Você está na página 1de 1

Otimização das Escolas

de Contrabaixo
Autor: Guilherme Espindula
Departamento de Música,
Instituto de Artes – UFRGS

Orientador: Fernando Gualda

Ao fim do século XIX foram difundidas duas maneiras diferentes


de digitação no contrabaixo, referidas como Escola Alemã (1-2-4) e
Escola Italiana (1-3-4). Este estudo verificou três períodos distintos
da difusão destas escolas, sendo o primeiro de afirmação inicial (até
1960), seguido de métodos e artigos que citam e/ou comparam as
escolas (1968-2010), e finalmente uma abordagem científica de suas
diferenças nas teses de Lago (2010) e Borém (2011).

Dado o grande acesso à informação que existe hoje por causa da


internet esta pesquisa busca identificar como contrabaixistas, tanto
profissionais quanto estudantes, podem ser influenciados pelas duas
BIBLIOGRAFIA principais escolas de digitação existentes.

WARREN. The art of double bass playing. Miami, Florida 33014: Cummy-Birchard Inc, 1973.
BILLE, Isaia. Nuovo Metodo per Contrabasso. V. 1 – 7. Milão: Ricordi.
Para estudar esta influência, foi desenvolvido durante a pesquisa
BORÉM, Fausto. Um sistema sensório-motor de controle da afinação no contrabaixo: contribuições um questionário online, onde podem ser escolhidos trechos do
interdisciplinares do tato e da visão na performance musical. Belo Horizonte. 2011
BOTTESINI, Giovanni. Metodo per Contrabasso. Milano: G.RICORDI & C. Editori,1991. repertório para contrabaixo que possibilita várias soluções de
BRADETICH, Jeff. Double Bass: Ultimate Challenge. Idaho: Music For Ali To Hear, lnc, 2009.
BRUN, Paul. The New History of the Double Bass. Villeneuve dAscq – France: Pau Brun Productions, digitação. Com os resultados obtidos nessa pesquisa será possível
2000.
KESTENBAUM, Milton. (1977). Extension and 3rd finger. Bass World: The Journal of the International
propor novas metodologias de execução e ensino do contrabaixo
Society of Bassists. v.3, n.2, Winter, p.259. utilizando as tecnologias disponíveis do século XXI.
KOEHLER, William K.(1990). Left hand technique and the use of the four finger-system and cello
extensions. The Journal of the International Society of Bassists. V. 16, n.3, Fall, p. 16 – 20.
LAGO, Mauricio. Aspectos biomecânicos posturais e estratégias em otimização de performace para
contrabaixista. São Paulo.2010
LEVINSON, Eugene. The school of agility. New York: Carl Fischer, 2002.
MACTIER, Duncan. Daily Exercises for Double Bass. Mctier Music, 1994.
MORTON, Mark. Dr. Morton's double bass technique: concepts and ideas. Columbus, OH: Basso-
Profondo Publications,1991.
NANNY, Edouard. Methode Complete pour La Contrebasse à quatre et cinq cordes -1ª, 2ª,
Partie.Paris: Editora Alphonse Leduc et Cie.: 1920.
PEDROSA, Mayra. Abordagem de Estudos em métodos de contrabaixo com vistas á execução de
obras do repertório orquestral. Curitiba.2009
PETRACCHI, Francesco. Simplified higher technique for double bass. London: yorke edition, 1982.
RABATH, Fraçois. Nouvelle technique de Ia contrabasse, vols i ii iii & iv. Paris: Alphonse Leduc, 1980.
REINKE, Gerd. Carl Flesch. Scale System. Berlin: Verlag Von Ries & Erler, 1994.
SIMANDL, Franz. New Method for String Bass Vol. I e 11.New York: International Music Company.
STREICHER, Ludwig. Scale and Chords Studies for Double Bass. Müchen: Ludwig Doblinger, 2000.

ICV – PROPESQ / UFRGS

Você também pode gostar