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carolcodorniz@hotmail.com
SUMÁRIO
1. Introdução ao Curso Widom ASB | Auxiliar de Saúde Bucal........3
2. Acolhimento ao Usuário.................................................................................................9
3. Anatomia da Cabeça e Pescoço.............................................................................12
4. Biossegurança em Odontologia.............................................................................30
5. Saúde Bucal - Prevenção da Cárie e Doença Periodontal................60
6. Fundamentos da Prática Clínica | Consultório Odontológico..........82
7. Psicologia Aplicada........................................................................................................120
8. Gestão em Saúde Pública..........................................................................................122
9. Proteção, Prevenção e Atenção Para a Saúde Bucal...........................127
Caroline Codorniz Gonçalves
10. Apoio Diagnóstico | carolcodorniz@hotmail.com
Radiologia Odontológica............................................133
11. Meio Ambiente, Trabalho e Saúde....................................................................136
12. Prestação de Primeiros Socorros............................................................................159
13. Gestão em Saúde, Administração em Serviço e Informática
Aplicada...................................................................................................................................183
Os Auxiliares de Saúde Bucal (ASB) são partes essenciais dentro de qualquer consultório, clínica
odontológica e/ou equipe de saúde bucal. Sua presença aumenta a eficiência do trabalho, eleva o
rendimento, otimiza o tempo, minimiza o custo operacional, aumenta a produtividade e diminui o
risco de contaminações.
VI - Selecionar moldeiras;
III - Realizar, na cavidade bucal do paciente, procedimentos não discriminados no art. 9o desta Lei; e
IV - Fazer propaganda de seus serviços, mesmo em revistas, jornais ou folhetos especializados da área
odontológica.
MINAS GERAIS. Secretaria Estadual de Saúde. Atenção em saúde bucal. Belo Horizonte: SAS/MG,
2006. 290 p.
Nesse sentido, optou-se pela seguinte definição de competência, proposta por Zarifian (1999):
“Capacidade de enfrentar – com iniciativa e responsabilidade, guiados por uma inteligência prática do
que está ocorrendo e com capacidade para coordenar-secom outros atores para mobilizar suas
capacidades – situações e acontecimentos próprios de um campo profissional”.
A Ética está baseada nos estatutos, nas leis, ou mesmo em mandamentos. Traz, em sua trajetória,
histórias de respostas e fórmulas preestabelecidas para os conflitos, com base, principalmente, nos
chamados códigos de ética profissionais.
A Bioética é um estudo interdisciplinar que faz reflexões sobre a conduta humana e sobre as
aplicações da tecnologia e da ciência na vida humana, no desenvolvimento da sociedade e do meio
ambiente.
Moral é o conjunto das normas para o agir específico ou concreto. A moral está contida nos códigos,
que tendem a regulamentar o agir das pessoas. (RAMOS,2007)
Finalidades primordiais:
f) Funcionar como órgão consultivo do Governo, no que tange ao exercício e aos interesses
profissionais;
Motivação e atualização
É importante a atualização profissional, buscando sempre participar decursos, congressos e demais
eventos relacionados às atividades odontológicas, a fim de se possibilitar a aquisição de
conhecimentos e a produção de novos saberes. CRO/PR, 2010.
BRASIL. Ministério da Saúde. O que é Ética. São Paulo: Brasiliense, sd., coleção Primeiros Passos.
Técnico em higiene dental e auxiliar de consultório dentário perfil de competências profissionais
ministério da saúde - Série A. Normas e Manuais Técnicos Brasília – DF 2004.
FILHO AAO et al. Manual do Técnico em Saúde Bucal e Auxiliar em Saúde Bucal.CRO/PR. 2010.
Disponível: www.cropr.org.br/uploads/manuais/higiene.pdf.Acesso em 27 de setembro de 2013.
GARRAFA V. Dimensão da ética em saúde pública. São Paulo: Universidade deSão Paulo, Faculdade
de Saúde Pública, 1995. 71p.
1 . A C OLHI ME NTO A O U SU Á R I O NO
SE R V I Ç O D E SA Ú D E
A história aconteceu em um país longínquo, muitos séculos atrás. Pressentindo seu fim, o rei chamou
seus súditos, prometendo fortunas e honrarias para quem respondesse a três perguntas fundamentais:
“O lugar mais importante do mundo é aquele onde você está. A tarefa mais importante é aquela que
você faz. E o homem mais importante é aquele que precisa de você, porque é ele que lhe possibilita
exercitar o mais belo dos sentimentos: o Amor.”
1.1 O acolhimento
Acolher é dar acolhida, admitir, aceitar, dar ouvidos, dar crédito a, agasalhar, receber, atender, admitir
(FERREIRA, 1975).
O acolhimento não é um espaço ou um local, mas uma postura ética, não pressupõe hora ou
profissional específico para fazê-lo, implica compartilhamento de saberes, necessidades,
possibilidades, angústias e invenções.
BARBOSA, C.C. Minas Gerais. Escola de Saúde pública de Estado de Minas Gerais. Guia Curricular.
Curso técnico em saúde bucal: Modulo II-Manual do Aluno. 80 p.201
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política Nacional de
Humanização. Acolhimento nas práticas de produção de saúde. – 2. ed. – Brasília: Editora do
Ministério da Saúde. 4p., 2008.
MINAS GERAIS. Secretaria Estadual de Saúde. Atenção em saúde bucal. Belo Horizonte: SES/MG,
2006. 290 p.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................29
• Mandíbula (1),
• Vômer (1),
• Lacrimal (2),
FAC E • Maxilar (2),
• Nasal (2),
• Palatino (2),
• Zigomático (2),
• Concha nasal inferior (2).
• Etmóide (1),
• Frontal (1),
CRÂNIO • Esfenóide (1),
• Occipital (1),
• Temporal (2)
• Parietal (2).
Fonte: https://www.goconqr.com/mindmap/1374553/cavidade-
bucal. Acesso em 18 dezembro de 2021.
COROA: porção visível, recoberta totalmente pelo esmalte, situada acima do osso de suporte
e da gengiva e atuante na mastigação. Sofre desgaste fisiológico e/ou patológico.
RAIZ: fixa o elemento dental no osso alveolar. Pode ser única, dupla ou tripla. Formada por
dentina, recoberta por cemento, internamente contém a porção radicular da polpa. Suporta o
impacto da mastigação.
PERIDONTO: Composto pelos tecidos de suporte do dente, que são o alvéolo dental,
ligamento periodontal, cemento e gengiva.
3.1.1 Incisivos
Os incisivos são os dentes achatados, quadrados e afiados, localizados na frente e no centro, usados
para cortar alimentos. Eles são planos com uma borda fina. São chamados de dentes anteriores.
3.1.3 Pré-molares
Caroline Codorniz Gonçalves
Os pré-molares, ou bicúspides,carolcodorniz@hotmail.com
são maiores que os incisivos e caninos. Eles têm a função de moer os
alimentos.
http://www.hs-menezes.com.br/images/ANATO01.JPG?305
Acesso em 04 de dezembro de 2021.
A erupção (nascimento) desses dentes tem início a partir do 6º mês de idade e ocorre, sucessivamente,
até cerca do 36º mês de vida (aproximadamente 3 anos de idade).
Fonte: https://denticao-decidua-posts.tumblr.com/
Acesso em 04 de dezembro de 2021
Nomenclatura: incisivo central, incisivo lateral, canino, primeiro e segundo pré- molares, primeiro,
segundo e terceiro molar.
As arcadas dentárias são divididas em superior e inferior, estando a superior no osso maxilar, e a
inferior na mandíbula. Cada uma dessas arcadas é dividida em hemiarcos ou quadrantes direito e
esquerdo.
Neste sistema de numeração de dentes, para a dentição permanente, o primeiro quadrante (1) é o da
parte superior direita da nossa boca; o segundo (2), da superior esquerda; o terceiro quadrante (3)
corresponde à parte inferior esquerda; e o quarto (4) à inferior direita. Para a dentição decídua o
primeiro quadrante (5) é o da parte superior direita da nossa boca; o segundo (6), da superior esquerda;
o terceiro quadrante (7) corresponde à parte inferior esquerda; e o quarto quadrante (8) à inferior
direita. Caroline Codorniz Gonçalves
carolcodorniz@hotmail.com
A orientação do gráfico é tradicionalmente "visão do dentista", ou seja, a direita do paciente
corresponde à notação do gráfico à esquerda. As designações "esquerda" e "direita" no gráfico abaixo
correspondem à esquerda e à direita do paciente.
D E D E
1° QUADRANTE 2° QUADRANTE 5° QUADRANTE 6° QUADRANTE
DENTIÇÃO PERMANENTE
18 17 16 15 14 13 12 11 21 22 23 24 25 26 27 28
48 47 46 45 44 43 42 41 31 32 33 34 35 36 37 38
Arco
Arco dental Nome N° Nome N°
dental
Caroline
Incisivo lateral superior Codorniz
direito 12 Gonçalves
Incisivo lateral inferior direito 42
carolcodorniz@hotmail.com
Incisivo lateral superior esquerdo 22 Incisivo lateral inferior esquerdo 32
55 54 53 52 51 61 62 63 64 65
85 84 83 82 81 71 72 73 74 75
Arco
Arco dental Nome N° Nome N°
dental
Fonte: http://esculturadental.blogspot.com.br/2011/03/borda-
Caroline Acesso em 30Gonçalves
Codorniz de novembro de 2021.
carolcodorniz@hotmail.com
4.1.2 Face oclusal
É a face dos dentes posteriores, voltada para o arco antagonista.
http://www.ict.unesp.br/disciplina/anatomia/dentes/dente04.jpg>
Acesso em 30 novembro de 2021
Nesse odontograma há o desenho ou um esquema de cada dente. Neles serão marcadas as lesões nas
faces correspondentes e anotado, de forma padrão, todo o procedimento.
Fig. 18 - Odontograma.
Fonte: https://simpatio.com.br/odontograma/
Acesso em 04 de janeiro de 2022.
Fonte: https://www.odontoblogia.com.br.
Acesso em 18 dezembro de 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Educação e Saúde: Promovendo Saúde na Escola - Escola Sorriso -
Promotora de Saúde.Caderno de educação em saúde:um guia para educadores e profissionais de
saúde. 1ª ed. 2008. 151p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. Área
Técnica de Saúde Bucal. Projeto SB2000: condições de saúde bucal da população brasileira no ano
2000: manual do examinador / Secretaria Políticas de Saúde, Departamento de Atenção Básica, Área
Técnica de Saúde Bucal. – Brasília: Ministério da Saúde, 2001. 49 p.
3. IMUNUZAÇÃO.........................................................40
5. PROCESSAMENTO DE ARTIGOS...........................................44
5.1 Limpeza dos artigos...............................................45
7. EQUIPAMENTOS DE RAIOS-X............................................56
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................59
1. PRECAUÇÕES PADRÃO
Precauções-padrão ou básicas são medidas de prevenção que devem ser utilizadas independente de
diagnóstico confirmado ou presumido de doença infecciosa transmissível no indivíduo. As seguintes
medidas devem ser adotadas na assistência a todos os pacientes:
A higienização das mãos com água e sabão deve ser escolhida sempre que houver umidade ou sujidade
visível nas mãos. O álcool só deve ser aplicado quando as mãos estiverem livres de sujidade ou
umidade visível.
A higienização das mãos tem sido amplamente discutida, assim como as substâncias que devem ser
usadas para a sua realização. Efeitos nocivos de substâncias químicas empregadas, como sabões e anti-
sépticos, têm sido relatados por diversos autores e contribuem para diminuir a adesão dos profissionais
a essa prática (Boyce, 2001; Pittet, 2000b). Dessa forma, alguns cuidados devem ser seguidos antes da
adoção de determinado produto pela instituição ou pelo profissional, sendo a escolha do anti-séptico
uma decisão a ser tomada para cada tipo de procedimento e cada instituição ou clínica, respeitando-se
as particularidades locais. Todos os produtos destinados à higienização das mãos devem ser registrados
na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, conforme as RDCs n.º 79, de 28 de agosto de 2000, n.º
133, de 29 de maio de 2003, e n.º 136, de 29 de maio de 2003, ou as que vierem substituí-las. Essa é a
garantia de que o produto apresenta, em sua composição, substâncias seguras para a aplicação na pele,
garantida por testes de toxicidade dérmica e ocular, além de apresentarem a atividade microbicida
desejada. Os princípios ativos aceitos pelo Ministério da Saúde para a anti-sepsia das mãos são: álcool
a 70%, clorhexidina, compostos de iodo, como por exemplo polivinil pirrolidona iodo (PVPI) e outros
iodóforos ( BRASIL, 1989).
A higienização das mãos dos profissionais atuantes nos serviços de saúde podem ser higienizados
utilizando-se, água e sabão, preparação alcoólica e antisséptico conforme as seguintes indicações:
• Aplicar a quantidade de produto recomendada pelo fabricante, suficiente para cobrir toda a
superfície da mão (3 a 5 ml).
• Ensaboar as mãos, fricionando uma na outra por aproximadamente 15 segundos, com o objetivo
de atingir toda a superfície.
• Enxaguar as mãos em água corrente, retirando totalmente o resíduo do sabonete, sem tocar nas
superfícies da pia ou na torneira
Fonte: Anvisa
Fonte: Anvisa
Doença meningocócicas
Pode se apresentar de forma benigna, caracterizada por febre ou bacteremia, simulando uma infecção
respiratória ou virose exantemática. Pode evoluir para um quadro mais grave, a exemplo da septicemia
(meningococcemia), caracterizada por mal-estar súbito, febre alta, calafrios, prostração, acompanhada
de manifestações hemorrágicas (petéquias e equimoses), ou ainda sob a forma de meningite com ou
sem a meningococcemia, de início súbito, com febre, cefaléia intensa, náuseas, vômitos, sendo que o
paciente pode apresentar-se consciente, sonolento, torporoso ou em coma. O principal transmissor é
o portador assintomático e a transmissão ocorre pelas secreções da orofaringe, por contaminação
Caroline Codorniz Gonçalves
cruzada.
carolcodorniz@hotmail.com
Influenza/Gripe
Doença contagiosa aguda do trato respiratório, de natureza viral e distribuição global. Classicamente
se apresenta com início abrupto de febre alta, em geral acima de 38ºC, seguida de mialgia, dor de
garganta, prostração, dor de cabeça e tosse seca.
Mononucleose
Síndrome infecciosa que acomete principalmente indivíduos de 15 a 25 anos. Essa infecção pode ser
assintomática ou apresentar-se com febre alta, dor ao deglutir, tosse, artralgias, adenopatia cervical
posterior simétrica que pode se generalizar, esplenomegalia, hepatomegalia discreta e raramente com
icterícia, erupção cutânea e ou comprometimento da orofaringe sob a forma de faringo-amigdalite
exudativa. Modo de transmissão: contato com secreções orais (saliva), sendo rara a transmissão por
meio da transfusão sangüínea ou contato sexual.
Rubéola e Sarampo
Doenças virais exantemáticas e agudas, muito comuns na infância e adolescência, podendo acometer
os adultos. Apresentam sintomatologias como febre, linfadenopatia, exantema generalizado, coriza e
tosse. Muitas vezes é necessário recorrer ao exame sorológico para diferenciá-las.
Tuberculose
Doença infecciosa que atinge principalmente o pulmão, causada por Mycobacterium tuberculosis.
Apresenta como principais sintomas tosse persistente, febre vespertina, emagrecimento, prostração e
algumas vezes hemoptise, sendo transmitida pela fala, tosse e espirro.
No caso de transmissão do HIV por contato exclusivo com a saliva, até o momento não existe
evidência epidemiológica. O vírus é encontrado em 20% dos portadores de HIV em concentrações
abaixo de uma partícula infectante por mililitro de saliva, e aparentemente não guarda relação com a
viremia do paciente. A baixa concentração viral na saliva, associada à atividade inibitória que essa
secreção parece apresentar em relação ao HIV, resulta em risco pequeno. Entretanto, as precauções
devem ser adotadas, pois no tratamento odontológico há possibilidade de contato com sangue e de
acidentes com artigos perfurocortantes. Estudos realizados estimam, em média, que o risco de
transmissão do HIV é de 0,3% (0,2 – 0,5%) em acidentes percutâneos e de 0,09% (0,006 – 0,5%) após
exposições em mucosas.
Escabiose ou sarna
É uma parasitose da pele causada por um ácaro cuja penetração deixa lesões em forma de vesículas,
pápulas ou pequenos sulcos, sobre as quais ele deposita seus ovos. As manifestações clínicas são
coceira intensa e lesões de pele causadas pela penetração do ácaro e pelas coçaduras. As áreas
preferenciais da pele onde se visualizam essas lesões são: região interdigital, punhos, axilas, barriga,
nádegas, seios e órgãos genitais masculinos. Nos idosos e crianças podem ocorrer no couro cabeludo,
palmas das mãos e plantas dos pés. O modo de transmissão, além das relações sexuais, é o contato
direto com roupas e doentes. Caroline Codorniz Gonçalves
carolcodorniz@hotmail.com
Pediculose ou piolho
A pediculose da cabeça é uma doença parasitária, causada pelo piolho. Atinge principalmente crianças
em idade escolar e mulheres e é transmitida pelo contato direto interpessoal ou pelo uso
compartilhado de bonés, escovas de cabelo ou pentes de pessoas contaminadas. Sua principal
manifestação clínica é a coceira intensa no couro cabeludo, principalmente na parte de trás da cabeça,
podendo atingir também o pescoço e a região superior do tronco, onde se observam pontos
avermelhados semelhantes a picadas de mosquitos. Com a coçadura das lesões, pode ocorrer a
infecção secundária por bactérias, levando inclusive ao surgimento de glânglios no pescoço.
Conjuntivite
É uma doença ocular causada por vírus ou bactérias do tipo staphylococcus, streptococcus,
haemophilus, entre outros. A duração da doença não tratada chega a duas semanas. Seu contato se dá
por fômites inanimados ou contato direto pessoa a pessoa
Hepatite B
É administrada em 3 doses. Via intramuscular, músculo deltoide com intervalo de um mês entre a
primeira dose e a segunda e de seis meses entre a segunda e a terceira dose. É indicado fazer o Anti-
HBs entre o 7º e 13º mês para documentar a viragem sorológica para ratificar a imunidade para a
Hepatite B.
Gripe | Influenza
Caroline Codorniz Gonçalves
É administrada em dose única anualmente. Via intramuscular. Altamente recomendada ao profissional
carolcodorniz@hotmail.com
da Odontologia por lidar direta e exclusivamente com as vias respiratórias do paciente. Contra-
indicada para indivíduos alérgicos a ovo.
Varicela
É administrada em 2 doses com intervalo entre as doses de 4 a 8 semanas em via subcutânea. É
contra-indicado para gestantes e é aconselhável evitar gestação até 1 mês após receber a vacina.
Fortemente recomendada para profissionais de saúde suscetíveis à varicela e, em especial, aos
profissionais que atendem bebês e crianças.
Hepatite A
É administrada em 2 doses com intervalo de 0 e 6 meses. Via intramuscular. Deve ser considerada para
o profissional de saúde que trabalha em comunidades carentes, sem saneamento básico e com
pacientes institucionalizados. Indicada na profilaxia pós exposição.
Covid-19
É administrada em 2 doses com Caroline Codorniz
intervalo de Gonçalves
0 e 6 meses. Via intramuscular. Deve ser considerada para
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o profissional de saúde que trabalha em comunidades carentes, sem saneamento básico e com
pacientes institucionalizados. Indicada na profilaxia pós exposição.
Estando calçado com luvas, o profissional NÃO pode manipular objetos fora do campo de trabalho
(telefone, canetas, maçanetas, etc). Para isso, devem ser removidas as luvas ou calçadas as sobreluvas.
Máscara
Deve ser descartável, de filtro duplo e tamanho suficiente para
cobrir completamente a boca e o nariz, permitindo a respiração normal e não
irritando a pele. Deve ser descartada após o atendimento a cada paciente ou
quando ficar umedecida.
Avental
Evita que os microrganismos se adiram às roupas, podendo ser
levados às áreas distantes do ambiente profissional, contaminando-as.
Deve ser de mangas longas, pano ou descartável, para os
procedimentos que envolvam o atendimento a pacientes, e
impermeável, nos procedimentos de limpeza e desinfecção de artigos,
equipamentos ou ambientes. Deve ser usado fechado, durante todos os
procedimentos.
Calçados fechados
Proteção dos pés em locais úmidos ou com quantidade significativa de material infectante como
centro cirúrgico ou situação de hemorragia. O calçado fechado atua na segurança para a proteção dos
pés contra: impactos de quedas de objetos, choques elétricos, agentes térmicos, agentes cortantes e
escoriantes, umidade proveniente de operações com uso de água, respingos de produtos químicos.
• Artigos críticos (tocam e penetram nos tecidos): São incluídos nesta categoria o material cirúrgico
e os de implante, instrumental de periodontia, endodontia, brocas, as agulhas, sugadores, etc.
Devem ser esterilizados obrigatoriamente em autoclave ou óxido de etileno ou descartáveis.
• Artigos semicríticos (tocam, mas não penetram nos tecidos). Exemplo: fotopolimerizador, jato de
bicarbonato do aparelho de profilaxia.
• Artigos não críticos (Não tocam nem penetram nos tecidos). São os que entram em contato
apenas com a pele íntegra. Seriam o equipo e os periféricos: laser, móveis como bancadas, etc.
Devem ser lavados (limpeza) e submetidos à desinfecção com álcool 70%, hipoclorito de sódio ou
solução detergente germicida amônica quaternária.
O processamento de artigos devem seguir o fluxo descrito a seguir, de modo a evitar o cruzamento de
artigos não processados (sujos) com artigos desinfetados ou esterilizados (limpos).
Deve ser feita utilizando-se os EPIs apropriados (luvas de borracha resistente e de cano longo, gorro,
máscara, óculos de proteção, avental e calçados fechados), tendo o cuidado para evitar acidentes
ocupacionais.
1 Pré-lavagem
É a etapa que antecede a lavagem (limpeza) e deve ser realizada
com todos os artigos que serão reprocessados por meio de
imersão de tais materiais em detergente enzimático durante 5
minutos. Esta imersão deve ser completa, de forma que todo o
instrumental tenha total contato com a solução enzimática pelo
Fonte: cristófoli.com .
período determinado. Acesso em 23 dezembro 2021.
Fonte: unoeste.com.
Acesso em 23 dezembro 2021.
4 Secagem
Não deve ser esquecida e realizada de forma criteriosa para
evitar a interferência da umidade e posterior desinfecção ou
esterilização. Para este procedimento deve ser usado papel-
toalha de boa qualidade, podendo ser substituído por compressa
cirúrgica (gaze). Não utilizar toalha de tecido pois é fonte de
contaminação em consultório odontológico.
Fonte: cristófoli.com.
Caroline Codorniz Gonçalves
5
Acesso em 23 dezembro 2021.
Deve ser realizada logo após a secagem, sendo necessária para verificar a eficácia do processo de
limpeza e as condições de integridade do artigo (material). Caso necessário, deve-se realizar
novamente a limpeza ou a substituição do artigo.
Para esterilização em autoclave, recomenda-se papel grau cirúrgico, papel crepado, tecido de algodão
cru (campo duplo), cassetes e caixas metálicas perfuradas. Embalagens compostas de papel grau
cirúrgico e/ou filme plástico polipropileno-polietileno e nylon devem ter o ar removido antes da
selagem, pois o ar atua como um obstáculo na transmissão de calor e de umidade. Pinças e tesouras
devem ser esterilizadas com suas articulações abertas.
A faixa de selagem deve ser ampla, preferencialmente, de 1 cm ou reforçada por duas ou três faixas
menores. Recomenda-se promover o selamento deixando uma borda de 3 cm, o que facilitará a
abertura asséptica do pacote.
7 Desinfecção de artigos
A desinfecção é a eliminação de micro-organismos, exceto esporulados, de materiais ou artigos
inanimados e superfícies, através de processo físico ou químico, com auxílio de desinfetantes.
Existem diversos produtos para desinfecção que devem possuir registro junto ao Ministério da Saúde e
necessitam ser avaliados com relação ao custo – benefício, à eficácia e ao artigo a ser processado. O
quadro 1 relaciona os principais desinfetantes químicos utilizados em artigos odontológicos (CDC,
1993).
8 Esterilização de artigos
Processo que visa destruir ou eliminar todas as formas de vida microbiana presentes, por meio de
processos físicos ou químicos.
QUÍMICOS
Após a realização da limpeza e secagem do artigo, este deve ser imerso totalmente na solução de
glutaraldeído a 2%, em recipiente de plástico e com tampa, por 10 horas. O profissional deve fazer uso
de EPIs durante a manipulação, tais como: avental, luvas de borracha, óculos e máscaras próprias para
vapores orgânicos. O enxágue final é rigoroso, em água estéril, e a secagem, com compressas
esterilizadas, devendo o artigo ser utilizado imediatamente. (BRASIL, 2006a).
A esterilização química deve ser utilizada em artigos termossensíveis apenas quando não houver outro
método que a substitua.
Ressalta-se que os artigos termossensíveis devem ser prioritariamente esterilizados por meio de
processo físico.
O processo de esterilização deve ser comprovado por meio de monitoramento físico, químico e
biológico.
• Monitoramento físico: Consiste na observação e registro dos dados colhidos nos mostradores
dos equipamentos, como a leitura da temperatura, da pressão e do tempo em todos os ciclos de
esterilização.
• Monitoramento químico: É realizado com o uso de indicadores químicos que avaliam o ciclo de
esterilização, pela mudança de cor, na presença da temperatura, tempo e vapor saturado,
conforme o indicador utilizado. Podem ser usados indicadores de processo, teste Bowie-Dick, de
parâmetro simples, multiparamétrico, integrador e emuladores.
O monitoramento biológico deve ser registrado, juntamente com a data da esterilização, lote, validade
e equipamento utilizado. (Brasil, 2006a).
Fonte: https://docplayer.com.br.
Acesso em 23 dedezembro de 2021
Fonte: https://docplayer.com.br.
Acesso em 23 dedezembro de 2021
Fonte: https://docplayer.com.br.
Acesso em 23 dedezembro de 2021
Deve-se limpar as superfícies internas e externas da autoclave com esponja macia, água e sabão
neutro, semanalmente ou sempre que apresentarem sujidade visível, e, em seguida, remover o sabão
com um pano umedecido e secar com um pano limpo.
A troca da água, quando requerida pelo equipamento, e a limpeza das tubulações internas devem ser
realizadas por técnico especializado, com a periodicidade preconizada pelo fabricante do
equipamento.
A limpeza deve ser realizada com água e sabão neutro, e a desinfecção, com álcool a 70%.
Biológicos
São resíduos com possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem
apresentar risco de infecção. Devem ser manejados de acordo com sua composição, acondicionados
em saco vermelho ou branco leitoso, em conformidade com a RDC 306 da ANVISA.
Comuns
erfurocortante. Acesso em 31 de janeiro 2021.
São aqueles resíduos que não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio
ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares, sendo acondicionados nos mesmos
moldes.
Para o gerenciamento desses resíduos devem ser seguidas as orientações estabelecidas pelo órgão
ambiental competente e pelo serviço de limpeza urbana.
Figura 22: Identificação para Resíduos de Serviços de Saúde, por grupo, segundo a ANVISA
Fonte: https://gpeseg.blogspot.com.
Acesso em 31 de dezembro 2021
A identificação deve estar exposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta e de
transporte, interno e externo, e nos locais de armazenamento. (BRASIL, 2006b)
Proteção do operador
O tempo de exposição deve ser o menor possível, consistente com a obtenção de imagem de boa
qualidade.
Proteção radiológica
Em exames intraorais em consultórios, o operador deve manter-se a uma distância mínima de 2
metros do tubo e do paciente, durante as exposições, e atrás de uma barreira protetora com uma
espessura mínima de 0,5 mm, equivalentes ao chumbo.
O aparato para posicionamento do filme e o próprio filme devem ser protegidos por película de PVC,
para reduzir o contato com sangue ou saliva do paciente. (CRO/SC, 2006)
Avental de Chumbo com protetor de tireóide Filme radiográfico protegido por película de PVC
• Lave exaustivamente com água e sabão o ferimento ou a pele exposta ao sangue ou fluido
orgânico.
• Lave as mucosas com soro fisiológico ou água em abundância; não provoque maior sangramento
do local ferido e não aumente a área lesada, a fim de minimizar a exposição ao material
infectante. O uso de antissépticos tópicos do tipo PVPI ou álcool 70% pode ser adotado. Não é
recomendada a utilização de agentes cáusticos ou injeção de antissépticos.
Obtenha do paciente-fonte uma anamnese recente e detalhada sobre seus hábitos de vida, história de
hemotransfusão, uso de drogas, vida sexual, uso de preservativos, passado em presídios ou
manicômios, história de hepatite e DSTs e sorologias anteriores, a fim de se analisar a possibilidade de
situá-lo numa possível janela imunológica.
Leve sua carteira de vacinação ou informe sobre seu estado vacinal e dados recentes de sua saúde,
sorologias anteriores, etc.
Deverá ser solicitada pelo médico a coleta de amostras de seu sangue e a do paciente-fonte, em tubos
de ensaio, sem anticoagulante, devidamente identificados, que serão encaminhados imediatamente ao
laboratório de referência para serem centrifugados.
Caso o quadro caracterize situação de risco, as quimioprofilaxias contra o HBV e o HIV serão
iniciadas.
O médico, se necessário, fará a solicitação para o paciente-fonte do anti-HIV (Elisa convencional, teste
rápido), Anti-HCV e HbsAg (quando o profissional não foi imunizado para hepatite B).
No paciente-fonte com HIV desconhecido ou que o resultado do teste anti-HIV vá demorar, iniciar
com o esquema básico de antiretroviral (AZT + 3TC ou Lamivudina) e procurar o serviço especializado
para reavaliar o acidente.
Paciente-fonte positivo para hepatite B (HbsAg positivo) e funcionário não vacinado, fazer
imunoglobulina (Centro de Referência de Imunobiológico) e iniciar vacinação.
O profissional só fará a coleta de sangue quando o paciente-fonte for positivo ou desconhecido para
HIV, Hepatite B e C. Se o paciente-fonte for negativo, não é necessário o acompanhamento sorológico
do funcionário.
Repetir-se-ão as sorologias seis semanas, três meses, seis meses e um ano após o acidente ou a critério
do médico.
O risco de transmissão ocupacional do HIV para o trabalhador de saúde após exposição percutânea é
estimado em 0,3% e, após exposição mucocutânea, em 0,09%. Para a hepatite B, o risco para o
profissional depende da situação do paciente-fonte.(CRO/SC, 2006).
Referências Bibliográficas
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serviços da saúde / Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Ministério
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Caroline Codorniz Gonçalves
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prevenção e controle de riscos / Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília: Anvisa, 2009.102 p.
2. A CÁRIE DENTAL................................................69
2.1 Diagnóstico e determinação da atividade e risco da doença
cárie.........................................................70
2.2 Lesão branca..............................................73
2.3 Cárie rampante ou Cárie de mamadeira......................74
3. DOENÇA PERIODONTAL...............................................75
3.1 Gengivite.................................................75
Caroline Codorniz Gonçalves
3.2 Periodontite..............................................76
carolcodorniz@hotmail.com
4. CÂNCER BUCAL.................................................77
4.1 Fatores de risco do câncer................................78
4.2 Sinais e sintomas do câncer bucal.........................78
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................79
Algumas são mais recorrentes do que outras, mas todas exigem atenção porque
comprometem a saúde de um modo geral e a qualidade de vida.
As principais doenças bucais são a cárie dental, a doença periodontal e o câncer bucal.
A maioria dessas doenças pode ser evitada facilmente por meio da prevenção.
1. A PLACA BACTERIANA
A superfície dental exposta à saliva é coberta por uma fina camada chamada de película adquirida. Esta
película é um filme orgânico derivado principalmente da saliva e depositado sobre a superfície do
dente. A placa bacteriana também conhecida como biofilme ou placa dental, refere-se à aglomeração
de bactérias da microflora oral sobre a película adquirida na superfície dental, sendo fator que
determina o aparecimento de cárie e doença periodontal.
Posteriormente, esse biofilme irá endurecer (mineralizar) e originar o cálculo dentário ou tártaro.
Caroline Codorniz Gonçalves
O acúmulo de placa dentária tende a ser maior em regiões nas quais a higiene
carolcodorniz@hotmail.com bucal não é realizada de
modo apropriado.
Enquanto o biofilme não se transformou em tártaro, é possível removê-lo com higiene oral adequada e
frequente, porém após ocorrer a mineralização, sua remoção é feita apenas por meio de
instrumentos/equipamentos odontológicos, através da técnica conhecida como tartarectomia.
• Aplicação de flúor
• Controle da dieta.
As práticas de higiene bucal, como a escovação dentária e o uso do fio dental, a aplicação de flúor e
controle da dieta, desempenham importante papel na prevenção das doenças bucais.
Muitas vezes a escovação dental isolada é insuficiente, pois não remove a placa interdental por
completo, sendo necessária a utilização de alguns dispositivos auxiliares, tais como: fios/fitas dentais,
escovas dentais interproximais, enxaguatórios bucais entre outros (SILVA et al., 2003).
Os principais objetivos para o uso dos evidenciadores de placa dental são o estímulo visual para
realização da higiene bucal e a identificação de áreas onde deve ser aprimorada a higiene bucal,
prevenindo, assim, a instalação e progressão das doenças cárie e periodontal (DUARTE et al., 1990).
Fonte: http://www.ident.com.br/publicimg/user/1/1/1064/content/4974/1185382361
• Para remoção das placas nas superfícies oclusais, são utilizadas escovas (escovas de Robson),
acopladas a um contra-ângulo de baixa rotação.
• Para as superfícies lisas, vestibulares e linguais ou palatinas, são usadas tacas de borracha.
• O uso do fio dental completa o polimento nas superfícies interproximais.
A medida de maior impacto para o controle do desenvolvimento da cárie tem sido o uso de flúor,
ainda que seu uso isolado não impeça o desenvolvimento da cárie, apenas reduz a sua progressão.
Embora o flúor não impeça a iniciação da doença, ele é extremamente eficiente em reduzir sua
progressão.
O flúor possui uma atividade antimicrobiana quando utilizado em concentração maior que 100 ppm,
pois tem potencial de inibir a colonização, o crescimento e da multiplicação bacteriana (Thylstrup e
Fegerskov,1995).
Há décadas o flúor tem sido destacado como elemento fundamental no controle e na prevenção da
doença cárie. Inicialmente, o efeito benéfico do flúor esteve relacionado à sua administração por via
sistêmica por acreditar-se que seria incorporado aos dentes na fase de formação, garantindo, assim
maior “resistência” à cárie dental.
Tópico
O flúor não é ingerido: dentifrício fluorado, bochechos com flúor, aplicação tópica de flúor
profissional.
Figura 28: Dentifrício fluorado, bochecho com flúor, aplicação tópica de flúor
Fonte: https://stock.adobe.com/br/search/imagem
Recomenda-se que a escovação dentária da criança seja realizada ou supervisionada por um adulto e
que seja colocada uma pequena quantidade de creme dental na escova.
Figura 30: Quantidade de pasta com flúor não recomendada para crianças.
Caroline Codorniz Gonçalves
carolcodorniz@hotmail.com
Fonte: http://clinicaciso.no.comunidades.net/imagens/dentifricioquantidade.jpg
É importante considerar que a desmineralização que ocorre após a ingestão de qualquer dieta
cariogênica se dá durante um determinado tempo, até que a ação remineralizadora da saliva paralise o
processo, não determinando uma lesão de cárie, e sim uma simples desmineralização reversível.
O controle mecânico de placa (escovação), para sua total remoção, potencializa a função
remineralizadora da saliva, mantendo a lesão do esmalte no estágio reversível por um período
indeterminado.
A cárie dental tem um caráter multifatorial, dependendo seu aparecimento da interação de quatro
fatores essenciais: um o hospedeiro (dente), colonizado por uma microbiota cariogênica (bactéria)
consumindo uma dieta rica em sacarose (substrato), que devem estar presentes em um período de
tempo significativo (Newbrum, 1988).
MICROORGANISMO
CÁRIE
TEMPO DIETA
DENTE SUSCETÍVEL
• Em estágios mais tardios: cavitação em dentina, polpa dentária, órgãos onde se localizam as
terminações nervosas e capilares sanguíneos. (FEJERSKOV & KIDD, 2005; BRAGA et al., 2008)
Localizadas nas cicatrículas e fissuras, são cáries das superfícies oclusais de molares e pré-molares;
superfícies palatinas dos incisivos e caninos superiores, abaixo do cíngulo; e na superfície palatina dos
molares superiores.
São cáries localizadas nas faces vestibulares, linguais ou proximais dos dentes.
São cáries em região de raiz exposta, afetando cemento, dentina, podendo chegar à polpa dentária.
Fonte: https://www.istockphoto.com/br/search/2/image?phrase=C%C3%A1rie+dent%C3%A1ria
• Cárie de dentina
Fonte: http://www.ufjf.br/microbiologia/files/2012/03/Aula-4-c%C3%A1rie.pdf.
A etiologia desse tipo de lesão cariosa é a amamentação por mamadeira; amamentação materna; uso
de chupeta açucarada; uso de xaropes e/ou vitaminas açucarados.
Devem-se conscientizar as mães sobre os efeitos maléficos da mamadeira noturna, sugerindo a sua
suspensão para crianças maiores; realizar higienização bucal após cada mamada; necessidade da visita
ao dentista após a erupção dos dentes.
Fonte: http://www.patooral.bravepages.com/biblioHTML/diente/11101CariesRampante.html.
3.1 Gengivite
• A doença começa com a inflamação da gengiva;
• Retrata uma resposta inflamatória dos tecidos gengivais ao acúmulo de bactérias que colonizam o
sulco gengival através do biofilme.
• Inicialmente, nota-se que a gengiva sangra espontaneamente, ou como fator causado pela escova
ou pelo fio dental.
• Ocorre aumento do volume da gengiva e alteração da sua cor (fica mais avermelhada).
Fonte: https://br.freepik.com/search?format=search&query=DOEN%C3%87A%20DA%20GENGIVA&type=photo
• É mais avançado porque a inflamação não se limita à gengiva, envolve o osso que sustenta os
dentes e forma a “bolsa periodontal”, que só é detectada pelo dentista através da sondagem.
• Os sinais da periodontite são: gengiva recuada dos dentes; dentes apresentam mobilidade;
gengiva inflamada com sangramento e, às vezes, pus; mau hálito; podendo levar à perda do dente.
• A principal causa de perda dentária entre adultos e idosos ocorre em decorrência de doenças da
gengiva.
• Os fatores de risco para a doença periodontal são: tabagismo, diabetes, fatores de retenção do
biofilme (dentes apinhados, restaurações com excesso de material, fraturas de restaurações, entre
outros); consumo excessivo de açúcar e álcool.
Fonte: https://stock.adobe.com/br/search/images
A incidência do câncer bucal no Brasil é considerada uma das mais altas do mundo.
Apesar da etiologia do câncer bucal ser multifatorial, o fumo é considerado o principal fator de risco.
Bebidas alcoólicas também têm sido associadas ao desenvolvimento do câncer bucal (Franco e
coloaboradores, 1989, Boyle e colaboradores, 1993). A exposição frequente aos raios ultravioletas da
luz solar é fator importante para aparecimento de câncer de lábio.
O câncer bucal é mais comum em pacientes homens com idade superior a 40 anos. Os locais de maior
ocorrência são o lábio inferior, a lingua, o assoalho bucal (região abaixo da língua). Pode afetar também
a mucosa jugal (bochechas), palato duro (céu da boca) e amígdalas (Brasil, 2002).
Clinicamente apresenta-se como uma lesão ulcerada com bordas elevadas e endurecidas. Em algumas
situações apresenta-se como uma lesão branca (leucoplasia ou vermelha (eritroplasia). Um aspecto
importante que dificulta o diagnóstico precoce é a ausência de sintomatologia nos estagios iniciais. O
diagnóstico é realizado por meio de biópsias.
Caroline Codorniz Gonçalves
carolcodorniz@hotmail.com
O tratamento do câncer bucal é realizado através de cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo,
imunoterapia e tratamento paliativo, que podem ser realizados isoladamente ou em combinação,
dependendo do estágio e da localização do tumor.
Figura 49: Regiões anatômicas da boca onde pode ocorrer câncer bucal.
Caroline
Figura 50: Leucoplasia (lesão branca) Codorniz
Gonçalves
da língua
carolcodorniz@hotmail.com
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Caroline condições Gonçalves
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SOUSA, FB. Cariologia: bases histopatológicas para decisões clínicas. João Pessoa. 2000.60p.
1. EQUIPAMENTOS ODONTOLÓGICOS.........................................83
2. INSTRUMENTAIS ODONTOLÓGICOS........................................91
2.1 Instrumentais para exame clínico..................................91
2.2 Instrumentais para procedimentos..................................92
2.3 Instrumentais para cirurgia oral..................................95
2.4 Instrumentais para periodontia....................................99
2.5 Instrumentais para dentística....................................100
2.6 Instrumentais para endodontia....................................102
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................119
• Cadeira odontológica.
• Equipo.
• Refletor.
• Unidade suctora.
• Mocho.
• Cuspideira.
• Unidade de abastecimento de água.
• Compressor odontológico. Caroline Codorniz Gonçalves
• Aparelho de Raios-X. carolcodorniz@hotmail.com
• Amalgamador.
• Aparelho para foto polimerização de resinas.
• Aparelho de profilaxia (ultrassom + jato de bicarbonato).
• Autoclave.
Fonte: https://br.freepik.com/fotos-gratis/ferramentas-profissionais-de-
dentista-e-cadeira-no-consultorio-odontologico
Equipo odontológico
Equipo odontológico é o equipamento
onde são montados e suportados os
instrumentos ativos de trabalho do
cirurgião-dentista (que são: seringa
tríplice, caneta de alta rotação, caneta de
baixa rotação, sistema para remoção de
placa bacteriana e tártaro, foto
polimerizador, entre outros), bem como
os mecanismos que permitem que esses
instrumentos funcionem.
Fonte: https://br.freepik.com/fotos-premium/ferramentas-de-dentista-profissional-no-consultorio-
odontologico
Esses instrumentos ativos, normalmente chamados de peças de mão ou pontas, utilizam, para o seu
funcionamento, líquido para refrigeração (água), ar comprimido e eletricidade. Geralmente os equipos
contam também com áreas para colocação do instrumental manual do cirurgião-dentista.
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Unidade de abastecimento de água
A unidade de abastecimento ou reservatório de água é o local destinado à colocação da água que vai
para as seringas tríplice e pontas do equipo. Essa água vai diretamente à boca do paciente, por isso a
necessidade de higiene da água. Esse equipamento é plástico e transparente, do tipo pet.
Fonte: https://www.submarino.com.br/produto/74246314
A tecnologia digital de registro e armazenamento das imagens geradas está ocupando o espaço do
filme radiográfico, permitindo o tratamento de imagens e seu envio a locais distantes da sala de exames
para análise por profissionais da aérea radiológica. O que varia nos equipamentos é a forma, tamanho,
capacidade de produção de raios-X e alguns mecanismos ou acessórios que permitem maior
flexibilidade no uso do aparelho, além da questão da qualidade da imagem
Caroline Codorniz Gonçalves
Figura 60: Aparelho de Rx odontológico
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Aparelho de fotopolimerização Amalgamador
É utilizado para ativar as partículas Serve para manipulação do amálgama e
fotossensíveis das resinas compostas. mercúrio, com as vantagens: rapidez,
economia e proteção ao contágio bilateral
Figura 61: Fotopolimerizador (mercúrio para o meio externo e vice- versa).
Pode ser de dois tipos: com a limalha e o
mercúrio separados ou em cápsulas.
Figura 72: Placa de vidro Figura 73: Arco para isolamento absoluto
2.3 InstrumentaisCaroline
para cirurgia oral
Codorniz Gonçalves
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Fonte: MedicalExpo
Gengivótomos
Usados para o corte da gengiva.
Fonte: Dentalleader
Brocas intrarradiculares
São usadas no interior dos canais dentários.
O ASB é quem abre a embalagem, retira e organiza o instrumental sobre o panode campo. O mesmo
procedimento deve ser realizado para gaze, brocas, algodão e outros materiais esterilizados,
solicitados durante o atendimento clínico.
O CD ou TSB e ASB deverão permanecer em seus lugares durante todo o atendimento clínico.
Esses tipos de cimentos tomam presa (“endurecem”) de duas formas: química, quando não precisam da
presença de luz para endurecer (ionômero de vidro convencional), e fotoativados, quando precisam
(ionômero de vidro híbrido).
São encontrados, no mercado, diferentes variações dos CIVs, os quais variam em composição e
viscosidade, de acordo com a função designada para uso clínico.
Os cimentos de ionômero de vidro (CIVs) têm se destacado cada vez mais como materiais
restauradores de caráter definitivo, devido às suas propriedades biologicamente favoráveis e à sua boa
performance em longo prazo, ocupando um papel significante na odontologia preventiva, em razão de
suas propriedades de liberação de flúor, sendo considerados materiais biocompatíveis.
Composição • Liga metálica produzida pela mistura do mercúrio líquido com partículas
sólidasde prata, estanho, cobre e, algumas vezes, zinco, paládio, índio e
selênio;
• Essas ligas podem ser convencionais (baixo teor de Cu) ou modernas (alto
Caroline Codorniz Gonçalves
teorde Cu); As partículas da liga podem ser do tipo limalha, esférica ou
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dispersa (mistura);
• Após a mistura do amálgama com o mercúrio líquido, esse amálgma alcança
uma plasticidade que permite ser inserido ou condensado no preparo
cavitário do dente.
Vantagens • Estética.
• Técnica conservadora (por ser um material adesivo, não requer um preparo
cavitário específico, necessitando apenas da remoção de tecido cariado).
Composição • Formada por uma matriz orgânica, uma carga inorgânica e um silano como
agente de união entre ambas.
• A reação de presa (endurecimento) da resina pode ser química, quando
ocorre após a mistura de duas pastas de resina, ou foto-ativada, quando se
inicia após exposição da resina à luz.
• As resinas podem ser encontradas de várias cores, geralmente
acondicionadas em bisnagas feitas de plástico.
Os materiais de proteção devem reunir algumas características para que sejam realmente eficientes.
Assim, devem apresentar:
Vernizes cavitários
São empregados para cobrir a estrutura dentária recém-cortada durante o
preparo cavitário.
Fonte: Dental Cremer
Indicação • Para cavidades a serem restauradas com amálgama e sob peças protéticas
cimentadas com cimento de fosfato de zinco, sendo aplicados apenas em
cavidades rasas ou
Caroline sobre cimentos.
Codorniz Gonçalves
carolcodorniz@hotmail.com
Composição • É composto de resina natural (Copal) ou sintética (Poliestireno), dissolvida em
um solvente orgânico volátil como o clorofórmio, o éter ou a acetona.
• Após aplicado às paredes cavitárias, o solvente se evapora e a resina coagula,
permanecendo em contato com as paredes da cavidade.
• O verniz deve atuar, reduzindo a penetração de substâncias e bactérias para o
interior da dentina. Ele previne também as manchas e a sensibilidade que
podem ocorrer na estrutura do dente.
Manipulação • Os vernizes cavitários já vêm prontos para o uso, mas alguns fabricantes
fornecem o solvente para controlar a fluidez do produto.
• Podem ser aplicados com pincéis ou bolinhas de algodão presas à pinça
clínica, de preferência em duas camadas.
• Após a aplicação da primeira camada, aguarda-se um minuto, sem secar, ou
30 segundos, secando com jatos de ar para, em seguida, aplicar a segunda
camada.
Indicação • Vedam os túbulos dentinários e, por isso, podem ser utilizados para reduzir a
sensibilidade em áreas com recessão gengival e impedir a infiltração, na
dentina, de constituintes dos materiais restauradores (resina, amálgama,
cimento de cimento de fosfato de zinco).
• Também contribuem para a adesão da resina à estrutura dentária.
Hidróxido de cálcio
Material capaz de promover formação de uma barreira tecidual mineralizada (dentina reacional) no
local da estrutura dental agredida e consequente proteção do complexo dentinopulpar.
Composição • Cálcio;
• Hidroxila.
• 1° PASSO: Antes de dosar o pó, o pote deve ser agitado para homogeneizar as
partículas.
• 2° PASSO: Encha a concha dosadora de pó, remova o excesso com uma
espátula e dispense sobre a placa.
• 3° PASSO: O proporcionamento do líquido deve se feito com um conta-gotas,
que deve fazer o gotejamento perpendicular à placa e a uma certa distância
da placa, para que a gota possa cair completamente.
No ato de moldagem, o material, no estado plástico (mole), é colocado contra os tecidos bucais até a
sua presa (endurecimento), sendo, então, removido para fornecer uma réplica desses tecidos. Assim, o
molde fornece a reprodução negativa e, quando vazado com gesso ou outro material adequado, é
chamado de modelo, sendo, então, uma reprodução positiva dos tecidos bucais.
Moldagem: é o conjunto de atos clínicos que visam obter a impressão de uma determinada área ou
Caroline Codorniz Gonçalves
região, por meio de materiais próprios e moldeiras adequadas.
carolcodorniz@hotmail.com
Moldeira: é um dispositivo que serve para conduzir o material de moldagem manipulado à boca, a
fim de colocá-lo em contato íntimo com a parte a ser moldada e removê-lo sem distorção.
Molde: é o produto de uma moldagem, ou seja, a impressão ou cópia negativa de uma estrutura ou
superfície que servirá para reproduzir a estrutura moldada.
CRAIG, R. G.; POWERS J. M. Materiais dentários restauradores. 11. Ed. São Paulo: Santos, 2004
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1 . PSI C OLOGI A NA C LÍ NI C A
OD ONTOLÓGI C A
O cuidado com a saúde bucal tem grande importância para a saúde, mas existem vários motivos que
dificultam ou afastam a presença de pessoas em consultórios odontológicos.
Observa-se que boa parte das pessoas sentem medo ou fobia de atendimentos odontológicos, tanto
pacientes adultos como infantis. Esse medo ao tratamento odontológico faz com que as pessoas
evitem buscar um acompanhamento com o cirurgião dentista trazendo grandes prejuízos para a saúde
bucal.
Para desenvolver seu trabalho em equipe, é preciso que o ASB conheça a respeito de psicologia, pois
isso irá ajudá-lo muito a melhorar os atendimentos odontológicos.
A psicologia é uma ciência que estuda o comportamento humano nas mais variadas situações. Ao
entender um pouco desse assunto, o ASB certamente terá mais segurança nas tomadas de decisões,
principalmente quando estas envolverem outras pessoas.
A psicologia aplicada à odontologia vai buscar avaliar, controlar e modificar comportamentos dos
pacientes e/ou familiares inseridos no ambiente de atendimento odontológico.
É necessário que o dentista e o ASB interajam e comuniquem com o paciente, sejam receptivos e
compreensivos com eles, para criar uma boa relação profissional-paciente, e consequentemente ter
sucesso no atendimento odontológico.
Devemos sempre lembrar que a equipe de saúde bucal não cuida somente de um dente ou de uma
boca, trata de uma parte integrante de um todo que é o paciente.
BATISTA, Thálison; et al. Medo e ansiedade no tratamento odontológico: Um panorama atual sobre
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comportamental: revisão de literatura. Odontologia: pesquisa e práticas contemporâneas. V.1.
1 . GE STÃ O E M SA Ú D E PÚ BLI C A
Esta unidade tem como objetivo apresentar as principais políticas públicas de assistência à saúde,
visando à melhoria da qualidade de vida da população.
A Saúde Pública é definida como um campo multiprofissional de conhecimentos e atividades que tem
a função de oferecer condições para a promoção, proteçãoe recuperação da saúde da população,
reduzindo as enfermidades, controlando as doenças endêmicas e parasitárias e melhorando a
vigilância à saúde, dando,assim, mais qualidade de vida ao cidadão. Através de um diagnóstico
epidemiológico que considera os aspectos políticos, econômicos e sociais, desenvolve medidas de
alcance coletivo, mobilização, organização e participação ativa da sociedade e uso racional dos
recursos materiais e científicos em benefício
Caroline da saúde. Gonçalves
Codorniz (FINKELMAN et al., 2002)
carolcodorniz@hotmail.com
"A Estratégia Saúde da Família (ESF) visa à reorganização da atenção básica no País, de acordo com os
preceitos do Sistema Único de Saúde, e é tida pelo Ministério da Saúde e gestores estaduais e
municipais como estratégia de expansão, qualificação e consolidação da atenção básica. (BRASIL,
2002)."
A primeira etapa de sua implantação se iniciou em 1991, por meio do Programa de Agentes
Comunitários de Saúde (PACS). A partir de 1994, teve início a formação das primeiras equipes da
Estratégia Saúde da Família, incorporando e ampliando a atuação dos agentes comunitários de saúde.
A equipe da ESF era composta por: (I) médico generalista, ou especialista em Saúde da Família,
ou médico de Família e Comunidade; (II) enfermeiro generalista ou especialistas Saúde da Família; (III)
auxiliar ou técnico de enfermagem; e (IV) agentes comunitários de saúde.
Os resultados de tal estudo mostram que, aproximadamente, 29,6 milhões de brasileiros nunca foram
ao dentista e que, entre aqueles que ganham até um salário mínimo, o número de pessoas que nunca
Nesse contexto, o Ministério da Saúde propôs a inclusão de equipes de saúde bucal no Programa
Saúde da Família.
Em de 28 de dezembro de 2000, as ações de saúde bucal foram definitivamente incluídas na ESF, com
a publicação da Portaria GM/MS no 1.444, a qual estabelece incentivo financeiro para a reorganização
da atenção à saúde bucal prestada nos municípios por meio da Estratégia de Saúde da Família.
Tal instrumento foi regulamentado pela Portaria GM/MS no 267, de 6 de março de 2001, que aprova as
normas e diretrizes de inclusão da saúde bucal na ESF, por meio do Plano de Reorganização das Ações
de Saúde Bucal na Atenção Básica. (BRASIL, 2002)
A inclusão das ações de saúde bucal na Estratégia de Saúde da Família tem como principais objetivos:
• Orientar as práticas de atenção à saúde bucal, por meio da estratégia de organização da Atenção
Básica preconizada pela Estratégia Saúde da Família;
• Assegurar o acesso progressivo de todas as famílias residentes nas áreas cobertas pelas equipes
de saúde da família às ações de promoção,
Caroline de prevenção
Codorniz e de assistência em saúde bucal;
Gonçalves
carolcodorniz@hotmail.com
• Capacitar, formar e educar permanentemente os profissionais de saúde bucal para a ESF, por
intermédio da articulação entre as instituições de ensino superior e as de serviço do SUS;
• Avaliar os padrões de qualidade e o impacto das ações de saúde bucal desenvolvidas, de acordo
com os princípios da ESF da Atenção Básica à Saúde, com a inclusão de equipes de saúde bucal
na Estratégia de Saúde da Família.
Os principais objetivos são diminuir os índices epidemiológicos de saúde bucale ampliar o acesso da
população brasileira às ações de saúde bucal.
As equipes de saúde bucal atuam mais próximas da realidade, identificando fatores de risco, famílias
em situação de risco, priorizando demandas assistenciais e preventivas e levando ações de saúde bucal
diretamente às comunidades.
BARBOSA CC. Guia Curricular – Curso Técnico em Saúde Bucal. Escola deSaúde Pública do Estado
de Minas Gerais, Belo Horizonte. 2010, 80p.
BRASIL. Ministério da Saúde. O SUS de A a Z : garantindo saúde nos municípios /Ministério da Saúde,
Conselho Nacional das Secretarias Municipais de Saúde. – 3. ed. – Brasília : Editora do Ministério da
Saúde, 2009.
FINKELMAN J, org. Caminhos da saúde no Brasil. Rio de Janeiro: EditoraFIOCRUZ, 2002. 328 p.
Available from SciELO Books <http://books.scielo.org>.
O auxiliar de saúde bucal deverá ser qualificado com habilidades cognitivas, psicomotoras e afetivas,
fundamentadas nos conhecimentos técnico, científicos, éticos, políticos e educacionais, com perfil e
competência para execuções de ações em saúde bucal que visem à promoção e prevenção da saúde de
determinado indivíduo ou grupo populacional, a fim de contribuir para a otimização dos serviços de
saúde e a melhoria da qualidade da saúde bucal da população.
Campos da Promoção
Carolineda Saúde Gonçalves
Codorniz
carolcodorniz@hotmail.com
• Construir políticas públicas saudáveis
• Criar ambientes favoráveis à saúde
• Fortalecer ação comunitária
• Desenvolver habilidades pessoais
• Reorientar serviços de saúde (Declaração de
Ottawa, 1986).
Habilidades (saber-fazer) do auxiliar em saúde bucal, para que ele possa desenvolver, em sua equipe,
ações de promoção da saúde e prevenção de riscos ambientais e sanitários, visando à melhoria da
qualidade de vida da população:
• Orientar indivíduos, famílias e grupos sobre medidas de proteção à saúde e prevenção de riscos
ambientais e sanitários em saúde.
Conhecimentos
Conhecimentos (saber) do auxiliar em saúde bucal, para que ele possa desenvolver, em sua equipe,
ações de promoção da saúde e prevenção de riscos ambientais e sanitários, visando à melhoria da
qualidade de vida da população:
• Processo saúde-doença.
• Anatomia e fisiologia do corpo humano. Para saber o que é saúde e como esta é preservada, são
necessários alguns conhecimentos sobre o corpo humano.
A promoção de saúde bucal está inserida num conceito amplo de saúde que transcende a dimensão
meramente técnica do setor odontológico, integrando a saúde bucal às demais práticas de saúde
coletiva. Dessa forma, avançando na implantação de prestação de assistência à saúde e não nos
limitando ao atendimento da doença.
• Fluoretação das águas: o acesso à água tratada e fluoretada é fundamental para as condições de
saúde da população. Ampliar a fluoretação das águas no Brasil é uma prioridade governamental,
garantindo-se continuidade e teores adequados.
• Educação em saúde: compreende ações que objetivam a apropriação do conhecimento sobre o
processo saúde-doença, incluindo fatores de risco e de proteção à saúde bucal, bem como ações
que possibilitam ao usuário mudar hábitos, ao apoiá-lo na conquista de sua autonomia.
• Aplicação tópica de flúor: essa ação visa ao controle da cárie, através da utilização de produtos
fluorados (soluções para bochechos, gel fluoretado e verniz fluoretado) em ações coletivas.
• Higiene bucal supervisionada: higiene bucal é um componente fundamental da higiene corporal
das pessoas. É a escovação realizada pelo profissional hábil (Dentista, ASB ou TSB) no paciente,
visando à desorganização/eliminação do biofilmeGonçalves
Caroline Codorniz dental e à higienização bucal, ensinando-o a
melhor maneira de realizar sua higiene.
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• Ações de recuperação: esse grupo de ações envolve o diagnóstico e o tratamento de doenças
(aplicação tópica de flúor por profissionais, uso de selantes oclusais, tratamento restaurador
atraumático, uso do material cimento de ionômero de vidro como material restaurador).
• Ações de reabilitação: consistem na recuperação parcial ou total das capacidades perdidas como
resultado da doença e na reintegração do indivíduo ao seu ambiente social e à sua atividade
profissional (tratamento endodôntico, prótese total e parcial removível, diagnóstico bucal, com
ênfase no diagnóstico e detecção do câncer de boca; periodontia especializada; cirurgia oral
menor dos tecidos moles e duros; atendimento a portadores de necessidades especiais).
A busca da autonomia dos cidadãos é um dos requisitos das ações de promoção de saúde:
• A equipe de saúde deve fazer um esforço simultâneo para aumentar a autonomia e estimular
práticas de autocuidado por pacientes, famílias e comunidades.
• Cabe à equipe de saúde organizar as ações de promoção da saúde, juntamente com a população,
em espaços sociais (escolas, creches, etc.) da área de abrangência da unidade de saúde ou com
grupos de pacientes da própria unidade.
BRASIL. Ministério da Saúde.Guia curricular para formação de técnico em higienedental para atuar na
rede básica do SUS. Área curricular I:Prevenindo econtrolando o processo saúde - Doença bucal.
Brasília: 1994.
CANADÁ. Carta de Ottawa. 1a conferência internacional sobre promoção da saúde. Canadá, 1986.
(disponível em www.saudepublica.web.pt/05- PromocaoSaude/Dec_Ottawa. htm).
NARVAI P.C. Cursos humanos para promoção da saúde bucal: um olhar no início do século.
http://143.107.23.244/departamentos/social/saude_coletiva/QRecursoshumanos.pdf. Acesso em
12/10/2013.
SÃO PAULO. Secretaria da Saúde. Coordenação da atenção básica. Área de suade bucal. Sorrir com
saúde bucal: fundamentos para ações educativas. 2009.64p.
As radiografias odontológicas podem ser solicitadas para diferentes finalidades, desde do planejamento
pré-operatório de uma cirurgia bucal, endodontia, verificação de inflamações, tumores ou produção
de um aparelho ortodôntico.
Alguns procedimentos necessitam do apoio do raio-x; geralmente são tratamentos mais complexos e
de longa duração, que precisam do apoio de
Caroline imagens para
Codorniz analisar os detalhes.
Gonçalves
carolcodorniz@hotmail.com
1. realização de cirurgia buco maxilo;
2. colocação de aparelho;
3. periodontia;
4. implantodontia;
5. para extrações de dentes;
6. lesões na mandíbula;
7. verificação de tumores ou cistos.
Proteção do operador
Caroline Codorniz Gonçalves
carolcodorniz@hotmail.com
O tempo de exposição do operador do aparelho de Rx deve ser o menor possível, sendo consistente
com a obtenção de uma imagem de boa qualidade.
Proteção radiológica
a. Em exames intraorais em consultórios, o operador deve
manter-se a uma distância mínima de 2 metros do tubo e
do paciente, durante as exposições, e atrás de uma
barreira protetora com uma espessura mínima de 0,5
mm, equivalentes ao chumbo.
b. Deve ser usada vestimenta de proteção individual, de
modo a proteger a tireoide, o tronco e as gônadas dos
pacientes durante as exposições
FAGUNDES, R. Tudo que você precisa saber sobre radiologia odontológica para ser um profissional da
área. https://rdicom.com.br/blog/radiologia-odontologica/. Acesso em 02 de janeiro 2022.
2. SAÚDE.............................................................138
2.1 Conceitos de saúde e doença......................................138
2.2 Lesões agudas e doenças relacionadas ao trabalho.................138
2.3. Como prevenir as doenças relacionadas ao trabalho...............139
2.4 Como prevenir as doenças não relacionadas ao trabalho............142
3. HIGIENE DO TRABALHO...............................................145
3.1 Conceitos de higiene do trabalho.................................145
4. ACIDENTES DE TRABALHO.............................................146
4.1 Conceito de acidente.............................................146
Caroline Codorniz Gonçalves
4.2 Causas ..........................................................146
carolcodorniz@hotmail.com
4.3 Prevenção .......................................................148
4.4 CIPA.............................................................149
6. MEIO AMBIENTE.....................................................153
6.1 Meio ambiente: questão de cidadania..............................153
6.2 NORMA ISO 14000..................................................153
6.3 Impactos Ambientais..............................................154
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................158
O problema identificado para o desenvolvimento desta pesquisa é analisar a forma com que o sistema
será transmitido e aceito, de modo a permitir o acompanhamento do progresso conseguido,
minimizando os esforços e maximizando os resultados.
Considerando que a mudança de hábitos não pode ser imposta, mas implantada de forma a agregar as
pessoas valores que serão enraizados e esses valores com a todas as informações da cadeia de
produção possam conduzir essas Organizações por uma trilha de sucesso de forma duradoura e
sustentável.
Caroline Codorniz Gonçalves
carolcodorniz@hotmail.com
Com o rápido avanço da tecnologia que é uma aliada no desenvolvimento de todos os processos de
transformação o homem não deve ser deixado de lado nunca, pois reside nele a capacidade de
entender esses novas tecnologias e fazer com que tudo funcione de forma harmoniosa, gerando
riquezas para os acionistas, reduzindo os impactos dos processos produtivos e tornando os ambientes
de trabalho cada vez mais saudáveis.
Hoje em dia querer que as organizações tenham segurança, meio ambiente e saúde, não é exigir muito,
é sim, o mínimo que cada empresa tem por obrigação oferecer como contra partida aos seus processos
produtivos. Atuar na promoção da saúde, na proteção do ser humano e do meio ambiente é essencial
para qualquer empresa, pois o trabalho está constantemente cercado por incertezas, exigindo tomadas
de decisão rápidas, e muitas vezes podem acarretar acidentes de trabalho. Esses acidentes obrigarão os
empregados a se afastarem dos seus postos de trabalho, acarretando prejuízo de ordem, financeira
para ele próprio e seus familiares, psicológica, queda na produtividade da empresa e etc.
Baseado em tudo que acarreta como custos para as organizações é vital que haja uma política de
investimento na área de segurança, meio ambiente e saúde com evidente víeis para a redução dos
afastamentos relacionados com doenças e acidentes sem contar na possibilidade da mudança do
processo produtivo para um que promova o que se chama de processo limpo, ou ecologicamente
correto, no qual o impacto ao meio ambiente é reduzido e/ou compensado pelas políticas da empresa
nesse setor.
O risco estando presente, atua diretamente sobre o organismo humano, alterando a sua qualidade de
vida. (MARANO, 2003).
O trabalho não deve ser causa de danos à saúde dos trabalhadores. Como as situações de risco são
comuns nas indústrias em geral, os trabalhadores devem estar treinados sobre os procedimentos
adotados nas diversas atividades e os recursos disponíveis para evitar danos à sua saúde, ais como os
equipamentos de proteção coletiva (EPC) e individual (EPI).
Cabe ressaltar que todo aprendizado na empresa é extensível as casas dos empregados por que nos
dias de hoje nenhuma organização espera que seus empregados hajam de forma diferente quando
estiverem fora delas, os cuidados adotados na empresa deverão ser os mesmos fora delas e isso é
compreensivo quando avaliamos a imagem dessas empresas.
As lesões agudas provocadas por acidentes do trabalho resultam da ação de materiais, como produtos
químicos, ou energias como; ruído, radiação e calor em altas intensidades por curtos períodos de
tempo. Um exemplo: queimadura provocada pelo contato com superfície quente, lesão do ouvido
As doenças relacionadas ao trabalho resultam da exposição prolongada por meses, anos ou décadas, a
materiais ou energias em moderadas ou baixas intensidades. Um exemplo: a surdez, causada pela
exposição prolongada ao ruído e a tendinite causada pelo esforço repetitivo de determinada função.
As medidas preventivas mais eficazes são aquelas aplicadas na fonte que libera os materiais e energias
no ambiente de trabalho. Quando as medidas aplicadas na fonte e na trajetória são insuficientes, torna-
se necessário o uso dos equipamentos de proteção individual - EPI.
É OBRIGAÇÃO:
2.3.1 Ergonomia
As primeiras medidas e observações sistemáticas partiram de engenheiros, médicos, pesquisadores e
organizadores do trabalho.
Os médicos se preocupavam de maneira mais direta com a proteção da saúde dos trabalhadores.
Foram descritas as primeiras doenças profissionais – problemas de visão na fabricação de objetos
muito pequenos, má postura e manuseio de cargas pesadas.
Podemos definir então que a ERGONOMIA: é o ramo da ciência aplicada, que se vale dos
conhecimentos básicos de engenharia, anatomia, fisiologia, psicologia para utilizá-los harmonicamente
no trabalho humano, assegurando ao conjunto homem-máquina-ambiente, as melhores condições de
desempenho (CEFET-RJ,1996).
A ergonomia tem como objetivo principal, o estudo das capacidades e limitações do homem no
trabalho, determinando-se os materiais, os equipamentos, as ferramentas, os métodos e os locais mais
apropriados ao desempenho de suas atividades produtivas.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a falta de atividade física, o tabagismo e os
erros alimentares constituem os três principais fatores de risco á saúde, relacionados aos hábitos
pessoais. Por outro lado, hábitos saudáveis protegem a saúde. Algumas medidas simples, descritas a
seguir, devem fazer parte do dia-a-dia porque são capazes de garantir nossa saúde em longo prazo.
2.4.1 Alimentação
A alimentação correta é a base da vida saudável. Eis algumas recomendações para toda a família viver
com mais saúde:
2.4.4 Estresse
Hoje em dia cada vez mais nos defrontamos com pressões no trabalho, na família e no meio social,
capazes de gerar estresse. A maneira mais adequada de lidar com o estresse é a prevenção, é nos
fortalecendo para que situações adversas como essas não nos deixem debilitado.
Melhorar a auto - estima, aprender a gostar do que faz, trabalhar com dedicação e responsabilidade,
levar uma vida metódica e Caroline
produtiva, Codorniz
ter uma alimentação
Gonçalves equilibrada, praticar regularmente
atividades físicas, dedicar tempo
carolcodorniz@hotmail.comlaços de amizade e ajudar outras
para a família e o lazer, manter
pessoas são algumas atitudes positivas na direção de uma vida saudável.
Uma das melhores definições de estresse afirma que se trata de uma resposta não-específica do
organismo às exigências que lhe são feitas, provocando, assim, duas reações:
Trata-se de um problema de saúde pública cada vez mais reconhecido como mostram numerosos
estudos e pesquisas publicados nos Estados Unidos, na Europa, no Brasil e em todo mundo.
Nos Estados Unidos, por exemplo, segundo estudos do American Institute of Stress, o estresse custaria
entre 150 e 200 milhões de dólares por ano, aproximadamente 1 a 2% do PIB norte-americano. Os
gastos dividem-se em custos de saúde, licenças e perda de produtividade (ROSSI; PERREWÉ;
SAUTER, 2005).
Na Europa, o relatório da Agência Européia para a Segurança e Saúde do Trabalho, mostra que
aproximadamente um em cada três trabalhadores é atingido pelos problemas do estresse, em grande
parte como decorrência de mudanças e insegurança no emprego.
No Brasil, o estresse é cada dia mais comum, elevando o número de licenças médicas e afastamentos
do trabalho.
A Higiene do Trabalho é encarada por muitos como a área onde se unem e completam a Medicina do
Trabalho e a Engenharia de Segurança do Trabalho, que passam a atuar com um objetivo comum:
prevenir os danos à saúde do trabalhador, decorrentes das condições de trabalho.
È um campo de especialização para médicos e engenheiros que deverão exercer suas atividades em
equipe e dentro de um espírito de cooperação mútua para que o objetivo comum seja alcançado.
Classicamente, a Higiene do Trabalho costuma ser definida como a ciência e arte devotada ao
reconhecimento, avaliação e controle dos riscos profissionais. Estes são os fatores ambientais ou
inerentes às próprias atividades, que podem, eventualmente, ocasionar alterações na saúde, conforto
ou eficiência do trabalhador. Como se percebe, o conceito vai além da saúde do trabalhador, incluindo
Caroline Codorniz Gonçalves
aspectos de bem estar e produtividade que, embora comparativamente menos importantes, mas
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merecem destaque.
No que se refere à Higiene do Trabalho no seu sentido amplo, deverá o profissional de segurança do
trabalho, estar apto a:
No conceito de propriedade, estão incluídas a imagem pública da empresa e a dos seus responsáveis
diretos.
Um acidente pode ser medido, em sua intensidade, através da quantificação de danos e perdas.
O elemento selecionado para referenciar a intensidade do acidente varia, de acordo com o objetivo
estabelecido para a investigação. Pode ser utilizada como referência, qualquer dos itens apresentados
abaixo; da mesma forma, combinações entre eles:
• Número de vítimas.
• Área do meio ambiente atingida.
• Grau de sensibilidade dos ecossistemas atingidos.
• Danos ao patrimônio da empresa.
Caroline Codorniz Gonçalves
• Danos ao patrimônio de terceiros.
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• Danos aos bens públicos.
4.2 Causas
Antigamente acreditava-se que os acidentes tivessem somente duas únicas causas: atos inseguros e
condições inseguras. Hoje em dia, não usamos mais estes conceitos, porém, eles foram utilizados
durante muitos anos.
Práticas inseguras são ações executadas pelos trabalhadores, que ocorrem em nível abaixo do padrão
de segurança necessário para a atividade, são atitudes dos empregados que representam desvios do
comportamento esperado, como por exemplo, o uso de uma ferramenta improvisada durante a
execução de uma tarefa.
Todos estes quatro elementos devem se relacionar ou interagir adequadamente entre si, ou poderão
produzir problemas que irão ocasionar os acidentes.
O conhecimento técnico, fruto de estudo e pesquisas, tem sido aperfeiçoado através da experiência
acumulada ao longo de anos de trabalho, e visa o processo de melhoria continua no desempenho dos
resultados. Através de constantes treinamentos o conhecimento técnico é transferido para os
trabalhadores.
Uma das ferramentas importantes utilizadas no planejamento das operações é a inspeção prévia. As
inspeções planejadas são uma forma de que os principais itens de controle serão observados e
executados.
Existem várias maneiras de se realizar uma inspeção. A utilização de uma lista de verificação (check
list) auxilia na observação dos itens e partes críticas que devemos ter cuidado para a execução da
tarefa sem cometer desvios.
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Alguns itens de verificação importantes podem ser checados através de uma correta inspeção para a
prevenção de acidentes, são eles:
A CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a
tornar compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do
trabalhador.
As empresas privadas e públicas e os órgãos governamentais que possuam empregados regidos pela
Consolidação das Leis do Trabalho - CLT ficam obrigados a organizar e manter em funcionamento,
por estabelecimento, uma Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA.
A CIPA tem como objetivo observar e relatar condições de risco nos ambientes de trabalho e solicitar
medidas para reduzir até eliminar os riscos existentes e ou neutralizar os mesmos, discutir os acidentes
ocorridos, encaminhando aos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do
Trabalho e ao empregador o resultado da discussão, solicitando medidas que previnam acidentes
semelhantes e, ainda, orientar os demais trabalhadores quanto à prevenção de acidentes. (www.puc-
Caroline Codorniz Gonçalves
rio.br/sobrepuc/admin/ vrc /cipa/nr5.html)
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A CIPA será composta de representantes do empregador e dos empregados, de acordo com as
proporções mínimas estabelecidas no Quadro I desta NR ou com aquelas estipuladas em outra NR.
Conforme França (2003) "[...] a base da discussão sobre o conceito de qualidade de vida encerra
escolhas de bem-estar e a percepção do que pode ser feito para atender as perspectivas criadas, tanto
por gestores como por usuários das ações de QVT, nas empresas”.
Podemos ver que a abordagem do tema não é focada apenas nos aspectos psicossociais do indivíduo,
mas também, enfoca aspectos Caroline Codorniz
ligados “a gestão Gonçalves
da organização, que estruturam o relacionamento dos
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trabalhadores e a organização. Conforme França (2003)
"Qualidade de vida no trabalho (QVT) é o conjunto das ações de uma empresa partir do momento em
que se olha a empresa e as pessoas como um todo, o que que envolve a implantação de melhorias e
inovações gerenciais e tecnológicas no ambiente de trabalho. A construção da qualidade de vida no
trabalho ocorre a chamamos de enfoque biopsicossocial”.
Segundo a mesma autora, o estudo do tema QVT se dá através de várias abordagens que podem ser
grupadas em três escolas do pensamento:
“Empresas sempre encontrarão dificuldades para motivar todos os empregados. cada ser humano tem
a sua escala de valores, suas expectativas ,seus sonhos e necessidades diferentes. Além disso,a natureza
humana é marcada pela insatisfação e esta mobiliza posturas e estimula a ação e transformação .Pode-
se ampliar os níveis de satisfação ,mas eliminar a insatisfação por completo não.”
Atualmente, as empresas utilizam de recursos para aproximar o trabalhador, da sua família. Desde
passeios à filiais da empresa fora do país a festas de confraternização .Tudo isso para haver uma
interação entre a família, o trabalhador e a empresa, criando uma enorme satisfação do trabalhador em
fazer parte dessa “família” num todo.
O modo como nos sentimos (mentalmente, fisicamente, espiritualmente) afeta e influencia nossa
produtividade. Cada dia que passa o empregado vai perdendo a noção entre o limite do tempo de
trabalho e o descanso, ocasionando estresse e lesões musculares.
Numa empresa é essencial que as unidades de promoção de saúde (saúde ocupacional, serviços
médicos, benefícios) trabalhem em conjunto tendo suas ações integradas para um objetivo comum. A
saúde do empregado deve ser gerenciada de maneira integrada e ligada ao objetivo global.
Os avanços alcançados pela política ambiental, em termos de legislação ambiental, a partir da década
de 1970, surgem como resposta às pressões dos movimentos ambientalistas e como resultado da
mudança dos valores sociais em relação à proteção ambiental.
A cidade de São Paulo, nos últimos anos, implantou um programa de rodízio de carros, proibindo que
automóveis, de acordo com suas placas, circulassem em certos dias da semana. O objetivo foi diminuir
a poluição causada pelos carros, o que gerou uma sensível queda nos índices registrados nos hospitais
de pessoas com problemas respiratórios.
No Rio de Janeiro o ar nas áreas industriais é bastante ruim comparado com o ar do litoral sul, onde há
poucas indústrias. Um estudo da Universidade de São Paulo mostrou que para qualquer quantidade de
partículas de poeira e poluição, em suspensão no ar, há um correspondente número de pessoas sendo
atendidas nos hospitais públicos com problemas respiratórios.
Em todos os lugares onde as atividades das empresas podem liberar rejeitos líquidos ou sólidos nos
corpos de água, como mares, riachos, rios, poças, lagos, baías, enseadas, praias ou represas, é preciso
muita atenção e cuidado, porque tudo que pode poluir as águas tem um poder incalculável. Hoje existe
uma preocupação mundial com a água doce do mundo, porque em muitos lugares já há disputa pela
água, e o Brasil recentemente passou por uma crise de energia por falta de água, considerando que a
maior parte de nossa energia vem de usinas hidroelétricas - represas.
Importante lembrar que os pequenos riachos, aos quais às vezes não damos importância, normalmente
vão desembocar em outros rios ou lagos e baías, e uma poluição, mesmo num pequeno curso de água,
tem capacidade de contaminar uma área muito grande. A poluição liberada no mar, mesmo em alto
mar, seguirá o fluxo das correntes, e vai acabar por atingir alguém, em algum lugar. O fato de não
sabermos onde vai parar a poluição não nos dá o direito de poluir; a responsabilidade do ambiente é
de todos.
A instalação de um duto que atravessa áreas de natureza intacta precisa ser bem feita para não
provocar erosão no terreno. Em médio prazo, a construção de um duto de forma inadequada, sem uma
preparação e proteção do solo ,pode fazer o terreno ceder e exigir a sua recuperação, e o que ele tiver
transportando poderá contaminar o solo.
Cientistas de todos os países apontam algumas causas, mas a principal delas é a falta de percepção:
temos o hábito de produzir coisas, mas não o de avaliar as conseqüências do que fazemos. Temos uma
grande capacidade de produzir tecnologia, criar carros, máquinas, transformar o petróleo em milhares
de produtos úteis para a sociedade, mas ao fazermos essas coisas, não avaliamos todas as
Caroline Codorniz Gonçalves
conseqüências.
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O plástico jogado nos rios causa, entre outras coisas, inundação de casas na enchente, porque bloqueia
o fluxo normal da águas. Mata peixes porque bloqueia a luz que entra na água e aves que se machucam
ou ficam presas nele. As montanhas de lixo são um ninho para insetos portadores de doenças, como os
mosquitos da dengue e bactérias perigosas.
Mais de 50 % do óleo que é encontrado nas nossas praias vêm dos rios e das águas das ruas que correm
pelos bueiros. Estas águas arrastam óleo que é lançado pelas pessoas
e empresas, pelos postos de gasolina, pelas fábricas e pelas indústrias que utilizam os combustíveis
necessários para mover suas máquinas.
É preciso estar atento todo tempo, pensando nas consequências do que estamos causando ao
ambiente, na nossa área de trabalho e fora dela.
Grandes acidentes podem destruir, em pouco tempo, reservas inteiras de biodiversidade espécies
ameaçadas e ainda causar prejuízo incalculável às populações que dependem, por exemplo, da pesca.
Os acidentes com navios petroleiros são um exemplo disso. Em 2003 ocorreu um grande acidente,
onde o óleo de um navio foi todo parar no mar, na costa da Espanha.
O acidente de Bhopal, na Índia ,um dos piores acidentes industriais já ocorridos no mundo, matou
cerca de 2000 pessoas imediatamente, e mais 2000 pessoas algum tempo depois (DUARTE, Moacyr,
2002 ).
A busca da excelência em SMS tornou-se parte irrevogável da estratégia empresarial que busca a
sustentabilidade do negócio.
Por isso, um sistema de gestão será tanto mais eficaz, quanto mais objetivamente for aplicado.
No mundo atual Segurança, Meio ambiente e Saúde é um assunto cada vez mais discutido para uma
excelência tanto profissional, quanto humana. Questões e posicionamentos estão constantemente
sendo avaliados para que essa relação saúde x trabalhador x segurança x produtividade seja mais
eficaz.
Volta-se ao fato que o elemento humano é o foco deste processo de revisão de valores que as
empresas estão tendo que adequar à cultura organizacional. Precisamos combinar esforços de
planejamento associado a mudanças de hábitos e atitudes comportamentais, faz-se necessário educar
e treinar o elemento humano.
DUARTE, Moacyr. Riscos Industriais: etapas para a investigação e a prevenção de acidentes. Rio de
Janeiro:Ed. Funenseg, 2002.
TAMAYO, Álvaro.Cultura e saúde nas organizações.Porto Alegre: Artmed, 2004 Disponível em:
www.puc-rio.br/sobrepuc/admin/vrc/cipa/nr5.html
2. CONHECENDO O AMBIENTE.............................................161
2.1 Procedimentos para ajudar a vítima de acidente...................161
3. CONDUTAS EM URGÊNCIAS.............................................162
3.1 Chamando ajuda...................................................162
3.2 Unidades de Pronto Atendimento UPAs.............................163
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................181
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......
1 RAPIDEZ NO ATENDIMENTO
Todos os trabalhadores que exercem suas atividades, quaisquer que sejam elas, neste ambiente, estão
sujeitos às implicações técnicas definidas por esta norma. Ela recomenda para cada situação de risco a
adoção de medidas preventivas e a capacitação dos trabalhadores para o trabalho seguro, a fim de
minimizar os riscos provenientes do exercício. Levar este conhecimento ao trabalhador deve fazer
parte das medidas de proteção.
Este manual tem o objetivo de ajudar o funcionário, servidor ou estudante que atuam em ambientes de
saúde a:
• Aprender a entrar em contato com o serviço de urgência.
• Atender uma situação de urgência, prevenindo complicações até a chegada do atendimento
especializado.
1. A quem devo chamar em caso de urgência? (Serviço médico, Hospital, Ambulância, Bombeiros,
Policia Militar)
2. Quais são os telefones de contato em caso de urgência? O local onde estão afixados os telefones
é visível a todos?
3. Existem pessoas treinadas para ajudar em caso de acidentes? Como fazer contato com seus
representantes?
4. Quais os equipamentos de segurança e materiais para atendimento à vítima e onde se localizam?
5. Existe rota de evacuação e qual a sua localização?
6. Qual a localização dos EPC (Equipamentos de Proteção Coletiva), por ex: o chuveiro e ou lava
olhos?
É possível avaliar a gravidade de uma vítima e a forma adequada de atendimento por meio de
perguntas objetivas, dirigidas diretamente ao paciente ou à pessoa que ligou solicitando ajuda, tais
como:
Ao discar o número 192, o cidadão ligará para uma central de regulação, que conta com profissionais
treinados para realizar o atendimento e médicos que darão as orientações de primeiros socorros por
telefone. São estes profissionais que definem o tipo de atendimento, o tipo de ambulância e equipe
adequada a cada caso. Há situações em que basta somente uma orientação por telefone.
Caroline Codorniz Gonçalves
carolcodorniz@hotmail.com
O SAMU/192 atende pacientes na residência, no local de trabalho, na via pública, ou seja, através do
telefone 192 o atendimento chega ao usuário onde ele estiver.
• Em casos graves, será enviada uma USA (Unidade de Suporte Avançado), com Médico e
Enfermeiro. Ao mesmo tempo será avisado ao hospital público mais próximo, para que o
tratamento tenha continuidade com mais rapidez.
As UPAs funcionam 24h e são integrantes do componente hospitalar fixo. Devem ser implantadas em
locais estratégicos para a configuração das redes de atenção à urgência, com acolhimento e
classificação de risco em todas as unidades, em conformidade com a Política Nacional de Atenção às
Urgências.
A estratégia de atendimento está diretamente ligada ao trabalho do SAMU, que organiza o fluxo de
atendimento e encaminha o paciente ao serviço de saúde adequado a cada situação.
• Manter-se calmo.
• Usar bom senso.
• Pedir ajuda.
• Chamar por ajuda: Telefones de emergência: 193 (Bombeiro), 192 (SAMU), 190 (Polícia Militar) e
outros
• Afastar os curiosos.
• Atender a vítima com mais uma ou duas pessoas.
• Trabalhar com segurança.
• Utilizar proteção (luvas), para evitar contato direto com sangue ou outras secreções.
Caroline
Quando se aproximar da vítima, Codorniz
tenha certeza Gonçalves
de que tem segurança para o atendimento. É importante
carolcodorniz@hotmail.com
observar rapidamente se existem perigos para o acidentado e para quem estiver prestando o socorro
nas proximidades da ocorrência. Por exemplo: Fios elétricos soltos e desencapados; vazamento de gás;
máquinas funcionando, etc.
Etapas do SBV
• Cuidados pós-PCR.
Este equipamento é autoinstrutivo, ou seja, tem todas as informações de como deve ser utilizado.
Depois de ligado, ele dá instruções verbais para o procedimento a ser executado. Identifica
automaticamente o ritmo cardíaco normal e as arritmias potencialmente letais (Fibrilação Ventricular-
FV e Taquicardia Ventricular- TV). Além de diagnosticar, ele é capaz de tratá-las, através da
desfibrilação (aplicação de corrente elétrica que interrompe a arritmia, fazendo com que o coração
Caroline Codorniz Gonçalves
retome o ciclo cardíaco normal).
carolcodorniz@hotmail.com
ATENÇÃO: O DEA não funcionará em casos de PCR, ele só funciona em casos de Fibrilação
Ventricular e Taquicardia Ventricular. Portanto, após a análise do ritmo cardíaco, se ele não
comandar um choque, inicie a massagem cardíaca.
ATENÇÃO: Se você não tiver um DEA, mantenha as compressões torácicas até a chegada de uma
equipe de emergência.
Os braços do socorrista devem permanecer estendidos, com as articulações dos cotovelos retas,
transmitindo ao esterno da vítima a pressão exercida pelo peso dos seus ombros e tronco. A pressão
aplicada deve ser suficiente para comprimir o esterno cerca de 5 cm (no adulto).
Fonte: UFSC
A função da RCP não é despertar a vítima, mas estimular a oxigenação e a circulação do sangue até
que seja iniciado o tratamento definitivo.
• Em caso de vítima de PCR pós trauma, NUNCA fazer a hiperextensão do pescoço da vítima;
• Colocar uma das mãos sobre a testa da vítima e a outra com as pontas dos dedos na mandíbula;
• A mão que estiver espalmada na testa será a responsável pela maior parte da força, apenas para
apoio e direção.
Fonte: UFSC
A “manobra da mandíbula” é indicada quando há SUSPEITA DE TRAUMA cervical. Ela deve ser
realizada sem dorso flexão excessiva da cabeça. Se após estas medidas a respiração não se instalar
espontaneamente, deve-se dar seqüência ao atendimento.
Fonte: Sanarmed
• Incline a cabeça da vítima para trás e eleve-lhe o queixo (somente em casos em que não há
suspeita de trauma);
• Coloque a mão na testa da vítima. Comprima as narinas da vítima com o seu polegar e indicador;
• Com a outra mão, mantenha o queixo elevado e deixe que a boca se abra; Inspire normalmente,
incline-se para frente e coloque a sua boca completamente sobre a boca da vítima;
• Insufle ar para dentro da boca da vítima de forma homogênea e ao mesmo tempo verifique se o
tórax se eleva. Deixe que cada insuflação dure cerca de 01 (um) segundo;
• Mantenha a cabeça da vítima para trás com a elevação do queixo. Eleve a sua cabeça para
verificar se o tórax abaixa;
C – Circulação
Sequência de RCP A – Abertura de via aérea
B – RespiraçãoNão
C – Circulação
Sequência de RCP A – Abertura de via aérea
B – RespiraçãoNão
Profundidade de compressão 5 cm
Existem outras alterações ou quadro clínicos que, se não socorridos a tempo, podem levar a vítima a
ter consequências graves ou até a morte. Algumas dessas são comuns em ambiente de laboratórios; por
isso o socorrista deverá conhecer procedimentos de primeiros socorros:
• Desmaio.
• Obstrução das vias aéreas superiores.
• Hemorragia de grandes volumes.
• Estado de choque (pressão arterial, etc).
• Convulsões.
• Envenenamento (intoxicações exógenas).
• Queimaduras em grandes áreas do corpo.
5.3.1 Desmaio
O “desmaio” é provocado por falta de oxigênio no cérebro. Automaticamente o cérebro reage com
Caroline Codorniz Gonçalves
falta de força muscular, queda do corpo e perda de consciência14.
carolcodorniz@hotmail.com
Causas: Falta de alimentação ( jejum), emoção súbita, ambiente fechado e quente, mudanças bruscas de
posição, doenças (tumores cerebrais) etc.
Sintomas: palidez, suor, vista escura, perda do controle dos músculos, perda dos sentidos.
O que fazer:
Se a vítima estiver acordada (consciente):
• Sente-a, abaixe a cabeça e faça leve pressão na nuca para baixo ou deite a vítima e eleve suas
pernas para facilitar o retorno venoso.
• Chame por ajuda e leve-a a uma unidade de saúde.
Se a vítima não for socorrida a tempo ela poderá evoluir para PCR. Existe um
procedimento, chamado manobra de Heimlich, que qualquer pessoa pode fazer na
tentativa de retirar o corpo estranho de uma vítima de engasgo. Para isto, o socorrista
deverá estar treinado e identificar os sinais de engasgo.
Fonte: Hyperscience
Em mulheres grávidas ou vítimas obesas, nas quais o reanimador tenha dificuldade em envolver o
abdômen, devem ser realizadas compressões no esterno (semelhante à manobra de RCP). Podem ser
aplicadas em vítimas conscientes ou inconscientes.
Técnica:
• Utilizar a região hipotenar das mãos para aplicar até 05 palmadas no dorso do lactente (entre as
escápulas);
• Virar o lactente segurando firmemente entre suas mãos e braços (em bloco);
• Aplicar 05 compressões torácicas, como na técnica de reanimação cardiopulmonar (comprima o
tórax com 02 dedos sobre o esterno, logo abaixo da linha mamilar).
Fonte: USP
5.3.5 Queimaduras
Queimadura é toda lesão provocada pelo contato direto com alguma fonte de calor ou frio, produto
químico, corrente elétrica, radiação, ou mesmo alguns animais e plantas (como larvas, água-viva,
urtiga), entre outros.
Se a queimadura atingir 10% do corpo de uma criança ela corre sério risco. Já em adultos, o risco existe
se a área atingida for superior a 15%.
Profundidade ou Caroline
grau Codorniz Gonçalves
carolcodorniz@hotmail.com
1° grau: Atingem as camadas superficiais da pele. Apresentam vermelhidão, inchaço e dor
1° local suportável, sem a formação de bolhas. Exemplo: queimadura de sol.
2° grau: Atingem as camadas mais profundas da pele. Apresenta bolhas, pele avermelhada
2° ou com coloração variável, dor, inchaço, desprendimento de camadas da pele e possível
estado de choque.
3° 3° grau: Atingem todas as camadas da pele e podem chegar aos músculos e ossos.
Apresentam pouca ou nenhuma dor e a pele branca ou carbonizada.
Extensão
Quanto à extensão, as queimaduras são calculadas por área queimada, quanto maior a área atingida,
mais severa é a queimadura.
9% = rosto 9% = costas
9% = tórax 9% = abdômen
1% = órgão genital
177
Cuidados gerais para todas as queimaduras
• Em queimaduras de pequena extensão: colocar a parte queimada debaixo da água corrente fria,
em jato suave, por aproximadamente, 10 (dez) minutos. Compressas úmidas e frias também são
indicadas.
• Em caso de queimaduras extensas, colocar a vitima debaixo do chuveiro durante 30 minutos.
Após este período, retire as roupas molhadas e proteja.
• Seque o corpo com um lençol ou pano limpo. Não retirar roupas aderidas; Retire também os
adornos (pulseiras, anéis e outros).
• As queimaduras provocam edema. No caso de agentes químicos, retirar a roupa ou parte dela que
estiver contaminadas pela substância causadora. Lave a queimadura por no mínimo 30 minutos.
• Em caso de vestes pegando fogo não permita que pessoa corra, pois pode aumentar as chamas.
• Abafe com um cobertor para apagar as chamas ou role o acidentado no chão.
• No caso de queimaduras de 2o grau em grandes extensões do corpo, por calor, substâncias
químicas ou eletricidade, a vítima necessita de cuidados médicos urgente. Nunca toque a
queimadura com as mãos sem proteção;
• Nunca fure bolhas.
• Nunca tente descolar tecidos grudados na pele queimada;
• Nunca retire corpos estranhos ou graxa do local queimado;
• Nunca coloque manteiga, pó de café, creme dental ou qualquer outra substância sobre a
queimadura;
• Nunca dê água para vítima de queimadura extensa;
Caroline Codorniz Gonçalves
• Não use gelo diretamente sobre a área queimada. O gelo poderá agravar mais a queimadura;
• Somente dê água para ascarolcodorniz@hotmail.com
vitimas conscientes com queimadura de 1° ou 2° grau de pequena
extensão.
• Encaminhe a vítima para uma unidade de saúde, onde será indicado o tratamento necessário.
As queimaduras nos olhos (térmicas e químicas) devem ser encaminhadas com urgência para um
atendimento oftalmológico.
• Queimadura térmica: cubra os olhos da vítima com compressa umedecida e encaminhe a uma
unidade de saúde.
• Queimadura por substâncias químicas: lave imediatamente com água corrente (lava olhos) por
mais de 15 minutos. Em seguida encaminhar a um Pronto Socorro Oftalmológico.
As substâncias químicas podem entrar em contato com a vítima por absorção cutânea, inalação e
ingestão. A lesão causada por substância química vai depender do agente agressor, da concentração da
substância e do tempo de exposição.
5.3.5 Intoxicação
No caso de ingestão de substâncias desconhecidas, a intoxicação vai depender:
O QUE FAZER:
Amônia Gasolina
Detergentes Barrilha
Cânfora Formaldeído
Repelente de insetos
180
6. CONSIDERAÇÕES
FINAIS
Prestar socorro não significa somente aplicar procedimentos e técnicas, mas principalmente solicitar
ajuda, verificar a situação da vítima e as condições do local onde ela se encontra.
O treinamento em primeiros socorros não deve ficar focado apenas nos profissionais de saúde, mas
deve abranger os demais membros da Universidade, uma vez que qualquer pessoa pode precisar de
ajuda, seja no local de trabalho, no trânsito ou no próprio lar.
A capacitação do leigo para atendimento precoce em situações de urgência é fundamental para salvar
vidas e prevenir sequelas, sendo esta a melhor maneira de reduzir os índices de traumas e óbitos
vivenciados.
http://www.brasil.gov.br/sobre/saude/atendimento/samu
http://webdicionario.com/urgência
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/54queimaduras.html
http://www.iqm.unicamp.br/sites/default/files/manual_de_seguran%C3%A7a_em_laboratorio_quimic
o.pdf
http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?evento=portlet&app=saude&pg=5571&tax=15383
http://www.jandaiadosul.ufpr.br/wpcontent/uploads/2015/12/Guia_Pr%C3%A1tico_Primeiros_Socorro
s.pdf
Ferreira AVS, Garcia E. Suporte básico de vida. Rev Soc Cardiol- Estado de São Paulo. 2001;11(2):214-
25. Caroline Codorniz Gonçalves
carolcodorniz@hotmail.com
http://books.scielo.org/id/zt4fg/pdf/giglio-9788575413784-02.pdf
http://www.anvisa.gov.br/boletim_tecno/boletim_tecno_fev2011/PDF/matriz_desfibri_que_temos04f
ev2011.pdf
American Heart Association. Destaques das Diretrizes da American Heart Association 2015.
Atualização das Diretrizes de RCP e ACE. [versão em Português]. Disponível em:
https://eccguidelines.heart.org/wpcontent/uploads/2015/10/2015-AHAGuidelines-
HighlightsPortuguese.pdf. Acesso em: 12/01/2018
http://www.szpilman.com/CTI/protocolos/Vias_aereas_CTI_2010.pdf
http://www.escolaelectra.com.br/apostilas/novas/CQ%20-NR- 10_PARTE4_29_11_2010.pdf
Emergencias Clínicas: abordagem prática. Herlon Saraiva Martins, et. al 2a edição. Barueri São Paulo:
Editora Manole.
http://socorrismo12d.blogspot.com.br/2009/05/manobra-de-heimlich.html
http://socorrismo12d.blogspot.com.br/2009/05/manobra-de-heimlich.html
9. INFORMÁTICA.......................................................250
9.1 A radiografia digital............................................252
9.2 Conclusão........................................................255
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................256
O objetivo deste módulo é propiciar alguns subsídios para esse debate; o material aqui apresentado é o
resultado de uma pesquisa sobre características do processo da organização do trabalho nos sistemas
de produção de empresas industriais, cujo enfoque, voltado para o aspecto organizacional
propriamente dito, relaciona-se, sobretudo com a questão da produtividade.
Sob essa perspectiva, o processo de organização do trabalho envolve dimensões técnicas e dimensões
sociais, que caracterizam o enfoque sócio técnico, a partir do qual desenvolvemos a pesquisa.
É importante enfatizarmos, desde o início, que, muito embora as premissas que sustentam cada uma
das linhas teóricas sejam diferentes, todas são apresentadas como maximizadoras da produtividade.
Em fins do século passado e início deste, Taylor propôs o método da administração científica, ou
determinação científica da tarefa, em substituição "às regras pessoais empíricas que vigoravam no
processo", como a forma mais adequada para acabar com a "vadiagem no trabalho" e aumentar a
produtividade no setor de produção.
Para tornar operacional esta colocação, foi desenvolvido um conjunto de técnicas, hoje consolidado
no chamado estudo de tempos e movimentos.
A aplicação dessas técnicas implica, contudo, uma segunda premissa, que é a seguinte:
Caroline Codorniz Gonçalves
carolcodorniz@hotmail.com
"É necessário separar o planejamento da execução da tarefa.”
Isto porque, de acordo com a concepção taylorista, "o operário, ainda o mais competente, é incapaz de
compreender esta ciência”.
Porém, na medida em que os elementos que planejam o trabalho não são aqueles que o executam, e
também que tal planejamento resulta numa maneira ótima de executar a tarefa:
Deve-se a Maslow, Argyris, Herzberg, entre outros, os estudos que procuram elucidar os fatores
psicológicos que afetam o comportamento das pessoas no trabalho. Da análise da obra desses autores,
chega-se a duas colocações básicas:
1° A produtividade de uma pessoa é tanto maior quanto mais satisfeita ela estiver.
Consequentemente, para que se atinjam altos níveis de produtividade, o trabalho deve ser estruturado
de forma a acarretar satisfação para os indivíduos, e isto será atingido desde que se propiciem
condições para que eles possam atingir as características de personalidade de pessoas maduras.
A solução proposta para o problema assim colocado é apresentada num conjunto de técnicas que se
convencionou chamar enriquecimento de cargos.
• Rotação de cargos - implica o revezamento entre as pessoas envolvidas nas tarefas do sistema
produtivo;
• Ampliação horizontal - neste caso, agrupam-se diversas tarefas, de mesma natureza, num único
cargo;
• Ampliação vertical - é o caso onde se atribuem tarefas de diferentes naturezas (exemplo:
produção, inspeção, manutenção) a um único cargo;
• Enriquecimento de cargos - admite que se aplique a ampliação horizontal e a vertical a um único
cargo.
As justificativas para este esquema contemplam tanto o aspecto social quanto o aspecto técnico do
trabalho.
Sob o aspecto social, admite-se que o ponto mais relevante é a cooperação requerida entre os
elementos constituintes do grupo, ou seja, o suporte para o inter- relacionamento entre as pessoas são
relações de trabalho, e não relações espontâneas de amizade
como colocam os defensores do enriquecimento de cargos.
Além disso, sob o prisma individual, requer o desenvolvimento
de múltiplas habilidades. Sob o aspecto técnico, o conceito
fundamental é o da autorregulação. Isto decorre da
preocupação de se evitar a formalização dos cargos,
e permite que o sistema de produção se caracterize
por uma grande dose de flexibilidade.
A análise da literatura existente resultou num modelo de contingência sobre organização do trabalho,
pois a experiência parece indicar que o melhor método para a organização do trabalho numa empresa
é função de características próprias da empresa. Os autores pesquisados concentraram sua atenção
basicamente em duas dessas características, quais sejam:
• a tecnologia de produção;
• as características do ambiente da empresa.
• Homem-máquina;
• Máquina-produto e
• Homem-produto.
Baseados neste esquema, definimos três tipos de sistema de produção, em função de seu grau de
automatização:
Homens e máquinas assumem, então, papéis semelhantes, e o que se exige dos trabalhadores é,
basicamente, obediência a procedimentos preestabelecidos. O método de organização do trabalho
mais adequado é o da racionalização da tarefa e do cargo.
Diversas pesquisas indicam que o método mais adequado para a organização do trabalho nestas
condições é o de grupos semiautônomos. Em resumo, a posição dos autorespesquisadores, no que
concerne ao método de organização do trabalho,
Caroline em função
Codorniz da tecnologia de produção, é a seguinte:
Gonçalves
carolcodorniz@hotmail.com
• Tecnologia: Não automatizado | Semi-automatizado | Automatizado
• Organização do trabalho: Semi-artesanal | Racionalização
ENRIQUECIMENTO DE CARGOS:
Para nossa análise, utilizamos uma simples dicotomia para caracterizar diferentes contextos
organizacionais: ambientes quase estacionários e ambientes dinâmicos.
Consideramos que uma empresa, em sua função de transformação, deve interagir com um grande
número de agentes ambientais: fornecedores, clientes, concorrentes, entidades normalizadoras e
regulamentadoras etc. Estes elementos que se relacionam com a empresa, inter-relacionam-se,
também, entre si.
Para nós, o traço mais importante para a caracterização do ambiente organizacional é a estabilidade ou
não dessas inter-relações, no tempo. Se as inter-relações forem estáveis - o que implica apresentarem
uma configuração com baixa taxa de mudança, consideraremos o ambiente organizacional como
pouco dinâmico ou quase estacionário. Se, ao contrário, as inter-relações apresentarem uma alta n
taxa de mudança, teremos caracterizado um ambiente dinâmico.
Em nosso esquema, a quantidade de inter-relações não foi considerada um fator relevante. No que
concerne à influência do ambiente organizacional sobre a organização do trabalho, a análise da
literatura existente revelou que para empresas em ambientes quase estacionários o esquema de
racionalização é o mais adequado, pois a estabilidade das inter-relações resulta em tarefas estáveis, às
quais é possível aplicar a sistemática desenvolvida pela administração científica.
Nas empresas que interagem com ambientes dinâmicos, as tarefas assumem um caráter de
transitoriedade, que obriga a uma constante redefinição dos papéis dos trabalhadores. Isto requer
sistemas produtivos com características de flexibilidade, que podem ser alcançadas com a implantação
do esquema de grupos semiautônomos, ou ainda com a constituição de um sistema semi-artesanal de
trabalho.
Note-se que quanto mais dinâmico é o ambiente, mais complexo deve ser o processo de planejamento
externo de trabalho, o que justifica o surgimento de esquemas que propõem a descentralização do
processo e a sua atribuição aos próprios encarregados da execução. Neste contexto, em primeira
instância, parte do processo de planejamento de trabalho seria transferido para um grupo previamente
designado; em condições ainda mais dinâmicas, nem sequer o grupo seria planejado, resultando a
configuração de homens-e-tarefas do próprio processo de interação entre essas pessoas em face da
tarefa global que tem de ser desenvolvida.
Admitindo ainda que a recíproca seja verdadeira, isto é, em ambientes quase estacionários existe
propensão à automatização.
Ressalte-se, ainda, a indiscutível importância de tais registros, por constituírem prova documental
diante de pacientes insatisfeitos, que não hesitam em recorrer aos Conselhos Regionais de
Odontologia, ou até mesmo à justiça, merecendo destaque a conscientização que a sociedade
brasileira vem desenvolvendo sobre seus direitos, devido à intensa atuação da mídia, que tem dedicado
grande espaço ao chamado “erro médico” e ao advento do Código de Defesa do Consumidor, que se
caracteriza por exacerbado protecionismo, pois parte do pressuposto que uma das partes das relações
de consumo, o consumidor –Caroline
no nosso caso o paciente
Codorniz – é naturalmente mais frágil, porque não
Gonçalves
possui o grau de conhecimentocarolcodorniz@hotmail.com
sobre os produtos e serviços de maneira idêntica à do prestador de
serviços, que aqui vem a ser o Cirurgião-Dentista.
Essa modificação no comportamento da sociedade, que pode resultar para o Cirurgião Dentista em
sanções ético-administrativas ou judiciais, de natureza penal e cível, tem, portanto, de ser
acompanhada das necessárias medidas de salvaguarda, destacando-se a documentação clínica como
uma das mais efetivas para proteger o profissional contra reclamações que podem ser infundadas, e
algumas vezes até fantasiosas.
2.2 Prontuário
Preliminarmente é importante que se faça uma revisão conceitual sobre o termo prontuário. Segundo
ensina o mestre Aurélio, em seu Dicionário da Língua Portuguesa:
Ainda com o objetivo de esclarecer, usando-se o mesmo autor para definir alguns outros termos por
ele utilizados na conceituação acima:
Na literatura específica encontra-se também uma dualidade conceitual quanto ao termo prontuário,
senão veja-se as citações a seguir:
FRIEDENTHAL (1955) afirma que a ficha clínica deve preencher os seguintes requisitos: ser fácil de
manusear e de conservar, ter espaço suficiente para o registro dos dados necessários à identificação,
bem como para as anotações correspondentes ao futuro atendimento do mesmo paciente, ou seja, ser
sintética, clara e adequada às necessidades do profissional.
SCHUWZ; NER (1982) acreditam que para ser útil a ficha clínica deve ser completa, precisa e legível,
[...] para ter validade legal, todas as anotações, inclusive os acréscimos subsequentes, devem ser
escritos à tinta e datados. Ensinam ainda que enquanto as leis não forem bem definidas, deve-se
conservar todas as fichas, ainda que unicamente para proteção pessoal.
carolcodorniz@hotmail.com
Tendo em vista as implicações civis e criminais da ficha clínica, CALVIELLI; SILVA (1988)
recomendam que ela deve conter o estado bucal do paciente antes do início do tratamento e as
anotações completas dos trabalhos realizados.
Uma auditoria de informação poderia ser um primeiro passo e um bom arranque para analisar a
situação atual da informação e ajudar a refletir sobre o melhoramento do seu fluxo dentro da
instituição.
Os próximos pontos darão uma ideia dos passos a seguir para realizar uma auditoria de informação.
Documentos e
Sistema de Responsáveis
informações
gerenciamento pelos
relacionados Secretaria Sala X Arquivo
de programas / programas /
aos programas /
projetos projetos
projetos
Sistema de
Livros gerenciamento Secretaria Secretaria Sala de reunião Biblioteca
de livros
Display perto da
Folhetos Não cadastrar -------- -------- Não guardar
entrada
Display perto da
Cartazes Não cadastrar -------- -------- Não guardar
entrada
Sistema de
Revistas gerenciamento Secretaria Não precisa Sala de reunião Sala de reunião
de revistas
Sistema de
Fotos impressas gerenciamento Secretaria Comunicação -------- Fototeca
de fotos
Sistema de
Fotos digitais gerenciamento Secretaria Comunicação -------- No servidor
de fotos
Sistema de
DVD gerenciamento Secretaria Comunicação -------- Videoteca
de filmes
Sistema de
Vídeos (VHS) gerenciamento Secretaria Comunicação -------- Videoteca
de filmes
Sistema de
CD música gerenciamento -------- Comunicação -------- Discoteca
de música
Sistema de
gerenciamento
Sites internet -------- Webmaster -------- Não guardar
de fontes
digitais Caroline Codorniz Gonçalves
Sistema de
carolcodorniz@hotmail.com
gerenciamento
Boletins digitais -------- Comunicação -------- --------
de fontes
digitais
Sistema de
Listas de
gerenciamento
correios -------- Webmaster -------- --------
de fontes
eletrônico
digitais
Sistema de
gerenciamento
Weblogs -------- Webmaster -------- --------
de fontes
digitais
Como uma boa auditoria de informação resulta em uma lista de propostas, é preferível que seja
organizada uma discussão institucional sobre priorização destas propostas. Finalmente, não pode faltar
um bom planejamento para a implementação das decisões.
Todos esses passos podem ser feitos sob forma de questionários escritos ou entrevistas orais. É
preferível que o passo 2.3 seja feito em diálogo com cada funcionário/a envolvido/a.
Como este processo é interligado ao todo da vida institucional, é importante a escolha do momento
certo para a sua realização, para que todos/as funcionários/as possam participar das entrevistas,
discussões e tomada de decisão.
A instituição também deve organizar a capacitação dos/as funcionários/as para a utilização das novas
ferramentas e para o reforço de uma cultura própria de informação. Por isso, a instituição precisa criar
ocasiões para que os/as funcionários/as tenham intercâmbios entre si ou com especialistas externos
sobre suas necessidades de informação e seus métodos de busca e uso.
Existem alguns cientistas que dizem que o crescimento da informação é exponencial, o crescimento
do conhecimento é linear, mas não há crescimento da sabedoria. Ou como coloca Joey Novick “O
informação no mundo se duplica todo dia. O que eles não nos contam é que nossa sabedoria é cortada
pela metade ao mesmo tempo”. Aumentar a sabedoria é outra história, que pressupõe mais do que o
acesso e a organização da informação.
Transportes: refere-se aos meios utilizados para movimentar os produtos até os clientes: que
podem ser via rodoviária, ferroviária, aeroviária e marítima. O gerenciamento desta atividade é
de grande importância, em virtude do peso desse custo em relação ao total do custo da
logística.
Caroline Codorniz Gonçalves
Gestão de estoques: carolcodorniz@hotmail.com
dependendo do setor em que a empresa atua e da sazonalidade, é
necessário um nível mínimo de estoque que aja como amortecedor entre oferta e demanda.
É por meio da gestão adequada das atividades primárias com as atividades de suporte que a logística
empresarial vai atender ao objetivo de proporcionar ao cliente produtos e serviços que satisfaçam suas
necessidades. É pela coordenação coletiva e cuidadosa dessas atividades relacionadas com o fluxo de
produtos e serviços que a empresa obtém ganhos significativos, como redução dos estoques, do tempo
médio de entrega, da produtividade, etc.
A logística empresarial estuda como a administração pode prover melhor nível de rentabilidade nos
serviços de distribuição aos clientes e consumidores, por meio de planejamento, organização e
controles efetivos às atividades de movimentação e armazenagem, que visam, facilitar o fluxo de
produtos. A logística é um assunto vital à competitividade das empresas nos dias atuais, podendo ser
um fator determinante do sucesso ou fracasso das empresas.
A logística integrada irá demandar a ótima administração, para que as empresas se tornem mais
competitivas, tenham sistemas logísticos mais eficientes e eficazes, proporcionando melhor padrão de
vida para todos e tornando-se, dessa forma, vital para a economia e para a empresa como uma
entidade individual.
Em sua evolução histórica, a logística tem dispensado tratamento fragmentado às várias atividades de
movimentação de materiais e informações nas empresas. No entanto, todas essas atividades
procuravam contribuir com a melhoria dos fluxos ao longo de toda a organização, assim como
melhorar os principais vínculos com fornecedores e clientes. A necessidade de compatibilizar todas as
atividades para atingir o objetivo desejadoCodorniz
Caroline permitiu que, por si só, elas fossem integrando-se umas as
Gonçalves
outras.
carolcodorniz@hotmail.com
A primeira integração parcial se originou de dois grandes subsistemas: o de materiais e o de
distribuição física, ficando claro que a logística significa, essencialmente, planejamento e gestão de
fluxos – fluxos físicos e informacionais.
Em uma óptica de fluxos, as atividades logísticas, em seu conjunto, percorrem toda a cadeia de
abastecimentos origem-destino. Assim, se por um lado, é evidente que existem realidades empresariais
diversas, destaque-se as do produtor, do distribuidor e do prestador de serviços, por outro lado, fica
clara a necessidade de uma visão global de toda a cadeia de abastecimento.
O tratamento das atividades logísticas nas empresas pode ser classificado em várias fases, de acordo
com o grau de inter-relação existente entre diversos agentes da cadeia. Esse relacionamento inicia na
fase em que a empresa trata os problemas logísticos somente na óptica interna, passa em seguida pelos
primeiros passos rumo à integração empresa-cliente, progride posteriormente em direção ao
tratamento integrado empresa-fornecedor e atinge, finalmente, a fase da logística integrada que é a
tendência atual, a procura de uma forma mais rentável e racional de distribuição dos produtos, não
somente no aspecto interno, como também na integração com o ambiente externo.
Considerando que a importância empresarial está em estudar como a distribuição pode prover melhor
nível de rentabilidade nos serviços de distribuição aos clientes e consumidores, existe o interesse de
que os consumidores tenham bens e serviços quando e onde quiserem e na condição física que
desejarem. Não podemos esquecer, porém, que temos o problema de os consumidores não residirem
próximo às localidades onde os produtos se encontram.
A logística na empresa é um assunto vital, exercendo uma função de estudar as formas de como a
administração pode obter cada vez mais eficácia/eficiência nos seus serviços de distribuição aos
clientes e consumidores, levando em consideração planejamento, organização e controles efetivos
para as atividades de movimentação e armazenagem que visam a facilitar o fluxo de produtos.
Caroline Codorniz Gonçalves
A logística representa um fato econômico em virtude da distância existente tanto de recursos
carolcodorniz@hotmail.com
(fornecedores), quanto de seus consumidores – e esse é um problema que a logística tenta superar. Isto
é, se ela conseguir diminuir o intervalo entre sua produção e a demanda, fazendo com que os
consumidores tenham bens e serviços quando e onde quiserem, e na condição física que desejarem,
fica comprovado que ambas só têm a ganhar.
Em virtude de nosso ambiente estar em processo acelerado de constantes mudanças, em razão dos
avanços da tecnologia, alterações na economia e em outros fatores, a empresa tem de se adaptar a
todo instante às novas realidades, colocando à prova seu desempenho e procurando sempre superar
uma nova ordem das coisas (nova visão empresarial). Com isso, a logística gera um ambiente
competitivo e somente sobreviverá quem seguir as regras dos outros.
Processo de compra.
Negociações.
Diligenciamento de compras.
ADMINISTRAÇÃO Cadastro do fornecedor.
Administração física.
DE COMPRAS
Recebimento e expedição de materiais.
Movimentação de materiais.
Armazenagem.
Alienação de materiais.
O sistema de classificação é primordial para qualquer área de material, pois, sem ele, não pode existir
um planejamento eficiente de estoques, aquisições corretas de material e procedimentos adequados
nas atividades de armazenamento.
A classificação não deve gerar confusões, ou seja, um produto não pode ser classificado de modo que
seja confundido com outro, mesmo sendo semelhante. Deve haver um material para cada código, e
somente um; deve haver um código para cada material e somente um.
Procura atribuir uma nomenclatura padronizada aos itens de material. A identificação detalhada
apresenta a seguinte composição:
Essa é uma diferença crítica, e a necessidade de prever as vendas antes de se estabelecer os níveis
desejados de estoques torna sua administração uma tarefa difícil. Deve se observar também que os
erros na fixação dos níveis de estoque podem levar à perda das vendas (caso tenham sido
subdimensionados) ou a custos de estocagem excessivos (caso tenham sido superdimensionados),
residindo, portanto, na correta determinação dos níveis de estoques, a importância da sua
administração. Seu objetivo é garantir que os estoques necessários estejam disponíveis quando
necessários para manutenção do ritmo de produção, ao mesmo tempo em que os custos de
encomenda e manutenção de estoques sejam minimizados.
Para a manutenção dos estoques de matérias-primas, são utilizadas justificativas, como a facilidade
para o planejamento do processo produtivo, a manutenção do melhor preço deste produto, a
prevenção quanto à falta de materiais e, eventualmente, a obtenção de descontos por aquisição de
grandes quantidades.
A manutenção de estoques de produtos acabados é justificada por duas razões: garantir atendimentos
efetuados para as vendas realizadas e diminuir os custos de mudança na linha de produção.
CURVA ABC Segrega os estoques em três grupos, demonstrando graficamente com eixos de
valores e quantidades, que considera os materiais divididos em três grandes
grupos, de acordo com seus valores de preço/custo e quantidades. Sendo assim,
materiais "classe A" representam a minoria da quantidade total e a maioria do
valor total; "classe C", a maioria da quantidade total e a minoria do valor total;
"classe B", valores e quantidades
Caroline Codorniz intermediárias.
Gonçalves O controle da "classe A" é mais
intenso; ecarolcodorniz@hotmail.com
os controles das "classes B e C", menos sofisticados.
• Permite maior produtividade das máquinas, que passam a ter utilização de 80% a 90% do tempo
disponível;
• Possibilita maior atenção aos consumidores em função da flexibilidade proporcionada;
• Diminui os tempos de fabricação;
• Em função do aumento da flexibilidade, permite aumentar a variedade dos produtos ofertados.
O MRP é um sistema completo para emitir ordens de fabricação, de compras, controlar estoques e
administrar a carteira de pedidos dos clientes. Opera em base semanal, impondo, com isso, uma
previsão de vendas no mesmo prazo, de modo a permitir a geração de novas ordens de produção para
a fábrica. O sistema pode operar com diversas fórmulas para cálculo dos lotes de compras, fabricação
e montagem, operando ainda com diversos estoques de material em processo, como estoque de
matérias-primas, partes, submontagens e produtos acabados.
Para incorporar um novo produto e/ou uma nova tecnologia, deve-se levar em consideração a relação
custo/benefício dessa incorporação. Sugere-se fugir de modismos tecnológicos onde se utiliza uma
percentagem muito reduzida de seu potencial. No processo de aquisição de equipamentos, devem ser
avaliadas as aplicações clínicas, as alternativas, as experiências de outros usuários, a demanda do
serviço (custo/benefício), a infraestrutura e o custo do equipamento e de sua manutenção e sua
Caroline Codorniz Gonçalves
conformidade com as leis sanitárias do país.
carolcodorniz@hotmail.com
O custo de manutenções, o material de consumo, a disponibilidade de fornecedores destes materiais, a
garantia de segurança aos usuários (pacientes e operadores) desses equipamentos, o custo de
calibrações, o tempo de garantia, bem como o tempo médio de vida dos equipamentos e dos
acessórios são informações decisivas para garantir a viabilidade econômica do uso dos equipamentos.
Nessa etapa, agrega-se também o custo de treinamentos operacionais. A escolha para a aquisição de
equipamentos de uma unidade odontológica deve ser criteriosa, com o apoio técnico de odontólogos e
engenheiros, principalmente para cirurgias odontológicas e cirurgias bucomaxilofaciais, as quais
exigem maior segurança nos equipamentos.
Para o controle total dos equipamentos em um serviço de Odontologia é recomendável que se tenha o
registro histórico do equipamento, formado por:
Um aspecto importante a ser considerado é o ergonômico, que busca respeitar as interações entre o
ser humano e outros elementos de um sistema, de modo a otimizar o bem-estar humano e o
desempenho geral do sistema. Caroline Codorniz Gonçalves
carolcodorniz@hotmail.com
5.1.1 Tipos de manutenção
Define-se manutenção como o conjunto de ações que visam assegurar as boas condições técnicas de
um equipamento, preservando-lhe as características funcionais de segurança e qualidade. Distinguem-
se duas formas de ações: uma delas é a prevenção, denominada manutenção preventiva, e a outra é a
correção, denominada manutenção corretiva. Manutenção preventiva (MP) é a intervenção prevista,
preparada e programada antes do provável aparecimento de uma falha. A manutenção preventiva pode
ser sistemática ou programada, condicional e preditiva:
OU PROGRAMADA
Manutenção corretiva (MC) é o conjunto de ações aplicadas ao equipamento para restabelecer suas
funções.
Portanto, além dos testes específicos de cada equipamento, serão feitos os testes de verificações, os
testes de segurança elétrica e as calibrações. Recomenda-se que a MP seja realizada em períodos em
que o equipamento tenha pouco uso, não interferindo na rotina do serviço. Cada tipo de equipamento
deverá ter roteiros de procedimentos diferentes e, consequentemente, um registro em forma de
verificações para otimização do tempo de quem fará a intervenção preventiva.
Observa-se que as classes de risco deverão seguir os conceitos das normas nacionais e internacionais.
De acordo com a RDC/Anvisa n.° 185, de 2001, a classificação de risco está dividida em quatro classes
e dezoito regras. As classes de risco à vida do paciente dividem-se em risco baixo, médio moderado,
médio alto e alto.
Esse registro tem como objetivo apresentar informações que identifiquem o equipamento, tais como
nome do fabricante, número de série, modelo, identificação patrimonial ou outra identificação do local
de uso ou do serviço de engenharia clínica para controle dos equipamentos. Informações como o
intervalo da manutenção preventiva, instalação do equipamento, data e valor da aquisição são
parâmetros importantes para subsidiar a análise de custos da MP e devem ser monitorizadas
periodicamente.
Entre os fatores considerados pela manutenção preventiva, além dos testes específicos de cada
equipamento, deverão ser realizadas calibrações — quando necessárias — e testes de calibrações, de
verificações e de segurança elétrica. Para o registro de ocorrências de incidentes é recomendável um
livro (ou similar) que acompanha o equipamento, no qual serão descritas as falhas técnicas e
operacionais, informações importantes
Caroline para rastrear a necessidade
Codorniz Gonçalves de capacitação do operador e para
a revisão dos itens de inspeção/verificação e custos do equipamento.
carolcodorniz@hotmail.com
O relatório de custos é composto pelo valor das horas técnicas, das peças utiliza- das para a realização
da MP e do custo do equipamento fora do local de uso. No custo do equipamento fora do local de uso
deve ser descrito o número de procedimentos que deixaram de ser realizados e o custo de cada
procedimento. A monitorização e as avaliações periódicas dos custos são necessárias para o controle
de custos associados à MP e à eficiência dos itens inspecionados/verificados para a realimentação do
programa de MP.
5.1.3 Equipamentos
Os principais equipamentos utilizados nos serviços de Odontologia são:
Aparelho de micro abrasão;
• Amalgamador;
• Aparelho a laser;
• Aparelho de radiografia intra/ extraoral;
• Aparelho de sucção de alta/baixa potência;
• Aparelho de ultrassom para limpeza de materiais;
• Aparelho de polimerização de resinas;
• Aparelho de teste elétrico de polpa dentária;
• Aquecedor endodôntico para guta-percha;
• Articulador de prótese dentária;
Para cirurgias bucomaxilofaciais também são necessários equipamentos como monitor de sinais
fisiológicos (ECG, oximetria, capnografia, pressão não invasiva e temperatura), desfibrilador/monitor,
bomba de infusão, sistema de anestesia, sistema odontológico de abrasão a ar e turbina de alta rotação.
Atualmente, essa tendência vem sendo revertida, observando-se o esforço para promover uma maior
integração da saúde bucal nos serviços de saúde em geral, a partir da conjugação de saberes e práticas
que apontem para a promoção e vigilância em saúde, para revisão das práticas assistenciais que
incorporam a abordagem familiar e a defesa da vida.
Desde quando surgiu o conceito de Atenção Primária em Saúde (APS), na Declaração de Alma-Ata, ele
tem sofrido diversas interpretações. No Brasil, o Ministério da Saúde tem denominado Atenção
Primária como Atenção Básica, definindo-a como um conjunto de ações, individual ou coletivo,
situadas no primeiro nível de atenção
Caroline dos Codorniz
sistemas de saúde, voltadas para a promoção da saúde, a
Gonçalves
prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde.
carolcodorniz@hotmail.com
O correto entendimento do conceito da Atenção Primária ou Atenção Básica pode ser possível a partir
do conhecimento de seus princípios ordenadores: o primeiro contato, a longitudinalidade, a
integralidade ou abrangência, e a coordenação (STARFIELD, 2002).
Primeiro Contato: implica a acessibilidade e o uso de serviços para cada novo problema para
os quais se procura atenção à saúde. É a acessibilidade considerando a estrutura disponível, no
sentido da existência de barreiras. A proximidade dos serviços da residência dos usuários,
preconizada pela Estratégia Saúde da Família é uma tentativa de facilitar esse primeiro
contato.
Abrangência: diz respeito às ações programadas para aquele serviço e qual a sua adequação às
necessidades da população. Sua resposta à essas demandas enquanto capacidade resolutiva.
Nesse sentido, deve ficar claro que as equipes de saúde devem encontrar o equilíbrio entre a
resolutividade clínica individual e as ações coletivas de caráter preventivo e promocional.
• Ter caráter substitutivo em relação à rede de Atenção Básica tradicional nos territórios em que as
Equipes Saúde da Família atuam.
• Atuar no território, realizando cadastramento domiciliar, diagnóstico situacional, ações dirigidas
aos problemas de saúde de maneira pactuada com a comunidade onde atua, buscando o cuidado
dos indivíduos e das famílias ao longo do tempo, mantendo sempre postura pró-ativa frente ao
processo de saúde-doença da população.
• Desenvolver atividades de acordo com o planejamento e a programação realizados com base no
diagnóstico situacional e tendo como foco a família e a comunidade.
• Buscar a integração com instituições e organizações sociais, em especial em sua área de
abrangência, para o desenvolvimento de parcerias.
• Ser um espaço de construção de cidadania.
Destaca-se:
6.2.1 Planejamento
Caroline Codorniz Gonçalves
carolcodorniz@hotmail.com
Na organização das ações e serviços de saúde, o planejamento cria a possibilidade de se compreender
a realidade, os principais problemas e necessidades da população.
Permite uma análise desses problemas, bem como busca elaborar propostas capazes de solucioná-los,
resultando em um plano de ação. Viabiliza por meio de ações estratégicas, onde se estabelecem metas,
a implementação de um sistema de acompanhamento e avaliação destas operações. O êxito do
planejamento depende da implicação de profissionais, lideranças e/ou representantes da comunidade.
Além da compreensão do “por que” planejar, é preciso saber “como” planejar. Não se planeja
individualmente, de forma intuitiva e pouco sistematizada, sem socializar institucionalmente os
projetos elaborados. O planejamento necessita ser realizado em linguagem compreendida e
compartilhada por todos, objetivando a parceria em todos os momentos.
Para o planejamento das atividades de Saúde Bucal na Atenção Básica é necessário destacar a
importância da utilização da Epidemiologia. Com ela pode-se conhecer o perfil da distribuição das
principais doenças bucais, monitorar riscos e tendências, avaliar o impacto das medidas adotadas,
estimar necessidades de recursos para os programas e indicar novos caminhos.
Deve-se consolidar a avaliação como ferramenta de gestão nas três esferas de governo, onde os
processos avaliativos devem ser incorporados às práticas dos serviços de saúde e possam ter caráter
subsidiário ao planejamento, potencializando a utilização de instrumentos de gestão como o Pacto de
Indicadores e o Sistema de Informação da Atenção Básica (SIAB) e o Sistema de Informações
Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS) para tomada de decisões e formação dos sujeitos envolvidos nos
processos. Os momentos de avaliação realizados pela equipe a partir da realidade são essenciais para
orientação dos processos de consolidação, implantação e reformulação das práticas.
A equipe de saúde, junto com os conselhos locais de saúde, deve compreender estes indicadores e
interpretá-los periodicamente, assim como os gestores locais e as diferentes esferas de governo.
Conforme a necessidade dos municípios, estes devem discutir e pactuar junto à população e aos
profissionais de saúde bucal outros indicadores com vistas à melhoria no desempenho dos serviços da
atenção básica e situação de saúde desta população. Os quatro indicadores de saúde bucal do Pacto da
Atenção Básica 2006, segundo a Portaria no 493/GM, de 10 de março de 2006, são:
Tal ação é dirigida, necessariamente, a um grupo de indivíduos, e não a ação individual em que
atividades educativas são realizadas no âmbito clínico para uma única pessoa. Expressa o
percentual de cobertura correspondente a média de pessoas que tiveram acesso à escovação
dental com orientação/supervisão de um profissional treinado, considerando o mês ou meses
em que se realizou a atividade, em determinado local e ano, visando à prevenção de doenças
bucais, mais especificamente cárie dentária e doença periodontal.
No trabalho em equipe, ninguém perde seu núcleo de atuação profissional específica, porém, a
abordagem dos problemas é que assume uma nova dimensão.
Conhecer, compreender, tratar e controlar, passa a ser uma responsabilidade compartilhada. A noção
de consulta é superada por outra ação de maior amplitude, que passa a ser concebida como cuidado,
Historicamente, as práticas da Saúde Bucal no Setor Saúde indicam que ela foi desenvolvida a
distância, sendo feita praticamente entre quatro paredes, restrita à prática do cirurgião dentista com
seu equipamento odontológico. Atualmente, a incorporação das ações de Saúde Bucal pelas Equipes
da Família visa transpor esse modelo de organização e prática anterior, sendo altamente desafiador e
difícil, na medida em que procura integrar a prática dos profissionais da equipe.
Deve haver muito empenho de todos os profissionais para a construção desse novo modo de operar as
ações de saúde, que deve repercutir num movimento contínuo de reflexão sobre as práticas de saúde,
numa aproximação entre os diferentes profissionais da equipe e também dessa equipe com a
comunidade. A aproximação com o usuário traz a chance de se construir com ele, a autonomia
possível para o enfrentamento Caroline
dos seus problemas.
Codorniz Gonçalves
carolcodorniz@hotmail.com
Enfim, estabelece-se um novo processo pedagógico, com potencial para que todos possam, ao mesmo
tempo, ensinar e aprender.
As ações de saúde bucal devem estar integradas às demais ações de saúde da unidade básica e os
profissionais capacitados para atuar de forma multiprofissional e interdisciplinar.
Além de garantir o acesso, é necessário reorganizar e qualificar a recepção nos serviços de saúde. Essa
deve apenas orientar o fluxo do usuário no serviço, já que a decisão sobre o seu ingresso na assistência
é da equipe.
A ordem de chegada não deve ser o principal critério para o atendimento dos casos, mas a sua
gravidade ou o sofrimento do paciente. Neste sentido é que se prioriza o atendimento a qualquer
urgência, quando esta estiver ocasionando dor ou sofrimento ao usuário. A urgência, inclusive, é um
momento importante para a detecção de indivíduos com maior vulnerabilidade.
O Acolhimento constitui-se como ação que deve ocorrer em todos os locais e momentos do serviço,
não devendo limitar-se ao recebimento da demanda espontânea para identificação de risco ou
definição de urgências. Desse modo é que o diferenciamos de triagem. Triagem refere-se a uma
filtragem de quem pode e quem não pode ser atendido, baseada no que o serviço tem para oferecer,
sem considerar as necessidades dos usuários.
Acolher é receber bem, com atenção e disponibilidade para escutar, valorizar as particularidades de
cada caso, buscar uma forma de compreendê-lo e solidarizar-se com ele.
6.6.3 DesenvolverCaroline
açõesCodorniz
programadas
Gonçalves
de Promoção da
Saúde, Prevençãocarolcodorniz@hotmail.com
de Doenças e de Assistência, voltadas
ao controle das patologias crônicas e/ou às populações
mais vulneráveis do território
a. famílias prioritárias definidas a partir de critérios de risco social;
b. famílias prioritárias definidas a partir de levantamento de necessidades odontológicas;
c. famílias de gestantes;
d. famílias de pessoas com hipertensão; e outras.
A atenção programada é caracterizada por pessoas cadastradas na área que compõem o grupo
priorizado para a atenção na unidade de saúde e que necessitam de atendimento continuado.
Inclui ações individuais e/ou coletivas de promoção da saúde, prevenção de agravos e de intervenções
cirúrgico-restauradoras ofertadas de forma organizada. Cabe às equipes em conjunto com a
comunidade, a partir da realidade social, definir a estratégia e os grupos prioritários para atenção em
saúde bucal programada.
A construção da agenda deve estar pautada nas necessidades da população a partir de critérios
epidemiológicos das áreas de abrangência e/ou de influência das unidades de saúde de forma
equânime e universal, devendo ser amplamente discutida com a comunidade, nos conselhos de saúde
em nível local e municipal.
A vista domiciliar realizada pelos profissionais, a partir de prioridade pré-definida, contribui para uma
abordagem com direcionamento familiar na organização das ações assistenciais.
A definição do território de adscrição das unidades básicas permite que as equipes se organizem para
realizar atenção domiciliar dentro das necessidades da comunidade.
Atenção domiciliar é um conjunto de ações realizadas por uma equipe interdisciplinar no domicílio do
usuário-família, a partir do diagnóstico da realidade em que está inserido, de seus potenciais e
limitações. A Equipe Saúde da Família deve articular ações de promoção, prevenção, diagnóstico,
tratamento e reabilitação, favorecendo assim, o desenvolvimento e adaptação de suas funções de
maneira a restabelecer sua independência e a preservação da autonomia dos sujeitos.
Visitas domiciliares, quando necessárias, devem ser agendadas e realizadas, sempre segundo critérios
definidos pela equipe de saúde para o acompanhamento de pessoas e famílias em situação de
vulnerabilidade.
Toda comunidade dispõe de elementos em sua cultura, ou mesmo estruturas governamentais ou não,
que podem auxiliar na ampliação dos fatores de proteção da comunidade. Cabe à Equipe Saúde da
Família identificá-los e programar ações que venham ao encontro da construção de sujeitoscoletivos
capazes de autogerir suas vidas.
O planejamento das ações educativas deve ser feito em conjunto com a equipe de saúde,
principalmente em relação às ações propostas por ciclo de vida, condição de vida, e por fatores de
risco comum para várias doenças.
A educação em saúde deve ser parte das atribuições comuns a todos os membros da equipe de saúde
bucal, mas os profissionais auxiliares podem ser as pessoas ideais para conduzir o trabalho nos grupos.
O ACS tem papel relevante na divulgação de informações sobre saúde bucal, devendo a equipe de
saúde bucal orientar o seu trabalho.
• Respeito à individualidade.
• Contextualização nas diversas realidades, incluindo as possibilidades de mudança.
• Respeito à cultura local.
• Respeito à linguagem popular para encaminhar uma construção conjunta da prática.
• Ética.
• Autopercepção de saúde bucal.
• Reflexão sanitária: o processo de educação em saúde deve capacitar os usuários para participar
das decisões relativas à saúde.
• Uso de metodologias adequadas a cada situação e a cada grupo etário.
As ações educativas no nível coletivo podem ser feitas com os seguintes enfoques:
População: atividades educativas voltadas para a população como um todo. Existem fatores de
risco comuns a várias doenças, tais como tabagismo, alcoolismo, exposição ao sol sem
proteção e dieta inadequada, entre outros, e que devem ser abordados em conjunto no nível da
equipe de saúde, de forma multiprofissional.
Grupos e espaços sociais: identificar no território possíveis grupos para serem trabalhados a
partir de critérios de risco, possibilidade de atuação e recursos disponíveis.
• Fortalecimento das ações comunitárias – dos indivíduos e das comunidades nos processos
decisórios, redes sociais, planejamento e estratégias para a saúde.
• Reorientação dos serviços de saúde - o foco do trabalho clínico curativo deve ser dirigido à meta
da saúde com equidade.
• A promoção da saúde vem respaldando as atuais discussões de um novo modelo voltado para a
Defesa da Vida, que tem por base:
• Territórios como espaços sociais em que tendem a se agrupar pessoas que compartilham
características similares de natureza cultural e socioeconômica.
• Promoção da saúde por meio da assistência, da participação ativa dos sujeitos e modificação das
condições objetivas de vida.
• Divulgar e informar as iniciativas voltadas para a Promoção da Saúde aos profissionais de saúde,
gestores e usuários do SUS, considerando metodologias participativas e o saber popular e
tradicional.
Uma das estratégias desta política é o incentivo ao funcionamento dos Centros de Especialidades
Odontológicas (CEO), a serem criados em todas as regiões, de acordo com os planos municipais e
regionais de saúde de cada estado.
Por esta razão e para seu pleno aproveitamento, deve se construir a partir de uma ampla discussão
com os atores envolvidos dos locais onde se implementam suas práticas. Cada tópico representa uma
das especialidades a serem incluídas nos Centros de Especialidades e oferece, para orientação dos
trabalhadores e gestores, os principais procedimentos a serem ofertados e os devidos códigos da tabela
SIA/SUS, de acordo com os grupos e subgrupos dos serviços. Foram incluídos os requisitos básicos
para referência, os critérios de inclusão e exclusão e uma sugestão de fluxograma para cada
especialidade.
• O usuário deve ser encaminhado com eliminação da dor e com ações realizadas para controle da
infecção bucal (adequação do meio bucal, terapia periodontal básica remoção dos focos de
infecção e selamento provisório das cavidades de cárie).
• Após o término do tratamento, o paciente será encaminhado para a unidade de saúde de origem
para conclusão do tratamento e manutenção, com o formulário de contra referência
devidamente preenchido onde conste a identificação do profissional, diagnóstico e tratamento
realizados. Caroline Codorniz Gonçalves
carolcodorniz@hotmail.com
• Os casos de falta do paciente às consultas nos Centros de Especialidades Odontológicas bem
como outras questões administrativas, serão de competência das gerências administrativas dos
CEO de cada localidade.
• Pacientes com estado de saúde geral que comprometa o tratamento odontológico devem
primeiramente ser estabilizados na Unidade Básica de Saúde para posterior encaminhamento.
• O acesso aos serviços especializados não ofertados regularmente pela rede será objeto de
avaliação pelo gestor quanto à possibilidade de sua oferta, sendo ainda, decorrência de pactuação
local.
• Pacientes com áreas da mucosa bucal que, mesmo sem ulcerações, nódulos e/ou enfartamento
ganglionar, apresentem-se com formação de placas esbranquiçadas, áreas atróficas ou manchas
escurecidas. Deve ser dada ênfase especial a pacientes com histórico de tabagismo, etilismo ou
exposição solar e que tenham acima de 40 anos de idade Lesões ósseas de natureza diversa,
localizadas na maxila ou na mandíbula.
• Pacientes com presença de nódulos, vesículas ou bolhas e enfartamento ganglionar.
• Na presença de lesões ulceradas, atróficas, hiperceratóticas ou nodulares, avaliar a presença de
possíveis agentes causais locais, removendo-os quando possível e acompanhando a evolução
antes do encaminhamento.
• No encaminhamento dos usuários para este serviço, o tratamento de canal deve ser priorizado
em relação ao retratamento endodôntico, assim como os dentes permanentes devem ser
priorizados em relação aos dentes decíduos.
• Solicitar a avaliação do profissional responsável pela periodontia dos dentes com envolvimento
de furca nos graus 1 e 2.
• Os dentes com polpa vital e rizogênese incompleta deverão ser submetidos a técnica da
pulpotomia, com o objetivo de favorecer a apiceficação.
• Antes de encaminhar o paciente para o CEO, o dentista da UBS deverá verificar o potencial de
reversão do processo patológico, realizando proteção pulpar direta ou indireta e/ou pulpotomia,
aguardando período para acompanhar e avaliar vitalidade pulpar.
• Deverão ser priorizados dentes anteriores e pilares de prótese parcial removível com prognóstico
favorável.
• Dentes com perda de inserção que impossibilite sua manutenção na arcada devem ser
submetidos à avaliação prévia no setor de periodontia e prótese quando necessário.
• Não devem ser encaminhados usuários com necessidade de pulpotomias, pois devem ser
realizadas nas Unidades Básicas de Saúde, inclusive nos casos de rizogênese incompleta com
vitalidade pulpar.
Os principais procedimentos deste subgrupo, para registros da produtividade dos CEO são:
• Cirurgia periodontal por hemi-arcada.
• Enxerto gengiva.
• Gengivectomia.
• Gengivoplastia por hemi-arcada.
• Raspagem coronorradicular por hemi-arcada.
• Tratamento periodontal em situação de emergência.
• Curetagem subgengival por indivíduo.
• O tratamento das urgências periodontais (processo periodontal agudo) deverá ser realizado
preferencialmente nas Unidades Básicas de Saúde e/ou de prontoatendimento.
• O tratamento periodontal só deverá ser considerado COMPLETADO após, pelo menos uma
reconsulta para avaliação, em espaço de tempo definido pelo responsável pela periodontia e
mantidas as condições deCaroline
saúde periodontal.
Codorniz Gonçalves
carolcodorniz@hotmail.com
• Após, o paciente deve ser encaminhado à Unidade Básica de Saúde para manutenção periódica e
acompanhamento.
Os principais procedimentos deste subgrupo, para registros da produtividade dos CEO são:
• Correção de bridas musculares.
• Correção de hipertrofia de rebordo alveolar.
• Redução incruenta de luxação da articulação temporomandibular.
• Reimplante e transplante dental por elemento.
• Remoção de dente retido (incluso ou impactado).
• O paciente em tratamento na unidade básica, para ser encaminhado aos serviços especializados
deverá receber, minimamente, ações para controle da infecção bucal (adequação de meio bucal
com remoção dos fatores retentivos de placa, restos radiculares, selamento de cavidades,
instruções de higiene bucal, profilaxia e controle de placa supragengival).
• Paciente que passou por um atendimento de urgência também deve seguir os mesmos passos
citados anteriormente.
• Osteotomia corretiva.
• Cirurgia de tecidos duros e moles (tórus palatino e mandibular, cistos, outros). _ Cirurgia pré-
protética.
• Raízes residuais.
• Condições de saúde geral do paciente que impossibilitem os procedimentos cirúrgicos até que a
avaliação médica e seu devido tratamento viabilizem sua inclusão e encaminhamento.
É importante destacar que esse conceito é amplo e abrange diversos casos que requerem atenção
odontológica diferenciada. Ou seja, não diz respeito apenas às pessoas com deficiência visual, auditiva,
física ou múltipla (conforme definidas nos Decretos 3296/99 e 5296/04) que, por sua vez, não
necessariamente, precisam ser submetidas à atenção odontológica especial.
A Portaria no. 600/GM, de 23 de março de 2006, que institui o financiamento dos CEO, define o
monitoramento de ações pela análise de uma produção mínima mensal dos seguintes quantitativos de
procedimentos de atenção básica:
• Pacientes não colaboradores ou com comprometimento severo, devem ser encaminhados para o
Centro de Especialidades Odontológicas, que efetuará o atendimento e avaliará a necessidade ou
não de atendimento hospitalar sob anestesia geral;
• Avaliação médica com laudo, relatório do diagnóstico e avaliação clínica geral (sistêmica) do
paciente;
• Ainda que existam alguns grupos, com situações específicas que representem necessidade de
atenção especial, sempre que possível, devem ser atendidos nas unidades básicas de saúde.
Quando necessário, deverão ser encaminhados ao CEO acompanhados de relatório detalhado,
justificando a referência e assinado pelo profissional.
• Pacientes com limitações motoras, com deficiência visual, com deficiência auditiva ou de fala,
gestantes, bebês, diabéticos, cardiopatas, idosos, HIV positivos, pacientes com disfunção renal,
defeitos congênitos ambientais e transplantados, sem outras limitações, deverão ser atendidos
nas unidades básicas de saúde.
• Pacientes com movimentos involuntários que coloquem em risco a sua integridade física e
aqueles cuja história médica e condições complexas necessitem de uma atenção especializada;
• Pacientes com sofrimento mental que apresentam dificuldade de atendimento nas unidades
básicas de saúde, após duas tentativas frustradas de atendimento;
• Paciente com deficiência mental, ou outros comprometimentos que não responde a comandos,
não cooperativo, após duas tentativas frustradas de atendimento na rede básica;
• Paciente com deficiência visual ou auditiva ou física quando associado aos distúrbios de
comportamento, após duas tentativas frustradas de atendimento na unidade básica;
• Paciente autista;
• Crianças de 0 a 2 anos com cárie aguda ou crônica generalizada, que não cooperam com o
atendimento clínico tentado na Unidade Básica;
• Outras situações não descritas que podem ser pactuadas com o profissional de referência e
definidas pelo nível local, mediante relatório detalhado e assinatura do profissional. No
formulário de referência, devem constar as seguintes informações: as datas das tentativas de
atendimento; se o paciente tem deficiência: mental, visual, auditiva, física ou transtorno mental.
Ainda que esteja prevista na Atenção Básica/Saúde da Família, a confecção de próteses pode ser
executada nos Centros de Especialidade Odontológica pela facilidade de sua operacionalização. Neste
sentido, este documento apresenta
Carolinealgumas recomendações
Codorniz Gonçalvesque podem ser adequadas em cada
realidade local para a prótese dentária.
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Esse novo procedimento refere-se apenas à parte clínica da reabilitação oral por prótese total ou
prótese parcial removível.
A necessidade será diagnosticada mediante exame clínico de CD vinculado à rede SUS, com
observação dos seguintes critérios para inclusão da necessidade do tratamento reabilitador:
Critérios de exclusão:
• Pacientes com síndrome motora, psiquiátrica ou nervosa severa, que impossibilite tomada de
impressão e a consequente confecção e uso da prótese.
• Presença de elementos dentários que possam ser devidamente restaurados ou tratados de forma
convencional e que garantam uma condição estética e/ou funcional ao usuário.
A necessidade será diagnosticada mediante exame clínico de CD vinculado à rede de atenção básica
do SUS, com observação dos seguintes critérios para inclusão da necessidade do tratamento
reabilitador:
Critérios de exclusão:
• Pacientes com síndrome motora, psiquiátrica ou nervosa severa, que impossibilite tomada de
impressão e a consequente confecção e uso da prótese.
8.1 Introdução
O grande desafio do Sistema Único de Saúde – SUS -
é transformar a infinidade de dados em informações, e essas,
em conhecimento da realidade sanitária do país, para que as
necessidades da população sejam de fato priorizadas e atendidas
pelo setor público.
Sendo assim possível identificar situações de saúde/doença nas populações, a magnitude dos
problemas de saúde, os possíveis fatores de risco e a detecção de epidemias. O conhecimento desta
realidade permite uma avaliação qualitativa da eficácia das intervenções e dos impactos das práticas
sanitárias.
Desde então, o SIA vem sendo utilizado como forma de acompanhamento e avaliação da produção de
serviços de Atenção Básica e do impacto da utilização destes recursos que são monitorados através do
estabelecimento de metas pactuadas anualmente entre as três esferas de governo, constituindo o Pacto
da Atenção Básica.
A utilização do sistema de informação ambulatorial (SIA/SUS) foi proposta também para a análise
quantitativa da descentralização das ações de saúde.
A tabela de procedimentos do SIA lista um código específico para cada procedimento e descreve seus
atributos: valor do procedimento, nível de hierarquia, atividade profissional, serviço/classificação, tipo
de prestador, tipo de atendimento, grupo de atendimento, faixa etária, CID 10, complexidade e
financiamento.
BPA consolidado
municipal no sistema
SIA/SUS
CRS
MINISTÉRIO
Caroline Codorniz Gonçalves
Secretaria Estadual da EXECUÇÃO
Saúde
DA SAÚDE
carolcodorniz@hotmail.com
1° Nível municipal
2° Nível estadual
3° Nível federal
Obs: no caso de procedimentos coletivos realizados em escolares, a professora relaciona o nome das
crianças e assina, assim como o cirurgião-dentista responsável pela ação.
Finalidade
• BPA é o formulário que se destina ao registro dos procedimentos realizados pelos
estabelecimentos de saúde e seus respectivos
Caroline Codorniz quantitativos,
Gonçalves bem como o código da classificação
brasileira de ocupação carolcodorniz@hotmail.com
(CBO) do profissional que realizou o procedimento e o tipo de
atendimento realizado. Desse modo, possibilita aos serviços credenciados pelo SUS, fornecer de
modo agregado, o volume de serviços realizados nesses estabelecimentos, por mês de
competência.
Subdivisão do BPA
• Dados Operacionais;
• Serviços Realizados;
• Formalização.
O BPA Magnético deve ser encaminhado à Secretaria de Saúde Municipal pelo prestador,
acompanhado do "Relatório de Controle de Remessa" gerado pelo subsistema de BPA Magnético.
Uma das chaves para tal iniciativa foi o financiamento do National Institute of Dental and Craniofacial
Research (www.nidcr.nih.gov/), em 1996, que reconheceu pela primeira vez a necessidade da formação
acadêmica em Informática Odontológica. Em 2003, uma análise da literatura sobre Informática
Odontológica revelou o crescente desenvolvimento desta área, mostrando cerca de 620 artigos de
Informática Odontológica indexados no MEDLINE desde 1975, sendo a disciplina com maior
crescimento percentual de publicações. No entanto, quando comparada com outras especialidades
odontológicas, o número anual de publicações ainda é muito reduzido. Na área odontológica apenas
um periódico se dedica exclusivamente à Informática Odontológica – o International Journal of
Computerized Dentistry (publicado pela Quintessence Publishing Co, Inc,). Os impactos dos avanços
tecnológicos em saúde A convergência de extraordinários avanços na tecnologia computacional de
comunicação faz com que a difusão do progresso técnico-científico ocorra em grande velocidade.
Esta velocidade com que se propagam os fluxos de informação impulsionados por tecnologias de
ponta, tem acelerado o desenvolvimento da ClipeOdonto - UNITAU. 2012;4(1):31-7. Disponível em
periodicos.unitau.br, globalizações, uma vez que a facilidade de comunicação remove barreiras
geográficas e permite que as organizações funcionem de forma unificada [11].
A única solução para esse enorme dilema é o uso intenso das tecnologias de informação, que se faz
presente em todos os setores da nossa vida . Esses avanços tecnológicos na área de saúde, têm tornado
sua informação mais acessível, com possibilidade de ampla utilização e compartilhamento da mesma,
destacando-se o crescente uso e aplicação da Internet. Neste contexto, surgiu o conceito de e-health
definido como um campo emergente da intersecção da informática médica, saúde pública e negócios,
relativos a serviço de saúde e informações transmitidas através da Internet e tecnologias relacionadas
[13]. A Informática Médica, graças aos avanços da Tecnologia de Informação (TI), evoluiu muito nos
últimos anos. Seu escopo é amplo, abrangendo o PEP (Prontuário eletrônico do paciente),
processamento de sinais biológicos e imagens, sistemas de informação em saúde, Telemedicina,
sistemas para informatização hospitalar, programas para treinamento médico, acesso a bases de dados
em saúde, medicina baseada em evidências, entre outros.
A informática em saúde está se tornando cada vez mais presente no cotidiano do profissional de saúde,
trazendo vários benefícios para o paciente e para o referido profissional. Este tem que estar preparado
para utilizar essas ferramentas no seu cotidiano e assim, melhorar a qualidade do seu atendimento.
Hoje existem diversos sistemas no mercado, estes sistemas podem variar quanto ao método de
utilização, sendo que alguns foram propostos com o objetivo de auxiliar o diagnóstico profissional,
enquanto outros sugerem tratamentos e condutas diante de um diagnóstico já estabelecido.
Essa associação permite ao paciente visualizar detalhadamente as áreas da sua cavidade bucal, que
eventualmente necessitem de tratamento, facilitando muitas vezes a compreensão da necessidade da
realização dos procedimentos propostos pelo profissional. Outro recurso é a criação do programa de
imagens denominado Photoshop.
Trata-se de um programa utilizado para demonstrar ao paciente como estão seus dentes no estado
atual e uma simulação de como ficarão após o tratamento. Entretanto, é importante ressaltar que este
programa serve mais para que o paciente tenha uma idéia aproximada de como ficarão seus dentes
após o tratamento para que não sejam criadas falsas expectativas. ClipeOdonto - UNITAU.
2012;4(1):31-7. Disponível em periodicos.unitau.br, Radiografia dentária digital existem softwares
específicos para tomadas radiográficas intrabucais. Esse sistema é operado com a utilização de
pequenos sensores com área de recepção que se aproximam às dos filmes radiográficos e do software
que é instalado no computador. São grandes as vantagens quando comparadas com as formas
convencionais de tomadas radiográficas
Carolinecomo a eliminação
Codorniz total da película radiográfica e de todos os
Gonçalves
procedimentos de revelação.
carolcodorniz@hotmail.com
O aparelho de raios x necessário pode ser o mesmo já utilizado pelo profissional. A única alteração é
no tempo de exposição aos raios x (aproximadamente 90% menos).
• Alto Custo;
• Exige Certificação Digital para fins legais.
O certificado digital é um documento eletrônico que identifica o emissor de uma chave criptográfica.
Nesse certificado, uma terceira parte confiável, denominada autoridade certificadora, atesta a
autenticidade da chave pública ou privada aí contida, garantindo a identidade do seu emissor. Um
certificado digital contém, além da chave oferecida, também dados de seu titular, tais como nome, e-
mail, CPF e o nome da autoridade certificadora que o emitiu, além de uma repetição dessa chave, mas
assinada digitalmente pela autoridade certificadora. Na prática, funciona como uma carteira de
identidade virtual, autenticada por uma entidade confiável, que garante a identificação segura da
contraparte em uma transação através de uma rede de computadores.
Existem várias empresas e órgãos governamentais que emitem certificados digitais no mercado
nacional e internacional. Sistemas odontológicos A informatização dos sistemas de informação em
saúde apoia-se na aplicação de tecnologias para o processamento automático de um conjunto de
dados que auxiliam a análise da situação de saúde e a tomada de decisões por parte dos gestores. Os
dados do atendimento odontológico, mesmo quando analisados separadamente por tipo de
procedimento e também por um profissional, apresentam alto índice de concordância e,
consequentemente, alta confiabilidade. Na odontologia, as pesquisas sobre desenvolvimento de
sistemas especialistas têm evoluído.
Caroline Codorniz Gonçalves
Os sistemas especialistas abaixo são sistemas que variam quanto ao método de utilização, sendo que
carolcodorniz@hotmail.com
alguns foram propostos com o objetivo de auxiliar o diagnóstico profissional, enquanto outros sugerem
tratamentos e condutas diante de um diagnóstico já estabelecido .
Esse sistema possui como vantagens a grande exatidão nas medidas radiográficas
do ângulo linear ClipeOdonto - UNITAU. 2012;4(1):31-7. Disponível em
periodicos.unitau.br em exames de Raio-X ou imagens de ultra-sonografia e
grande base de conhecimento sobre defeitos faciais – gnatos – oclusais.
A outra estratégia foi denominada de Casos Clínicos, nessa o conteúdo é abordado ClipeOdonto -
UNITAU. 2012. Disponível em periodicos.unitau.br conforme exigem os casos apresentados. Em
ambos os casos, exercícios e teste são realizados para fixar os conteúdos e avaliar o aluno, que pode
receber reforços ou seguir em frente. Informática no ensino da odontologia enquanto área científica
recente, a informática odontológica tem revelado sinais evidentes de progressiva maturação e
desenvolvimento.
9.2 Conclusão
• Os sistemas odontológicos e a informática aplicada na odontologia tem evoluído, facilitando
assim, a vida profissional dos Cirurgiões–Dentistas;
Caroline Codorniz Gonçalves
carolcodorniz@hotmail.com
• A radiologia odontológica é a especialidade com maior aplicação destas tecnologias;
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http://www.acordapraweb.com/o-que-e-metainformacao/ (Acesso em 17/10/2017) fonte
http://thinkexist.com/quotes/ruth_nanda_anshen/ (Acesso em 11/10/2017) fonte dissertação (mestrado):
Um Framework multi-agentes para busca e flexibilização de algoritmos de classificação de
documentos / João Alfredo Pinto de Magalhães; orientador: Carlos J. P. de Lucena. – Rio de Janeiro :
PUC, Departamento de Informática, 2002. fonte http://en.thinkexist.com/quotes/joey_novick/ (Acesso
em 10/10/2007)