivo próprio,
Testemunhas, se houver. a segunda será dirigida à
instituição e a terceira ao
assistente social responsável.
ATENÇÃO
[...] de um representante
ou fiscal do CRESS, para vir
a ser usado pelo assistente
Na impossibilidade de substituto, quando será
Em caso de exoneração ou demissão, o fazê-lo, o material aberto também na
assistente social deverá passar todo o técnico sigiloso deverá presença de um
material técnico, sigiloso ou não, ao ser devidamente representante.
assistente social que vier a substituí-lo lacrado na presença...
Art. 10. A presente Resolução será publicada integralmente no Diário Oficial
da União, para que passe a surtir seus regulares efeitos de Direito.
Art. 11. Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Pleno do CFESS.
Art. 12. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação,
revogando integralmente a Resolução CFESS nº 513, de 10 de dezembro de
2007.
Brasília – DF, de 15 de setembro de 2009.
Dispõe sobre a emissão de
pareceres, laudos,
opiniões técnicas
conjuntos entre o
assistente social e outros
profissionais.
CONSIDERANDO
O(a) assistente social vem trabalhando em equipe multiprofissional, onde
desenvolve sua atuação, conjuntamente com outros profissionais, buscando
compreender o indivíduo na sua dimensão de totalidade e, assim,
contribuindo para o enfrentamento das diferentes expressões da questão
social, abrangendo os direitos humanos em sua integralidade, não só a partir
da ótica meramente orgânica, mas a partir de todas as necessidades que
estão relacionadas à sua qualidade de vida;
CONSIDERANDO
Art. 4°. Ao atuar em equipes multiprofissionais, o assistente social deverá garantir a ESPECIFICIDADE DE SUA
ÁREA DE ATUAÇÃO.
Parágrafo primeiro - O entendimento ou opinião técnica do assistente social sobre o objeto da intervenção
conjunta com outra categoria profissional e/ ou equipe multiprofissional, deve [1] DESTACAR a sua área de
conhecimento SEPARADAMENTE, [2] delimitar o âmbito de sua atuação, [3] seu objeto, [4] instrumentos
utilizados, [5] análise social e outros componentes que devem estar contemplados na opinião técnica.
Parágrafo segundo - O assistente social deverá emitir sua opinião técnica somente sobre o que é de sua
área de atuação e de sua atribuição legal, para qual está habilitado e autorizado a exercer, assinando e
identificando SEU NÚMERO DE INSCRIÇÃO NO CONSELHO REGIONAL DE SERVIÇO SOCIAL.
Parágrafo terceiro - No atendimento multiprofissional a avaliação e discussão da situação poderá ser
multiprofissional, respeitando a conclusão manifestada por escrito pelo assistente social, que tem seu
âmbito de intervenção nas suas atribuições privativas.
Identificação
Sem
esquecer o
numero de
inscrição
Art. 5º. O não cumprimento dos termos da presente Resolução implicará, conforme o caso, na
apuração das responsabilidades éticas do assistente social por violação do Código de Ética do
Assistente Social.
Art. 6°. O CFESS e os CRESS deverão se incumbir de dar plena e total publicidade a presente
norma, por todos os meios disponíveis, de forma que ela seja conhecida pelos assistentes
sociais, bem como pelas instituições, órgãos ou entidades que mantêm em seus quadros
profissionais de Serviço Social.
Art. 7º. Os casos omissos serão resolvidos pelo Conselho Pleno do CFESS.
Art. 8º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando integralmente as
disposições em contrário.
Brasília – DF, 15 de setembro de 2009.
Dispõe sobre a atuação do
Assistente Social, inclusive na
qualidade de perito judicial ou
assistente técnico, quando
convocado a prestar
depoimento como testemunha,
pela autoridade competente.
Dispõe sobre a atuação do Assistente Social, inclusive na
qualidade de perito judicial ou assistente técnico,
quando convocado a prestar depoimento como
testemunha, pela autoridade competente.
CONSIDERANDO
• [...] que a importância e a inquestionável relevância • [...] a alteração introduzida pela Lei 8.455/92,
do trabalho que vem sendo desenvolvido pelos passando a traduzir a concepção correta em relação
assistentes sociais, no âmbito do Poder Judiciário; ao assistente técnico, na medida em que este não
• [...] as alterações no Código de Processo Civil deve e não pode se sujeitar as mesmas imposições
previstas ao perito, em razão da forma de inserção
introduzidas pela Lei de 8.455/1992, que veio a deste no processo, que implica em um vínculo, ainda
recolocar e melhor situar a função do assistente que contratual, com a parte que venha a indicá-lo;
técnico, em relação às perícias judiciais; • [...] que a atuação técnica de tais profissionais,
• [...] que o assistente técnico, por ser um quando pautada em postura profissional
profissional que pode ser indicado pelas partes e competente, diligente, responsável e ética,
consequentemente, da confiança destas, não está comprometida com valores democráticos, de justiça,
mais sujeito a prestar o compromisso ou ser de equidade e liberdade, não raras vezes, tem sido de
inquinado de suspeição ou impedimento; absoluta valia para as decisões judiciais prolatadas por
nossos juízos de 1ª. Instância e Tribunais;
CONSIDERANDO
• [...] que o perito funciona como auxiliar do juízo, • [...] que a prova pericial e a prova testemunhal não se
devendo cumprir seu ofício no prazo estabelecido, confundem, possuindo, cada uma delas, seus
empregando seus conhecimentos técnicos e toda pressupostos jurídicos próprios, bem como finalidade
sua diligência, para subsidiar a decisão sobre a específica;
matéria em questão; • [...] que a testemunha só depõe sobre fatos e, nesta
medida, qualquer avaliação técnica não pode ser feita
• [...] que o artigo 433 do Código de Processo Civil, através da oitiva de testemunha e sim através de
que prevê que somente os peritos apresentam o prova pericial, que deve ser requerida e determinada
laudo perante o cartório competente, sendo que os pelo Juízo competente;
assistentes técnicos apresentam seus pareceres no • [...] que o CFESS, usando das atribuições que lhe
prazo comum de dez dias, após intimadas as partes confere o artigo 8º da Lei 8.662/93 e a partir dos
da apresentação do laudo; pressupostos dos artigos 4º. e 5º é o órgão
competente para expedir norma para regulamentar o
exercício profissional do assistente social;
CONSIDERANDO
• [...] que o profissional assistente social, • [...] que a presente norma está em
devidamente inscrito no CRESS de sua área de conformidade com as normas e princípios do
atuação, está devidamente habilitado para exercer Direito Administrativo e com o interesse
as atividades que lhes são privativas e as de sua público, que exige que os serviços prestados
competência, nos termos previstos pela Lei pelo assistente social, ao usuário sejam
8.662/93, em qualquer campo, ou em qualquer efetivados com absoluta qualidade e
área; competência ética e técnica e nos limites de sua
• [...] que a presente Resolução traduz os atribuição profissional;
pressupostos do direito administrativo, que dizem • [...] a aprovação da presente Resolução pelo
respeito aos interesses públicos e coletivos, tendo Conselho Pleno do CFESS, reunido em Campo
como objetivo tutelar os interesses da sociedade, Grande/MS, em 05 e 06 de setembro de 2009.
constituída por sujeitos de direito;
Art. 1º. O Assistente Social, na qualidade de perito judicial ou assistente técnico, sempre que
for convocado a comparecer a audiência, por determinação ou solicitação do [1] Juiz, [2]
Curador, [3] Promotor de Justiça ou [4] das partes se restringirá a prestar esclarecimentos,
formular sua avaliação, emitir suas conclusões sempre de natureza técnica, sendo vedado,
nestas circunstâncias, prestar informações sobre fatos, principalmente em relação aqueles
presenciados ou que tomou conhecimento em decorrência de seu exercício profissional.
Art. 2º. O objeto da perícia deverá ser o mesmo para perito e assistente técnico, que deverão
possuir a mesma habilitação profissional, na hipótese de se manifestarem sobre matéria de
Serviço Social, atribuição privativa do profissional habilitado nos termos das disposições do
artigo 5º. da Lei 8.662/93.
Art. 3º. Quando a perícia consistir apenas na inquirição, pelo juiz, do perito e do
assistente técnico, por ocasião da audiência de instrução e julgamento, o
assistente social deverá se restringir a emitir sua opinião técnica a respeito do
que houver avaliado.
Art. 4º. O assistente técnico mesmo sendo contratado por uma das partes,
mesmo não estando sujeito a prestar compromisso ou a ser inquinado de
suspeição e impedimento e funcionando como assessor da parte que o indicou,
está obrigado a cumprir todas as normas do Código de Ética do Assistente
Social, emitindo seu parecer de forma fundamentada, sendo vedado fazer
declarações falaciosas ou infundadas.
Art. 5º. Quando intimado perante a autoridade competente a prestar
depoimento como TESTEMUNHA, qualquer profissional assistente social deverá
comparecer e declarar que está obrigado a guardar sigilo profissional, sendo
VEDADO depor na condição de testemunha.
FONTE: https://ideia.dataprev.gov.br/
QUADRIX, 2015 – CRESS/PR – AGENTE FISCAL. A Resolução nº 556/2009 do
Conselho Federal de Serviço Social apresenta o material técnico sigiloso como
toda documentação produzida, que pela natureza de seu conteúdo, deva ser de
conhecimento restrito e, portanto, requeira medidas especiais de salvaguarda
para sua custódia e divulgação. De acordo com essa Resolução, em caso de
extinção do Serviço Social da instituição, o material técnico-sigiloso poderá:
a) ser lacrado pelo profissional responsável por este serviço, até aquela data, que
também procederá à entrega do material ao CRESS.
b) ser lacrado pelo profissional responsável por este serviço, até aquela data, que
também procederá à entrega do material à instituição.
c) ser incinerado pelo profissional responsável por este serviço, até aquela data, que
também procederá à imediata comunicação, por escrito, ao CRESS.
d) ser incinerado pelo profissional responsável por este serviço, até aquela data, que
também procederá à imediata comunicação, por escrito, à instituição.
e) ser incinerado pelo profissional responsável por este serviço, até aquela data, sem
obrigatoriedade de realizar imediata comunicação à instituição e/ou ao CRESS.
QUADRIX, 2018 – CODHAB/DF – ANALISTA: ASSISTENTE SOCIAL. As resoluções do
Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) são instrumentos que orientam e normatizam o
exercício profissional dos assistentes sociais. Sendo assim, no que se refere às Resoluções n.º
489/2006, que estabelece normas, vedando condutas discriminatórias ou preconceituosas por
orientação e expressão sexual por pessoas do mesmo sexo no exercício profissional do
assistente social, n.º 556/2009 (Procedimentos para efeito da Lacração do Material Técnico e
do Material Técnico‐Sigiloso do Serviço Social) e n.º 533/2008, que regulamenta a supervisão
direta de estágio no serviço social, julgue o item seguinte.
Caso ocorra a extinção do serviço social da instituição, o profissional responsável por aquele
serviço poderá incinerar o material técnico‐sigiloso e proceder à imediata comunicação ao
CRESS.
CERTO
“Art 2º- Parágrafo único: O material técnico sigiloso caracteriza-se por conter
informações sigilosas, cuja divulgação comprometa a imagem, a dignidade, a
segurança, a proteção de interesses econômicos, sociais, de saúde, de trabalho,
de intimidade e outros, das pessoas envolvidas, cujas informações respectivas
estejam contidas em relatórios de atendimentos, entrevistas, estudos sociais e
pareceres que possam, também, colocar os usuários em situação de risco ou
provocar outros danos.”
a) Compromisso ético.
b) Competência técnica.
c) Filiação político-partidária.
d) Competência teórico-metodológica.
VUNESP, 2012 – SPTrans – ASSISTENTE SOCIAL. De acordo com a Resolução CFESS n.º
557/2009, o assistente social, ao emitir laudos, pareceres, perícias e qualquer
manifestação técnica sobre matéria de Serviço Social, deve atuar com ampla
autonomia, respeitadas as normas legais, técnicas e éticas de sua profissão. O
assistente social deve, sempre que possível, integrar equipes multiprofissionais bem
como incentivar e estimular o trabalho interdisciplinar. O entendimento ou a opinião
técnica do assistente social sobre o objeto da intervenção conjunta com outra categoria
profissional e/ou equipe multiprofissional deve:
Conforme a Resolução CFESS n.º 557/2009, o assistente social deve, sempre que
possível, integrar equipes multiprofissionais, bem como incentivar e estimular o
trabalho interdisciplinar. No entanto, no atendimento multiprofissional, o
assistente social deverá garantir a especificidade de sua área de atuação.
CERTO
FAUEL, 2015 – FMSFI – ASSISTENTE SOCIAL. Conforme disposto na Resolução CFESS nº
557, de 15 de setembro de 2009, o Assistente Social é autorizado a elaborar relatórios
ou documentos com opinião técnica, em conjunto com outros profissionais?
a) Ao atuar em equipes multiprofissionais, o Assistente Social poderá emitir documentos em conjunto
com outras profissões, desde que a COFI (Comissão de Fiscalização) emita previamente uma
autorização, após uma solicitação com justificativa para a Seccional do CRESS mais próxima, sob
pena de processo para apuração das responsabilidades éticas, por violação do Código de Ética do
Assistente Social.
b) Ao atuar em equipes multiprofissionais, o Assistente Social poderá emitir documentos em conjunto
com outras profissões, desde que delimitado o âmbito de sua atuação, não podendo adentrar em
outras áreas profissionais. O profissional deverá garantir a especificidade de sua área de atuação,
destacando a sua área de conhecimento separadamente.
c) É vedada a elaboração de relatórios ou documentos com opinião técnica, em conjunto com outros
profissionais. Mesmo atuando em equipes multiprofissionais, a elaboração, emissão e/ou
subscrição de opinião técnica sobre matéria de Serviço Social, pressupõe a devida e necessária
competência técnica, teórico-metodológica, autonomia e compromisso ético.
d) O Assistente Social deve, sempre que possível, integrar equipes multiprofissionais, bem como
incentivar e estimular o trabalho interdisciplinar. Contudo, devido a obrigatoriedade de resguardo
das informações, conforme disposto no Código de Ética profissional, é vedada a elaboração de
relatórios ou documentos com opinião técnica, juntamente com outros profissionais.
FCC, 2013 – TRT/SP – 15º REGIÃO – ANALISTA JUDICÁRIO – SERVIÇO
SOCIAL. Uma das atribuições do Assistente Social no TRT inclui emitir parecer técnico
sobre denúncia de desrespeito de direito nas relações de trabalho. Quanto a esse
parecer, é correto afirmar:
a) Ao elaborar seu parecer técnico o mesmo deve dificultar a identificação do usuário
com o objetivo de não ferir o Código de Ética no que concerne a construir provas
contrárias aos sujeitos em atendimento e, ainda, deve evitar a assinatura e
identificação com seu número de inscrição no Conselho Regional de Serviço Social.
b) O Assistente Social, muito embora, deva fazer um estudo de caso e uma
intervenção planejada, não está autorizado, segundo a Resolução nº 557/2009 do
CFESS/CRESS a emitir parecer técnico, pois as consequências desse, podem ferir o
pressuposto do depoimento sem dano.
c) O entendimento ou opinião técnica do Assistente Social sobre o objeto da
intervenção conjunta com outra categoria profissional e/ ou equipe
multiprofissional, não deve destacar a sua área de conhecimento separadamente,
além de outros componentes que devem estar contemplados na opinião técnica.
FCC, 2013 – TRT/SP – 15º REGIÃO – ANALISTA JUDICÁRIO – SERVIÇO
SOCIAL. Uma das atribuições do Assistente Social no TRT inclui emitir
parecer técnico sobre denúncia de desrespeito de direito nas relações de
trabalho. Quanto a esse parecer, é correto afirmar:
d) O Assistente Social, ao emitir laudos, pareceres, perícias e qualquer manifestação
técnica sobre matéria de Serviço Social deve atuar com ampla autonomia,
respeitadas as normas legais, técnicas e éticas de sua profissão, não sendo obrigado
a prestar serviços incompatíveis com suas competências e atribuições previstas pela
Lei nº 8662/1993.
e) O Assistente Social deverá emitir sua opinião técnica sobre o que é de sua área e
também emitir laudo técnico sobre temas que correspondam a outras áreas de
atuação, pois é recomendável que sua intervenção esteja sempre inscrita num
trabalho interdisciplinar.
CESGRANRIO, 2014 – CEFET/RJ – ASSISTENTE SOCIAL. De acordo com
o Código de Ética do Assistente Social e com a Resolução CFESS nº 559, de
16/09/2009, quando intimado pela Justiça como testemunha, o assistente social
deve:
a) prestar seu depoimento sobre a situação da qual tomou conhecimento no
exercício profissional, mediante autorização expressa do usuário.
b) declarar perante a autoridade competente que está obrigado a guardar sigilo
profissional sobre a situação do usuário.
c) apresentar à autoridade competente um relatório detalhado sobre a situação
do usuário, na perspectiva de subsidiar a decisão judicial.
d) formular sua avaliação e emitir suas conclusões técnicas, fundamentando-as
com as informações prestadas diretamente pelo usuário.
e) esclarecer em juízo que a quebra do sigilo só é admissível em situações
delituosas, para garantir os interesses do usuário e da coletividade.
FAURGS, 2012 – TJ/RS – ASSISTENTE SOCIAL. A Resolução n.º 559, do CFESS, de
16/09/2009, dispõe sobre a atuação do(a) Assistente Social quando convocado(a) a prestar
depoimento como testemunha, pela autoridade competente, inclusive na qualidade de
perito(a) judicial ou assistente técnico(a).
Com base nessa resolução, considere as afirmações abaixo.
I. Quando a perícia consistir apenas na inquisição, pelo juiz, por ocasião da audiência de
instrução e julgamento, o(a) Assistente Social deverá testemunhar exclusivamente sobre
os fatos presenciados ou de que tomou conhecimento no exercício de suas atribuições.
II. O(A) Assistente Social, na qualidade de perito(a) judicial ou de assistente técnico(a),
sempre que for convocado(a) a comparecer a audiência, se restringirá a prestar
esclarecimentos e formular sua avaliação de natureza técnica, sendo-lhe vedado prestar
informações sobre os fatos presenciados ou de que tomou conhecimento em decorrência
de seu exercício profissional.
III. Quando intimado(a) perante a autoridade competente a prestar depoimento como
testemunha, o(a) Assistente Social deverá comparecer e declarar que está obrigado(a) a
guardar sigilo profissional, sendo-lhe vedado depor na condição de testemunha.
FAURGS, 2012 – TJ/RS – ASSISTENTE SOCIAL. A Resolução n.º 559, do
CFESS, de 16/09/2009, dispõe sobre a atuação do(a) Assistente Social quando
convocado(a) a prestar depoimento como testemunha, pela autoridade
competente, inclusive na qualidade de perito(a) judicial ou assistente técnico(a).
a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
FGV, 2015 – TJ/RO – ASSISTENTE SOCIAL. Ao trabalhar em uma unidade
socioeducativa, a assistente social Cecília é convocada a atuar como perita em
uma situação de visita domiciliar. Ela deve:
a) negar, pois o assistente social não possui formação técnica para atuar como
perito.
b) solicitar permissão a sua chefia, pois hierarquicamente não pode comparecer
sem a autorização desta.
c) aguardar a manifestação dos órgãos competentes no sentido de intimá-la.
d) aceitar, posto que um parecer em matéria de Serviço Social integra a
atribuição privativa do assistente social.
e) informar que a perícia é um procedimento multiprofissional, e deverá contar,
também, com Psicólogos e Pedagogos.
CESPE, 2009 – FUB – ASSISTENTE SOCIAL. A atuação profissional do serviço
social pode ser compreendida
pelo conjunto diversificado e generalista de práticas e inserções
profissionais regulamentadas e normatizadas. No que concerne à
legislação vigente do serviço social, julgue os próximos itens.
CERTO
CESPE, 2012 – TJ/AC – ANALISTA JUDICIÁRIO: ASSISTENTE SOCIAL.
Julgue os itens seguintes, considerando as resoluções do conselho
federal de serviço social.
O assistente social, na qualidade de perito judicial ou assistente técnico, quando
convocado a comparecer em audiência, obriga-se a prestar informações acerca dos
fatos presenciados e de que tenha conhecimento em razão do exercício profissional.
ERRADO
Se determinada parte envolvida em demanda judicial tiver interesse de indicar
assistente técnico para emitir parecer favorável a sua causa, será impedida de o fazer,
tendo em vista que a única perícia social válida é a realizada por assistente social
nomeado como perito pelo juiz da demanda.
ERRADO
Dispõe sobre a
da realização
de terapias associadas ao
título e/ou ao exercício
profissional do assistente
social. FONTE DA IMAGEM: https://medium.com/@escritora.girassol/como-saber-
se-seu-terapeuta-n%C3%A3o-presta-25-dicas-para-voc%C3%AA-avaliar-seu-
psic%C3%B3logo-ee4decf1bf1a
CONSIDERANDO
• [..] os artigos 4º e 5º da Lei 8.662/93, • [..] que a realização de terapias não constitui
que definem as competências e as matéria, conteúdo, ou objeto do curso de
atribuições privativas do assistente grad. em Serviço Social [...];
• [..] que a realização de terapias não possui
social;
relação com a formação profissional
• [..] ser competência de cada profissão estabelecida nas diretrizes curriculares do
regulamentada, respeitar os limites de curso de grad. em Serviço Social, aprovadas
sua atuação técnica, previstos na pela Resolução CNE/CES/MEC nº 15, de 13 de
respectiva legislação, assegurado o março de 2002 [diretrizes curriculares], sendo
princípio da interdisciplinaridade; incompatíveis com as competências e
atribuições estabelecidas na Lei 8.662/93;
CONSIDERANDO
GERAL
A formação profissional deve viabilizar uma capacitação teórico-metodológica e ético-
política, como requisito fundamental para o exercício de atividades técnico-operativas, com
vistas à:
• compreensão do e de seu desenvolvimento sócio-histórico, significado social da profissão
os cenários internacional e nacional, desvelando as possibilidades de ação contidas na
realidade;
• identificação das demandas presentes na sociedade, visando a formular respostas
profissionais para o enfrentamento da questão social;
• utilização dos recursos da informática.
CONSIDERANDO
ESPECÍFICAS:
A formação profissional deverá desenvolver a capacidade de:
• elaborar, executar e avaliar planos, programas e projetos na área social;
• contribuir para viabilizar a participação dos usuários nas decisões institucionais;
• planejar, organizar e administrar benefícios e serviços sociais;
• realizar pesquisas que subsidiem formulação de políticas e ações profissionais;
• prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública, empresas privadas
e movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais e à garantia dos
direitos civis, políticos e sociais da coletividade;
• orientar a população na identificação de recursos para atendimento e defesa de seus
direitos;
CONSIDERANDO
• [..] que a realização de terapias não está sendo restringida, discriminada, limitada, cerceada pela presente
Resolução, pois, qualquer cidadão poderá exercê-las desde que tenha formação para tal, conforme inciso
XIII do artigo 5º da Constituição Federal, eis que não são privativas de profissão regulamentada por lei;
• [..] que o profissional assistente social, para exercer as atividades que lhes são privativas e as de sua
competência, nos termos previstos pela Lei 8662/93, em qualquer campo ou área, está devidamente
habilitado a partir de sua inscrição no Conselho Regional de Serviço Social;
• [..] que a presente Resolução está em conformidade com as normas e princípios do Direito Administrativo e
com o interesse público, os quais exigem que os serviços prestados pelo assistente social ao usuário sejam
efetivados com absoluta qualidade e competência teórico-metodológica, ético-política e técnico-operativa,
nos limites de sua atribuição profissional;
• [..] a discussão e deliberação do XXXVII Encontro Nacional CFESS/CRESS, realizada nos dias 25 a 28 de
setembro de 2008, em Brasília/DF, ratificada pelo XXXVIII Encontro Nacional CFESS/CRESS, realizado nos dias
06 a 09 de setembro de 2009, em Campo Grande/MS.
Art. 1º. A realização de terapias NÃO constitui atribuição e competência do assistente
social.
Art. 2º. Para fins dessa Resolução consideram-se como terapias individuais, grupais e/ou
comunitárias:
a. Intervenção profissional que visa a tratar problemas somáticos, psíquicos ou psicossomáticos,
suas causas e seus sintomas;
b. Atividades profissionais e/ou clínicas com fins medicinais, curativos, psicológicos e/ou
psicanalíticos que atuem sobre a psique.
Art. 3º. Fica vedado ao Assistente Social vincular ou associar ao título de assistente social
e/ou ao exercício profissional as atividades definidas no artigo 2º desta Resolução;
Art. 3º, Parágrafo Primeiro: O Assistente Social, em seu trabalho profissional com
indivíduos, grupos e/ou famílias, inclusive em equipe multidisciplinar ou interdisciplinar,
deverá ater-se às suas habilidades, competências e atribuições privativas previstas na
Lei 8662/93, que regulamenta a profissão de assistente social.
Art. 3º, Parágrafo Segundo: A presente Resolução assegura a atuação profissional com
indivíduos, grupos, famílias e/ou comunidade, fundamentada nas competências e
atribuições estabelecidas na Lei 8662/93, nos princípios do CEP do assistente social e nos
fundamentos históricos, teóricos e metodológicos do Serviço Social previstos na
Resolução CNE/CES/MEC nº 15, de 13 de março de 2002, garantindo o pluralismo no
exercício profissional.
Art. 4º. O não cumprimento dos termos da presente Resolução implicará,
conforme o caso, na apuração das responsabilidades disciplinares e/ou éticas,
nos termos do Código de Ética do Assistente Social, regulamentado pela
Resolução CFESS nº 273/93, de 13 de março de 1993.
CONSIDERANDO
• [..] as sentenças proferidas por Juízes Federais, que entendem ser competência dos Conselhos de
fiscalização profissional a aplicação de multa aos profissionais que exercem irregularmente a
profissão ou que descumprem preceitos da lei 8662/93;
• [..] a necessidade de regulamentar a matéria e unificar os procedimentos em âmbito nacional,
em conformidade com a previsão do artigo 8º “caput” e de seu inciso I, da lei 8662/93;
• [..] que a presente Resolução traduz os pressupostos do direito administrativo que dizem respeito
aos interesses públicos e coletivos, tendo como objetivo tutelar os interesses da sociedade,
constituída por sujeitos de direito.
Art. 1º. O exercício de qualquer função, tarefa, atividade de atribuição privativa do
assistente social ou a utilização da designação profissional “assistente social”, sem a
inscrição no Conselho Regional de Serviço Social competente, caracteriza-se como
infração as exigências previstas pelo parágrafo único do artigo 2º e 3º da lei 8662/93.
PARÁGRAFO ÚNICO: Constatada a infração prevista neste artigo será aplicada a multa
correspondente ao valor de duas anuidades vigentes e caso haja reincidência o valor será
cobrado em dobro, ou seja quatro anuidades vigentes.
Art. 4º O cometimento das infrações, acima especificadas, ensejará a remessa
de notificação ao infrator, comunicando-lhe sobre a aplicação de multa (artigo
16, inciso I da lei 8662/93).
Art.13. Caso não tenha havido recurso por parte do notificado, será certificado
pelo CRESS o trânsito em julgado da decisão e proceder-se-á a cobrança da
multa, enviando-se o respectivo boleto com prazo de 30 (trinta) dias para o
pagamento, sob pena de execução fiscal do débito, extraindo-se a competente
Certidão de Divida Ativa.
PARÁGRAFO ÚNICO: Sendo julgado improcedente o Recurso pelo Conselho Federal, serão os
autos remetidos por este, ao Conselho Regional de origem que, com relação à cobrança da
penalidade, procederá da mesma forma prevista no “caput” deste artigo.
Art. 14. O CFESS e os CRESS deverão se incumbir de dar plena e total publicidade a presente
norma, por todos os meios disponíveis, de forma que ela seja conhecida pelos assistentes
sociais bem como pelas instituições que prestam serviços sociais.
Art. 15. Esta Resolução entra em vigor após 60 (sessenta dias) da data de sua publicação,
revogando integralmente as disposições em contrário.
Brasília – DF, de 16 de novembro de 2010.
Resumo
Bacharel em
Serviço Social Pagamento de multa, que passa
exercendo o cargo a ser contada a partir da data
de assistente do início do exercício sem
social sem inscrição no CRESS
registro no CRESS
30 dias para
Impugnação Procedente a
Impugnação
CONSELHO
PLENO
Improcedente 30 dias
CRESS a impugnação para
COFI recursos
FIM
Caso haja
recurso
PARECER CRESS
RESOLUÇÕES DE ITENS
FONTE: https://ideia.dataprev.gov.br/
IADES, 2013 - EBSERH - ASSISTENTE SOCIAL. Sobre a Resolução CFESS n° 569 de
25/03/2010, que normatiza a realização de terapias, associadas ao título e/ou ao exercício
profissional do(a) assistente social, assinale a alternativa correta.
I. O profissional que exercer funções, atividades ou tarefas de atribuição do assistente social está obrigado a se
inscrever no Conselho Regional da jurisdição de sua área de atuação, independente da designação ou nomenclatura
do cargo genérico, ou função de contratação profissional.
II. A designação profissional de “assistente social” é privativa dos inscritos nos Conselhos Regionais de Serviço Social
(CRESS), estando obrigado ao registro ou à permanência deste perante os CRESS, salvo aqueles que estejam em
desvio de função.
III. Os CRESS, ao fiscalizarem os espaços de trabalho, deverão considerar não a natureza das atividades exercidas pelo
profissional com formação em Serviço Social, mas a finalidade a que se destinam.
a) Multa.
b) Fiscalização.
c) Correção.
d) Interdição.
e) Condenação.
IADES, 2016 – CRESS/MG – AGENTE FISCAL. De acordo com a Resolução do Conselho Federal de
Serviço Social (CFESS) que regulamenta o procedimento de aplicação de multas pelo Conselho
Regional de Serviço Social (CRESS), em especial, por exercício ilegal da profissão de assistente social,
assinale a alternativa correta:
a) Comprovada a prática da infração, o (a) infrator(a) ficará sujeito(a) ao pagamento de multa, sem
prejuízo das medidas administrativas criminais e cíveis cabíveis.
b) Para efeito do cálculo de multa, essa será a partir da data de registro da denúncia no CRESS.
c) Mesmo com a conivência do órgão empregador, esse não será penalizado, uma vez que a
responsabilidade recai totalmente ao (à) assistente social.
d) O (A) infrator(a) terá prazo de 90 dias, a contar do recebimento da notificação, para pagamento
da multa.
e) O não pagamento da multa acarretará a inclusão da dívida no Sistema de Proteção ao Crédito
(SPC) da região e no cadastro nacional de devedores.
Altera o Código de Ética do
Assistente Social,
introduzindo
aperfeiçoamentos formais,
gramaticais e conceituais
em seu texto e garantindo a
linguagem de gênero.
FONTE DA IMAGEM: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quem-decidiu-a-ordem-das-
letras-do-alfabeto/
Aprovação pelo Conselho Pleno, em reunião em 4 a 7 de novembro de 2010
CONSIDERANDO
• [..] a necessidade de alterar o Código de Ética do • [..] aprovação no 39º Encontro Nacional CFESS CRESS,
Assistente Social, em vigor, regulamentado pela realizado nos dias 9 a 12 de setembro de 2010, que
Resolução CFESS nº 273, de 13 de março de 1993, com deliberou pelas alterações consignadas nesta Resolução;
as alterações introduzidas pelas Resoluções CFESS nº • [..] ademais, a necessidade de garantir a linguagem de
290, de 6 de fevereiro de 1994; nº 293, de 4 de maio de gênero, incluindo nos textos do Código de Ética a
1994 e nº 333, de 14 de dezembro de 1996; menção de “ambos os gêneros”, conforme
• [..] a necessidade de aperfeiçoamentos jurídicos procedimento que vem sendo adotado em todos os
formais, bem como correções sobre orientação sexual e textos e publicações do CFESS, de forma a contribuir com
identidade de gênero, no texto do Código de Ética do uma atitude de desconstrução do machismo na
Assistente Social, conforme alterações apresentadas pela linguagem gramatical;
Comissão Nacional de Ética e Direitos Humanos do • [..] ainda, a supremacia da categoria dos assistentes
CFESS; sociais representada, nacionalmente por mais de 95% de
mulheres;
Art. 1º. Numerar em ordem sequencial, em algarismos romanos, os princípios
contidos no Código de Ética do Assistente Social, instituído pela Resolução CFESS
nº 273, de 13 de março de 1993, publicada no Diário Oficial da União nº 60, de 30
de março de 1993, Seção 1, páginas 4004 a 4007.
Art.2º. Adotar as correções gramaticais e ortográficas no Código de Ética do
Assistente Social de modo a aperfeiçoá-lo e adequá-lo as novas regras da língua
portuguesa.
Art. 3º. Substituir a designação “opção sexual” por “orientação sexual” e no
princípio XI substituir gênero por “identidade de gênero”
XI. Exercício do Serviço Social sem ser
discriminado/a, nem discriminar, por
questões de inserção de classe social,
gênero, etnia, religião, nacionalidade,
orientação sexual, identidade de
gênero, idade e condição física.
FONTE: https://ideia.dataprev.gov.br/
TJ-PR, 2013 - TJ-PR - ASSISTENTE SOCIAL. Em 24 de janeiro de 2011, foi
publicada no Diário Oficial da União (DOU), a Resolução nº 594 do Conselho
Federal de Serviço Social (CFESS), com alterações/adequações ao Código de
Ética do Assistente Social de 1993. Assinale a alternativa que corresponde às
modificações realizadas no referido documento.
ERRADO
Substitui a Resolução nº 615/2011
CONSIDERANDO
• [...] art. 5°, caput, da Constituição da República • [...] artigo 17 da Lei nº 8.662, de 07 de junho de 1993,
Federativa do Brasil, que dispõe que todos são que estabelece, expressamente, que a Carteira de
iguais perante a lei, sem distinção de qualquer Identificação Profissional expedida pelos Conselhos
Regionais de Serviço Social (CRESS) servirá de prova
natureza, onde assegura os direitos fundamentais
para fins de exercício profissional e de Carteira de
à igualdade, à liberdade, ao respeito e à Identidade Pessoal, e terá fé pública em todo o
dignidade da pessoa humana; território nacional;
• [...] os princípios de Yogyakarta (2006), sobre a • [...] a Resolução CFESS nº 273, de 13 de março 1993
aplicação da legislação internacional de direitos [...];
humanos em relação a orientação sexual e • [...] a Consolidação das Resoluções do CFESS, instituída
identidade de gênero; pela Resolução CFESS nº 582, de 01 de julho de 2010
[...];
ATENÇÃO
CONSIDERANDO
[..] que se define identidade de gênero como a “experiência interna e
individual do gênero de cada pessoa, que pode ou não corresponder ao
sexo atribuído no nascimento, incluindo o senso pessoal do corpo (que
pode envolver, por livre escolha, modificação da aparência ou função
corporal por meios médicos, cirúrgicos ou outros) e outras expressões de
gênero, inclusive vestimenta, modo de falar e maneirismos” (Princípios de
Yogyakarta, 2006);
Aprovação pelo Conselho Pleno, em reunião em 17 de dezembro de 2016
CONSIDERANDO
• [...] Resolução CFESS n° 615, de 8 de setembro de 2011, publicada no Diário Oficial da União nº
174, de 9 de setembro de 2011, Seção 1, que Dispõe sobre a inclusão e uso do nome social da
assistente social travesti e do(a) assistente social transexual nos documentos de identidade
profissional;
• [...] Resolução CFESS nº 696, de 15 de dezembro de 2014, publicada [...] 17 de dezembro de
2014 [...] que normatiza o recadastramento nacional dos/as assistentes sociais, a substituição
das atuais carteiras e cédulas de identidade profissional e pesquisa sobre o perfil do/da
assistente social [...].
• [...] Manifestação Jurídica nº 136/2016-V, de lavra do assessor jurídico Vitor Silva Alencar,
acatado pelo colegiado do CFESS reunido em 20 de novembro de 2016;
Art. 1º. Fica assegurado às pessoas travestis e transexuais,
nos termos desta resolução, o direito à escolha de
tratamento nominal a ser inserido na Cédula e na Carteira
de Identidade Profissional, bem como nos atos e
procedimentos promovidos no âmbito do CFESS e dos
CRESS;
CARTEIRA DE IDENTIDADE
PROFISSIONAL CRACHÁ
Nome Nome
NOME SOCIAL NOME SOCIAL
Função
Assistente Social Nº CRESS
Art. 5º As/os profissionais travestis e transexuais que fazem jus à inclusão do nome social no
Documento de Identidade Profissional da/do Assistente Social estão sujeitos aos
procedimentos previstos na Resolução CFESS nº 696, de 15 de dezembro de 2014, publicada
no Diário Oficial da União nº 244, de 17 de dezembro de 2014, Seção 1.
CONSIDERANDO
• [...] o art. 5°, caput da Constituição da República • [...] que os direitos da livre orientação sexual e livre
Federativa do Brasil, que dispõe que todos são iguais identidade de gênero constituem direitos humanos de
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, onde lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais
assegura os direitos fundamentais à igualdade, à (LGBT), no sentido de assegurar o pleno exercício da
liberdade, à tolerância e à dignidade da pessoa cidadania e a saúde integral da população LGBT;
humana; • [...] reconhecer a liberdade como um valor ético
• [...] que a construção de uma sociedade radicalmente central implica a defesa de autonomia dos indivíduos
justa e democrática sem preconceitos de origem, raça, sociais sobre seus próprios corpos;
sexo, orientação sexual, identidade de gênero, cor,
idade ou quaisquer outras formas de discriminação é
princípio inscrito no Código de Ética do(a) Assistente
Social;
Aprovada a resolução pelo Conselho Pleno do CFESS em reunião no dia 24 de Fevereiro de 2016
CONSIDERANDO
• [...] os Princípios de Yogyakarta de 2007, referentes à aplicação da legislação
internacional de direitos humanos, que compreende a identidade de gênero
como: “a profundamente sentida experiência interna e individual do gênero de
cada pessoa, que pode ou não corresponder ao sexo atribuído no nascimento,
incluindo o senso pessoal do corpo (que pode envolver, por livre escolha,
modificação da aparência ou função corporal por meios médicos, cirúrgicos ou
outros) e outras expressões de gênero, inclusive vestimenta, modo de falar e
maneirismos”;
Aprovada a resolução pelo Conselho Pleno do CFESS em reunião no dia 24 de Fevereiro de 2016
CONSIDERANDO
• [...] as ações promovidas pelo Conjunto CFESS/CRESS, • [...] a mobilização internacional pela
dentre outras: o “Seminário Nacional Serviço Social e despatologização da transexualidade, os debates
Diversidade Trans: exercício profissional, orientação no âmbito da OMS e de profissões da área de
sexual e identidade de gênero em debate”, realizado saúde, nessa perspectiva;
em 2015 e a campanha do CFESS em 2013: “Nem
• [...] o Decreto Presidencial nº 8727, de 28 de abril
rótulos, nem preconceito. Quero respeito”;
de 2016, que dispõe sobre o uso do nome social e o
• [...] a histórica participação de assistentes sociais na
reconhecimento da identidade de gênero de pessoas
composição de equipe multiprofissional, ratificada no
denominado “processo transexualizador” regulado travestis e transexuais no âmbito da administração
pela Portaria do Ministério da Saúde nº 2803/2013; pública federal direta autárquica e fundacional;
Art. 1º As(Os) assistentes sociais deverão contribuir, no âmbito de seu
espaço de trabalho, para a promoção de uma cultura de respeito à
diversidade de expressão e identidade de gênero, a partir de reflexões
críticas acerca dos padrões de gênero estabelecidos socialmente.
Art. 4º. Fica vedado aos Conselhos Regionais de Serviço Social – CRESS e as
Seccionais as postagens de penalidades públicas aplicadas pelos CRESS, na
rede social Facebook ou em outras mídias sociais.
Art. 5º. Os casos omissos serão resolvidos pelo CFESS.
Art. 6º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando
integralmente as disposições em contrário, devendo ser amplamente divulgada
perante os Conselhos Regionais de Serviço Social e Seccionais.
Dispõe sobre a regulamentação do
registro dos esclarecimentos,
depoimentos das partes e
testemunhas, por meio de mídia
digital no âmbito dos Conselhos
Regionais e do Conselho Federal de
Serviço Social – Cress e Cfess.
Aprovada a resolução pelo Conselho Pleno do CFESS em reunião no dia 20 de outubro de 2019
CONSIDERANDO
• [...] a necessidade de imprimir rapidez e segurança na • [...] que tal mecanismo, poderá assegurar a
realização dos depoimentos das partes e oitivas de ampliação e aperfeiçoamento dos
testemunhas; procedimentos processuais bem como da
• [...] que a realização das audiências com áudio radicalização da democracia nos processos
permite uma maior celeridade processual, bem como,
éticos, que tramitam perante os Cress e Cfess,
possibilita melhor segurança das informações e
fidedignidade dos eventos ocorridos durante aqueles
confirmando os pressupostos da Resolução Cfess
atos, preservando, ainda, sua devida conferência nº 660/2013, que regulamente o Código
quando necessária; Processual de Ética e da Resolução Cfess nº
• [...] sobre o processo administrativo se refletem 273/1993, que institui o Código de Ética do
diversas garantias constitucionais, a exemplo do Assistente Social;
contraditório e da ampla defesa;
Aprovada a resolução pelo Conselho Pleno do CFESS em reunião no dia 20 de outubro de 2019
CONSIDERANDO
• [...] que os artigos 13, § 3º e 65, da Lei nº. 9.099/95 • [...] o a necessidade de explicitar regras que
permitem a utilização de métodos de gravação para garantam o exercício material de ampla
o registro da produção da prova oral em audiências defesa;
de instrução e julgamento;
• [...] o disposto no artigo 367, § 5º do Código de
• [...] ser de competência, exclusiva, do
Processo Civil, assegurando que “A audiência Conselho Federal de Serviço Social - Cfess a
poderá ser integralmente gravada em imagem e em regulamentação da presente matéria,
áudio, em meio digital ou analógico, desde que conforme previsão do “caput” e de seu inciso
assegure o rápido acesso das partes e dos órgãos I do artigo 8º da Lei 8662/93;
julgadores, observada a legislação específica”;
Art. 1º Será facultado, no âmbito dos CRESS, a gravação de áudio (mídia
digital que não permite alteração) na tomada de esclarecimentos e
depoimentos das partes e na oitiva de testemunhas, como mecanismo
institucional e sob sua exclusiva responsabilidade, a ser utilizado pela
Comissão Permanente de Ética e pela Comissão de Instrução.
Parágrafo1º A gravação dependerá da existência de equipamento adequado
em perfeito funcionamento técnico, fornecido pelo CRESS, que permita
reprodução fidedigna das expressões verbalizadas oralmente e será
manejado pelas Comissões respectivas.
Parágrafo 2º Havendo dificuldade de expressão ou recusa da parte ou
testemunha, a Comissão Permanente de Ética ou de Instrução do CRESS,
poderá utilizar o sistema tradicional de digitação, fazendo constar as razões
na ata de audiência.
FONTE: https://ideia.dataprev.gov.br/
CESPE, 2012 – TJ/AC – ANALISTA JUDICIÁRIO: ASSISTENTE SOCIAL. Julgue os
itens seguintes, considerando as resoluções do conselho federal de serviço
social.
CERTO
FCC, 2012 – ALESE – ANALISTA LEGISLATIVO: ASSISTENTE SOCIAL. Ao dispor sobre a
inclusão e uso do nome social do profissional, a Resolução do Conselho Federal de Serviço
Social (CFESS), nº 785, de 22 de dezembro de 2016, estabelece que:
a) as/os profissionais travestis e transexuais fazem jus à inclusão do nome social junto à sua fotografia
no anverso do Documento de Identidade Profissional, deslocando-se o nome civil para o verso.
b) toda/o e qualquer profissional tem o direito à inserção do nome social no Documento de
Identidade Profissional da/do Assistente Social.
c) a utilização do nome social nas assinaturas decorrentes do trabalho desenvolvido pelas/os
profissionais travestis e transexuais fica vedada, constando o nome social na carteira de identidade
profissional.
d) deverá ser utilizado, para efeito de tratamento profissional das/dos Assistentes Sociais travestis e
transexuais, a exemplo de crachás, dentre outros, obrigatoriamente, o nome civil que consta no
documento de identificação pessoal juntamente com o nome social e o número de registro.
e) a utilização do nome social das/dos Assistentes Sociais travestis e transexuais, a exemplo de
crachás, dentre outros, fica vedada, constando o nome social somente na carteira de identidade
profissional.
NUPECE, 2019 – FMS – ANALISTA LEGISLATIVO: ASSISTENTE SOCIAL. A resolução do
CEFESS de nº 845 de 26 fevereiro de 2018, dispõe sobre a atuação da(o) Assistente Social
em relação ao processo transexualizador. Analise os preceitos abaixo e identifique os que
constam dessa resolução:
I. É dever da(o) Assistente Social defender a utilização do nome social das(dos)usuárias(os), na perspectiva
do aprofundamento dos direitos humanos.
II. É competência da(o) Assistente Social, coordenar seminários, encontros e similares, que abordem a
temática da transexualidade.
III. É vedado à (ao) Assistente Social, a utilização de instrumentos e técnicas que criem, mantenham ou
reforcem preconceitos à população trans.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) Somente as alternativas I e II estão corretas.
b) Somente a alternativa I é correta.
c) Somente as alternativas I e III estão corretas.
d) Somente a alternativa III é correta.
e) Todas as alternativas estão corretas.
CESPE, 2018 – HUB – SERVIÇO SOCIAL.
Uma assistente social de um hospital público do Distrito Federal atua em uma equipe multiprofissional e em outros
serviços ofertados à população local. Atualmente, ela acompanha uma paciente oncológica vítima de violência sexual e,
sobre esse caso, já realizou entrevistas e estudos sociais bem como produziu relatórios e pareceres nos quais constam
informações de ordem íntima e familiar, além de dados econômicos, sociais e de saúde da usuária. Essa assistente social
também atuou, recentemente, no caso de um usuário que foi discriminado por sua identidade de gênero pela própria
equipe hospitalar. Com relação a esse usuário, ela prestou informações sobre seus direitos e o orientou sobre a
possibilidade de denunciar os profissionais na ouvidoria do hospital. Além desses atendimentos de rotina, a assistente
social tem notado que familiares que acompanham os usuários dos serviços de saúde hospitalar apresentam demandas
relacionadas à própria saúde mental e pretende discutir essa questão na próxima reunião semanal com a equipe de
trabalho multidisciplinar, na qual também atua uma colega assistente social transexual.
Considerando essa situação hipotética, julgue o item a seguir, com base na lei que dispõe sobre a profissão de assistente
social, no respectivo código de ética profissional e nas demais legislações pertinentes à profissão.
É vedado à assistente social transexual utilizar seu nome social nas assinaturas decorrentes do trabalho
desenvolvido como assistente social, independentemente de o nome vir acompanhado do número do seu
registro profissional.
ERRADO
IADES, 2016 – CRESS/MG – AGENTE FISCAL. Às pessoas travestis e transexuais, com
bacharelado em serviço social, fica assegurado(a) o(a):
a) Não cabe ao (à) assistente social emitir opinião técnica a respeito de procedimentos
relacionados às transformações corporais.
b) As(Os) assistentes sociais deverão contribuir para a promoção de uma cultura de
respeito à diversidade, mas não é competência destes(as) prestar acompanhamento a
sujeitos que buscam as transformações corporais.
c) A Resolução CFESS n° 845/2018 serve como protocolo de atendimento, seguindo um
modelo patológico da diversidade da identidade de gênero.
d) É dever do(a) assistente social defender a utilização do nome social dos(as) usuários(as),
na perspectiva do aprofundamento dos Direitos Humanos.
e) Crianças e adolescentes que manifestem expressões de identidade de gênero serão
atendidos pelos(as) assistentes sociais de forma exclusiva.
FCC, 2018 – CLDF – CONSULTOR TÉCNICO LEGISLATIVO: ASSISTENTE SOCIAL. Considerando
a histórica participação de assistentes sociais na composição de equipe multiprofissional,
ratificada no denominado processo transexualizador, regulado pela Portaria do Ministério
da Saúde n° 2.803/2013, a Resolução n°845/2018, do Conselho Federal de Serviço Social –
CFESS, dispõe sobre a atuação profissional do/a assistente social em relação ao mesmo.
Maria, assistente social, transgênero, cumpre jornada de trabalho de trinta horas semanais
no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) e supervisiona três estagiárias de
serviço social. Um juiz da vara de família da região solicitou que Maria comparecesse à
audiência para depor na condição de testemunha de um caso que havia sido atendido por
ela em conjunto com uma psicóloga do CRAS onde Maria trabalha. O acompanhamento do
caso havia sido iniciado por outra assistente social, que já não trabalha mais na instituição
e não repassara informações sigilosas sobre o caso à Maria, que a substitui.